O bem e o mal

pontedeluz 5,273 views 33 slides Oct 10, 2016
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About This Presentation

Ponte de Luz ASEC


Slide Content

O BEM E O MAL

BEM
Aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à 
manutenção, ao aprimoramento e ao progresso de uma 
pessoa ou de uma coletividade. 
Segundo o Espiritismo, tudo o que está de acordo com 
a lei de Deus.

BEM
O bem está relacionado à virtude: “A virtude, no mais alto
grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que
constituem o homem de bem. Ser bom, caridoso,
laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem
virtuoso. [...]”
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 17, item 8.

MAL
Para a moral, é o contrário debem. 
Aceita-se, também, como mal, tudo o que constitui 
obstáculo ou contradição à perfeição que o homem é capaz 
de conceber, e, muitas vezes, de desejar. 
Divide-se em:mal metafísico (imperfeição);mal 
físico(sofrimento);mal moral("pecado"). 
Segundo o Espiritismo, tudo o que não está de acordo com 
a lei de Deus.

MORAL
“A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do 
mal. Funda-se na observância da lei de Deus. O homem procede 
bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei  
de Deus.”
(O Livro dos Espíritos)

MORAL
A moralidade fundamenta-se no progresso espiritual das 
pessoas, que é adquirido paulatinamente, através das 
diversas experiências reencarnatórias, uma vez que a sua 
base é o conhecimento e a práticada Lei de Deus.
Ou seja, acima de tudo, o progresso moral está intimamente 
ligado à prática do bem.

MORAL
O sentido de moralidade é um só, ou seja, é a norma de 
bem proceder em quaisquer circunstâncias. 
Devemos cuidar para não confundir conveniências sociais 
com a verdadeira prática da moral. 
Em qualquer época, o homem que conhece e pratica a Lei 
de Deus é um ser moral. É um ser que não se prende às 
superficialidades das convenções e dos modismos da 
chamada sociedade ou civilização moderna.

DISTINÇÃO ENTRE O BEM E O MAL
631. Tem meios o homem de distinguir por si mesmo o que é bem 
do que é mal?
“Sim, quando crê em Deus e o quer saber. Deus lhe d eu 
inteligênciapara distinguir um do outro.”
632. Estando sujeito ao erro, não pode o homem enganar-se na 
apreciação do bem e do mal e crer que pratica o bem  quando em 
realidade pratica o mal?
“Jesus disse: vede o que queríeis que vos fizessem  ou não vos  fizessem. Tudo se resume nisso. Não vos enganareis.”
O Livro dos Espíritos

A questão das mudanças das nossas avaliações é um dos  pontos centrais para o entendimento do bem e do mal. 
Malinovsky, etnólogo polonês, ao estudar a moral sexual 
dos selvagens australianos, chegou à conclusão de que 
tudo o que entre nós é considerado válido e até santo, lá é 
considerado mal. Embora haja uma moral objetiva, 
traçada pelas leis divinas, só captamos o que a nossa visão 
interior consegue abarcar. 

O valordas coisas está constantemente alterando-se,  principalmente devido à educação cultural dos diversos  povos. 
De acordo com a Doutrina Espírita, o problema do bem e 
do mal está relacionado com as 
leis de Deus 
e o progresso 
alcançado pelo Espírito ao longo das suas várias  encarnações. 

O MAL NÃO PODE TER ORIGEM EM DEUS
“Deus promulgou leis plenas de sabedoria, tendo por único 
objetivo o bem. Em si mesmo encontra o homem tudo o que 
lhe é necessário para cumpri-las. A consciência lhe 
traça a rota, a lei divina lhe está gravada no coração e, ao 
demais, Deus lha lembra constantemente por intermédio de 
seus messias e profetas, de todos os Espíritos encarnados 
que trazem a missão de o esclarecer, moralizar e melhorar 
e, nestes últimos tempos, pela multidão dos Espíritos 
desencarnados que se manifestam em toda parte...

O MAL NÃO PODE TER ORIGEM EM DEUS
...Se o homem se conformasse rigorosamente com as leis 
divinas, não há duvidar de que se pouparia aos mais 
agudos males e viveria ditoso na Terra. Se assim não 
procede, é por virtude do seu livre-arbítrio: sofre então as 
conseqüências do seu proceder.”
KARDEC, Allan. A Gênese, Itens 6-7, págs. 71-72.

