Parecer tecnico

JosineiCastello 11,366 views 21 slides Jan 23, 2020
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About This Presentation

Parecer técnico


Slide Content

PBR  -  PERÍCIAS  DE  ENGENHARIA 
Paulo Fábio Bregalda  
 Engenheiro Civil    –   M.Sc em Engenharia – Douto rando em Engenharia Civil 
  
 Registro Nacional  CONFEA/CREA RJ  Nº 200223004-8 
Registro no Instituto de Engenharia Legal - IEL - Nº  1587 
Perito do Juízo do Tribunal de Justiça do Rio de Ja neiro matrícula nº 3922

 
 
 
LAUDO  TÉCNICO  DE  VISTORIA 
                DE  ENGENHARIA 
 
Paulo  Fábio  Bregalda  do  Carmo,  Engenheiro  Civil,  Registro 
Nacional  no CONFEA/CREA  RJ   Nº  200223004-8  e  no 
Instituto de Engenharia Legal (IEL)  Nº 1587, contratado 
pelo  CONDOMÍNIO  DO  EDIFÍCIO  VARANDA  DAS  ROSAS, 
com  o  objetivo  de  realizar  uma Vistoria  Técnica  de 
Engenharia,  após  ter  comparecido  ao  local,  em 
14/08/2012, acompanhado do representante do Condomí nio 
Sr. Manoel Tavares, do Sr. José Carneiro Ferraz, supervisor 
do Condomínio, e do Engenheiro Luiz Cláudio Teixeira Herig, 
Assistente  Técnico  deste  Profissional  que  assina  o Laudo 
Técnico, vem apresentar o relatório do seu Laudo Técnico 
de Vistoria, na forma que se segue. 
 
 
 
IMÓVEL VISTORIADO  
Prédio do Condomínio do Edifício Varanda das Rosas. 
 
 
ENDEREÇO  
Av. Marechal Henrique Lott, 270 – Barra da Tijuca – Rio de 
Janeiro – RJ                CEP 22631-370  
 
 
ÁREAS VISTORIADAS  
Garagem  (subsolo);  subsolo  1  e  2;  áreas  descobertas; 
estacionamento;  cobertura  e  telhado  do  prédio; 
apartamentos  310,  cobertura  2.107,  2.105,  casa  de 
máquinas; elevadores; caixa d’água; corredores; escadas.   
 
 
 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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1.0 – OBJETIVO 
 
Relatar as patologias, danos e vícios construtivos observados durante 
a Vistoria Técnica, realizada em 14/08/2012, nas áreas comuns. 
Analisar as modificações feitas em alguns apartamentos para verificar 
se houve algum tipo de comprometimento de ordem est rutural. 
Apontar as possíveis causas que deram origem aos danos.  
Recomendar as obras e reparos necessários.  
 
 
 
   
2.0 – DESCRIÇÃO DO CONDOMÍNIO  
 
O prédio do Condomínio, residencial de classe média, é constituído de 
21 pavimentos, mais cobertura duplex. 
O Condomínio possui 252 apartamentos de 2 e 3 quart os, todos com 
vaga de garagem. 
Há  12  apartamentos  de  cobertura  duplex.  O  prédio  possui  12 
apartamentos por pavimento. 
 
Há  01  subsolo  de  garagem  (subsolo  1)  e  um  outro  sub solo 
desocupado e ocioso (subsolo 2). 
O Condomínio possui portaria com interfone, infraestrutura e serviços 
públicos necessários à habitabilidade, compatível com a época atual. 
A  localidade  é  dotada  de  toda  a  infra  estrutura  necessária  à  vida 
moderna. 
               
FOTO 01 
 
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO PRÉDIO 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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FOTO 02 

Vista do entorno do Condomínio 
 
 
              FOTO 03                                  FOTO 04 
 
Visão da fachada do prédio. 
 
FOTO 05 
 
Visão da entrada social e da área descoberta do Condomínio 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
4
3.0 - DESCRIÇÃO DOS DANOS E PATOLOGIAS 
  OBSERVADOS 
 
A patologia é entendida como a parte da engenharia que estuda 
os  sintomas  e  mecanismos,  as  causas  e  origens  dos  defeitos  e 
vícios construtivos. É, portanto, o estudo das partes componentes 
do diagnóstico do problema observado. 
 
