Pastoral do batismal 01

3,475 views 35 slides Sep 12, 2017
Slide 1
Slide 1 of 35
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35

About This Presentation

paróquia comunidade liturgia pastoral do batismo, cantos, cânticos


Slide Content

Pastoral do Batismo
 
 
 
“Ide, pois, e ensinai o Evangelho a 
todas as criaturas; batizai-as em 
nome do Pai, do Filho e do 
Espírito Santo”. (Mateus 28, 19) 
 
A Pastoral de PREPARAÇÃO PARA O 
SACRAMENTO DO BATISMO, formada 
por cristãos católicos leigos, em apoio 
aos trabalhos do Vigário da Paróquia, 
objetiva informar, instruir e 
conscientizar os pais e padrinhos para 
este ato sacramental, visando a 
condução gradativa dos batizados às 
atividades cristãs católicas e nas 
celebrações da igreja. 
 
 
A Pastoral do Batismo ministra momentos de espiritualização sobre o
Sacramento do Batismo à luz do anúncio da Boa Nova. O objetivo da
Pastoral é conscientizar pais e padrinhos sobre o valor do batismo e demais
sacramentos. Atualmente, o esforço pastoral segue no sentido de mostrar
que o batismo seja, cada vez menos, um rito puramente tradicional e social,
e cada vez mais uma entrada consciente do homem para o mundo de Cristo
e seu Evangelho.
Ao desejar batizar uma criança, antes de tudo deve-se ter consciência de
que a graça batismal é uma realidade rica que produz o nascimento para a
Vida Nova, pelo qual o homem se torna filho adotivo do Pai, membro de
Cristo, herdeiro do Reino de Deus e templo do Espírito Santo.
O batismo ajuda o povo de Deus a construir uma nova história, alicerçada no
amor, na justiça e na igualdade. No batismo nascemos para a fé e somos
chamados a sermos filhos de Deus. Por isso ele deve ser a resposta a Deus
traduzida pela fé e pelas obras.
Mas como responder a essa fé? Nestes cinqüenta e três anos de nossa
paróquia podemos refletir ao longo destes anos sobre sua missão
evangelizadora e formadora, na qual, pelo sacramento do batismo, milhares
de crianças foram introduzidas na fé e milhares de famílias foram animadas a

serem evangelizadoras e a se colocarem a serviço da igreja e da sociedade
no seu modo de ser e agir (Familiares Consortio, n.49).
Como instrumento para concretizar o sacramento do batismo tem-se a
pastoral do batismo que, em todas as paróquias do mundo, depois do
concílio Vaticano II, objetiva preparar pais e padrinhos que irão batizar seus
filhos e afilhados. Os pais e padrinhos, ao pedirem este sacramento para
suas crianças, devem preocupar-se com a formação humana e religiosa.
A pastoral promove encontros de formação, com pais e padrinhos, visando à
recepção do batismo. A participação é obrigatória para a realização do
batizado.
O principal objetivo da preparação ao batismo é levar aos pais e padrinhos o
conhecimento do que é o Batismo e o compromisso que através dele se
assume com Deus e com a comunidade. Demonstrar que sua missão não se
resume apenas em batizar. É necessário vivenciar, testemunhar e ensinar
filhos (as) e afilhados (as) a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de
Jesus Cristo. Para que a Graça batismal possa desenvolver-se é importante
a ajuda dos pais. Este é também o papel do padrinho ou da madrinha, que
devem ser cristãos firmes, capazes e prontos a ajudar o novo batizado,
criança ou adulto, na sua caminhada na vida cristã. O padrinho e a madrinha
têm a responsabilidade de orientar o (a) afilhado (a) no crescimento da fé.
Mesmo que os pais sejam indiferentes em relação à vida espiritual do filho, a
função do padrinho e da madrinha é de intervir e/ou substituir os pais nesta
missão.
Segundo o CIC, nº 1116, os sacramentos são “forças que saem” do Corpo
de Cristo, são ações do Espírito Santo operante na Igreja e são as “obras-
primas de Deus” na Nova e Eterna Aliança. Eles são celebrados para o
louvor de Deus, para a santificação dos homens e para a edificação da
Igreja. “O Batismo é o fundamento da vida cristã, a porta da vida no Espírito
e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos” (Cf. CIC 1213).


A preparação de Batismo de crianças em nossa paróquia é feita em quatro
etapas:
1. Inscrição;
2. Visita à família;
3. Encontro na Igreja;
4. Apresentação da criança à comunidade;
 
 
O que é Sacramento? 
Sacramento é um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para 
nossa santificação. Os Sacramentos são sete: Batismo, Crisma, Eucaristia, 
Confissão, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio. 

 
O que é o Sacramento do Batismo? 
Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta de entrada para a vida na 
comunidade e o acesso aos demais sacramentos. Pelo batismo somos libertados do 
pecado original e regenerados como filhos de Deus, tornando-nos membros de 
Cristo, somos incorporados à Igreja e participantes de sua missão. 
 
O que significa o termo Batismo? 
O termo batismo é de origem grega (baptisma) e significa “mergulho”, “banho”. 
Como o ato de mergulhar ou de aspergir a pessoa com a água é parte essencial do 
rito, desde o início o sacramento foi chamado assim. Todavia, outros nomes foram 
atribuídos a ele, tais como: banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo; 
iluminação, dom, selo... Cada um destes nomes revela uma particularidade da 
experiência batismal. 
 
Quem pode receber o Batismo?  
Pode receber o Batismo qualquer pessoa que não tenha sido batizada. A partir dos 
sete anos, a pessoa não batizada deve preparar-se, através da Catequese Paroquial, 
para receber esse sacramento.  
 
O que a Sagrada Escritura fala sobre o Batismo? 
Se formos procurar na Sagrada Escritura, veremos uma série de textos que nos 
falam do Batismo. Os mais importantes, sem dúvida, são aqueles onde o Senhor 
envia seus discípulos para ensinar a fé e batizar aqueles que crerem (Cf. Mt 28,19; 
Mc 16,15-16). Em obediência ao mandato de Jesus Ressuscitado, a Igreja começa a 
ministrar o Batismo já após o evento de Pentecostes (At 2,38). A partir dos relatos 
da Bíblia, podemos conhecer o significado deste rito na Igreja Primitiva: era um 
sinal de conversão (At 2,38); de aceitação da Palavra de Deus (At 8,12); de uma 
intervenção divina na vida do fiel, fazendo-o renascer (Tt 3,4-5); do cumprimento 
das promessas do AT (1Pd 3,21); da entrada na Igreja, na comunidade dos 
discípulos de Jesus (Gl 3,27); da salvação e da entrada no Reino de Deus (Jo3,5). 
Contudo, o significado mais pleno do Batismo é que, por meio dele, se participa do 
Mistério Pascal de Cristo (Rm 6,3-4). 
 
Quais são os efeitos da Graça Batismal? 
O CIC enumera pelo menos cinco efeitos da graça batismal: 
A primeira grande graça batismal é o perdão dos pecados, pois através dos 
sacramentos somos regenerados do pecado original (contraído e não praticado) e 
dos pecados pessoais (atos deliberados contra o amor de Deus). Com este perdão 
efetuado, nossa união com Deus se torna possível. 
A segunda grande graça é se tornar uma nova criatura, pois pelo Batismo, nos 
tornamos “filhos adotivos”, “participantes da natureza divina”, “membros de 
Cristo”, “co-herdeiros com Ele” e “Templos do Espírito Santo”. Tornar-se uma 
criatura nova significa entrar em comunhão com Deus Uno Trino: O Pai de Jesus se 
torna nosso Pai; Jesus se torna nosso Irmão, Senhor e Salvador; e, o Espírito se 
torna nosso mestre interior. A nova criatura em Cristo é chamada a viver uma 
vocação no mundo. 
A terceira grande graça é a incorporação na Igreja. Pelo Batismo, nos tornamos 
membros do Corpo de Cristo, participando de seu tríplice múnus sacerdotal, 

profético e real. Cada batizado é chamado a oferecer culto de adoração a Deus com 
sua vida; a proclamar e testemunhar a Palavra de Deus no seu modo de viver e a 
vencer todas as experiências de pecado que se lhe apresentam. 
A quarta grande graça é a participação na unidade dos cristãos. Através do Batismo, 
os cristãos (de todas as denominações onde o batismo é validamente celebrado) 
encontram-se unidos. Ainda que esta união não seja perfeita, ela já apresenta um 
grande passo para a prática do Ecumenismo: as orações, a leitura e o estudo da 
Palavra de Deus e da Tradição comum, o diálogo, a prática da caridade, as ações 
pastorais, o testemunho de vida e tantas outras ações... 
A quinta graça do Batismo é seu caráter indelével, ou seja, uma vez marcado/selado, 
o cristão é incorporado em Cristo e nada pode apagar esta marca/selo. Por isso, o 
Batismo só pode ser celebrado uma única vez durante toda a vida. Não existe “re-
batismo”, uma vez celebrado validamente a pessoa pertence ao Corpo de Cristo, a 
Igreja. 
 
O que é Liturgia Batismal? 
A Liturgia batismal é rica em símbolos que manifestam a riqueza da fé da Igreja na 
ação salvífica que está sendo celebrada naquele momento. É uma tristeza quando 
não se pode haurir deste caro patrimônio litúrgico em função de uma visão mágico-
supersticiosa do sacramento. Segundo o CIC, nº1239, “o rito essencial do 
sacramento: o Batismo propriamente dito, que significa e realiza a morte ao pecado 
e a entrada na vida da Santíssima Trindade por meio da configuração ao Mistério 
Pascal de Cristo. Ele é realizado de maneira mais significativa pela tríplice imersão 
na água batismal. Mas, desde a antiguidade ele pode também ser conferido 
derramando-se, por três vezes, a água sobre a cabeça do candidato”. De fato, o 
essencial da liturgia batismal é o tríplice banho ou aspersão acompanhado pela 
fórmula “N..., eu te batizo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. 
 
Qual é o papel do agente da Pastoral do Batismo? 
Principalmente é dar Acolhimento. O batismo é a porta de entrada dos 
sacramentos, ou seja, porta de entrada na Igreja, mas dependendo do acolhimento é 
também a porta de saída de muitas famílias da Igreja. Que os membros da equipe 
conheçam a doutrina deste sacramento, tenham familiaridade com as Sagradas 
Escrituras e estejam informados sobre os trabalhos pastorais da comunidade. 
Devemos lembrar que a maioria busca o Batismo por conveniência e não por 
convicção. Temos que agir com caridade cristã e principalmente bom senso. 
A finalidade maior da preparação para o Batismo consiste em preparar pessoas para 
renovar seu próprio batismo e buscar engajá-las na comunidade paroquial. 
 
