O Gaucho de José de Alencar JoãoVictor S. Souza Leonardo Camargo Arcari Alex Sandro Neves Queiroz Hericles Ferreira Crispin 2ª A - 2011
Biografia Nasceu em Mecejana , Ceará, em 1829. Formou-se em Direito, em São Paulo, em 1850. Fundou a revista 'Ensaios Literários' e, fixando-se no Rio, começou a escrever crônicas no 'Jornal do Comércio'. Publicou, então, no 'Diário do Rio', seu primeiro romance, Cinco Minutos. Em 1856, projetou-se nos meios literários com as 'Cartas sobre a Confederação dos Tamoios', provocando violenta polemica. Firmou-se como escritor, foi deputado em várias legislaturas e ministro da Justiça, em 1877. Nesse período fecundo de sua vida, escreveu 'As Cartas de Erasmo', dirigidas ao Imperador, mas se frustrou por não conseguir o cargo de senador. Morreu tuberculoso, no Rio de janeiro, em 1877, após uma breve estada no Europa
Resumo Conta a vida de um menino de 9 anos, Manuel Canho , que admirava muito seu pai, João Canho , grande conhecedor de cavalos. Presenciou o seu assassinato de forma covarde por Barreda . Manuel Canho jurou vingar-se e por muitos anos seguiu os passos do assassino. Seu pai morreu confundido por outra pessoa, que teria namorado a mulher de Barreda . Loureiro era o homem que deveria morrer.
Loureiro, por sua vez, quando soube do ocorrido veio visitar a viúva de Jaoão Canho e apaixonou-se por ela e com ela se casou. O filho de João Canho , Manuel, nunca aceitou o Loureiro, que tentando montar no cavalo do defunto, este o matou, como se quisesse vingar seu dono Após a morte do padrasto Manuel juntou dinheiro para não deixar sua mãe desamparada e à sua irmã, filha de Loureiro, a qual o menino nunca aceitou. Foi falar com o padrinho coronel Bento Gonçalves sobre a sua vingança e neste trajeto viveu peripécias ligadas à guerra dos farrapos, mas particularmente a seu padrinho.
Quando chegou à cidade de Entre-Rios , onde morava o assassino, é desafiado a domar uma égua, aceita o desafio e fica com ela. Como achassem impossível montá-la, começaram a dizer que ela tinha parte com o diabo. Para ele o cavalo era muito importante, aprendeu com seu pai, seu ídolo a gostar e respeitar os animais. Pensava se o homem é o rei da criação o cavalo serve de trono, como o peixe precisa da água, o gaúcho precisa do cavalo para existir. Percebeu que a égua havia parido a pouco tempo e tinha sido afastada de seu filho, resolveu encontrá-lo. Achou-o em uma caverna e a mãe começou a acariciar e alimentar seu filho, o animal sobreviveu.
Provando que não é só amor, paixão e culto à maternidade, é principalmente uma reprodução da existência. À noite depois de quatro dias chegou à pousada com os dois. No dia seguinte foi a casa onde o assassino estava e o encontrou moribundo e abandonado, porque estava com uma doença chamada “bexiga” que era contagiosa. Quando este lhe pediu água, ele deu e cuidou dele até melhorar. Por ironia do destino salvou seu inimigo. Ainda poderia ver a mulher que foi a culpada da morte de seu pai.
Voltou para sua casa sem ter cumprido a promessa de vingar seu pai. Lá encontrou sua mãe e a sua irmã, que lembrava o homem que tinha causado a morte de seu pai. Por mais que ela gostasse dele, ele não se aproximava. Um dia esta aproximação aconteceu por causa de um potrinho, de nome Juca, como seu irmão que havia falecido. Um dia ela brincava com o potrinho e Manuel a viu e a abraçou, e uma nova família surgiu. Mas a vingança não o abandonava e um mês depois voltou à cidade e três meses depois encontrou com o assassino, falou quem ele era e porque estava ali. Travaram uma luta, foi uma batalha honrada e no final ele fincou a lança no peito do desgraçado, mesmo com a mulher implorando que não fizesse. Só ficou com pena do cavalo, pois para este Barreta seria sempre o dono.
Depois de ter se vingado, se aproximou de Catita, uma moça que na primeira viagem tinha conhecido. Durante a outra viagem ela tinha se envolvido com outro homem, mas quando ele regressou ela pediu perdão, jurando amor e fidelidade. Manuel afastou-se no seu cavalo, mas ela lançou-se a garupa. A história termina com os dois cavalgando numa louca carreira em meio a uma tempestade e ventos zunindo.
Personagens Principais Manuel Canho , gaúcho o principal do enredo João Canho Pai de Manoel Francisca a mãe de Manoel Loureiro o Padrasto de Manoel O padrinho de Manuel, Bento Gonçalves. O chileno D. Romero, um vendedor ambulante. Catita, o amor de Manuel
Tempo O tempo é cronológico, Exemplo: Eram 11 horas do dia ; uma trovoada estava iminente , que nublava o céu , obumbrando (cobrindo) os raios do sol. Que bela noite de luar jaspeia os cerros de piratinim ! A uma festa na vila. Meia noite , D. Romero embuçado em um poncho escuro , passeava defronte da casa de Fortunata
Espaço Tudo acontece no campo , aonde o gaucho passava o maior tempo de sua vida . E também teve passagem pelo Uruguai quando começou a sua busca pelo assassino de seu pai Barreda .
Foco Narrativo A obra é narrada em 3° pessoa , nunca no enredo o leitor tem participação na história.Exemplo: No meio dessa existência tranquila , a asa negra da desgraça roçou pela casa de João Canho . Morzelo , que se conservava imóvel ao lado , durante toda essa cena , avançou a um sinal do senhor , e por ventura ensinado , pisou com a pata a face contraída do moribundo , que ainda estremeceu , ante essa derradeira afronta.
Estilo Era um homem de 22 anos, muito alto de talhe delgado, mas robusto.Tinha face tostada pelo sol e sombreada por um buço negro e já espesso.Cobria-lhe a fronte larga um chapéu desabado de baeta preta.O rosto comprido, o nariz adunco, os olhos vivos e cintilantes dava a sua fisionomia a expressão brusca e alerta das aves de alternaria.Essa alma devia ter o arrojo e a velocidade do vôo do gavião.
Verossimilhança No enredo O Gaucho , a verossimilhança não tem participação imaginaria , ou seja tem semelhança com a verdade , todos os fatos ocorrido na história são verdadeiros e não imaginários.
Conclusão A conclusão do enredo é sobre a vingança de Manuel Canho ( o gaucho) contra seu inimigo barreda , que foi responsavel pelo assassinato de seu pai João Canho , quando João Canho morreu , Manuel Canho tinha 9 anos e viu a morte de seu pai de perto , que foi causada por Loureiro que estava fugindo de castelhanos e pediu abrigo para João Canho para não ser morto por os quatros castelhanos , que estavam atrais dele,quando João deu-lhe abrigo os cavaleiros castelhanos logo perguntou por Loureiro e João negou falar sobre ele.
Os castelhanos começaram a batalhar com João Canho mais apenas um castelhanos foi atrás de Loureiro , quando ele viu que o João estava atrapalhando os outros três castelhanos ele apunhalou com uma lança e Manuel Canho falo para o Loureiro fugir que os castelhanos iriam invadir a casa onde ele estava escondido.Manuel Canho cresceu com o pensamento de vingar a morte de seu pai , e concluiu o seu pensamento , conseguiu matar o barreda .