O Homem Bicentenário

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About This Presentation

Análise do filme O Homem Bicentenário através da visão Existencial-Humanista


Slide Content

 
 
O Homem Bicentenário 
Paula Andréa Prata Ferreira 
Teresa Cristina Mafra 

 
 
 
 

INTRODUÇÃO
Apresentaremos a seguir uma interpretação análoga e comparativa en tre o filme “O Homem Bicentenário” e os pensamentos e teorias da
abordagem psicológica Existencial-Humanista.
Abordaremos as temáticas biopsicossociais, bem como as metáforas que se apresentam de forma intensa e que nos fazem ver a sutil eza e ao
mesmo tempo a representatividade quase palpável das vá rias mensagens transmitidas pelo filme em evidência.
O filme conta a história de um robô que durou cerca de 200 anos e que foi comprado por uma família apenas para realizar tarefas domésticas.
Com o passar do tempo o robô, chamado Andrew, começa a apresentar desenvolvimento cognitivo e intelectual, "dotes", que nenhum outro robô
já havia apresentado antes, como por exem plo: esculpir madeira com uma extrema sens ibilidade. Demonstrando nesse e em outros episódios a
existência de características inerentes ao ser humano co mo: inteligência, curiosidade,sentimentos e personalidade.
Ressaltaremos no trabalho a seguir, temáticas que consideramos relevantes neste estudo e que são pertinentes ao estudo da Terap ia Existencial-
Humanista: a busca da liberdade, a valori zação do Eu e a angústia da finitude.
Veremos que durante o desenrolar da história o Robô, em busca da sua humanização e liberdade, defr onta-se com a angústia da sua imortalidade,
o que vai impulsioná-lo a buscar cad a vez mais a condição de ser humano pois de nada lhe valeria ser imortal se as pessoas que amava estavam
morrendo. Acreditamos que a liberdade por ele tão procurada, só é alcançad a quando ele finalmente consegue morrer, pois ao cont rário dos seres
humanos o robô sofria com a angústia da infi nitude o que não lhe deixava se sentir na condição de humano e nem de ser livre.
Faremos a seguir as analogias e comparações entre cenas do film e e os preceitos do Existencialismo, do Humanismo e da Fenomenol ogia, suas
influências, teóricos e filósofos e suas idéias bem como co mentários e interpretações pertinentes ao tema do trabalho.
Convêm ressaltar os importantes nomes para o:
Existencialismo

Martin Heidegger

Jean-Paul Sartre

Søren Kierkegaard

Edmund Husserl

Friedrich Nietzsche

Arthur Schopenhauer

Martin Buber
Humanismo


Abraham Maslow
• Carl Rogers
• Erich Fromm

Karen Horney
• Alfred Adler

 
 
 
 

DESENVOLVIMENTO
Segundo a fenomenologia e o existenc ialismo, o mundo é povoado de seres Em-si. Podemos entender um Em-si como qualquer objeto existente
no mundo e que possui uma essência definida. Uma caneta, por exempl o, é um objeto criado para supr ir uma necessidade: a escrita . Para criá-lo,
parte-se de uma ideia que é concretizada, e o objet o construído enquadra-se nessa essência prévia.
Um ser Em-si não tem potencialidades nem consciência de si ou do mundo. Ele apenas é. Os objetos do mundo apresentam-se à consciência
humana através das suas manifestações físicas.
A história inicia com Andrew sendo entregue a sua família. Ele não tem nem ao menos nome, apenas um número de sequência. O nome Andrew
surge por acaso

 
 
 
Andrew não possui vida própria. Sua razão de existência é servir aquela família. Atende a todos e responde a uma lógica formal. Entende tudo ao
“pé da letra”, sem flexibilidade qualquer. Apesar de ser “um na da”, sua presença não deixa a família a vontade a princípio, mas se é um “nada”
porque incomoda?
  
 

 
 
 
 

Certo dia, apesar de estar colocado a part e, Andrew “joga” xadrez sem ser consultado. Es taríamos diante de algo/alguém que poss ui essência
mesmo antes de ter sua “existência” permitid a, isto é, antes de ser alguém no mundo?
     
  
 
Quando uma das filhas machuca Andrew – pois ela pede que ele se j ogue da janela -, o pai, Richar d, diz que “ele é um bem”, mas passará a ser
tratado como se fosse uma pessoa, e como pessoa, não poderá ser machucado. Após o estabelecimento da nova regra, Andrew afirma que se
conserta sozinho, dando conta assim de sua existência.
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 


Ao quebrar o brinquedo preferido da filha mais nova de Richar d, Andrew fica preocupado, pois constata que feriu os sentimentos da menina.
Andrew busca uma solução tendo a ideia de esculpir um brinquedo se melhante. Procura em livros e aprende como fazê-lo. Até então não se
podia ter a idéia que Andrew seria capaz de fazer algo desta natu reza, ou seja, por amizade a menina ele desenvolveu a curiosid ade para
pesquisar soluções.

 
 
 
 
 
 
 
 
  

 
 
 
 

 
  
 
 
 
   
 
 

 
 
 
 

Os laços empáticos entre a menina e Andrew ficam clar os. A menina o presenteia em forma de agradecimento.
 
  
 
 

Desde que Andrew começa a mostrar habilidades e sentimentos, Ri chard começa a entrar em dúvida: “como um robô desenvolveu uma
habilidade tão apurada? Copiou? Afinal, idei as não surgem do nada.” Mas Andrew simplesmente coloca uma sequencia baseada no rac iocínio
lógico para explicar a situação: es tudou a matéria prima e executou.

 
 
 
 

Mas ainda assim é intrigante, pois como esculpir uma obra com deta lhes tão apurados sem habilidade alguma anterior e um dote artístico a
altura? Vale lembrar que mesmo que Andrew tenha estudado a matéria prima e ex ecutado, foi levado pela cu riosidade, e tal caract erística não era
esperada no comportamento de um robô.

 
  
 
 

 
 
 
 

Mas a dúvida prossegue: como um robô pode além de esculpir, se emocionar ao escutar música clássica? Emoção significa presença de
sentimentos e ele é um robô.

 
  
 
 
Isso confunde seu dono a ponto dele admitir que Andrew é singular. Isso o leva a procurar seu fabri cante para esclarecer o que estava
acontecendo: como um robô pode ter criativid ade, curiosidade e desenvolver amizade?

 
 
 
 
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Para seu fabricante as característi cas relatadas são uma surpresa, e cons tata que além de tudo é sociável.
Richard relata suas habilidades artísticas e ainda diz que Andrew “gosta” do que faz. Fica claro que Andrew possui sentimentos.
 
 
 
  
 
 
 

 
 
 
 
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Apesar da sequência de relatos, a única coisa que o fabricante objetiva é resolver a situação comercial, mesmo que o dono de An drew não tenha
se mostrado interessado neste sentido.
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
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As indagações de Richard sobre a singularidade do robô não são leva das em consideração pelo fabricante, que vê apenas no caso u ma “anomalia”
e futuros prejuízos, pois as pessoas poderão se sentir ameaçadas e passarem a não ter mais interesse em adquirir um modelo.
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
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Nenhuma proposta é feita para que a singularidade de Andrew seja pesquisada. Apenas será desmontado e terá seu cérebro substituído. Tudo é
dito na frente de Andrew, sem o menor respeito aos seus sentimentos, opinião ou empatia por sua surpresa. Além disso, todo o procedimento de
substituição não possui garantias, o resultado desejável é que o robô não demonstre mais tais características, seja apenas um o bjeto e
não um ser no mundo.

 
 
 
 
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O conflito entre seu dono e o fabricante se estabelece, pois Richard vê um ser singular e insubstituível , ao passo que seu fabricante enxerga
suas características diferentes como uma anomalia de um eletr odoméstico. Para ele é apenas uma que stão de negociação para que c heguem a um
preço, mas Richard não enxerga a situ ação assim e é taxativo ao dizer: a individualidade não possui preço .

 
 
 
 
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O homem não é um “corpo objeto” (Korper), mas organismo, res extensa (Descartes). Eu não posso dizer
absolutamente “eu tenho um corpo” ( Ich habe ein Korper), porque as categorias do “ter” não se verificam
fundamentalmente no corpo humano. Não tenho um co rpo do mesmo modo que tenho uma coisa exterior
ou um utensílio, e do qual posso dispor até desfaze r-me dele. O corpo-objeto não é toda a verdade do
corpo humano em sua essência (Rovaleti, 1984). (ERT HAL, 2004, p. 179)

 
 
 
 
18 
Após a experiência deste conflito, Richard pa ssa então a investir no “vir-a-ser” de se u robô. Decide ajudá-lo a desenvolver sua s potencialidades
tanto quanto o possível e a se tornar tudo o que puder ser.
 
 
Mas como saber até onde é possível? Até onde saber o quanto algué m pode se desenvolver? Richard diz que o ajudará a aprender tu do aquilo ao
qual não foi programado e que suas possibilidades são infinitas.
 

 
 
 
 
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‘A existência precede e governa a essência’.
Este conceito da corrente filosófica existencialista foi primeiramente formulado por Jean Paul Sartre e é um dos princípios fundamentais do
existencialismo.
O indivíduo, no princípio, somente tem a existência comprovada. Com o passar do tempo ele incorpora a essência em seu ser. Não existe uma
essência pré-determinada.
A consciência humana é um tipo diferente de ser, por possuir conhecimento a seu próp rio respeito e a resp eito do mundo. É uma forma diferente
de ser, chamada Para-si. Nestas cenas podemos notar a semelhança do robô com um ser humano pois ele está bus cando construir um sentido
para o mundo em que vive.
O Para-si não tem uma essência definida, ele não é resultado de uma ideia pré-existe nte e o existencialismo acredita que é pre ciso que o Para-si
exista e durante essa existência ele de fine, a cada momento o que é sua essência.
Já para os Humanistas, a essência precede a existência, e neste caso Andrew já teria consigo uma maneira própria de ser que dep ois iria definir
sua existência.

 
 
 
 
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Andrew exercita não apenas habilidades motoras na escultura, ap rende também a construir relógios e passa a ter aulas sobre a di nâmica das
relações humanas. Em uma de suas lições surpreende-se em saber que “milhões de espermatozóides morrem” após uma relação e apena s um
sobrevivi.
 
 
  
 
 

 
 
 
 
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Andrew acha complicada tal dinâmica: um sobrevive enquanto todos os outros morrem. Parece incoerente para ele tal processo de
desenvolvimento em meio a uma “equação” tão desigual.

 
 
 
  

 
 
 
 
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Pela primeira vez Andrew se vê frente à angústia do fim: a mort e. Andrew fica ressentido em entender que aquele foi o fim para aqueles que nem
ao menos tiveram a chance de ser um ser no mundo.

Atingir o fim é cessar de existir como ser-aí (Dasein), já que este é “não -ainda”constitutivamente. Sendo um, ser-
não-ainda, ele é. Explicando melhor, na linguagem de Boss (1981). O findar da vida: muitas vezes pode ser
comparado com o amadurecimento de uma fruta. (ERTHAL, 2004, p.184).
 

 
 
 
 
24 
 
Andrew fabrica vários relógios. Richard pretende comercializ á-los, pois tantos reló gios na casa incomodam com o barulho. Mas dessa atitude
surge um impasse que divide a família: quem receberá o dinheiro?  
 
 
  
 
 
  
 

 
 
 
 
25 
A mulher de Richard diz que Andrew não tem como gastar o dinhe iro. Já a filha do casal diz que a produção é dele e assim é seu direito ficar
com o lucro. Podemos ver que na visão da mãe, o fato de Andrew não “existir” em um modo de vida estético
1
, ou seja, aquele onde o indivíduo
busca somente o prazer de cada momento, não o faz merecedor de receber o dinheiro oriundo de sua própria produção.

 
 
  
 
 
 
                                                           
 
1
 Para Kierkegaard temos vários direções e tipos de vida a escolher, porém três escolhas são fundamentais: o modo de vida estético, o modo ético e o modo religioso. 

 
 
 
 
26 
Após o casamento de sua filha, Richard dem onstra a angústia de sentir fi nitude: as filhas tomam rumo na vida e ele sente que es tá envelhecendo.

  
 
 
  
 
 
 
  
 
 
 
 

 
 
 
 
27 
Andrew não quer ser apenas um “bem”. Andrew quer ser livre, isto é, um ser no mundo.

 
 
 
 
 
Dessa forma, Andrew se desenvolveu e se sente capaz de fazer su as próprias escolhas, tomando por base as constantes lutas docum entadas na
história da humanidade onde o homem procura a liberdade.

 
 
 
 
28 
Assim, Andrew prossegue em busca de sua liberdade.  
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
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30 
Toda escolha possui consequências. Não existe garantias.
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
31 
Andrew se vê pela primeira vez livre, e consequentemente, se re fere a si mesmo pela primeira vez como “eu” e não como “robô”.
 
 
 
Apesar de “exercitar” aquilo que lhe foi transmitido como direit o, Andrew sofre uma conseqüência negativa por sua escolha. A nã o compreensão
de Richard, o faz ir em busca de soluções que contemplam sua nova etapa de vida. Andr ew não cumpre o destino que lhe foi dado, mostrando
assim, sua vontade de se construir a cad a passo, arriscando possibilidades e vivendo as conseqüências de suas escolhas.

 
 
 
 
32 
Livre, Andrew procura construir seu próprio espaço.

 
 
 
 
 

 
 
 
 
33 
  

A eterna superação de si mesmo, aliada ao fato de que não se está fechado nele
próprio (subjetividade), é chamado por Sartre de humanismo existencial. Cabe à
pessoa ser o seu próprio legislador; e transcendendo-se, pela liberdade, é que se
realizará como ser humano. Há portanto, preocupação com o ser humano, mas
não como da forma anterior que o restringe (ERTHAL, 2004,p 58).

 
 
 
 
34 
O homem a procura de suas or igens, seus referenciais.

    
 

 
 
 
 
35 
Apesar das relações filiais, cada um possui uma personalidade própria.

 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
36 
O fato de Andrew querer sua liberdade e se colocar como algué m no mundo, fez com que seu futuro fosse bem diferente dos seus se melhantes,
pois eles acabaram descartados ou então re programados, ou seja, sem personalidade.

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
37 
Finalmente Andrew descobre um semelhante, Galetea, e com ela part ilha o sentimento de sempre te rem se sentido singulares. Eles sempre
tiveram personalidade.

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
38 
As imperfeições nos tornam únicos, singulares . Cada ser humano tem sua própria identidade.
 
 
 
 
 

 
 
 
 
39 
Algumas vezes na vida, ir de encontro ao no sso interior nos faz levar grandes “sustos”.
 
  
 
 

 
 
 
 
40 
Nossa aparência pode mudar, mas não perdemos nossa personalidade por isso.
Podemos ser parecidos, mas cad a um tem sua singularidade.
   

 
 
 
 
41 
 
A transparência e verdade das relações: o exercício do ser autêntico .
 
 
 

 
 
 
 
42 
Nem sempre é fácil lidar com os sentimentos e sensações, mas se estamos em contato com a vida é nossa escolha até que ponto que remos nos
envolver, nos emocionar e até sofr er com as situações vividas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
43 
Andrew não aceita o destino, é livre para criar seu caminho.

 
 
 
 
 

 
 
 
 
44 
 
 
  
 
 

 
 
 
 
45 
 
Através de suas escolhas, Andrew procura seu de stino, mesmo sofrendo com as incertezas envolvidas.

 
 

 
 
 
 
46 
A angústia da liberdade, o home m está condenado a ela.
Nenhuma escolha possui garantias, mas temos de correr o risco.

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
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49 

CONCLUSÃO
O filme “O Homem Bicentenário” reúne diversas possibilidades para análise frente a concepção Existencial-Humanista. Acompanhamos a
jornada de Andrew durante todo o filme em busca de seu lugar no mundo, como alguém singular, único, com inúmeras possibilidades de
realização.
O homem é livre e angustiado por sua liberdade. A não escolha já é em si uma forma de es colha. Andrew em busca de um sentido pa ra sua
existência faz escolhas e vive as conseqüências das mesmas, mesm o que às vezes se veja sozinho, sem aprovação alheia, pouco amp arado ou até
mesmo sem garantias de segurança. Assim, o personagem de Andrew personifica em toda a sua trajetória que o homem se constrói, não existe
destino, nem programações. O homem busca seu caminho.
Por fim, Andrew busca o direito de que sua existência tenha fim. Mais uma vez Andrew escolhe, mesmo que a escolha o faça enfren tar uma das
maiores angústias da vida humana: a finitude. Dessa forma, Andrew se constrói autêntico, pois não realiza apenas aquilo que esperam dele, ou
seja, ser apenas um robô servil de vida útil eterna, mas sim a realização de um se r no mundo que escolhe e vive as conseqüência s de suas
escolhas.
Andrew nos mostra em toda sua trajetória de forma digna e em ocionante a busca da humanização, e consequentemente, os conflitos existenciais
que marcam o desenvolvimento da vida humana de um ser autêntico no mundo.  
 
 

 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ERTHAL, Teresa Cristina S.. Psicoterapia vivencial - Uma abor dagem Existencial em psicoterapia. 1. ed., São Paulo, 2004.
MAY, Rollo. Psicologia existencial . 1 ed., Porto Alegre, Globo. 1974.
 
 

 
 
 
 
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“Entre o ser e o vir a ser, entre a essência e a existência, entre a
liberdade e a libertinagem, entre a razão e a emoção encontra-se a
alma humana, com seus anseios, alegrias e tristezas”.
Teresa Mafra