Por volta de 1800 a. C. um pequeno grupo sai da
cidade de Ur, na Mesopotâmia, e emigram em
direção à Síria. Durante a dominação dos hicsos
sobre os egípcios, o pequeno grupo emigra para
o Egito.
Os Hicsos (povos de origem asiática) foram atraídos
ao Egito por fatores ainda questionáveis, mas pode-
se dizer que a fome gerou a ida ao Egito, pois o
Nilo tornava a região fértil; Falta de coesão egípcia e
um exército desorganizado.
Os Hicsos, também conhecidos por reis
estrangeiros, receberam os hebreus com o intuito de
oferecer trabalho. O comércio e a agricultura foram
feitos, em grande parte, pelos hebreus.
Os egípcios se organizam e aprendem militarmente
com os hicsos e os expulsam. Com a expulsão os
hebreus se encontram em uma condição de aliados
dos hicsos e passam a ser escravizados no Egito.
A partir de então, séc. XIII aec, os hebreus passam
a tentar a fuga do Egito.
O chamado Êxodo (fuga dos hebreus do Egito em
direção a “terra prometida” – Canaã) é um assunto
controverso e não há unanimidade na sua
existência.
A história dos hebreus conta que o Êxodo, fuga
do povo hebreu da perseguição e da escravidão
faraônica no Egito, foi comandado por Moisés.
Moisés seria um hebreu que sobreviveu ao período
que todo recém nascido do sexo masculino deveria
ser morto, pois os egípcios temiam o crescimento
do número de hebreus no Egito.
Moisés foi salvo e adotado pela família real
egípcia. Cresceu com privilégios reais...
Ao se tornar adulto descobre que é hebreu,
recebe de deus a missão de libertar os hebreus e
levá-los até a Terra Prometida.
A viagem até Canaã dura, aproximadamente, 40
anos. Moisés não sobrevive ao retorno...
Moisés não consegue, segundo alguns autores, completar o
retorno. Mas, apresenta algo que seria uma evolução para seu
tempo: um código ético-religioso conhecido como “os Dez
Mandamentos”.
A “Terra Prometida” já estava ocupada por outro povo: os
Filisteus.
Também não há consenso sobre a origem desse povo, mas
especula-se que eram de origem indo-europeu, e que o local
aonde viviam, a Filistina, deu origem ao nome
12 Tribos 10 formaram o Reino de Israel, ao norte
com a capital Samaria 2 formaram o Reino de Judá,
ao sul com a capital Jerusalém.
Em 722 aec o Reino de Israel é destruído pelo
Império Assírio (Sargão II) deportação dos
hebreus 1ª Diáspora.
Diáspora em grego significa “dispersão”. Assim,
significa a dispersão dos hebreus por outras
terras.
O Reino de Judá consegue se manter por mais
um século, mas é dominada pelo Império
Neobabilônico.
Os hebreus de Judá foram presos e deportados.
Esse episódio ficou conhecido como “Cativeiro
da Babilônia”, mas logo foram libertados por
Ciro, o Grande, quando os Persas dominaram a
região.
Em 322 aec a região foi dominada pelo império
macedônico...
No ano 6 tornou-se província romana...
No ano 70 nova destruição de Jerusalém e nova
Diáspora...
Os hebreus tenderam a perder sua identidade
étnica e política com todos esses períodos de
domínio estrangeiro...
A partir da última Diáspora (70), os judeus
continuavam unidos pela língua, religião e a ideia
de retorno à terra prometida...
Durante a Idade Média e a Moderna não
aconteceram mudanças significativas...
O séc. XIX foi marcado por grandes impérios.
Esses impérios geraram um sentimento
nacionalista em diversas sociedades.
Os judeus desenvolveram um movimento
chamado “sionismo”, ou volta à terra santa
(monte Sião) e iniciou-se uma luta para a criação
de um Estado Judeu.
Após a 1ª Guerra Mundial a região ficou sob o
controle britânico, que via com bons olhos a
criação de um Estado Judeu.
Assim, se intensifica uma migração de judeus
para a Palestina a partir de 1920... Contudo, os
judeus começaram a entrar em conflito com os
árabes...
O movimento de migração ganha ainda mais
força com as políticas nazifascistas do período
entreguerras... Os judeus fogem para a Palestina.
Após a 2ª Guerra Mundial, o Holocausto gerou
enorme comoção mundial e favoreceu a criação
do Estado Judeu.
Judeus e árabes continuavam em guerra pela
ocupação da região e a Inglaterra passou a
“questão” para a ONU.
Em 1947, a ONU fez a primeira proposta (Partilha da Palestina):
Uma área destinada aos árabes da região (palestinos) e outra aos
judeus...além de tornar Jerusalém área internacional dominada
pela ONU...
RECUSADA!!!!!!!!!
Em 1948, os judeus (aproximadamente 600 mil) criaram o
Estado de Israel. Esse fato provocou ainda mais tensões e
conflitos entre Judeus e Árabes na região.
No ano seguinte (1949) há o primeiro grande conflito entre
árabes e judeus.
Os judeus venceram e anexaram várias regiões. Os
palestinos foram expulsos da região...
Os árabes (palestinos) perderam suas terras e acabaram
se refugiando na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em
outros países árabes...
Dessa forma, pode-se dizer que os palestinos são os
“judeus da atualidade” por não terem território...tornaram-se
“apátridas”.
Mesmo sem um território os palestinos criaram um governo
(OLP – Organização para a Libertação da Palestina). O
principal líder foi Yasser Arafat, que morreu em 2004.
Atualmente, dois grupos brigam internamente pelo poder:
Hamas (partido e braço armado de orientação sunita e
acusado por diversos países de ser um grupo terrorista) e
Fatah (criado em 1964 por Arafat – OLP).
O atual presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina)
é o representante do Hamas, Mahmoud Abbas.