Qual é a responsabilidade do Padrinho e da Madrinha ? 
O Padrinho e a Madrinha tem dupla responsabilidade: 
1. orientar o(a) afilhado(a) no crescimento da fé cristã, complementando ou 
substituindo os pais nesta missão no impedimento destes, e 
2. junto com os pais, apresentar ao batismo o batizando criança. 
Lembramos que ser padrinho ou madrinha não é um prêmio, mas sim um 
compromisso por toda a vida… É sempre um presente maravilhoso ser convidado a 
apadrinhar alguém, pois este é um serviço de amor. Mas será que temos claro o que 
isso realmente significa? Se você foi convidado a ser padrinho de batismo ou crisma 
de alguém, vale a pena compreender qual é sua missão e colocá-la nas mãos de 

Deus, que lhe dará todas as graças necessárias para acompanhar seu afilhado no 
caminho da fé que o próprio Senhor nos convidou a trilhar. 
 
Qual é a missão do Padrinho e da Madrinha? 
Apresentamos,  a  seguir,  7  idéias  sobre  a  missão  que  você  tem  como padrinho  e 
madrinha: 
1. Sua vida é seu currículo 
Seu testemunho de vida é fundamental para iluminar a vida do seu afilhado em 
seu caminho cristão. 
2. Dê o melhor presente 
O melhor presente que você pode dar para o seu afilhado não é algo material 
no aniversário ou no Natal, e sim um acompanhamento sincero da sua vida 
espiritual e da sua relação com Jesus. 
3. Você não é um pai/mãe substituto(a) 
Faz parte da sua missão acompanhar também os pais do seu afilhado, fazer 
parte dessa família espiritual unida pela fé. 
4. Compartilhe o que você tem de melhor 
Os padrinhos compartilham sua fé; portanto é preciso alimentá-la e fazê-la 
crescer, estar preparados para responder às dúvidas do afilhado e acompanhá-lo em 
seus momentos de escuridão, iluminados especialmente pela Palavra de Deus. 
5. Pratique o que você ensina 
Os padrinhos são chamados a ser assíduos em sua paróquia, comprometidos 
com sua fé e com a vida da Igreja, especialmente no que diz respeito à vivência 
dos sacramentos. 
6. Mantenha-se próximo 
Procure criar um laço afetivo real com seu afilhado e sua família, compartilhando 
o tempo juntos, conhecendo seu processo e seu desenvolvimento como pessoa e 
como cristão. 
7. Assuma sua responsabilidade plenamente  
O batismo abre as portas do céu ao batizado, que se torna parte da Igreja, filho 
de Deus e com vocação à vida eterna. Quem aceita ser padrinho ou madrinha o faz 
de forma permanente, como demonstração de amor, mas também como um serviço 
a Deus, acompanhando esse novo cristão em seu desenvolvimento e 
amadurecimento. Quem aceita este desafio e esta responsabilidade o faz para 
sempre, pois a condição de filho de Deus é eterna; portanto sua tarefa de amor, 
companhia, cuidado e orientação não acaba quando seu afilhado se torna adulto, 
mas continua durante a vida inteira. 
 
Para padrinho e madrinha é necessário: 
· Ter consciência da missão que está abraçando, desejando ser luz e 
fermento da vida cristã da criança que está assumindo como afilhada; 
· Ser católico, fiel aos preceitos da Igreja; 
· Ser maior de 16 anos; 
· Ser solteiro desimpedido ou serem casados na Igreja Católica; 
· Ter participado da Formação para o Batismo (válido por 2 anos). 

Onde a criança deve ser batizada? 
A criança deve ser batizada na comunidade onde os pais freqüentam. Caso se deseja 
realizar o batizado em outra Paróquia ou comunidade deve-se conversar com o 
Padre da comunidade de origem e pegar com ele uma autorização por escrito. 
 
É importante dar atenção à escolha do nome da criança? 
Claro, o nome é como uma identidade pessoal. Ele marca a pessoa para a vida toda. 
Por isso, é necessário escolher nomes que tenham um significado especial para os 
pais ou para a própria criança e não somente porque tal nome está na moda, ou é de 
um artista ou personagem de televisão, ou nomes que representam outra fé, que 
não a católica. 
 
Ser batizado ou não, faz diferença? 
”…A maior graça que alguém pode receber na terra” 
É através do Batismo que participamos da Redenção que Jesus nos conquistou com 
o Seu precioso sangue. Tanto assim que Ele disse aos Apóstolos, pouco antes de sua 
Ascensão ao Céu: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será 
condenado” (Marcos 16,16). 
Pelo pecado de Adão e Eva, a humanidade se separou de Deus, e experimentou a 
danação, já que Deus é a fonte da vida do homem. Jesus veio para “tirar o pecado do 
mundo” (João 1, 29) e recolocar o homem em comunhão com Deus. Ele fez isso pela 
sua Paixão e Morte de Cruz, e deixou a Igreja e os Sacramentos para que esta 
salvação chegue a cada pessoa. O Batismo é exatamente este primeiro sacramento 
que nos faz “membros do Corpo de Cristo” (conf. I Coríntios 12, 27) e participantes 
de Seus méritos. Assim, ser batizado, é fazer parte de Jesus, é ser membro de Sua 
Igreja, é ser filho de Deus adotado por Jesus Cristo, é ter o Céu por herança, e ter 
Maria como Mãe. Logo, ser batizado faz muita diferença! 
Ser batizado é a maior graça que alguém pode receber na terra; por isso, a 
Igreja não quer que ninguém fique sem o Batismo; e a criança, pela fé dos pais 
e padrinhos, deve logo ser batizada. 
 
Formação 
 
O Batismo é o nascimento. 
Como a  criança  que  nasce  depende  dos  pais  para  viver,  também  nós 
dependemos da vida que Deus nos oferece. 
No Batismo,  a  Igreja  reunida  celebra  essa  experiência  de  sermos 
dependentes, filhos de Deus. 
Pelo Batismo, participamos da vida de Cristo. Jesus Cristo é o grande sinal 
de que Deus cuida de nós. 
Sacramento do Batismo 

O santo Batismo é o fundamento de toda a vida crist ã, a porta da 
vida  no  Espírito  e  a  porta  que  abre  o  acesso  aos  demais 
sacramentos.  Pelo  Batismo  somos  libertados  do  pecad o  e 
regenerados  como  filhos  de  Deus,  tornamo-nos  membro s  de 
Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua 
missão:  "Baptismus est sacramentum regenerationis per aquam in  verbo  -
 O Batismo é o sacramento da regeneração pela água n a Palavra". 
Quando  recebemos  o  Sacramento  do  Batismo, transformamo-nos  de 
criaturas  para  Filhos  Amados  de  Deus. Muitos  pensam  que  os 
sacramentos  em  geral  são  obras  eclesiásticas,  ou  seja,  os  sacramentos  são 
"invenções" da Igreja. Isso não é verdade, os sacramentos são sem sombra de 
dúvidas criadas por Jesus Cristo, o próprio Deus Encarnado. 
O profeta João Batista, primo de Jesus, que veio ao mundo para preparar os 
caminhos para a vinda do Messias, foi quem batizava as pessoas para a vinda 
de Cristo (Mc 1, 2s). Ele sabia que o seu Batismo era temporário, pois 
logo depois dele viria o seu primo Jesus que batizaria no Espírito 
Santo, ou seja, o profeta batizava com água e Jesus batizava com o 
Espírito  Santo. A  Bíblia  sugere  o  batismo  de  todos,  o  que  inclui 
as crianças. 
'Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus 
Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom  do Espírito 
Santo 
Atos 2,  38-39:  "Disse-lhes  Pedro:. A  promessa  diz  respeito  a  vós,  a  vossos 
filhos,  e  a  todos  que  estão  longe  -  a  tantos  quantos  Deus  nosso  Senhor 
chamar'." E também outras passagens. (ver Atos 16, 15; Atos 16, 33; Atos 18, 
8; 1Coríntios 1, 16) 
 
 
 
 
 
 
 

Batizados
 ASPECTOS  TEOLÓGICOS 
 
 “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda 
criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo; o 
que  não  crer  será  condenado”  (Mc  16,15-16). 
Obedientes a este mandato do Senhor (Mt 28,19-20), 
os apóstolos batizavam os que acolhiam a Palavra (At 
2,41;  8,12-38;  9,18;  10,48;  16,15.33;  18,8;  19,5). O 
batismo,  em  realidade  ou  ao  menos  em  desejo,  é 
necessário para a salvação (cf. cân. 849). Batismo (do 
grego,  baptizein)  quer  dizer  mergulhar.  O  mergulho 
nas  águas  batismais  lembra  o  sepultamento  do 
catecúmeno  na  morte  de  Cristo  e  seu  nascimento 
como  “nova  criatura”  (2Cor  5,17;  Gl  6,15).  O 
sacramento  do  batismo  é  também  chamado  “banho 
da regeneração e da renovação no Espírito Santo” (Tt 
3,5).  O  batizado  renasce  como  filho  de  Deus  e  da 
Igreja (Gl 4,6), membro de Cristo (1Cor 6,15; 12,12-
13) e templo do Espírito Santo (1Cor 3,16; 6,19), livre 
do pecado original e de todos os pecados pessoais. O 
batismo imprime um caráter indelével da pertença a 
Cristo (cf. cân. 849), um sinal espiritual que nenhum 
pecado pode apagar. O batismo é dado para sempre e 
não  pode  ser  repetido  (cf.  Catecismo  da  Igreja 
Católica,  1272).  Congregados  em  comunidade  pelo 
batismo,  os  cristãos  são  instruídos  na  palavra  de 
Deus, alimentados pela eucaristia e animados na prática da caridade e dos compromissos cristãos. O 
batismo é o sacramento da resposta do ser humano à proposta de Deus, que inclui o compromisso de 
continuar a obra missionária de Jesus Cristo (Mt 28,19; At 5,42; LG 17). No batismo de criança, os 
pais e padrinhos dão, em seu nome, a resposta de fé e assumem o compromisso de educá-la na fé 
cristã. O batismo torna o cristão sinal e instrumento de salvação no meio dos homens (1Pd 2,9; LG 9; 
GS  32.40).  A  vida  divina  que  recebemos  no  batismo  cresce  e  produz  frutos  quando  assumimos  o 
compromisso  de  seguir  Jesus  Cristo,  no  serviço,  especialmente  aos  mais  pobres,  na  abertura  ao 
diálogo,  na  preocupação  constante  de  anunciar  a  boa  nova  do  reino  de  Deus  e  de  testemunhar  a 
todos a comunhão. 
 
ORIENTAÇÕES PASTORAIS 
 
Pode ser batizada toda pessoa ainda não batizada e somente ela (cf. cân. 864). 
 
Batismo de crianças 
 
A Igreja sempre batizou crianças e adultos. A prática de batizar crianças é atestada explicitamente 
desde o segundo século. Mas é bem possível que desde o início da pregação apostólica, quando 
“casas” inteiras receberam o batismo, também as crianças fossem batizadas (cf. At 10, 44-48). 
Nascidas com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, as crianças precisam 
do novo nascimento no batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas e transferidas para o 
domínio da liberdade dos filhos de Deus. Toda criança tem direito ao sacramento do batismo, 
independentemente da situação civil dos pais (solteiros, amasiados, separados ou divorciados), 
mediante o compromisso dos pais e padrinhos de assumirem a formação cristã da criança. Filhos de 
pais que não têm a mesma religião, sendo um deles católico e o outro não, podem ser batizados 
mediante pedido do casal ou apenas da parte católica. Uma criança não batizada, a partir dos sete 
anos, só pode ser aceita para o batismo após receber instrução sobre as principais verdades da fé, a 
pessoa de Jesus Cristo e o significado deste sacramento. O tempo da preparação depende da 
realidade de cada criança. Os fetos abortivos, que estiverem vivos, sejam batizados enquanto 

possível (cân. 871). 
 