As patologias ou defeitos  podem, também, ser definidos como 
degradações  inesperadas  no  desempenho  dos  imóveis  devido  à 
falta de qualidade, provocando perda de vida útil e desconforto 
aos moradores, além do aspecto estético. 
 
 
 
Os  principais  danos  e  patologias  observados,  durant e  a 
Vistoria Técnica realizada em 14/08/2012, foram: 
 
• Infiltrações provenientes da cobertura e telhado do prédio; 
• Trincas e fissuras em alguns locais; 
• Ausência ou impermeabilização vencida e deteriorada; 
• Portas  corta  fogo  desreguladas;  número  de  extintores  de 
incêndio insuficiente; 
• Revestimento de pastilhas se destacando das fachadas; 
• Subsolo 2 ocioso e insalubre. 
 
 
  
3.1 – TELHADO DO PRÉDIO 
 
Existem  telhas  quebradas,  mal  justapostas,  descolando  nas  junções, 
infiltrações, trincas e fissuras, ausência de rufos e contra rufos. 
 
                FOTO 06                              FOTO 07 
     
Vista da cobertura e do telhado do prédio.   

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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                      FOTO 08                                FOTO 09 
   
Telhas quebradas e ausência de rufos e contra rufos. 
 
                       FOTO 10                                FOTO 11 
   
Telhas quebradas permitindo a passagem das águas pl uviais. 
 
             FOTO 12                    FOTO 13                    FOTO 14 
     
Beirais e telhas quebrados permitindo a passagem de águas pluviais. 
 
            FOTO 15                     FOTO 16                    FOTO 17 
      
Beirais e telhas quebrados e ausência de rufo e contra rufo permitindo a 
passagem de águas pluviais.  

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS 
 
• Substituir as telhas quebradas. 
• Criar rufos e contra rufos. 
 
FOTO 18 
 
 
OBSERVAÇÕES:  
o  rufo  e  o  contra  rufo  devem  ser  feitos  como  ilustrado  acima, 
entretanto podem ser substituídos por manta aluminizada.  
É necessário que a manta revista a parede, pelo men os 35 cm, e 
as  telhas.  A  parte  superior  da  manta  na  parede  deve  ficar 
embutida na alvenaria. Não necessita fazer acabamento mecânico.  
 
 
• Os  beirais  quebrados  devem  ser  reparados  e  impermeabilizados 
com  manta  aluminizada,  não  necessitando  de  acabamen to 
mecânico. 
• As calhas  devem ter os caimentos retificados, mantidas limpas e 
impermeabilizadas com manta totalmente aderida à laje. 
 
A  impermeabilização  deve  subir  pelas  paredes,  pelo menos,  35 
cm. Deve ser colocado acabamento mecânico com argam assa de 
traço 1:3, com 3 cm de espessura.
 
 
 
 
3.2 – COBERTURA DO PRÉDIO 
 
• Infiltração no corredor; 
• Infiltrações na casa de máquinas; 
• Danos na alvenaria na casa de máquinas; 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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• Trincas e fissuras;  
• Infiltração na laje superior da cobertura; 
 
 
                     FOTO 19                                     FOTO 20 
   
Casa de máquinas com infiltrações provenientes da cobertura do prédio,  
necessitando de reparos e acabamentos. 
 
                   FOTO 21                                 FOTO 22 
   
Infiltrações na casa de máquinas.  
 
                   FOTO 23                                   FOTO 24 
   
Trincas na parede da casa de máquinas. 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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FOTO 25 
 
Reparo mal feito necessitando de fechamento e acabamento adequado. 
 
                       FOTO 26                            FOTO 27 
   
Rachadura acentuada no beiral da parede. 
 
                    FOTO 28                                     FOTO 29 
   
Laje  superior  da  cobertura  do  prédio,  tampa  da  caix a  d’água, 
necessitando de correção das fissuras, impermeabilização dos beirais e 
da laje.  

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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                      FOTO 30                              FOTO 31 
   
Laje e beirais necessitando de impermeabilização com manta. 
 
