O uso da microgalvanopuntura no tratamento de estrias atróficas

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Slide Content

UNIVERSIDADEDEPASSOFUNDO
FACULDADEDE EDUCAÇÃOFÍSICAEFISIOTERAPIA
CURSODEFISIOTERAPIA
Ousodamicrogalvanopunturanotratamentodeestriasatróficas:
análise comparativadotraumamecânicoedamicrocorrente
KátiadosSantosLima
LisianePressi
PassoFundo
2005

KátiadosSantosLima
LisianePressi
Ousodamicrogalvanopunturanotratamentode estrias
atróficas:análisecomparativadotraumamecânicoeda
microcorrente
Monografia apresentada aoCursodeFisioterapia,da
FaculdadedeEducaçãoFísica e Fisioterapiada
UniversidadedePassoFundo,comorequisito
parcialparaaobtençãodograudeFisioterapeuta,
soborientação doMs.RodrigoSchmidt.
PassoFundo
2005

AGRADECIMENTOS
À Deus,pela certezadequenunca estivemos sós.
Aonosso orientador,Prof.Ms.RodrigoSchmidt,pelaforma comonosorientou,
demonstrandosempreinteresse,competência,seriedadeepeladisponibilidadediantede
tantasasatividades.
Aosnossosqueridospais,quenosderamavidaenosensinaramavivê-la com
dignidade,esempreacompanharamnossospassos,mesmo quandofoiprecisocorrerpara
andarmosjuntos,nãobastariaapenasumobrigado.Dedicamosestetrabalhoàvocês,pois
foramosverdadeirosprofessoresemnossasvidas.
Aosnossosirmãos,peloamor,compreensãoeincentivonarealização destetrabalho.
AomeuamorEduardo,euKátia,agradeço pela compreensão,apoioe amor.
ÀscolaboradorasJanaínePolese e DaianeMazzola,peladisponibilidade,dedicaçãoe
peloauxílionasaplicaçõesdatécnica.
KátiaeLisiane.

RESUMO
Asestriassãoatrofiaslineares,algosinuosas,aprincípioavermelhadas,depois
esbranquiçadase abrilhantadas.Rarasounumerosas,dispõem-separalelamenteumasàs
outras,eperpendicularmente àslinhasdefendadapele,indicandoumdesequilíbrioelástico
localizado,caracterizando,portanto,umalesãodapele.Aestria é umproblemaquenãotem
solução,masexistemtratamentosalternativosquesuavizamaslinhasrecentese antigasque
deformamapele.Esteestudoteve comoobjetivocompararautilizaçãoda
microgalvanopunturanotratamentodasestriasefazeruma análise comparativadotratamento
comotraumamecânicoeamicrocorrenteesomentecomotraumamecânico,utilizando o
aparelhoStriat®(Ibramed).Participaramdoestudodezvoluntárias,portadorasde estriasalbas
erecentes,queforamsubmetidasadez aplicaçõescomoStriat,sendoquefoiaplicadoora
comeleligado(associandomicrocorrente e traumamecânico),eora comoaparelho
desligado,ondefoiaplicadosomenteotraumamecânicona estria.Oestudobaseou-senotipo
“duplo-cego”.Aavaliação dosresultadosfoirealizada atravésdo grau desatisfação das
pacientesedeuma enquete.FoiutilizadootesteQuiQuadradoparaverificara associação
entreoaspectoestéticodasestriasea condição do aparelho.Osresultadosobtidosnoestudo
demonstraramqueograudesatisfaçãodamaioriadaspacientesfoimuitosatisfatório,o que
nospermite confirmara eficáciadotratamentocomoStriat.Osresultadosobtidosda enquete
sugeremqueotratamentocomotraumamecânico,ouseja,comoaparelho desligado,
apresentaresultadosmais satisfatóriosesteticamentedoquequandoassociadocoma
microcorrente(aparelholigado).
Palavras-chaves:Fisioterapiadermato-funcional,estrias,microgalvanopuntura.

ABSTRACT
Thestriaesarelinearatrophies,somethingwiding,atfirstredcolored,laterwhiteand
brilliant.Rareornumerous,thestriaesareperpendicularlytothecracklinesoftheskin,
indicatingalocatedelasticdisequilibrium,characterizing,therefore,aninjuryoftheskin.
Thestriaesareaproblemthatdoesnothavesolution,but there arealternativetreatmentsthat
alleviatetherecentand oldlineswichdeformstheskin.Thisstudyhadasobjectiveto
evaluatetheuseofthemicrogalvanopunturainthetreatmentofthestriaesandtomake a
comparative analysisofthetreatmentwiththemechanicaltraumaandthemicrochain,using
theStriat®(Ibramed)equipment.Tenvolunteershadparticipated ofthestudy,allofthem
striaeskincarriers,theyhadbeensubmittedtotenapplicationswiththeStriat,theequipment
wasappliedhoweverwithonit(associatingmicrocurrentandtraumamechanical),and
howeverwiththe equipmentoff,wherethemechanicaltraumainthestriaewasonlyapplied.
Thestudyitwasbasedon"thedouble-blind"type.The evaluationoftheresultswascarried
throughthedegreeofsatisfactionofthepatientsandonequestionnaire.TheQuiQuadrado
testwasusedtoverifytheassociationbetweentheaesthetic aspectofthestriaesandthe
condition oftheequipment.Theresultsgotteninthestudyhad demonstratedthat thedegree
ofsatisfactionofthemajorityofthepatientswasverysatisfactory,whatinitallowsto
confirmthe effectivenessofthetreatmentwiththeStriat.Theresultsgottenofthe
questionnairesuggest that thetreatmentwiththemechanicaltrauma,oreither,withthe
equipmentoff,presentsresultsaestheticmoresatisfactoryofthatwhenassociatedwiththe
microchain(equipmenton).
Word-keys:PhysicalTherapydermato-functionary,striaes,microgalvanopuntura.

LISTADEILUSTRAÇÕES
Figura1-Sujeito 1 pré-tratamento................................................................................30
Figura2-Sujeito 1 póstratamento................................................................................30
Figura3-Sujeito 2 pré-tratamento................................................................................30
Figura4-Sujeito 2 póstratamento................................................................................30
Figura5-Sujeito 3 pré-tratamento................................................................................30
Figura6-Sujeito 3 pós-tratamento................................................................................30
Figura7-Sujeito 4 pré-tratamento................................................................................31
Figura8-Sujeito 4 pós-tratamento................................................................................31
Figura9-Sujeito 5 pré-tratamento................................................................................31
Figura10-Sujeito 5 pós-tratamento..............................................................................31
Figura11-Sujeito 6 pré-tratamento..............................................................................31
Figura12-Sujeito 6 pós-tratamento..............................................................................31
Figura13-Sujeito 7 pré-tratamento..............................................................................32
Figura14-Sujeito 7 pós-tratamento..............................................................................32
Figura15-Resultado da enqueteno pré e pós-tratamento............................................32
Figura16-Resultado da enquete comoaparelholigado..............................................33
Figura17-Resultado da enquete comoaparelho desligado.........................................34
Figura18-Avaliação dograudesatisfação daspacientes............................................34

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................08
1REVISÃO DELITERATURA..................................................................................09
1.1Apele–estruturasefunções...............................................................................09
1.1.1Epiderme................................................................................................10
1.1.2Derme....................................................................................................12
1.1.3Hipoderme.............................................................................................14
1.1.4Anexosdapele......................................................................................14
1.1.5Funçõesdapele.....................................................................................15
1.2Reparodostecidos..............................................................................................15
1.2.1Fatoresqueinfluenciamnoreparo dostecidos........................................17
1.3Aeletricidade......................................................................................................18
1.3.1Acorrente elétrica....................................................................................18
1.3.2Resistência e leideOhm..........................................................................18
1.3.3Eletroterapia.............................................................................................19
1.3.4Correntegalvânica....................................................................................19
1.3.5Efeitosdamicrocorrente à níveltissular..................................................21
1.4Estrias..................................................................................................................21
1.4.1Conceito....................................................................................................21
1.4.2Incidência.................................................................................................22
1.4.3Histologia.................................................................................................22
1.4.4Etiologia...................................................................................................23
1.4.5Característicasclínicas.............................................................................23
1.5Striat....................................................................................................................24
2MATERIAISEMÉTODOS......................................................................................25

3APRESENTAÇÃOEDISCUSSÃO DOSRESULTADOS......................................28
4CONSIDERAÇÕESFINAIS.....................................................................................35
5REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS.......................................................................36
ANEXOI:TERMO DECONSENTIMENTO.............................................................38
ANEXOII:FICHA DEAVALIAÇÃOPRÉ-TRATAMENTO...................................39
ANEXOIII:FICHA DEANÁLISEDO GRAUDESATISFAÇÃO DAS
PACIENTES.................................................................................................................40
ANEXOIV:ENQUETE..............................................................................................41

