Slide sobre patologias do sistema urinário (retenção urinária, incontinência urinária e cistite) englobando os seguintes aspectos: definição, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.
Size: 2.1 MB
Language: pt
Added: Aug 17, 2017
Slides: 42 pages
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Patologias do Sistema Urinário: Retenção urinária Incontinência urinária Cistite
Sistema Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo. Sistema Urinário
RETENÇÃO URINÁRIA
A retenção urinária é definida como a incapacidade total ou parcial de esvaziar a bexiga. Aguda ou crônica: Na retenção aguda a pessoa não consegue urinar, mesmo estando com a bexiga cheia; Na retenção crônica a pessoa pode ser capaz de urinar, mas têm problemas para esvaziar completamente a bexiga. O que é?
Dificuldade em começar a urinar Dificuldade em esvaziar a bexiga totalmente Gotejamento ou fluxo de urina fraco Perda de pequenas quantidades de urina durante o dia Incapacidade de sentir quando a bexiga está cheia Aumento da pressão abdominal Falta de vontade de urinar Tensão e esforço para forçar a saída da urina da bexiga Micção frequente Noctúria (acordar mais de duas vezes à noite para urinar) Sinais e sintomas
Obstrutiva e/ou não obstrutiva: Se houver uma obstrução (por exemplo, pedras nos rins), a urina não consegue fluir livremente através do trato urinário. Causas não obstrutivas incluem músculo fraco da bexiga e problemas nervosos que interferem nos sinais entre o cérebro e a bexiga. Etiologia
Aumento da próstata À medida que a próstata aumenta, ela pode pressionar contra a uretra. Infecção As infecções podem causar sinais flogísticos no sistema urinário. Cirurgia Anestesia+fluidos= bexiga cheia e prejuízo do sistema nervoso. Medicação Medicamentos que deprimem o SNC. Constipação As fezes duras no reto podem pressionar contra a bexiga e uretra, causando o seu fechamento. Estenose uretral Estreitamento da uretra. Causa
Cistocele e Retocele Uma cistocele ocorre quando a parede entre a bexiga da mulher e sua vagina enfraquece e permite que a bexiga tombe para dentro da vagina. Na retocele, o reto tomba para dentro da parede da vagina.
Urinar em pé em banheiros públicos Urinar em pé não permite o total relaxamento da musculatura do assoalho pélvico (MAP) e dos abdominais necessária à micção normal. O resultado é que resta na bexiga uma quantidade de urina maior do que a normal, aumentando o resíduo miccional . Outras possíveis causas
Não urinar fora de casa Segurar a urina por tempo demais, faz com que o desejo miccional seja inibido. O resultado é que a bexiga vai, com o tempo, perdendo esta sensibilidade e a frequência normal de micções diárias vai diminuindo.
Posição durante a micção Para que a urina saia com facilidade não basta estar apenas confortavelmente sentada: as pernas precisam estar afastadas (no mínimo dois palmos uma da outra) e os cotovelos apoiados nos joelhos, em posição de descanso.
Exame de urina. Tomografia da bexiga. Cistoscopia da bexiga. Raio-x e tomografia computadorizada. Exame de sangue para antígeno prostático específico. Exame do fluido da próstata. Amostra de fluido da próstata. Testes uridinâmicos . Diagnóstico
A complicação mais grave da retenção urinária é a danificação da estrutura renal. O acúmulo de urina favorece ainda as infecções urinárias e a formação de cálculos. Possíveis complicações
Autocateterismo : O cateterismo intermitente limpo (CIL) é uma técnica para drenagem de urina da bexiga em intervalos regulares. Tratamento
Mudanças no estilo de vida Alterações na dieta e na ingestão de líquidos reeducação da bexiga Exercícios de Kegel Técnicas comportamentais Objetivo: restaurar o tônus muscular e fortalecer o músculo do assoalho pélvico.
Medicamentos Alguns medicamentos ajudam o músculo da bexiga a se contrair melhor e podem melhorar a sua capacidade de urinar. Neuromodulação Sacral A neuromodulação sacral utiliza pulsos elétricos suaves para modular os nervos que controlam a bexiga e os nervos que controlam os músculos relacionados com a micção. Isso ajuda o cérebro e os nervos a se comunicar, de forma que a bexiga consegue funcionar adequadamente
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
É a perda involuntária da urina pela uretra. Sua prevalência é bastante elevada, atingindo cerca de 50% das mulheres e 13% dos homens entre 20 a 80 anos. O que é?
A incontinência urinária é o tipo mais comum de problema ocasionado pela fraqueza da musculatura do assoalho pélvico (MAP). Por este motivo essa é também a razão mais comum para a prescrição de exercícios de fortalecimento desta musculatura.
Incontinência de esforço, Incontinência de urgência, Paradoxal ou de sobrefluxo , Funcional . As duas primeiras são as mais comuns. Quais os tipos de incontinência urinária?
Incontinência urinária de esforço Liberação involuntária de urina, especialmente ao tossir, espirrar ou rir. Vazamento de uma pequena a moderada quantidade de urina. Sintomas
Incontinência urinária de urgência Incontrolável necessidade súbita de urinar Pode vazar uma quantidade de urina moderada a grave.
