verdades presentes. Certamente uma das mais perigosas formas de decepção é a de estar
completamente cego às advertências proféticas de Deus que se estão cumprindo todas ao
nosso redor.
Existe de fato, o perigo de interpretar erroneamente as profecias de antemão. Mas neste caso,
a não ser que nós entendamos estas profecias de antemão, elas não nos podem fazer bem, e
nós podemos ser enganados por alguns dos astutos enganos do inimigo. E ainda também
fomos avisados contra não interpretarmos algumas destas profecias de antemão.
"Devemos nós esperar até o cumprimento das profecias do fim antes de dizermos qualquer
coisa a respeito delas? De que valor serão nossas palavras então? Devemos esperar até caírem
os juízos de Deus sobre os transgressores antes de lhes dizer como podem evitá-los? Onde
está a nossa fé na palavra de Deus? Devemos nós ver as coisas preditas ocorrerem antes de
crermos no que Ele disse?" – Testimonies, vol. 9, p. 20.
É alto tempo para alguns adventistas despertarem à significação dos eventos que agora
sucedem.
É evidente que a mudança da voz do cordeiro à voz do dragão não pode ser rápida. Embora
rápidas mudanças sejam características de nosso século, parece razoável que as decepções
praticadas por este falso profeta em preparar o caminho para a feitura da imagem da besta
não pode ser dado no futuro.
Por que não deveriam considerar de ver a maioria deles já ocorrendo? E para a voz do dragão
se tornar real, o povo do mundo já deve ter condicionada a sua mente para ouvi-la. O mundo
profissionalmente se tornou democrático na totalidade. Isto se reflete na profecia, pois ela diz
que o povo do mundo será informado "que eles devem fazer uma imagem a besta" (Apoc.
13:14). Obviamente, as decepções que preparam o caminho para esta ação fatal devem estar
se desenvolvendo a nosso redor, e nós nos devíamos perguntar: Quais são elas? Estamos nós
também sendo enganados por elas?
Nestas decepções que o tornam um falso profeta, isto é, um falso professor, pois a palavra
original traz a idéia de ensino ou proclamação em vez de apenas uma predição.
Está claro que a profecia aqui coloca a ênfase nos aspectos religiosos deste poder mundial. A
América Protestante pode ser o exemplo mais proeminente deste poder; mas o símbolo do
falso profeta é melhor representado como significando o Protestantismo como um poder
mundial, onde quer que seja encontrado ou onde quer que sua influência exista. Somente
fazendo este falso profeta ser o Protestantismo moderno apostatado, antes de apenas os
aspectos civis dos Estados Unidos, podemos nós dar na Austrália, na China, na Groenlândia, ou
no Ceilão, qualquer sentido significativo a mensagem do terceiro anjo de Apocalipse 14. Este
anjo, como o primeiro, deve ir a cada nação, e tribo e língua e povo; e esta advertência
específica é contrária ao que o falso profeta está fazendo ou irá fazer. Sendo que a advertência
é universal, o poder contra o qual a advertência é dirigida deve ser igualmente universal.
Ninguém se devia admirar pela citação em O Grande Conflito de que os dois chifres de
cordeiro simbolizam a liberdade civil e religiosa. Estas duas idéias, ou princípios em grande
parte diferenciam nosso século de todos os que o precederam. Nosso tempo Ocidental
moderno como um todo, em vez dos Estados Unidos sozinhos, é o que nós vemos retratado
aqui sob o símbolo da besta de dois chifres. Estes princípios tão bondosos, mansos, liberais e
aparentemente inofensivos. Durante os quase dois séculos de sua promulgação da América ao
resto do mundo, eles podem salientar um relatório maravilhoso de consecuções. O
conhecimento em todas as linhas aumentou assustadoramente como a profecia de Daniel
predisse (Dan. 12:4) não somente o abrir dos mistérios da natureza, mas o preparo de suas
reservas para o melhoramento da sorte do homem, como Bacon costumava se exprimir, deve
ser creditado a estes dois princípios da liberdade, a permissão de pensar e de fazer. A
execução da ferida mortal à superstição (ou carolice) e tirania também tem que ser postas a
seu crédito. Provavelmente quase tudo o que distingue este período do tempo do fim de tudo
o que ocorreu antes deve ser creditado, sob a divina Providência, ao resultado prático destes
dois ideais dinâmicos, a liberdade de consciência e determinismo próprio no Governo.