INTRODUÇÃO
Asestrias são definidascomoatrofiascutâneaslinearesqueseformamquandoa
tensãodotecidoprovocaumalesãodoconectivodérmico,ocasionandoumadilaceração das
malhas.Aperdada elasticidade edacompactaçãoocasionaprecisamenteumalesão.Émuito
comumseusurgimento no sexofeminino,principalmenteduranteapuberdade,em
decorrênciadocrescimentoaceleradoenoinício dafaseadultapodendoserdevidoà
obesidadeouporumagravidez(MACEDOapudSANTOSeSIMÕES,2004).
SegundoGuirro(2004),essesproblemasalémdeseremdesagradáveisaosolhosno
ponto devista estético,acarretamalteraçõescomportamentaise emocionais,alémdelevara
umabaixaauto-estima,impedindoassima completaharmoniaentre corpoemente.
Aestriaéumproblemaquenãotemsolução,masexistemtratamentosalternativos,
tantomédicoscomofisioterapêuticos,quesuavizamaslinhasrecentes,bemcomoasmais
antigase esbranquiçadasquedeformamapele.Afisioterapiadermato-funcionalvem
crescendo no mercado,e a cadadiaproporcionando novasalternativasparatratartais
distúrbiosestéticos.
OStriat®éumaparelhoutilizadoparaotratamentodasestrias,epode-sealcançaraté
40%demelhoranoaspectodaestria.Este equipamentoutilizauma agulha,que éintroduzida
ànívelsubepidérmico desencadeando umprocessoinflamatóriolocal,quelevaà cicatrização,
promovendomelhoraparênciadapele.
Afaltade estudosmetodologicamenteadequadosestimulouarealizaçãodesseestudo
analisando nãosomenteoresultadofinal,masisolandoosresultadosdotraumamecânicoeda
microcorrentecomparando-osesteticamente aosresultadosobtidos.
Nosso objetivofoicompararoresultadoestético dastécnicasatravésdeuma enquete e
avaliarograu desatisfação daspacientesapósotratamento.

1REVISÃODE LITERATURA
1.1APele–Estruturasefunções
Apeleoucútis,éomantoderevestimento do organismo,indispensávelàvida,eque
isolaoscomponentesorgânicosdomeioexterior.Constitui-seemcomplexa estruturade
tecidosdeváriasnaturezas,dispostoseinterrelacionadosdemodoa adequar-se,demaneira
harmônica,ao desempenhodesusfunções(SAMPAIO;RIVITTI,2001).
Apelerepresenta12%do pesosecototaldocorpo,compeso de aproximadamente4,5
kg,e é delongeomaiorsistemadeórgãosexpostosaomeioambiente(GUIRROEGUIRRO,
2004).
Embriologicamente,apelederivadosfolhetosectodérmicosemesodérmicos.As
estruturasepiteliais–epiderme,folículospilossebáceos,glândulasapócrinas,glândulas
écrinaseunhas–derivamdoectoderma.Osnervoseosmelanócitosoriginam-seno
neuroectoderma e asfibrascolágenase elásticas,vasos sangüíneos,músculosetecidoadiposo
originam-senomesoderma(SAMPAIO;RIVITTI,2001).
No primeiromêsdevida,apeleérepresentadaporumaúnicacamadadecélulas
cubóides.Nos segundomêsaparecemàscélulasda camadagerminativaeno4°jásãomuitas
ascamadascelulares.Odesenvolvimentodoscabelosteminíciono 3°mês.Oprimeirosinal
dedesenvolvimentodasglândulas sebáceasobserva-seno 3°ou 4°mêsdavidafetal,
constituído porumbrotamentona camadaexternadaraizdofolículopiloso,emque as
célulasepiteliaismultiplicando-seseestendemparabaixoformandoaglândula(BECHELLI,
1988).
Osprimeirosrudimentosdeglândulas surgemno5°mêsdevidafetal,consistindo
numbrotamento de célulasepiteliais,quese aprofundanaderme,projetando-seemformade
cone.No6°mêsesse conese alonga e,gradualmente,se enrolaformandoumtuboespiralado
de extremidadeinferiordilatada.No7°mês sedesenvolveocanaleno9°mêsaestrutura

glandularestá completa comumductoexcretornãoramificado,queatingea epidermenum
óstio visívelnasuperfície(BECHELLI,1988).
Apele compõe-seessencialmentedetrêscamadas:aepiderme,adermee a
hipoderme.
Aepidermeéacamadaexternaeestádiretamenteligada aomeioambiente.Elaé
formadaporumarranjoordenado decélulas,denominadadeceratinócitos,cujafunçãobásica
ésintetizara ceratina,umaproteínafilamentosacomfunçãoprotetora.
Adermeéacamadainternaeseu principalcomponenteéumaproteína estrutural
fibrilardenominada colágeno.Elaestálocalizadasobreo panículo,ouhipoderme,queé
composto,principalmente,delóbulosdelipócitosoucélulasadiposas(ARNOLDJr;ODOM;
JAMES,1994).
1.1.1Epiderme
Deorigemectodérmica,a epiderme apresenta-se constituídadecélulasepiteliais
dispostasemcamadas,asquaisdedentroparaforarecebem,respectivamente,onomede
germinativaou basal,malpighianaoucorpomucoso,granulosaoucórnea(BECHELLI,
1988).
Aepidermedeumapessoaadulta compõe-sedetrêstiposbásicosde células:os
queratinócitos,osmelanócitoseascélulasdeLangerhans.Acéluladendríticaindeterminada
e a céluladeMerkelsão doistiposadicionaisquepodemserencontradosocasionalmente
dentroena camadabasaldaepidermeenamucosaoral,respectivamente(ARNOLDJr;
ODOM;JAMES,1994).
Osqueratinócitosconstituemamaiorpartedaepiderme.Ascélulas sãoformadasem
sua camadamaisprofunda a partirdecélulascilíndricasquesofremcontínua atividade
mitótica.Umavezformadas,sãoempurradas sucessivamentepara camadasmais superficiais,
pelaproduçãodenovascélulas.Àmedidaqueganhamcamadassuperiores,ascélulas
sintetizamumaproteína(queratina),noseucitoplasma.Édeaproximadamenteum mêso
períodoquevaidaformaçãocelularatéamaturaçãodoqueratinócito.Ograude
queratinizaçãoe a espessurada epidermenasdiferentesregiõesdocorposãodeterminados
antesdo nascimentoe estãosobcontrolegenético(CUCÉ;NETO,1990).
Osmelanócitos sãoascélulasprodutorasdepigmentoeselocalizam
predominantemente ao níveldacamadabasalnaproporção dedezqueratinócitosbasaispara
um melanócito.Éinteressanteobservarqueonúmerodemelanócitoséaproximadamenteo

mesmoemtodasasraças.Obronzeamentoda epidermepelosolsedeve a umaexcitação da
tirosinaselevandoaformaçãodemelanossomosmaioreseem maiornúmero(GAMONAL,
2002).
AscélulasdeLangerhans sãocélulasdendríticas.Deorigemefunçãodiscutidas,são
hojeconsideradascélulasmonocitáriasmacrofágicasdelocalizaçãoepidérmica,comfunção
imunológica,atuandonoprocessamentoprimáriode antígenosexógenosque atingemapele.
Alémdesualocalizaçãoepidérmica,ascélulasdeLangerhans sãoencontradasnaderme,nos
linfáticosdaderme,linfonodosetimo(SAMPAIO;RIVITTI,2001).
SegundoGuirro(2004),aepidermeé emgeraldescrita comoconstituídadequatro ou
cincocamadasouestratos,devidoaofatodacamadalúcidaestarou nãoincluída,sósendo
observada emdeterminadasamostrasdepeleespessa.
Acamadagerminativaoubasalcompõe-sededoistiposde células:basaise
melanócitos.Asprimeiras sãocilíndricasdeeixomaiorperpendicularàsuperfíciecutânea,
justapostas,constituindofileiraúnica.Possuemnúcleoalongadoouoval,disposto,também,
perpendicularmente à superfíciedapele.Algumasapresentamformasdemitose,emnúmero
relativamentereduzido,quandoseconsideraque a renovação dascélulasbasaisparecerápida
(BECHELLI,1988).
Abaixo dacamadagerminativaou basal,existeumafinaestruturaconstituídapor
mucopolissacarídeosneutros,amembranabasal,quetemimportanteparticipaçãoemvárias
condiçõespatológicasdapelee cujaanáliseanátomo-patológica,imunopatológicae,mesmo,
ultraestruturalé,porvezes,muitoimportantenodiagnósticoeinterpretaçãodapatogeniade
certasdermatoses.Algumasfunçõesdamembranabasal:aderênciadermo-epidérmica,
suportemecânicoefunçãobarreira(SAMPAIO;RIVITTI,2001).
Acamadamalpighianaoucamadadecélulasespinhosasestásituadaacimada camada
basal,etemaespessuradeváriosestratoscelulares.Nesta camada,osqueratinócitos sãomais
achatadosepoliédricos,comseuslongoseixosparalelosàsuperfície.Asuperfíciedascélulas
é cobertaporcurtasexpansõessemelhantesàscélulasadjacentes.Emcortesfixadospelo
formol,estasexpansões se acentuam,dandoaimpressão de “espinhos”,fatoquedefiniua
denominação decamadasdecélulasespinhosas(CUCÉ;NETO,1990).
Acamadagranulosaéformadaporcélulasgranulosas,assimdenominadaspor
caracterizarem-sepelapresençadegrandequantidadedegrânulos.Estesgrânulos sãode
tamanhoeformairregularese compõem-sedequeratohialina.Sãocompostosdeprofilagrina,
proteínaqueoriginaafilagrina e porcitoqueratinas.Na camadagranulosa,jásãodetectados
outroselementos,componentesdoenvelopedascélulascorneificadas: involucrina,