O MAL NÃO PODE TER ORIGEM EM DEUS
Muitos pensam que Deus, que é o criador do mundo e de 
tudo o que existe, também é o criador do mal. Para tanto, as 
religiões dogmáticas elaboraram uma série de raciocínios 
sobre ademonologia, ou seja, o tratado sobre o diabo. 
Baseando-nos nessas imagens, seríamos forçados a crer que 
existem dois deuses, digladiando-se reciprocamente. 

O MAL NÃO PODE TER ORIGEM EM DEUS
A lógica e os ensinamentos espíritas apontam-nos, porém, 
para a existência de um único Deus, que é a inteligência 
suprema, causa primária de todas as coisas. Como um de 
seus atributos é serinfinitamente bom, Ele não poderia conter 
a mais insignificante parcela do mal. Assim, Dele não pode 
provir a origem do mal. Mas o mal existe e deve ter uma 
origem. Onde estaria? (Kardec, 1975, cap. III)

A CAUSA DO MAL
O mal existe e tem uma causa. 
Há, porém, males físicose morais. Há os que não se pode 
evitar (flagelos) e os que se podem evitar (vícios.)  Porém, os males mais numerosos são os que o homem cria  pelos seus vícios, os que provêm do seu orgulho, do seu  egoísmo, da sua ambição, da sua cobiça, de seus excessos em tudo. 

A CAUSA DO MAL
No que tange aos flagelosnaturais, o homem recebeu a 
inteligênciae com ela consegue amenizarmuito desses  problemas.
No sentido moral, o mal só pode estar assentado numa 
determinação humana, que se fundamenta nolivre-arbítrio.  Sem o livre-arbítrio, o homem não cometeria o mal, porque  não 
teria responsabilidades pelas suas ações. Com a liberda de que 
temos através do livre-arbítrio, devemos fazer escolh as próprias 
que podem, por sua vez, tender para o bem ou para o mal.

A CAUSA DO MAL
O homem tem a tendência de se autocorromper com falsas 
explicações para si mesmo acerca dos seus abusos. 
O erro escusável é sempre aquele eventualmente cometido 
sem que se tenha (de verdade) noção da ilicitude, situação 
rara em que o ser parte de uma falsa percepção da 
realidade. 
Na grande maioria das vezes, o homem deixa de atender ao 
bom-senso e à voz interior que lhe aponta a limitação de 
sua conduta.

O QUE É UMA NECESSIDADE
Necessidade é a consciência de que nos falta algo. A 
necessidade, sendo um estado de espírito e um atributo do 
homem subjetivo, impõe ao homem este ou aquele desejo. 
As necessidades podem ser: 
a)prioritárias: comer, beber, dormir etc.; 
b)secundárias: vestir-se bem, passear, cinema etc.

O QUE É UMA NECESSIDADE
Em termos espirituais, as necessidades vão se depurando 
conforme vamos galgando novos degraus de evolução 
espiritual. 

VÍCIOS
Os vícios são as ações que tendem para mal. 
Allan Kardec diz: "Se o homem se conformasse 
rigorosamente com as leis divinas, não há duvidar de que 
se pouparia aos mais agudos males e viveria ditoso na 
Terra". 
O animal, por exemplo, só come para preservar a sua vida; 
o homem, dotado de inteligência, come mais com os olhos 
do que com a boca. 

VÍCIOS
O vício surge não pelo facto de atender a necessidades, mas 
no excesso que com que se atende as necessidades. Nesse 
sentido, a pessoa que se alimenta em demasia acaba se 
tornando glutão, o que lhe impede de estar bem com o seu 
físico. O mesmo se diz daquele que se excede nas bebidas 
alcoólicas, na sexualidade, etc. 
É preciso, pois, relembrar que todos sofreremos as 
consequências das nossas ações, quer sejam boas ou más. 
(Kardec, 1975, cap. III)

DOR
A dor é um alerta da natureza, que anuncia algum mal que 
está nos atingindo e que precisamos enfrentar. Se não fosse 
a dor, sucumbiríamos a muitas doenças sem sequer nos dar 
conta do perigo. 
Ela é sempre positiva; no sofrimento, estamos purgando 
algo ou preparando-nos para o futuro. 

