O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h

paulosnetos 4,813 views 79 slides Feb 26, 2015
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About This Presentation

O que é de fato a Doutrina Espírita: uma ciência ou uma religião? A questão filosófica não se discute, pois lhe é intrínseca. versão 6.


Slide Content

Tríplice AspectoTríplice Aspecto
dada
Doutrina EspíritaDoutrina Espírita

O que é o
Espiritismo?

A obra O que é o Espiritismo? , em sua
primeira edição, foi publicada em 15 de julho
de 1859. (Revista Espírita 1859, p. 263).

“Para responder, desde já e sumariamente, à
pergunta formulada no título deste opúsculo,
diremos que:
O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciên-
cia de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática ele consiste nas rela-
ções que se estabelecem entre nós e os Espí-
ritos; como filosofia compreende todas as
consequências morais que dimanam dessas
mesmas relações.”
(KARDEC, O que é o Espiritismo).

“Podemos defini-lo assim:
O Espiritismo é uma ciência que trata da na-
tureza, origem e destino dos Espíritos, bem
como de suas relações com o mundo corpo-
ral.”
(KARDEC, O que é o Espiritismo).

“[…] Ora, o Espiritismo, que toca nas mais
graves questões da Filosofia, em todos os se-
tores da ordem social, que abrange ao mes-
mo tempo o homem físico e o homem moral,
é em si mesmo toda uma Ciência, toda uma
Filosofia, que não podem ser adquiridas em
apenas algumas horas. […].” (KARDEC, O Livro
dos Médiuns, cap. II, item 13 - Lake).

“[…] Apliquei a essa nova ciência, como até
então o tinha feito, o método da experimen-
tação; nunca formulei teorias preconcebidas;
observava atentamente, comparava, deduzia
as consequências; dos efeitos procurava re-
montar às causas pela dedução, pelo enca-
deamento lógico dos fatos, não admitindo co
mo válida uma explicação, senão quando ela
podia resolver todas as dificuldades da ques-
tão. Foi assim que sempre procedi em meus
trabalhos anteriores, desde a idade de quinze
a dezesseis anos.” (KARDEC, O que é o Espiritismo).

“Seu verdadeiro caráter é, pois, o de uma
ciência e não de uma religião; e a prova dis-
so é que ele conta entre os seus aderentes
homens de todas as crenças, que por esse
fato não renunciaram às suas convicções
[…].” (KARDEC, O que é o Espiritismo).

“A Doutrina Espírita é
ciência, filosofia e
religião. Se tirarmos a
religião, o que é que
fica? [...] fica um corpo
sem coração, se
tirarmos a ciência fica
um corpo sem cabeça
e se tirarmos a filosofia
fica um corpo sem
membros.”
(Site Editora Vinha de Luz)

1)Técnicas de investigação foram usadas pa
ra comprovar a veracidade dos fenômenos
espíritas (Ciência);
O tríplice aspecto no estudo ...
2)Com base na revelação dos resultados
(verdades), foram formuladas questões de
elevado teor filosófico (Filosofia);
3)Verificou-se que a aplicação daquelas ver-
dades podem ser utilizadas na transfor-
mação moral do Homem ( Religião);

“O Espiritismo apoia-se sobre fatos. Esses fa-
tos, de acordo com o raciocínio e uma lógica
rigorosa, dão à Doutrina Espírita o caráter de
positivismo que convém à nossa época.”
(KARDEC, Viagem Espírita em 1862).
“O que lhe [religião] falta neste século de po-
sitivismo, em que se procura compreender
antes de crer, é, sem dúvida, a sanção de
suas doutrinas por fatos positivos, assim co-
mo a concordância das mesmas com os da-
dos positivos da Ciência. Dizendo ela ser
branco o que os fatos dizem ser negro, é
preciso optar entre a evidência e a fé cega.”
(KARDEC, O Céu e o Inferno).

“[…] Tendo-me as circunstâncias posto em
relação com outros médiuns, sempre que se
apresentava ocasião eu a aproveitava para
propor algumas das questões que me pare-
ciam mais espinhosas. Foi assim que mais de
dez médiuns prestaram concurso a esse tra-
balho. Da comparação e da fusão de todas as
respostas, coordenadas, classificadas e mui-
tas vezes retocadas no silêncio da medita-
ção, foi que elaborei a primeira edição de O
Livro dos Espíritos, entregue à publicidade
em 18 de abril de 1857.” (KARDEC, Obras Póstu-
mas).