queratolinina,pancornulinaseloricrina.Emáreasdequeratinizaçãoimperfeita,acamada
granulosapode estarausente(SAMPAIO;RIVITTI,2001).
Antesdatransformaçãodacamadagranulosa emcórneaaparecea camadalúcida,que
émaisabundantenasregiõespalmo-plantarese constituídade célulasachatadasanucleadas
(GAMONAL,2002).
Acamada córnea éformadadecélulasmortas,anucleadas,desidratadas,comaspecto
definaslâminas superpostas.Asmais superficiaisacabamporse eliminar.Esta camada atinge
maiorespessurameiomilímetroemaisnaregiãoplantar.Ascélulascórneascompõem-sede
umasubstânciaalbuminóideespecial,aceratina,resultantedemodificaçãodasproteínasdas
célulasepiteliais(ceratinização).Aelas sedevemaresistência e relativaimpermeabilidadeda
pele(BECHELLI,1988).
Asfunçõesda epidermesão:proteçãocontratraumasfísicosequímicos,
principalmenteemfunção dacamada córnea;resistênciaàsforçasdetensãoaepiderme;
prevençãodadesidrataçãoeperdade eletrólitos,alémdaproteçãocontraoencharcamento do
corpo quandoemcontatocomaágua,graçasàimpermeabilidadedaqueratina;restriçãoda
passagemdecorrenteelétrica,devidoa altaimpedânciaqueacaracteriza;proteçãocontra
entradadesubstânciastóxicas;proteçãodosefeitosnocivosdoUV,atravésdamelanina
(CUCÉ;NETO,1990).
1.1.2Derme
Éuma espessacamadadetecidoconjuntivosobre a qualse apóia a epiderme,
comunicandoesta comahipoderme.Aderme estáconectadacomafásciadosmúsculos
subjacentesporuma camadadetecidoconjuntivofrouxo,ahipoderme.Nadermesituam-se
algumasfibraselásticasereticulares,bemcomomuitasfibrascolágenas,e elaésupridapor
vasos sangüíneos,vasoslinfáticosenervos.Tambémcontémglândulasespecializadase
órgãosdosentido.Aderme apresentaumavariaçãoconsideráveldeespessuranasdiferentes
partesdocorposendoque asua espessuramédia é de aproximadamentedoismilímetros.Sua
superfícieexternaé extremamenteirregular,observando-seaspapilasdérmicas(GUIRROE
GUIRRO,2004).
Oprincipalcomponentedaderme é ocolágeno,umaproteínafibrosaque atuacomoa
principalproteína estruturaldetodoocorpo.Eleéencontradonostendões,ligamentoseno
revestimento dosossos,damesmaformaquenaderme,erepresenta70%dopesoseco da
pele(ARNOLDJr;ODOM;JAMES,1994).

SegundoSampaio(2001),adermepodeserdividida emtrêspartesdistintas:
-Dermepapilaré constituídadeuma camadapoucoespessadefibrascolágenasfinas,
fibraselásticas,numerososfibroblastoseabundantesubstânciafundamental,formandoas
papilasdérmicas,quese amoldamaosconesepiteliaisdaepiderme.
-Dermeperianexial:éestruturalmenteidênticaàdermepapilar,dispondo-se,porém,
emtorno dosanexos.Compõe,juntamente comadermepapilar,aunidadeanatômica
denominadaderme adventicial.
-Dermereticular:compreendeorestantedaderme.Ésuaporçãomaisespessaquese
estende atéosubcutâneo.Écompostaporfeixescolágenosmaisespessos,dispostos,emsua
maiorparte,paralelamente àepiderme.Háproporcionalmentemenorquantidadede
fibroblastosedesubstânciafundamentalemrelaçãoàderme adventicial.
Avascularidadedérmica consisteprincipalmentedetrêsimportantesplexos
intercomunicantes:oplexosubpapilarpercorredentro dapartepapilardaderme,paralela à
epiderme,eforneceumricosuprimento de capilares,arteríolasterminaisevênulasdas
papilasdérmicas.Osplexosprofundos,aoredordosfolículospilososedasglândulasécrinas,
sãocompostosdevasossangüíneosmaioresqueosdoplexosuperficial.Avascularidadeda
dermeéparticularmentebemdesenvolvidanasáreasdasestruturasanexiais.Oslinfáticos
dérmicosestãoassociadosaoplexo vascular(ARNOLDJr;ODOM;JAMES,1994).
Osnervoscutâneosprovémdosistemanervosovegetativoedosistemacérebro-
espinhal.Acompanhando osvasos sangüìneosalcançamahipoderme,derme e principalmente
aspapilas(BECHELLI,1988).
Emalgumasregiõesdocorpo,osnervosformamórgãosterminaisespecíficoscomo:
CorpúsculosdeVater-Pacini,CorpúsculosdeMeissner,CorpúsculosdeKrauseemeniscosde
Merkel-Ranvier ( GAMONAL,2002).
Asfunçõesdadermesão:promoverflexibilidadeàpele;determinarproteçãocontra
traumasmecânicos;manterahomeostase,armazenarsanguepara eventuaisnecessidades
primáriasdoorganismo;determinara cordapele,poração damelanina,hemoglobinaedos
carotenos;ruborização,quando derespostasemocionaiseé asegundalinhadeproteção
contrainvasõespormicrooranismos,poração dosleucócitosemacrófagosaíexistentes
(CUCÉ;NETO,1990).

1.1.3Hipoderme
Ahipodermeoupanículoadiposo,éacamadamaisprofundadapele,de espessura
variável,composta exclusivamenteportecidoadiposo,istoé,célulasrepletasdegordura
formandolóbulossubdivididosportravesconjuntivo-vasculares.Relaciona-se,emsuaporção
superior,comadermeprofunda,constituindo-seajunçãodermo-hipodérmica,emgeral,sede
dasporções secretorasdasglândulasapócrinasouécrinasedepêlos,vasosenervos.
Funcionalmente,ahipoderme,alémdedepósito nutritivodereserva,participanoisolamento
térmicoenaproteçãomecânicadoorganismoàspressõesetraumatismosexternosefacilita a
motilidadedapele emrelaçãoàsestruturas subjacentes(SAMPAIO;RIVITTI,2001).
Atelasubcutânea compõe-seemgeraldeduascamadasdasquaisamais superficialé
chamadadeareolar,queécompostaporadipócitosglobularesevolumosos,emdisposição
vertical,ondeosvasos sangüíneos sãonumerososedelicados(GUIRROEGUIRRO,2004).
Abaixo dacamadaareolarexisteumalâminafibrosa,dedesenvolvimento variável
conformearegião,que éafásciasuperficialisousubcutânea.Estafásciaseparaacamada
areolardacamadamaisprofunda,acamadalamelar,sendo quenestaocorreaumento de
espessuranoganho depeso,comaumentodevolumedosadipócitos,que chegamainvadira
fásciasuperficialis.Na camadalamelarocorre a maiormobilizaçãodegordurasquandoo
indivíduo obesoiniciaumprogramadereduçãoponderal(GUIRROEGUIRRO,2004).
1.1.4Anexosdapele
Ospêlosestãocontidosnosfolículospilosos,queresultamdainvaginação da
epiderme.Compõem-sedetrêscamadasconcêntricas:medula,córtexeepidermícula
(BECHELLI,1988).
Asunhas sãolâminasqueratinizadasquerecobremaúltimafalangedosdedos.Uma
unhatemquatro partes:aposteriorouraiz,que está emumadobradapele;alâmina,queestá
aderente aoleitounguealnasuaporçãoinferiore asdobraslateraise a bordalivre
(SAMPAIO;RIVITTI,2001).
Asglândulas sebáceas sãoglândulasacinosas,ramificadas,produtoradelipídios,
originando-anaregião posteriordofolículo piloso,distribuem-seportodo o corpocom
exceçãodasregiõespalmo-plantares.Agrandemaioriadescarregaseuconteúdonaluzdos
folículos,pormeiodeumúnicoducto.Asrestantesabrem-sediretamentenasuperfícieda
pele(CUCÉ;NETO,1990).

