Neosporose. Doença parasitária onde o cão é o principal hospedeiro. Doença neuromuscular com manifestações incapacitantes nos cães.

pauloleal390 8 views 72 slides Sep 06, 2025
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About This Presentation

Capacitar os colaboradores no diagnóstico e tratamento da neosporose, doença parasitária onde o cão é o principal hospedeiro. Doença neuromuscular com manifestações incapacitantes nos cães. Apresentando informações atualizadas sobre diagnóstico, tratamento, manejo adequado e epidemiolog...


Slide Content

Paulo Daniel Sant'Anna Leal 1
Doenças infecciosas
31 de maio, 01 e 02 de junho de 2024

Paulo Daniel Sant'Anna Leal 2

Paulo Daniel Sant’ Anna Leal
MV, MSc, DScV, Pós-Doutorado UFRRJ;
Membro da Academia de Medicina
Veterinária do Estado do Rio de Janeiro.
Paulo Daniel Sant'Anna Leal 3

Paulo Daniel Sant'Anna Leal 4
Neosporose
Neospora caninum

Neosporose
Neospora caninum

Amostras de soro de 402 animais
atendidos no CTI Veterinário foram
analisadas pelo teste de
imunofluorescência de anticorpos (RIFI),
utilizando como ponto de corte 1:50;
A frequência de animais
soropositivos foi de 8,46% (34/402).
Animais mais velhos tiveram 2,35
mais chances de se infectar quando
comparados aos jovens.

Doença infectoparasitária com
acometimento do tecido nervoso e
muscular em cães com marcante
sintomatologia neurológica e neuro-
muscular.

Neospora caninum é um parasito
coccídio unicelular que infecta diversas
espécies de sangue quente, de forma
intermediária, e que tem como
hospedeiros definitivos os cães, os
coiotes e os lobos cinzentos
(contaminantes do ambiente).

Classificação
Filo: Apicomplexa - Levine, 1970
Família: Sarcocystidae - Poche, 1913
Subfamília: Toxoplasmatinae - Bioca, 1958
Gênero:Neospora-Dubeyetal.,1988
Espécie: Neospora caninum - Dubey et al.,
1988.

Parasito intracelular obrigatório;
Filo Apicomplexa;
Complexo apical presente;
Formas infectantes conhecidas como zoítos;
Canideos (HD);
Animais de sangue quente (HI).

Infecta canídeos domésticos e selvagens.
Ruminantes;
Equinos;
Outros mamíferos.
Doença parasitária de caráter cosmopolita.

Aborto em bovinos.
Abortamento e quadros de alterações
neurológicas e musculares em cães.

Noruega 1984: cães com sinais
neuromuscular.
Meningo-encefalite e miosite.

Necessita de dois hospedeiros.
Cães, coiotes, dingos e lobos cinzentos
são os principais HD já confirmados para
N. caninum.

Concomitância de outros agentes
etiológicos, onde a imunossupressão
natural ou iatrogênica pode acentuar a
infecção;

Magaña, A., Sánchez, F., Villa, K., Rivera, L., & Morales, E. Systemic
neosporosis in a dog treated for immune‐mediated thrombocytopenia
and hemolytic anemia.Veterinary Clinical Pathology,44(4), 592-596,
2015.

A transmissão congênita é uma das
formas mais importantes de infecção;
Cadelas infectadas podem transmitir para
os seus fetos e ninhadas sucessivas;

Reativação de uma infecção anterior,
associada a imunossupressão;

Fase aguda (coração, pulmões e fígado);
Fase crônica com sinais neurológicos,
musculares, oftalmológicos.

Anticorpos para N. caninum em
pacientes HIV positivo e mulheres.

Importante parasito de bovinos e cães;
Cães eliminam em suas fezes oocistos
(contaminação ambiental);
Heteróxeno obrigatório.

Ciclo Biológico
Necessita de dois hospedeiros, a
semelhança em parte ao do ciclo de
vida de T. gondii;
A fase sexuada do parasito na mucosa
intestinal do hospedeiro definitivo
(canídeos) ainda não foi determinada.

Três formas infectantes:
Taquizoítos;
Bradizoitos (incistada);
Esporozoitos (oocistos);

Aspectos clínicos da neosporose:

Filhotes e adultos jovens;
Congenita;
Paralisia dos membros posteriores que
avança para paralisia progressiva.

Sinais neurológicos são dependentes
do local parasitado;
Membros traseiros são os mais
severamente afetados em relação aos
dianteiros e muitas vezes com
hiperextensão rígida;
Dificuldade de engolir, paralisia da
mandíbula; flacidez muscular, atrofia
muscular e insuficiência cardíaca;

Hiperextensão pela paralisia do neurônio
motor superior e miosite com contratura
fibrosa progressiva dos músculos que
pode provocar a fixação das juntas.