Allan Kardec, “o bom senso encarnado”, na
expressão do astrônomo Camille Flammarion
(1842-1925), sempre seguiu essa orientação
de Erasto:
“Na dúvida, abstém-te, diz um de vossos an
tigos provérbios; não admitais, pois, senão o
que vos é de uma evidência certa. Desde que
uma opinião nova surge, por pouco que ela
vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da
razão e da lógica; o que a razão e o bom sen
so reprovam, rejeitai-o ousadamente; mais
vale repelir dez verdades, do que admitir
uma única mentira, uma única teoria falsa .
[…].” (KARDEC, Revista Espírita 1861).

“[…] Disso resulta que, para tudo o que está
fora do ensino exclusivamente moral, as reve
lações que alguém possa obter são de cará-
ter individual, sem autenticidade, e devem
ser consideradas como opiniões pessoais des
te ou daquele Espírito, sendo imprudente
aceitá-las e propagá-las levianamente como
verdades absolutas.” (KARDEC, O Evangelho Segun-
do o Espiritismo).
“[…] para nós a opinião de um Espírito, qual-
quer que seja o nome que traga, não tem se-
não o valor de uma opinião individual; nosso
critério está na concordância universal, corro
borada por uma rigorosa lógica”. (KARDEC, Re-
vista Espírita 1866).

“[…] a opinião de um Espírito sobre um prin-
cípio qualquer não é considerada pelos Espí-
ritos senão como uma opinião individual, que
pode ser justa ou falsa, e não tem valor se-
não quando é sancionada pelo ensino da
maioria, dado sobre os diversos pontos do
globo. Foi esse ensino universal que fez o
que ele é, e que fará o que será. Diante des-
se poderoso critério, caem necessariamente
todas as teorias particulares que sejam o
produto de ideias sistemáticas, seja de um
homem, seja de um Espírito isolado . Uma
ideia falsa pode, sem dúvida, agrupar ao seu
redor alguns partidários, mas não prevalece-
rá jamais contra aquela que é ensinada por
toda a parte.” (KARDEC, Revista Espírita 1865).

“Esta universalidade do ensino dos Espíritos
faz a força do Espiritismo, e é ao mesmo tem
po a causa de sua tão rápida propagação.
[…] É uma vantagem de que não pôde gozar
nenhuma das doutrinas aparecidas até hoje.
Se portanto, o Espiritismo é uma verdade,
ele não teme nem a má vontade dos ho-
mens, nem as revoluções morais, nem as
transformações físicas do globo, porque ne-
nhuma dessas coisas pode atingir aos Espíri-
tos.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo).

“A concordância no ensino dos Espíritos é por
tanto o seu melhor controle, mas é ainda ne-
cessário que ela se verifique em certas con-
dições.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo).
Somente se poderá dizer que algo passou pe
lo Controle Universal caso tenham sido obser
vados esses três pontos indispensáveis:
1º controle: o da lógica e o da razão;
2º controle: o da unanimidade de opinião da
maioria dos Espíritos;
3º controle: concordância das revelações vin
das por vários médiuns, estranhos uns aos
outros e de várias localidades.

“Esse controle universal é uma garantia para
a unidade futura do Espiritismo, e anulará to-
das as teorias contraditórias. É nele que, no
futuro, se procurará o criterium da verdade.”
(KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo).
“O princípio da concordância é ainda uma ga-
rantia contra as alterações que, em proveito
próprio, pretendessem introduzir no Espiritis-
mo as seitas que dele quisessem apoderar-
se, acomodando-o à sua maneira.” (KARDEC, O
Evangelho Segundo o Espiritismo).

_______
Metapsíquica - (do gr. meta - além + psikê - alma + suf.).
Ciência estabelecida e estruturada por Charles Richet,
destinada a estudar os fenômenos que transcendiam à
Psicologia e que fugiam ao domínio físico da ciência dita
materialista. (http://www.guia.heu.nom.br/metapsiquica.htm)
Com Charles Richet, professor
da Faculdade de Medicina de
Paris, prêmio Nobel de Fisiolo-
gia ou Medicina de 1913, a par-
te científica é desmembrada,
vindo a transformar-se em uma
nova ciência: Metapsíquica, que
é a atual Parapsicologia. No ano
de 1922, Richet publica a obra
“Tratado de Metapsíquica”.