1.1.5Funçõesdapele
Graçasàarquiteturaeàspropriedadesfísicasquímicasebiológicasdesuasvárias
estruturas,apele,comomembrana envolvente e isolante,éumórgãocapacitadoà execução
demúltiplasfunções:
-Proteção:constituiabarreiradeproteçãoparaasestruturasinternasdoorganismoà
açãodeagentesexternosdequalquernaturezae,aomesmotempo,impedeperdasde água,
eletrólitoseoutras substânciasdomeiointerno.
-Proteçãoimunológica:apele,graçasaos seuscomponentesdérmicosparticipantes
doS.R.E,éumórgão degrande atividadeimunológica,ondeatuamintensamente aos
componentesdeimunidadehumoralecelular,motivopeloqual,hoje,grandequantidadede
testesimunológicos,bemcomopráticasimunoterápicas,sãoestudadosnapele.
-Termorregulação:graçasasudorese,constriçãoedilataçãodaredevascularcutânea,
apeleprocessaocontrolehomeostático datemperaturaorgânica.
-Percepção:atravésda complexa eespecializadaredenervosacutânea,apeleéo
órgãoreceptordocalor,frio,doretato.
-Secreção:Asecreçãosebácea éimportanteparaamanutençãoeutróficadaprópria
pele,particularmentedacamadacórnea,evitandoaperdade água.Alémdisso,osebumtem
propriedadesantimicrobianasecontémsubstânciasprecursorasdavitaminaD.Quantoas
glândulas sudoríparas,a eliminação derestosmetabólicosnãotêmvalorcomofunção
excretora(SAMPAIO,RIVITTI,2001).
1.2Reparodostecidos
Aregeneraçãoéumprocessocomplexo porémessencialsemo qualocorposeria
incapazdesobreviver.Envolve açõesintegradasdascélulas,matriz e mensageirosquímicose
visarestauraraintegridadedotecidoomaisrápidopossível.Aregeneraçãoéum mecanismo
homeostático pararestauraroequilíbriofisiológicoepodeseriniciada comoresultadoda
perdadecomunicaçãoentrecélulasadjacentes,entre célulaseseusuporteoupormorte
celular.Aregeneração podeserdescrita emtermosdequimiocinesia,multiplicaçãoe
diferenciaçãocelular.Ocorreumasériedeeventoscomplexos,envolvendoamigração das
célulasorigináriasdotecidovasculare conjuntivoparaolocaldalesão.Esseprocessoé
governadoporsubstânciasquimiotáticasliberadasnolocal(KITCHEN,2003).

Oprocesso deregeneração,queé comumatodosostecidoscorporais,édivididoem
trêsfases,queserãovistasaseguir:
-Faseinflamatória:éproduzidaimediatamentequando ocorreumalesãoteciduale
terá aduraçãode24a48horas,tendocomocaracterísticaocalor,rubor,edema edor,
podendo haverperdadefunção;esepersistirairritaçãolocal,poderáprolongar-sepormais
de12horas.Nestafaseocorre alimpeza e/oudefesadaárealesada.Nalesãotecidualcom
rompimentodevasosocorreumavasoconstriçãoporinfluênciadanorepinefrina comduração
depoucosminutos,levandoauma aderênciadasparedesdosvasoseporinfluênciada
serotonina,ADP,cálcioetrombina,ocorrendoumavasoconstriçãosecundária.
Posteriormente,ocorreumavasodilataçãotambémsecundária,aumentandoapermeabilidade
devênulasedecorreporinfluênciadahistamina,prostaglandina e peróxidodehidrogênio.A
bradicininaatuasobreosvasosnormaisaumentandosuapermeabilidade,liberandoproteínas
plasmáticas,auxiliandoageraçãodecoáguloextracelular.Aprodução deprostaglandinas
ocorreapósumalesão,esuaproduçãoacontecepraticamente emtodasascélulaslesadas,em
decorrênciada alteração doconteúdodefosfolipídeo dasparedescelulares.Certostiposde
prostaglandinastêmaçõespró-inflamatórias,aumentandoapermeabilidadevascular.Atraem
leucócitosaolocaldalesão,sendotambémsensibilizadorasdador (nociceptores).Apósa
lesão,osprimeirosachegaremnolocalsãoosleucócitospolimorfosnuclearesnegativos.
Essesneutrófilos(sãoeletricamentenegativos)atravessamasparedesdosvasosporação
amebóide,e atuamnafagocitosedoscorposestranhosedébris,célulasmortas,limpandoa
áreadelesão.Aopsolina,queéumamoléculadeglobulina,une-se a corposestranhos
permitindoaofagócitoaderirasuasuperfícieepromoverafagocitose,seguidospelos
macrófagos,produzindofatoresdalesãoquedirecionamaformação detecidodegranulação.
Estafaseduraumperíodo de2a3dias,iniciando,depoisafaseproliferativa(MACHADO,
s/a).
-Faseproliferativa:inicia-secomaaçãodosmacrófagosfagocitando débris,bactérias
etambémneutrófilos,alémdeorientarostecidosdegranulação.Aduraçãodessafase é de3
diasa3semanasenelainicia-seo preenchimento dalesãoouferidapelosmacrófagos,
fibroblastos,novosvasos(angiogênese),matrizdotipoIeIII(tecidodegranulação)e células
epiteliais.Ocorre a contraçãocentrípetadaferida,reduzindoseudiâmetroefacilitandosua
cicatrização.Nesteperíodo,otecidocolágenotempoucaresistênciatênsil(colágenoimaturo).
Asfibrasreorientam-seaolongodaslinhasdetensão,resultandoem maior resistênciatênsil.
Comadeposiçãodemaiscolágeno,aresistênciadasfibrasàrupturaaumentagradativamente,
atingindo20%do normal,após21diase algumas substânciascomoocobre,ferro,vitamina

C,B6,magnésio,zincotêmfunçãoimportantenaprodução de colágeno dequalidade e deboa
resistênciatênsiloumecânica(MACHADO,s/a).
-Fasederemodelamento:afasederemodelamento/maturaçãoda cura éumprocessoa
longoprazo.Estafasecaracteriza-seporumrealinhamentoouremodelamentodasfibrasde
colágeno que compõemotecidocicatricialde acordocomasforçasdetensão,àsquaisa
cicatrizésubmetida.Comaocorrênciadaquedaedasíntesede colágeno,háumconstante
aumentodaresistência àtraçãonamatrizcicatricial.Estandoatensãoe a traçãoaumentadas,
asfibrasde colágenoserãorealinhadasemumaposiçãode eficiênciamáxima,paralelamente
àslinhasdetensão.Otecidoassumegradualmenteaparênciaefunçãonormal,emboraa
cicatrizsejapoucasvezestãofortequanto o tecido normal lesado.Emgeral,aofinalde
aproximadamentetrês semanas,apareceumacicatrizfirme,forte,resistenteenão
vascularizada.Afasedematuraçãoregenerativapodeexigirváriosanosparasertotalmente
completada(PRENTICE,2004).
1.2.1Fatoresque exerceminfluêncianareparaçãodostecidos:
-Idade:aidade avançadapareceserumfatorde atrasoàfibroplasia e à colagenização.
-Nutrição:adesnutriçãoprotéicaapresentaumefeito deletériosobre a reparação,uma
vezque a própriasíntesede colágenoseinibe.
-Corticosteróides: inibemo processoreparadoraosuprimiremo processo
inflamatório,ouatravésdaestabilizaçãodasmembranaslisossomais,bloqueandoaliberação
de enzimasproteolíticas,ouatravésdefatoresdepermeabilidadenecessáriosparaaresposta
inflamatória.
-Diabéticos:ainsulinapareceinterferirnodesenvolvimentodarespostainflamatória
pelasua capacidadedediminuiraimunidade celular.Estesindivíduos sãomaisvulneráveisà
invasão bacteriana e a retardosda cicatrização.
-Hormôniodecrescimento:favorecearespostainflamatória,sobretudoa atividade
fibroblástica e a formaçãoedeposiçãode colágeno(GUIRROEGUIRRO,2004).

1.3Aeletricidade
1.3.1Corrente elétrica
SegundoKitchen(2003),corrente elétrica éofluxo decargaelétrica(geralmente
algunselétrons).Emalgunsmateriais(p.ex.metais),nosquaisosátomossãoligados
formando umaestruturatipotreliça,acarga étransportadaporelétrons.Emmateriaisnos
quaisosátomos sãolivresparasemoverem,acargaétransportadaporíons.Umlíquidono
qualosíons sãoostransportadoresde carga échamadode eletrólito.Umisolanteéum
materialquenãotemcondutoresdecargalivresedessemodoéincapazde conduzircorrente
elétrica.Acorrente é medidausando umamperímetroeaunidade emque é dada é oampére.
Umampérerepresenta1coulombde cargafluindoatravésdeumpontoem1segundo.
Hádoistiposde corrente elétrica.Acorrentedireta(CD)éaquelanaqualofluxode
elétronsestá emumadireçãoapenase a correntealternada(CA)éaquelanaquala corrente
fluiprimeiroporumcaminhoedepoisporoutro.Aoconsideraroscircuitoselétricos,émais
fácilpensarprimeironascorrentesdiretas.Umasequênciasubsequentesalienta asdiferenças
entre circuitoscomCAeCD(KITCHEN,2003).
1.3.2ResistênciaeleideOhm
Aresistência éamaioroumenordificuldadeouoposiçãoàpassagemdoselétronsno
interiordeumcondutorouainda,adificuldadecomqueumfluxoeletrônicopercorreum
circuito.Aresistênciaémedida emunidadeschamadasOhms,sendorepresentadapelaletra
R.Aresistêncianamatériavivaseapresentabastantevariável,dependendodesua
composiçãoedotipode correntequecirculanestetecido.Seasubstânciaquecompõe a
matéria é rica emlíquidosedissoluções salinas,seráboa condutora.
ALeideOhmestabelece asrelaçõesexistentesentreosdistintosparâmetroselétricos
medianteumaequaçãoemqueduasvariáveisconduzemaumaincógnita.Comoincógnita
podemosteraresistênciadeumcondutoroudeumcircuito,avoltagemdeentradaou de
saídanocircuito,aintensidadede correnteconsumida,apotência,otrabalho,otempo
necessárioparaconseguirumtrabalho(AGNE,2004).
Agne(2004)afirmaaindaqueofluxo decargaelétricaatravésdeumcondutoré
análogoaofluxodeáguaatravésdoscanos.Sea água ébombeadapelosistema,canos
estreitosirãoimpormaisresistênciaaofluxodo que canoslargos.Oscondutoreselétricos