DOR
De acordo com Allan Kardec, "A dor é o aguilhão que 
impele o Espírito para frente, na senda do progresso". 
Se o Espírito nada tivesse a temer, nenhuma necessidade o 
induziria a procurar o melhor; ficaria inativo, como 
entorpecido. 
Reportando-nos à alimentação, poder-se-ia dizer que ao 
ingerirmos alimentos em excesso, teríamos um mal-estar 
físico, uma espécie de sentinela do equilíbrio.

ESTENDER O BEM
"Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem".
—Paulo. (Romanos, 12, 21)

ESTENDER O BEM
O Espírito Emmanuel lembra-nos de que a natureza é 
pródiga em nos oferecer exemplos vivos para a nossa 
mudança comportamental. Depois de um temporal (mal), 
em que parece ter destruído a paisagem, novas forças 
congregam-se para a obra de refazimento: "O sol envia luz 
sobre o lamaçal, curando as chagas do chão, o vento 
acaricia o arvoredo e enxuga-lhe os ramos, o cântico das 
aves substitui a voz do trovão... A árvore de frondes 
quebradas ou feridas regenera-se, em silêncio, a fim de 
produzir novas flores e novos frutos". 

ESTENDER O BEM
Incita-nos, com isso, a aprender com a natureza, ou seja, 
mesmo sofrendo os maiores dos males, deveríamos nos 
concentrar no bem, estendendo-o ao infinito, porque o mal 
é passageiro e fruto da ignorância humana. (Xavier, sdp, 
cap. 35)

RESISTIR AO MAL
Jesus dizia que o joio deveria crescer junto com o trigo. 
Contudo, no momento aprazado separaria um do outro. O 
trigo representa o bem; o joio, o mal. Os dois devem crescer 
juntos, ou seja, não há dualismo entre um e outro, pois o 
mal é sempre visualizado como a ausência do bem. Ele só 
surge quando o bem não se fez presente. É como o ladrão 
que rouba. Ele só rouba porque não houve antes uma 
prevenção.

RESISTIR AO MAL
Deus, todo bondade, pôs o remédio ao lado do mal, isto é, faz 
que do próprio mal saia o remédio. Um momento chega em que 
o excesso do mal moral se torna intolerável e impõe  ao homem 
a necessidade de mudar de vida. Instruído pela experiência, ele 
se sente compelido a procurar no bem o remédio, sempre por 
efeito do seu livre-arbítrio. Quando toma melhor caminho, é 
por sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do 
outro. A necessidade, pois, o constrange a melhorar -se 
moralmente, para ser mais feliz, do mesmo modo que o 
constrangeu a melhorar as condições materiais da sua 
existência.

RESISTIR AO MAL
Resistir ao mal significa suportar pacientemente a sua 
presença, mas sem perder de vista o bem.  Haverá tentações, desânimo, mal-entendidos e 
incompreensões alheias. Nada disso deve tirar o ensejo de 
continuarmos firmes em nossa jornada evolutiva, pois " a 
seu tempo ceifaremos se não houvermos desfalecido".

Não nos detenhamos apenas em praticar atos de caridade; 
sejamos também caridosos. 
Auxiliemos o próximo, não por uma espécie de convenção 
social, mas como um arrouboque parte do íntimo de 
nosso coração.

“O exame daqueles que já viveram, provando que a soma 
da felicidade futura está na razão do progresso moral 
efetuado e do bem que se praticou na Terra; que a soma de 
desditas está na razão dos vícios e más ações, imprime em 
quantos estão bem convencidos dessa verdade uma 
tendência, assaz natural, para fazer o bem e evitar o mal.”

“Quando a maioria dos homens estiver convencida dessa 
idéia, quando ela professar esses princípios e praticar o 
bem, este, impreterivelmente, triunfará do mal aqui na 
Terra; procurarão os homens não mais se molestarem uns 
aos outros, regularão suas instituições sociais —tendo em 
vista o bem de todos e não o proveito de alguns; em uma 
palavra, compreenderão que a lei da caridade ensinada 
pelo Cristo é a fonte da felicidade, mesmo neste mundo, e 
assim basearão as leis civis sobre as leis da caridade.”
KARDEC, Allan. "O que é o Espiritismo." 37.ed. Rio de  Janeiro, RJ: FEB. Itens 100 a 104.

FIM
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