I. definições;
II. reconhecimento, avaliação e controle de
riscos;
III. funcionamento de equipamentos utilizados;
IV. procedimentos e utilização da PET; e
V. noções de resgate e primeiros socorros;
NR 33 –Vigia e TrabalhadorAutorizado
OBJETIVO
EstaNormaRegulamentadoratemcomoobjetivoestabelecer
osrequisitosparaacaracterizaçãodosespaçosconfinados,os
critériosparaogerenciamentoderiscosocupacionaisem
espaçosconfinadoseasmedidasdeprevenção,deformaa
garantirasegurançaeasaúdedostrabalhadoresque
interagemdiretaouindiretamentecomestesespaços.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
DEFINIÇÃO
Considera-se espaço confinado qualquer área ou ambiente que
atenda simultaneamente aos seguintes requisitos:
a) não ser projetado para ocupação humana contínua;
b) possuir meios limitados de entrada e saída;
c) em que exista ou possa existir atmosfera perigosa
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
DEFINIÇÃO
Considera-se atmosfera perigosa aquela em que estejam presentes
uma das seguintes condições:
a)deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
b)b) presença de contaminantes com potencial de causar danos à
saúde do trabalhador; ou
c)c) seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
DEFINIÇÃO
Osespaçosnãodestinadosàocupaçãohumana,commeios
limitadosdeentradaesaída,utilizadosparaarmazenagemde
materialcompotencialparaengolfarouafogarotrabalhadorsão
caracterizadoscomoespaçosconfinados.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
OSUBMARINOÉESPAÇOCONFINADO?
OSUBMARINOÉESPAÇOCONFINADO?
Não, pois Espaço Confinado precisa ter as seguintes
características:
Não é projetado para ocupação humana contínua. Possui
meios limitados de entrada e saída. Tem ventilação
insuficiente ou inexistente para remover contaminantes.
E o Submarino não possui essas características.
EOPORÃODEUMNAVIO?
EOPORÃODEUMNAVIO?
Sim, devido á uma decisão do Ministério do Trabalho em 2018
IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
A organização que possuir espaço confinado deve elaborar e manter o
cadastro do espaço confinado, contemplando:
a)identificação do espaço confinado, podendo para esse fim, ser utilizado
código ou número de rastreio;
b)volume do espaço confinado;
c)número de aberturas de entrada e "bocas de visita", e suas dimensões;
d)formas de acesso, suas dimensões e geometria;
e)condição do espaço confinado (ativo ou inativo);
f)croqui do espaço confinado (com previsão de bloqueios e raquetes); e
g)utilização e/ou produto armazenado e indicação dos possíveis perigos
existentes antes da liberação de entrada
IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Perturbados e Não-
Perturbados
PERTURBADO:
Espaçoconfinadonãoperturbadoéaquelequenãotemsuas
característicasalteradasantes,duranteedepoisarealizaçãodasatividades
necessárias,ouseja,apósaPermissãodeEntradadeTrabalho(PET–
documentoobrigatórioparaquemtrabalhaemumespaçoconfinado)
NÃOPERTURBADO:
Éaquelequenãotemsuascaracterísticasalteradasantes,durante
edepoisarealizaçãodasatividadesnecessárias,ouseja,apósa
PermissãodeEntradadeTrabalho(PET–documentoobrigatório
paraquemtrabalhaemumespaçoconfinado)
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Classes de Espaços Confinados
•EspaçosClasseA:sãoaquelesqueapresentamsituaçõesquesão
IPVS.Incluemosespaçosquetemdeficiênciaem0²oucontém
explosivos,inflamáveisouatmosferastóxicas.
•EspaçosClasseB:nãoapresentamperigoparaavidaouasaúde,mas
têmopotencialparacausarlesõesoudoenças,emcasodeuso
inadequadoounãousodosequipamentosdeproteçãoadequados.
•EspaçosClasseC:sãoaquelesqueosriscosexistentessão
insignificantes,oquenãorequerprocedimentosoupráticasespeciais
detrabalho.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
TIPOSDE TRABALHOSEMESPAÇOSCONFINADOS:
OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
OPERAÇÕES DE SALVAMENTO E RESGATE.
MANUTENÇÃO,REPAROS, LIMPEZA OU INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS.
RESERVATÓRIOS.
Mascara de fluxo
continuo
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Máscara Respiratória de Ar Mandado
Máscara Respiratória de Ar Mandado
Conjuntofiltrantede arcomprimido respirável
Suprimento de ar respirável
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
ESTAÇÃOFILTRANTE
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Equipamentocom
fluxodearconstante
Mangueirasdear
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Acessóriospara Espaço Confinado
VálvulaBicodeengateReguladordepressão
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
INSUFLADOR DE AR INSUFLADOR/EXAUSTOR
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
INSUFLADOR DE AR INSUFLADOR/EXAUSTOR
TRIPÉPARABOCADE VISITA
Suporteparaancoragem
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Guinchosobe/desce
Waytrava-quedascom
guincho integrado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
DEVERESDOTRABALHADOR:
PARTICIPAR DOS TREINAMENTOS E
SEGUIR AS INFORMAÇÕES DE
SEGURANÇA.
COMUNICAR
RISCOS.
EXAMES
MÉDICOS.
USAR OS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO FORNECIDOS.
DIREITOSDOTRABALHADOR –ENTRADASEGURA
ENTRAREM ESPAÇOCONFINADOSOMENTEAPÓSOSUPERVISOR
DE ENTRADAREALIZARTODOS OSTESTESEADOTARASMEDIDAS
DECONTROLENECESSÁRIAS.
DIREITOSDOTRABALHADOR -TREINAMENTO
CONHECER OSROCEDIMENTOS
EEQUIPAMENTOS DERESGATE
EPRIMEIROSSOCORROS.
RECEBER TODOSOSEQUIPAMENTOS
DESEGURANÇA NECESSÁRIOS PARA
EXECUÇÃODOSTRABALHOS.
CONHECER OS
PROCEDIMENTOS
EEQUIPAMENTOS
DE SEGURANÇA
PARAEXECUTAR
OTRABALHO
CONHECER OSRISCOSDO
TRABALHO A SER
EXECUTADO.
CONHECEROTRABALHO
ASEREXECUTADO.
DIREITOSDOTRABALHADOR –ENTRADASEGURA
DisposiçõesGerais
Oempregadordeve garantir que os
trabalhadores possaminterrompersuas
atividadese abandonarolocal de
trabalho,sempreque suspeitaremda
existência de risco grave e iminente para
sua segurança e saúde ou a de
terceiros.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
DIREITO DE RECUSA
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Das Competências:
Compete ao responsável técnico:
a)identificareelaborarocadastrodeespaçosconfinados;
b)adaptaromodelodaPermissãodeEntradaeTrabalho-PETdemodoa
contemplaraspeculiaridadesdosespaçosconfinadosdaorganização;
c)elaborarosprocedimentosdesegurançarelacionadosaoespaçoconfinado;
d)indicarosequipamentosparatrabalhoemespaçosconfinados;
e)elaboraroplanoderesgate;e
f)coordenaracapacitaçãoinicialeperiódicadossupervisoresdeentrada,
vigias,trabalhadoresautorizadosedaequipedeemergênciaesalvamento.
NR 33 –Das Competências:
Compete ao vigia:
a)permitirsomenteaentradadetrabalhadoresautorizadosemespaçosconfinadosrelacionadosnaPET;
b)mantercontinuamenteocontroledonúmerodetrabalhadoresautorizadosaentrarnoespaço
confinadoeassegurarquetodossaiamaotérminodaatividade;
c)permanecerforadoespaçoconfinado,juntoàentrada,emcontatooucomunicaçãopermanentecom
ostrabalhadoresautorizados;
d)acionaraequipedeemergênciaesalvamento,internaouexterna,quandonecessário;
e)operarosmovimentadoresdepessoas;
f)ordenaroabandonodoespaçoconfinadosemprequereconheceralgumsinaldealarme,perigo,
sintoma,queixa,condiçãoproibida,acidente,situaçãonãoprevistaouquandonãopuderdesempenhar
efetivamentesuastarefas,nemsersubstituídoporoutrovigia;
g)nãorealizaroutrastarefasduranteasoperaçõesemespaçosconfinados;e
h)comunicaraosupervisordeentradaqualquereventonãoprevistoouestranhoàoperaçãode
vigilância,inclusivequandodaordenaçãodoabandono.
NR 33 –Das Competências:
Compete ao vigia:
O vigia pode acompanhar as atividades de mais de um espaço confinado, quando atendidos os seguintes
requisitos:
a) permanecer junto à entrada dos espaços confinados ou nas suas proximidades, podendo ser assistido
por sistema de vigilância e comunicação eletrônicas;
b) que todos os espaços confinados estejam no seu campo visual, sem o uso de equipamentos
eletrônicos;
c) que o número de espaços confinados não prejudique suas funções de vigia;
d) que a mesma atividade seja executada em todos os espaços confinados sob sua responsabilidade;
e) seja limitada a permanência de 2 (dois) trabalhadores no interior de cada espaço confinado; e
f) seja possível a visualização dos trabalhadores através do acesso do espaço confinado.
Quando assistido por sistema de vigilância e comunicação eletrônicas, em conformidade com a análise de riscos e
previsto no procedimento de segurança, pode ser dispensado o atendimento das alíneas “e” e “f” do subitem 33.3.4.1
desta NR.
NR 33 –Das Competências:
Compete aos trabalhadores autorizados:
a)cumprirasorientaçõesrecebidasnostreinamentoseos
procedimentosdetrabalhoprevistosnaPET;
b)utilizaradequadamenteosmeioseequipamentosfornecidospela
organização;e
c)comunicaraovigiaousupervisordeentradaassituaçõesderisco
parasegurançaesaúdedostrabalhadoreseterceiros,quesejamdo
seuconhecimento.
NR 33 –Das Competências:
Compete à equipe de emergência e salvamento:
a)assegurarqueasmedidasdesalvamentoeprimeiros
socorrosestejamoperanteseexecutá-lasemcasode
emergência;e
b)participardoexercíciodesimuladoanualde
salvamentoquecontempleospossíveis
cenáriosdeacidentesemespaçosconfinados,conforme
previstonoplanoderesgate.
