INSTRUTOR: AILTON AZEVEDO FORMAÇÃO: ENG CIVIL; ENG DE SEGURANÇA; HIGIENISTA OCUPACIONAL; PEDAGOGO; EDUCADOR ESPECIAL. INSPETOR DE SOLDA N1; CURSO DE SOLDADOR E TECNOLOGIA DA SOLDAGEM
O que é Segurança do Trabalho? Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. O meio ambiente comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos.
Trabalho a Quente Define-se trabalho a quente todo processo de trabalho que envolva soldagem, brasagem, solda branda , corte, esmerilhamento, perfuração, queima ou fusão de substâncias que podem produzir faíscas ou chamas com uma temperatura suficiente para incendiar vapores inflamáveis e/ou materiais combustíveis.
As fontes comuns de ignição durante o trabalho a quente englobam: Chama aberta; Faíscas produzidas pela eletricidade, por fricção ou por impacto; Superfícies quentes; Rolamentos quentes; Maçaricos para solda ou corte; Gases, bobinas e resistores aquecidos.
As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao Capítulo V (Da Segurança e da Medicina do Trabalho) do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com redação dada pela Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Consistem em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. Normas Regulamentadoras
NR 18 - Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção Objetivo Esta Norma Regulamentadora - NR tem o objetivo de estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que visam à implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
18.7.6 Trabalho a quente Para fins desta NR, considera- se trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição, tais como aquecimento, centelha ou chama. Deve ser elaborada análise de risco específica para trabalhos a quente quando: houver materiais combustíveis ou inflamáveis no entorno; for realizado em área sem prévio isolamento e não destinada para este fim. 18.7.6.3 Quando definido na análise de risco, deve haver um trabalhador observador para exercer a vigilância da atividade de trabalho a quente até a conclusão do serviço. 18.7.6.4 O trabalhador observador deve ser capacitado em prevenção e combate a incêndio.
18.7.6 Trabalho a quente 18.7.6.5 Nos locais onde se realizam trabalhos a quente, deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a assegurar que o local de trabalho e áreas adjacentes: estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes; sejam liberados após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o trabalho a quente.
18.7.6 Trabalho a quente 18.7.6.6 Devem ser tomadas as seguintes medidas de prevenção contra incêndio nos locais onde se realizam trabalhos a quente: eliminar ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios; instalar proteção contra o fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como evitar a interferência em atividades paralelas ou na circulação de pessoas; manter sistema de combate a incêndio desobstruído e próximo à área de trabalho; inspecionar, ao término do trabalho, o local e as áreas adjacentes, a fim de evitar princípios de incêndio.
18.7.6 Trabalho a quente 18.7.6.7 Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente, devem ser implementadas as seguintes medidas: limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza utilizados, antes de realizar qualquer operação; providenciar renovação de ar em ambientes fechados a fim de eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente.
18.7.6 Trabalho a quente 18.7.6.8 Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais, as atividades devem ser interrompidas, avaliando-se as condições ambientais e adotando-se as medidas necessárias para adequar a renovação de ar.
18.7.6 Trabalho a quente 18.7.6.9 Nos trabalhos a quente que utilizem gases, devem ser adotadas as seguintes medidas: utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante; seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ; utilizar reguladores de pressão e manômetros calibrados e em conformidade com o gás empregado; utilizar somente acendedores apropriados, que produzam somente centelhas e não possuam reservatório de combustível, para o acendimento de chama do maçarico; impedir o contato de oxigênio a alta pressão com matérias orgânicas, tais como óleos e graxas.
18.7.6 Trabalho a quente É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão. No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações da mangueira e do maçarico. Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector em conformidade com as especificações técnicas do fabricante.
18.7.6 Trabalho a quente 18.7.6.13 Os cilindros de gás devem ser: mantidos em posição vertical e devidamente fixados; afastados de chamas, de fontes de centelhamento, de calor e de produtos inflamáveis; instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que acidentalmente; transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados, devidamente fixados, evitando- se colisões; mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de válvulas (capacete rosqueado), quando inoperantes ou vazios.
