O Brasil a globalização e os blocos econômicos

herbertgaleno 1,250 views 50 slides Apr 17, 2017
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Aula de Geografia do Geral e do Brasil sobre globalização e blocos econômicos. Essa aula também trata da situação do Brasil no mundo globalizado.


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O Brasil e a Globalização Blocos econômicos Professor herbert Galeno www.youtube.com.br/herbertmiguel www.herbertgaleno.blogpot.com.br www.youtube.com.br/professorherbertgaleno

Blocos econômicos Bloco econômicos é um grupo de países com interesse mútuo de crescimento econômico e, em alguns casos, estende-se também a integração social desses países. Primeiro Bloco Econômico surgiu em 1952 CECA (comunidade europeia do carvão e do aço);

São definidos quatro estágios ou tipos de blocos econômicos . Área de livre comércio (baseia-se na isenção de impostos e na desburocratização de importações); União aduaneira (implementação de conduta de comércio); Mercado comum (integração maior das economias, regras de comércio interno e externo, além de englobar a passagem de mercadorias, pessoas e capital de forma livre); União econômica e monetária (mercado comunitário, com uma moeda única, possuem alto grau de integração entre seus membros);

As transnacionais Com o avanço da produção capitalista no final do século XIX e começo do século XX , formaram-se trustes e oligopólios em vários países, que caracterizam as grandes corporações empresariais de atuação internacional com escritórios e filiais espalhados pelo mundo todo. Fusão e incorporação de empresas envolvidas de um mesmo setor de atividades; essas empresas abrem mão de sua independência legal para constituir uma única organização.  É um sistema que faz parte da economia política que caracteriza um mercado onde existem poucos vendedores para muitos compradores.

Conceitos importantes Cartel : acordo entre empresas do mesmo ramo para fixar preços semelhantes, acabando com a concorrência. Truste : fusão de empresas para controlar determinada área econômica. Os trustes geram monopólios e oligopólios. Holding : empresa criada para controlar várias empresas, geralmente do mesmo ramo, por meio da compra da maioria de suas ações. Dumping : prática de baixar o preço do seu produto até “quebrar” a concorrência e depois voltar ao valor normal.

A flexibilização das transnacionais A instalação de filiais em vários lugares pelo mundo em busca de: Mercado consumidor Matéria prima abundante e barata Mão de obra barata e/ou qualificada Leis ambientais brandas Isenção de impostos, entre outros fatores Em busca da possibilidade de mais lucros

Países que foram favorecidos nesse contexto Os tigres asiáticos e os novos tigres asiáticos, o Vietnã, alguns países latino americanos como Brasil, México e Argentina, a China (atualmente a 2ª maior economia do mundo) e a Í ndia. Muitas empresas procuram nem fabricar mais os seus produtos, preferindo delegar a produção fábricas situadas em países que ofereçam vantagens (matéria prima, isenções fiscais, etc..) cabendo a elas os projetos de criação e a manutenção e evidência da marca (marketing)

Em suma, as corporações transnacionais tornaram-se verdadeiros impérios econômicos, com volumes gigantescos de vendas e lucros resultantes, gerando situações em que esse volume é superior ao PIB de muitos países do espaço mundial. Por essa razão, os países desenvolvidos, que abrigam a maior parte dessas empresas, são importantes apoiadores desses grupos, que representam significativa parcela de sua economia, fato que se consubstancia nas enormes remessas de lucros às suas sedes.

O “espaço virtual” – o mundo em redes Alicerçado na informática, na junção das indústrias de computadores (softwares também) e nas comunicações, esse espaço tem sido extremamente importante para o avanço e para a circulação de riquezas das transnacionais (remessas de lucros, investimentos em fundos, bolsa de valores, tudo em um clique) A tecnologia ligada a informática adentra o setor financeiro, os sistemas administrativos público e privado, a indústria, os mais diversos tipos de serviços (saúde, educação, transporte, entre outros).