_______
Metapsíquica - (do gr. meta - além + psikê - alma + suf.).
Ciência estabelecida e estruturada por Charles Richet,
destinada a estudar os fenômenos que transcendiam à
Psicologia e que fugiam ao domínio físico da ciência dita
materialista. (http://www.guia.heu.nom.br/metapsiquica.htm)
Com Charles Richet, professor
da Faculdade de Medicina de
Paris, prêmio Nobel de Fisiolo-
gia ou Medicina de 1913, a par-
te científica é desmembrada,
vindo a transformar-se em uma
nova ciência: Metapsíquica, que
é a atual Parapsicologia. No ano
de 1922, Richet publica a obra
“Tratado de Metapsíquica”.

Dessa obra do Prof. Richet, transcrevemos o
seguinte trecho:
“Pode-se pois definir a Metapsíquica: uma
ciência que tem por objeto a produção de
fenômenos, mecânicos ou psicológicos, devi-
dos a forças que parece serem inteligentes
ou a poderes desconhecidos, latentes na in-
teligência humana.” (RICHET, Tratado de Metapsí-
quica).

Charles Richet divide os fenômenos espíritas
em quatro períodos distintos:
“1º - período mítico, que vai até Mesmer
(1778).
2° - período magnético, que vai de Mesmer às
irmãs Fox (1847).
3° - período espirítico, que vai das irmãs Fox a
William Crookes (1847-1872).
4° - período científico, que começa com
William Crookes (1872).”
(RICHET, Tratado de Metapsíquica).

“Parapsicologia, vem do grego
'para' [além de], 'psique' [al-
ma, espírito, mente, essência]
e 'logos' [estudo, ciência, es-
sência cósmica] e sugere o sig
nificado etimológico de tudo
que está 'além da psique',
'além da psicologia' ou mais
especificamente, o que está
além e, portanto inclui a psi-
que e a psicologia. […].
==>

“Pode ser compreendida, a partir de um pon-
to de vista estrito senso, como o estudo de
alegações paranormais e associados à expe-
riência humana, ou seja, as interações sen-
soriais e motoras que aparentemente não
são geradas por nenhum mecanismo ou age n
te físico conhecido. Esses fenômenos tam-
bém são conhecidos como fenômenos para-
normais ou fenômenos Psi. O termo 'Parapsi-
cologia', criado em 1889 pelo psicólogo Max
Dessoir, foi adotado pelo Dr. Joseph Banks
Rhine em 1930 como um substituto para os
termos Metapsíquica e 'Pesquisa Psíquica'."
(WIKIPÉDIA).

Princípios Fundamentais
1 - Deus
“Deus é espírito, e os que o adoram, devem
adorar em espírito e verdade”. (João 4:24).
“Inteligência suprema, causa primária de to-
das as coisas”. (LE 1 - Que é Deus?)
“Eterno, imutável, imaterial, único, onipoten-
te, soberanamente justo e bom”. (LE 13 -
sobre os atributos de Deus).

Princípios Fundamentais
2 – Jesus
“E eis que uma voz dos céus dizia: Este é
Meu filho amado em que Me comprazo”.
(Mateus 3:17).
“A mulher disse: Sei que um Messias deve
vir – aquele que é chamado Cristo. Quando
vier, ele nos ensinará todas as coisas”. Jesus
declarou: “Eu sou o Cristo, eu que estou fa-
lando contigo”. (João 4:25-26).
“Guia e modelo mais perfeito para o ho-
mem”. (LE 625 - Qual é o tipo mais perfeito,
que Deus ofereceu ao homem para lhe servir
de guia e modelo?).

Princípios Fundamentais
3 - Espírito
“O anjo do Senhor dirigiu a Filipe estas palavras: 'Tu
irás rumo ao Sul, pela estrada que desce de Jerusa-
lém a Gaza. Ela está deserta'. Filipe partiu imediata-
mente. Ora, vinha chegando um etíope, eunuco e alto
funcio-nário na corte de Candace, rainha da Etiópia
[…] Ele tinha ido a Jerusalém para adorar a Deus.
Agora voltava, lendo o profeta Isaías, sentado em
sua carruagem. O espírito disse a Filipe: 'Aproxima-te
e acompanha essa carruagem'. (Atos 8:26-29).
“Ser inteligente da criação”. (LE 76 - Que definição se
pode dar dos Espíritos?).
“Criado simples e ignorante”. (LE 115 - Entre os Espí-
ritos, alguns foram criados bons e outros maus?).

