Os fluxos materiais

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Globalização


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OS FLUXOS
MATERIAIS
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

Competências e habilidades:
Extrair informações sobre a distribuição das
principais redes de fluxos materiais, indicando
áreas de concentração e distribuição dos
mesmos.
Conteúdos: retomada e aprofundamento dos
principais fluxos da globalização (materiais e
imateriais), cujo meio geográfico é o técnico-
científico-informacional; comércio internacional de
mercadorias como um dos principais fluxos
materiais, com ênfase para algumas causas de
seu incremento na atualidade.

A modernização do sistema de transporte
pode agilizar a distri­buição de mercadorias e
contribuir para a diminuição dos custos finais
de produção. A ampliação da capacidade de
carga dos navios é responsável por facilitar o
trans­porte e baratear custos: a modernização
nas formas de armazenamento para
transportes com o uso de contêineres evitam
perdas e a ampliação da velocidade diminui o
tempo de distribuição das mercadorias.

Os fluxos materiais são aqueles
representados por objetos que possuem
materialidade e volume e, portanto, compõem
uma imensa gama de sistemas de
infraestrutura e de mercadorias.
Já os fluxos imateriais são aqueles dissemi­
nados pelos meios de comunicação e infor­
mação, como a internet e a telefonia, e que
influem em nossas vidas, alteram a nossa
eco­nomia, mas que não são palpáveis e,
portanto, não têm materialidade.

Apesar dos avanços das tecnologias da aviação e dos transportes
ter­restres, grande parte das trocas comerciais internacionais, em
termos de valores (dóla­res) negociados, é realizada até hoje por
via marítima. Aliás, hoje, cada um dos grandes navios
transatlânticos consegue transpor­tar muitas toneladas a mais do
que conse­guia transportar num navio "moderno" no início do
século XX. Uma segunda melhora importante nos sistemas de
transporte diz respeito à forma de acondicionamento das
mercadorias. A técnica de transporte em contêineres permite
colocar e trans­portar as mercadorias em caixas metálicas,
resultando em vários benefí­cios, como impedir que não haja
rupturas no processo de transporte, facilita e agiliza o embarque, o
desembarque e o transbordo dos produtos e diminui as
possibilidades de acidentes e de perda das mercadorias desde as
fábricas onde são produzidas até os estabelecimentos comerciais
onde serão vendidas. Além disso, a maior integração entre os
diferentes tipos de transporte per­mitiu criar sistemas modais, por
meio dos quais ocorreram barateamento e agilida­de em todos os
processos, desde a coleta até a distribuição e o armazenamento
das mercadorias. A informatização do setor de transportes foi
responsável por sua modernização e a logística de abastecimento,
aliada às ven­das on-line, ampliou a capacidade de entre­ga e
distribuição das mercadorias.

A difusão do meio técnico-científico-informacional permitiu às
grandes empresas transnacionais amplia­rem de forma significativa
o seu poder na globalização, com reflexos também nas trocas
mundiais comerciais. Por exemplo, em 1947 foi assinado o Acor­do
Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Co­mércio (em inglês, General
Agreement on Tariffs and Trade - Gatt), que tinha como principal
proponente os Estados Unidos, e visava à gradual diminuição das
tarifas aduaneiras comerciais das nações. A expressão "tarifas
aduaneiras" refere-se à carga de impostos pagos pelo país expor­
tador para que suas mercadorias possam ser comercializadas no
país receptor, uma das princi­pais formas de que dispõe uma
nação para proteger o seu sistema produtivo. Os países detentores
de um meio técnico-científico-informacional mais desenvolvido,
como, por exemplo, Estados Unidos, Alemanha e Japão, sedes de
gran­des corporações transnacionais, conseguem produzir
mercadorias em maior quantidade e por preços menores. Esses
países aliam-se na defesa pela diminuição das tarifas alfan­
degárias, com vistas a ampliar seus merca­dos em países em
desenvolvimento. Desse modo, seus produtos invadem essas
nações, dificultando, muitas vezes, a situação de indústrias locais,
que, não tendo a mesma facilidade de acesso à tecnologia, não
con­seguem fazer frente aos preços praticados pelas empresas
transnacionais.
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