O Trfico de Escravos.pptx PARA O FUNDAMENTAL INICIAL
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About This Presentation
Escravido no Brasil Histria.pptx PARA O FUNDAMENTAL INICIAL
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Slide Content
O Tráfico de Escravos Entenda a história e o impacto do tráfico de pessoas escravizadas.
Sumário • O que é escravidão e sua história. • Como começou o tráfico transatlântico. • A terrível viagem e a chegada nas Américas. • Os impactos na África e nas Américas. • A resistência e o legado da escravidão.
O Que é Escravidão? Escravidão é quando uma pessoa é tratada como propriedade de outra, como se fosse um objeto. Isso significa que ela perde sua liberdade, seus direitos e é forçada a trabalhar sem escolha ou pagamento. É uma prática desumana que existiu em muitas partes do mundo. Escravidão: violência e desumanização contra pessoas negras.
Escravidão na História A escravidão existiu em diversas sociedades antigas, como no Império Romano ou entre os Egípcios, onde a condição de escravo nem sempre era hereditária. Contudo, o tráfico transatlântico de africanos foi único. Ele se destacou pela escala massiva, sua base racial e uma desumanidade sem precedentes, marcando profundamente a história. Escravidão no Brasil: trabalho forçado em canaviais. Tráfico transatlântico: escala, raça e desumanidade sem precedentes.
Origens na África • Guerras entre reinos geravam prisioneiros, como no Império Songhai. • Pessoas podiam ser escravizadas por dívidas ou punição de crimes. • Sequestros de indivíduos por grupos oportunistas eram comuns. • Comerciantes externos intensificaram essas práticas já existentes.
Início do Tráfico Transatlântico A partir do século XV, o interesse europeu em explorar as Américas cresceu, criando uma enorme demanda por mão de obra. As lavouras de cana-de-açúcar no Brasil e no Caribe, e a mineração de prata em locais como Potosí, exigiam muitos trabalhadores. Essa necessidade impulsionou o início do tráfico transatlântico, que trouxe milhões de africanos escravizados para as Américas. Navio negreiro: tráfico transatlântico e mão de obra escravizada.
Companhias Europeias Chefes e Comerciantes Africanos Grandes empresas da Europa organizavam o tráfico transatlântico de pessoas. Elas possuíam navios e postos comerciais na costa africana para comprar e transportar pessoas escravizadas. Exemplos incluem a Companhia Real Africana (inglesa) e a Companhia Geral de Comércio do Brasil (portuguesa), que lucravam muito com essa atividade. Na África, chefes locais e comerciantes desempenhavam um papel crucial na intermediação do tráfico. Eles capturavam ou adquiriam pessoas de guerras, dívidas ou condenações. Essas pessoas eram então vendidas aos europeus nos portos da costa, como na Costa da Mina ou em Luanda.
As Rotas do Atlântico As rotas do Atlântico formavam um sistema complexo conhecido como Comércio Triangular. Navios partiam da Europa com produtos manufaturados para a África, trocando-os por pessoas escravizadas. Em seguida, essas pessoas eram transportadas em condições desumanas para as Américas, na chamada Passagem do Meio, onde eram trocadas por produtos como açúcar e algodão que voltavam para a Europa.
Feitorias e Entrepostos Feitorias e entrepostos eram postos comerciais europeus na costa africana. Nesses locais, como o famoso Castelo de Elmina, pessoas africanas capturadas eram aprisionadas em condições desumanas. Ali, aguardavam o embarque forçado em navios negreiros, rumo às Américas. Feitorias: Postos comerciais e locais de aprisionamento na costa africana.
Captura e Marcha Forçada A captura de pessoas na África era brutal, feita por traficantes locais ou europeus. Eram forçados a longas e exaustivas marchas, acorrentados, por centenas de quilômetros. O destino eram portos na costa, como Elmina, para o embarque nos navios. Captura e marcha forçada de escravos na África.
A Viagem nos Tumbeiros • Centenas em espaços minúsculos, acorrentados. • Falta de higiene, doenças como disenteria. • Altíssima mortalidade, corpos jogados ao mar. • Navios apelidados de 'tumbeiros' (tumbas).
Chegada e Venda Ao chegarem nas Américas, após a terrível viagem, os africanos escravizados eram levados para locais de "quarentena". Lá, eram forçados a se recuperar e serem preparados para a venda. Em seguida, eram vendidos em leilões ou diretamente nos mercados, onde eram inspecionados e tratados como qualquer mercadoria. Africanos escravizados: chegada, quarentena e venda no Brasil colonial.
Impacto na África • Milhões de africanos jovens foram arrancados. • Comunidades e famílias foram desintegradas. • Reinos como o Congo enfraqueceram. • Guerras e desconfiança entre povos aumentaram.
Impacto nas Américas O trabalho escravo foi a base da economia colonial nas Américas. Ele impulsionou a produção de bens como o açúcar no Brasil e o algodão nos Estados Unidos. Isso moldou profundamente a estrutura social e racial dessas novas sociedades. Escravidão: base da economia colonial brasileira, impulsionando a produção de açúcar.
Resistência e Luta Mesmo sob a crueldade da escravidão, os africanos resistiram de muitas formas. Houve revoltas violentas, como a do navio Amistad, e fugas para formar comunidades livres, os quilombos, sendo Palmares o mais conhecido. Além disso, a preservação de suas línguas, religiões e tradições culturais foi um ato diário e poderoso de resistência. Resistência africana: revoltas, quilombos e preservação cultural. Resistência cultural e comunitária africana no Brasil colonial.
O Que a Escravidão Deixou? De que formas as consequências do tráfico de escravos e da escravidão ainda são visíveis na sociedade brasileira atual, especialmente nas desigualdades raciais?
Lembrar o passado nos ajuda a construir um futuro mais justo, combater o racismo e valorizar a rica cultura afro-brasileira.
Conclusão • A escravidão é uma prática desumana que tirou a liberdade de milhões. • O tráfico transatlântico foi um evento histórico brutal e de grande escala. • Teve consequências profundas para a África e para a formação das Américas. • Houve muita resistência e luta por liberdade. • É essencial lembrar para combater o racismo e construir um futuro justo.