Ministros do batismo 
 
São ministros ordinários do batismo o bispo, o presbítero e o diácono. Em caso de necessidade 
pastoral, ministros extraordinários do batismo poderão ser designados pelo bispo local, sem substituir 
os ministros ordinários (cf. CNBB, Doc. 19, Batismo de crianças, nº. 197-202 e Doc. 62, Missão e 
ministério dos cristãos leigos e leigas). Em perigo de morte, qualquer pessoa movida por reta 
intenção pode administrar este sacramento (cf. cân. 861,2).Os párocos sejam solícitos para que os 
fiéis aprendam o modo certo de batizar (cf. cân. 861,2). 
 
Os padrinhos 
 
Cabe aos padrinhos, tanto quanto possível, acompanhar o batizando adulto na iniciação cristã e, 
junto com os pais, apresentar ao batismo o batizando criança (cf. cân. 872). 
Habitualmente, a escolha recai sobre um padrinho e uma madrinha; podendo-se também admitir 
apenas um padrinho ou uma madrinha (cân. 873). A escolha do padrinho ou madrinha deve ser feita 
pelos pais ou responsáveis pela criança. 
I. Se for adulto, cabe ao batizando a escolha. 
II. Em situações extraordinárias de falta de padrinho, o ministro do batismo pode também proceder à 
escolha. 
O padrinho/madrinha não pode ser o pai nem a mãe do batizando. 
Deve ser católico, fiel aos preceitos da Igreja e ter 16 anos completos ou maturidade suficiente, de 
acordo com o parecer do ministro ordinário. 
Um católico, por motivo de parentesco ou amizade, pode servir de testemunha cristã de uma pessoa 
que vai ser batizada numa Igreja cristã não-católica, desde que a mesma não tenha sido batizada na 
Igreja Católica. 
De forma semelhante, um cristão não-católico, ao lado de um padrinho católico, pode servir de 
testemunha cristã de uma criança que vai ser batizada na Igreja Católica. 
 
Preparação dos pais e padrinhos 
 
Os pais, ao pedirem o batismo para a criança, estão pedindo para ela também a fé, como aparece no 
rito de acolhida do batismo. 
Em vista da responsabilidade que assumem, devem ser adequadamente preparados pela comunidade. 
A preparação para o batismo seja feita de preferência na paróquia da qual participam os pais e os 
padrinhos, territorial ou de afinidade. A preparação se faz: 
 
I. na comunidade, fora dos momentos de celebração, reunindo várias famílias e padrinhos das 
crianças que serão batizadas; ou 
II. na casa do batizando, com a presença de membros da equipe da pastoral do batismo e do maior 
número possível de familiares e dos padrinhos futuros do batizando. 
 
Objetivos da preparação 
 
A preparação dos pais e padrinhos, momento privilegiado do anúncio de Jesus Cristo e de seu 
Evangelho, tem como objetivos: 
 
I. anunciar e testemunhar a alegria de seguir Jesus Cristo; 
II. transmitir o gosto de pertencer à Igreja Católica; 
III. dialogar com eles sobre a missão da Igreja; 
IV. despertar, acender, reanimar ou intensificar a fé; 
V. ajudar os que desconhecem a comunidade a conhecê-la; 
VI. procurar integrar as famílias na vida da comunidade; 
VII. acolher e motivar as pessoas para a importância da fé na vida da família;. 
VIII. acolher as esperanças e angústias dos pais e padrinhos; 
IX. rezar com a família e padrinhos para agradecer o dom da vida da criança. 
 
Como fazer a preparação dos pais e padrinhos 

 
A critério do pároco, podem ser dispensados da preparação pais e padrinhos que habitualmente 
participam da vida litúrgica da comunidade, quem já tiver feito a preparação em outra oportunidade, 
ou que já fizeram outro tipo de aprofundamento da fé. É conveniente diferenciar o conteúdo da 
preparação dos pais já iniciados na fé e integrados na vida da comunidade, daqueles que por 
diferentes razões, mas com boa vontade, apenas procuram a comunidade para o batismo de seus 
filhos. A preparação não se resuma apenas a uma forma teórica (encontros, palestras, cursos...). É 
também importante rezar com os pais pelos filhos, criar um ambiente de “encontro com o Senhor” e 
anunciar o querigma em linguagem apropriada aos interlocutores. 
 
Conteúdo mínimo 
 
Considera-se conteúdo mínimo para a preparação: 
 
I. o querigma; 
II. doutrina e celebração do sacramento do batismo; 
III. responsabilidade dos pais e dos padrinhos na educação cristã das crianças para as quais pedirem o 
batismo; 
IV. a comunidade cristã como espaço de vivência da fé; 
V. orações. 
 
A equipe da pastoral do batismo 
 
Que os membros da equipe conheçam a doutrina deste sacramento, tenham familiaridade com as 
Sagradas Escrituras e estejam informados sobre os trabalhos pastorais da comunidade. 
O pároco cuide da formação permanente da equipe do batismo. 
A equipe, animada pelo espírito missionário e misericordioso de Jesus Cristo, o Bom Pastor, deve 
estar preparada para: 
 
I. acolher os pais e padrinhos; 
II. dialogar com eles; 
III. escutar com serenidade; 
IV. colocar-se a serviço; 
V. orar com a família e padrinhos. 
É desejável que a equipe faça várias visitas às famílias, antes e depois do batismo, a fim de: 
I. criar ou estreitar laços de amizade com a comunidade; 
II. propiciar às famílias momentos de oração, reflexão da palavra e diálogo; 
III. ajudar a família visitada a crescer na vida cristã e a melhorar o ambiente familiar; 
IV. criar condições para que a graça do batismo possa se desenvolver (cf. CNBB, Batismo de crianças, 
1980, nº. 155). 
É desejável que haja uma periódica renovação dos membros da equipe. 
 
Local e dia do batismo 
 
O lugar próprio para se realizar o batismo é a igreja (cf. cân. 857, §1). O batismo deve ser realizado, 
de preferência, na igreja matriz da paróquia ou na comunidade em que os pais participam ou 
residem. Em casos de grave necessidade (doenças graves ou contagiosas, perigo de morte da criança, 
etc...), o batismo deve ser celebrado o quanto antes onde quer que seja, devendo logo em seguida 
ser registrado no livro de batizados da paróquia. 
I. Caso a criança supere o perigo e sobreviva, os pais devem apresentá-la à comunidade, para serem 
complementados os ritos e feitos os registros do batismo. 
II. Se a criança vier a falecer sem batismo, deve-se confortar os pais, lembrando-lhes a bondade do 
Senhor “que quer que todos se salvem” (1Tm 2,4). 
Atendendo às exigências da pastoral urbana, são dispensadas as licenças ou transferências para o 
batismo. Se a paróquia de outra diocese o exigir, o pároco esteja aberto para conceder a 
transferência. 
O “dia do batismo” é, preferencialmente, o domingo, dia em que celebramos a Páscoa do Senhor. 
 
A celebração do batismo 

 
O batismo deve ser celebrado de forma solene. 
É desejável que a família da criança e seus padrinhos sejam envolvidos na preparação da liturgia, 
escolha de textos bíblicos e cantos litúrgicos, elaboração de orações próprias etc. 
A celebração pode incluir: 
 
I. a procissão de entrada, tendo à frente o círio pascal, na qual a família da criança e os padrinhos 
conduzem o novo membro à família do Senhor; 
II. um momento especial de “ação de graças” pelo dom da vida da criança, feita pela família da 
criança, perante a comunidade; 
III. um momento de oferta da vida do batizando ao Senhor, por meio de uma oração especial ou de 
um momento de silêncio. 
Após a celebração do batismo, pode-se fazer um ato de devoção a Nossa Senhora, conforme Ritual do 
batismo de crianças (no. 220) - a fim de atender o desejo de algumas famílias. 
 
Registro e certidão do batismo 
 
Insista-se para não batizar a criança antes de ser registrada no civil. Registre-se o batismo no livro de 
batizados, em conformidade com o registro civil. Entregue-se aos pais uma certidão do batismo como 
forma de demonstrar que a criança pertence a uma comunidade cristã. Os pais guardem a certidão 
do batismo, porque facilitará a busca de sua cópia na paróquia, quando for necessário. 
 
Batismo de adultos 
 
Os adultos serão admitidos ao batismo após catecumenato e vivência na comunidade paroquial. 
Devem manifestar sua vontade de receber o batismo, estar conscientes das obrigações cristãs que 
assumem, e ser admoestados para que se arrependam de seus pecados (cf. cân. 865, §1). É 
importante seguir as orientações do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos - RICA. 
 
Preparação dos adultos para o batismo 
 
A preparação do batismo dos adultos tem por finalidade levá-los à conversão e à maturidade da fé, 
bem como ao acolhimento do dom de Deus no batismo, na confirmação e na eucaristia. É louvável 
seguir o ano litúrgico na preparação cristã dos adultos, conforme o Ritual de Iniciação Cristã de 
Adultos - RICA. Na acolhida para a catequese de adultos, considerem-se os que estão em união 
ilegítima, para melhor orientá-los quanto aos sacramentos que estarão aptos a receber, o batismo e a 
crisma. Os catecúmenos devem ser iniciados nos mistérios da salvação e na prática de uma vida 
evangélica, e introduzidos, mediante ritos celebrados em épocas sucessivas, na vida da fé, da liturgia 
e da caridade do povo de Deus” (Catecismo da Igreja Católica, 1248).  
Quando o batismo é válido? 
O  batismo  é  ordinariamente  válido  quando  o  ministro  (bispo,  presbítero, 
diácono) - ou, em caso de necessidade qualquer pessoa (batizada) - derrama 
água sobre batizando, enquanto diz: "N..., eu te batizo em nome do Pai, 
do Filho e do Espírito Santo". Isso supõe a fé em Jesus Cristo, pois sem a 
fé o batismo não passa de uma encenação. 
Mas não só o batismo na Igreja Católica é válido. O batismo de crianças ou de 
adultos realizados em algumas outras também o é. Batizam validamente: as 
Igrejas Orientais; a Igreja Vetero-Católica; a Igreja Episcopal (Anglicana) do 
Brasil; a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB); a Igreja Evangélica de 
Confissão Luterana do Brasil (IECLB); e a Igreja Metodista. 