Princípios Fundamentais
4 - Perispírito
“Semeia-se corpo natural ressuscita corpo
espiritual, se há corpo natural, há também
corpo espiritual”. (I Coríntios 15:44).
“Substância semimaterial que serve de pri-
meiro envoltório ao espírito e liga a alma ao
corpo”. (item 3º, LE 135 - Existe no homem
outra coisa que a alma e o corpo?).
“Tem a forma que o espírito queira” (LE 95 -
O envoltório semimaterial do Espírito tem for
mas determinadas e pode ser perceptível?).

Princípios Fundamentais
5 - Evolução
“Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas
não podeis compreender agora. Quando
ele, o Espírito da Verdade, vier, os
conduzirá à verdade completa”. (João
16:12-13).
“Portanto, sede perfeitos como vosso Pai ce-
leste é perfeito”. (Mateus 5:48).
“São os próprios Espíritos que se melhoram
e, melhorando-se, passam de uma ordem
inferior para outra mais elevada”. (LE 114 -
Os Espíritos são bons ou maus por
natureza, ou são eles mesmos que se
melhoram?).

Princípios Fundamentais
6 - Livre-arbítrio
“Convocou então o povo com seus discípulos
e lhes disse: “Se alguém quer me seguir,
renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-
me.” (Mateus 16:24).
“O homem tem a liberdade de pensar e de
agir. Sem o livre-arbítrio, ele seria máquina”.
(LE 843 - O homem tem o livre arbítrio dos
seus atos?)

Princípios Fundamentais
7 - Causa e efeito
“Mas Jesus lhe disse: “Embainha de novo tua esp a
da! Porque todos aqueles que usam da espada, pe-
la espada morrerão!”. (Mateus 26:52). “Não vos
enganeis: De Deus não se zomba. Cada um vai
colher aquilo mesmo que semeia”. (Gálatas 6:7).
“Deus tem suas leis a regerem todas as vossas
ações. Se a violais, vossa é a culpa. A punição é o
resultado da infração da lei”. (LE 964 - Deus tem
necessidade de se ocupar de cada um dos nossos
atos para nos recompensar ou nos punir, e a maio-
ria desses atos não são insignificantes para ele?).

Princípios Fundamentais
8 - Reencarnação
“A isto respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo que se alguém não nascer de
novo não pode ver o reino de Deus”. (João
3:3).
“Consiste em admitir para o espírito muitas
existências sucessivas” (LE 171 - Sobre que
está baseado o dogma da reencarnação?).
“Para expiação e melhoramento progressivo
da humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
(LE 167 - Qual é o objetivo da reencarna-
ção?).

Princípios Fundamentais
9 - Pluralidade dos mundos habitados
“Na casa de meu Pai há muitas moradas”.
(João 14:2).
“São habitados todos os globos que se mo-
vem no espaço e o homem terreno está lon-
ge de ser, como supõe, o primeiro em inte-
ligência, em bondade e em perfeição”. (LE 55
- Todos os globos que circulam no espaço
são habitados?).

Princípios Fundamentais
10 - Imortalidade da Alma
“E quanto a ressurreição dos mortos, não les
tes o que vos foi dito por Deus: Eu sou o
Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus
de Jacó? Ele é o Deus não dos mortos, mas
dos vivos.” (Mateus 22:31-32).
“Então Jesus clamou em alta voz: Pai nas
tuas mãos entrego e meu espírito”. (Lucas
23:46).
“A existência dos espíritos não tem fim: é tu-
do o que podemos, por agora, dizer.” (LE 83-
Os espíritos têm fim?).

Princípios Fundamentais
11 - Vida Futura
“Respondeu Jesus: o meu reino não é desse
mundo”. (João 18:36).
“O sentimento de uma existência melhor re-
side no foro íntimo de todos os homens. A
vida futura implica a conservação da nossa
individualidade, após a morte”. (LE 959 - De
onde vem ao homem o sentimento instintivo
da vida futura?).

Princípios Fundamentais
12 - Plano Espiritual
“Agora porém aqui, ele está consolado. Tu,
em tormentas.” (Lucas 16:25).
“No instante da morte, a alma volta a ser es-
pírito, isto é, volve ao mundo dos espíritos,
donde se apartara momentaneamente”. (LE
149 - Em que se torna a alma no instante da
morte?).
“Os espíritos estão por toda parte”. (LE 87 -
Os espíritos ocupam uma região determinada
e circunscrita no Espaço?).