18.7.6 Trabalho a quente Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos maçaricos e dos distribuidores de gases. Os equipamentos e as mangueiras inoperantes ou que não estejam sendo utilizados devem ser mantidos fora dos espaços confinados. São proibidas a instalação, a utilização e o armazenamento de cilindros de gases em ambientes confinados. Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar que envolvam geração de gases, é obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador.
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e Desmonte Naval Trabalho a Quente Para fins desta Norma, considera- se trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como aquecimento, centelha ou chama. As medidas de proteção contemplam as de ordem geral e as específicas, aplicáveis, respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quente e aos trabalhos em áreas não previamente destinadas a esse fim.
Medidas de Ordem Geral Inspeção Preliminar Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a assegurar que: o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes; a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o trabalho a quente; o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado, conforme item 4 do Anexo I. (alterada pela Portaria MTE n.º 1.897, de 09 de dezembro de 2013)
34.5.3 Proteção contra Incêndio 34.5.3.1 Cabe aos empregadores tomar as seguintes medidas de proteção contra incêndio nos locais onde se realizam trabalhos a quente: providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios; instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na circulação de pessoas; manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado conforme tipo e quantidade de inflamáveis e/ou combustíveis presentes; inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim de evitar princípios de incêndio.
34.5.4 Controle de fumos e contaminantes 34.5.4.1 Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente devem ser implementadas as seguintes medidas: limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza utilizados, antes de realizar qualquer operação; providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente.
34.5.4 Controle de fumos e contaminantes 34.5.4.2 Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais estabelecidas as atividades devem ser interrompidas, avaliando- se as condições ambientais e adotando- se as medidas necessárias para adequar a renovação de ar. 34.5.4.3 Quando a composição do revestimento da peça ou dos gases liberados no processo de solda/aquecimento não for conhecida, deve ser utilizado equipamento autônomo de proteção respiratória ou proteção respiratória de adução por linha de ar comprimido, de acordo com o previsto no Programa de Proteção Respiratória - PPR.
34.5.5 Utilização de gases 34.5.5.1 Nos trabalhos a quente que utilizem gases devem ser adotadas as seguintes medidas: utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante; seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ; usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado.
34.5.5 Utilização de gases É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão. No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações da mangueira e do maçarico. Quanto ao circuito de gás, devem ser observadas: a inspeção antes do início do trabalho, de modo a assegurar a ausência de vazamentos e o seu perfeito estado de funcionamento; manutenção com a periodicidade estabelecida no procedimento da empresa, conforme especificações técnicas do fabricante/fornecedor.
34.5.5 Utilização de gases 34.5.5.5 Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector, em conformidade com as especificações técnicas do fornecedor/fabricante. 34.5.5.6 Os cilindros de gás devem ser: mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de centelhamento, calor ou de produtos inflamáveis; instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que acidentalmente; transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados, devidamente fixados, evitando- se colisões; quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de válvulas (capacete rosqueado).
34.5.5 Utilização de gases É proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes confinados. Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos maçaricos e dos distribuidores de gases. Ao término do serviço, as mangueiras de alimentação devem ser desconectadas. Os equipamentos inoperantes e as mangueiras de gases devem ser mantidos fora dos espaços confinados.
34.5.6 Equipamentos elétricos Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser aterrados a um ponto seguro de aterramento e instalados de acordo com as instruções do fabricante. Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas, e com a isolação em perfeito estado. Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação trincada, principalmente aquele ligado à peça a ser soldada. Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem ajustadas, limpas e secas.
Medidas Específicas 34.5.7 Devem ser empregadas técnicas de APR para: determinar as medidas de controle; definir o raio de abrangência; sinalizar e isolar a área; avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios (observador) e de sistema de alarme; outras providências, sempre que necessário.
Medidas Específicas Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve ser inspecionado, e o resultado da inspeção ser registrado na Permissão de Trabalho. As aberturas e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar projeção de fagulhas, combustão ou interferência em outras atividades. Quando definido na APR, o observador deve permanecer no local, em contato permanente com as frentes de trabalho, até a conclusão do serviço. O observador deve receber treinamento ministrado por trabalhador capacitado em prevenção e combate a incêndio, com conteúdo programático e carga horária mínima conforme o item 1 do Anexo I desta Norma.