O batismo em outras Igrejas é válido se realizado com águas e na mesma fé, 
utilizando a fórmula trinitária. Por razões teológicas, ou pelo sentido que dão 
ao sacramento, a Igreja Católica tem reservas quanto à validade do batismo 
realizado  em  algumas  Igrejas  e  considera  inválido  o  batismo  de  certas 
expressões religiosas. 
Jesus disse aos discípulos: "Vão e façam com que todos os povos se tornem 
meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, 
e  ensinando-os  a  observar  tudo  o  que  ordenei  a  vocês"  (Mt28,  19-20).  O 
Cristo Ressuscitado envia sua Igreja ao mundo, pois a salvação é oferecida a 
todos. 
Para ser salvo, é preciso Ter fé em Jesus e segui-lo, mas ninguém segue Jesus 
sozinho. Pelo batismo passamos a fazer parte da comunidade dos seguidores 
de Jesus, participantes da vida de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. 
O batismo é um Dom de Deus para nós. Dom que nos torna filhos amados, e 
não  apenas  simples  criaturas.  Ele  nos  mostra  que  fomos  feitos  para  a 
comunhão  com  aquele  que  é  o  Senhor  de  tudo  e  com  o  nossos  irmãos, 
incluindo aquelas que acreditam em Jesus Cristo, mas não são católicos como 
nós. 
O Batismo é o sacramento da comunhão de todos no Cristo. É isso que nos diz 
São Paulo: "Pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram de 
Cristo. Não há mais diferenças entre judeu e grego, entre escravo e homem 
livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo" 
(Gl 3, 27-28) 
Batismos validos 
São  considerados  válidos  pela  Igreja  Católica  os  Batismos  realizados  em 
algumas Igrejas não católicas, conforme lista abaixo. Entretanto, exige-se 
dos  batizados,  se  desejarem  integrar-se  na  Igreja  Católica,  uma 
profissão  de  fé  que  seja  formalizada  em  ato  público  perante  a 
comunidade.  Feita  a  Profissão  de  Fé  antes  de  receberem  a 
Eucaristia, o Sacramento da Crisma ou do Matrimônio , precisam 
confessar-se. É necessário que tragam da Igreja onde foram batizados um 
atestado de batismo. 
São considerados válidos os Batismos realizados nas seguintes Igrejas: 
•Ortodoxas (são 17 as que estão em Comunhão com o Patriarca Ortodoxo de 
Istambul); 

•Episcopaliana (Anglicana, na Inglaterra); 
•Luteranas (os dois ramos); 
•Presbiterianas (Calvinistas,  na  Europa,  com  vários  ramos,  entre  elas  a 
Presbiteriana Unida e a Independente - IPU e IPI); 
•Metodistas (dois ramos); 
•Vétero-Católica (somente as ligadas, formalmente, aos Velhos Católicos da 
Holanda); 
•Congregacionais:  Igreja  Cristã  do  Brasil,  Assembléia  de  Deus,  Deus  é 
Amor,  Evangelho  Quadrangular,  Brasil  para  Cristo  e  outras  tidas  como 
"Pentecostais". 
•Batistas (são várias); 
•Igreja Adventista do Sétimo Dia. 
Batismo duvidosos ou nulos 
Há sérias dúvidas quanto ao Batismo administrado na s seguintes 
Igrejas,  devendo  haver  sempre  o  Batismo  condicional ¹ antes  da 
recepção dos Sacramentos da Penitência, Eucaristia e Matrimônio 
e, com maior razão, do Sacramento da Ordem, se for o caso: 
•Igreja Pentecostal Unida do Brasil (costuma batizar apenas "Em 
nome  do  Senhor  Jesus"  e  não  em  nome  de  toda  a  Santíssima 
Trindade); 
•Igrejas Brasileiras (a ICAB  Igreja Católica Apostólica Brasileira.e 
as  dela  derivadas  que,  não  raro,  se  auto-intitulam "apostólicas", 
"ortodoxas" etc.); 
•Igreja Mórmon ou dos Santos dos Últimos Dias. 
•Igreja  Universal  do  Reino  de  Deus (segundo  a  orientação  da 
assessoria canônica da CNBB, há dúvidas sobre a int enção deste 
grupo pentecostal). 
¹ Havendo sérias dúvidas quanto à validade ou à recepção ou não 
do Sacramento, quanto à validade do Batismo recebid o em outras 
Igrejas  que  não  a  Católica,  (cf.  abaixo),  o  Batismo  deverá  ser 
administrado condicionalmente: " NN ..., se não és batizado eu te 
batizo ...". 

São certamente nulos os batizados feitos nas seguintes Igrejas ou 
Grupos Religiosos: 
•Testemunhas de Jeová; 
•Ciência Cristã; 
•Messiânica ou da Unificação do Reverendo Moon;  
•Cientologia; e grupos como os da Umbanda, Candomblé  e outros 
menos conhecidos. 
Para que existe o Batismo? 
Adão  e  Eva  pecaram  gravemente,  desobedecendo  a  Deus , 
querendo ser iguais a Deus. Foram, por isso, expulsos do Paraíso. 
Passaram  a  sofrer  e  a  morrer. Deus  castigou-os  e  transmitiu  a 
todos  os  filhos  de  Adão,  ou  seja,  a  todos  os  homens,  o  pecado 
original.  
Mas Deus prometeu a Adão e Eva que enviaria seu pró prio Filho, 
segunda  Pessoa  da  Santíssima  Trindade,  que  seria  igualmente 
homem, para morrer na Cruz e pagar assim o pecado d e Adão e 
Eva e todos os outros pecados. 
Mas não basta que Jesus tenha morrido na Cruz. 
É preciso  ainda  que  essa  morte  de  Jesus  seja  aplicada  sobre  as 
almas para que elas reencontrem a amizade de Deus,  ou seja, se 
tornem filhos de Deus e tenham apagado o pecado original.  
Foi então  para  aplicar  seu  Sangue  derramado  na  Cruz  sobre 
nossas almas que Jesus instituiu o Sacramento do Batismo. 
Quando foi que Jesus instituiu o Batismo? 
Jesus instituiu o Batismo logo no início da sua pregação, quando entrou no 
rio Jordão para ser batizado por São João Batista. 
O Batismo de João não era um Sacramento. 
Só quando Jesus santifica as águas do Jordão com sua presença e que a voz do 
Pai  se  faz  ouvir:  "Este  é  meu  Filho  bem  amado,  em  quem pus  minhas 
complacências", e que o Espírito Santo aparece sob a forma de uma pomba 
(foi então uma visão da Santíssima Trindade), é que fica instituído o Batismo. 

Essa instituição será confirmada por Jesus quando Ele diz a seus Apóstolos: 
"Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do 
Espírito Santo." Leia na Bíblia, no Evangelho de São Mateus, o Capítulo 3, 
Versículo 13. 
Matéria e Forma 
Jesus instituiu, então, o Batismo e determinou que seria usada a água como 
matéria desse Sacramento. 
Foi também Jesus quem determinou a forma: "Eu te batizo em nome do Pai, 
do Filho e do Espírito Santo. Amém." 
O rito da Batismo consiste assim em derramar água na cabeça da pessoa que 
vai ser batizada, ao mesmo tempo em que se diz a forma. Mas só isso não 
basta. É preciso ainda que o ministro tenha a intenção de fazer o que faz a 
Igreja Católica no Sacramento do Batismo. 
A  Santa  Igreja  acrescentou  também  diversas  orações preparatórias  que 
completam a cerimônia. Quem já assistiu a um Batismo sabe que o Padre usa 
o sal bento, o óleo dos catecúmenos, o Santo Crisma, entrega a vela acesa aos 
padrinhos,  veste  a  roupa  branca  no  batizado  e,  principalmente,  reza  as 
orações contra o demônio, para que o pai da mentira nem se aproxime do 
batizado.  Esse  é  o  batismo  Católico,  o  único  instituído  por  Jesus,  o  único 
capaz de nos tornar filhos de Deus. 
Os Ministros do Batismo: 
² São ministros ordinários do Batismo: o Bispo, o Presbítero e o Diácono. Na 
ausência  ou  impedimento  dos  mesmos,  os  ministros  extraordinários 
instituídos podem licitamente batizar. Em caso de perigo de morte, qualquer 
pessoa, movida por reta intenção, pode e deve fazê-lo (cf. Cân. 861, §). 
Usando a  água  pura  que  será  derramada  na  cabeça  do batizando,  tendo  a 
intenção de fazer o que faz a Igreja e repetindo as palavras "Eu te batizo, em 
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo", a pessoa batiza validamente, 
tendo cuidado de, caso o doente sobreviva, apresentá-lo à Igreja para fazer o 
registro da criança no livro de Batismo e complementar o Rito 
Além da pessoa que está sendo batizada, do ministro que batiza, há também, 
na cerimônia do Batismo, os padrinhos, que seguram a criança. Normalmente 
escolhe-se para padrinhos um homem e uma mulher. Eles devem ser bons 
católicos, pois a função dos padrinhos é dar o exemplo, ajudar aos afilhados a 
aprender o Catecismo, a rezar, a conhecer e amar a Deus. São os padrinhos 

que  respondem  no  nosso  lugar  as  perguntas  que  o  ministro  faz  durante  a 
cerimônia. 
Os efeitos do Batismo 
O Batismo nos dá, pela primeira vez, a graça santificante, que é a 
amizade e a presença de Deus no nosso coração. 
Junto  com  a  graça  recebemos  o  dom  da  Fé,  da  Esperança  e  da 
Caridade,  assim  como  todas  as  demais  virtudes,  que devemos 
procurar proteger no nosso coração.  
Apaga  o  pecado  original.   Apaga  os  pecados  atuais  e  todas  as  penas 
ligadas aos pecados.  
Imprime na nossa alma o caráter de cristão, fazendo de nós, filhos 
de  Deus,  membros  da  Santa  Igreja  Católica  e  herdeiros  do 
Paraíso. Nos torna capazes de receber os outros Sacramentos. 
Por  isso  tudo,  vemos  que  o  Batismo  é  absolutamente  necessário  para  a 
salvação. 
Só entra no Céu quem for batizado. Mas para as crianças que morrem 
ser terem sido batizadas e não têm culpa, a Igreja as confia à misericórdia de 
Deus e na sua promessa de que queria que todos se salvassem (1Tim 2, 4) 
principalmente quando chama para si as crianças, que são praticamente os 
únicos seres puros de coração (Mc 10, 14). 

