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Para J. Jeremias existe um contrate entre um pequeno começo e o final gigantesco,
Deus tem a iniciativa eseus frutos vão ser incontáveis.
Aliás, no povo de Israel ninguém duvida da vinda do Reino,porém, sim tinham pouca
clareza em relação com a pessoa de Jesus.
Em certa parte vemos que o semeado talvez não apareça como o mais importante,
porém está ligado ao mistério do Reino, Deus é faz tudo o trabalho para o crescimento (Mc 4,
26-28), efetivamente, Deus é quem tem iniciativa e age continuamente, o Reino de Deus é
próximo, sensível e iminente.
A chegada do reino pleno de Deus
A tem também um caráter futuro como se expressa no “Pai nosso” (Mt
16,20; Lc 11,2), “venha teu reino” de fato a palavra “buscar” () Lc 12,31 mira para um
reino futuro.
O reino similar a um banquete (Mt 8, 11: Mas eu vos digo que muitos virão do oriente
e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;),
refere-se a um “banquete gozoso, já usada escatologicamente no judaísmo, outra alusão a um
caráter futuro é a colheita” (Mc 4, 1-9), por outro lado, uns dos pontos fortes é sobre os
admitidos e não admitidos deste Reino.
Em síntese, a vinda do Reino aparecera um dia inesperado, visível a todo o mondo,
acorde à vontade de Deus e mediante sua ação onipotente. O protagonista será o mesmo Filho
do Homem para dar lugar a seu reino cósmico-universal.
A cegueira dos judeus, a morte expiatória de Jesus e o reino futuro
Os homens não podem deter o reino pregado por Jesus, mas sim podem obstaculizar,
evidentemente, o resultado da vida publica e a pregação parece serinútil porque o desenlace
do Mestre será terrível, ninguém duvida disso como fato histórico.
Os ouvintes (judeus) se mostram incompreensivos, incrédulos (cfr. Mc 1,21-6,6)
opoentes, adversários, cegos, etc., geralmente suas palavras foram inadmitidas, certamente
para muitosgerou uma atitude enigmática a pregação de Jesus, portanto encontramosa
separação dos que entendem e dos que não conseguem compreender por objetivo
endurecimento, veja-se em Mc 4, 12: “Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo,
ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados”.