Módulo 02 – Proteções
Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos Você sabe qual é a importância e os objetivos da Higiene do Trabalho? De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o conceito de saúde está associado ao completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças. Sendo assim, a saúde ocupacional seria a ausência de desvios de saúde causados pelas condições de vida no ambiente de trabalho. Quanto mais sólidos forem os processos de medicina e higiene do trabalho relativos a uma determinada atividade laboral, mais completa será a saúde ocupacional.
Objetivos da Higiene do Trabalho A Higiene do Trabalho tem alguns objetivos principais, são eles: Eliminação das causas de doenças profissionais; Aumento da produtividade; Propor as medidas preventivas de acordo com os riscos encontrados; e Controle das exposições inadequadas à agentes ambientais.
Etapas da Higiene do Trabalho Para que a Higiene do Trabalho tenha total eficácia, ela deve conter os seguintes passos: Antecipação; Reconhecimento; Avaliação; e Controle.
Controle do Risco Controlar a exposição a riscos ocupacionais, é o método fundamental para proteger os trabalhadores. Tradicionalmente, uma hierarquia de controles, tem sido usada, como um meio de determinar como implementar soluções de controle viáveis e efetivas.
Equipamentos de Proteção Individual - EPI Os Equipamentos de Proteção Individual –EPIs, devem obedecer às regulamentações da NR 06, devendo ser certificados; ser adequados para a utilização pretendida; ser utilizados, considerando os limites de uso; e ajustados ao peso e à altura do trabalhador, sendo que deve ser solicitado ao fabricante ou fornecedor do EPI, informações quanto ao desempenho dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total aplicada ao sistema (trabalhador e equipamento).
Tipos de Proteção Proteção da Cabeça: Capacete, capuz, protetor facial; Proteção de Olhos e Face: Óculos de segurança, máscaras de solda; Proteção Auditiva: Tipo plug, tipo concha; Proteção Respiratória: Respiradores e máscaras; Proteção de Membros Superiores: Luvas, Protetor de punho, mangas, mangotes, luvas, creme de proteção; Proteção de Tronco: Vestimentas – (avental, casaca); Proteção de Membros Inferiores: Calçados de segurança, perneiras; Proteção Contra Quedas: Cinto de segurança, talabarte;
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) É todo dispositivo, sistema ou meio, fixo ou móvel, de abrangência coletiva destinado a reservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
Benefícios do EPC Redução de acidentes de trabalho Melhor comodidade por ser equipamento coletivo Melhoria nas condições do trabalho Baixo custo a longo prazo Melhor eficácia e eficiência nas atividades
Módulo 03 – Instruções de Trabalho
Soldagem A soldagem está intimamente ligada às mais importantes atividades industriais que existem no mundo moderno: construção naval, ferroviária, aeronáutica e automobilística, caldeiraria, construção civil metálica, indústria metalúrgica, mecânica e elétrica. Na verdade, é rara, se é que existe, a indústria que pode prescindir da soldagem como processo de produção ou de manutenção. A soldagem como técnica e o conhecimento tecnológico a ela relacionado estão estreitamente ligados ao avanço das ciências como a física, a química, a eletricidade e a eletrônica.
O que é soldagem? Na verdade, existem muitas definições de soldagem. Poderíamos apresentar várias delas aqui, mas os autores sempre acabam discordando entre si em um ponto ou outro. Por isso, escolhemos apenas uma: aquela que achamos a mais abrangente (ou ampla) de todas. É a definição da Associação Americana de Soldagem (American Welding Society - AWS), segundo a qual, soldagem é o “processo de união de materiais usada para obter a coalescência (união) localizada de metais e não- metais, produzida por aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem a utilização de pressão e/ou material de adição” (in Tecnologia da soldagem de Paulo Villani Marques.
Soldabilidade Para obter a solda, não basta apenas colocar duas peças metálicas próximas, aplicar calor com ou sem pressão. Para que a soldagem realmente se realize, os metais a serem unidos devem ter uma propriedade imprescindível: a soldabilidade. Soldabilidade é a facilidade que os materiais têm de se unirem por meio de soldagem e de formarem uma série contínua de soluções sólidas coesas, mantendo as propriedades mecânicas dos materiais originais.