Batismo, porta de entrada na comunidade cristã
 (Preparar: Bíblia, crucifixo, jarra-copo com água, vela, copo com pouco de azeite,, 
lembranças de batizado)
1. Acolhida e oração inicial
Dir.1: Toda organização humana, associação, clube, sindicato, movimento tem formalidade e
ritual próprios de admissão de novos membros. Para ser admitida, a pessoa precisa
preencher os requisitos estabelecidos pelo estatuto ou regimento da organização da qual
pretende fazer parte. Nossa entrada na Igreja se deu pelos sacramentos da iniciação cristã,
que são o batismo, a eucaristia e a crisma. Neste encontro, vamos refletir sobre o batismo,
porta de entrada na comunidade cristã.
Dir.2: Ao sermos acolhidos na comunidade cristã para o batismo, o padre, os pais e os padrinhos
traçaram o sinal da cruz em nossa fronte. É o sinal da fé. Fomos marcados como
seguidores de Cristo. Renovemos, conscientemente, este sinal sobre nós: em nome do Pai
e do Fillho e do Espírito Santo.
- A partir do batismo, brilha em nossa vida a luz de Cristo. Porque não queremos que ela
se apague e nosso amor seja sempre intenso por Deus e os irmãos, cantemos:
T.: Sim, eu quero que a luz de Deus que, um dia, em mim brilhou,/ jamais se esconda e não se
apague em mim o seu fulgor./ Sim, eu quero que o meu amor ajude o meu irmão/ a
caminhar guiado por tua mão, em tua lei, em tua luz, Senhor!
1. Esta vida nova, comunhão com Deus,/ no batismo, aquele dia, eu recebi,/ vai
aumentando sempre e vai me transformando/ até que Cristo seja todo o meu viver.
Dir.1: Pela água do batismo, na força do Espírito Santo, renascemos para a vida em Cristo.
Participando de seu sacerdócio, devemos tornar nossa vida um contínuo hino de louvor à
Trindade Santa. Com o salmo, cantemos (digamos): Como é bom louvar o Senhor e cantar
salmos de louvor ao nosso Deus!
Leit.1:1. Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem
sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água!
2. Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder: vosso amor
vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam.
3. Quero, pois, vos louvar pela vida e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será
saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar
para vós meu louvor!
4. Penso em vós no meu leito, de noite, nas vigílias, suspiro por vós! Para mim fostes
sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós;
com poder vossa mão me sustenta.
2. A Palavra que ilumina nossa vida
Dir.2: Escrevendo à comunidade cristã de Roma, São Paulo fala da vida nova do cristão. Porque
o batismo nos une a Cristo, devemos viver de maneira nova.
Leit.2: Rom 3,6-11
Dir.1: O batismo nos dá a vida nova de Cristo. Para produzirmos os frutos desta vida renovada,
devemos permanecer unidos a Ele, como os ramos ao tronco da árvore.
Leit.3: Jo 15,1-11.
Dir.2.: Somos convidados a conversar hoje sobre o batismo, o primeiro sacramento na
caminhada da fé. Ele é a porta de entrada na comunidade Cristã. Ele nos dá a vida
nova em Cristo. Ele é nosso novo nascimento em Cristo. Ele disse a Nicodemos que para
viver com Ele é necessário nascer de novo. Nascer da água e do Espírito. Em sua
despedida dos apóstolos, Cristo os enviou a pregar o Evangelho da Salvação a todos e a
batizar em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo os que acreditassem nele.
Dir.1: Olhemos para os sinais do batismo que temos entre nós. E conversemos:
1. O que significa cada um destes sinais?

2. O rito central do batismo, feito após a renovação das promessas batismais dos pais e
padrinhos, é o da água. Quais são as palavras que o ministro diz ao derramar a água na
cabeça do batizando?
3. O que nos dá o sacramento do batismo?
4. Como deve viver o batizado?
5. O que devem observar os pais e padrinhos para poderem batizar os filhos e afilhados?
3. Oração final e compromisso (de pé)
Dir.2: O batismo é feito na fé dos pais e padrinhos. Antes do rito da água, eles fazem suas
promessas batismais, renunciando a todo mal e manifestando sua fé em Deus Pai e Filho e
Espírito Santo. Manifestemos nossa fé batismal rezando o Creio: Creio em Deus Pai todo-
poderoso...
Dir.1: O batismo nos une a Cristo, nos faz membros da Igreja e nos compromete com sua missão,
nos dá a graça da vida nova, nos purifica do pecado, nos torna filhos adotivos do Pai em
Cristo e por isso irmãos entre nós. Quem é batizado, segundo São Paulo, torna-se nova
criatura e deve viver como tal. De muitos batizados não se nota nenhuma diferença de
vida com os que não foram batizados. Peçamos a graça de Deus para vivermos sempre os
compromissos do batismo.
Leit.4: 1. Para que todos honremos nosso batismo pela boa convivência familiar, pela
participação ativa na comunidade e pela prática da justiça social, rezemos, irmãos.
2. Para que, como batizados, sejamos fiéis discípulos de Cristo e seus ardorosos
missionários, rezemos, irmãos.
3. Para buscarmos a formação permanente em nossa fé pela leitura da Bíblia, pela
participação da missa dominical, pela leitura de livros de formação cristã, rezemos,
irmãos.
4. Para que os pais e padrinhos sejam sempre testemunho de fé e de vida cristã para seus
filhos e afilhados, rezemos, irmãos.
5. Para que em meio a tantos sinais de morte em nosso tempo, tendo recebido a vida nova
no batismo, sejamos testemunhas da vida e da esperança, rezemos, irmãos.
6. Por todos os que se dedicam à catequese em nossa comunidade a fim de que tenham
sempre a força do Espírito Santo e a correspondência das famílias, rezemos, irmãos.
7. Para que mais leigos se dediquem à preparação do batismo, da primeira eucaristia, da
crisma e do casamento, rezemos, irmãos.
Dir.2: Pelo batismo, fazemos parte de uma nova e grande família: a família dos seguidores de
Cristo. Felizes por participarmos da comunidade dos discípulos de Cristo, rezemos
como Ele mesmo nos ensinou: Pai nosso...
Dir.1: Invoquemos a ajuda e a proteção de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Que ela nos faça
seguir o que recomendou em Caná da Galiléia: fazer tudo o que Jesus ensinou. Ave Maria...
Dir.2: Convidamos os catequizandos a fazerem sua oração a Cristo.
Catequizandos: Ó Cristo, nosso amigo, nós te agradecemos porque nossos pais e padrinhos nos
levaram à igreja para sermos batizados. Ajudai-nos agora a compreender e a viver sempre
melhor as verdades da fé. Queremos ser verdadeiros discípulos e missionários teus. Amém.
Dir.2: Que Deus nos preserve do mal, nos proteja
dos perigos e nos acompanhe com sua bênção, em nome do Pai e do Filho e do EspíritoSanto! -
Louvado seja Senhor nosso Senhor Jesus Cristo!
------------------------------------------------------------------------.
Para o coordenador: Sinal da cruz: lembra a morte redentora de Cristo e o mistério da Trindade; feito
sobre nós, indica que somos posse de Deus; o traço vertical recorda nossa ligação com Deus; o horizontal,
com os irmãos
Água: simboliza a própria vida; serve para lavar, purificar, refrescar, matar a sede e criar energia. No
batismo, expressa a Vida Nova em Cristo, mas também nossa morte ao mal. Ao batizar o ministro diz:
"_______, eu te batizo, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo."

Óleo: é usado para massagear, a fim de que os músculos sejam ágeis e fortes; nos motores, máquinas e
engrenagens, para conservar, criar energia. Serve para remédio. No batismo significa a cura do mal, a força
que vem de Cristo e que o batizado é consagrado para o serviço do Reino na Igreja.
Vela: Cristo, luz do mundo, a iluminar o caminho do batizado. É também indicação do que ele deve fazer:
combater as trevas do mal e consumir-se até o fim na doação aos outros.
Os pais devem ser membros ativos e participantes da comunidade, testemunhar a fé, seguir as normas da
Igreja, frequentar os sacramentos, garantir bom ambiente familiar e a educação da fé dos filhos.
Os padrinhos devem ser católicos, ter 16 anos, sido batizados, crismados, feito a primeira eucaristia e viver
de acordo com a fé e o encargo que vão assumir. Pais e padrinhos precisam fazer a preparação ("curso de
batizados"). Ao fazer a inscrição para o batismo, os pais devem apresentar certidão da criança, comprovante
da preparação e do centésimo deles e dos padrinhos. Sendo de outra paróquia, uma apresentação da mesma
("transferência").
 
 
 
 
 
RITO DO BATISMO 
 
1. ACOLHIDA AOS PAIS, PADRINHOS FAMILIARES E AMIGOS.  
2. SINAL DA CRUZ 
3. RITO DA PALAVRA. 
4. UNÇÃO PRÉ BATISMAL 
5. RITO SACRAMENTAL  
6. UNÇÃO PÓS BATISMAL  
7. VESTE BATISMAL 
8. RITO DA LUZ 
9. ENTREGA DO 
10. ÉFETA 
11. ORAÇÃO PELAS CRIANÇAS, PAIS, PADRINHOS. BENÇÃO  FINAL 
12. DESPEDIDA. 
 
 

 
 
 
 
 
 
1. ACOLHIDA AOS PAIS, PADRINHOS, FAMILIARES E AMIGO S 
   
1.1. DIÁLOGO INICIAL: 
S  -  Queridos  pais  e  mães,  vocês  transmitiram  a  vida  a  estas 
crianças  e  as  receberam  como  um  dom  de  Deus,  um  verdadeiro 
presente. Que nome vocês escolheram para elas?  
S - Queridos pais e mães, o que vocês pedem à Igreja de Deus para 
os seus filhos? 
Resposta: o Batismo. 
S  -  Pelo  Batismo  essas  crianças  vão  fazer  parte  da Igreja.  Vocês 
querem ajuda-las a  crescer  na  fé,  observando  os  Mandamentos  e 
vivendo na comunidade dos seguidores de Jesus?  
Resp. Sim, queremos. 
S - Padrinhos e madrinhas, vocês estão dispostos a colaborar com 
os pais em sua missão? 
Resp. Sim, estamos. 
S - E todos vocês, queridos irmãos e irmãs aqui reunidos, querem 
ser uma comunidade de fé e de amor para essas crianças? 
Resp. Sim, queremos. 
 
2. SINAL DA CRUZ 

Após o diálogo introdutório em que os Pais pedem o Batismo para 
a criança, o ministro convida-lhes a traçarem o “Sinal da Cruz” na 
fronte da criança.  
Este gesto tem grande significação. Ele quer exprimir o primeiro 
encontro da criança com a fé em Jesus Cristo e na S alvação pela 
morte redentora do Senhor na Cruz. 
Porque foi  pela  morte  Dele  que  nos  reconciliamos  com  o  Pai 
Eterno e fomos inseridos na amizade da Santíssima Trindade. 
O Sinal da Cruz relembra esta verdade histórica. 
Assim, convidando os Pais a realizarem aquele gesto , o sacerdote 
está dizendo que a salvação de Deus vem à criança a través da fé 
dos  pais,  pois  eles,  pelo  Sacramento  do  Matrimônio,   são 
constituídos mediadores entre Deus e o filho, exercendo a função 
sacerdotal. 
Os Pais  receberam  de  Deus  pela  própria  missão  criadora  e  pela 
graça  do  Sacramento  do  Matrimônio,  o  poder  de  abençoar  os 
filhos. 
Por isso, eles são convidados por Deus a adquirirem o costume de 
abençoarem os seus filhos enquanto pequenos e quand o crescidos. 
 
3.RITO DA PALAVRA. 
- Gl 3,  26-28  - `Vós todos  que  fostes  batizados  em Cristo  vos 
revestistes de Cristo...` 
- Salmo Responsorial - Sl 22 - O bom Pastor. 
-Evangelho  - Jo 3,1-6  - `Em verdade  Eu  vos  digo  se alguém  não 
nasce da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus` 
No  caso  em  que  houver  Santa  Missa,  o  Rito  da  Palavra  será 
durante a liturgia da palavra. 
“Anúncio da Palavra de Deus”: 
Ela ilumina com a verdade revelada os candidatos e a assembléia, 
suscitando uma resposta de fé.  