 
 
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA A IMPERMEABILIZAÇÃO : 
 
As áreas descobertas devem ser, totalmente, imperme abilizadas. 
 
o retirar todo o concreto desagregado ou desagregando-se; 
o reparar todas as trincas e fissuras; 
o revisar e reparar todos os ralos de águas pluviais; 
o escovar  as  superfícies  deixando-as  limpas  e  isentas  de 
poeira e gordura; 
 
 
• após o reparo de todas as trincas, limpar toda à superfície da laje, 
retificar os caimentos e melhorar a drenagem;  
• “bolear”  (“meia-cana”)  a  junção  das  lajes  com  os  beirais  e 
paredes; 
• dar  duas  demãos  de  “prime”  e  impermeabilizar  utilizando  manta 
de 4mm da “Torodin Viapol”, totalmente aderida às s uperfícies, a 
fogo,  subindo,  no  mínimo,  35  cm  pelas  paredes  e  dobrando, 
totalmente em cima dos beirais e nas laterais.  
• Colocar  uma  lâmina  d’água,  de  pelo  menos  3  cm,  em  toda  a 
extensão impermeabilizada da laje e deixar em teste  05 dias. Se 
houver  vazamento,  identificá-lo  e  corrigi-lo  localmente,  pois  a 
manta é totalmente aderida à superfície;  
• efetuar  acabamento  mecânico  de  proteção  à  manta  com  
argamassa de cimento e areia de traço 1:3, com espe ssura de, no 
mínimo, 2 cm . Atentar para os vãos de dilatação. O acabamento 
mecânico deve ter vão de dilatação a cada 2,00 m
2

• especial  atenção  deve  ser  dada  na  impermeabilização  da  região 
dos ralos, que devem ter tripla proteção; 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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RECOMENDAÇÕES  TÉCNICAS  PARA  AS  TRINCAS  E 
FISSURAS

 
A - NAS PAREDES 
 
Existem algumas trincas na cobertura em virtude de variação térmica e 
“aperto” deficiente da alvenaria. 
 
É  necessário  colocar  uma  tela  de  aço
 para  combater  a  tração  e  o 
cisalhamento. 
 
Em trincas maiores como, por exemplo, a que aparece  nas FOTOS 25, 
26 e 27, proceder da seguinte forma:  
 
 
• retirar  a  argamassa  25  cm  de  cada  lado  da  trinca; 
ancorar  na  parede  pedaços  de  vergalhão  de  6.3  mm 
(1/4”),  utilizando  Sikadur  ou  similar,  paralelos  e 
distando 20 cm um do outro, em toda a extensão da 
trinca;   
• chapiscar  e  emboçar  a  parede  com  argamassa  de 
cimento e areia de traço 1:3.  
 
 
                             CROQUI 01 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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POSSÍVEIS CAUSAS DAS FISSURAS: 
 
Muitas  são  as  causas  de  fissuras  e  trincas  em  paredes  e  pisos. 
Geralmente,  aparecem  causadas  pela  movimentação  de  materiais  e 
componentes da construção, retração da argamassa, p rincipalmente em 
paredes, e também como consequência  das vibrações.  
 
Essas fissuras e trincas podem aparecer em virtude da variação térmica, 
sazonais e diárias, cujo ar apresente variações de amplitude acentuada 
durante  as  24  horas,  dilatando  e  contraindo  os  materiais construtivos, 
principalmente em lajes de piso.  
Isto  acontece,  sobremaneira,  na  cidade  do  Rio  de  Janeiro,  onde  a 
amplitude  das  variações  térmicas  são  bastante  acentuadas,  durante 
todo o ano e, principalmente, no verão. 
  
A  retração  da  argamassa,  que  aparecem  logo  após  a  aplicação  do 
revestimento,  provocam  as  fissuras  nos  revestimentos,  regularmente 
distribuídas,  com  aberturas  reduzidas  -  não  ultrapassando  0,2  mm  - 
semelhantes às fissuras provocadas por retração de secagem, função da 
temperatura e umidade do meio ambiente. 
 
As movimentações de um material são, fundamentalmen te, funções de 
suas propriedades físicas e da amplitude da variação térmica. As trincas 
e  fissuras  de  origem  térmica  podem  surgir  por  movim entos 
diferenciados entre os componentes. 
 