Mig/Mag Soldagem manual Os equipamentos de soldagem MIG/MAG podem ser usados manual ou automaticamente. Abaixo é mostrado um equipamento para a soldagem manual. Como o trajeto do arco é realizado pelo soldador, somente três elementos principais são necessários: Tocha de soldagem e acessórios; Motor de alimentação do arame; Fonte de energia.
Tochas de soldagem e acessórios A tocha guia o arame e o gás de proteção para a região de soldagem. Ela também leva a energia de soldagem até o arame. Tipos diferentes de tocha foram desenvolvidos para proporcionar o desempenho máximo na soldagem para diferentes tipos de aplicações. Elas variam desde tochas para ciclos de trabalho pesados para atividades envolvendo altas correntes até tochas leves para baixas correntes e soldagem fora de posição. Em ambos os casos estão disponíveis tochas refrigeradas a água ou secas (refrigeradas pelo gás de proteção), e tochas com extremidades retas ou curvas.
Bico de Contato O bico de contato é fabricado de cobre e é utilizado para conduzir a energia de soldagem até o arame bem como dirigir o arame até a peça. A tocha (e também o bico de contato) é conectada à fonte de soldagem pelo cabo de solda. Como o arame deve ser alimentado facilmente pelo bico de contato e também fazer um bom contato elétrico, seu diâmetro interno é importante.
Alimentador de arame O motor de alimentação de arame e o controle de soldagem são frequentemente fornecidos em um único módulo — o alimentador de arame. Sua principal função é puxar o arame do carretel e alimentá-lo ao arco. O controle mantém a velocidade predeterminada do arame a um valor adequado à aplicação. O controle não apenas mantém a velocidade de ajuste independente do peso, mas também regula o início e fim da alimentação do arame a partir do sinal enviado pelo gatilho da tocha. O gás de proteção, a água e a fonte de soldagem são normalmente enviadas à tocha pela caixa de controle. Pelo uso de válvulas solenoides os fluxos de gás e de água são coordenados com o fluxo da corrente de soldagem. O controle determina a sequência de fluxo de gás e energização do contator da fonte. Ele também permite o pré e pós- fluxo de gás.
Fonte de soldagem Quase todas as soldas com o processo MIG/MAG são executadas com polaridade reversa (CC+). O polo positivo é conectado à tocha, enquanto o negativo é conectado à peça. Já que a velocidade de alimentação do arame e, portanto, a corrente, é regulada pelo controle de soldagem, o ajuste básico feito pela fonte de soldagem é no comprimento do arco, que é ajustado pela tensão de soldagem. A fonte de soldagem também pode ter um ou dois ajustes adicionais para uso com outras aplicações de soldagem (por exemplo, indutância).
Soldagem automática Equipamentos automáticos são utilizados quando a peça pode ser facilmente transportada até o local de soldagem ou onde muitas atividades repetitivas de soldagem justifiquem dispositivos especiais de fixação. O caminho do arco é automático e controlado pela velocidade de deslocamento do dispositivo. Normalmente a qualidade da solda é melhor e a velocidade de soldagem é maior.
TIG Fontes de energia No mercado se encontra uma variedade de equipamentos disponíveis com diferentes tecnologias e os mais variados preços. Para tomar uma decisão de compra se fez necessário avaliar quais são as necessidades e objetivos a serem alcançados. Caso contrário, corre- se o risco de comprar um equipamento que dispõe de recursos que não serão utilizados ou ao contrário, de se adquirir um equipamento não adequado ao trabalho desejado. Assim, deve- se verificar quais são as faixas de voltagem e amperagem necessárias para um determinado tipo de trabalho e assim o equipamento selecionado deverá satisfazer esses requisitos fundamentais dentro de um determinado ciclo de trabalho.
Tochas As tochas podem ser refrigeradas elo gás (também chamadas de "refrigeradas a ar”) ou refrigeradas com água. Normalmente as tochas designadas para trabalhar até 200A em serviço contínuo são refrigeradas com o gás e acima desta amperagem são refrigeradas com água.
Controles Partida e parada de alimentação do arame sincronizado com acionamento do arco elétrico na fonte de soldagem. Controle de retardo de alimentação do arame mantendo o arco elétrico por tempo ajustado. Controle linear da velocidade de alimentação do arame. Suporte com eixo freiador para instalação do carretel de arame.
