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About This Presentation

Material Escolar Oitavo Ano Secretaria Municipal de Ensino - Prefeitura do Rio de Janeiro


Slide Content

MATERIAL
2025| 8º AN O
a

Olá, estudante! 
Apresentamos o seu Material Rioeduca 2025. Ele será seu companheiro durante todo este ano
letivo. É fundamental que você cuide bem dele!
Que bom você ter chegado a esta etapa! Estamos acompanhando a sua trajet?ria e fi camos
feli^es com as suas conquistas diárias. Esperamos que este Material – com as hist?rias, os desafi os
e as atividades que você encontrará aqui –, seja mais um recurso utilizado para ampliar os seus
estudos e consolidar seus processos de aprendizagem.
Você sabia que este Material é elaborado por diversos professores e professoras da nossa
rede? Ele nasce do trabalho dedicado e coletivo desses profi ssionais, e do desejo comum de
uma Educação que valorize a diversidade de saberes e culturas que está presente nos diferentes
territórios da nossa cidade.
Desejamos que você se encante e se envolva com o seu Material Rioeduca 2025, que levante
questões, aprenda e ensine com ele. Este Material precisa muito de você! Nós acreditamos na
sua capacidade de atuar como protagonista, como sujeito participativo, questionador, agente da
aventura do saber no necessário diálogo com o mundo. Aproveite as etapas do processo e guarde
com carinho as lembranças que fi carão dessa bonita jornada.
@sme_carioca @smecariocarj
BONS ESTUDOS, 
Coordenadoria de Ensino Fundamental
Gerência de Anos FinaisGerência de Anos FinaisGerência de Anos FinaisGerência de Anos FinaisGerência de Anos FinaisGerência de Anos Finais

CARLA ANDRÉA DIAS CELESTINO
SAULO MARCOS ALBUQUERQUE ARAÚJO JUNIOR
KARLA MONIKE MOREIRA GOMES
ÁLVARO CHIANELLI DE AZEREDO ARAÚJO
COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
PEDRO VITOR GUIMARÃES RODRIGUES VIEIRA
CLAYTON BOTAS NOGUEIRA
ANDRESSA SANTOS SOLON RIBEIRO
GERÊNCIA DE ANOS FINAIS
PATRICIA PIMENTA MARTINS
RITA SIMONE PEREIRA RAMOS
ELABORAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
CLEBER RANGEL DO NASCIMENTO
ELABORAÇÃO DE MATEMÁTICA
VANESSA SANTANA CAETANO
ELABORAÇÃO DE CIÊNCIAS
LEONARDO DOS SANTOS PEREIRA
ELABORAÇÃO DE GEOGRAFIA
ADRIANA OLIVEIRA DE FREITAS
ELABORAÇÃO DE HISTÓRIA
ALINE PEREIRA CAMPOS
ELABORAÇÃO DE LÍNGUA INGLESA
MILENE MAGALHÃES RIBEIRO DE OLIVEIRA
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SILVIA MARIA SOARES COUTO
REVISÃO DE MATEMÁTICA
ISABELA GONÇALVES
REVISÃO DE CIÊNCIAS
VANESSA JORGE DE ARAUJO
REVISÃO DE GEOGRAFIA
RENATA RODRIGUES BRANDÃO
REVISÃO DE HISTÓRIA
ANA PAULA TAVARES DE MORAES SILVA CYPRIANO
RAFAEL SILVA BRITO
REVISÃO DE LÍNGUA INGLESA
FERNANDA DA SILVA ABREU LADEIRA
REVISÃO ORTOGRÁFICA
SAULO ARAÚJO MARQUES DOS SANTOS
REVISÃO ORTOGRÁFICA DE LÍNGUA INGLESA
JOYCE PINTO PÁSSARO
JULIANA SALLES FARIAS
KARINE RIBEIRO DE MELO
LUCAS VIEIRA SOUZA
LUZIA CELIA BENEVIDES MONTEIRO
RENAN DE CASTRO ALCÂNTARA
STEVENSON SANTOS DE CASTRO MELO
GRAVAÇÃO DOS ÁUDIOS DE LÍNGUA INGLESA
ARTHUR BATISTA CORDEIRO
MARIANE COSTA VIEIRA
REVISÃO TÉCNICA DOS ÁUDIOS DE LÍNGUA INGLESA
CONTATOS E/SUBE
Telefones: 2293-3635 / 2976-2558
[email protected]
EDUARDO PAES
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
RENAN FERREIRINHA CARNEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ADRIANO CARNEIRO GIGLIO
SUBSECRETARIA DE ENSINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
Este material é totalmente elaborado por profissionais de educação da 
Rede Pública Municipal de Ensino do Rio de Janeiro.
MULTIRIO 
MAÍRA MARTINS MORAES PRESIDÊNCIA
TATIANA VARZEA
CHEFIA DE GABINETE
MAURÍCIO CIARAVOLO MARTINS
DIRETORIA DE MÍDIA E EDUCAÇÃO
MARCELO SALERNO
ALOYSIO NEVES
ELIZA RIZO
DANIEL NOGUEIRA
TATIANA VIDAL
ANTÔNIO CHACAR
FRATA SOARES
ANDRÉ LEÃO
EDUARDO DUVAL
NÚCLEO ARTES GRÁFICAS E ANIMAÇÃO
SERVIÇOS GRÁFICOS E IMPRESSÃO 
GRÁFICA OCEANO

