O Deus Pródigo3
Lucas 15.11-32
Como viver assim hoje?Primeiro, seja o controlador da sua própria vida;
quebre todas as regras, perca-se, gaste o seu dinheiro com prostitutas, jogos de
azar, bebida forte, noites de ilusão mescladas a relacionamentos sem compromisso.
Em suma: destrua-se, tente reinar na sua própria vida alienado de Deus, seja o seu
próprio Senhor e Salvador, queira a riqueza do Pai e não o Pai, chegue até o final da
sua vida com a seguinte conclusão: joguei a minha vida na lata do lixo.
A segunda atitude é: viva dentro da casa de Deus, sirva a Deus com
frequência, no entanto, não faça isso com alegria. Seja um cristão formal e
profissional. Adore a Deus de forma robótica gabando-se por sua moralidade
intocável, fique triste pelo fato de Deus aceitar pecadores arrependidos. Viva uma
religião fria, tradicionalista, reclamante, engessada. Mate a sua paixão por Deus.
Nós muitas vezes vivemos como se Deus estivesse morto.
O que estamos fazendo com a nossa vida?Jogando-a na lata do lixo dos
prazeres imundos ou servindo restos sem alegria a um Deus santo? Você é um
irmão mais novo ou um irmão mais velho?
Mas embora o texto realce de maneira forte quais são as duas maneiras de
viver alienado de Deus, Lucas é mais dramático ao pintar o quadro deum Pai
apaixonado. Tudo nesta parábola é pródigo, o filho mais novo é pródigo, o mais
velho é pródigo e, extraordinariamente, o próprio Deus é pródigo. Este é o grande
tema desta passagem e deste sermão: Deus é pródigo. No primeiro momento
expus o problema vital da passagem, agora é hora de mostrar a graça:
O que Deus faz para resolver o problema dos seus filhos?
GRAÇA: O Deus pródigo corre atrás dos seus filhos.
Conquanto para os filhos o Pai esteja morto, para o Paieles estão vivos. O
verso 20 dramatiza a cena mais improvável para aquela época: um fazendeiro do
Oriente já velho correndo atrás de um filho que desejou a sua própria morte.
Naquela época eles não se levantavam para nada, seus escravos faziam todo o
trabalho. Era humilhante um homem de idade correr. Mas Deus é um Pai
apaixonado que se humilha para correr até o seu filho perdido. O filho não faz nada,
o Pai é que toma a iniciativa quando vê o seu filho de longe.
Essa é a definição mais bela da graça: “Deus corre atrás de um miserável,
Deus correatrás de um idiota, Deus corre atrás de um rebelde”.