tambémoferecemumaresistênciaaofluxodecarga.Àmedidaquepartículascomcargase
movematravésdeumcondutor,elascolidemcomoutroscondutoresde cargaecomos
átomosresidentes;osconstituintesdocondutordessemodoimpedemofluxodecorrente.
GeorgOhmfoicapazdedemonstrarque a correntefluindoemumcircuitoé
proporcionalàdiferençadepotencialatravésdele.Sualei(LeideOhm),enunciada
formalmente,é:Acorrentefluindo atravésdeumcondutormetálicoéproporcionalà
diferençadepotencialque existeatravésdele,desdequetodasascondiçõesfísicas
permaneçamconstantes.
1.3.3Eletroterapia
Aaplicaçãoda correnteelétricacomfinsterapêuticosemgeraleespecialmentepara
combaterador,vemsendoutilizadadesdeostemposantigos.
Plínio,AristótelesePlatãojásabiamqueenguiaselétricas,raioseopeixe elétrico
podiamproduzirchoque.Porém,somentenoséculoXVIII,queocorreuuma aceleradabusca
pelasexplicaçõesdosfenômenoselétricosobservadosnosanimais.Apartirdesses,os
cientistasdeduziramahipótesedequeostecidoshumanos sãodotadosdeumaeletricidade
intrínseca,eque estãoenvolvidosemprocessosfisiológicosfundamentaiscomoa condução
nervosa e a contraçãomuscular (GUIRROeGUIRRO,2004).
1.3.4CorrenteGalvânica
Em1780,AlexandroVoltadescobriuapilha elétrica,surgindoa correntegalvânicaou
contínua.
NofinaldoséculoXIX,amedicinafísicacomeçouautilizara correntegalvânicaou
contínuaparaaintroduçãodemedicamentos,tratandoprocessosinflamatóriosereumáticos,
comosoluçõesdesulfato demagnésionasbursites;histaminanasafecçõesreumáticas
crônicaseoutros(SILVA,1997).
Acorrentegalvânica éuma correntecomfluxoconstantedeelétronsemumasó
direção.Ofluxoda correntenãosofreinterrupçãonemvariasuaintensidadenaunidadede
tempo.Chamadatambémde correntecontínua,correntedireta,unidirecionaloucorrente
constante.Éumacorrenteditapolarporquemantémdefinidaapolaridadeduranteotempoda
aplicação,comaçãoanívelmais superficial.Pordefinição,oestimuladordecorrentedireta
contínuanãotempulsose consequentemente,nãotemformasdeondaou parâmetrosdepulso

poressemotivo,pareceumerroclassificaressa correntecomosendo debaixafreqüência
(AGNE,2004).
Na estética,noinício daterceiradécadadoséculoXX,começou-se a utilizara
ionoforeseouiontoforeseparamobilização deíonsdeaçãocosmética,chamadaionização
cosmeto-dinâmica(SILVA,1997).
Aterapiacomascorrentesdebaixafreqüênciatemsidoumfatorimportanteparaa
recuperação depacientesacometidospelasmaisdiversasenfermidades.Dentro da
eletroterapia,muitas sãoasaçõesterapêuticaseque,seaplicadascorretamente,produzirão
resultadosaltamentesatisfatórios.Éimportantesabermosque cadapacienteouatémesmo
diferentesáreascorporaisdeummesmopaciente,e aindadiferentesfasesda enfermidade,
possuemdiferentes sensibilidadesanteummesmoestímulo,oquenosleva a afirmarquea
dosagemdeveráserespecíficaeindividualizada emcadasegmento.Importantetambémé a
sensaçãoreferidapelopaciente,poisapartirdela é quepoderemosconseguirumadosagem
idealeumresultadoterapêuticoaltamentesatisfatório(MACHADO,s/d).
SorianoapudMuliternoeGonçalves(2005)afirmaque:
a correntemicrogalvânica é uma correntenaquala
intensidadeutilizadaemestéticasereduz a décimaparte

.Nãotrabalha-se commiliampèresesim
com microampères,emprega-se esta correntequando
utiliza-seumeletrododotamanho pequeno,onde
necessitamosdeintensidadesmenores.Essaformade
aplicaçãoutiliza-senormalmente emlocaispequenoscomo
estrias,cicatrizeserugas.Quantomenor foroeletrodo,
menorserá aintensidademáximatolerável,evice-versa.
Alvarezecolegas(1983)estudaramosefeitosdacorrente contínuadebaixa
amperagemnasferidasinduzidasemporcoseencontraramtaxasaumentadasdesíntesede
colágeno.Chengecolegasestudaramoefeitoda corrente contínuadebaixa amperagemnas
preparaçõesde cortesdapele e demonstraramabsorçãode aminoácidosaumentada,ressíntese
deATPesíntesedeproteína.Dunne colaboradoresexaminaramoefeitoda corrente contínua
namatrizdecolágenoimplantadadentro dasferidasdérmicasdeespessuratotalemum
porquinho-da-índia.Elesdescobriramque a correntecontínuadebaixa amperagem(cátodo
sobreaferida)aumentouamigraçãodefibroblastoeoalinhamentodecolágeno,enquanto
queoânodocolocadosobre a ferida atraiuascélulasinflamatórias(ROBINSONe
MACKLER,2001).

1.3.5Efeitosdamicrocorrente a níveltissular
Arelutâncianaaceitação detratamentoseficazesde estriasestábaseada
principalmentenofatodeque a fibramuscularnãoseregenera.Estudospreliminares
mostraramqueocorreumacentuadoaumentono númerodefibroblastosjovens,uma
neovascularizaçãoeoretornodasensibilidadedolorosaapósalgumas sessõesde estimulação
elétrica,e comoconseqüênciaumagrandemelhoranoaspecto dapele,queficamuito
próximado normal(GUIRROeGUIRRO,2004).
GuirroeGuirro,2004relatamaindaquecombasenasuacapacidaderegenerativa,as
célulasdoorganismosãoclassificadasemcélulaslábeis,estáveisepermanentes.Os
fibroblastos,célulasderivadasdomesênquima,possuemuma capacidadedetosretêma
capacidadedesedividirem;assimcomootecidoepiteliareplicação baixaquepodeser
modificadaemrespostaa estímuloscontrolados.Osfibroblasto,otecidoconjuntivotambémé
capazdeseregenerar.Naestria essa célula estáquiescente,sendoqueoestímuloelétricode
baixaintensidade,mostra-seeficienteparaaumentarasuareplicaçãobemcomoadasfibrase
substânciasproduzidaspelamesma.
Apósalesãoapareceumquadro dehiperemia e edemaquesãomotivadospor
substânciaslocaisliberadaspelalesãoresponsáveispelavasodilataçãoe aumentoda
permeabilidadedosvasos(GUYTON,1997).
Notocante àneovascularização,osefeitosdainflamaçãoaguda e da corrente
galvânicasesomam,promovendo umedemabrandocomumahiperemiabastante
pronunciada.Aregeneraçãopropiciaoretornodetodasasfunçõesinerentesàpele,inclusive
asensitiva,quese encontravagrandementediminuída(GUIRROeGUIRRO,2004).
1.4Estrias
1.4.1Conceito
Aestriaéuma atrofiategumentaradquirida,de aspectolinear,algosinuosa,emestrias
deumoumaismilímetrosdelargura,aprincípioavermelhadas,depoisesbranquiçadase
abrilhantadas(nacaradas).Rarasounumerosas,dispõem-separalelamenteumasàsoutrase
perpendicularmente àslinhasdefendadapele,indicando umdesequilíbrioelásticolocalizado,
caracterizando,portanto,umalesão dapele.Apresentamcaráterdebilateralidade,istoé,