LÍNGUA PORTUGUESA
IMTPLÇRAC,R
Bloco 1
Leitura de imagem
................................................................................13
Cuidado com a ostentação nas redes sociais
(artigo de opinião)
................................................................................13
Redes sociais (tirinha)
................................................................................15
Uso de redes sociais é associado a
mudanças nos cérebros de adolescentes
(divulgação cient?fica)
................................................................................16
Tatuagens para todos (crônica)
................................................................................18
Barbie: Homem se atrapalha e destrói cenário
do filme nos E9A (not?cia)
................................................................................19
*urto de flor (conto)
................................................................................21
Análise de charge I
................................................................................22
Análise de charge II
................................................................................22
Bloco de revisão e aprofundamento
................................................................................23
Bloco 2
O pequeno príncipe preto (trecho de romance)
................................................................................25
Tipos de narrador
................................................................................27
Kalinda, a princesa que perdeu os cabelos
(conto tradicional)
................................................................................28
ÁMTPLÇRAC,R
Bloco 1
Conto de fadas para mulheres modernas (conto)
................................................................................30
Você conhece os objetivos de Desenvolvimento
Sustentável?
................................................................................31
Objetivo 5: Alcançar a igualdade de gênero e
empoderar todas as meninas e mulheres
................................................................................32
O amor é cego (miniconto)
................................................................................34
Monólogo com a sombra (miniconto)
................................................................................34
Dia Mundial da conscientização do autismo
................................................................................35
Autismo e preconceito (tirinha)
................................................................................36
Monumentos se iluminam de azul ao redor do
planeta pelo Dia Mundial do Autismo (notícia)
................................................................................36
Paris 2024
................................................................................37
Peladas (crônica)
................................................................................38
Participação masculina e feminina nos Jogos
Ol?mpicos (gráfico)
................................................................................39
Mulheres nos esportes (charge)
................................................................................40
Identidade indígena (poema)
................................................................................40
Quando eu crescer (letra de canção)
................................................................................41
Produção de texto (poema)
................................................................................42
Bloco de revisão e aprofundamento
................................................................................43
Bloco 2
Da solidão (prosa poética)
................................................................................44
A importância da doação de sangue (campanha
publicitária)
................................................................................45
Campanha de Ludmilla com o Hemorio arrecada
mais de 2 mil bolsas de sangue (notícia)
................................................................................45
Ministério da Saúde lança campanha para
incentivar doação de sangue (notícia)
................................................................................47
O sono no mundo moderno (divulgação
cient?fica)
................................................................................49
Infância (poema)
................................................................................50
Jogos olímpicos Rio 2016 em números
(infográfico)
................................................................................51
Produção de texto (notícia)
................................................................................51
FMTPLÇRAC,R
Bloco 1
Trânsito e meio ambiente: uma relação dialógica
e sustentável (texto informativo)
................................................................................52
Cuidados ao volante (campanha)
................................................................................52
Plano para restaurar a biodiversidade
................................................................................53
Biodiversidade e saúde
................................................................................53
Aquecimento global (cartum)
................................................................................54
Efeito estufa e o clima: o que a ciência sabe?
(divulgação cient?fica)
................................................................................54
Metade das geleiras da Terra vai desaparecer
até o fim do século, di^ estudo (manchete)
................................................................................55
Mapa mental
................................................................................56
SUMÁRIOSUMÁRIO 8 ANO