O Brasil no mundo globalizado - BRICS

A inserção do Brasil no contexto global A partir da primeira metade da década de 2000, a economia brasileira passou por profundos ajustes. A estabilidade monetária (plano real – 1994) que permitiu um razoável controle inflacionário; Crescimento do PIB; Queda na taxa de desemprego Evolução significativa no superávit da balança comercial;

Mesmo com tal índice de crescimento e da industrialização crescente, ainda predominam em nossas pautas de exportações, mercadorias com baixo valor agregado, como as commodities, com destaque para as matérias primas agrícolas e minerais.

O Brasil no “global trader ” O Brasil apresenta relações comerciais em escala global, atuando em diversos eixos, por isso pode ser considerado um parceiro global ou um “global trader ”. Dentre as principais relações comerciais do Brasil podemos citar a OMC (organização mundial do comércio), onde procura mediar e resolver conflitos em escala internacional. Desde setembro de 2013, a OMC é presidida pelo brasileiro Roberto Azevedo (Salvador – Bahia). Entre as principais metas do brasileiro está o equilíbrio comercial entre as nações, muito prejudicada pelo protecionismo praticado pelos países ricos.

BRICS Em 2001 o economista inglês Jim O’Neil publicou um artigo sobre as mudanças na economia mundial, destacando um grupo de países que apresentava poder econômico crescente, e ao mesmo tempo buscava maior influência geopolítica; Em 2009, em Ecaterimburgo , na Rússia, ocorre a primeira cúpula oficial do Grupo; em 2011, em Sanya – China, ocorre a terceira cúpula, onde a África do Sul é oficialmente integrada ao grupo, que passa a ser denominado BRICS;

Dados do BRICS 40% da população mundial; Com exceção a África do Sul, são países de grandes dimensões territoriais e com uma população superior a 100 milhões de habitantes; China e Índia são os dois países mais populosos do mundo e respondem por 25% do PIB mundial (aprox. 19 trilhões de dólares em 2013); Possuem grandes reservas minero-energéticas; o Brasil se destaca em fontes alternativas (eólica, hidrelétrica e etanol), e na agropecuária

Entretanto, o grupo é extremamente heterogêneo, enquanto a China e a Índia vêm apresentando altíssimos índices de crescimento econômicos, o Brasil vem apresentando crescimento praticamente nulo. África do Sul, Brasil e Índia apresentam um sistema político democrático, enquanto que a Rússia apresenta um governo com forte indícios ditatoriais e a China é um país de partido único.

O banco dos BRICS Na sexta cúpula do grupo, realizada entre os dias 14 e 16 de julho de 2014 em Fortaleza – Brasil, o grupo estabeleceu a criação do BANCO DO BRICS; Com capital inicial de 100 bilhões de dólares, o grupo mostra um incrível poder financeiro e uma relativa autonomia em relação á entidades internacionais como o FMI e o Banco Mundial; Ficou estabelecido que a sede do Bando será em Xangai (China), o 1º presidente será da Índia, o escritório regional será na África do Sul, o 1º diretor de equipe será da Rússia, e o primeiro líder de diretores será do Brasil; A presidência do conselho será rotativa, a cada cinco anos, entre os integrantes do grupo; A China contribuiu com um total de 41 bilhões de dólares, Brasil, Rússia e Índia com 18 bilhões, e África do Sul com 5 bilhões;

Blocos econômicos - I

Blocos econômicos – formação e tipologia Área de livre comércio (baseia-se na isenção de impostos e na desburocratização de importações); União aduaneira (implementação de conduta de comércio); Mercado comum (integração maior das economias, regras de comércio interno e externo, além de englobar a passagem de mercadorias, pessoas e capital de forma livre); União econômica e monetária (mercado comunitário, com uma moeda única, possuem alto grau de integração entre seus membros);