existeumatendênciada estriadistribuir-sesimetricamente eemambososlados(GUIRROE
GUIRRO,2004).
1.4.2Incidênciadasestrias
Asestriasatróficas sãoencontradasemambosos sexos,compredominânciano
feminino,principalmenteapartirdaadolescência.Amaiorincidênciade estriasemmeninas
ocorreentredoze e quatorze,enosmeninos,dedozeaquinzeanos.Entretanto,asestrias são
notadasemtodososgruposetários.Namulheradultasaudável,aincidênciade estriasé2,5
vezesmaisfreqüêntequenohomemnasmesmascondições(GUIRROEGUIRRO,2004).
Quantoàlocalizaçãodasestrias,pode-seobservarumaincidênciamaiornasregiões
que apresentamalteraçõesteciduaiscomoglúteos,seios,abdômem,coxas,regiãolombosacral
(comumemhomens),podendoocorrertambémemregiõespoucocomuns,comofossa
poplítea,tórax,regiãoilíaca,antebraço,porçãoanteriordocotovelo(GUIRROEGUIRRO,
2004).
1.4.3.Histologia
Emestudorealizado porGuirroetal.Foiconstatado orompimentodasfibrasda
derme,bemcomoo desarranjo dasfibrascolágenasdeestriasatróficas,quandoexaminadas
nomicroscópiodepolarização.Comoasfibrascolágenas sãobirrefringentes,noseuarranjo
normalessas seapresentambrilhantes,contraumfundo preto.Omesmonão ocorrenas
estrias,umavezque elas seapresentamdesorganizadaseconsequentementenãorefletemluz
(GUIRROeGUIRRO,2004).
Aestria érelatadanamaiorpartedaliteraturacomosendoumalesão
irreversível.Essairreversibilidade está embasada emexames
histológicos,quemostramreduçãono númeroevolumedos
elementosdapele,rompimentodefibraselásticas,peledelgada e
reduçãodaespessuradaderme,comfibrascolágenas separadas
entresi.Nocentrodalesãohápoucasfibraselásticas,enquantoque
naperiferia estas,encontram-seonduladaseagrupadas
(CHERNOSKYeKNOXapudAZEVEDO,PITAeSCHÜTZ,
1964).

1.4.4Etiologia
Aetiologiada estriaébastante controversa,existindo,portantotrêsteoriasquetentam
justificá-la:
-Teoriamecânica:acredita-seque a excessivadeposiçãodegorduranotecido
adiposo,comsubseqüentedanoasfibraselásticase colágenasdapelesejao principal
mecanismodoaparecimento dasestrias.Asestriastambémsãoconsideradascomoseqüelas
deperíodosderápidocrescimento,ondeocorre arupturaou perdadasfibraselásticas
dérmicas,como porexemplonagestante,noestirãodocrescimentoe emobesos.
-Teoriaendócrina:a etiologiadaestriapareceestar relacionadafortementecomas
alteraçõeshormonais,especificamente comoshormônioscorticóides.Pode-seexplicarentão
queoaparecimentodasestriasemalgumaspatologiasnãotemcomoefeitocausalaafecção
emsi,massimasdrogasutilizadasnasuaterapêutica.
-Teoriainfecciosa:Wienersugerequeprocessosinfecciososprovocamdanosàsfibras
elásticas,provocandoestrias.Oautornotouemadolescentesapresençade estriaspúrpuras
apósfebretifóide,tifo,febrereumática,hanseníaseeoutrasinfecções(GUIRROeGUIRRO,
2004).
1.4.5Característicasclínicas
Asestriasatróficasapresentam-se,deinício,comovergõeslinearesvermelho-
purpúricos,que,eventualmente,nivelam-se,deixandolistrasrugosas,atróficase
hipopigmentadas,semasmarcasnormaisdapele.
Sãoafetadoscommaisfreqüênciaasnádegas,coxas,mamaseabdômem.Também
podehaveroenvolvimento dasvirilhase cotovelos,especialmenteematletas.Noestágio
inicial,muitasvezesháumcomponenteinflamatório,maslogo depois surgeafase atrófica.
Asestriasatróficas sãoirreversíveis.Podemcausarouexacerbarestacondiçãoosexercícios
vigorososdelevantamentodepesoeasrápidasedrásticasmodificaçõesdo pesocorporal.
Geralmenteasestriasatróficas sãoassintomáticas,emboraalgunspacientes
apresentemumlevepruridonoestágioinflamatório(BONDI,JEGASOTHYeLAZARUS,
1993).

1.5OStriat
Oequipamento queserá empregadoconsistedeumgeradorde correntecontínua
filtrada constante,conhecidocomercialmente comoSTRIAT®,oqualapresentadois
eletrodos,umpassivodotipoplaca eumativoespacial,que consistedeumafina agulha
sustentadaporumacaneta.
Ométodoéinvasivo,porémsuperficial,eoprocessoderegeneraçãoda estria está
baseado na compilaçãodosefeitosintrínsecosda corrente contínua,edosprocessos
envolvidosnainflamaçãoaguda.
Oestímulofísico da agulhadesencadeiaumprocessodereparaçãomuitocomplexo,
cujoobjetivoérestabelecerdeformasatisfatóriaaintegridadedostecidos.Aestimulação
coma corrente associadadesencadeiaumainflamaçãoagudalocalizada,nãoapresentando
qualquerefeitosistêmico.
Poucosminutosapósalesãoaparecemahiperemiaeoedema,quenãoocorrem
imediatamente apósa aplicação,esãomotivadasporsubstânciaslocaisliberadaspelalesão,
responsáveispelavasodilataçãoe aumentodapermeabilidadedosvasos.Toda a zonaé
preenchidaporumexsudatoinflamatóriocomposto deleucócitos,eritrócitos,proteínas
plasmáticasefásciasdefibrina.Oprocessode epitelizaçãoinicia-sesimultaneamente,
obrigandoascélulasepidérmicasapenetrarpelointeriordasfendasformadaspelaagulha,e
estimuladaspelaformaçãodefibrinaoriginadapelahemorragiadamicrolesão.
Aresposta à agressão,nocasoespecífico daperfuração pela agulha,podefinalizar
comarecuperaçãoda estria,restituindoasua arquiteturaoriginal.Oedemapromovido no
tratamento nãodeverásofreraçãodenenhumagente antiinflamatório.Asestimulações
subseqüentes sópoderãoser realizadasquandooprocessoinflamatóriocessarporcompleto,
evitandoassim,orisco dedesenvolverumainflamaçãocrônicadesencadeadapela
persistênciadoestímuloinflamatórioagudo.
Contra-indicaçõesdatécnica:cardíacosportadoresdemarcapasso oucardiopatias
congênitas,portadoresdeneoplasia,patologiascirculatóriascomoflebite,trombose,pacientes
renaiscrônicos,comdermatitesoudermatosesnaregiãoaseraplicada,gestantes,processos
inflamatóriosepacientescomepilepsiaou patologiasneurológicasque contraindiquema
aplicaçãode corrente elétrica.

2MATERIAISEMÉTODOS
2.1Caracterizaçãodapesquisa
Estapesquisacaracteriza-seporumestudoexperimentaldotipo“duplo-cego”,onde a
paciente e a aplicadoranãotinhamconhecimentoda condição do aparelho.
2.2Treinamentodasaplicadoras
Antesdesereminiciadasasaplicações,asaplicadorasforamdevidamentetreinadas,
noqueserefere à assepsiadapele,introduçãoda agulha e tempodeaplicação.
2.3Localdodesenvolvimento dapesquisa
Esteestudofoirealizadoadomicílio,ondefoimontadaumaestruturaparaserem
realizadososatendimentos.
2.4Amostra
Foramavaliadasdez(10)pacientesvoluntárias,dosexofeminino,comidadesentre20
e40anos,dediferentesraças,portadorasdepeleestriada,localizadasemdiferentesregiões
docorpo,quetiveramseuiníciona adolescênciaouapósgestações.Porém,três(3)pacientes
nãorealizaramotratamentoatéofinal.

2.5Assinaturadotermode consentimentoinformado
Osindivíduos selecionadospara compora amostraforamconvidadosaassinarum
termode consentimentoinformado(anexoA),noqualconstaafinalidadedapesquisaeos
procedimentosaseremrealizados.Odocumentotambémtraz explícitaa concordânciaquanto
àdivulgaçãodosdadosefotose asseguraosigiloquantoàidentidadedoindivíduo.
2.6Avaliaçãopré-tratamento
Cadaindivíduoda amostrafoisubmetidoaumaavaliaçãoprévia(anexoB),onde
foramquestionadosentreoutros,patologiasassociadaseinício dosurgimentodasestrias.
Alémdisso,foiavaliadoolocaleoaspectodasestrias.Aseguir,aspacientes,comidentidade
devidamentepreservada,foramsubmetidasà coletadeimagens,quefoifeitacomuma
câmeradigital,damarcaSONY(5.1megapixels)ondefoiadaptadaumaréguade10
centímetros,comafinalidadedeterumpadrãodedistânciadapele ecâmera.Acoletade
imagensfoirealizadasemprenomesmolocal,seguindodistância e luzpadrãoparatodasas
fotos,comamusculaturadolocalrelaxadaecomapresençadeumadesivodereferência
correspondente aumcentímetro,quefoiposicionadonocantosuperiordireitode cada estria
fotografada.
2.7Tratamento
Para a realização dotratamentofoiutilizado o aparelhoStriat®e a técnicada
microgalvanopuntura.Oequipamentoempregadoconsistedeumgeradorde correntecontínua
filtrada constante,que apresentadoiseletrodos,umpassivo do tipoplaca e umativoespecial
emformade canetaquesustentaumafina agulha.Ométodoéinvasivo,porémsuperficial.Os
parâmetrosutilizadosforam100microámperes.
Antesdeiniciarasaplicações,foifeita a assepsiadolocalcomalgodãoembebidoem
álcool70%.Oprocedimentoconsistiunaintroduçãoda agulhadeformasubepidérmicaem
toda aextensão daestria,realizadaem45°deinclinação,pordois segundos.Oeletrodo
passivo(úmido)ficouacopladopróximodaregiãoasertratada.Cadapacientepossuíauma
agulha,enofinaldecadaaplicação,essa agulha era esterilizadacomGermKill.
Foramselecionadasduasestriasatróficasemcadapaciente.Essasestriasforam
identificadascomumadesivolocalizado no cantosuperiordireitode cadaestria,sendoque