A infecção por via transplacentária em cães
é bastante severa:
Encefalite;
Poliarticulite;
Polimiosite e paralisia dos membros
posteriores.

Protozoário se reproduz, principalmente,
nas células dos nervos cranianos e
espinhais, o que leva a uma diminuição
da condutividade das células parasitadas.

Neosporose cutânea foi descrita em cães
que apresentavam dermatite ulcerativa;
Doença ocular pode ocorrer, em retina de
cães que adquiriram a doença por via
congênita;
Neosporose clínica em animais adultos
pode ocorrer em função da reativação de
uma infecção anterior, associada com
imunossupressão.

Em filhotes: miosite e neurite
(periférico-neurônio inferior).
Adulto: encefalite necrosante (SNC)
Diagnóstico por imagem
TCC / RM.

Idiossincrasias oculares:
Lesões oculares podem ser frequentes.
Exame visual direto do sistema nervoso,
via nervo óptico, e vascular com base no
exame visual dos vasos da retina e da úvea.

Diagnóstico:
Necessário para que haja um efetivo
tratamento e manejo.
Sinais clínicos inespecíficos ou se
assemelham a toxoplasmose.
Diagnóstico exigem histórico, sinais
clínicos, exames complementares e
específicos através da pesquisa de
anticorpos circulantes.

Coproparasitológico:
Extremamente difícil (ED e CFSSS)
Dificuldade de se distinguir entre as formas
de N. caninum e H. heydorni (PCR)

Provas biológicas podem ser utilizadas,
através da inoculação em gerbis da
Mongólia (sensível).

Diagnóstico diferencial:
Toxoplasmose;
Cinomose;
Tumores de SNC;
AVC;
Hérnias e protusões;
Atenção as infecções concomitantes.

Testes sorológicos essencial para o
diagnóstico da doença.
Anticorpos desempenharem papel
insuficiente na defesa sistêmica.

Provas sorológicas:
Reação de imunofluorescência indireta
(RIFI);
Imunoenzimáticos (ELISA);
Reações de polimerase em cadeia (PCR);
Aglutinação modificada para anticorpos
de N. caninum (NAT).

Taquizoitos de Neospora caninum com fluorescência periférica total a
RIFI. Obj. 40 X.

Taquizoitos de Neospora caninum com fluorescência parcial ou apical a
RIFI. Obj. 40 X

Os títulos de anticorpos em cães com
neosporose clínica variaram de 1:50 até
1:3.200 no método da RIFI.

Amostras:
Musculo;
Nervo;
Líquor;
Natimorto;
...

Histopatologia;
Histoquímica;
Molecular (PCR).

Casos de meningoencefalite:
Infecção bacteriana (24-48 horas).
Parasitária;
Fúngica;

Reação em cadeia de polimerase (PCR);
Histopatológico;
Imunohistoquimica.

ComparativeNeuromuscularLaboratoryand
theBiochemicalGeneticsLaboratory.
Faculdade de Medicina da Universidade da
Califórnia, San Diego
G. Diane Shelton DVM, PhD, DACVIM
http://vetneuromuscular.ucsd.edu/

Tratamento:
Clindamicina:
15mg/kg de 12 em 12h por 30 a 70 dias.
Associações de sulfas com trimetoprim:
15 a 30 mg/kg de 12 em 12 horas por 28 dias.

Donahoe, S. L., Lindsay, S. A.,
Krockenberger, M., Phalen, D., & Šlapeta,
J. A review of neosporosis and pathologic
findings of Neospora caninum infection in
wildlife. International Journal for
Parasitology: Parasites and Wildlife, 4(2),
216-238, 2015.
Disponivél em:
http://www.sciencedirect.com/science/ar
ticle/pii/S2213224415000188

A infecção pelo parasito causa um intenso
processo inflamatório, contribuindo para a
fisiopatologia da doença além de lesões
por depósito de imunocomplexos
(antígeno-anticorpo).

N. caninum invadem o rim em
camundongos e podem induzir danos a
células renais e subsequentemente perda
da capacidade de filtração e excreção,
incluindo anticorpos.

“Nos rins, alguns parasitas solitários foram
identificados por imuno-histoquímica, em
células epiteliais tubulares e um
aglomerado de estágios de protozoários foi
observado em um glomérulo”.

Twitter @PauloDanielLeal
instagram.com/paulosantannaleal/
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