Os domínios morfoclimáticos do brasil

anderthepalmerense 849 views 24 slides May 22, 2014
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Os Domínios Morfoclimáticos do Brasil Os domínios morfoclimáticos são divisões que se baseiam nos diferentes tipos de relevos, resultantes das condições climáticas atuais e do passado bem como na cobertura vegetal e nos tipos de solo. O Brasil é um país tropical de grande extensão territorial. Sua geografia é marcada por grande diversidade. A interação e a interdependência entre os diversos elementos de sua paisagem (relevo, clima, vegetação, hidrografia, solo, fauna etc.) explicam a existência dos chamados domínios geoecológicos.

Os domínios geoecológicos podem ser compreendidos como a combinação ou síntese dos diversos elementos da natureza, em uma determinada porção do território. Assim sendo, reconhecemos, no Brasil, a existência de seis grandes paisagens naturais:  Domínio Amazônico Domínio das Caatingas Domínio dos Cerrados Domínio dos Mares e Morros Domínio das Araucárias  Domínio das Pradarias

Domínio Amazônico: 

Localização :  É a maior região morfoclimática do Brasil, com uma área de aproximadamente 5 milhões km² – equivalente a 60% do território nacional – abrangendo os Estados: Amazonas, Amapá, Acre, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso. 

Clima: Equatorial, a qual é o mais quente e o mais úmido da Terra. (Quente/Úmido) Rios: Apresenta a maior bacia fluvial da Terra ocupando ¼ das terras da América do Sul (Amazonas).  Vegetação: Predomina a floresta equatorial Amazônica. O domínio amazônico é formado por terras baixas: depressões, planícies aluviais e planaltos, cobertos pela extensa floresta latifoliada equatorial Amazônica. É banhado pela Bacia Amazônica, que se destaca pelo grande potencial hidrelétrico.  A degradação ambiental, representada pelas queimadas e pelos desmatamentos, é um grave problema desse domínio. O governo brasileiro, por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, pretende adotar atividades como o ecoturismo e a biotecnologia, para promover o desenvolvimento da Amazônia, preservando-a.

Domínio do Cerrado:

Localização :  Região central do Brasil, o domínio morfoclimático do Cerrado detém uma área de 45 milhões de hectares, sendo o segundo maior domínio por extensão territorial. Incluindo neste espaço os Estados: do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Tocantins (parte sul), de Goiás, da Bahia (parte oeste), do Maranhão (parte sudoeste) e de Minas Gerais (parte noroeste).

Relevo:  Chapadas e Chapadões.   Clima:  Tropical com uma estação seca bem definida.   Solos:  Ácidos. Rios:  Diminuem muito na época das secas e transbordam na época das chuvas.   Vegetação:  Campos que apresentam árvores retorcidas com cascas grossas. O domínio do cerrado corresponde à área do Brasil Central e tem essa denominação devido à ocorrência de vegetação o mesmo nome. Apresenta extensos chapadões e chapadas, e o clima é tropical semi-úmido .   A vegetação do cerrado é formada por arbustos com troncos e galhos retorcidos, recobertos por casca grossa. Os solos são pobres e ácidos, mas colocando-se calcário no solo (método da calagem), estão sendo aproveitados pelo setor agrícola. Já é considerada a nova fronteira da agricultura, pois representa a expansão do cultivo da soja, feijão, arroz e outros produtos. Nesse domínio estão às áreas dispersoras da Bacia do Paraná, do Paraguai, do Tocantins e do Madeira, entre outros rios destacáveis.

Domínio da Caatinga:

Localização:  Situado no nordeste brasileiro, o domínio morfoclimático das caatingas abrange em seu território a região dos polígonos das secas. Com uma extensão de aproximadamente 850.000 km², este domínio inclui o Estado do Ceará e partes dos Estados da Bahia, de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Piauí. 