Princípios Fundamentais
13 - Mediunidade
“Então Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado
és Simão, porque não foi a carne e o sangue
que to revelou, mas meu Pai que está nos
Céus”. (Mateus 16:17).
“Faculdade inerente ao homem. Todo aquele
que sente, num grau qualquer, a influência
dos espíritos é, por esse fato, médium”. (LM
159 - Cap. XIV – Dos médiuns).

Princípios Fundamentais
14 - Influência dos Espíritos na nossa
Vida
“Jesus, vendo a multidão que se ajuntava, repre-
endeu o espírito impuro, dizendo: ‘Espírito mudo e
surdo, eu te ordeno, sai dele e não entres mais!’”.
(Marcos 9:25).
“Influem muito mais do imaginais. A tal ponto que
de ordinário são eles que vos dirigem”. (LE 459 –
Os Espíritos influem sobre os nossos pensa mentos
e as nossas ações?).
“Tendes muitos deles de contínuo ao vosso lado,
observando-vos e sobre vós atuando, sem o per-
ceberdes”. (LE 87 - Os Espíritos ocupam uma re-
gião determinada e circunscrita no Espaço?).

Princípios Fundamentais
15 - Ação dos Espíritos na Natureza
“E levantando-Se repreendeu o vento e o mar e
fez-se grande bonança”. (Mateus 8:26).
“Deus não exerce ação direta sobre a matéria”. (LE
536 - Os grandes fenômenos da Natureza, os que
se considera como uma perturbação dos elementos,
são devidos a causas fortuitas ou têm um fim provi-
dencial?).
“Os espíritos são uma das potências da natureza e
os instrumentos de que Deus se serve para execu-
ção dos seus desígnios providenciais”. (LE 87 - Os
Espíritos ocupam uma região determinada e circuns
crita no Espaço?).
Fonte: Apostila da União Espírita Mineira

Ano de 1868

Voltemos no tempo, à data de 9 de agosto
de 1863, cerca de nove meses antes da
publicação da obra A Imitação do Evangelho
Segundo o Espiritismo, Kardec é informado
do real objetivo do Espiritismo:
“Aproxima-se a hora em que te será neces-
sário apresentar o Espiritismo qual ele é,
mostrando a todos onde se encontra a ver-
dadeira doutrina ensinada pelo Cristo. Apro-
xima-se a hora em que, à face do céu e da
Terra, terás de proclamar que o Espiritismo
é a única tradição verdadeiramente cristã, a
única instituição verdadeiramente divina e
humana. […].” (ERASTO [provável], Obras Póstumas).

Vejamos esses dois trechos transcritos de O
Evangelho Segundo o Espiritismo:

“Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e
dos autores sacros em geral só são ininteli-
gíveis, parecendo alguns até irracionais, por
falta da chave que faculte se lhes apreenda o
verdadeiro sentido. Essa chave está com-
pleta no Espiritismo, como já o puderam re-
conhecer os que o têm estudado seriamente
e como todos, mais tarde, ainda melhor o
reconhecerão. […].” (KARDEC, O Evangelho Segun-
do o Es-piritismo)


“[O Espiritismo] Vem cumprir, nos tempos
preditos, o que o Cristo anunciou e preparar
a realização das coisas futuras. Ele é, pois,
obra do Cristo, que preside, conforme igual-
mente o anunciou, à regeneração que se
opera e prepara o reino de Deus na Terra.”
(KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I, item
7).

Na Revista Espírita 1863, mês dez, Kardec
fala sobre os períodos pelos quais passou e
os que ainda passará o Espiritismo, que resu
mimos:
– o primeiro, caracterizado pelas mesas giran
tes, foi o da curiosidade;
– o segundo, evidenciado pela publicação de
O Livro dos Espíritos, foi o período filosófico;
– o terceiro, destacado pelos ataques dos de-
tratores, chamou-o de período de luta.
A partir daí, transcrevemos as suas próprias
palavras:

“A luta determinará uma nova fase do Espiri-
tismo e conduzirá ao quarto período, que se-
rá o período religioso; depois virá o quinto,
período intermediário, consequência natural
do precedente, e que receberá mais tarde
sua denominação característica. O sexto e
último período será o da renovação social,
que abrirá a era do século vinte. […].” (KAR-
DEC, Revista Espírita 1863).

