•1) DIAGNOSTICAR CORRETAMENTE UMA
PCR
•2) INCENTIVAR O TREINAMENTO DE
QUALQUER PESSOA NO ATENDIMENTO
INICIAL EM UMA PCR
•3) APRESENTAR AS NOVAS ORIENTAÇÕES
EM RCP
OBJETIVOS DA AULA
Introdução
DATASUS
•35% das mortes no Brasil têm causa
cardiovasculares –300000 óbitos/ano
ACLS
•2 etapas:BCLS (basic cardiac life support)
ACLS (advanced cardiac life support)
ACLS 2010ACLS 2010
Definição de PCR
♥Éacessaçãosúbitaeinesperadadaatividade
mecânicaventricularútilesuficienteem
indivíduosemmoléstiaincurável,debilitante,
irreversívelecrônica(Milsten,1963).É
diferentedemorte.
Importante:
•o cérebro–objetivo mais importante: retornar ao melhor estado
neurológico possível
•o tempo–a probabilidade de vida diminui a cada minuto da RCP
•a causa–identificá-las tão urgentemente quanto possível
•Na PCR, a cada 1 minuto, cai 10% a chance de sua reversão.
•Após 10 minutos sem nenhuma manobra, o socorro é improvável.
•Com manobras eficientes, prolonga-se este tempo.
•Com a desfibrilação precoce, o sucesso ocorre entre 40 a 70%.
•O sucesso da desfibrilação depende do tempo entre o início da
arritmiae da administração do choque.
A IMPORTÂNCIA DO TEMPO
CORRENTE COM 5 ELOS
1)RECONHECER PCR E ACIONAR SERVIÇO DE
EMERGÊNCIA
2)RCP PRECOCE (ÊNFASE NAS COMPRESSÕES
TORÁCICAS)
3)RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO
4)SUPORTE DE VIDA AVANÇADO EFICAZ
5)CUIDADOS PÓS-PCR INTEGRADOS
AHA ECC Adult Chain of Survival
The links in the new AHA ECC Adult Chain of Survival
are as follows:
•1. Immediate recognition of cardiac arrest and
activation of the emergency response system
•2. Early CPR with an emphasis on chest
compressions
•3. Rapid defibrillation
•4. Effective advanced life support
•5. Integrated post–cardiac arrest care
ABC passou para CAB
Manobras de Suporte
•Dez passos deverão ser seguidos (BCLS)
1)Avaliar o nível de consciência (responsividade)
2)Avaliar respiração
3)Checar pulso carotídeo ou Femoral
4)Chamar por Ajuda
5)Posicionar a vítima para o resgate adequado
6)Posicionar-se em relação à vítima
7)Iniciar RCP
8)Abrir as Vias Aéreas
9)Caso respiração ausente, ventilações de resgate
10)Realizar Desfibrilação Elétrica, caso indicada
1) AVALIAR
RESPONSIVIDADE
Tocar e
chamar a
vítima
2) 2) Avaliarrespiração
•Avaliar ausência de respiração ou
•Presença de respiração do tipo “gasp
agônico”
3) Checar Pulso (carotídeo/femoral)
EXTREMA IMPORTÂNCIA !!!!!!!
É o que define a Parada
Cardiorrespiratória!!!!!!
4) Chamar por Ajuda
Peça o desfibrilador
automático
Cerca de 80%dos
eventos de PCR no
extra hospitalar são
desencadeados por
duas formas de
arritmias letais:
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular
O desfibrilador é o que determina o melhor prognóstico nas PCR
em FV e é responsável por índice de reversão de 47 a 72% dos
casos
•DDH sobre superfície rígida
•Manter a coluna cervical sempre alinhada:
sempre suspeitar de lesão até que se prove o
contrário
5)Posicionar a Vítima para o
Resgate Adequado
•Na linha dos ombros do paciente (não importando o
lado)
Permite acesso ao seguimento cefálico e ao tronco do
paciente
•Caso sejam dois socorristas: Um de cada lado das
vítimas na linha dos ombros
6) Posicionar-se em relação à
Vítima
7 ) RCR-Compressões Torácicas
A relação 30:2mantém-se, desde que haja experiência dos socorristas (30
compressões torácicas para 2 ventilações assistidas).
Caso o socorrista não tenha experiência, faz-se apenas as compressões.
–Depressão de 5cm do tórax
–Mínimo de 100 compressões por minuto
–Retorno total do tórax após cada compressão
–Minimizar ao máximo as interrupções
Para que a massagem seja efetiva :
•procure o final do osso "esterno",
•apóie uma mão sobre a outra neste
ponto,
•mantenha os braços esticados,
•comprima e solte o tórax ritmicamente
A força deve ser exercida
no punho, não nas mãos.