Dispositivos Acessórios A soldagem GTAW na condição mecanizada ou automatiza exige também acessórios de vital importância, tais como os dispositivos seguidores automáticos de juntas, mecanismos osciladores da tocha e monitoramento de soldagem por imagem de vídeo com controle automático da trajetória da soldagem.
Soldagem Oxicetilênica Garrafas de acetileno O acetileno é fornecido em garrafas de aço com uma capacidade de 40 l, a qual é preenchida internamente por uma massa porosa de 16 l de acetona. Ele é solubilizado na acetona, pois normalmente o acetileno puro só pode ser comprimido até 1,5 bar sem que ocorra problemas, o que significa baixo conteúdo. O acetileno solubilizado na acetona pode ser comprimido sem problemas a 15 bar, ocorrendo assim 6000 l de gás acetileno por garrafa.
Soldagem Oxicetilênica Garrafa de oxigênio Possui um conteúdo de 40 l, numa pressão de 150 bar, e uma quantidade de 6000 l de gás. Não deve ter graxa ou óleo nas válvulas, pois provoca combustão. Não deve ser utilizado mais de 1200 a 1500 l/h, por curto espaço de tempo. A garrafa de oxigênio é de cor azul ou preta.
Maçarico de solda O maçarico de soldar é composto de um dosador, onde o oxigênio circula numa pressão de 2- 5bar, provocando uma depressão que arrasta o acetileno (0,4 bar), formando a mistura. A mistura circula até o bico de maçarico, em condições para iniciar a chama.
Maçarico de solda O fluxo de mistura gasosa deverá sair do bico do maçarico, com uma velocidade que depende da pressão necessária para soldar. A velocidade do fluxo deve ser maior que a propagação da combustão do gás empregado, para se evitar o retrocesso da chama.
Maçarico de corte Maçaricos de corte possuem dois fluxos de oxigênio. Um dos fluxos do oxigênio é controlado, por uma válvula, semelhante à válvula de acetileno e em conjunto com o fluxo de acetileno compõe a mistura que forma a chama de aquecimento. O outro, acionado por um gatilho, separado, acrescenta mais oxigênio à mistura dos gases, para formar uma chama altamente oxidante, que vai efetuar o corte.
Mangueiras de gases A s mangueiras do equipamento oxiacetilênico obedecem a um código fixo de cores: acetileno – vermelho e oxigênio – verde. As conexões do oxigênio são de rosca direita (sentido horário) e as do acetileno são de rosca esquerda (sentido anti- horário). Uma característica significante na borracha de uma mangueira de soldagem e corte é um fenômeno conhecido como permeação. Cada gás confinado no interior de uma mangueira apresenta uma tendência diferente de passar através da parede de borracha e consequentemente através do revestimento do tubo para a atmosfera. Cada composto de borracha tem uma resistência específica à permeação.
Equipamentos Auxiliares Reguladores de pressão São acessórios que permitem reduzir a elevada e variável pressão do cilindro a uma pressão de trabalho adequada para a soldagem e manter essa pressão constante durante o processo.
Equipamentos Auxiliares Manômetro de alta e baixa pressão O manômetro de alta pressão marca o conteúdo de gás contido no cilindro; o de baixa marca a pressão necessária ao trabalho, a qual é regulada de acordo com o bico e o material base a ser usado.
Equipamentos Auxiliares Válvula de segurança A válvula de segurança permite a saída do gás em caso de superpressão. É um equipamento de grande importância no tocante à segurança do operador no posto de trabalho.
Soldagem Eletrodo Revestido Soldagem ao arco elétrico é um processo de soldagem por fusão em que a fonte de calor é gerada por um arco elétrico formado entre um eletrodo e a peça a ser soldada. Arco elétrico, ou arco voltaico, é formado pela passagem de uma corrente elétrica através de um gás, transformando energia elétrica em calor. Toda a matéria é constituída de átomos que são formados de partículas carregadas eletricamente: os prótons com carga positiva e os elétrons com carga negativa. Quando o movimento dessas cargas se dá sempre no mesmo sentido, tem- se a corrente contínua, como a fornecida pela bateria de um automóvel. Quando o movimento dos elétrons acontece alternadamente em um sentido e outro, tem- se a corrente alternada, que é aquela fornecida para nossas casas.