A 6 de janeiro de 1868, argumentou Kardec:
“O Espiritismo realiza, como ficou demonstrado,
todas as condições do Consolador que Jesus pro
meteu. Não é uma doutrina individual, nem de
concepção humana; ninguém pode dizer-se seu
criador. É fruto do ensino coletivo dos Espíritos,
ensino a que preside o Espírito de Verdade. Na-
da suprime do Evangelho: antes o completa e
elucida. Com o auxílio das novas leis que revela,
conjugadas essas leis às que a Ciência já desco-
brira, faz se compreenda o que era ininteligível
e se admita a possibilidade daquilo que a incre-
dulidade considerava inadmissível. Teve precur-
sores e profetas, que lhe pressentiram a vinda.
Pela sua força moralizadora, ele prepara o rei-
nado do bem na Terra.” (KARDEC, A Gênese).

Desse discurso (quase 5 meses antes da mo r
te de Kardec), extraímos o seguinte trecho:
“O laço estabelecido por uma religião, qual-
quer que lhe seja o objeto, é, pois, um laço
essencialmente moral, que religa os cora-
ções, que identifica os pensamentos, as aspi-
rações, e não é somente o fato de compro-
missos materiais, que se quebram à vontade,
ou do cumprimento de fórmulas que falam
aos olhos mais do que ao espírito. O efeito
desse laço moral é de estabelecer entre
aqueles que une, como consequência da co-
munhão de objetivos e de sentimentos, a fra
ternidade e a solidariedade, a indulgência e a
benevolência mútuas. ==>

É nesse sentido que se diz também: a religi-
ão da amizade, a religião da família.
Se assim é, dir-se-á, o Espiritismo é, pois,
uma religião? Pois bem, sim! sem dúvida,
Senhores; no sentido filosófico, o Espiritis-
mo é uma religião, e disto nos glorificamos,
porque é a doutrina que fundamenta os la-
ços da fraternidade e da comunhão de pen-
samentos, não sobre uma simples conven-
ção, mas sobre as bases mais sólidas: as
próprias leis da Natureza.
==>

Por que, pois, declaramos que o Espiritismo
não é uma religião? Pela razão de que não
há senão uma palavra para expressar duas
ideias diferentes, e que, na opinião geral, a
palavra religião é inseparável da de culto;
que ela desperta exclusivamente uma ideia
de forma, e que o Espiritismo não a tem.
==>

Se o Espiritismo se dissesse religião, o pú-
blico não veria nele senão uma nova edição,
uma variante, querendo-se, dos princípios
absolutos em matéria de fé; uma casta sa-
cerdotal com um cortejo de hierarquias, de
cerimônias e de privilégios; não o separaria
das ideias de misticismo, e dos abusos con-
tra os quais a opinião frequentemente é le-
vantada.
==>

O Espiritismo, não tendo nenhum dos carac-
teres de uma religião, na acepção usual da
palavra, não se poderia, nem deveria se or-
nar de um título sobre o valor do qual, ine-
vitavelmente, seria desprezado; eis porque
ele se diz simplesmente: doutrina filosófica
e moral.” (KARDEC, Revista Espírita 1868).

"Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado
desse modo, como um triângulo de forças esp i
rituais.
A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa
figura simbólica, porém a Religião é o ângulo
divino que a liga ao Céu. No seu aspecto cien-
tífico e filosófico a doutrina será sempre um
campo nobre de investigações humanas, como
outros movimentos coletivos, de natureza inte
lectual, que visam o aperfeiçoamento da Huma
nidade. No aspecto religioso, todavia, repousa
a sua grandeza divina, por constituir a restau-
ração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabele-
cendo a renovação definitiva do homem, para
a grandeza do seu imenso futuro espiritual."
(EMMANUEL, O Consolador).