Como o  Batismo  significa  libertação do pecado  e  do demônio, 
durante  a celebração  o  celebrante  pronuncia  um  ou  v ários 
exorcismos sobre o candidato. 
 
4.UNÇÃO PRÉ BATISMAL 
-O celebrante unge o peito da criança com o óleo, o que simboliza a 
força de Cristo entrando na vida dos batizados dizendo: 
 “O Cristo Salvador te dê sua força. Que ela penetre em tua vida 
como este óleo em teu peito”.  

-Com o óleo dos catecúmenos  o espírito de Cristo deve penetrar na 
vida do cristão e fortalecê-lo na luta contra as forças do mal.  
-Como o óleo penetra na pele da criança, assim Cristo penetra na 
vida da pessoa, em especial no seu coração, já que a unção se dá no 
peito (sobre o coração). 
-Os primeiros cristãos quando eram lançados aos leõ es na arena 
dos  gladiadores,  untavam  o  corpo  para  que  não  fossem  seguros 
pelos inimigos e tivesse maior capacidade de luta; 
 
5.RITO SACRAMENTAL 
-Exortação do celebrante 
-Oração sobre a água (se a água deve ser abençoada) 
- Promessas do Batismo - renúncia a Satanás e Creio. 
-Batismo 
-Efusão ou Imersão 
O Símbolo Batismal mais importante é a “Água”.  
No início do mundo o Espírito de Deus pairava sobre as águas,  
das quais emergem a terra e todos os seres vivos. 
À semelhança do que aconteceu na criação, das águas do Batismo 

santificadas pelo Espírito Santo emerge uma nova criatura. 
A Mãe Igreja, pelas águas do Batismo, fecundadas pelo 
Espírito Santo,dá à luz novos filhos. Jesus fala deste   
novo nascimento no diálogo com Nicodemos. (Jo3, 1-1 3) 
A imagem do dilúvio e do Mar Vermelho confere outro  significado 
à água do Batismo: a água destrói, mata, mas ao mes mo tempo é 
meio de salvação. 
Como  as  águas  do  dilúvio  submergiram  um  mundo  pecad or,  e 
como  as  águas  do  Mar  Vermelho  afogaram  a  cavalaria do  Faraó 
que  perseguia  o  povo  que  fugia  da  escravidão,  assim  também as 
águas batismais destroem o pecado, afogam o inimigo , 
exterminam e cancela o mal. 
A destruição por sua vez é via para a libertação. No dilúvio foram 
poupados os justos; e das águas do Mar Vermelho sai u um povo 
livre e em festa. 
Da mesma forma, das águas do Batismo sai uma pessoa  purificada 
das culpas, libertada da escravidão do pecado e do demônio (terá 
as  tentações  do  maligno  como  todas  as  criaturas,  mas  não  será 
escravo de satanás). 
Assim, a “Água” é apenas um Símbolo, ela não tem a força e nem o 
poder de purificar o pecado. É o Espírito Santo que nela atua em 
todos  os  acontecimentos  e  no  momento  do  Batismo,  Ele,  com  a 
força e o poder Divino destrói todo o mal que existe e proporciona 
a alegria de uma nova vida. 
 
6.UNÇÃO PÓS BATISMAL  
Na parte final  do  Batizado  é  feita  a segunda “Unção  com  Óleo da 
Crisma”.  No  Antigo  Testamento  era  comum  ungir  os  sacerdotes, 
reis e profetas. 
Também Cristo foi ungido pelo Espírito Santo de um  modo muito 
especial. 
 Então esta Unção quer significar que pelo Batismo nos tornamos 

participantes do poder messiânico de Jesus.  E também, conforme 
a  primeira epístola  de  São  Pedro  (1 Pedr 2,  9-10)  nos  tornamos 
raça eleita com Cristo, reis (rainhas), sacerdotes (sacerdotisas) e 
profetas (profetisas). 
Profetas,  porque  participantes  da  salvação  em  Crist o,  que 
deveremos  anunciar  a  humanidade  por  palavras  e  exemplos  de 
vida. 
Mostrar que Deus é Amor através do verdadeiro amor  pessoal. 
Tornamo-nos sacerdotes. 
 Não possuímos o sacerdócio ministerial com o poder de fazer a 
Consagração na Santa Missa.  
Mas  nos  tornamos  participantes  do  sacerdócio  de  Jesus,  pois 
participamos do novo povo de Deus na Nova Aliança,  sendo assim, 
parte  de  um  povo  sacerdotal  capaz  de  oferecer  sacrifícios  com 
Cristo. 
Isto porque, recebemos nossa vida como precioso dom  de Deus e 
assim,  devemos  oferecê-la  em  retribuição,  em  ação de  graças ao 
Criador. 
Todo  cristão  pode  e  deve,  em  sua  vida,  orientar  todas  as  coisas 
para Deus. 
Por fim, pelo Batismo nos tornamos reis, possuidores do Reino de 
Deus. 
Com  Jesus  vencemos  a  morte  e  o  pecado  e  podemos  participar 
da  própria vida de Deus. 
 
7.VESTE BATISMAL  
Simboliza  que  a  criança  no  Batismo é  revestida  de  Cristo,  nova 
criatura,  livre  da  escravidão  do  pecado  e  do  demônio,  filho  de 
Deus. 
Entre  os  gestos  complementares  do  Batismo encontram os   a 
entrega da veste branca. 

Este gesto  tem  sua  origem  no  Batismo  dos  Adultos  na Igreja 
primitiva. 
Ao chegarem  à  fonte,  antes  de  descerem  à  água, as p essoas 
se despiam de suas vestes e eram ungidas. 
Após professarem  sua  fé  e  serem  batizadas  na  piscina,  saíam  da 
água  e  eram  revestidas  de  uma  veste  branca,  simbolizando  uma 
vida nova, despidos de seus pecados e paixões, torn ando-se uma 
criatura nova em Cristo. 
A veste branca ou a veste nova no Batismo quer expressar que pelo 
Sacramento entramos numa nova vida e esperamos leva r esta nova 
vida até a participação do banquete celestial, onde o Senhor nos 
quer encontrar com a veste nupcial da amizade de Deus. 
 
8.RITO DA LUZ 
É um  gesto  muito  significativo.  Na  cerimônia  do  Batizado,  o 
celebrante convida os Pais a acenderem no Círio Pas cal a vela da 
sua criança e ele reza a oração: “Pais e Padrinhos, esta luz vos é 
entregue  para  que  a  alimenteis.  Por  isso,  esforçai-vos  para  que 
esta criança caminhe na vida iluminada por Cristo, como filho da 
luz. Perseverando na fé, possa com todos os santos ir ao encontro 
do Senhor, quando Ele vier. Recebei a luz de Cristo!” 
S - Recebam a luz de Cristo! 
Resp. Demos graças a Deus! 
Pelo Batismo somos iluminados, participamos da Luz  que é Cristo. 
Não mais andamos nas trevas, pois somos filhos de D eus. A vela 
acesa pode significar  também  a nossa  fé.  Ela  mantendo-se acesa 
mostra que não caminhamos nas trevas do inimigo.  
Os  Pais  se  tornam  responsáveis  para  que  a  criança  se  torne  luz 
para os outros em sua vida. 
 
9.  ENTREGA DO SAL (opcional)  
Vocês são o sal da terra e a luz do mundo. 

Na  vida  das  famílias  o  Sal  tem  duas  grandes  finalidades: “dar 
sabor” e “conservar” os alimentos. 
Como Símbolo  religioso  o  Sal  significa: “ser  o  tempero,  ser  o 
exemplo” que  estimulará  os  irmãos  a  caminhar  na  estrada  do 
direito,  da  justiça  e  do  amor  fraterno; “dando  sabor” ao  apetite 
humano, para ter fome da Palavra de Deus. 
Como  derradeira  notícia,  no  Catecismo  da  Igreja  Católica  está 
escrito: “Jesus mesmo afirma que o Batismo é necess ário para a 
salvação”. 
Tanto  é  verdade  que  Ele  ordenou  a  seus  Discípulos  q ue 
anunciassem o Evangelho e batizassem todas as naçõe s conforme 
está escrito no Novo Testamento 
(Mt 28, 18-20)(Mc 16, 15-16) (Lc 24, 46-47).  
A  Igreja  não  conhece  outro  meio  senão  o  Batismo  para  garantir 
êxito aos que querem entrar na bem-aventurança eter na. 
 
10.ÉFETA (opcional) 
É um rito facultativo, realizado logo após a entrega da vela acesa. É 
uma palavra aramaica que significa “abre-te”. 
O Celebrante toca os ouvidos e a boca da criança, dizendo:  
“O  Senhor  Jesus  que  fez  os  surdos  ouvir  e  os  mudos falar,  te 
conceda que possas logo ouvir a sua palavra e professar a fé, para 
louvor e glória de Deus Pai”. 
Pelo Batismo, o Senhor através do Espírito Santo, abre os ouvidos 
do batizando para que ouça e entenda a Palavra de D eus, solta a 
sua língua e lhe abre a boca para poder professar a sua fé. 
Os  Pais  são  os  instrumentos  desta  mensagem,  que  por   sua 
mediação deverão fazê-la chegar às crianças. 
Na  continuidade,  os  filhos  atingindo  o  uso  da  razão  poderão 
dizer: agora eu creio, porque eu mesmo conheço o Se nhor Jesus 
Cristo. 

11.ORAÇÃO  PELAS  CRIANÇAS,  PAIS,  PADRINHOS.  BENÇÃO 
FINAL 
 
12. DESPEDIDA 
 
 
 
 
 
 
 
O BATISMO 
 
A. ASPECTOS TEOLÓGICOS  
4. “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e 
for batizado será salvo; o que não crer será condenado” (Mc 16,15-16). Obedientes a 
este mandato do Senhor (Mt 28,19-20), os apóstolos batizavam os que acolhiam a 
Palavra (At 2,41; 8,12-38; 9,18; 10,48; 6,15.33; 18,8; 19,5). O batismo, em realidade 
ou ao menos em desejo, é necessário para a salvação (cf. cân. 849). 
5. Batismo (do grego, baptizein) quer dizer mergulhar. O mergulho nas águas 
batismais lembra o sepultamento do catecúmeno na morte de Cristo e seu 
nascimento como “nova criatura” (2Cor 5,17; Gl 6,15). O sacramento do batismo é 
também chamado “banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo” (Tt 
3,5). 
6. O batizado renasce como filho de Deus e da Igreja (Gl 4,6), membro de Cristo 
(1Cor 6,15; 12,12-13) e templo do Espírito Santo (1Cor 3,16; 6,19), livre do pecado 
original e de todos os pecados pessoais. 
7. O batismo imprime um caráter indelével da pertença a Cristo (cf. cân. 849), um 
sinal espiritual que nenhum pecado pode apagar. O batismo é dado para sempre e 
não pode ser repetido (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1272). 
8. Congregados em comunidade pelo batismo, os cristãos são instruídos na palavra 
de Deus, alimentados pela eucaristia e animados na prática da caridade e dos 
compromissos cristãos. 
9. O batismo é o sacramento da resposta do ser humano à proposta de Deus, que 
inclui o compromisso de continuar a obra missionária de Jesus Cristo (Mt 28,19; At 
5,42; LG 17). No batismo de criança, os pais e padrinhos dão, em seu nome, a 
resposta de fé e assumem o compromisso de educá-la na fé cristã. 
10. O batismo torna o cristão sinal e instrumento de salvação no meio dos homens 
(1Pd 2,9; LG 9; GS 32.40). A vida divina que recebemos no batismo cresce e produz 
frutos quando assumimos o compromisso de seguir Jesus Cristo, no serviço, 
especialmente aos mais pobres, na abertura ao diálogo, na preocupação constante 
de anunciar a boa nova do reino de Deus e de testemunhar a todos a comunhão. 
 