NR 33 –Das Competências:
Compete ao supervisor de entrada:
a)emitiraPETantesdoiníciodasatividades;
b)executarostesteseconferirosequipamentos,antesdautilização;
c)implementarosprocedimentoscontidosnaPET;
d)assegurarqueosserviçosdeemergênciaesalvamentoestejamdisponíveise
queosmeiosparaosacionarestejamoperantes;
e)cancelarosprocedimentosdeentradaetrabalho,quandonecessário;
f)encerraraPETapósotérminodosserviços;
g)desempenharafunçãodevigia,quandoprevistonaPET;e
h)assegurarqueovigiaestejaoperantedurantearealizaçãodostrabalhosem
espaçoconfinado
PET–PERMISSÃO DEENTRADA EDETRABALHO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
SUPERVISOR DE ENTRADA:
PESSOA COM CAPACITAÇÃO E RESPONSABILIDADE PELA
DETERMINAÇÃO SE AS CONDIÇÕES DE ENTRADA SÃO ACEITÁVEIS E
ESTÃO PRESENTES NUMA PERMISSÃO DE ENTRADA, COMO
DETERMINA ESTA NORMA.
A PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO É VÁLIDA SOMENTE PARA
CADA ENTRADA.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Medidastécnicasdeprevenção:
a)identificar,isolaresinalizaros espaçosconfinadosparaevitara entrada
de pessoasnão autorizadas;
b)antecipare reconhecerosriscosnosespaçosconfinados;
c)procederàavaliaçãoe controledosriscosfísicos,químicos, biológicos,
ergonômicosemecânicos;
d)preveraimplantaçãodetravas,bloqueios,alívio,lacreeetiquetagem;
e)implementar medidasnecessáriasparaeliminaçãoou controledos riscos
atmosféricosemespaçosconfinados;
f)avaliaraatmosferanosespaçosconfinados,antesdaentradade
trabalhadores, paraverificarseoseuinterioré seguro;
Medidastécnicasdeprevenção
g)mantercondiçõesatmosféricasaceitáveisnaentradaedurantetodaarealizaçãodos
trabalhos,monitorando,ventilando,purgando,lavandoouinertizandoo espaço
confinado;
h)monitorarcontinuamenteaatmosferanosespaçosconfinadosnasáreasondeos
trabalhadoresautorizados
estiveremdesempenhandoassuastarefas,paraverificarseascondiçõesdeacessoe
permanênciasãoseguras;
i)proibira ventilaçãocomoxigêniopuro;(RISCOATMOSFERAEXPLOSIVA)
j)testarosequipamentosdemediçãoantesde cadautilização;eutilizarequipamentode
leituradireta,intrinsecamenteseguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra
emissõeseletromagnéticasouinterferênciasde radiofreqüência.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Procedimento de Abertura da PET:
Inclua os dados (lembrando, esse é apenas um modelo)
Opreenchimentodeveserfeitopelosupervisordeentrada,quetemacapacitaçãoparaemitiraPET
antesdoiníciodasatividades,alémdeexecutarostestes,conferirosequipamentoseverificaros
procedimentoscontidosnodocumento.Eledeveráincluirtodasasinformaçõesindicadasno
formulário,entreelas:
dadosdaempresa;
localdoespaço;
dataehoradaemissãoedotérmino;
trabalhoaserrealizado;
trabalhadoresautorizados;
vigiaseequipesderesgate;
supervisordeentrada;
procedimentosquedevemserfeitosantesdaentrada;
procedimentosquedevemsercompletadosnodesempenhodotrabalho;
procedimentosdeemergênciaeeventualresgate.
ÉprecisopreencheraPETparaespaçoconfinadoemtrêsvias,datadaseassinadas.Ademaisuma
cópiadeveserentregueaovigiaeoutraaumdosprofissionaisautorizados.Apóssuaemissão,o
documentodeveficarexpostonolocaldetrabalhoatéaconclusãodasatividades.
MODELO DE PET –(PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO)
MODELO DE PET –(PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO)
MODELO DE PET –(PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO)
NR 33 –PET –Permissãode Entrada e Trabalho
A PET adotada pela organização deve conter, no mínimo, os seguintes campos:
a)identificaçãodoespaçoconfinadoaseradentrado;
b)objetivodaentrada;
c)perigosidentificadosemedidasdecontrole,incluindoocontroledeenergiasperigosas,
resultantesdaavaliaçãoderiscosdoProgramadeGerenciamentodeRiscos,emfunçãodasatividades
realizadas;
d)perigosidentificadosemedidasdeprevençãoestabelecidasnomomentodaentrada;
e)avaliaçãoquantitativadaatmosfera,imediatamenteantesdaentradanoespaçoconfinado;
f)relaçãodesupervisoresdeentrada,vigiasetrabalhadoresautorizadosaentrarnoespaçoconfinado,
devidamenterelacionadospelonomecompletoefunçãoqueirãodesempenhar;
g)dataehoráriodaemissãoeencerramentodaPET;e
h)assinaturadossupervisoresdeentradaevigias.
NR 33 –PET –Permissãode Entrada e Trabalho
A PET deve ser emitida em meio físico ou digital.
APETemitidaemmeiofísicodeveconter2(duas)vias,devendoaprimeiravia
permanecercomosupervisordeentradaeasegundaentregueaovigia.
APETemitidaemmeiodigitaldeveatenderaosseguintesrequisitos:
a)estaracessívelpermanentementeaovigiaduranteaexecuçãodaatividade;e
b)seradotadoprocedimentodecertificaçãodeassinaturaemconformidade
comodispostonaNR-01.
AsPETsemitidasdevemserarquivadaspeloperíodode5(cinco)anos.
AsPETsemitidasdevemserrastreáveis.
É vedadaa realização de qualquer trabalho em espaços confinadosde
formaindividualouisolada.
OSupervisordeEntradadevedesempenharasseguintesfunções:
a)emitir aPermissãodeEntradaeTrabalhoantesdoiníciodasatividades;
b)executarostestes,conferirosequipamentose osprocedimentoscontidos na
Permissãode EntradaeTrabalho;
c)assegurarqueos serviçosdeemergênciae salvamentoestejamdisponíveise
queosmeiosparaacioná-losestejamoperantes;
d)cancelaros procedimentosde entradaetrabalhoquandonecessário;
e)encerraraPermissãodeEntradaeTrabalhoapósotérminodosserviços.
OSupervisordeEntradapodedesempenharafunçãodeVigia.
Obs.: (Mas o vigia não pode executar a atividade do Supervisor de Entrada).
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços
confinadosde formaindividualouisolada.
A PET deve ser encerrada quando:
a) as atividades forem completadas;
b) ocorrer uma condição não prevista;
c) ocorrer a saída de todos os trabalhadores do espaço confinado; ou
d) houver a substituição de vigia por outro não relacionado na PET.
Obs.: A validade da PET deve ser limitada a uma jornada de
trabalho.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
A PET pode ser prorrogada quando cumprir os seguintes requisitos:
a)estarrelacionadaàsmesmasatividadeseriscos;
b)constarosintervalosdeparadaeretomadadetodasasequipesdetrabalho;
c)relacionarostrabalhadoresautorizados,vigiasesupervisoresdeentrada;
d)registraracontinuidadedaatividadeeasubstituiçãodaequipeacadaentradaesaída;
e)estivergarantidoomonitoramentocontínuodetodaaatmosferadoespaçoconfinadoea
manutençãodascondiçõesatmosféricasourealizarnovaavaliaçãodaatmosferaacada
entrada;
f)estivergarantidaapresençacontínuadovigiajuntooupróximoàentradadoespaço
confinado,observadoodispostonosubitem33.3.4.1destaNR,inclusiveduranteaspausas
eintervalos;e
g)estiveremreavaliadasasmedidasdeprevençãodescritasnaPETacadaentrada.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
A validade da PET, incluindo as prorrogações,
não pode exceder a 24 (vinte e quatro) horas.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Devemseradotadasmedidasparaeliminaroucontrolarosriscosde
incêndioouexplosãoemtrabalhosaquente,taiscomosolda,
aquecimento,esmerilhamento,corteououtrosqueliberemchama
aberta,faíscaoucalor.
Aorganizaçãoquerealizaotrabalhoemespaçosconfinadosdeve
elaborarprocedimentosdesegurançaquecontemplem:
a)preparação,emissão,cancelamentoeencerramentodaPET;
b)requisitosparaotrabalhoseguronosespaçosconfinados;e
c)critériosparaoperaçãodosmovimentadoresdostrabalhadores
autorizados,quandoaplicável.
MEDIDASDESEGURANÇA
DESLIGAMENTODE ENERGIA,TRAVAESINALIZAÇÃO
OSUPERVISORDE ENTRADADEVE:
DESLIGAR A ENERGIA ELÉTRICA,TRANCARCOM
CHAVEOUCADEADOE SINALIZAR QUADROS
ELÉTRICOS PARA EVITARMOVIMENTAÇÃO
ACIDENTALDE MÁQUINAS OU, CHOQUES
ELÉTRICOS QUANDO O TRABALHADOR
AUTORIZADOESTIVERNOINTERIOR DO
ESPAÇOCONFINADO.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –NR 12
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
O bloqueio de energia tem como função evitar acidentes de trabalho. É utilizado para
sinalizar e prevenir o acesso de profissionais aos equipamentos, desligados ou em
período de manutenção, não permitindo o religamento do equipamento com o
profissional ainda atuando
MEDIDASDESEGURANÇA
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
ETIQUETA DE
BLOQUEIO –
PODE SER
UTILIZADA EM
ESPAÇO
CONFINADO
MEDIDASDESEGURANÇA
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
CADEADO DE
BLOQUEIO –
PODE SER
UTILIZADA EM
ESPAÇO
CONFINADO
MEDIDASDESEGURANÇA
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
DEMAIS
EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS
PARA
BLOQUEIOS
MEDIDASDESEGURANÇA
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
DEMAIS
EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS
PARA
BLOQUEIOS
MEDIDASDESEGURANÇA –TESTESDOAR
OSTESTESDOARINTERNOSÃOMEDIÇÕESPARAVERIFICAÇÃODOSNÍVEISDEOXIGÊNIO,GASES E
VAPORESTÓXICOSEINFLAMÁVEIS.
ANTESQUEOTRABALHADOR ENTREEMUMESPAÇOCONFINADO,OSUPERVISORDEENTRADADEVE
REALIZARTESTESINICIAISDOARINTERNO.