Bloco 2
(In)visibilidade (poema)
................................................................................57
O auto da compadecida (texto dramático)
................................................................................58
O macaco comilão (texto dramático)
................................................................................60
As enchentes da minha infância (crônica)
................................................................................61
História estranha (crônica)
................................................................................62
Sem asas, porém (conto)
................................................................................64
Amada oculta (miniconto)
................................................................................66
A modernidade chegou antes (miniconto)
................................................................................66
Bloco de revisão e aprofundamento
................................................................................67
4 BIMESTRE
Bloco 1
OUTDOOR
................................................................................71
Declaração 9niversal dos Direitos Humanos
................................................................................72
Carta aberta pelos Direitos Humanos
................................................................................73
Manifesto por uma educação antirracista
................................................................................74
Leitura de imagem
................................................................................75
Pobre, negro, gago, epilético: Machado de Assis
teve quase tudo contra si (artigo de opinião)
................................................................................76
Produção de texto (artigo de opinião)
................................................................................77
É o bicho! (carta de leitor)
................................................................................78
Produção de texto (carta de leitor)
................................................................................79
Bloco 2
Sou (poema)
................................................................................80
O legado na cidade e no povo carioca (ensaio)
................................................................................81
Doação de livros (propaganda e publicidade I)
................................................................................83
Uso do celular no trânsito (propaganda e
publicidade II)
................................................................................83
O jovem digital no Brasil (infográfico)
................................................................................84
Coleção de quadrinhos (tirinha)
................................................................................85
Inclusão digital (charge)
................................................................................85
Nova tecnologia promete uso em larga escala
de energia solar (reportagem)
................................................................................86
Produção de texto (reportagem)
................................................................................87
A complicada arte de ver (crônica)
................................................................................88
MATEMÁTICA
1 BIMESTRE
Bloco 1
Entendendo os números .........................................................................................93
Números racionais
.........................................................................................94
Dízimas periódicas simples
.........................................................................................94
Dízimas periódicas compostas
.........................................................................................95
Números racionais na reta numérica
.........................................................................................95
Densidade dos números racionais
.........................................................................................96
Valores aproximados
.........................................................................................96
Raiz quadrada exata de números racionais
.........................................................................................97
Números irracionais
.........................................................................................97
Pi (?):um n?mero irracional
.........................................................................................98
Expressões algébricas
.........................................................................................99
Variáveis nas operações aritméticas
.......................................................................................100
Bloco 2
Monômios
.......................................................................................101
Grau de um monômio
.......................................................................................101
Operações com monômios
.......................................................................................102
Binômios, trinômios e polinômios
.......................................................................................103
Operações entre polinômios
.......................................................................................104
Ângulos adjacentes, complementares e
suplementares
.......................................................................................107
Ângulos opostos pelo vértice
.......................................................................................108
Unidades de medida
.......................................................................................109
Gráficos e tabelas
.......................................................................................110
2 BIMESTRE
Bloco 1
Sequência numérica
.......................................................................................111
Diferença entre incógnita e variável
.......................................................................................112
Equivalência de equação do 1º grau
.......................................................................................113
Inequação do 1º grau
.......................................................................................115
Bloco 2
Ângulos formados por duas retas paralelas
cortadas por uma transversal
.......................................................................................116
Triângulos e suas propriedades
.......................................................................................118