Incontinência urinária por transbordamento Vazamento de uma pequena quantidade de urina Jato urinário fraco Necessidade de se esforçar ao urinar e uma sensação de que a bexiga não está vazia Uma necessidade urgente de urinar muitas vezes durante a noite Vazamento de urina durante o sono.
Incontinência urinária funcional A deficiência física ou intelectual o impede a pessoa de ir até o banheiro urinar a tempo. Por exemplo, se você tem artrite severa, você pode não ser capaz de desabotoar sua calça com rapidez suficiente.
A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser comprometida nas seguintes situações: Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico; Gravidez e parto; Tumores malignos e benignos; Doenças que comprimem a bexiga; Obesidade; Tosse crônica dos fumantes; Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal; Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador; Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino. Causa
A incontinência urinária pode também ser causada por uma condição médica facilmente tratável, tal como: Infecção no trato urinário, Prisão de ventre, Estresse emocional. Outras causas
Idade : a probabilidade de ter incontinência aumenta com a idade. Cerca de três ou quatro em cada 10 mulheres na meia idade e mais velhas relatam ter incontinência urinária. Sexo : a incontinência urinária é, pelo menos, duas vezes mais comum em mulheres que em homens Raça : mulheres brancas são mais propensas a ter incontinência urinária de esforço em comparação com mulheres afro-americanas e asiáticas Obesidade : o peso extra aumenta a pressão sobre a bexiga e os músculos ao redor, o que os enfraquece Outras doenças : doenças neurológicas ou diabetes podem aumentar o risco de incontinência. Fatores de risco
Exame de urina: uma amostra de urina está marcada para sinais de infecção, vestígios de sangue ou outras anormalidades Diário da bexiga : durante vários dias, deve ser anotado o quanto o paciente bebe, quantas vezes urina, a quantidade de urina produzida, se houve vontade de urinar e o número de episódios de incontinência Medição residual pós-miccional : verificação da quantidade de urina produzida e quantidade de urina restante na bexiga. Uma grande quantidade de urina restante pode significar que uma obstrução no trato urinário ou um problema com os nervos ou músculos da bexiga. Diagnóstico
Fisioterapia. Exercícios de fortalecimento do pavimento pélvico (exercícios de Kegel ) Medicamentos que relaxam ou que aumentam a musculatura da bexiga ou que fortalecem o esfíncter; Cirurgia para reparação do períneo. Tratamento
CISTITE
É o nome da infecção urinária que acomete a bexiga e a uretra, normalmente causada pela a bactéria Escherichia coli . A infecção urinária é uma doença extremamente comum, principalmente no sexo feminino. Cerca de 60% das mulheres adultas terão pelo menos um episódio de infecção do trato urinário (ITU) durante a vida. O que é?
Existem três tipos de infecção urinária: Cistite = infecção da bexiga. Pielonefrite = infecção dos rins Uretrite = Infecção da uretra.
Mais de 80% das infecções urinárias são causadas por uma bactéria que vive no nosso intestino, chamada Escherichia coli . A infecção urinária ocorre quando essas bactérias, que deveriam permanecer no trato intestinal, conseguem colonizar a região ao redor da vagina. A colonização da região vaginal é o primeiro passo para o desenvolvimento da cistite. Bactérias vindas dos intestinos que conseguem se estabelecer ao redor da vagina têm mais facilidade em penetrar a uretra e alcançar a bexiga. Causa
Disúria (ardência ao urinar); Urgência para urinar e dificuldade de segurar a urina; Vontade de urinar mesmo com a bexiga vazia; Sensação de peso na barriga; Hematúria (presença de sangue na urina); Febre e dor lombar. Sintomas
Anatomicamente é muito mais fácil para as bactérias vindas do ânus alcançarem a bexiga da mulher do que a bexiga do homem. Portanto, a anatomia geniturinária explica o porquê das mulheres terem cistite com frequência e os homens não. Cistite: homens X mulheres
Cistite bacteriana Ocorre geralmente quando as bactérias que habitam a região perineal conseguem penetrar pela uretra e se multiplicar na bexiga. Infecções urinárias hospitalares Estas infecções ocorrem em pessoas que estão em uma clínica ou hospital para tratamento de alguma condição. Cistite não-infecciosa Embora as infecções bacterianas sejam a causa mais comum de cistite, um número de fatores não infecciosos podem inflamar a bexiga. Alguns exemplos: Cistite fúngica , mais comum em diabéticos e imunodeprimidos Cistite intersticial, uma inflamação crônica de causa incerta Certos medicamentos (como os quimioterápicos) podem causar inflamação da bexiga Tratamento de radiação da região pélvica Uso de um cateter durante longos períodos Cistite "específica" associada com outras condições, como câncer ginecológico, doenças inflamatórias pélvicas, endometriose , doença de Crohn , lúpus , diverticulite ou tuberculose . Tipos
O risco de cistite aumenta em pessoas que: Bebem pouca água; Urinam raramente (prendem a urina por mais de duas horas); São sexualmente ativas (e não usam preservativos); Estão grávidas; Sofrem obstruções ao fluxo de urina, como aquelas que têm cálculo renal, estreitamento da uretra ou próstata aumentada; Possuem sistema imunológico baixo ( imunodeprimidos e diabéticos); Fazem uso prolongado de cateteres no trato urinário. Fatores de risco
Exame de urina Cistoscopia Raio-x ou ultrassonografia . Diagnóstico