B. ORIENTAÇÕES PASTORAIS  
 
Quem pode receber o batismo 

11. Pode ser batizada toda pessoa ainda não batizada e somente ela (cf. cân. 864). 
 
Batismo de crianças 
12. A Igreja sempre batizou crianças e adultos. A prática de batizar crianças é 
atestada explicitamente desde o segundo século. Mas é bem possível que desde o 
início da pregação apostólica, quando “casas” inteiras receberam o batismo, 
também as crianças fossem batizadas (cf. At 10, 44-48). 
13. Nascidas com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, 
as crianças precisam do novo nascimento no batismo, a fim de serem libertadas do 
poder das trevas e transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus. 
14. Toda criança tem direito ao sacramento do batismo, independentemente da 
situação civil dos pais (solteiros, amasiados, separados ou divorciados), mediante o 
compromisso dos pais e padrinhos de assumirem a formação cristã da criança. 
15. Filhos de pais que não têm a mesma religião, sendo um deles católico e o outro 
não, podem ser batizados mediante pedido do casal ou apenas da parte católica. 
16. Uma criança não batizada, a partir dos sete anos, só pode ser aceita para o 
batismo após receber instrução sobre as principais verdades da fé, a pessoa de Jesus 
Cristo e o significado deste sacramento. O tempo da preparação depende da 
realidade de cada criança. 
17. Os fetos abortivos, que estiverem vivos, sejam batizados enquanto possível (cân. 
871). 
 
Ministros do batismo 
18. São ministros ordinários do batismo o bispo, o presbítero e o diácono. Em caso 
de necessidade pastoral, ministros extraordinários do batismo poderão ser 
designados pelo bispo local, sem substituir os ministros ordinários (cf. CNBB, Doc. 
19, Batismo de crianças, nº. 197-202 e Doc. 62, Missão e ministério dos cristãos 
leigos e leigas). 
19. Em perigo de morte, qualquer pessoa movida por reta intenção pode 
administrar este sacramento (cf. cân. 861,2). 
20. Os párocos sejam solícitos para que os fiéis aprendam o modo certo de batizar 
(cf. cân. 861,2). 
 
Os padrinhos 
21. Cabe aos padrinhos, tanto quanto possível, acompanhar o batizando adulto na 
iniciação cristã e, junto com os pais, apresentar ao batismo o batizando criança (cf. 
cân. 872). 
22. Habitualmente, a escolha recai sobre um padrinho e uma madrinha; podendo-
se também admitir apenas um padrinho ou uma madrinha (cân. 873). 
23. A escolha do padrinho ou madrinha deve ser feita pelos pais ou responsáveis 
pela criança. 
I. Se for adulto, cabe ao batizando a escolha. 
II. Em situações extraordinárias de falta de padrinho, o ministro do batismo pode 
também proceder à escolha. 
24. O padrinho/madrinha não pode ser o pai nem a mãe do batizando. 
25. Deve ser católico, fiel aos preceitos da Igreja e ter 16 anos completos ou 
maturidade suficiente, de acordo com o parecer do ministro ordinário. 
26. Um católico, por motivo de parentesco ou amizade, pode servir de testemunha 
cristã de uma pessoa que vai ser batizada numa Igreja cristã não-católica, desde que 

a mesma não tenha sido batizada na Igreja Católica. 
27. De forma semelhante, um cristão não-católico, ao lado de um padrinho católico, 
pode servir de testemunha cristã de uma criança que vai ser batizada na Igreja 
Católica. 
 
Preparação dos pais e padrinhos 
28. Os pais, ao pedirem o batismo para a criança, estão pedindo para ela também a 
fé, como aparece no rito de acolhida do batismo. 
Em vista da responsabilidade que assumem, devem ser adequadamente preparados 
pela comunidade. 
29. A preparação para o batismo seja feita de preferência na paróquia da qual 
participam os pais e os padrinhos, territorial ou de afinidade. A preparação se faz: 
I. na comunidade, fora dos momentos de celebração, reunindo várias famílias e 
padrinhos das crianças que serão batizadas; ou 
II. na casa do batizando, com a presença de membros da equipe da pastoral do 
batismo e do maior número possível de familiares e dos padrinhos futuros do 
batizando. 
 
Objetivos da preparação 
30. A preparação dos pais e padrinhos, momento privilegiado do anúncio de Jesus 
Cristo e de seu Evangelho, tem como objetivos: 
I. anunciar e testemunhar a alegria de seguir Jesus Cristo; 
II. transmitir o gosto de pertencer à Igreja Católica; 
III. dialogar com eles sobre a missão da Igreja; 
IV. despertar, acender, reanimar ou intensificar a fé; 
V. ajudar os que desconhecem a comunidade a conhecê-la; 
VI. procurar integrar as famílias na vida da comunidade; 
VII. acolher e motivar as pessoas para a importância da fé na vida da família;. 
VIII. acolher as esperanças e angústias dos pais e padrinhos; 
IX. rezar com a família e padrinhos para agradecer o dom da vida da criança. 
 
Como fazer a preparação dos pais e padrinhos 
31. A critério do pároco, podem ser dispensados da preparação pais e padrinhos 
que habitualmente participam da vida litúrgica da comunidade, quem já tiver feito a 
preparação em outra oportunidade, ou que já fizeram outro tipo de 
aprofundamento da fé. 
32. É conveniente diferenciar o conteúdo da preparação dos pais já iniciados na fé e 
integrados na vida da comunidade, daqueles que por diferentes razões, mas com 
boa vontade, apenas procuram a comunidade para o batismo de seus filhos. 
33. A preparação não se resuma apenas a uma forma teórica (encontros, palestras, 
cursos…). É também importante rezar com os pais pelos filhos, criar um ambiente 
de “encontro com o Senhor” e anunciar o querigma em linguagem apropriada aos 
interlocutores. 
 
Conteúdo mínimo 
34. Considera-se conteúdo mínimo para a preparação: 
I. o querigma; 
II. doutrina e celebração do sacramento do batismo; 
III. responsabilidade dos pais e dos padrinhos na educação cristã das crianças para 

as quais pedirem o batismo; 
IV. a comunidade cristã como espaço de vivência da fé; 
V. orações. 
 
A equipe da pastoral do batismo 
35. Que os membros da equipe conheçam a doutrina deste sacramento, tenham 
familiaridade com as Sagradas Escrituras e estejam informados sobre os trabalhos 
pastorais da comunidade. 
36. O pároco cuide da formação permanente da equipe do batismo. 
37. A equipe, animada pelo espírito missionário e misericordioso de Jesus Cristo, o 
Bom Pastor, deve estar preparada para: 
I. acolher os pais e padrinhos; 
II. dialogar com eles; 
III. escutar com serenidade; 
IV. colocar-se a serviço; 
V. orar com a família e padrinhos. 
38. É desejável que a equipe faça várias visitas às famílias, antes e depois do 
batismo, a fim de: 
I. criar ou estreitar laços de amizade com a comunidade; 
II. propiciar às famílias momentos de oração, reflexão da palavra e diálogo; 
III. ajudar a família visitada a crescer na vida cristã e a melhorar o ambiente 
familiar; 
IV. criar condições para que a graça do batismo possa se desenvolver (cf. CNBB, 
Batismo de crianças, 1980, nº. 155). 
39. É desejável que haja uma periódica renovação dos membros da equipe. 
 
Local e dia do batismo 
40. O lugar próprio para se realizar o batismo é a igreja (cf. cân. 857, §1). O batismo 
deve ser realizado, de preferência, na igreja matriz da paróquia ou na comunidade 
em que os pais participam ou residem. 
41. Em casos de grave necessidade (doenças graves ou contagiosas, perigo de morte 
da criança, etc…), o batismo deve ser celebrado o quanto antes onde quer que seja, 
devendo logo em seguida ser registrado no livro de batizados da paróquia. 
I. Caso a criança supere o perigo e sobreviva, os pais devem apresentá-la à 
comunidade, para serem complementados os ritos e feitos os registros do batismo. 
II. Se a criança vier a falecer sem batismo, deve-se confortar os pais, lembrando-
lhes a bondade do Senhor “que quer que todos se salvem” (1Tm 2,4). 
42. Atendendo às exigências da pastoral urbana, são dispensadas as licenças ou 
transferências para o batismo. Se a paróquia de outra diocese o exigir, o pároco 
esteja aberto para conceder a transferência. 
43. O “dia do batismo” é, preferencialmente, o domingo, dia em que celebramos a 
Páscoa do Senhor. 
 
A celebração do batismo 
44. O batismo deve ser celebrado de forma solene. 
45. É desejável que a família da criança e seus padrinhos sejam envolvidos na 
preparação da liturgia, escolha de textos bíblicos e cantos litúrgicos, elaboração de 
orações próprias etc. 
46. A celebração pode incluir: 

I. a procissão de entrada, tendo à frente o círio pascal, na qual a família da criança e 
os padrinhos conduzem o novo membro à família do Senhor; 
II. um momento especial de “ação de graças” pelo dom da vida da criança, feita pela 
família da criança, perante a comunidade; 
III. um momento de oferta da vida do batizando ao Senhor, por meio de uma 
oração especial ou de um momento de silêncio. 
47. Após a celebração do batismo, pode-se fazer um ato de devoção a Nossa 
Senhora, conforme Ritual do batismo de crianças (no. 220) – a fim de atender o 
desejo de algumas famílias. 
 
Registro e certidão do batismo 
48. Insista-se para não batizar a criança antes de ser registrada no civil. Registre-se 
o batismo no livro de batizados, em conformidade com o registro civil. 
49. Entregue-se aos pais uma certidão do batismo como forma de demonstrar que a 
criança pertence a uma comunidade cristã. Os pais guardem a certidão do batismo, 
porque facilitará a busca de sua cópia na paróquia, quando for necessário. 
 
Batismo em outros ritos da Igreja Católica 
50. São mutuamente reconhecidos os batizados nos diversos ritos existentes na 
Igreja Católica. 
51. Os católicos de rito romano devem realizar o batismo no próprio rito. 
 