MASSAGEM CARDÍACA
Compressões torácicas
1)Apesar de pequenas, as pressões de perfusão
cerebral e coronariana determinada pelas manobras
de RCP determinam maior probabilidade de reversão
da FV para ritmo organizado com pulso após choque,
e retardam o tempo de instalação de lesão neurológica
central hipóxica.
2) Uma compressão torácica bem realizada, fornece
em torno de 20% do débito cardíaco.
3) O efeito da massagem cardíaca se deve ao aumento
da pressão intra-torácica, associada a compressão
mecânica do coração
Compressões Torácicas
•O NÚMERO DE COMPRESSÕES TORÁCICAS
APLICADAS POR MINUTO É FATOR
DETERMINANTE DO RETORNO DA
CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA, DE
SOBREVIVÊNCIA COM BOA FUNÇÃO
NEUROLÓGICA.
•O NÚMERO REAL DE COMPRESSÕES POR
MINUTO É DETERMINADO PELA
FREQUÊNCIA DE COMPRESSÕES E O
NÚMERO E DURAÇÃO DAS
INTERRUPÇÕES.
Compressões Torácicas Eficazes
RECORDANDO:
Compressão forte, rápida e sem parar, com
frequência > 100 comp./min.
Permitir que o tórax recue totalmente após
cada compressão(isto permite o reenchimento
cardíaco)
Minimizar as interrupções das compressões
torácicas
Assim que uma via aérea artificial estiver em
posição, não há necessidade de interromper as
compressões para as ventilações (Assincronia)
O revezamento dos profissionais na aplicação
das compressões torácicas deve ser feito a
cada 2 minutos
Jaw Trust–Anteriorização da mandíbula
Gin Lift–Hiperextensão da coluna cervical (Contra
indicada na suspeita de lesão cervical)
Só é realizada se houver socorristas com experiência.
Cuidado: Não realizar na suspeita de lesão cervical
8) Abrir as Vias Aéreas
9) Ventilações de Resgate
Realizar 2 ventilações de Resgate: Cada ventilação deve durar em
torno de 1 segundo. Só é feita após as compressões torácicas.
Podem ser feitas a cada 6 a 8” (8 a 10 por minuto).
Após estabelecimento de Via Aérea colocada, as compressões serão
contínuas e não mais alternadas com a ventilação.
ATENÇÃO!!!
10) Desfibrilação
Na disponibilidade do aparelho (DEA), a
desfibrilação é feita logo após o início das
compressões torácicas.
O ritmo mais freqüente no meio extra
hospitalar é a FV –se a desfibrilação for
empregada nos 3-4 minutos do início da
RCP, há índices de até 73% de reversão.
Oferta terapêutica de corrente elétrica.
Há completa despolarização, permitindo ao
marcapasso natural, reassumir o comando
da contração.
DESFIBRILADORES
DESFIBRILADORES
OS 4 PASSOS PARA OPERAR
UM DEA
1. LIGUE o DEA
2. Aplique os
ELETRODOS do
DEA no peito da
vítima
3. Aguarde a
ANALISE do
ritmo
4. Aplique o
CHOQUE (se este
for indicado)
Desfibrilação
Pode-se utilizar 2 tipos de desfibriladores:
1)Monofásico: Carga de 360 j
2)Bifásico: Carga de 120 a 200j
DESFIBRILAÇÃO
ELÉTRICA
Desfibrilação elétrica
RCR
DESFIBRILAÇÃO
A identificação do ritmo cardíaco é feita através das
pás do monitor cardíaco.
Quatro são os ritmos identificáveis na PCR:
•Fibrilação ventricular
•Taquicardia ventricular sem pulso
•Assistolia
•Atividade elétrica sem pulso (AESP)
RITMOS NA PCR
•Mais freqüente atividade elétrica no extra hospitalar
•Responsável por 80% dos casos de morte súbita
•Melhor prognóstico para reversão desde que tratadas em
tempo hábil
ETAPAS
1-Compressões torácicas
2-Choque
3-Retorno das compressões torácicas
FV/TV
♥Ondas irregulares em ziguezague, com
amplitude e duração variáveis
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Ssucessão de complexos QRS alargados, não
precedidos de ondas P, regulares.
