O processo de urbanização brasileira teve início de fato na segunda metade do Século XIX . 1808
Curiosidade!!!
Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede elétrica, shoppings, etc. A urbanização do século XX, foi marcada por importantes características, a começar pelo ritmo bastante acelerado de crescimento das cidades e pela sua abrangência, agora mundial.
O QUE É URBANIZAÇÃO ? O processo de urbanização se define como o aumento da população urbana em relação a população rural, o êxodo rural , onde pessoas do meio rural vão para o meio urbano , em busca de melhores condições de vida, pois na cidade se encontram atividades secundária ( indústria ) e terciária( serviços).O mesmo ocorre para obtenção de maiores lucros. Apesar da urbanização ter aspectos positivos, apresenta aspectos negativos como: Com o aumento da urbanização a desigualdade social também aumenta, pois ao mesmo tempo que a mesma gera empregos, gera desemprego, mendicância, favelas, criminalidades e etc. A urbanização deve ocorre, mas de uma maneira que atenda as necessidades de boa parte da população, tentando amenizar a desigualdade social consequentemente diminuindo a violência e o surgimento de favelas
COMO OCORREU O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL. O processo de urbanização brasileiro está relacionado com o êxodo rural. FATORES REPULSIVOS FATORES ATRATIVOS Concentração de terra, Mecanização Surgimento do trabalho informal e submoradias EXÔDO RURAL URBANIZAÇÃO
O que é Industrialização ? Industrialização é um tipo de processo histórico e social através do qual a indústria se torna o setor dominante de uma economia, mediante a substituição de instrumentos, técnicas e processos de produção, resultante em aumento da produtividade dos fatores e geração de riqueza. Assim, a economia, antes de base agrária, artesanal e comercial, passa a ter uma base urbana e industrial . O que gera transformações profundas sobre os modos de vida e o padrão de relações sociais anterior. O sistema de produção serial, mecânica, espacialmente concentrada, padronizada, isto é, capaz de gerar produtos de qualidades homogênea. Toda economia e toda a sociedade se reorganizam em função do desenvolvimento da indústria. A industrialização pode ser parte de um processo mas amplo de modernização, em que a inovação tecnológica, desenvolvimento econômico e mudança social estão estreitamente relacionados. Há um processo de crescente racionalização. Introduzindo mudanças de atitudes dos indivíduos e da sociedade também com relação à natureza, que passa a ser vista principalmente como recurso produtivo.
Principais características do processo de Industrialização. Aprofundamento na divisão do trabalho e da especialização; Concentração da renda e da riqueza; Intensificação da formação bruta de capital de fixo; Aumento da produtividade industrial e agrícola; Aumento do consumo; Generalização do trabalho assalariado; Incremento da Urbanização e desenvolvimento do setor de serviços. Entretanto, a industrialização não ocorre em todos os países e, quando ocorre pode não ser na mesma época ou da mesma forma.
As cidades no Brasil Século XVI (ciclo da cana): pequenos núcleos urbanos no litoral (principalmente no Nordeste) Séculos XVII e XVIII (ciclo da mineração): surgimento de várias vilas no interior Século XIX (ciclo do café): várias cidades, principalmente na região Sudeste Século XX (industrialização): migração do campo para as cidades (êxodo rural) e o crescimento das cidades
Brasil: um país urbano A maioria da população brasileira é urbana. De cada 10 brasileiros, 8 moram na cidade. Porém, nem sempre foi assim, na década de 1940 a população rural superava a população urbana. Isso significa que o Brasil se urbanizou muito rapidamente, principalmente a partir da década de 1960. A urbanização acelerada da população brasileira ocorreu junto com a industrialização do país. Ocorreu o mesmo em países ricos e em países pobres que receberam muitas indústrias .
O crescimento das cidades e a urbanização favoreceram a expansão do comércio e dos serviços. Surgiram as metrópoles: cidades muito populosas, que concentram as principais indústrias, comércios e prestações de serviço. A população passou a se concentrar mais em algumas cidades do que em outras, produzindo a hierarquia urbana.
Hierarquia das cidades brasileiras Metrópoles mundiais: influenciam todo o país (ex: São Paulo e Rio de Janeiro); Metrópoles nacionais: influenciam os estados onde estão localizadas (ex: Salvador, Porto Alegre...); Metrópoles regionais: cidades com mais de 1 milhão de habitantes que abrigam atividades diversificadas (ex: Campinas, Goiânia...); Capitais regionais: cidades de médio e grande porte que influenciam um vasto número de municípios à sua volta (ex: Florianópolis, Cuiabá...); Centros regionais: influenciam algumas cidades em seu entorno (ex: Ilhéus, Sorocaba...); Centros locais: influenciam apenas a área de seu município.
