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May 29, 2011
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About This Presentation
material produzido exclusivamente para síntese das aulas de Sociologia, para meus alunos do segundo ano do ensino médio, ok?
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Added: May 29, 2011
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Slide Content
Cultura de Massa eCultura de Massa e
Indústria CulturalIndústria Cultural
ProªMaria Cristina Bortolozo [email protected]
Teoria CríticaTeoria Crítica
Escola de FrankfurtEscola de Frankfurt
• Década de 30: Max Horkheimer e o economista Friedrich
Pollock fundam o Instituto de Pesquisa Social (Universidade
de Frankfurt, na Alemanha);
• Em 1933 Hitler ascende ao poder pela via eleitoral e pouco
tempo depois Horkheimer é destituído do cargo de diretor
do Instituto, assim como todos os membros judeus da
instituição;
• Empresários judeus financiavam o Instituto e para garantir
sua independência transferem seus fundos para outros
países.
• A sede de estudos do Instituto transferiu-se
para a Universidade de Columbia/EUA, que
cedeu um prédio aos pesquisadores exilados;
• Theodor Adorno, musicólogo e filósofo, junta-se
à Max Horkheimer, e Leo Löwenthal em1938,
• Lazarsfeld convida Adorno para integrar suas
pesquisas com o objetivo de “desenvolver uma
convergência entre a teoria européia e o
empirismo americano” e, a partir da pesquisa
crítica, revitalizar a pesquisa administrativa;
• Adorno recusa dobrar-se à interferência do
financiador da pesquisa, a Fundação Rockefeller,
que prima pela pesquisa da rádio comercial.
• Adorno justifica: “quando fui
submetido à exigência de medir a
cultura, vi que a cultura deveria
precisamente ser essa condição que
exclui uma mentalidade capaz de
medi-la”;
• Horkheimer concorda com Adorno.
O conceito de Indústria CulturalO conceito de Indústria Cultural
• Na década de 40, Adorno e Horkheimer criam o
conceito de indústria cultural;
•Indústria Cultural: produção da cultura como
mercadoria;
• O mercado das massas impõe o mesmo esquema de
organização e planejamento administrativo das
fabricações em série aos produtos imateriais da cultura
(simbólicos);
• Revistas, programas radiofônicos, filmes, música são
produzidos pela “indústria cultural” como os demais
produtos fabricados em série (automóveis, por
exemplo);
•Como consequência ocorre a serialização e
padronização da cultura;
• A Escola de Frankfurt aponta que a
racionalidade técnica encontrada na produção
em série significa racionalidade da dominação.
•Os produtos culturais são entendidos como
produtos feitos para impedir a atividade mental
do espectador, portanto, são produtos
alienantes, geram uma cultura da alienação;
• Os produtos da Indústria Cultural prescrevem
reações;
• A mídia produz dominação através de
mensagens ideológicas.
• Indústria Cultural, ao criar a
padronização, anula toda a individualidade
e qualquer idéia de resistência por parte
da audiência;
• impõe padrões estéticos com objetivo
de garantir público para seus produtos
culturais, garantindo o lucro para suas
empresas.
• Walter Benjamin, Marcuse e Habermas são
outros expoentes da Teoria;
• Walter Benjamin: não diferenciava a arte erudita
como boa e a popular como ruim. Via na arte
diferentes possibilidades;
• Nunca saiu da Europa - permaneceu em Paris
durante seu exílio.
SÍNTESE DA TEORIA:
- critica um mundo onde a
instrumentalização das coisas torna-se a
instrumentalização dos indivíduos.
Influências da Escola de Frankfurt
• concepção da mídia como indústria que manipula,
aliena e engana;
• Os meios de comunicação de massa (m.c.m.) são
instrumentos de controle e manipulação do
pensamento coletivo.
Entretanto
•A mídia não representa apenas uma ideologia
dominante (veja programações como da TV
Cultura, TV E, alguns canais de TV a cabo);
• Existem espectadores que não absorve a
mensagem de forma passiva, existe alguma
resistência.
ex: grupos que fazem a verdadeira música
sertaneja resistem aos imperativos da indústria
musical, que impõem padrões americanizados,
ou escolas que na festa junina se recusam da
dançar música norte-americana porque a festa
junina celebra a cultura e, portanto, a
identidade brasileira.
Outro exemplo são os movimentos
culturais alternativos – contracultura.
Mas é interessante notar que mesmo
esses movimentos podem sofrer
ataques da indústria cultural:
contracultura = underground =
vangard = vanguarda = alternativo, e,
agora, estão chamando de “indie”.