DURANTEASMEDIÇÕES,OSUPERVISORDEENTRADADEVEESTARFORADOESPAÇOCONFINADO.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –TESTESDOAR
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
ASMEDIÇÕESSÃONECESSÁRIASPARAQUENÃOOCORRAM ACIDENTES
PORASFIXIA,INTOXICAÇÃO,INCÊNDIOOUEXPLOSÃO.
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Antes do início da atividade em espaço confinado devem ser garantidas condições de
entrada seguras, com ventilação, purga, lavagem ou inertização do espaço confinado.
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
OUSODEOXIGÊNIOPARAVENTILAÇÃODO LOCAL CONFINADO
AUMENTAORISCODEINCÊNDIOEEXPLOSÃO.
NÃOVENTILAR
ESPAÇOSCONFINADOSCOM
OXIGÊNIO PURO
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA –VENTILAÇÃO
DURANTETODO O TRABALHO NO ESPAÇO CONFINADO DEVE SER UTILIZADA
VENTILAÇÃO ADEQUADA PARA GARANTIR A RENOVAÇÃO CONTÍNUA DO AR.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA -EPI
OSEQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL –EPIs
DEVEM SER
FORNECIDOS
GRATUITAMENTE .
DEVEM SER
UTILIZADOSEPIs
ADEQUADOS PARA
CADA SITUAÇÃO DE
RISCOEXISTENTE.
OTRABALHADOR DEVE SER
TREINADO QUANTOAOUSO
ADEQUADO DO EPI.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
MEDIDASDESEGURANÇA -EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
Devem ser fornecidos equipamentos ESPECIAIS para trabalhos
em espaços confinados, chamados de:
Equipamentos Intrinsecamente seguros
EQUIPAMENTO PARAMEDIDASDEEMERGÊNCIA
OEMPREGADOR DEVEELABORAR E
IMPLANTARPROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA E RESGATE ADEQUADOS AO
ESPAÇO CONFINADO.
O EMPREGADOR DEVE FORNECER
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS QUE
POSSIBILITEM MEIOS SEGUROS DE
RESGATE.
OSTRABALHADORES DEVEMSER
TREINADOSPARASITUAÇÕESDE
EMERGÊNCIAE RESGATE.
Todosostrabalhadoresautorizados,VigiaseSupervisoresdeEntradadevem
recebercapacitaçãoperiódica
a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
As avaliações atmosféricas iniciais do interior do espaço
confinado devem ser realizadas com o supervisor de entrada
fora do espaço confinado, imediatamente antes da entrada
dos trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro.
Avaliações atmosféricas
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Opercentualdeoxigênio(O2)indicadoparaentradaemespaços
confinadoséde20,9%,sendoaceitávelopercentualentre19,5%até
23%devolume,desdequeacausadareduçãoouenriquecimento
doO2sejaconhecidaecontrolada.
Omonitoramentodaatmosferadevesercontínuodurantea
permanênciadostrabalhadoresnoespaçoconfinado,deforma
remotaoupresencial,conformeprevistonoprocedimentode
segurança.
Gasômetro Altair4xMSA
LEL (Explosividade)
CO²
Oxigênio
H²sgássulfídrico
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Oauto-zeroouajustedearlimpoeotestederespostado
equipamentodeavaliação,quandoutilizados,devemser
realizadosdiariamenteantesdoiníciodasavaliações.
Exemplo4Gases
LEL (Explosividade)
CO²
Oxigênio
H²sgássulfídrico
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Oauto-zeroouajustedearlimpoeotestederespostado
equipamentodeavaliação,quandoutilizados,devemser
realizadosdiariamenteantesdoiníciodasavaliações.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Os equipamentos utilizados para avaliações atmosféricas devem:
a)atender o disposto nas normas técnicas nacionais ou, na sua
ausência, normas técnicas internacionais aplicáveis;
b)efetuar leitura instantânea;
c)ser intrinsecamente seguro,
d)ser protegido contra interferências eletromagnéticas de
radiofrequência, devendo suportar campo de 10 V/m (dez Volts por
metro);
e)possuir alarme sonoro, visual e vibratório, acionados
simultaneamente;
f)possuir grau de proteção contra o ingresso de poeira e água
adequado; e
g)possuir manual em português
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Quando o auto-zeroou teste de resposta falharem, o equipamento de avaliação
deve ser ajustado ou parametrizado pelo trabalhador, desde que devidamente
capacitado.
A calibração do equipamento de avaliação deve ser realizada por laboratório de
calibração acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
-Inmetro.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
O plano de resgate deve conter:
a)identificaçãodosperigosassociadosàoperaçãoderesgate;
b)designaçãodaequipedeemergênciaesalvamento,internaouexterna,
dimensionadaconformeageometria,acessoseriscosdasatividadeseoperaçãode
resgate;
c)tempoderespostaparaatendimentoàemergência;
d)seleçãodastécnicasapropriadas,equipamentospessoaise/oucoletivos
específicosesistemaderesgatedisponíveis,deformaareduzirotempode
suspensãoinertedotrabalhadoresuaexposiçãoaosperigosexistentes;e
e) previsão da realização de simulados dos cenários identificados
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
Fica proibida a entrada e o trabalho em espaço confinado em qualquer
uma das seguintes situações:
a)entradaetrabalhoemespaçoconfinadosempréviaautorização;
b)nãorealizaçãodeavaliaçõesatmosféricasantesdaentradadostrabalhadores
noespaçoconfinadoeomonitoramentocontínuoduranteasatividades;
c)ausênciadevigiaduranteaentrada,permanênciaesaídadostrabalhadores
doespaçoconfinado;e
d)faltadecapacitaçãodesupervisoresdeentrada,vigias,trabalhadores
autorizadoseequipesderesgate.
NR 33 –Vigia e Trabalhador Autorizado
No que não conflitar com as disposições constantes desta NR,
recomenda-se a adoção das disposições previstas na norma técnica
ABNT NBR 16577 e suas revisões referente(s) a:
a) equipamentos de sondagem inicial e de monitoramento
contínuo da atmosfera;
b) serviço de emergência e salvamento; e
c) prevenção de riscos em espaços confinados mediante
projeto.
LEMBRE-SESEMPRE
GARANTA SUA VIDA E A DE SEU
COMPANHEIROS CONHECENDO E
EXIGINDO TRABALHOSSEGUROS
EM ESPAÇOSCONFINADOS.
VOLTARPARACASA COMSAÚDE É
UMDIREITODETODOS OS
TRABALHADORES.
NR 35-TRABALHO EM ALTURA
1.Objetivo e campo de aplicação
EstanormaestabelecerequisitosminimoseasmedidasDe
proteçãoparatrabalhoemaltura,envolvendooplanejamento,a
organizaçãoeaexecução,deformaagarantiraexecução,de
formaagarantirasegurançaeasaúdedostrabalhadores
envolvidosdiretaouindiretamentecomestáatividade.
2.–Considera–setrabalhoemalturatodaatividadeexecutada
acimade2,00mt(doismetros)donívelinferior,ondehajarisco
dequeda.
TÓPICO 1 -OBJETIVO E DEFINIÇÃO
NR 35-TRABALHO EM ALTURA
35.2.2Cabeaostrabalhadores:
a)cumprirasdisposiçõeslegaiseregulamentaressobretrabalhoemaltura,inclusiveosprocedimentosexpedidos
peloempregador;
b)colaborarcomoempregadornaimplementaçãodasdisposiçõescontidasnestaNorma;
c)interrompersuasatividadesexercendoodireitoderecusa,semprequeconstataremevidênciasderiscosgravese
iminentesparasuasegurançaesaúdeouadeoutraspessoas,comunicandoimediatamenteofatoaseusuperior
hierárquico,quediligenciaráasmedidascabíveis;
d)zelarpelasuasegurançaesaúdeeadeoutraspessoasquepossamserafetadasporsuasaçõesouomissõesno
trabalho.
TÓPICO 1 -RESPONSABILIDADES
TÓPICO 1 –NORMAS RELACIONADAS
NORMAS REGULAMENTADORAS
RELACIONADAS AO TRABALHO EM ALTURA
NR-35–Trabalhoemaltura
NR-01–DisposiçõesGerais
NR-06–EquipamentodeProteçãoIndividual
NR-18–Condiçõesemeioambientedetrabalhona
indústriadaconstrução
NORMASTÉCNICAS(ABNT)
NBR16489–SistemaseEPI’sparatrabalhoem
altura.
NBR15595–Acessoporcorda.
NBR16325–Dispositivosdeancoragem.
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
DEFINIÇÃO
35.1.2Considera-setrabalhoemalturatodaatividadeexecutadaacimade
2,00m(doismetros)donívelinferior,ondehajariscodequeda.
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
TIPOS DE ACIDENTES
SegundodadosdoMinistériodoTrabalhoeEmprego(MTE),40%dosacidentes
detrabalhonoBrasilestãorelacionadosaquedasdetrabalhadoresemaltura.
Em2020,1.866pessoasmorreramnessasocorrências;noanopassado,foram
2.538mortes,aumentode36%.(28deabr.de2023).
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
TIPOS DE ACIDENTES
Vocêsabequaissãoosacidentesmaistípicosdetrabalhosemaltura?Sabemosque
essetipodetrabalhoécomumemváriossegmentos,comoaconstruçãocivileo
transporterodoviáriodecargas.Simultaneamenteosacidentescomquedanessas
áreasacabamsendomaiscomunstambém,porinúmerosmotivos,como:
Falta de capacitação dos colaboradores
Planejamento inadequado
Falta de equipamentos de segurança
Falta de inspeção dos equipamentos
Falta de comunicação
Excesso de confiança
Carga horária excessiva Correria e pressão
Uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
TIPOS DE ACIDENTES
Apesardafiscalizaçãoedasleisenormastécnicasvigentes,aconstruçãocivilé
umasdasrecordistasemacidentesdentrodagamadeatividadeslaboraisnopaís
devidoaváriosfatores,comoàfaltademãodeobraespecializadaede
consciênciasobreosprocedimentosdesegurança.Nessesentido,ascausas
apresentadasanteriormentepodemcolaborarparadiferentestiposdeacidentes
nesseambientedetrabalho,como,porexemplo:
A perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço e sem proteção;
Falta ou falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção;
Utilizar um método de trabalho inseguro;
Contato acidental com condutores da rede elétrica; e Trabalhador não apto ao
trabalho em altura.