Propriedade de ângulo externo de um triângulo
.......................................................................................119
Noções de porcentagem
.......................................................................................123
Análise de gráficos
.......................................................................................125
Noções de estatística
.......................................................................................126
Estação Olímpica Carioca
.......................................................................................129
3 BIMESTRE
Bloco 1
Potências com expoente negativo
.......................................................................................130
Potências com expoente fracionário
.......................................................................................130
Pontos no plano cartesiano
.......................................................................................132
Equação do 1º grau com duas incógnitas
.......................................................................................133
Sistemas de duas equações do 1º grau com
duas incógnitas
.......................................................................................134
Bloco 2
Polígonos e seus elementos
.......................................................................................136
Números de diagonais de um polígono
.......................................................................................137
Soma dos ângulos internos de um polígono
.......................................................................................137
Soma dos ângulos externos de um
polígono convexo
.......................................................................................138
Quadriláteros e suas propriedades
.......................................................................................139
?reas de figuras geométricas planas
.......................................................................................144
4 BIMESTRE
Bloco 1
Conjuntos numéricos
.......................................................................................147
Potências de base 10
.......................................................................................150
Notação cient?fica
.......................................................................................151
Grandezas diretamente ou inversamente
proporcionais
.......................................................................................152
Bloco 2
Circunferência 
.......................................................................................154
Circunferência e círculo
.......................................................................................155
Ângulo na circunferência
.......................................................................................156
Gráficos e tabelas
.......................................................................................157
Média aritmética
.......................................................................................158
Média ponderada 
.......................................................................................159
Moda e mediana
.......................................................................................160
Pesquisa amostral aleatória
.......................................................................................161
Princípio fundamental da contagem .......................................................................................162
Probabilidade
.......................................................................................163
Porcentagem em gráficos e tabelas
.......................................................................................165
CIÊNCIAS
1 BIMESTRE
Bloco 1
Movimentos da Terra
.......................................................................................170
Por que existem as estações do ano?
.......................................................................................171
Transformações de energia
.......................................................................................173
Bloco 2
Essa tal puberdade...
.......................................................................................177
Puberdade e adolescência são a mesma coisa?
.......................................................................................178
Sistema endócrino
.......................................................................................179
2 BIMESTRE
Bloco 1
A reprodução humana
.......................................................................................183
Todos os seres vivos se reproduzem
igualmente?
.......................................................................................184
Existem outros tipos de reprodução
.......................................................................................185
Climas regionais
.......................................................................................186
Os climas regionais e os biomas
.......................................................................................188
Bloco 2
Energia a partir de várias fontes
.......................................................................................191
Matriz elétrica
.......................................................................................193
Fontes renováveis
.......................................................................................194
Energia eólica
.......................................................................................195
Energia solar
.......................................................................................196
3 BIMESTRE
Bloco 1
Qual caminho a energia elétrica fa^ até nossas
casas?
.......................................................................................198
Eficiência energética
.......................................................................................199
As atividades diárias, às vezes, escondem
perigos
.......................................................................................200
O clima e a biodiversidade
.......................................................................................203