No  caso  específico  das  movimentações  térmicas  difer enciadas  é 
fundamental considerar a amplitude da movimentação  e a rapidez com 
que  esta  ocorre.  Em  geral,  os  elementos  diretamente  expostos  ao  sol 
estão  mais  sujeitos  à  dilatação  térmica,  “sofrem”  mais  e  são  mais 
vulneráveis. 
 
As  fissuras  são  mais  preocupantes  quando  há  acentuado  progresso, 
principalmente, no sentido da largura. Ou seja, quando elas começam a 
se  alargar,  transformando-se  em  trincas  e  rachaduras,  a  partir  de  1,5 
mm. Se as fissuras se estabilizarem, menor é a preocupação. 
 
Igualmente preocupante são as fissuras que atravessam a parede de um 
lado a outro. 
 
 
Durante  a  Vistoria,  não  observamos,  visualmente,  re calque  nas 
fundações, menos ainda recalques diferenciais. 
 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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3.3 -  FACHADAS LATERAIS E FRONTAL DO PRÉDIO 
 
Em alguns locais as pastilhas estão se destacando. 
 
                     FOTO 32                               FOTO 33 
   
Alguns reparos pontuais realizados nas pastilhas da fachada. 
 
                   FOTO 34                                         FOTO 35 
   
Infiltração na parte inferior da laje de algumas varandas. 
A responsabilidade é do proprietário do apartamento de cima. 
 
                      FOTO 36                              FOTO 37 
   
Algumas pastilhas se destacando da fachada. 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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                       FOTO 38                                 FOTO 39 
   
Pastilhas iniciando o processo de destacamento da fachada. 
 
 
 
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS  
 
 
• As fachadas  do  prédio  deverão  ser  revisadas,  com  testes  à 
percussão, recolocação das pastilhas soltas ou prestes a se soltar, 
renovação do rejunte que encontra-se vencido.   
 
• A  execução  dos  serviços  deve  ser  coordenada  por  Engenheiro, 
devidamente  habilitado  e  especializado,  e  a  mão  de obra  requer 
especialização. 
 
 
 
ROTEIRO  E  RECOMENDAÇÕES  TÉCNICAS  PARA 
EXECUÇÃO DA OBRA DE REPARO DAS FACHADAS 
 
• Retirar  todo  o  material  solto,  desagregado  ou  se 
desagregando. 
• Escovar, com escova de aço, e limpar todas as fachadas. 
• Lavar de forma a ficarem desengorduradas e isentas de pó. 
• Regularizar  às  superfícies  utilizando  argamassa 
apropriada e hidrofugante. 
• Executar  o  serviço  com  mão  de  obra  especializada,  com  o 
controle e fiscalização de profissional habilitado. 
• Criar esquemas de proteção das fachadas de pastilha s e da 
alvenaria  dos  prismas  com,  por  exemplo,  a  colocação  de 
“pingadeiras”, beirais, impermeabilizantes etc. Minimizando, 
dessa  forma,  os  efeitos  nocivos  das  águas  pluviais e  dos 
agentes poluidores. 
 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
14
3.4 – SUB SOLO 1   -   GARAGEM 
 
Apresenta algumas patologias e danos: 
 
• Algumas fissuras no piso por falta de juntas de dilatação, algumas 
já consertadas; 
• Buracos no teto que precisam ser reparados; 
• Vazamento na parede fronteiriça com o Condomínio Ca lifórnia; 
• Infiltração na tubulação da parede contígua ao jardim. 
 
 
                    FOTO 40                               FOTO 41 
   
 
                    FOTO 42                                FOTO 43 
   
 
 
 
 
3.5 – SUBSOLO 2 
 
O subsolo 2 está sem utilização, não tem acesso para carro, insalubre, 
muito abafado e sem ventilação.  
É necessário reformar, criar acesso para carro, para que não continue 
sem uso e ocioso. 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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                      FOTO 44                                  FOTO 45 
   
 
                      FOTO 46                                  FOTO 47 
   
 
                        FOTO 48                                FOTO 49 
   
 
            FOTO 50                      FOTO 51                     FOTO 52 
     
 
As fotos mostram o ambiente sub utilizado e insalubre. 
As foto 50, 51 e 52 mostram o pé direito de acesso muito baixo. 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS 
 