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
FATOR DE QUEDA
OqueéoFatordeQueda?
ConformedefiniçãodaNR35,anormaqueregulamentaotrabalhoemalturano
Brasil,oFatordeQuedaéa“razãoentreadistânciaqueotrabalhadorpercorreria
naquedaeocomprimentodoequipamentoqueirádetê-lo”.
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
RISCOS E PERIGOS
“Perigoéumacondiçãoouumconjuntodecircunstânciasquetêmopotencialde
causaroucontribuirparaumalesãooumorte”
“Riscoéaprobabilidadeouchancedelesãooumorte”
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
PERIGOS
OTrabalhoemAlturaéconsideradoumdosmaisperigososdeacordocomdadosobtidos
peloMinistériodoTrabalho.Eleéresponsávelporinúmerosacidentesaindamaisem
ambientesondenãocuidamdasegurançademaneiraeficiente.
Limpeza, conservação e manutenção industrial
Trabalho em torres, antenas e linhas de transmissão
Limpeza de fachadas
Montagem e desmontagem de estruturas
Trabalho em plataformas e andaimes
Construção, manutenção e reforma de telhados e coberturas
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
RISCOS
Umdosprincipaisriscosquandosefalaemtrabalhoemalturaéaquedadotrabalhador
aochão.Afinal,porestaremumasuperfícieacimadoníveldosolo,sempreháoriscode
queelesedesequilibreecaia,oquepodegerarlesõesgraves,incluindooriscodemorte
doprofissional.
Quedas ao chão. Um dos principaisriscosquando se fala emtrabalho em alturaé a
queda do trabalhador ao chão.
Sobrecarga da estrutura.
Choque elétrico.
Condições meteorológicas.
Treinamento inadequado.
EXEMPLO DE LOCAIS COM RISCO DE QUEDA DE ALTURA
EXEMPLO DE LOCAIS COM RISCO DE QUEDA DE ALTURA
RISCOS NOS TRABALHOS EM ALTURA
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
MEDIDAS DE CONTROLE
Existeumasériedemedidaspreventivasquedevemsertomadaspelosempregadorespara
garantirasegurançadeseusfuncionáriosnarealizaçãodoTrabalhoemAltura.Assimcomo
tambémhánormaseregrasqueostrabalhadoresdevemseguirparanãoinfringirnenhuma
regulamentaçãoeexecutarsuastarefasdeformacorreta.
Dentreasváriasmedidasqueoempregadorprecisatomarparagarantirasegurançae
integridadefísicadeseusfuncionários,asprincipaissão:
PlanejartodasasaçõesqueprecisamsertomadasantesdaAtividadeemAlturaser
iniciada.
RespeitarasdiretrizesapresentadasnaNR35,específicaparaTrabalhoemAltura.
Realizartreinamentosperiódicosparaatualizaçãoeconstantemelhoriadosprocessos.
Seantecipareimplantarmedidaspreventivasenãopaliativas.
SempreadquirirEPIsparaTrabalhoemAlturadequalidadeecomCAválido.
TÓPICO 2 –TRABALHO EM ALTURA
MEDIDAS DE CONTROLE
Para o trabalhador que realiza atividades em níveis superiores a 2 metros de altura,
é essencial que faça a correta utilização dos EPIs, entre outras ações, tais como:
Treinamento constante sobre a correta utilização dos EPIs e sobre as normas
para a Atividade em Altura.
Conservação dos EPIs de uso diário.
Correta armazenagem dos EPIs após o uso.
Realização das atividades de acordo com os padrões estabelecidos pela NR 35.
Realizar inspeção de rotina antes e depois de cada utilização do EPI.
TÓPICO 3 –TRABALHO EM ALTURA
DOCUMENTAÇÃO
Procedimento Operacional -NR 35
A norma determina que a empresa deve desenvolver procedimento operacional para
as atividades rotineiras de trabalho em altura. As atividades rotineiras são aquelas
não eventuais, que fazem parte do processo de trabalho da empresa.
TÓPICO 3 –TRABALHO EM ALTURA
DOCUMENTAÇÃO
Procedimentos Essenciais da NR-35:
Análise de Risco: Antes de iniciar qualquer atividade em altura, é necessário
realizar uma análise de risco detalhada, identificando os perigos existentes,
avaliando as condições do local de trabalho e definindo as medidas de controle
necessárias para minimizar os riscos.
TÓPICO 3 –TRABALHO EM ALTURA
DOCUMENTAÇÃO
Procedimentos Essenciais da NR-35:
Permissão de trabalho: A permissão de trabalho em alturaé um documento que
garante a segurança dos trabalhadores que atuam acima dos 2 metros de altura. A
PEMT é descrita na NR-35, que é a norma regulamentadora que fala do trabalho em
altura. Entretanto, a atividade deve oferecer risco de queda.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
EPI significa Equipamento de Proteção Individual. São equipamentos e acessórios desenvolvidos
para proteger uma parte do corpo ou o indivíduo todo contra riscos específicos.
De acordo com a NR 6, a definição de EPI seria: “todo dispositivo ou produto de uso individual
utilizado pelo trabalhador que tem como finalidade protegê-lo de riscos ou ameaças à segurança e à
saúde”.
Quais são os principaisEPIs para trabalho em altura?
Cinturão de segurança tipo paraquedista.
Talabarte contra queda.
Trava queda.
Capacete com jugular.
Óculos.
Luvas de segurança.
Calçados de segurança.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Seleção:
Nãoexisteapenasumequipamentodeproteçãoparatodasasatividadesemaltura,istoé,para
cadatarefaespecíficaháumtipodeequipamentodisponível.Emoutraspalavras,éfundamental
conhecermuitobemotrabalhoqueprecisaráserexecutadoparapoderadquirirtodososrecursos
adequados.
JáemrelaçãoaosEPI’squeajudamacontrolarosriscosocupacionais,podemosdestacaro
cinturãoparaquedista,otalabarte,travaquedaeodispositivodeancoragem.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Inspeção:
Ainspeçãoperiódicageralmenteéfeitaporum
profissionaldesegurançatreinadoparaoserviço.
Atravésdeumafichadecontroleechecklist,a
inspeçãoéfeitadetalhadamentecomdata,locale
horário,problemasencontrados,providênciasa
seremtomadaseassinaturadoresponsável.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Conservação:
AquemcabeaguardaeconservaçãodoEPI?Éumaobrigaçãodoempregado.Estabelecer
umametodologiadeaçãoquegarantaapreservaçãodasaúdeeintegridadedos
trabalhadoresfrenteaosriscosdosambientesdetrabalho.
Confira 6 dicas para a conservação e o armazenamento deEPIde maneira correta.
1.Limpe bem o equipamento antes de guardar.
2.Evite a exposição direta ao sol.
3.Seque os EPIs antes de armazená-los. ...
4.Armazene em local onde há menor risco de choque.
5.Proteja os equipamentos do atrito.
6.Procure não guardar EPIs onde podem cair.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Limitaçãodeuso:
O trabalhador com mais de 100 kg pode utilizar o cinturão para-quedistacertificado pelo
MTE?
Sim, Em função dos ensaios realizados para a obtenção do CA, podemos afirmar que o
cinturão pode ser utilizado por um trabalhador com mais de 100kg, porém essa
possibilidade não garante a sua integridade física em caso de queda.
Um trabalhador ter 100kg ou mais, pode ou não significar obesidade. Muitas pessoas com
peso abaixo de 100 kg são consideradas obesas e inaptas para o trabalho. Somente um
médico do trabalho poderá avaliar com precisão.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Limitaçãodeuso:
Proibiçãodotrabalhadoracimade100kg.
Nãoexistenenhumabaselegalqueproíbatrabalhadorescommaisde100kgdeexecutarumtrabalhoem
altura.AsNBR’sdeEPIparatrabalhoemalturaespecificamumamassade100kgcomoumpadrãode
testesemumacondiçãolimite.Sãonormaselaboradasparaestabelecerrequisitosemetodologiasde
ensaiosrelativasaprodutosenãodeprocedimentodetrabalho.
Mecânicadeumaqueda
Esse é o ponto mais importante com relação à questão do peso do trabalhador, mas precisamos entender o
que ocorre durante uma queda.
Quando um corpo qualquer cai, ele acelera e ganha energia. Dependendo de como esse corpo vai ser
parado, essa energia pode ser dissipada, ou distribuída, de uma forma que pode lesionar o trabalhador.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Limitaçãodeuso:
O trabalho em altura é um trabalho de alto risco. Quando uma queda é retida por um cinturão
paraquedista e o trabalhador fica em suspensão, se inicia um processo fisiológico chamado Síndrome da
Suspensão Inerte (SSI).
Resumidamente, a impossibilidade do trabalhador se movimentar, e a pressão exercida pelas fitas do cinto
contra o corpo do trabalhador, geram um problema circulatório sério, podendo levá-lo a óbito em poucos
minutos.
Essa urgência pede que o empregador estabeleça um plano de resposta a emergência em caso de quedas,
sempre que forem realizado trabalhos em altura.
Quando falamos em um trabalhador com mais de 100 kg, além da dificuldade de se resgatar uma vítima
com esse peso, existe a questão de que seu peso irá agravar o avanço da SSI.
Conclusão
Os cinturões de segurança suportam o trabalhador com mais de 100 kg, porém se o sistema não for
dimensionado para reduzir o impacto de uma queda, este poderá lesionar o trabalhador mesmo sem bater
em nada durante a queda.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Limitaçãodeuso:
O trabalho em altura é um trabalho de alto risco. Quando uma queda é retida por um cinturão
paraquedista e o trabalhador fica em suspensão, se inicia um processo fisiológico chamado Síndrome da
Suspensão Inerte (SSI).
Resumidamente, a impossibilidade do trabalhador se movimentar, e a pressão exercida pelas fitas do cinto
contra o corpo do trabalhador, geram um problema circulatório sério, podendo levá-lo a óbito em poucos
minutos.
Essa urgência pede que o empregador estabeleça um plano de resposta a emergência em caso de quedas,
sempre que forem realizado trabalhos em altura.
Quando falamos em um trabalhador com mais de 100 kg, além da dificuldade de se resgatar uma vítima
com esse peso, existe a questão de que seu peso irá agravar o avanço da SSI.