Princípio de Funcionamento
Fontes de energia
Composição O eletrodo revestido é constituído de um núcleo metálico chamado alma, que pode ser ou não da mesma natureza do metal- base, porque o revestimento pode, entre outras coisas, complementar sua composição química. Desse modo, se o material a soldar é um aço de baixo carbono e baixa liga, a alma será de aço com carbono (aço efervescente). Se o material for aço inoxidável, a alma será de aço de baixo carbono (efervescente) ou aço inoxidável. Se for necessário soldar ferro fundido, a alma será de níquel puro ou liga de ferro- níquel, de ferro fundido, de aço. O revestimento é composto de elementos de liga e desoxidantes (tais como ferro- silício, ferro- manganês), estabilizadores de arco, formadores de escória, materiais fundentes (tais como óxido de ferro e óxido de manganês) e de materiais que formam a atmosfera protetora (tais como dextrina, carbonatos, celulose).
Tipos de Revestimentos Tipo de eletrodo Dados técnicos Rutílico Básico Baixo hidrogênio Celulósico Componentes do revestimento Rutilo ou compostos derivados de óxidos de titânio Carbonato de cálcio, outros carbonatos básicos e flúor Materiais orgânicos Posição de soldagem Todas Todas Todas Tipo de corrente CA ou CC (polaridade direta ou inversa) CA ou CC (polaridade direta) CA ou CC (polaridade direta) Propriedades mecânicas de depósito Razoáveis Muito boas Boas Penetração Pequena Média Grande Escória Densa e viscosa, geralmente autodestacável Compacta e espessa, facilmente destacável Pouca, de fácil remoção. Tendência à trinca Regular Baixa Regular
Fontes de energia Classificação ABNT Os eletrodos são identificados por quatro algarismos, seguidos de uma letra. Os quatro algarismos básicos, identificadores do eletrodo, têm o seguinte significado:
Classificação AWS Na classificação AWS, os eletrodos para aço doce ou de baixa liga são identificados através de uma letra e quatro ou cinco algarismos. Para os de alta liga, complementa-se com letras e números ao final Encontram- se, no exemplo do símbolo. a seguir, o significado da letra e dos algarismos: Fontes de energia
Fontes de energia Classificação DIN Eletrodos revestidos para soldagem de aço de baixo teor de carbono e de baixa liga
Cuidados Cuidados especiais devem ser tomados com o manuseio e armazenamento dos eletrodos, pois estes podem ser facilmente danificados. Em caso de choque e queda, ou se o eletrodo for dobrado, parte de seu revestimento pode ser quebrada, deixando exposta sua alma. Nesse caso, ele não deve ser usado em trabalhos de responsabilidade. A absorção de umidade também pode comprometer o desempenho de alguns tipos de eletrodos. Por isso, eles são fornecidos em embalagens fechadas adequadamente. Uma vez aberta a embalagem, estes eletrodos devem ser guardados em estufas especiais para esse fim.
Equipamentos Para executar seu trabalho, além dos eletrodos o soldador precisa de uma fonte de energia que, como já vimos, pode ser um gerador de corrente contínua, um transformador, ou um retificador que transforma corrente alternada em corrente contínua.
Equipamentos Porta- eletrodo: serve para prender firmemente o eletrodo e energizá- lo.
Grampo de retorno: também chamado de terra, que é preso à peça ou à tampa condutora da mesa sobre a qual está a peça. Quando se usa uma fonte de energia de corrente contínua, ele faz a função do pólo positivo ou do pólo negativo, de acordo com a polaridade escolhida. Equipamentos
Equipamentos Cabo, ou condutor: leva a corrente elétrica da máquina ao porta- eletrodo e do grampo de retorno para a máquina.
Picadeira: uma espécie de martelo em que um dos lados termina em ponta e o outro em forma de talhadeira. Serve para retirar a escória e os respingos. Equipamentos
Escova de fios de aço: serve para a limpeza do cordão de solda. Equipamentos
Etapas do Processo O processo de soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido apresenta as seguintes etapas: Preparação do material que deve ser isento de graxa, óleo, óxidos, tintas etc.; Preparação da junta; Preparação do equipamento; Abertura do arco elétrico; Execução do cordão de solda; Extinção do arco elétrico. Remoção da escória.