A partir do fim da Guerra Fria, cristalizam-se três grandes centros de poder no mundo capitalista, que, com a disputa de mercados mundiais, formam os Blocos econômicos. O NAFTA: capitaneado pelos EUA; A União Europeia; A APEC: grande influência japonesa e crescente participação chinesa;

União Europeia O continente europeu é considerado o pioneiro na instituição de um bloco econômico: Ainda durante a 2º guerra mundial (1944), Bélgica, Holanda ( Netherlands em inglês) e Luxemburgo formaram o Benelux; Após o conflito, França, Itália e Alemanha Ocidental se unem ao Benelux e formam o Ceca (Comunidade europeia do Carvão e do aço); Em 1957 é formado o Mercado Comum Europeu (MCE), ou, “Europa dos seis”, por meio do Tratado de Roma; Em 1992, por meio do Tratado de Maastricht, surge a União Europeia, hoje, com 27 países;

Os problemas da União Europeia Pontos positivos : Elevado grau de integração, com políticas comuns em nível monetário (EURO), agrícola – Política Agrícola Comum (PAC) ‘visa proteger os agricultores da concorrência externa e de transportes’, e coordenações mútuas em assuntos como política externa, segurança e o complexo problema das imigrações. Pontos negativos : As diferenças econômicas entre os países membros, a efervescência de conflitos de cunho nacionalista e/ou xenofóbico, além da crise que assolam alguns países, fato que dificultam a instituição de um amplo Estado Supranacional.

Blocos econômicos II

NAFTA e a ALCA Constituído em 1988, e efetivamente em vigor a partir de 1994, o Acordo de livre comércio da América do Norte acentuou a integração entre os países da América do Norte: EUA, Canadá e México; Em 1994 os Estados Unidos propuseram a formação da ALCA (Aliança de livre comércio das Américas), que seria uma união econômica entre todos os países da América (exceto Cuba); devido às discrepâncias socioeconômicas e sociais dentro do continente, e a concorrência desleal dos EUA, o bloco não avançou (está parado desde 2005);

NAFTA As economias canadenses e estadunidenses apresentam alto grau de integração e complementaridade; a associação ao México apresenta forte complemento geopolítico (mão de obra barata, recursos naturais, além de grande mercado consumidor), sem falar que as crises no México influenciam indiretamente os EUA pois intensificam as imigrações ilegais; A constituição do NAFTA aprofundou a dependência do Canadá e do México com os Estados Unidos, uma vez que a maior parte do comércio internacional desses dois países (cerca de 70%) é realizada com os estadunidenses;

O México e o NAFTA O México exerce um papel subalterno no blocos pois: Único país do Bloco que não é desenvolvido; Sua economia apresentou altos Índices de desenvolvimento econômicos graças a entrada de capitais estadunidenses; entretanto A produção de mercadorias de maior valor agregado é produzida nos EUA e no Canadá, Acentuou as desigualdades regionais e a concentração de renda, No campo, muitos agricultores (pequenos) não conseguem competir com os produtos agrícolas dos EUA,

Blocos econômicos III

APEC Em 1993, na Conferência de Seatle (EUA). É constituída a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC), englobando 21 países da Ásia, América e da Oceania. O Bloco tem como objetivo alavancar o desenvolvimento econômico na Bacia do Pacífico, por intermédio do incentivo ao comércio, redução de barreiras comerciais e, maior cooperação econômica entre os países membros. Quando plenamente constituído o bloco abrangerá boa parte do PIB mundial, visto que as três maiores economias do mundo fazem parte do Bloco (Estados Unidos, China e Japão).

As diferenças dentro do Bloco O bloco apresenta grandes diferenças de ordem econômica, cultural e política. Possuem países plenamente desenvolvidos e com elevado padrão de vida, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão; Países subdesenvolvidos e/ou emergentes como: China, México, Papua Nova – Guiné e Peru; Tais diferenças, tanto econômicas, como sociais, podem emperrar (ou atrasar) negociações comerciais; Apesar da maioria dos países serem asiáticos, os EUA levam vantagem por serem a nação mais rica e industrializada, fornecendo tecnologia e produtos industrializados e importando matéria prima e commodities, gerando superávit em sua trocas com as demais nações.