Conclusão
Os cinturões de segurança suportam o trabalhador com mais de 100 kg, porém se o sistema não for
dimensionado para reduzir o impacto de uma queda, este poderá lesionar o trabalhador mesmo sem bater
em nada durante a queda.
TÓPICO 4 –TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Utilização:
OsEPIspossuemcomoprincipalobjetivoprotegerasaúdeeasegurançafísicado
trabalhadoremsituaçõesondeasdemaisMedidasdeControledeRisconãoforem
suficientes.Ouseja,osequipamentosdeproteçãoindividualsãoaúltimadasmedidas
preventivascontraAcidentesdeTrabalho.
6.4Comercializaçãoeutilização
6.4.1OEPI,defabricaçãonacionalouimportado,sópodeserpostoàvendaouutilizado
comaindicaçãodoCertificadodeAprovação-CA,expedidopeloórgãodeâmbitonacional
competenteemmatériadesegurançaesaúdenotrabalho.
TÓPICO 7 –TRABALHO EM ALTURA
7.EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES :
Cordas:
AdefiniçãodeacessoporcordapelanovaNBR15475é:“3.1-Acessoporcordaéatécnicadeprogressão
utilizandocordas,emconjuntocomoutrosequipamentosmecânicos,paraascender,descenderouse
deslocarhorizontalmentenolocaldetrabalho,assimcomoparaposicionamentonopontodetrabalho”./
Cabodeaço;EsperadeAncoragem.
Corda Dinâmica (ou elástica)
Dentre as Cordas para Trabalho em Altura, este é o modelo mais utilizado por escaladores, já que
possuem o objetivo de dissipar a energia em uma queda. Se tratando de uma carga laboral normal, ela
pode estirar de 7% a 10 %. Em casos de carga de choque, pode estirar de 40% a 60%.
TÓPICO 7 –TRABALHO EM ALTURA
7.EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES :
Descrição:
Pensando em sua segurança, desenvolvemos a corda Trava Quedas (TQ) para ser usada, exclusivamente, em
cadeiras suspensas e guias de trava quedas durante a realização de serviços em alturas.
Atendendo a todos os itens da Norma Regulamentadora NR18 do Ministério do Trabalho e Emprego –MTE, a corda
possui:
a)Trançado triplo e alma central.
b)Trançado externo em multifilamento de poliamida de alta tenacidade.
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno.
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
f) Diâmetro de 12mm.
g) Densidade linear 95 g onde a especificação é 95 +/-5 KTEX (igual a 95 +/-5 g/m).
h) Carga de ruptura de 24 KN onde a mínima especificada é 20 KN.
i) Carga de ruptura de 20 KN, sem o trançado externo, onde a mínima especificada é 15 KN.
TÓPICO 7 –TRABALHO EM ALTURA
7.EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES :
Cabo de aço:
Oscabosdeaçomaisutilizadosemlinhasdevidanaconstruçãocivilsãooscabosdeaço
galvanizado,8mm,naespecificação:6x19AA(almadeaço).Emprojetosespecíficos,tambémé
utilizadoocabodeaçoinoxidáveleacomposição6x25AA(almadeaço).
TÓPICO 7 –TRABALHO EM ALTURA
7.EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES :
PRINCIPAISNÓSPARATRABALHOEMALTURA
TÓPICO 7 –TRABALHO EM ALTURA
7.EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES :
PRINCIPAISNÓSPARATRABALHOEMALTURA
TÓPICO 7 –TRABALHO EM ALTURA
7.EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES :
PRINCIPAISNÓSPARATRABALHOEMALTURA
SISTEMAS DE ANCORAGEM
TÓPICO 8 –TRABALHO EM ALTURA
CONDUTAS
Asaçõesderespostaqueenvolvamotrabalhoemalturadevemestarnoplanodeemergênciadaempresa;
Osresponsáveispelasmedidasdesalvamentodevemestarcapacitadosaexecutaroresgate,prestarprimeiros
socorrosepossuiraptidãofísicaementalcompatívelcomaatividade.
Quais são as condições básicas para um resgate em altura?
CONDIÇÕES BÁSICASPARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DESALVAMENTOEM ALTURAS COM SEGURANÇA
Controle emocional próprio;
Controle da situação;
Controle dos materiais;
Controle de vítimas;
Executar as atividades com convicção do que está fazendo;
Dispor os materiais (equipamentos de resgate) em local seguro e de fácil acesso.
TÓPICO 8 –TRABALHO EM ALTURA
TIPOSDERESGATE
Resgate
O resgate de uma vítima é, sem sombra de dúvidas, a
operação mais complexa, dentro das atividades de
trabalhos em altura, motivo este que exige que os
trabalhadores resgatistas, estejam devidamente
treinados e preparados.
Em uma operação de resgate, o resgatista não tem a
opção de escolher o local mais favorável, o local já
está definido pelo posicionamento da vítima, a ele
cabe apenas definir a melhor estratégia para acessar
a vítima e efetuar o resgate, no menor tempo
possível.
Os regates em altura podem ser divididos em duas
categorias básicas:
"Resgates Simples" e "Resgates Complexos"
TÓPICO 8 –TRABALHO EM ALTURA
RESGATESIMPLES
ResgatesSimples,entende-sequeavítima
sofreuumacidentequalquer,eacabou
suspensaporseutalabarteeestá
impossibilitadadesairdessasituação,pelos
seusprópriosmeios,sejaporestar
inconsciente ou não.
amaioriadasvezesoresgatepoderáser
efetuadoporapenasumapessoaque
transferiráavítimaparaumacordadedescida
eabaixará,comauxiliodagravidade,atéo
solooualgumasuperfícieestável.
TÓPICO 8 –TRABALHO EM ALTURA
RESGATECOMPLEXO
Nos Resgates Complexos, entende-se que a vítima sofreu
um acidente com fraturas ou outras complicações graves,
que exijam que ela tenha algum tipo de atendimento e
tenha que ser acomodada em uma maca, e posteriormente
baixada ou suspensa para uma superfície estável e entregue
aos cuidados dos serviços médicos.
No resgate complexo haverá o envolvimento de muitas
pessoa e equipamentos.
Esta situação apresentada, não é a única que exigirá uma
operação de resgate complexo.
Qualquer que seja o tipo de resgate, a rapidez, é de vital
importância, uma das razões são as conseqüências advindas
de uma suspensão inerte, as quais podemos chamar de
"Mal da Suspensão Inerte".
TÓPICO 8 –TRABALHO EM ALTURA
RESGATECOMPLEXO
Suspensão inerte é a situação em que uma vítima, equipada com cinto de segurança, permanece suspensa,
completamente sem movimentos, seja por estafa ou inconsciência, nessas condições, as fitas do cinto de
segurança, pressionam os membros inferiores, dificultando a circulação.
O Mal da Suspensão Inerte, são as conseqüências advindas após algum tempo de suspensão inerte.
Embora ainda não totalmente claro, a ponto de podermos evitá-lo, o Mal da Suspensão Inerte, pode ser definido
como: "Alteração do sistema cardiovascular pela diminuição do fluxo de sangue que permite a falta de suplemento
sanguíneo ao cérebro, seguido rapidamente de morte".
O tempo "médio" que uma pessoa pode suportar, antes de ser fulminado pelo mal da suspensão inerte, está em
torno de dez minutos (como é um tempo médio, algumas vítimas sucumbem antes de decorrido este tempo.).
Portanto é de suma importância, que uma vítima que esteja na condição de suspensão inerte, seja removida em
um tempo máximo de dez minutos.
PRIMEIROS SOCORROS
OquesãoosPrimeirosSocorros?
Sãoasprimeirasprovidênciastomadas
nolocaldoacidente.Éoatendimento
inicialerápido,atéachegadadeum
socorroprofissional.
OBJETIVO E DEFINIÇÃO
TRATAMENTO IMEDIATO E PROVISÓRIO
MINISTRADO A UM ACIDENTADO OU
DOENTE, GERALMENTE NO PRÓPRIO
LOCAL, PARA GARANTIR SUA VIDA E
EVITAR AGRAVAMENTO DAS LESÕES.
ATENDIMENTO PRÉ -HOSPITALAR -APH
PRIMEIROS SOCORROS
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Emergência:
Apresenta ameaça imediata para a vida do paciente, exemplo:
Fraturas; Dor de cabeça; Dor abdominal ou diarreia; Dores na coluna;
Febre; Pequenos cortes; Vômito; Entre outros.
Urgência:
É uma ameaça em um futuro próximo, que pode vir a se tornar uma
emergência se não for solucionada, exemplo:
Infarto; Cortes e queimaduras profundas; Picada ou mordida de
animais peçonhentos; Intoxicação por alimento, medicamento ou
drogas; Convulsões; Acidentes de trânsito; Hemorragia; entre outros.
FERIMENTOS
Leves e / ou superficiais
Extensos e / ou profundos
lavar o ferimento com água e sabão
proteger o ferimento com gaze ou pano limpo
não tentar retirar farpas, vidros ou partículas de metal do
ferimento
não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante
FERIMENTOS
LEVES E / OU SUPERFICIAIS
HEMORRAGIA NASAL
sentar a vítima
apertar com os dedos a narina, fazendo a vítima
respirar pela boca
colocar um chumaço de algodão na narina
colocar toalha úmida, fria ou gelo sobre o rosto
não assoar nariz pelo menos 1 hora após
cessar sangramento
HEMORRAGIA INTERNA
Ahemorragiainternaémaisdifícildeseridentificada,poisosangramento
acontecesemqueexistalesãonapele,eacontecequandohálesãoemalgum
órgão,sendootipodehemorragiamaiscomumdeacontecerapósacidentes,
traumas,quedasdealturaecolisões.Ossinaisesintomasdehemorragiainterna
podemdemorarmaisparasurgir,masàmedidaqueaconteceequeosanguevai
sendoacumuladonocorpo,épossívelnotar,poisoacidentadoterá:
Palidez e cansaço;
Pele fria;
Pulso rápido e fraco;
Respiração acelerada;
Muita sede;
Queda da pressão;
Tontura;
Náuseas ou vômitos com sangue;
Confusão mental ou desmaios;
Muita dor do abdômen, que fica endurecido.
Oque fazer em hemorragias Internas ?