Segurança na soldagem Todo profissional envolvido nos trabalhos de soldagem deve estar consciente das atividades que precisa desempenhar como um todo e, também, conhecer os riscos decorrentes da utilização dos equipamentos manuseados para a execução dessas atividades. É indispensável, ainda, que esse profissional se preocupe em adotar medidas de saúde e segurança capazes de minimizar acidentes, e que vão permitir o desempenho de seu trabalho de forma segura e eficaz. Por isso, vamos apresentar, nesta seção, uma série de conteúdos relacionados aos perigos que a soldagem oferece, descrevendo as principais medidas de saúde e segurança a serem adotadas para prevenir acidentes e, ainda, o que deve ser feito caso esses acidentes ocorram.
Principais riscos para um soldador Em todos os processos de soldagem por fusão, os riscos à que o soldador se expõe são imensos. Entre estes riscos podemos citar os seguintes: Poluição por fumos de soldagem; Os perigos respiratórios; Radiação visível e invisível; Choques elétricos; Soldagem em Recipientes Fechados;
Segurança no uso de Esmerilhadeiras e Lixadeiras São máquinas desenvolvidas para executar os mais variados tipos de serviços de desbaste e corte em geral em materiais ferrosos e não ferrosos. Podem ser fabricas com propulsão elétrica ou ar comprimido. Utiliza como ferramenta um disco fabricado de material abrasivo. O nível de ruído avaliado do aparelho é tipicamente: nível de pressão acústica 90 dB (A); nível de potência acústica 103 dB (A).
Segurança no uso de Esmerilhadeiras e Lixadeiras Um trabalho seguro com o aparelho só é possível após ter lido atentamente as instruções de serviço e as indicações de segurança e após observar rigorosamente as indicações nelas contidas. A máquina deve possuir em sua carcaça informação sobre a voltagem e a rotação. Estas informações têm que estar preservadas e em local visível, isto evita que ela seja ligada em voltagem inadequada e que se use um disco com capacidade de rotação menor que a rotação alcançada pela esmerilhadeira.
Disco Abrasivo São ferramentas constituídas de grãos (abrasivos) mantidos unidos por uma liga de resina, telas de reforço de fibra de vidro e poros. São estes grãos que realizam a operação de corte e desbate, funcionando como dente de serra. Desgastam ao longo do processo de trabalho, perdendo a capacidade de corte.
Disco Abrasivo – Normas de segurança – Código de produto – Granulação do risco – Medidas – Rotação máxima permitida – Etiqueta do disco – Limite de uso – Material a ser usado – Segurança – Validade do abrasivo
Quebra de Disco O uso incorreto do disco também eleva o risco de quebra dos discos e consequentemente dos acidentes com trabalhadores. A foto ao lado mostra um disco que foi usado lateralmente, provocando o rompimento da tela de reforço.
Quebra de Disco Quando um disco abrasivo quebra, cada um dos pedaços sai numa direção diferente com a velocidade de 288 km/h, cortando ou perfurando o que tiver pela frente. Uma das principais causas de quebra dos discos abrasivos é velocidade da máquina superior a assinalada no rótulo do disco. Outro problema é devido ao aperto excessivo do disco no flange de aperto, que também podem levar a sua quebra.
Para disco de desbaste, use em ângulo de 30 ° a 45 ° em relação a peça e não exerça pressão excessiva.
Para apertar ou desapertar o disco utilize chave adequada e sempre com o equipamento desligado.
Flange de Aperto
Lixadeira de cinta Medidas de segurança e cuidados com lixadeira de cinta: Não utilize lixas gastas; Troque a lixa antes do rompimento Não pressione contra a lixa quinas com canto vivo de forma frontal; Não faça força com a peça contra a lixadeira favorecem os acidentes;
Permissão de Trabalho Trata- se de um formulário específico de autorização de trabalho, designado pelo SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), que autoriza temporariamente os funcionários próprios e terceiros a realizarem atividades não rotineiras que apresentam riscos.