Blocos econômicos IV

A integração na América Latina A partir da década de 1960 a América Latina passa a investir em organismos regionais: Alalc (Associação latino-americana de livre comércio – 1960) substituída pela; Aladi (Associação latino-americana de Desenvolvimento e Integração), 1980, com sede em Montevidéu (Uruguai), formada por Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador e México. Pacto Andino, criado pelo acordo de Cartagena (1969), constituído por Equador, Bolívia, Peru, Venezuela e Colômbia. Unasul (União das nações sul-américas), formado em 2004 tem como objetivo a integração social, econômica, política, infra estrutural e ambiental entre os países membros.

MERCOSUL O Mercado Comum do Sul – MERCOSUL – é criado em 1991, a partir do Tratado de Assunção, composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Em sua Gênese, o Mercosul, era uma Zona de Livre Comércio, evoluindo em 1994 (tratado de Ouro Preto), para uma União Aduaneira, adotando o TIC e o TEC (tarifa externa comum). A Venezuela torna-se membro oficial em 31/07/2012. O documento de sua entrada havia sido assinada em dezembro de 2006, quando se tornou membro associado.

A Venezuela é afastado do Bloco no dia 01/12/2016 por não cumprimento de normas referentes ao Bloco como: tarifas comuns e livre circulação de bens. Fonte: http:// agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-12/venezuela-e-suspensa-do-mercosul

Características do Mercosul Livre circulação de bens, serviços e fatores de produção entre os países do Bloco; Estabelecimento de uma tarifa externa comum e adoção de uma política comercial conjunta em relação a países ou grupo de países (blocos) em fóruns econômicos internacionais e comerciais; Coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os estados – partes; Compromisso dos estados – partes de harmonizar a legislação em áreas pertinentes afim de fortalecer o compromisso de integração.

Características do Mercosul Estados-partes Extensão territorial População Argentina 2.791.910 km² 41.803.125 habitantes Brasil 8.515.767 km²  202.033.670 habitantes Paraguai 406.750 km² 6.917.579 habitantes Uruguai 176.220 km²  3.418.694 habitantes Venezuela  912.050 km² 30.851.343 habitantes Total 12.802.697 km² 285,1 milhões de hab. Fonte: http:// mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/paisesmembros-mercosul.htm Esses números equivalem a 70% da população da Améric ado Sul e três vezes a área da União europeia.

Características do Mercosul O M ercosul tem um PIB de aproximadamente 4,5 trilhões de dólares. Se fosse considerado um país seria o 5º mais rico do mundo; No comércio, multiplicou – se por mais de 12 vezes nas últimas duas décadas, saltando de 4,5 bilhões (1991) para 59,4 bilhões (2013). 87% das exportações brasileiras dentro do bloco são de produtos industrializados; Na produção agrícola: grande produtor de culturas globais (trigo, milho, soja, açúcar e arroz), 1º e 2º exportador de carne bovina, 4º produtor de vinho, maior exportador líquido de açúcar, entre outros; Energia: detêm 19,6% das reservas comprovadas de petróleo, 3,1% das reservas de gás natural e 16,1% das reservas de gás recuperáveis (xisto);

Dificuldades para o pleno êxito do Mercosul As crises econômicas do países-partes, como a crise de 1999 (forte valorização do real), 2001 (crise política da Argentina – três presidentes renunciaram), crise política do Paraguai (2011, impeachment do presidente Fernando Lugo sem direito de defesa), crise econômica atual do Brasil, afastamento da Venezuela por não cumprimento de acordos no Bloco, constantes imposições de barreiras aos produtos brasileiros por parte da Argentina, disparidade internas do bloco, etc...

FIM