Validade do batismo em outras Igrejas e Comunidades  Eclesiais 
52. “Sobre a validade do batismo em outras Igrejas e Comunidades Eclesiais, 
levando em conta os princípios estabelecidos pelo Diretório Ecumênico, assim como 
a prática das Igrejas atuantes no Brasil, podem ser dadas as seguintes orientações: 
I. Diversas Igrejas batizam, sem dúvida, validamente; por essa razão, um cristão 
batizado numa delas não pode ser rebatizado, nem sequer sob condição. Essas 
Igrejas são: 
a) Igrejas Orientais, que não estão em plena comunhão com a Igreja católico-
romana, das quais, tanto as ‘pré-calcedonianas’ quanto as ‘ortodoxas’. Pelo menos 
seis dessas Igrejas encontram-se presentes no Brasil, com sacerdotes e templos 
próprios. Deve-se, porém, atender ao fato de que, entre nós, a palavra ‘ortodoxo’ 
não é garantia de pertença a este grupo, pois é usada também indevidamente por 
alguns grupos derivados da ICAB; 
b) Igrejas vetero-católicas, das quais houve outrora algumas paróquias, mas 
atualmente parece que não existe, em nosso país, nenhum grupo organizado. 
Contudo, o adjetivo vetero-católico também é usado abusivamente por grupos 
destacados da ICAB. 
c) Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e todas as igrejas que formam parte da 
Comunhão Anglicana; 
d) Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e todas as Igrejas que 
se integram na Federação Luterana Mundial; 
e) Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB); 
f) Igreja Metodista e todas as Igrejas que pertencem ao Conselho Metodista 
Mundial. 
II. Há diversas Igrejas nas quais, embora não se justifique nenhuma reserva quanto 
ao rito batismal prescrito, contudo, devido à concepção teológica que têm do 
batismo – p. ex., que o batismo não justifica e, por isso, não é tão necessário –, 

alguns de seus pastores, segundo parece, não manifestam sempre urgência em 
batizar seus fiéis ou em seguir exatamente o rito batismal prescrito: também nesses 
casos, quando há garantias de que a pessoa foi batizada segundo o rito prescrito por 
essas Igrejas, não se pode rebatizar, nem sob condição. Essas Igrejas são: 
a) Igrejas presbiterianas; 
b) Igrejas batistas; 
c) Igrejas congregacionais; 
d) Igrejas adventistas; 
e) a maioria das Igrejas pentecostais; 
f) Exército de Salvação. Este grupo não costuma batizar, mas, quando o faz, realiza-
o de modo válido quanto ao rito. 
III. Há Igrejas de cujo batismo se pode prudentemente duvidar e, por essa razão, 
requer-se, como norma geral, a administração de um novo batismo, sob condição. 
Essas Igrejas são: 
a) Igrejas pentecostais que utilizam a fórmula ‘eu te batizo em nome do Senhor 
Jesus’, como a Igreja Pentecostal Unida do Brasil, ou a Congregação Cristã no Brasil 
(que a permite como alternativa à tradicional fórmula trinitária); 
b) ‘Igrejas Brasileiras’, ou seja o conjunto de grupos (pelo menos, trinta diferentes) 
[…]. Embora não se possa levantar nenhuma objeção quanto à matéria ou à forma 
empregadas por esses grupos, contudo, pode-se e deve-se duvidar da intenção de 
seus ministros. 
IV. Com certeza, batizam invalidamente: 
a) Mórmons: negam a divindade de Cristo, e introduzem um conjunto de crenças 
que conflitam por inteiro com a fé cristã; 
b) Testemunhas de Jeová, que, mais do que um grupo cristão, deveriam ser 
consideradas como um grupo neo-judaico; 
c) Ciência Cristã: o rito que pratica, sob o nome de batismo, possui matéria e forma 
certamente inválidas. 
d) Certos grupos não propriamente cristãos, como a Umbanda, que praticam ritos 
denominados de ‘batismo’, mas que se afastam substancialmente da prática 
católica.” 
(Guia Ecumênico, 2003, 3ª edição revista, ampliada e adaptada ao Código de 
Direito Canônico de 1983 e ao Diretório Ecumênico de 1993).* 
 
Batismo de adultos 
53. Os adultos serão admitidos ao batismo após catecumenato e vivência na 
comunidade paroquial. Devem manifestar sua vontade de receber o batismo, estar 
conscientes das obrigações cristãs que assumem, e ser admoestados para que se 
arrependam de seus pecados (cf. cân. 865, §1). É importante seguir as orientações 
do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos – RICA. 
 
Batismo 
* Outras informações sobre a validade do Sacramento do Batismo para a Igreja 
Católica, consultar: 
– Código de Direito Canônico, Edições Loyola, São Paulo, 1983, cân. 869; 
– Diretório para aplicação dos princípios e normas sobre o batismo: § 92 a 101; 
– Ecumenismo, 40 anos do Decreto Unitatis Redintegratio, 1964 – 2004. Edições 
Paulinas, São Paulo, 2004; 
– Casa da Reconciliação (fone: 11-3884-1544). 

54. O batismo seja conferido a um adulto não apenas em vista de outro sacramento, 
principalmente do matrimônio. Seja, antes, desejado por si mesmo, como porta de 
ingresso à fé e à comunidade cristã. 
55. Em perigo de morte, o adulto pode ser batizado, desde que tenha algum 
conhecimento das principais verdades da fé, manifeste, de algum modo, sua 
intenção de receber o batismo e prometa observar os mandamentos da religião 
cristã (cf. cân. 865,2). 
 
Preparação dos adultos para o batismo 
56. A preparação do batismo dos adultos tem por finalidade levá-los à conversão e à 
maturidade da fé, bem como ao acolhimento do dom de Deus no batismo, na 
confirmação e na eucaristia. É louvável seguir o ano litúrgico na preparação cristã 
dos adultos, conforme o Ritual de Iniciação Cristã de Adultos – RICA. 
57. Na acolhida para a catequese de adultos, considerem-se os que estão em união 
ilegítima, para melhor orientá-los quanto aos sacramentos que estarão aptos a 
receber, o batismo e a crisma. 
58. Os catecúmenos devem ser iniciados nos mistérios da salvação e na prática de 
uma vida evangélica, e introduzidos, mediante ritos celebrados em épocas 
sucessivas, na vida da fé, da liturgia e da caridade do povo de Deus” (Catecismo da 
Igreja Católica, 1248). 

Batismo Orientação para pais e padrinhos
Preparação

Os pais devem pedir o batismo para seus filhos na paróquia onde residem. Nela também
deve acontecer preferencialmente, a preparação dos pais e padrinhos. Para não haver
prejuízos aos participantes, não é permitida a entrada retardatários nessa etapa
preparatória.
Se você não é nosso paroquiano, mas deseja apresentar seu filho para o batismo em
nossa comunidade paroquial, participe do encontro preparatório (curso de batismo) em
sua paróquia e peça a transferência para a Santíssima Trindade caso more fora da região
de Ceilândia – DF. Se por algum motivo, você não pu der participar do encontro
preparatório em sua comunidade paroquial, nós o acolheremos mediante autorização do
seu pároco.
Quem pode receber o Batismo?
Somente pode ser Batizado aquele que não recebeu validamente o Sacramento do
Batismo ou aquele de cujo Batismo se duvida da validade. A celebração do Batismo não
deve ser retardada sem que haja necessidade grave. Se seu filho tem menos de sete

anos de idade ou se ele mesmo com idade superior, sofre algum tipo de doença que o
equipare a essa faixa etária você poderá apresentá-lo ao Batismo após a participação de
pais e padrinhos no encontro preparatório. Caso seu filho tenha mais de sete anos de
idade, ele só será Batizado depois de ser participante da Catequese de Primeira
Eucaristia e ele será Batizado durante a Catequese e antes da Primeira Comunhão, no
caso dos adultos, a preparação requerida é especial, deve primeiro estar participando da
catequese de Crisma e durante essa preparação recebera o Sacramento de Batismo,
Primeira Eucaristia e Crisma.
Quem pode ser padrinho ou madrinha?
Os padrinhos, escolhidos pelos pais, são colaboradores especiais, que, em nome da
comunidade os ajudam na educação cristã de seus afilhados. Devem ser católicos, de
vida cristã, maiores de 16 anos, crismados e se casados, deve ter sua situação
matrimonial regular perante a igreja e casados no religioso.
Pedido aos pais
A igreja batiza as crianças para inseri-las numa comunidade de fé. Por isso, ela lembra os
pais de sua responsabilidade primeira de educadores de seus filhos na fé.
No caso de pais não casados na igreja, queremos ajuda-los a regularizar sua situação
perante a comunidade eclesial, casando-os no religioso. Mães solteiras, pais separados,
desquitados e divorciados cuja regularização de vida sacramental não seja possível
podem participar do encontro preparatório e da celebração do Batismo. Todavia, pedimos
que principalmente nesses casos seja dada uma atenção especial à escolha dos
padrinhos. Estes devem ser modelos de vida cristã para seus afilhados.
Toda criança tem direito ao Sacramento do Batismo, independentemente da situação civil
dos pais (solteiros, amasiados, separados ou divorciados), mediante o compromisso dos
pais e padrinhos de assumirem a formação cristã da criança;
Filhos de pais que não tem a mesma religião, sendo um deles católico e o outro não,
podem ser batizados mediante pedido do casal ou apenas da parte católica;
Uma criança não batizada, a partir dos sete anos, só pode ser aceita pelo batismo após
receber instrução sobre as principais verdades da fé, a pessoa de Jesus Cristo e o
significado deste sacramento. O tempo de preparação depende da realidade de cada
criança. Deverão, pois, participar de encontros de catequese e receber o Batismo,
celebrando antes da primeira eucaristia;
Os padrinhos devem ser católicos, fiéis aos preceitos da Igreja e ter 16 anos completos ou
maturidade suficiente, de acordo com o parecer do Bispo. Tenham recebido o
Sacramento do Batismo;
Os padrinhos de outra paróquia devem apresentar com antecedência documento do
pároco ou responsável que comprove a sua preparação para o Batismo;
Os casais em segundas núpcias (casados somente no civil) e os que não são casados
pela Igreja, serão admitidos como testemunhas, desde que ao lado de um padrinho ou
madrinha que estejam em comunhão plena com a Igreja;
Um adulto (acima de 18 anos) que queira se batizar deve participar da catequese de
Iniciação Cristã de adultos, fazendo sua inscrição no início do ano em uma de nossas
comunidades;

Um jovem (acima de 14 anos até 18 anos) que queira se batizar deve participar da
catequese de crisma.

Tag:
Pastoral do Batismo Rito Batismal Acolhida sacramento formação preparação paróquia
comunidade igreja católica arquidiocesana celebração missa liturgia, encontros
catequéticos para pais e padrinhos. pastoral ,batismo ,rito ,batismal ,acolhida ,sacramento
,formação ,curso ,guia ,folheto ,apostila, preparação ,paróquia ,comunidade ,igreja
católica ,arquidiocesana ,celebração ,missa ,encontros ,dinâmicas, catequéticos
,catequese , catecismo, catequista,pais e padrinhos , batizado.
Tags