judaicos, disse-me, quando nos encontramos em seu escritório em Jerusalém,
que Isaías 41:23 afirma "para ver o futuro, deves olhar para trás" e que
essas mesmas palavras, em hebraico, significam "lê as letras ao inverso".
Em maio de 1998, pouco antes de Shavuot, a festa que celebra a entrega da
Torah, encontrei-me com Rips em Jerusalém e lhe mostrei que seu nome (o
inverso de "safira", em hebraico) aparecia no versículo da Bíblia que descreve
a descida de Deus ao monte Sinai.
A frase do Gênio de Vilna que Rips leu para mim é de uma tradução inglesa,
The ]ewish Mind, do livro de Abraham Rabinowitz (Hillel Press, 1978, pp. 33-
34).
Encontrei, finalmente, a obscura palavra hebraica para "obeliscos" no The
New Dictionary de Abraham Even-Shoshan, um conceituado dicionário da
língua hebraica em quatro volumes (Kiryat-Sefer Press, Jerusalém, Israel,
1985). O significado da palavra também foi confirmado pelo Midrash, os
antigos comentários sobre a Bíblia.
O Midrash de 1.700 anos de idade que afirma que os obeliscos "não eram
coisa feita pelo ser humano, mas obra dos Céus" é o Mekhilta According to
Rabbi Ishmael, An Analytical Translation Jacob Neusner, trad., Scholars
Press, Atlanta, GA, 1988). O mesmo texto sugere que os obeliscos eram
humanóides, "uma espécie de macho e fêmea". Ver também Marcus Jastrow,
The Book of Words, que chama de obeliscos as "rochas cavernosas seme-
lhantes a figuras humanas" Judaica Press, Nova York, 1996, p. 460).
O e-mail de Rips confirmando que "chave do código" cruzava duas vezes
"boca dos obeliscos", contra probabilidades de um milhão para 1, foi enviado
em 2 de janeiro de 2002. Em conversa telefônica posterior, de 6 de janeiro,
Rips me disse que "na história da pesquisa do código da Bíblia, nenhum outro
par de palavras alcançou estatísticas tão altas".
"Boca dos obeliscos" e "senhor do código" aparecem no texto aberto da Bíblia
como os nomes dos locais no Egito, à margem do mar Vermelho, . onde o faraó
e seu exército alcançaram os escravos judeus fugitivos.
Mas esses dois locais, cujos nomes nunca foram traduzidos na Bíblia e cujo
significado aberto e claro em hebraico nunca foi reconhecido, não poderiam
ser a localização da "chave do código" ou dos "obeliscos".
Moisés só recebeu a Bíblia no monte Sinai depois que os judeus fugiram do
Egito. Portanto, a chave do código da Bíblia nunca poderia estar enterrada no
Egito.
E no próprio código da Bíblia, a localização da "chave do código", do "código
sobre o obelisco", é afirmada com toda clareza - o "vale de Sidim".