Emcasodesuspeitadehemorragiainterna,érecomendadoquea
assistênciamédicasejaacionadaparaquesejamtomadasasmedidas
necessáriasesejapossívelevitarochoquehipovolêmico,queéuma
situaçãograveequepodecolocaravidadapessoaemrisco,jáqueé
caracterizadapeladiminuiçãodacirculaçãodeoxigênionoorganismo
devidoàincapacidadedocoraçãoembombearquantidadesuficientede
sangue.
Noentanto,duranteaesperapelaassistência,deve-setentarmantera
pessoaacordada,desapertararoupa,deixarapessoaaquecidaelevaro
acidentadoEMERGENTE paraohospital.
HEMORRAGIA INTERNA
HEMORRAGIA EXTERNA
A hemorragia externa é aquela em que é possível observar o sangramento,
podendo ser mais ou menos intensa de acordo com o tipo de vaso afetado e a
localização, ou seja, se acontece em uma área com muitos ou poucos vasos
sanguíneos. Assim, de acordo com as características do sangramento, a
hemorragia externa pode ser classificada em:
•Capilar:éo sangramento mais comum, que acontece no dia-a-dia, geralmente,
devido a pequenos cortesou escoriações, em que apenas os pequenos vasos
que chegam até a superfície do corpo, chamados de capilares, são atingidos.
•Venosa:éa hemorragia que acontece devido a algum corte grande ou mais
profundo, com sangramento em fluxo contínuo e lento, por vezes de grande
volume, através da ferida
•Arterial:éo tipo de hemorragia em que sãoatingidas as artérias, isto é, os
vasos que levam sangue do coração ao resto do corpo e, por isso, têm sangue
vermelho vivo, com grande fluxo e intensidade. O sangramento arterial é o tipo
mais grave, e pode, até, provocar jatos de sangue para locais distantes do corpo
erisco de morte.
HEMORRAGIA EXTERNA
Oque fazer em hemorragias Externas?
Nocasodahemorragiaexternaqueatingeumaartéria,
éimportantequeosangramentosejaparadoomais
rápidopossível,oquepodeserfeitoinicialmentecom
arealizaçãodecompressãofortedolocalcompanos
limpos,poiséumahemorragiadedifícilcontrole.
Deve-seirrapidamenteaopronto-socorroouligarpara
oSAMUeemcasosmaisgravesrealizaro
TORNIQUETE(Falaremosadiantesobreele).
HEMORRAGIA EXTERNA
pressão direta
elevação dos membros
pontos de pressão arterial
torniquete
Técnicas de controle:
ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
PERGUNTA:
Podemos fazer TORNIQUETE na vitima ?
História dos torniquetes
Oprimeirorelatodousodetorniquetes,nadatade1674,duranteaGuerraFranco-Holandesa,ondeteria
sidoutilizadoemcampodebatalha.Desdeentão,aolongodahistória,(epormuitasguerras–primeirae
segundasguerrasmundiais,Coreia,VietnãeaGuerraCivilespanholasãoapenasalgunsexemplos)seu
usopassoupormuitosdebatesatéchegaraosdiasdehoje,ondeháevidênciascientíficasparaembasar
condutas.
Ousodetorniquetesmostrou-seefetivonarealizaçãodehemostasiatemporáriaereduçãodemortalidade
porlesõesdeextremidadescomriscomínimodecomplicaçõesrelacionadasdiretamenteaseuusoem
campodebatalha.OatentadoterroristaocorridoduranteamaratonadeBoston,em2013,foioprimeiro
grandeataqueterroristadaeramodernanosEstadosUnidosondehouvediversaslesõesgraves
(semelhantealesõesdeguerra)emextremidadesdemembrosinferiores.
Porcontadisso,foipossívelavaliarsuaeficáciatambémemambientecivilpré-hospitalar.Osresultados
foramanimadores.Emambientecivilpré-hospitalarosresultadosforamcompatíveiscomosdadosextraídos
daspesquisasrealizadasemambientemilitar.Ouseja,eficácianacontençãodehemorragiascompequena
chancedecomplicaçõesrelacionadasdiretamenteaoseuuso.Foievidenciadoousodetorniqueteno
ambientecivilpré-hospitalarcomofatorisoladodereduçãodeseisvezesnamortalidadenospacientes
vítimasdelesõesdeextremidadescomsangramentoameaçadoràvida
ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
Sim, o podemos utilizar o TORNIQUETE, desde que saibamos a Técnica Correta e Tivermos Conhecimento:
OusodostorniquetesnoAPHpodeserumcomponentecríticoparasalvarumavida,vistoqueo
controledehemorragiaséoprimeiropassodacadeiadesobrevivência,eaaplicaçãoprecoceda
ferramentapodesetratardoprimeiropassonocontrolededanosereduçãodamortalidade.O
torniquetepossibilitaumcontrolerápidoeefetivodehemorragiasgravesemcenasdetrauma,
podendoseradiferençaentraavidaeamortedeumavítima.
Apesardepossuircomplicaçõesadvindasdoseuuso,otorniqueteapresentasegurançaeprevenção
depossíveisdanosevitados,vistoqueascomplicaçõessedevemaomauusodomesmo.Se
respeitadoolimitedetempodepermanênciade120minutos,osdanosserãomínimose,caso
ocorram,poderãoserreversíveis,propiciandoestabilidadeseguraàvidadopaciente.
Aeducaçãoemsaúdeacercadocontroledehemorragiassefazimportantíssima,nãosóparaouso
corretodotorniquete,mastambémparaacontençãodehemorragiasgravesatravésdeoutras
técnicas.Cominstruçõesadequadas,profissionaisdasaúdepodemaplicarefetivamenteum
torniquetenointuitodesalvarumavida,comdanosmínimosadvindodousodomesmo.
Detalhe:éindicadoapenasosprofissionaisdasaúderealizamatécnicadotorniquete.
TORNIQUETE
Usar essencialmenteno caso de amputação de membro
(Braço ou Perna)
Como fazer?
Usar panos, cadarços, fitas, pedaços de panos resistentes e largos
acima do ferimento
Nunca usar arame, corda, barbante ou outros materiais muito finos
Não tirar do lugar caso pare a hemorragia
DESMAIO
deitar a vítima com a cabeça e ombros mais
baixo que o resto do corpo
se sentada, posicionar a cabeça entre as
pernas e pressionar para baixo
colocar a vítima em ambiente arejado
afrouxar a roupa da vítima
CONVULSÃO
-AFASTAR OBJETOS AO REDOR
-AFASTAR OS CURIOSOS
-PROTEGER A CABEÇA
-AFROUXAR AS ROUPAS
-TERMINADA A CONVULSÃO
-SOLICITAR TRANSPORTE URGENTE
NÃO SEGURE A VÍTIMA
NÃO DÊ TAPAS
NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA
CLASSIFICAÇÃO
1º Grau -lesão das camadas superficiais da pele:
–vermelhidão
–dor local suportável
–não há formação de bolhas
CLASSIFICAÇÃO
2º Grau -lesão das camadas mais profundas da pele:
–formação de bolhas
–desprendimento de camadas da pele
–dor e ardência locais de intensidade variável
CLASSIFICAÇÃO
3º Grau –lesão de todas as camadas da pele:
–atingem todas as camadas da pele e podem chegar
aos ossos.
–Apresentam pouca ou nenhuma dor e a pele branca
ou carbonizada
Principais cuidados:
Prevenir o estado de choque
Controlar a dor
Evitar contaminação
Atenção :
NÃO aplique óleos, loções ou outras substâncias em queimaduras
externas
NÃO retire nada aderido na queimadura
NÃO fure as bolhas
NÃO toque na queimadura
O Correto é tratar apenas com água fria (à temperatura
ambiente) a correr, ou aplique no local compressas frias
humedecidas com água ou soro fisiológico e encaminhar o
acidentado o mais rápido possível para atendimento hospitalar.
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
Ação indireta dos raios solares: abrigados do sol
•Retirar a vítima do local
•Oferecer líquidos frios, se consciente
•Transportar ao serviço de saúde
•Resfriar o corpo da vítima
FRATURAS
colocar a vítima em posição confortável
expor o local: cortar ou remover as
roupas
controlar hemorragias e cobrir feridas
antes de imobilizar
providenciar remoção da vítima
FRATURAS (continuação)
para imobilização usar madeiras,
tábuas, jornais, revistas, panos.....
não fazer massagem no local
não amarrar nada no local da fratura
não tentar colocar o osso “no lugar”
LUXAÇÃO, ENTORSE
E CONTUSÃO
Tratar como se houvesse fratura:
-imobilizar a área traumatizada
-colocar compressa fria no local
-não fazer massagem no local
-providenciar transporte
ENVENENAMENTO
OU INTOXICAÇÃO
Manteracalma
Nãotomarmedidassemconsultar
profissional
Rapidezéessencial
Removeravítimaaoserviçodesaúde
imediatamente
OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS
POR CORPO ESTRANHO
Perguntar à vítima: Você consegue falar?
Não consegue falar ou a tosse é ineficiente:
Aproxime-se por trás posicionando as mãos entre o
umbigo e o apêndice xifóide
Efetuar sucessivas compressões, para dentro e para
cima até a desobstrução
Auto desobstrução: apoie o abdômen sobre o encosto de
uma cadeira e comprima-o na tentativa de deslocar o corpo
estranho
OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS
POR CORPO ESTRANHO
Fecharumamãoecolocaaoutramãosobreopunho.Osocorrista
colocaasmãosentreoesternoeoumbigoeempurraasmãospara
dentroeparacima.Umatossefortenamaioriadasvezesexpulsao
objetodasviasrespiratórias.
OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS
POR CORPO ESTRANHO
Emgestantes:
Devemseraplicadascompressõestorácicas,aoinvésde
compressõesabdominais.
OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS
POR CORPO ESTRANHO
EmBebês:
Realizarumainclinaçãodemaneiraqueacabeçafiqueemnível
inferioraosmembros.Realizar5golpescomaregiãohipotênarentre
asescápulas,virarobebêerealizar5compressõestorácicasna
regiãointermamilar.Repetiroprocedimentoatéperdadeconsciência
ouexpelirocorpoestranho.
PICADA DE ANIMAIS PEÇONHENTOS
PICADA DE ANIMAIS PEÇONHENTOS
acalme a vítima
deite a vítima
aplique compressas frias ou gelo
não deixe a vítima caminhar
não dê álcool, querosene ou infusões à vítima
não faça garroteamento
não corte a pele
transporte imediatamente a vítima para o hospital mais
próximo.
Sinais de Parada Cardiorrespiratória
INCONSCIÊNCIA
PARADA DOS MOVIMENTOS
RESPIRATÓRIOS (ver, ouvir, sentir)
AUSÊNCIA DE PULSAÇÃO
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
ver
ouvir
sentir
Identificação:
“não espere ajuda” –aja rápido
verifique se há objeto obstruindo a boca ou garganta
afrouxe a roupa
inicie rapidamente a respiração
mantenha a vítima aquecida
remova a vítima quando for absolutamente necessário
e a respiração voltar ao normal
PRANCHAMENTO DE VITIMAS
Após as etapas de verificação da vitima e procedimentos, pode haver a
necessidade de pranchamentopara o hospital.
Pranchamento90°(rolamento da vitima)
Os socorristas devem utilizar três ou quatro pontos de apoio.
Estabilizar a cervical através do colar cervical.
Posicionar a prancha na lateral oposta da vítima a ser rolada.
O lado de rolamento será decidido pelo de menor comprometimento das
lesões da vítima;
Segurar na cintura pélvica e escapular.
Segura na cintura pélvica e nos membros inferiores.
Os braços que seguram a cintura pélvica devem estar cruzados;
PRANCHAMENTO DE VITIMAS
Após as etapas de verificação da vitima e procedimentos, pode haver a
necessidade de pranchamentopara o hospital.
Pranchamento90°(rolamento da vitima)
PRANCHAMENTO DE VITIMAS
Após as etapas de verificação da vitima e procedimentos, pode haver a
necessidade de pranchamentopara o hospital.
Pranchamentoem bloco (cavaleira)
Estabilizaracervical;
Colocarocolarcervical.
Apranchadeveráserposicionadaemcontatocomavítimaemsualateral.
Empé,posiciona-sesobreavítimacolocandoumapernadecadaladodavítimaesegura-
apelasaxilas;
Empé,posiciona-sesobreavítimacolocandoumapernadecadaladodavítimanaaltura
dacinturapélvica;
Posiciona-senosmembrosinferioreseosseguranaalturadostornozelos;
Apóscertificar-sequetodosossocorristasestãonaposiçãocorreta,dáocomando:
“elevaçãodavítimano3,1…2…3”elevantamavítimaemmonoblococolocando-asobre
apranchalonga;
PRANCHAMENTO DE VITIMAS
Após as etapas de verificação da vitima e procedimentos, pode haver a
necessidade de pranchamentopara o hospital.
Pranchamentoem bloco (cavaleira)
PROCEDIMENTOS NAS
EMERGÊNCIAS
efetuar avaliação inicial da vítima
indicar suas condições e
determinar acionamento dos
órgãos de atendimento
acionar atendimento de
emergência
PROCEDIMENTOS
NAS EMERGÊNCIAS
Transmitir para o atendente:
tipo de emergência clínica ou traumática
idade, sexo e situação atual da vítima
localização: endereço completo e ponto de
referência
telefone para contato
necessidade de apoio adicional
executar medidas iniciais de socorro
DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA
1 -Manter a calma
2 -Ter ordem de segurança
3 -Verificar riscos no local
4 -Manter o bom senso
5 -Ter espírito de liderança
6 -Distribuir tarefas
7 -Evitar atitudes intempestivas
8 -Dar assistência a vítima que corre o
maior risco de vida
9 -Seja socorrista e não herói
10 -Pedir auxílio: telefonar para
atendimento de urgência
DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA
PRIMEIROS SOCORROS
MANTER A CALMA!
EVITAR O PÂNICO!
DIFERENÇA ENTRE FOGO E INCÊNDIO
1.Fogo-É uma reação química de oxidação com desprendimento de
luz e calor, esta reação é denominada de combustão.
Fogo é controlável pelo homem.
2.Incêndio-É todo ofogonão controlado pelo homem que tenha a
tendência de se alastras e de destruir.
Incêndio é quem foge do controle do homem.
COMBATE A INCÊNDIO
COMBATE A INCÊNDIO
COMBATE A INCÊNDIO
PROPORCIONALIDADE
3 Elementos do Fogo/Incêndio.
Para que se inicie o fogo é preciso haver adequada
proporcionalidade entre os componentes da reação.
Essa proporcionalidade é a determinante básica do fogo.
Conceitos Básicos
Conceitos Básicos
4º Elemento do Fogo/Incêndio.
Combustível
Combustível
É o material que alimenta o fogo e serve de campo
à sua propagação.
Podem ser divididos em 3 (classes):
a) SÓLIDOS(papel, madeira, tecido, plástico, borracha, etc);
b) LÍQUIDOS(gasolina, diesel, querosene, éter, solventes, álcool, etc);
c) GASOSOS (GLP, acetileno, nafta, gás natural, etc).
Comburente (Oxigênio)
Calor
É o elemento que dá início à combustão. É o responsável pela produção de vapores
inflamáveis nos corpos combustíveis.
A temperatura que vai provocar a produção de vapores inflamáveis varia de um
combustível para outro.
O calor pode ser adquirido de várias maneiras: atrito, reação química (exotérmica),
energia elétrica, radioatividade, etc.
É o elemento que dá vida ao fogo. No ar atmosférico temos 21%
de oxigênio. Para que tenhamos chama numa combustão é
necessário 16% de oxigênio, abaixo disso a chama se extinguirá.
Propagação do Fogo
O calor se propaga por contato direto da chama sobre os
materiais combustíveis, pelo deslocamento de partículas
incandescentes que se desprendem de outros materiais em
combustão ou pela ação do movimento de moléculas de um
corpo. Neste último processo de propagação, a transmissão do
calor pode ocorrer por:
a)Condução;
b)Convecção;
c)Irradiação.
Condução
Quando o calor se propaga através de corpos sólidos, transmissores
de calor, de molécula para molécula nas substâncias que estejam em
contato direto ou próximas a uma fonte de calor, possibilitando novos
focos de incêndio.
Transferência de calor através de um corpo
Convecção
Quando a propagação é feita por meio de deslocamento de massa de ar aquecido
(sempre para cima pois é mais leve que o ar comum), a qual se desloca do local
em chamas levando energia calorífica suficiente para que outros materiais
combustíveis atinjam seus pontos de fulgor, combustão e ignição.
Movimentação de massas gasosas transporta
o calor para cima e horizontalmente nos andares
Irradiação
Quando a transmissão de energia calorífica se dá por meio de ondas
através do espaço:
Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-os
Materiais que queimam em superfície e em profundidade e deixam
resíduos.
Queimam somente na superfície, não deixando resíduos.
Classes de Incêndio
São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados.
São os que ocorrem em metais pirofóricos.
Classes de Incêndio
Gás –Vazamento SEM Fogo
É o mais perigo. Não ligar e nem desligar as luzes elétricas ou
acender fósforos ou isqueiros.
Caso perceba vazamento adentre ao local sem calçados.
Ventile o local abrindo portas e janelas. Transporte o botijão
sem arrastar no chão para local aberto e ventilado, longe de
riscos.
Proteger os materiais combustíveis em volta do botijão.
Se possível fechar a torneira existente no regulador de gás.
Caso não consiga transporte o botijão para local aberto.
Caso ainda não consiga fazer a extinção do fogo acione o Corpo
de Bombeiros.
Gás –Vazamento COM Fogo
Métodos de Extinção
Uma vez conhecidos os elementos essenciais ao fogo, isto
é, sabendo-se que para ocorrer o fenômeno da combustão,
deveremos ter: combustível, comburente (oxigênio)e calor,
podemos concluir que para a extinção de tal combustão,
devemos agir diretamente contra esses elementos.
RETIRADA/ISOLAMENTO DE COMBUSTÍVEL
A retirada do combustível, que poderá ser parcial ou total, diminui
o tempo de fogo ou extingue o incêndio, conforme o caso. Deve-se
salientar que a utilização dessa técnica nem sempre é viável.
Neste caso você está retirando o combustível do incêndio.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do Fogo
RESFRIAMENTO
Quando se baixa a “temperatura de ignição”. Extingui-se
o fogo por resfriamento.
Neste caso você está retirando o calor do incêndio.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do Fogo
ABAFAMENTO
Consiste em impossibilitar a chegada de oxigênio à combustão. Desta
maneira, o fogo se apaga.
Neste caso você está retirando o comburente (oxigênio) do incêndio.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do Fogo
Técnicas de Extinção do Fogo
Pontos de Fulgor, Combustão e Ignição
PontodeIgnição:
Éatemperaturamínimaemqueocorreumacombustãosemuma
fonteexternadeignição,somentepelaaltatemperaturaaplicada,
quandoosimplescontatodosvaporescomooxigêniodoarjáé
suficienteparaestabeleceracombustão.
Pontos de Fulgor, Combustão e Ignição
PontodeCombustão:
Éatemperaturamínimanecessáriaparaqueumcombustível
desprendavaporesougasesinflamáveisque,combinadoscomo
oxigêniodoareaoentraremcontatocomumachama,se
inflamam,e,mesmoqueseretireachama,ofogonãoseapaga,
poisessatemperaturafazgerar,docombustível,vaporesougases
suficientesparamanterofogoouatransformaçãoemcadeia.
Pontos de Fulgor, Combustão e Ignição
PontodeFulgor:
Éamaisbaixatemperaturaemqueumcompostoviravaporem
quantidadesuficienteparaformarumamisturainflamávelcomo
ar,atravésdocontatocomumachama.
SPRINKLERS
São sistemas de proteção através de chuveiros automáticos.
Formados por uma rede de tubulações, dotadas de dispositivos especiais que
automaticamente entram em funcionamento dependendo da temperatura para a qual
foram dimensionados, descarregando água sobre um foco de incêndio, em quantidade
suficiente para o controle e até a extinção. É dotado de alarme para aviso aos
ocupantes da edificação.
Sistemas Fixos
HIDRANTES
Os hidrantes são equipados com mangueiras e esguichos
(1,5 polegadas e 2,5 polegadas e mangotinhos). Sua ação exclusiva é de
resfriamento, sendo apropriado para incêndios Classe “A” e secundariamente em
Classe “B”, em forma de neblina (abafamento), mas NUNCAem Classe “C”.