Exemplo de Permissão de Trabalho
Prazo de Validade da Permissão de Trabalho (PT) A Permissão de Trabalho é válida somente para o horário de trabalho do executante no dia da sua emissão. O prazo de validade da Permissão de Trabalho não poderá ser prorrogado. Se a atividade tiver continuidade no dia subsequente, nova PT deverá ser emitida.
Cancelamento da PT A Permissão de Trabalho deverá ser cancelada se ocorrer incidente, se as recomendações nela contidas não estiverem sendo atendidas ou se houver alterações críticas nas condições da área onde se executa o trabalho, com relação aos riscos envolvidos. Nestes casos o próprio emitente da PT, os executantes ou qualquer outro trabalhador devem interromper a execução das atividades, comunicando imediatamente o emitente e o supervisor/gestor da área. Em situação de emergência envolvendo direta ou indiretamente a atividade, a PT deverá ser automaticamente cancelada. No caso da atividade ser retomada, deverá ser emitida nova PT.
Análise preliminar de risco Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades, procedimentos, projetos e instalações, máquinas e equipamentos. Para reduzir a frequência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos. Que pode acontecer de errado? Quais são as causas básicas dos eventos não desejados? Quais são suas consequências?
Módulo 04 – Responsabilidades
Limite inferior e superior de explosividade A presença de gases e vapores perigosos podem trazer prejuízos à integridade da vida humana. A exata natureza deste perigo depende do gás que está presente, mas em geral nós dividimos em três classes: Combustíveis – metano hidrogênio, etc; Tóxicos – monóxido de carbono; Asfixiantes – nitrogênio, dióxido de carbono;
Atmosfera de risco A Concentração de Oxigênio encontrada em nossa atmosfera é de 20,9% em volume; Os limites permissíveis para trabalhos concentram-se na faixa de 19,5 % a 23% em volume de oxigênio. Sérios Danos - Acima de 23 % em Volume; Faixa Normal - De 19,5 a 23 % em Volume; Descoordenação – De 15 a 19 % em Volume; Respiração acelerada – De 12 a 15 % em Volume; Náusea – De 10 a 12 % em Volume; Inconsciência – De 8 a 10% em Volume; Morte após 8 minutos – De 6 a 8 % em Volume;
Gases inflamáveis Os Gases Inflamáveis ou Combustíveis são aqueles que podem inflamar ou explodir; Como exemplos podemos citar: Metano, Hidrogênio, Acetileno, Gasolina, GLP, etc. Para que ocorra uma ignição de um gás combustível, são necessárias três condições: A presença de gás em quantidade suficiente; A presença de ar em quantidade suficiente; A presença de uma fonte de ignição; As três condições fazem parte do tradicional “Triângulo do Fogo”.
Limite de explosividade O Limite Inferior de Explosividade (L.I.E.), é a mínima concentração necessária, antes do gás inflamar ou explodir. O Limite Superior de Explosividade (L.S.E.), é a máxima concentração de gás, onde não existe ar suficiente para ocorrer a explosão Os gases tóxicos podem causar vários efeitos prejudiciais à saúde humana. Os efeitos dependem diretamente da concentração ao tempo de exposição.
Ficha com Dados de Segurança de Resíduos (FDSR) A FDSR não é um documento confidencial. Não é necessário informar a composição completa do resíduo químico, porém, para não comprometer a saúde e a segurança dos usuários e a proteção do meio ambiente, as informações referentes ao(s) perigo(s) de resíduo(s), ainda que consideradas confidenciais, devem ser fornecidas.
Incêndios e Explosões Toda operação que gera calor e fagulhas apresentam riscos eminentes de incêndios e explosões. Para se evitar problemas, muitas empresas adotam programas de segurança visando uma realização do serviço de forma segura e eficiente. Estes programas são baseados em cinco pontos: Remover; Vedar; Cobrir; Extintores; Vigilância;
Classes de Fogo Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes:
Agentes Extintores Os agentes extintores se tratam de determinadas substâncias específicas, utilizadas no combate à incêndio através de métodos pré definidos como (resfriamento, abafamento, e reações químicas). É importante saber que estes agentes podem encontrar nos estados sólidos, líquidos e gasosos.
Métodos de Extinção do Fogo Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos. Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento.