O LADO SOMBRIO DO RISO Rogério Augusto Araújo.docx

rogerioaugusto 30 views 12 slides Mar 10, 2024
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About This Presentation

O presente estudo tem como objetivo analisar o humor cruel, presente em vídeos de cassetadas e programas policiais, à luz da teoria do inconsciente de Sigmund Freud. A partir da análise crítica do riso diante da dor alheia, tratada em seu livro o Chiste e sua relação com o inconsciente, busca-...


Slide Content

De Rogério Augusto Araújo
O Lado Sombrio do Riso
Uma Breve Resenha Através do Humor
Cruel e da Banalização da Dor












ACME Araújo Comunicações Marketing e Editoração

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Para Rodrigo Ayres de Araújo, Amado e presente irmão

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Ayres de Araújo, R. A. (2024). O Lado Sombrio do Riso. São Paulo, Brasil: Editora ACME
Araújo Comunicações Marketing e Editoração
Rogério Augusto Ayres de Araújo
ACME - Rua Benedito Cícero Rosa 161 - Piedade SP 18170-000
[email protected]
© Copyright 2024 por Rogério Augusto Ayres de Araújo- Todos os direitos reservados.
Não é legalmente permitido reproduzir, duplicar ou transmitir qualquer parte deste
documento em meios eletrônicos ou impressos. A gravação desta publicação é
estritamente proibida

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Índice
Introdução:
1. A Sombra do Humor
2. A Teia do Inconsciente
3. A Farsa da Empatia
4. A Banalização da Dor
5. O Despertar da Consciência
6. Rumo à Humanização
7. A Indústria do Sofrimento
8. O Riso como Resistência
9. A Busca pela Felicidade Autêntica
10. A Arte da Compaixão
11. A Força da Empatia 12. A Jornada Interior Conclusão:
Nota do Autor:
Referências Bibliográficas

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Introdução:
O presente estudo tem como objetivo analisar o humor cruel, presente em vídeos de
cassetadas e programas policiais, à luz da teoria do inconsciente de Sigmund Freud. A partir
da análise crítica do riso diante da dor alheia, tratada em seu livro o Chiste e sua relação com
o inconsciente, busca-se compreender suas implicações para a capacidade de empatia e
compaixão na sociedade contemporânea.
1. A Sombra do Humor
O humor, expressão máxima da alegria e da leveza humana, esconde em suas profundezas
um lado sombrio: o humor cruel. Manifestado em piadas de mau gosto, bullying e, mais
recentemente, nos vídeos de cassetadas, esse tipo de humor revela uma faceta perturbadora
da nossa psique: a capacidade de rir da dor alheia.
Exemplificação:
● Uma piada que menospreza uma tragédia, como um acidente de carro.
● Um aluno que humilha outro por sua aparência física ou deficiência.
● Um vídeo de cassetada que mostra uma pessoa se machucando de forma dolorosa com o
intuito de provocar o riso.
2. A Teia do Inconsciente
Para Sigmund Freud, o humor cruel é mais do que uma simples falta de educação ou
sensibilidade. É um mecanismo de defesa do nosso inconsciente, que busca negar a angústia
e o sofrimento através da risada. Ao rir da dor alheia, distanciamo-nos emocionalmente da
situação, protegendo-nos daquilo que nos ameaça.
Exemplo:
Ao observar um vídeo de alguém se machucando, podemos rir como forma de negar a nossa
própria angústia diante da dor e do sofrimento. É como se disséssemos: "Isso não é real, não
me afeta".

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3. A Farsa da Empatia
A risada diante da dor alheia é um sintoma preocupante da nossa sociedade. Ela revela uma
fragilidade na capacidade de empatia e compaixão, pilares fundamentais da convivência
humana. Ao invés de nos colocarmos no lugar do outro e sentir sua dor, nos distanciamos e
nos tornamos indiferentes ao seu sofrimento.
Exemplificação:
● A indiferença com que muitas pessoas passam por um morador de rua pedindo ajuda.
● A falta de mobilização da sociedade para ajudar vítimas de desastres naturais.
● O crescente número de casos de violência, como bullying e crimes de ódio.
4. A Banalização da Dor
A proliferação de vídeos de cassetadas e programas policiais que exploram a violência e o
sofrimento humano como forma de entretenimento contribui para a banalização da dor. Ao nos
acostumarmos a ver a dor alheia como algo banal, perdemos a sensibilidade para o sofrimento
e tornamo-nos menos propensos a ajudar os necessitados.
Exemplificação:
● A popularidade de programas policiais que mostram imagens de crimes e violência.
● A banalização da morte e do sofrimento nas redes sociais.
● A crescente insensibilidade com relação à dor e ao sofrimento dos outros.

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5. O Despertar da Consciência
Diante da crescente banalização da dor, é necessário um despertar da consciência. Através da
educação, da reflexão crítica e da promoção da empatia, podemos combater o humor cruel e
construir uma sociedade mais humana e solidária.
Exemplificação:
● Programas educativos que ensinem as pessoas a lidar com a dor e o sofrimento de forma
saudável.
● Campanhas de conscientização sobre a importância da empatia e da compaixão.
● A promoção de uma cultura de cuidado e acolhimento, que valorize a vida e o bem-estar do
outro.


6. Rumo à Humanização
O caminho para a humanização passa pela valorização da compaixão, da empatia e da
solidariedade. É preciso cultivar o respeito à dor alheia e promover uma cultura de cuidado e
acolhimento. Através da educação para a sensibilidade, podemos construir um mundo onde o
riso não seja sinônimo de indiferença à dor, mas sim de celebração da vida e da alegria
genuína.
Exemplificação:
● Uma sociedade que se mobiliza para ajudar os necessitados.
● Um mundo onde as pessoas se tratam com respeito e compaixão.
● Um futuro onde o riso seja expressão de alegria e não de crueldade

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7. A Indústria do Sofrimento
A proliferação de vídeos de cassetadas e programas policiais não é um fenômeno isolado. Faz
parte de uma indústria do sofrimento que explora a dor e a tragédia humana como forma de
entretenimento e lucro.
Exemplificação:
● Reality shows que exploram situações de pobreza e miséria.
● Sites e blogs que publicam fotos e vídeos de acidentes e crimes. ●
Jornais sensacionalistas que exploram a violência ● Uso do
crime para aumentar suas vendas.
Consequências:
Banalização da dor e do sofrimento.Desumanização da sociedade.Aumento da insensibilidade
e da indiferença.
Propostas: Boicote à indústria do sofrimento.Criação de conteúdo que valorize a vida e o bem-
estar.Promoção de uma cultura de paz e não-violência.




8. O Riso como Resistência
Em meio à banalização da dor, o riso pode ser uma forma de resistência. Através do humor
crítico e inteligente, podemos satirizar a crueldade e a indiferença da sociedade.
Exemplos:
● Humoristas que satirizam a violência e a pobreza.
● Charges que criticam a exploração da dor humana.
● Memes que ridicularizam a insensibilidade e a hipocrisia.
Importância:
● O riso crítico pode despertar a consciência para os problemas sociais.
● Pode ser um instrumento de transformação social.
● Pode promover a reflexão e o debate sobre temas importantes.

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9. A Busca pela Felicidade Autêntica
A busca pela felicidade autêntica não se dissocia da compaixão e da empatia. Ao nos
colocarmos no lugar do outro e sentirmos sua dor, nos tornamos mais humanos e solidários.
Exemplos:
● Atitudes de generosidade e altruísmo.
● Trabalho voluntário em prol dos necessitados.
● Participação em movimentos sociais que lutam por justiça e igualdade.
Benefícios:
● A felicidade autêntica é mais profunda e duradoura.
● Promove o bem-estar individual e coletivo.
● Contribui para a construção de um mundo mais justo e humano.




10. A Arte da Compaixão
A compaixão é uma arte que se aprende e se desenvolve. Através da prática da escuta ativa,
da gentileza e do cuidado com o outro, podemos cultivar a compaixão em nossas vidas.
Exemplos:
● Praticar a escuta atenta e sem julgamentos.
● Oferecer ajuda e apoio aos necessitados. ● Cultivar pensamentos e ações
positivas.
Benefícios:
● A compaixão nos torna mais humanos e solidários.Reduz o estresse e a ansiedade.
● Promove a paz interior e o bem-estar.

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11. A Força da Empatia
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e sentir seus sentimentos. Através
da empatia, podemos romper as barreiras da indiferença e construir pontes de conexão com o
outro.
Exemplos:
● Imaginar como seria estar na situação da outra pessoa.
● Tentar entender seus pensamentos, sentimentos e motivações.
● Agir com respeito e consideração para com o outro.
Benefícios:
● A empatia promove a compreensão e o respeito mútuo.
● Fortalece os relacionamentos interpessoais.
● Contribui para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica.





12. A Jornada Interior
A transformação social começa com a transformação individual. Ao cultivarmos a compaixão,
a empatia e a solidariedade em nossas vidas, contribuímos para a construção de um mundo
mais humano e justo.
Exemplos:
● Refletir sobre nossos valores e comportamentos.
● Buscar o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal.
● Adotar um estilo de vida mais consciente e responsável Importância:
● A mudança individual é fundamental para a mudança social.
● Todos nós podemos fazer a diferença.
● O futuro está em nossas mãos.

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Conclusão:
O humor cruel é um sintoma preocupante da nossa sociedade. Ele revela uma fragilidade na
capacidade de empatia e compaixão, além de contribuir para a banalização da dor e a
desumanização.É necessário um despertar da consciência para combater o humor cruel e
construir uma sociedade mais humana e solidária. Através da educação, da reflexão crítica e
da promoção da empatia, podemos construir um futuro onde o riso seja objeto de
aprimoramento e usado com sabedoria, inteligência e criatividade. Difícil? Use as três palavras
antes da pergunta “Difícil?”.
Nota do Autor:
Recomendo efetivamente que (para quem ainda não assistiu) o filme IDIOCRACIA. Neste
filme, que relata uma sociedade de idiotas em um futuro distópico, uma personagem assiste
um programa que seria o mais popular onde um sujeito segue repetidamente e de formas
diversas, sendo atingido por algo nas suas genitais.
Resenha sobre Humor.

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Referências Bibliográficas
Livro:
Freud, S. (1905). O chiste e sua relação com o inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 1973.
Fromm, E. (1955). A sociedade sadia. São Paulo: Editora Manole, 2001.
Videos:
YouTube Pegadinhas etc.
TV aberta: Programa do Datena,
Cidade Alerta
Fofocalizando
Domingão do Faustão (pegadinhas do Faustão)
Programa Silvio Santos.
Livros Sugeridos não
utilizados neste resumo:
Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Benjamin, W. (1936). A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: Benjamin,
W. (2011). Obras escolhidas I: Magia e técnica, literatura e sociedade. São Paulo: Editora
Brasiliense, pp. 165-196.
Han, B.-C. (2017). A sociedade do espetáculo. Petrópolis: Editora Vozes, 2018.
Lasch, C. (1979). A cultura do narcisismo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1983.
Rifkin, J. (2000). A era do acesso. São Paulo: Editora Campus, 2001.
Artigos:
Benhabib, S. (1992). "O outro generalizado e o outro concreto". Revista Brasileira de
Ciências Sociais, 7(20), 43-74.
Illouz, E. (2007). Intimidades geladas: As emoções na era do capitalismo. Rio de Janeiro:
Editora Zahar, 2012.
Kahn, S. M. (2002). "O paradoxo da empatia". Revista Brasileira de Psiquiatria, 24(1), 1-22.
Nussbaum, M. C. (1999). As emoções como inteligência: Uma teoria da ética sentimental.
Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2001.

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