cadaestriapossuíaumnúmero paraseidentificarqualfoia estriatratadacomoaparelho
ligadoequalfoi tratadacomoaparelhodesligado.Aescolhadasestriasqueforamtratadas
comoaparelholigadoe comoaparelho desligadoaconteceu porumsorteio,demodoquedez
estriasforamtratadascomoaparelholigadoedezcomeledesligado.Oestudosebaseouno
tipo“duplo-cego”,onde asaplicadoras(colaboradorasdotrabalho)e aspacientesnãotinham
conhecimentoda condiçãodoaparelho,istoé,nãosabiamse ele estavaligadooudesligado.
Asaplicaçõesforamfeitasduasvezesporsemana,respeitando-seotempoderesposta
inflamatória,comtempo de aplicação de aproximadamente15minutosparacadapaciente,
totalizandodezsessões.
No período dotratamento ospacientesforamorientadosanãoseexporemaosol,
evitandoasmanchasdapele;comotambémnãoutilizaremmedicaçõesafimderesolvero
processoinflamatório,poisparaoresultadoserbenéficoénecessáriomanteraresposta
inflamatória apósa estimulação.
2.8Avaliaçãopós-tratamento
Umasemanaapósotérminodassessões,foirealizadaumanovacoletadeimagens,
respeitando-seosmesmoscritériosdasfotosdapré-avaliação.Essasimagens,previamente
autorizadaspelaspacientes,foramorganizadasemformadeumaenquete aleatoriamente,sem
aidentificaçãodoantesedepoisedasqueforamtratadascomamicrocorrenteousomente
comotraumamecânico.Duzentasmulheres(universitáriasdaUPF) responderamaenquete
apontandoa estriaesteticamentemaisbonita.Apósacoletadosdadososcódigosforam
reveladoseavaliadosemrelaçãoaosefeitosdamicrocorrentenoaspectoestéticodasestrias,
comparandoaquelastratadascomaparelholigadocomastratadascomoaparelho desligado.
2.9Análise estatística
FoiutilizadootesteQuiQuadrado paraverificara associaçãoentreoaspectoestético
dasestriasea condiçãodoaparelho(ligado ou desligado).

3ANÁLISE EDISCUSSÃODOSRESULTADOS
Para a obtençãodosresultadosqueserãoapresentadosaseguir,utilizou-seas
informaçõescoletadasatravésdasfichasde avaliação dos sujeitos,queparticiparamda
amostra,comanálisedasfotospréepóstratamentoatravésdeuma enquete edograude
satisfação daspacientes.
Primeiramenteapresentaremosaanálisedaavaliação daspacientes,realizadanopré-
tratamento.Osdadoscoletadosnaavaliaçãoforam: idade,ano damenarca,cordapele,
número degestações,uso demedicamentos,presençadedisfunçãohormonal,diabetes,
hemofilia,transtornoscirculatóriosoude cicatrização.Foramquestionadastambémarespeito
depropensãoàquelóides,patologiasdérmicas,alergiasetratamentosanteriorese
caracterizaçãodo quadrodasestrias,como período de aparecimentodasestrias,coloração
iniciale atualelocalização.
Dezsujeitosparticiparamda avaliaçãopré-tratamento,porémtrêspacientesnão
completaramasdezsessões,umporpropensãoàquelóides,outroporintolerância à doreo
terceiro,pormotivospessoais.
Amédiadeidade apresentadafoide22,2anos,edeidadedamenarca12,2anos.
Novedos sujeitosavaliadosapresentavampelebrancaeumpelenegraenenhum
sujeitoapresentavaalgumapatologiadérmica,alergiaoudiabetes.Umsujeito,depele
branca,apresentoupropensãoàquelóides,critérioquedeterminoua exclusãodapacienteda
amostra.SegundoGuirroeGuirro(2004),o questionamentoquantoàpropensãoàquelóidese
a cordapele é necessário,portratar-sedeum métodoinvasivoosindivíduoscompropensãoà
quelóidespodemdesenvolvê-loapartirdeumalesão.Acordapeleéumfatorimportante,
poishátendênciamaiordesurgiremquelóidesnosindivíduosdepelenegra.
Trêspacientestiveramgestaçõesetrêspacientesfazemuso depílula
anticoncepcional.

(SILVAapudGUIRROeGUIRRO,2004)citamque:
Emrelaçãoà caracterizaçãodasestrias,setesujeitos
relataramperíododeaparecimentodasestriasna
adolescência e trêsnagravidez.Emestudorealizadopor
Silvaetaldas102pacientesavaliadastratadaspelas
autoras,amaiorincidênciade aparecimentodasestriasfoi
na adolescência(45,5%),seguido pelaobesidade(30,5%),
gravidez(19,5%)emedicamentos(4,5%).
Acoloraçãoinicialvermelhafoiapresentada em6sujeitos,dois sujeitosapresentaram
coloraçãoinicialviolácea e doiscoloração branca.Acoloraçãoatualencontrada em
pacientesfoibranca,uma emviolácea e outradecoloraçãovermelha,eoaspecto
macroscópicoencontradofoidedepressãoemtodosos sujeitosda amostra compele estriada.
ParaBondy,JegasothyeLazarus(1993)asestriasatróficasapresentam-se,deinício,como
vergõeslinearesvermelho-purpúricosque,eventualmente,nivelam-se,deixandolistras
rugosas,atróficasehipopigmentadas,semasmarcasnormaisdapele.
Asestriaslocalizavam-senosglúteosemcincosujeitos,seiosem6sujeitos,abdômem
emquatrosujeitos,coxasemtrêseumsujeitoapresentouestriasnascostas.Essesachados
vãode encontrocomoqueBittencurt-SampaioapudSantoseSimões(2004)descreveram:
Essasdisfunçõeslocalizam-sepreferencialmentenamama,
abdômem,regiãolombossacra,quadril,sobreostrocânteres
enaface externada coxa.Maisraramente,nopescoço,
axilas,cotovelos,antebraçosepernas.
Duranteotratamento,principalmenteapósaquartasessão,todosossujeitosrelataram
aumentodasensibilidadenolocaltratado,relatandodesdedorfracaatéangustiante.Segundo
Ventura(2003),noiníciodotratamento,o pacientenãosentedormas,comopassarde
algumas sessões,passa asersuportável,atéserintensa.Nestemomento,éimportanterealizar
umareavaliação,ondeseindicadarumapausamaiorentre assessões.
Areaçãoinflamatóriainstalava-seminutosapósotérmino da aplicação,eduravaem média
trêsdias,excetoemumsujeito,que apresentavareaçãoinflamatóriamaisduradoura,cercade
seisdias.SegundoSantos(2003),oestímulofísico da agulhasomadoàalcaloseocasionada
nopólonegativo da correntecontínua,desencadeiaumainflamaçãoagudaseguidado
processo dereparação,cujo objetivoérestabelecerdeformasatisfatória a integridadedapele.
Santos(2003) relataqueoprincipalmomento dainflamaçãoé avasodilatação,
responsávelpelahiperemiaecalor,aumentandocomissoofluxosangüíneoque é
fundamentalnasalteraçõeshemodinâmicasdainflamaçãoaguda.

Apóscoletadasasimagensdopóstratamento,estasforamanalisadas,e comparadas
comasimagensdo prétratamento.Compararam-setambémasestriasqueforamsubmetidas
aotratamentocomoaparelholigadoedesligado.
Figura01-Prétratamento. Figura02-Pós-tratamento.Estrias01e02
tratadascomoaparelholigado.
Figura03-Pré-tratamento. Figura04-Pós-tratamento.Estria05tratada
comaparelholigadoe06comaparelho
desligado.
Figura05-Pré-tratamento. Figura06-Pós-tratamento.Estria07tratada com
aparelhodesligadoe08comaparelholigado.

Figura07-Pré-tratamento. Figura08-Póstratamento.Estria09tratada
comaparelholigadoe10comdesligado.
Figura09-Pré-tratamento. Figura10-Pós-tratamento.Estria13e14
tratadascomaparelho desligado.
Figura11-Pré-tratamento. Figura12-Pós-tratamento.Estria17tratada
comaparelholigado.