Levando-se em conta essas informações, parti-
cularmente estaremos, para todos os efeitos,
considerando o Espiritismo como sendo uma re-
ligião.
Podemos ainda justificar nossa posição conside-
rando que já se trata de algo institucionalizado,
conforme se vê no seguinte gráfico de um órgão
da Administração Pública Federal; trata-se do

Institucionalizado

Vejamos alguns pontos do Projeto 1868, pu-
blicado em Obras Póstumas:
“Estabelecer-se-ia um curso regular de Espi-
ritismo, no intuito de desenvolver os princí-
pios da ciência e de propagar o gosto pelos
estudos sérios. O curso teria a vantagem de
fundar a unidade de princípio, de fazer adep-
tos esclarecidos, capazes de propagar as
ideias espíritas e de desenvolver grande nú-
mero de médiuns. Considero esse curso co-
mo elemento de influência capital sobre o fu-
turo do Espiritismo e sobre suas consequên-
cias.” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake).

Sobre o estudo, Kardec sempre o menciona-
va a necessidade de ser algo sério:
“[…] o estudo de uma doutrina, qual a Dou-
trina Espírita […], só pode ser feito com uti-
lidade por homens sérios, perseverantes, li-
vres de prevenções e animados de firme e
sincera vontade de chegar a um resultado.
[…].
O que caracteriza um estudo sério é a conti-
nuidade que se lhe dá. […] Quem deseje tor-
nar-se versado numa ciência tem que a estu-
dar metodicamente, começando pelo princí-
pio e acompanhando o encadeamento e o
desenvolvimento das ideias. […].” (KARDEC, O
Livro dos Espíritos, Introdução VIII).

Publicidade (Projeto 1868)
“Uma publicidade em larga escala, feita nos
jornais de maior circulação, levaria ao mundo
inteiro, até às localidades mais distantes, o
conhecimento das ideias espíritas, desperta-
ria o desejo de aprofundá-las e, multiplican-
do-lhes os adeptos, imporia silêncio aos de-
tratores, que logo teriam de ceder, diante do
ascendente da opinião geral.” (KARDEC, Obras
Póstumas).

Constituição do Espiritismo
§ IV – Comissão Central
“Em lugar de um chefe único, a direção será
cometida a uma comissão central perma-
nente, cuja organização e atribuições serão
determinadas, para nada haver de arbitrário.
Essa comissão será composta no máximo de
doze membros titulares, que reúnam certas
condições, e de igual número de conselhei-
ros. […]. A comissão nomeará anualmente o
seu presidente.
==>

A autoridade do presidente será puramente
administrativa; dirigirá as deliberações da
comissão, superintenderá a execução dos
trabalhos e a expedição dos negócios; mas
fora das atribuições que lhe são conferidas
pelos estatutos, nenhuma decisão dará sem
o concurso da comissão, […].
A comissão central será portanto o verdadei-
ro chefe do Espiritismo, chefe coletivo, que
nada poderá sem a aquiescência da maioria.
Suficientemente numeroso para se esclarecer
pela discussão, não o será para produzir con-
fusão.” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake).

Algumas atribuições da Comissão Central:
2º Estudar princípios novos, suscetíveis de
entrar no corpo doutrinário;
5º Manter, consolidar e estudar os laços de
fraternidade entre os adeptos e as sociedades
particulares nos diversos países;
7º Examinar e apreciar obras, artigos de jornais
e de todos os escritos que interessem à doutrina
e refutar os ataques, quando se derem;
8º Publicar obras fundamentais de doutrina, nas
condições mais apropriadas para sua vulgariza-
ção. […].”
(KARDEC, Obras Póstumas - Lake).

Além do repeito à
crença alheia,
devemos também
respeitar os rituais
que seus adeptos
praticam.

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“Religião Espírita, é o que, de fato, é o
Espiritismo”
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Referências bibliográficas:
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
KARDEC, A. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982.
KARDEC, A. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2001.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
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KARDEC, A. Revista Espírita 1866. Araras, SP: IDE, 1993i
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RICHET, C. Tratado de Metapsíquica (Tomo I). São Paulo: LAKE, 2008.
XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986.
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Censo: www.ibge.gov.br
Revista Superinteressante:
http://sertaoespirita.files.wordpress.com/2013/11/supercapa_espiritismo.png
Princípios fundamentais: ???
Rituais: https://pbs.twimg.com/media/BnvEl8gIYAAKWYd.jpg:large
Frase de Gandhi: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcSgiBM4jglo6tqquoVc6ucbvBJfR17tb2WnqY02U3oRRm01pNupmw
Papa Francisco:
http://www.voxlivre.com.br/news/fotos/b756c9b05eb8bd0db8d00f6882704f4e.j
pg e http://www.voxlivre.com.br/news/noticia.php?id=129

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