“Corresponde ao momento em que nossa espécie, pela globalização econômica, pelo
adensamento das redes de comunicação e de transporte, tende a formar uma única
comunidade mundial, ainda que essa comunidade seja - e quanto! - desigual e conflitante” (LÉVY,
2000, p. 249).
“Longe de ser uma subcultura dos fanáticos pela rede, a cibercultura expressa uma mutação
fundamental da própria essência da cultura. De acordo com a tese que desenvolvi neste estudo, a
chave da cultura do futuro é o conceito de universal sem totalidade” (LÉVY, 2000, p. 247).
“A cibercultura que se forma sob os nossos olhos, mostra, para o melhor ou para o pior, como as
novas tecnologias estão sendo, efetivamente, utilizadas como ferramentas de uma
efervescência social (compartilhamento de emoções, de conviviabilidade e de formação
comunitária). A cibercultura é a socialidade como prática da tecnologia” (LEMOS, 2000, p. 96).
“...o conjunto de fenômenos de costumes que nasce à volta das novíssimas tecnologias de
comunicação...” (RÜDIGER, 2008, p.26).
“...constitui, também, uma formação histórica cujo veículo tecnológico é a informática, sobretudo a de
comunicação, e o motor é e será, ainda por muito tempo, o capitalismo” (idem, p.27).
“A cibercultura pode ser entendida como um campo de experiência através do qual esse fator
instituinte dos tempos modernos começa a se tornar cotidiano à consciência. A formação que lhe
subjaz remete a um conjunto de práticas e representações, através do qual ele se põe em vias
de rotinização para o homem comum” (RÜDIGER, 2008, p.11).