Relevo :  Chapadas e serras.   Clima:   Semi-Árido quente, com chuvas escassas e mal distribuídas.   Solos:  ricos em minerais e pobres em matérias orgânicas.   Rios:  temporários – predominantes.   Vegetação:  Arbustos espinhentos e cactos além de árvores que perdem suas folhas nas secas.  O domínio da caatinga corresponde à região da depressão sertaneja nordestina, com clima quente e semi-árido . A caatinga, formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores, é a vegetação típica . O extrativismo vegetal de fibras, como o caroá, o sisal e a piaçava, destaca-se nesse domínio . É atravessado pela bacia do São Francisco e tem destaque pelo aproveitamento hidrelétrico. Os projetos de irrigação no seu vale propiciam a produção de frutas (melão, manga, goiaba, uva, por exemplo ).  A tradicional ocupação da caatinga é a pecuária extensiva de corte, porém com baixo aproveitamento . No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs , ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semiárido.  

Domínio dos Mares de Morros:

Localização:  Acompanha a faixa litorânea do Brasil, do nordeste até o sul do País, obtendo uma área total de aproximadamente 1.000.000 km² . Relevo:  Morros arredondados que resultam da alternância de períodos de secas e de chuvas .  Clima:  Tropical quente, com uma estação seca e outra chuvosa.   Solos : Férteis.   Rios:  Muito importantes pelo grande potencial hidrelétrico.   Vegetação:  Predomina a Mata Atlântica que está muito devastada. Também apresenta campos e cerrados.  O domínio dos mares de morros acompanha a faixa litorânea do Brasil desde o Nordeste até o Sul do país. Caracteriza-se pelo relevo com topografia em "meia-laranja" (É uma denominação regional para formas arredondadas que aparecem em rochas graníticas), ( mamelonares ou mares de morros), formados por intensa ação erosiva na estrutura cristalina das Serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço. Nele, predomina o clima tropical quente e úmido, caracterizado pela floresta latifoliada tropical. Na encosta da Serra do Mar essa floresta é conhecida como Mata Atlântica. Em conseqüência da forte ocupação humana, essa paisagem sofreu grande degradação. Além do desmatamento, esse domínio sofre intenso processo erosivo (relevo acidentado e clima úmido), com deslizamentos freqüentes e formação de voçorocas.

Domínio das Araucárias:

Localização: Encontrado desde o sul paulista até o norte gaúcho, o domínio das araucárias ocupa uma área de 400.000 km².   

Relevo:  Predomina o planalto.   Clima:  Subtropical.   Solos:  fértil   Rios:  Importantes para a navegação e para a geração de eletricidade. Vegetação:  Floresta dos Pinhais ou de Araucária a qual está muito devastada. O domínio da araucária ocupa o planalto da Bacia do Rio Paraná, onde o clima subtropical está associado às médias altitudes, entre 800 e 1300 metros. Nesse domínio aparecem áreas com manchas de terra roxa, como no Paraná. É homogênea, aciculifoliada e tem grande aproveitamento de madeira e erva-mate. A floresta de araucária também é conhecida como Mata dos Pinhais.  Nesse domínio, a devastação a floresta é causada pela intensa ocupação agrária, especialmente a agricultura de café e soja.  

Domínio das Pradarias:

Localização: Situado ao extremo sul brasileiro, mais exatamente a sudeste gaúcho, o domínio morfoclimático das pradarias compreende uma extensão de 45.000 km² a 80.000 km². 

Relevo:  Planícies.   Clima:  Subtropical.   Solos:  Férteis.   Rios:  de planície.   Vegetação :  Gramais que formam imensos campos muito utilizados para a pecuária.  O domínio das pradarias é representado pelo Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo é baixo, com suaves ondulações (coxilhas) e coberto pela vegetação herbácea das pradarias (campos). A ocupação econômica desse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva de corte, com gado tipo europeu, obtendo altos rendimentos. Destaca-se, também, a rizicultura (arroz), irrigada.  

Representação dos Domínios Morfoclimáticos Brasileiros:

Faixas de Transições. Encontrados entre os vários domínios morfoclimáticos brasileiros, as faixas de transições são: as Zonas dos Cocais, a Zona Costeira, o Agreste, o Meio-Norte, as Pradarias, o Pantanal e as Dunas. Espalhadas por todo o território nacional, constituem importantes áreas ambientais e econômicas.
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