Objectividade científica e racionalidade científica
AMLDRP
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Mar 01, 2011
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OBJECTIVIDADE
CIENTÍFICA E
RACIONALIDADE
CIENTÍFICA
Perspectivas de Popper e Kuhn
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano
2009/2010
A RACIONALIDADE CIENTÍFICA
E A QUESTÃO DA
OBJECTIVIDADE
Karl Popper Karl Popper – defende que o conhecimento
científico é objectivoobjectivo e que a sua evolução é
racionalracional.
Thomas Kuhn Thomas Kuhn – apresenta uma perspectiva da
ciência que rejeita a objectividade e a objectividade e a
racionalidade racionalidade desta.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA SEGUNDO
POPPER
Segundo Popper, nunca podemos saber que uma
teoria científica é literalmente verdadeira; tudo o
que podemos saber é que, até um certo momento,
não se mostrou que é FALSAFALSA.
Racionalidade crítica Racionalidade crítica – adoptar atitude
critica – sujeitar as teorias a testes que possam
resultar na sua refutação, ou seja, tentar
detectar os erros das teorias.
Evolução da
ciência
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
APROXIMAÇÃO À VERDADE
A verdade é a meta da ciência.
E uma teoria é VERDADEIRA se, e só se,
corresponde aos factos, ou seja, se descreve
correctamente aquilo que se passa no Mundo.
Popper – ciência é objectiva
Valor de verdade de uma teoria é independente de
crenças ou opiniões, pois o que lhe confere valor de
verdade é o que se passa na REALIDADE.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
CIÊNCIA E PROGRESSO
Ciência progride em direcção à verdade, embora a
verdade última seja inalcançável.
De um modo geral, uma teoria é mais verosímil mais verosímil
do que outra quando implica mais verdades ou
menos falsidades.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
OS PARADIGMA SEGUNDO KUHN
ParadigmaParadigma – baseia-se numa teoria de grande
poder explicativo, que serve de modelo aos
investigadores e que determina os problemas em
que a investigação incidirá.
Sem um paradigma, não existe ciência. Os
paradigmas fundam a ciência e organizam o
trabalho dos cientistas.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
ELEMENTOS DOS PARADIGMAS
Paradigma inclui:
Leis e pressupostos teóricos fundamentais
Regras para aplicar as leis à realidade
Regras para usar instrumentos científicos
Princípios metafísicos e filosóficos
Kuhn, pensa que um paradigma define e regula todo o define e regula todo o
trabalho científico numa certa área de investigaçãotrabalho científico numa certa área de investigação.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
RACIONALIDADE E PARADIGMAS
Características desejáveis de uma boa teoria para
fundar um paradigma:
Precisão
Consistência
Abrangência
Simplicidade
Fecundidade
Uma teoria que não seja avaliada consoante estes
critérios poderá ser considerada irracional.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
A CIÊNCIA NORMAL
Depois da instituição de um paradigma inicia-se
um período de ciência normal.
A ciência normal ciência normal caracteriza-se pelas
tentativas de desenvolver o paradigma, tornando-
o mais pormenorizado e completo.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
ANOMALIAS E CRISE
A ciência normal nem sempre é bem sucedida: há
enigmas que ficam por resolver e que resistem às
tentativas de resolução (anomalia).
A acumulação de anomalias abala a confiança no
paradigma, gerando uma crise.
(Crise – período de insegurança durante o qual a
confiança no paradigma é abalada.)
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
A INCOMENSURABILIDADE DOS
PARADIGMAS
Holística : todos os aspectos que constituem um
paradigma mudam em conjunto, como um todo e
não de forma isolada.
Incomensurabilidade – impossibilidade de
comparar os paradigmas objectivamente de
maneira a concluir que um é superior ao outro.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
CRITÉRIOS OBJECTIVOS E
FACTORES SUBJECTIVOS
Para Kuhn a evolução da ciência não é um
processo absolutamente racional de eliminação
de teorias falsas à luz de critérios objectivos, mas
uma sucessão de paradigmas sucessão de paradigmas escolhidos por
uma combinação de critérios objectivos e
factores subjectivos.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
DISCUSSÃO
Se não podemos afirmar com tanta certeza
que as teorias cientificas que aceitamos hoje
são verdadeiras, por que razão devemos de
confiar nelas?
Para confiarmos numa teoria, não é preciso termos a
certeza de que é verdadeira. Basta que seja uma teoria
que, entre as teorias disponíveis, tenha resistido aos
melhores testes empíricos. Assim, será razoável
acreditarmos que é verdadeira.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
«Dado que tanto a racionalidade científica
como a filosofia se caracterizam pela
atitude critica, segue-se que não há
qualquer diferença entre a ciência e a
filosofia.» Concorda? Justifique.
Não. Embora a ciência e a filosofia decorram de uma
atitude critica, só na ciência a investigação se
desenvolve de forma empírica.
DISCUSSÃO
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010
DISCUSSÃO
«O facto de as escolhas dos cientistas serem
influenciadas por factores subjectivos mostra
que a ciência não é objectiva.» Concorda?
Porquê?
Não. Os cientistas são influenciados por factores
subjectivos, mas a existência de crítica aberta na
comunidade científica permite filtrar os preconceitos
individuais. A objectividade da ciência não resulta do
«espírito imparcial» dos cientistas, considerados
individualmente. Resulta da possibilidade de se realizarem
testes empíricos às teorias – testes passíveis de reprodução.
Escola E.B. 2,3/s de Mora 11º ano 2009/2010