·Testículo:
Se o embrião é geneticamente determinado como pertencente ao sexo masculino, as
células germinativas primordiais carregam um complexo cromossômico sexual XY. Sob a
influência do gene SRY sobre o cromossomo Y, que codifica o fator que determina o
testículo, os cordões sexuais primitivos continuam a proliferar e penetram profundamente na
região medular para formar os cordões testiculares ou medulares. Em direção ao hilo da
gônada, os cordões terminam numa rede de cordões celulares minúsculos que depois dão
origem aos túbulos da rede do testículo. Durante o desenvolvimento subseqüente, uma
densa camada de tecido conjuntivo fibroso, a túnica albugínea, separa os cordões
testiculares do epitélio superficial (SADLER, 2010).
No quarto mês, os cordões testiculares assumem o formato de ferradura, e suas
extremidades são contínuas com as da rede do testículo. Os cordões testiculares são agora
compostos de células germinativas primordiais e células de sustentação, as células de
sertoli, derivadas do epitélio superficial da gônada (SADLER, 2010).
As células intersticiais de Leydig, derivadas do mesênquima original da crista gonadal,
encontram-se entre os cordões testiculares. Elas começam a se desenvolver pouco antes
do começo da diferenciação desses cordões. Ao redor da oitava semana de gestação de
gestação, as células de Leydig iniciam a produção de testosterona, e o testículo é capaz de
influenciar a diferenciação sexual dos ductos genitais e da genitália externa (SADLER,
2010).
Os cordões testiculares permanecem sólidos até a puberdade, quando adquirem uma
luz, formando assim os túbulos seminíferos. Uma vez que os túbulos seminíferos são
canalizados, eles se unem aos túbulos da rede do testículo, que, por sua vez, entram nos
ductulos eferentes. Esses ductos eferentes são as partes remanescentes dos túbulos
excretores do sistema mesonéfrico. Eles se ligam à rede do testículo e ao ducto mesonéfrico
ou Wolffiano, o qual se torna o ducto deferente.(SADLER, 2010)
Ovários:
Nos embriões do sexo feminino com um complemento cromossômico sexual XX e
nenhum cromossomo Y, os cordões sexuais primitivos se dissociam em aglomerados de
células irregulares. Esses aglomerados, que contém grupos de células primitivas
primordiais, ocupam a região medular do ovário. Mais tarde, eles desaparecem e são
submetidos por um estroma vascular que forma a região medular do ovário. (SADLER,
2010)