TAQUICARDIAVENTRICULAR
2.Taquicardia ventricular
com pulso = antiarritmicos
sem pulso = desfibrilação
1.Fibrilação ventricular
INDICAÇÕES RESTRITAS DA DESFIBRILAÇÃO
•AESP –É um grupo heterogêneo de ritmos sem
pulso que incluem:
•Pseudo dissociação eletro mecânica
•Ritmos idioventriculares
•Ritmos de escape ventricular
•Ritmos ventriculares pós ressuscitação
•Ritmos bradicárdicos
•Ocorre atividade elétrica com contração mecânica
ineficaz
•Suas causas podem ser reversíveis
Atividade Elétrica Sem
Pulso
♥complexos QRS largos e bizarros que não
produzem resposta de contração miocárdica
eficiente e detectável (SEM PULSO)
AESP
•Consiste na ausência de qualquer ritmo ao ECG
(Linha reta)
•A sobrevida na parada com assistolia é muito
baixa
•Fazer o protocolo da linha reta (Cabo, Ganho,
Derivação)
•Assim como na AESP, a identificação e o
tratamento de causas reversíveis pode ser a única
alternativa de sobrevivência
ASSISTOLIA
ASSISTOLIA
•Pacientes com AESP e assistolia não são
beneficiados com DESFIBRILAÇÃO
•O foco da ressuscitação é na qualidade das
compressões e identificação de causas reversíveis
ou de complicadores
AESP E ASSISTOLIA
Hipovolemia
Hipóxia
Hiper/hipocalemia
H+ (Acidose)
Hipoglicemia
Hipotermia
Tóxicos
Trombose (coronaria)
Trombose (pulmonar)
Tensão no tórax
Tamponamento
Trauma
6 Hs 6 Ts
CAUSAS DE AUSÊNCIA DE PULSO
1.ManutençãodoSuporteBásicodeVida
2.Usodeequipamentosparaoxigenaçãoeventilaçãoadequadas
3.Técnicasespeciaisdecirculaçãoartificial
4.Monitorizaçãocardíaca
5.Obtençãoemanutençãodeviaintravenosa
6.Terapêuticafarmacológica
7.Desfibrilação/cardioversãosenecessárias
8.TerapêuticasespecíficaspósRCR
9.TerapêuticadoIAMedoAVC,seforocaso
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Drogas:
•Adrenalina:1mg a cada 3 minutos
•Vasopressina:dose única de 40UI no lugar da 1º ou 2º dose
da Adrenalina
•Amiodarona:300mg IV em bolus podendo se repetida
150mg –após 1mg/min em 6h e 0,5mg/min por 18h.
•Lidocaína:1 a 1,5mg/Kg na dose máxima de 3mg/Kg
•Sulfato de Magnésio(“Tousade de points”)
•Obs: Atropina: Não se utiliza mais
DROGAS
Quando encerrar as manobras deRCP
Após20a30mindemanobrassemrecuperaçãoda
funçãocardíacaespontâneacomopacienteemassistoliaesem
sinaisdeviabilidadeneurológica.ARCRtemdemonstrado
queasobrevivênciaéaabsolutaexceçãoenãoaregraapós
estetempo.Podeserprolongadaaté40a60min,oumais,
desdequehajaindíciosdefunçãocerebralaindapreservada
(Fotorreaçãopupilarepresençadeesforçosrespiratórios).A
decisãodesuspenderaRCRédifícileenvolveaspectos
emocionais,éticoselegais.
CUIDADOS ORGANIZADOS
PÓS-PCR
CUIDADOS ORGANIZADOS
PÓS-PCR
•É um sistema abrangente , estruturado,
integrado, multidisciplinar de cuidados pós-
PCR.
•Compreende um suporte cardiopulmonar e
neurológico.
CAPNOMETRIA
Avalia certeza de sucesso na IOT e efetividade da
ventilação
Neurológicas
1)ELETROENCEFALOGRAMA: É comum
aparecimento de convulsões em pós-PCR
2)HIPOTERMIA TERAPÊUTICA
Aplicações Terapêuticas da Hipotermia
Nível Média
Temperatura
Aplicações Potenciais
Leve >32ºC
(>89.6ºF)
Hipotermia Terapêutica para isquemia
focal ou global
Moderada 28-32ºC
(82.4-89.6ºF)
Igual
Severa 20-28ºC
(68-82.4ºF)
Procedimentos que requerem parada
circulatória, para aplicações locais
(ex.: medula) ou no cérebro
isquêmico (futuro)
Profunda <20ºC
(<68ºF)
igual
Fonte: Hammer MD, Krieger DW, Cleveland Clinic J. Med. 69:10, 2002
CARDIOLÓGICO
•INTERVENÇÕES PERCUTÂNEAS
DEVEM SER REALIZADAS SE
HOUVER INDICAÇÃO.
RESPIRATÓRIAS
•Evitar hiperoxia, pois são deletérias às
células cerebrais.
•Como SO2 de 100% pode indicar PO2 de
80 a 500, deve-se manter SO2 entre 94 e
99%.