O subsolo 2 pode ser recuperado e aproveitado, integralmente, para tal 
é necessário fazer algumas reformas para viabilizar o seu uso. 
 
o Devido ao pé direito muito baixo, no acesso pelo subsolo 1, 
é  de  muito  difícil  abertura  devido  à  estrutura  do  prédio, 
cintas  de  equilíbrio  etc.  a  passagem  deverá  ser  feita  por 
cima, utilizando o subsolo1. 
o Construir 02 rampas, uma de descida e outra de subi da dos 
carros, que, também, servirá para ventilar este subsolo. 
o Criar,  pelo  menos,  três  prismas  de  ventilação  –  PVI  -  de, 
pelo menos 3,0 m x 3,0 m. 
o Criar um sistema de exaustão forçada para a renovaç ão do 
ar. 
o Proteger os pilares e fundações com substâncias poliméricas 
à base de epóxi, para proteger as estruturas, pois o subsolo 
2,  com  o  movimento  das  marés,  alaga.  Este  processo de 
molhagem-secagem  é,  extremamente,  prejudicial  às 
estruturas. 
o Construir  uma  laje  zero  com  um  sistema  de 
impermeabilização  e  drenagem  adequados,  de  forma  a   
resistir a pressão negativa. 
o Reformar a laje teto e paredes.  
 
 
 
   
4.0 – UNIDADES AUTÔNOMAS VISITADAS 
 
4.1 – APARTAMENTO 310 
 
• Retirada da parede entre a sala e o 3º quarto, sem consequências 
estruturais, pois a parede é de vedação. 
• Há  um  vazamento  na  parede  do  corredor,  contíguo  ao 
apartamento, que já foi consertado, precisando de acabamento. 
• Há  um  vazamento  no  piso  do  apartamento  410,  de 
responsabilidade  do  seu  proprietário,  aparecendo  no  teto  do 
apartamento 310. 
• infiltração nas pastilhas da viga da varanda.  
É necessário criar uma pingadeira para que as águas pluviais não 
retornem na faixa inferior da viga. 
• Há infiltrações na lixeira dos fundos do 3º andar, no teto e no tubo 
de 75 mm. 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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                     FOTO 53                               FOTO 54 
   
 
           FOTO 55                      FOTO 56                       FOTO 57 
     
 
 
 
 
4.2 – APARTAMENTO 2.107 – COBERTURA DUPLEX 
 
• Parede construída diretamente em cima da laje, no m eio da sala 
(local  de  maior  momento),  de  forma  não  prevista  no Projeto 
Original do prédio. 
Uma parede de tijolos acabada pesa 1.700 Kgf por m
3
.  
A  parede  que  está  sendo  construída  pesa,  aproximadamente, 
2.000  Kgf  ou  2  toneladas,  uniformemente  e  linearmen te 
distribuída, numa laje que foi projetada para ter uma sobrecarga 
de 180 Kgf por m
2

 
É  necessário  que  haja,  se  não  houver,  um  engenheiro  civil 
responsável técnico pelas obras. 
 
• Engaste da  escada  interna que  dá acesso  ao  piso  superior  muito 
precário e deficiente. Há real perigo de acidente. 
 
• Marcas de infiltrações e corrosões das armaduras no teto. 
 
• Infiltrações no teto da laje da varanda. 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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• Tubos de ferro galvanizado deteriorados pela ação do tempo. 
 
• Toldo inadequado na varanda, com risco de acidente pela ação do 
vento. 
 
             FOTO 58                   FOTO 59                  FOTO 60 
     
 
           FOTO 60                     FOTO 61                       FOTO 62 
     
 
 
 
 
4.3 – OUTROS APARTAMENTOS VISTOS DA COBERTURA 
       DO PRÉDIO 
 
• APARTAMENTO 2.105 
Parede  irregular  construída  na  cobertura  do  prédio,  introduzindo 
patologias. 
 
• APARTAMENTO 2.102 
Telhado colonial irregular, não previsto no projeto original. 
 
• É necessário verificar se as  piscinas tem estrutura e se estão no 
local previsto no Projeto original. 
 
