4
Sófocles, In
https://goo.gl/9G36k9
consultado a
29/10/2017
louros da vitória na agon teatral somente após diversas tentativas. Sabe-se que ele começou a compelir na Grande
Dionisíaca em 500 a.C. com tetralogias, a unidade obrigatória de três tragédias e uma peça satírica concludente. De
acordo com cronistas antigos, Ésquilo escreveu ao todo noventa tragédias; destas, setenta e nove títulos chegaram até nós,
mas dentre eles conservaram-se apenas sete peças. De acordo com Aristóteles, Ésquilo aumentou o número de
personagens usados nas peças para permitir conflitos entre eles; anteriormente, os personagens interagiam apenas com
o coro.
Algumas obras: Os Persas, Sete contra Tebas, As Suplicantes, A Oresteia…
Sófocles (Colono, 497 a.C. (ou 496 a.C.) - 406 a.C. ou 405 a.C.)
Suas peças retratam personagens nobres e da realeza. Filho de um rico mercador, nasceu na época
do governo de Péricles, o apogeu da cultura helénica.
“Quatro anos depois de ter ganho o prémio com Os Persas, Ésquilo enfrentou pela primeira vez,
no concurso anual de tragédias um rival cuja fama estava crescendo meteoricamente: Sófocles,
então com vinte e nove anos de idade, filho de uma rica família ateniense, que ainda menino
liderara o coro de jovens nas celebrações da vitória após a batalha de Salamina. Os dois rivais
inscreveram suas tetralogias para a Dionisíaca de 468 a.C.. Ambas foram aceitas e apresentadas e
o prémio coube a Sófocles, trinta anos mais novo. Os dois poetas eram amigos, e até o momento
em que Ésquilo deixou Atenas, dividiram igualmente os louros da tragédia. Sófocles ganhou
dezoito prémios dramáticos. Dos cento e vinte três dramas que escreveu, e que até o século II
a.C.; ainda se conservavam na Biblioteca de Alexandria, conhecemos cento e onze títulos, mas
apenas sete tragédias e os restos de uma sátira chegaram até nós. Pôs em cena personalidades que
se atrevem - como a pequena Antígona, cuja figura cresce por força das obrigações assumidas por
vontade própria - a desafiar o ditame dos mais fortes.” (1)
Algumas obras: Ájax, Antígona, As Traquínias, Édipo Rei, Electra, Filoctetes, Édipo em Colono
Eurípedes (Salamina, ca. 480 a.C. — Pela, Macedónia, 406 a.C.)
Pouco se sabe de sua vida, mas parece ter sido austero e pouco sociável. Apaixonado pelo debate
de ideias, suas investigações e estudos lhe trouxeram mais aflições do que certezas. Alguns
críticos o chamaram de "filósofo de teatro", mas não há certeza se Eurípedes, de facto, pertenceu a
alguma escola filosófica, mas sim a grupos de filósofos.
“Com Eurípedes teve início o teatro psicológico do Ocidente. "Eu represento os homens como
devem ser, Eurípedes os representa como eles são", Sófocles disse uma vez. O terceiro dos
grandes poetas trágicos da Antiguidade partiu de um nível inteiramente novo de conflito. Ele
exemplificou o dito de Protágoras a respeito do "homem como a medida de todas as coisas". Era
um cético que duvidava da existência da verdade absoluta. Estava interessado nas contradições e
ambiguidades, no princípio da deceção, na relativização dos valores éticos. Eurípedes concede a
suas personagens o direito de hesitar, de duvidar. Descortina toda a extensão dos instintos e
paixões, das intrigas e conspirações. Sua minuciosa exploração dos pontos fracos na tradição
mitológica lhe valeu agudas críticas de seus contemporâneos. Acusaram-no de ateísmo e da perversão sofista dos
conceitos morais e éticos. Das suas setenta e oito tragédias (das quais restam dezassete, e uma sátira) apenas quatro lhe
valeram um prémio enquanto estava vivo, sendo a primeira delas As Peliades, em 455 a.C.. Quando, em 408 a.C., o rei
macedónio Arquelau o convidou para a sua corte em Pela, Eurípedes deixou Atenas sem arrependimento. Em Pela,
escreveu um drama cortesão chamado Arquelau, em homenagem a seu real patrono, do qual nada sabemos além do título,
bem como duas obras cuja vitória póstuma foi obtida por seu filho: As Bacantes, um retorno à sensualidade arcaica e
mística sob o bastão sagrado de Dioniso.
Algumas obras: Alceste, Medeia As Troianas Orestes, As Fenícias
Aristófanes (Atenas, 447 a.C. – 386 a.C.)
Conheceu o esplendor e o início do fim de Atenas. Escreveu mais de quarenta peças, das quais apenas onze são
conhecidas, sobre personalidades influentes: políticos, poetas, filósofos e cientistas, velhos ou jovens, ricos ou pobres.
Algumas obras: Lisístrata ou a Greve do Sexo, As Vespas, As Nuvens.
Menandro ( Kifissia, 342 a.C. – 291 a.C.) Foi o principal autor da Comédia Nova, última fase da evolução
dramática ateniense, que exerceu profunda influência sobre os romanos. Menandro escreveu 108 ou 109 comédias, das
quais oito ganharam prémios. Os temas principais da comédia de Menandro são viagens, disputas familiares e amores
Eurípides, In
https://goo.gl/gwWTd
s, consultado a
29/10/2017