Obs.: Somente utilizo água do hidrante em incêndio classe C quando a energia
elétrica do local estiver totalmente desligada.
Sistemas Fixos
HIDRANTES
Sistemas Fixos
HIDRANTES
Sistemas Fixos
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
Sistemas Fixos
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
A Norma NBR que aborda os aspectos referentes a construção e desempenho das mangueiras de combate a incêndio é a
ABNT NBR 11861.
Mangueiras de incêndio tipo 1
São destinadas a edifícios de ocupação residencial e incêndios prediais, tecida em fibra de poliéster e
revestida, internamente, com borracha sintética, através de vulcanização direta no tecido e com
acoplamento de engate rápido storz.
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
Mangueirastipo2
Sãoasideaisparautilizaçãonocombateaincêndiosindustriais,sejamelesemprédioscomerciais,áreas
industriaisougrandesfábricas.Setecidotambéméconfeccionadoemfibradepoliésterecom
revestimentointernodeborrachasintética.
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
Mangueiradetipo3
Fabricadacomduploreforçotêxtildealtaresistênciacontrarupturaseabrasões,detecidoemfibra
depoliésterecomrevestimentointernodeborracha,tambémconhecidacomo“duplacapa”possui
tecimentodiagonal,dotiposarja,nacorbranca,comtubointernoedotadadeuniõesstorz,
destinadasàáreanavale,também,paraaindustrial.
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
Mangueiradetipo4
Étambémtecidaemfibradepoliéstererevestidaporborracha.Suadiferença,emrelaçãoaos
outrostiposdemangueirasdisponíveis,équeessamangueira,alémdorevestimentointernode
borracha,érevestida,também,porfora,emborrachasintéticanacorvermelha,comasmesmas
uniõesstorz.
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
Mangueira de tipo 5
As mesmas propriedades se aplicam à mangueira de tipo 5, com a diferença de que ela é revestida
por duas camadas de borracha sintética, normalmente, na cor preta, mas, também, com as uniões de
engate rápido storz.
Enrolamento das Mangueiras
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
OsesguichosdeincêndiosãoconectadosàmangueirapormeiodeconexõesStorz,
regulandoedirecionandoaáguaassociadaaoagenteextintor.Cadaesguichoé
instaladoconformevaloresapropriadosdesignadospelofabricantedepressão,
vazãodeáguaealcancedejatoparaseuperfeitofuncionamento.Devidoaousode
agentesextintores,osesguichosdevemserresistentesachoquesmecânicoseàs
pressõesestáticasedinâmicasquesuportamasmangueiras.
ESGUICHOS
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
1.Esguichoregulável:maisutilizado,gerajatocontínuoaténeblina,
algunspossuemmanopladefechamentorápido;
2.Esguichodevazãoselecionável;
3.Esguichoautomático:utilizadojuntoàcanhõesmonitores
portáteisoufixos;
4.Esguichodevazãoconstante:atuacomvazãoconstanteepossui
manoplasquealteramaformadojato;
5.Esguichoauto-edutor(proporcionador)deespuma.
TIPOS DE ESGUICHOS
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
TIPOS DE ESGUICHOS
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
TIPOS DE ESGUICHOS E CANHÕES
Alguns componentes que fazem parte dos Hidrantes
EQUIPAMENTOS DIVERSOS
Derivantes;
Reduções;
Válvulas de
Abertura;
Chaves STORZ;
ROUPA DE APROXIMAÇÃO –COMBATE A INCENDIO
CalçaconfeccionadaemtecidoThermexEN-R,
estecom75%meta-aramida,23%para-aramidae
2%fibraantiestética,alémdatecnologiaRipStop
(contrarasgos),barreiradeumidadeebarreira
térmicadupla.
Jaquetatambémconfeccionadaemtecido
ThermexEN-R,comasmesmascaracterísticas
acima,
Casacocomfechamentocomzípereabacom
velcro,bolsofrontalportarádio,bolsoslaterais,
golaalta,faixarefletivaduplanascoresamareloe
prata,
Capacetesparabombeiros,CapuzBalaclava,
Luvas,Botas,Entrediversosoutrosacessórios.
EPR –COMBATE A INCENDIO
EPR - EQUIPAMENTO
AUTÔNOMOCOMCILINDRODE
ALUMÍNIOEREVESTIDODE
FIBRADECARBONO300BAR9L
éumequipamentodear
Respirávelcomprimidoauto-
suficiente,podeserutilizado
paraproteçãodelongas
jornadasdetrabalhonocasode
deficiênciadeoxigênioouem
ambientes altamente
contaminadosporgases
tóxicos.
Obs.: existem vários tipos de tamanhos e autonomia de cilindros,
dependendo do seu tamanho.
CAMINHÃO DE COMBATE A INCÊNDIO
Comochamaocaminhãodosbombeiros?
ABT–(AutoBombaTanque):
Esteveículoempregadonocombateaincêndio,
normalmentecomoprimeirocarro,porsuaversatilidade
emaiorcapacidadeparatransportedeguarniçãoe
equipamentos.Estaviaturaédotadadebombapara
recalquedeáguaparacombateàschamas.Éoveículo
maiscaracterísticodebombeiros.
CAMINHÃO DE COMBATE A INCÊNDIO
Tipos de Caminhões de combate à incêndio:
Auto bomba com salvamento com guindaste (ABS)
Auto Bomba de Salvamento –ABS ou Auto Bomba Tanque e Resgate –
ABT
Auto Bomba Tanque –ABT
Auto Comando de Área –ACA
Auto Hidro-Químico–AHQ
Auto Salvamento –AS
Auto Tanque –AT
Veículo para Cargas Perigosas
Viatura Proporcionadora de Espuma –VPE
Agente Combinado 3
Carro de Apoio Contra Incêndios
EQUIPAMENTOS DO CAMINHÃO DE COMBATE A INCÊNDIO
Machado para bombeiro
Gancho Croque com cabo isolado;
Dupla fêmea Giratória
Adaptadores Storz (Macho e fêmea)
Mangueira de incêndio 1.12” e 2.1/2”
Esguicho Regulável
Derivante Esférico entrada 2.1/2” x 3 saídas 1.1/2”
Canhão Monitor de acionamento Manual
Esguichos Agulheta
Sistema proporcionador de espuma (Esguicho Água Espuma)
Carretel de mangotinhorecolhimento manual
Redução Fixa 1.1/2” e 2.1/2”
Tampão 1.1/2”, 2.1/2” e 4”
Chave Storz
Mangote de borracha ou PVC;
E demais equipamentos/ferramentas que julgarem necessário.
COMPOSIÇÃO DO CAMINHÃO DE COMBATE A INCÊNDIO
Placas de Sinalização
Abandono de Área
Todas as empresas devem ter um Plano de Emergência para casos de
incêndios. Devem ser efetuados exercícios periódicos (no mínimo a cada 6
meses) a fim de condicionar a população fixa da edificação para casos de
emergências.
Os Brigadistas devem conhecer as técnicas de abandono de área, saída
organizada, pontos de encontro e chamada e controle de pânico.
Para o abandono da edificação todos os funcionários e visitantes devem ser instruídos a:
Manter a calma;
Não correr;
Não tentar salvar objetos;
Nunca saltar do edifício;
Fechar portas e janelas, se possível;
Desligar máquinas e equipamentos elétricos;
Não usar elevador;
Não subir para andares superiores,sempre descer;
Seguir à risca o Plano de Abandono;
Abandono de Área
Abandono de Área
EmsituaçõesdeEmergência,
todos devem ser
encaminhadosparaoponto
deencontrodaBrigadade
Incendio,queédefinidopelo
SHEdaunidade.
Seráescolhidoumlocal
seguroelongedas
edificações.
Equipamentos de Combate a Incêndios
Portáteis (Extintores Portáteis);
Sobre Rodas (Carretas);
Sistemas Fixos
São aparelhos destinados a combater princípios de incêndios,
bastando somente uma pessoa para sua operação.
Extintores Portáteis
São aparelhos destinados a combater princípios de incêndios,
bastando somente uma pessoa para sua operação, porém podem
ser levados até o local do incêndio e possuem maior capacidade
extintora (quantidade de extintor)
Extintores Sobre Rodas
NÃO É ESSE TIPO DE TODAS !?!?!?!?!
Extintores Sobre Rodas
Fixação de
Parede
Fixação de
Piso
Uso do Extintor de Incêndio
Uso do Extintor de Incêndio
Éumequipamentodesegurançadegrandeimportânciaparaextinguiroucontrolarprincípio
deincêndio,paraaproteçãodocoletivoedosmateriaisaosdanosqueaschamaspodem
gerar.Estecilindrodeaçoacondicionaoagenteextintorsobrepressãoeporissoomesmo
devepassarporvariasmanutençõesatéofimdasuavidaútil.
1º-Dirija-separaolocaldeinstalaçãodoextintorespecificoparao
combateaclassedoprincípiodoincêndio;
Uso do Extintor de Incêndio
2º-Observenasinalizaçãodesegurançadoextintoraclasseaqualele
pertence;
Uso do Extintor de Incêndio
3º-Retireoextintordosuportedaparedeoudosuportetipotripéeem
seguidaretireolacreeopinodesegurança;
Uso do Extintor de Incêndio
Uso do Extintor de Incêndio
Uso do Extintor de Incêndio
4º-Retireoextintordosuportedaparedeoudosuportetipotripéeemseguida
retireolacreeopinodesegurança;
Uso do Extintor de Incêndio
5º-Pressioneogatilhodeliberaçãodoagenteextintornolocalde
instalaçãodomesmoparatesta-lo;
Uso do Extintor de Incêndio
6º-Casoomesmopossuapressãoeagenteextintorsuficientes,transporte
paraolocaldoprincípiodeincêndio;
Uso do Extintor de Incêndio
7º-Transportemanualmenteoextintorrespeitandoaposturaeopeso
máximoparaumtrabalhadorcomoaNormaRegulamentadora17
determina;
Uso do Extintor de Incêndio
8º -Use a zona de segurança que o extintor ti possibilita ao se aproximar do
princípio de incêndio e direcione o “bocal” para a base do fogo;
Uso do Extintor de Incêndio
9º-Pressioneogatilhoparaliberaroagenteextintoraplicandoatécnicade
varreduraparacombateroprincípiodeincêndio;
Uso do Extintor de Incêndio