• É  necessário  que  tenha  um  engenheiro  responsável  técnico  para 
qualquer obra efetuada, tanto nas áreas comuns como  nas áreas 
privativas. 
 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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           FOTO 63                    FOTO 64                    FOTO 65 
     
 
                      FOTO 66                               FOTO 67 
   
 
 
 
 
 
 
5.0 - CONCLUSÃO 
 
O estado geral e o padrão construtivo do prédio são  bons. 
Muitos  dos  defeitos  e  patologias  narrados  são  funções  da  
idade  do  prédio,  que  daqui  para  frente  necessitará,  cada 
vez  mais,  de  atenção  à  manutenção  preventiva  e  à 
corretiva. 
 
Não  foram  observados  recalques  diferenciais  no  préd io, 
bem como não foram observados problemas estruturais . 
 
As  maiores  patologias  encontradas  foram  na  cobertur a  do 
prédio, no subsolo 2 e nas fachadas.  
 
Os  elementos  estruturais,  da  infra  estrutura  do  subsolo  2, 
podem  começar  a  apresentar  problemas  de  corrosão  da s 
armaduras  e  perda  de  resistência  do  concreto,  devid o  ao 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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processo  de  molhagem -secagem  que  é  extremamente 
prejudicial às estruturas.  
 
Caso esses reparos não sejam executados, com a urgê ncia 
devida, pode-se chegar a um estado de maior deterio ração, 
inclusive estético-funcional, comprometendo a quali dade de 
vida e habitabilidade dos moradores, e diminuindo o  tempo 
de vida útil do prédio. 
 
 
Há  no  piso  de  areia  do  subsolo  2  muita  umidade  e 
infiltração  proveniente  de  pressão  negativa.  É  nece ssário 
criar  uma  laje  impermeabilizada  no  piso,  ventilar  o  
ambiente  e  ocupar  o  espaço  ocioso,  conforme    as 
Recomendações Técnicas no item 3.5 deste Laudo Técn ico. 
 
 
Visitamos  vários  apartamentos  que  sofreram  modifica ções  em 
relação ao Projeto Original, tais como mudança de p aredes.  
Não observamos consequências de comprometimento est rutural, 
pois não houve intervenção nos elementos estruturai s do prédio, 
apenas mudança de ordem estética e de melhor aprove itamento 
interno das áreas privativas. 
 
 
 
RECOMENDAÇÃO   TÉCNICA   ESPECIAL: 
 
AS PROVIDÊNCIAS, PARA REPARAR OS DANOS E DEFEITOS 
NA GARAGEM DO SUBSOLO 2, E DE SEU APROVEITAMENTO 
E  OCUPAÇÃO,  DEVEM  SER  TOMADAS  COM  URGÊNCIA,  E 
EXECUTADAS  COM  MÃO  DE  OBRA  ESPECIALIZADA, 
RESPONSABILIDADE  E  SUPERVISÃO  DE  ENGENHERIO 
CIVIL, DEVIDAMENTE HABILITADO. 
  
TODAS  AS  OBRAS  EFETUADAS  NO  CONDOMÍNIO,  SEJAM 
NAS PARTES COMUNS OU NAS ÁREAS PRIVATIVAS, DEVEM 
TER UM ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO. 
 
 
 
 
 

Paulo Bregalda   -   Engenheiro Civil 
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7.0 - ENCERRAMENTO  
 
  Concluo o presente  Laudo Técnico de Vistoria Predial, em duas 
vias  de  igual  teor, contendo  21  (vinte  e  uma)  folhas  de  papel  A4, 
digitadas  de  um  só  lado,  67  (sessenta  e  sete)  fotografias  coloridas  e 
digitalizadas.  
Todas  as  folhas,  devidamente,  rubricadas  pelo  Engenheiro  Perito  que 
assina este Laudo Técnico de Engenharia . 
 
Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2012. 
 
.............................. 
Paulo Fábio Bregalda 
  Engenheiro Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PBR - Perícias de Engenharia
Paulo Fábio Bregalda - Engenheiro Civil e Matemático
M.Sc em engenharia – Doutorando em Engenharia Civil

Registro Nacional CONFEA/CREA Nº 200223004-8 * Registro no Instituto de Engenharia Legal (IEL) Nº 1587

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