Figura13-Pré-tratamento. Figura14-Pós-tratamento.Estria18tratada com
aparelholigadoe19comaparelhodesligado
.
Atravésda comparação visualdasfotos,observou-sequeasimagensdopós
tratamentoapresentaramumamelhoranoaspectoestético.Houvediminuiçãodadepressãoe
diminuiçãona espessuradasestrias.Acoloraçãodapele estriada aproximou-sedonormal.
Paraobter-sedadosrealmentesignificativos,optou-sepor realizaruma enquete.
Foramentrevistadasacadêmicasdocurso deFisioterapiadaUPF,queapós
compararemasfotos,responderamqualeraaestria esteticamentemaisbonita,semteremo
conhecimento prévio dequaiseramasfotosdopréepós-tratamentoequaisestriasforam
tratadascomoaparelholigadoecomoaparelho desligado.Paracadaumadas13estrias,
obteve-se15opiniões,totalizando195entrevistados.
1.Resultadodaenquetesobreomelhoraspectoestéticodasestriaseacondição
doaparelho(ligadooudesligado).
Figura15
46
53
6
23
61
6
0
10
20
30
40
50
60
70
Pré Pós Semdif.
Ligado
Desligado

Conformeafigura15 pode-seobservarque69 pessoasacharamaimagemdo pré-
tratamentoesteticamentemelhore104 pessoasoptarampelo pós-tratamento,e12 dos
entrevistadosnãoencontraramdiferençasentreasimagens.Das104pessoasqueacharamo
pós-tratamentomelhor,61responderamqueasimagensdo pós-tratamentocomoaparelho
desligadoestavam melhorese53pessoasresponderamqueopós-tratamentocomoaparelho
ligadoestava esteticamentemelhor.
2.Resultadodaenquetecomestriastratadascomoaparelholigado,associando
traumamecânicocommicrocorrente.
Figura16
Deacordocomográfico02,pode-seobservarque,comoaparelholigado,50%dos
entrevistadosacharamesteticamentemaisbonita asimagensdasestriasdo pós-tratamento.Já
para44%dosentrevistadosasimagensesteticamentemaisbonitasforamasdo pré-
tratamento.Epara6%asimagensnãoapresentaramdiferenças.
EmestudorealizadoporSantoseSimões(2004),os sujeitostratadoscoma
microgalvanopuntura apresentarambonsresultados,poisométodo,segundoasautoras,
estimulaumainflamaçãoprovocadapelainserçãoda agulha e pela correntegalvânica,
fazendocomqueasestrias sesuavizempelaregeneraçãocelular.
44%
50%
6%
PRÉ
PÓS
SD

3.Resultadodaenquetedotratamentodasestriascomaparelhodesligado ondefoi
aplicadosomenteotraumamecânico.
Figura17
Comopode-seobservarno gráficoacima67%dosentrevistadosresponderamqueas
imagensdo pós-tratamentocomoaparelho desligadoficaramesteticamentemaisbonitas,
enquantoque26%acharamo pré-tratamentomelhor.Eosoutros7%responderamqueas
imagensdasestriasnãoapresentaramdiferença.
GuirroeGuirro(2004) relatamqueaescarificaçãoconsisteemumprocedimentode
lesãodapele,onde aresposta é desencadeadaporestímulosfisicos.Oprocedimento podeser
executadocomqualquertipodeinstrumentoperfurantequesejadevidamenteesterilizadoe
manuseadohabilmente,paraquenãoseproduzamlesõesprofundas.
4.Apósotratamento,avaliou-seograudesatisfaçãodaspacientes:
Figura18
Conformeográficoacima,observou-sequeotratamentoemgeralfoibemaceitopelas
pacientes.
26%
67%
7%
PRÉ
PÓS
SD
Grau de satisfação
0
3
4
0
2
4
6
S/result Satisfat. Muito
Satisfat.
Pacientes

4CONSIDERAÇÕESFINAIS
Apartirdosresultadosdaenquete,paraverificara associaçãoentreoaspectoestético
dasestriase acondiçãodoaparelho(ligadooudesligado),pode-seconcluirqueotratamento
comotraumamecânico,ouseja,comoaparelho desligado,apresentaresultadosmais
satisfatóriosesteticamentedoquequandoassociadocomamicrocorrente(aparelholigado).
Quantoàsatisfaçãodaspacientesnopós-tratamento,todasdeclararam-se como
satisfeitasoumuitosatisfeitas.
Assimsendo,notratamento de estriasatróficaspoderia-seusarummaterialperfurante,
o qualproduzumalesãonapeleestriada,estimulandoareaçãoinflamatória,que é
fundamentalpara a reparação do tecido.
Entretanto,necessita-sedenovosestudoscientíficossobre esteassunto,
principalmentenoqueserefere avariáveishistológicas.

5REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
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BECHELLI,LuisMarino.Compêndio dedermatologia.6.ed.SãoPaulo:Atheneu,1988.
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estria atravésdamicrogalvanopuntura.FisioBrasil,SãoPaulo,n°62,p.15-17,nov/dez.2003.
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filtrada emestriasatróficas.FisioBrasil,SãoPaulo,n°62,p.7-9,nov/dez.2003.

ANEXOA
TERMODECONSENTIMENTOINFORMADO
Fui informado(a)deformaclara edetalhadasobreoobjetivo geraldapesquisa,que
é:Avaliaroefeitodamicrogalvanopunturanotratamento deestriasatróficas,tambémsei
quaisosprocedimentosquesereisubmetido,tendopreservadoolivre arbítrioesemcoação.
Tenhoconhecimento querecebereirespostasaqualquerdúvidadosprocedimentos,podendo
entraremcontatocomaspesquisadorasKátiadosSantosLima(54)9962 4839,eLisiane
Pressi(51)9949 6878e comorientadordapesquisa(54)99050538,sendoqueo
procedimentocorresponde aterapêutica comoaparelhoStriat®,que compreenderáde
avaliaçãocomquestionárioseguidodefotos,asquaisnãoterãoaidentidadereveladas.Em
umsegundomomento,serárealizado o procedimentoque consistenaintrodução da agulhana
extensãodaestriaenquantooeletrodopassivoécolocadoemumaregião próximada área a
sertratada.Serárealizadaa assepsiadapeleeasagulhas serãodeuso descartável.Esta
pesquisapoderáserinterrompidase eu(opaciente)mesentirprejudicado,senãoreceberas
informaçõesquenecessito,esenãomesentiravontadeparaparticipardamesma.Estou
cientequeessapesquisaseráfeitaàdomicílio,pornomínimodoismeses.Entendoquenão
serei identificadoemnenhumahipótese,asinformações sobreosdadosobtidosnestapesquisa
serãoutilizadasparapublicação deumartigocientíficoemrevista especializada.Tambémsei
quetereitotalliberdadepararetirarmeuconsentimento,edeixardeparticipardoestudoa
qualquermomentosemqueissometragaprejuízo ouqualquerimplicaçãonotratamento
médicooufisioterapêutico.
PassoFundo, de de .
Assinaturado participante:_____________________________________
Assinaturado(s)aluno(s) responsáveis:__________________________
Assinaturado orientador:______________________________________

ANEXOB
FICHADEAVALIAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Nome:__________________________Idade:_____Profissão:__________________________
Endereço:__________________________________Fone:____________________________
Cidade:________________________________UF:____________CEP:__________________
FICHACLÍNICA
Cordapele:( )branca( ) parda( ) negra( ) amarela
Ano damenarca:______________________Número degestações:_____________________
Mudançasobservadas:_________________________________________________________
Fazusodemedicamentos:àbasede corticóides( ) anti-histamínico( ) esteróides( )
antiinflamatórios( ) outros( )____________________________________________________
Apresenta algumtipodedisfunçãohormonal:______________________________________
Diabetes:( ) sim( )nãoHemofilia:( ) sim( )não
Transtornoscirculatóriose/oude cicatrização:______________________________________
Propensãoaquelóides:( )sim( ) não
Patologiasdérmicas:__________________________________________________________
Alergiaa:( )corrente elétrica( )produtos_________________________________________
Tratamentosanteriores:tipo_____________________________________________________
Resultadosdostratamentos:____________________________________________________
Tipodealimentação:( ) normal( ) vegetariana
CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO
Período doaparecimentodasestrias:( )adolescência( )gravidez( ) obesidade( )medicamento
Coloraçãoinicial:( ) vermelha( )violácea( )branca
Coloraçãoatual:( )vermelha( ) violácea( ) branca
Aspectomacroscópico:( ) depressão
Localização:( ) abdome( ) glúteos( ) seios( ) coxas

ANEXOC
OUSODAMICROGALVANOPUNTURANOTRATAMENTODE
ESTRIASATRÓFICAS:ANÁLISECOMPARATIVADOTRAUMA
MECÂNICOEDAMICROCORRENTE
Avaliação do graudesatisfaçãodaspacientes
Comrelaçãoaotratamento dasestriasatróficas,osresultadosforampara
você:
( ) semresultado
( ) resultadosatisfatório
( )resultadoexcelente

ANEXOD
Enqueterealizadacomo partedotrabalhodeconclusão decurso:OUSO
DAMICROGALVANOPUNTURA NOTRATAMENTODE ESTRIAS
ATRÓFICAS:ANÁLISECOMPARATIVA DOTRAUMAMECÂNICOE
DAMICROCORRENTE,executado pelasacadêmicasdoXnívelde
FisioterapiadaUPF,KátiadosSantosLima e LisianePressi,sob orientação do
Prof.MS.RodrigoSchmidt.
Assinalequaléaestriaesteticamentemaisbonita:
( ) A B( )