Urbanização do Brasil Apesar destes quatro Estados ocuparem somente 10% de nosso território, neles se encontram cerca de 40% da população nacional: são aproximadamente 72 milhões de habitantes, 90% dos quais vivem em cidades. É também no Sudeste que se encontram três das cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), bem como 50% das cidades com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes. População urbana por região Região Sudeste
Urbanização do Brasil A segunda região de maior população urbana no país é a Centro-Oeste, onde 89% dos habitantes vivem em cidades. A urbanização dessa região é ainda mais recente e se explica pela criação de Brasília, bem como de uma explosão do agronegócio. A agropecuária impulsionou a urbanização do Centro-Oeste, cujas cidades apresentam atividades econômicas essencialmente de caráter agro-industrial. Região Centro-Oeste
Urbanização do Brasil A região Sul, apesar de contar com o terceiro maior contingente populacional do país - cerca de 25 milhões de habitantes - e uma economia vigorosa, também baseada na agropecuária - apresenta um índice mais baixo de urbanização. Isso se explica devido ao modo como as atividades econômicas se desenvolveram na região. A pequena propriedade e o trabalho familiar foram as características essenciais do modo de produção agrícola na região, o que ajudou a fixar as populações no campo. Esse modelo, entretanto, está passando por mudanças e o êxodo rural já se tornou uma real idade também nessa região. Região Sul
Urbanização do Brasil A região Norte tem o menor número de municípios do país e cerca de 15 milhões de habitantes. No entanto, é a região com o menor percentual de população urbana no país (62%). Além de ter-se inserido tardiamente na dinâmica econômica nacional, a região tem sua peculiaridade geográfica - a floresta Amazônica - que representa um obstáculo ao êxodo rural. Ainda assim, Manaus (AM) e Belém (PA) têm populações elevadas. Região Norte
Urbanização do Brasil Com cerca de 50 milhões de habitantes e peculiaridades geográficas como as secas, nunca efetivamente combatidas desde os tempos do Império, o Nordeste é a região brasileira com o maior número de municípios (1.792), mas somente 65% de sua população é urbana. Só recentemente as cidades de Recife, Salvador e Fortaleza se tornaram pólos industriais. Região Nordeste
Brasil – Evolução da população rural-urbana entre 1940 e 2010. Fonte: IBGE. Anuário estatístico do Brasil , 1986, 1990, 1993 e 1997; Censo demográfico, 2000; Síntese
A urbanização na segunda metade do século XX foi comum nos países subdesenvolvidos. Como ocorreu em função de um acelerado processo de industrialização, a falta de planejamento foi marcante. A consequência disso foi o crescimento desordenado nas cidades. O êxodo rural gerou um excedente populacional e a falta de investimentos, o afastamento do Estado. Consequências da urbanização
Urbanização do Brasil A questão da Moradia Historicamente, a ocupação do solo urbano empurrou a população mais pobre para periferia ou para áreas centrais deterioradas.
Urbanização do Brasil CRESCIMENTO DESORDENADO DAS CIDADES
Consequências da urbanização Na maioria das cidades, há favelas, cortiços e moradores sem teto que habitam terrenos públicos ou moram embaixo das pontes. O preço da terra urbana é muito alto para grande parte da população, que não tem dinheiro sequer para pagar um aluguel e acaba morando em condições extremamente precárias.
Consequências da urbanização Além de contar com pouco verde, as cidades brasileiras, principalmente as grandes e as metrópoles, apresentam graves problemas de poluição do ar e dos cursos de água. Esgotos domésticos e industriais são, muitas vezes, lançados diretamente nos rios urbanos.
Consequências da urbanização A falta de oferta de transporte coletivo é um sério problema urbano brasileiro. Com populações concentradas em grandes centros e necessidade de locomoção diária, os sistemas de transporte não conseguem atender à demanda
Consequências da urbanização Outro problema muito comum em grandes centros é a produção de lixo. O destino final dos resíduos sólidos é um dos maiores problemas das cidades brasileiras. São raras as que dão um tratamento adequado às sobras descartadas por seus habitantes. Na maior parte das vezes, o lixo é depositado a céu aberto, nos chamados lixões, sem nenhum outro cuidado.
Consequências da urbanização A realidade do desemprego e o abandono do Estado força comunidades inteiras à clandestinidade, criando um modelo de vida à parte das normas da sociedade. Assim, práticas ilegais e criminosas como jogos de azar, contrabando, tráfico de drogas e milícias armadas passam a fazer parte de seu cotidiano. Muitas vezes, recorrem de instrumentos violentos para intimidar o poder público e garantir seus territórios.