Bloco 2
Sistema reprodutor masculino
.......................................................................................205
Sistema reprodutor feminino
.......................................................................................207
Gravidez na adolescência
.......................................................................................209
Métodos contraceptivos
.......................................................................................210
Você sabe o que são IST’s?
.......................................................................................212
Como evitar IST’s?
.......................................................................................213
4 BIMESTRE
Bloco 1
O que é sexualidade?
.......................................................................................214
As fases da Lua
.......................................................................................215
Como ocorre cada fase da Lua?
.......................................................................................216
Fenômenos da Lua
.......................................................................................217
Bloco 2
Mudanças climáticas
.......................................................................................219
Efeito estufa
.......................................................................................220
Cultura oceânica
.......................................................................................221
Nossas atitudes impactam o meio ambiente
.......................................................................................224
Reciclagem
.......................................................................................224
Quem é o vilão da sua conta de luz?
.......................................................................................225
GEOGRAFIA
1 BIMESTRE
Bloco 1
Estados Nacionais: o que são?
.......................................................................................228
Limites e fronteiras: compreendendo suas
diferenças
.......................................................................................229
Fronteiras em transformação: um olhar sobre
nações indígenas e quilombolas
.......................................................................................230
*ormação dos Estados Nacionais
.......................................................................................231
Pensando a representação do espaço
geográfico em escala mundial 
.......................................................................................232
Fusos horários pelo mundo
.......................................................................................233
O fuso horário brasileiro: uma viagem pelo
tempo do Brasil
.......................................................................................234
Bloco 2
E9A e o american way of life: estilo de
vida, ou uma maneira de esconder seus
problemas sociais?
.......................................................................................235
África: o resgate e humanização de culturas
apagadas
.......................................................................................236
O papel dos povos originários na preservação da
natureza
.......................................................................................237
As influências das guerras nas relações entre os
Estados Nacionais
.......................................................................................238
Influências internacionais de grandes potências
econômicas na geopolítica mundial
.......................................................................................239
Diplomacia: o segredo para o equil?brio das
relações geopolíticas internacionais
.......................................................................................240
Redes geográficas
.......................................................................................241
O mundo conectado: redes e movimentos
sociais 
.......................................................................................242
Direito à terra e à moradia: conhecendo os
movimentos sociais no Brasil
.......................................................................................243
2 BIMESTRE
Bloco 1
O esporte como meio de união das nações
.......................................................................................244
A união faz a forte: a função das organizações
internacionais na defesa dos direitos humanos
.......................................................................................245
Redes sociais e movimentos: o poder da
cidadania
.......................................................................................246
Racismo ambiental e climático: entendendo as
conexões
.......................................................................................247
Racismo institucionalizado: compreendendo a
discriminação estrutural
.......................................................................................248
Equidade e justiça: construindo um mundo mais
justo
.......................................................................................249
Bloco 2
As guerras e suas consequências sociais: os
refugiados pelo mundo
.......................................................................................250
Destino estratégico dos refugiados: Europa e
suas contradiçoões 
.......................................................................................251
Diversidade e movimento: migrações que
moldaram o Brasil
.......................................................................................252
Poder econômico e organismos internacionais
.......................................................................................253
Fundo Monetário Internacional (FMI) e suas
contradições
.......................................................................................254
Por uma educação plural e efetiva
.......................................................................................255
3 BIMESTRE
Bloco 1
O desenvolvimento brasileiro e a destruição da
natureza: uma herança colonial
.......................................................................................256
Eurocentrismo e o reflexo do colonialismo no
Brasil
.......................................................................................257

Produtos nacionais ou importados? Os
problemas da industrialização tardia do Brasil
.......................................................................................258
Escola do Sul e mapas decoloniais: a
importância das terras ancestrais e das histórias
locais
.......................................................................................259
Brics: a forma econômica dos países
emergentes
.......................................................................................260
A formação da América anglo-saxônica.
.......................................................................................261
Brasil: mais do que um país do futebol?
.......................................................................................262
Por uma América Latina melhor
.......................................................................................263
Conhecendo alguns países da América Latina
.......................................................................................264
Bloco 2
O potencial dos conhecimentos tradicionais
para melhorar o planeta: a perspectiva de líderes
quilombolas
.......................................................................................265
Ações comunitárias: o papel de cada cidadão
na valorização das heranças culturais dos povos
originários
.......................................................................................266
Cinema e música: a arte como meio da
descoliniali^ação e afirmação étnicocultural
.......................................................................................267
Diversidade cultural indígena
.......................................................................................268
Resistência dos povos originários
.......................................................................................269
O fenômeno que está causando temperaturas
extremas em partes do México, América Central
e Caribe
.......................................................................................270
Relação entre o Oceano Pac?fico e o continente
americano: características físicas e problemas
associados
.......................................................................................271
El Niño e seus impactos na América Latina
.......................................................................................272
El Niño, aquecimento global e seus impactos no
Brasil
.......................................................................................273
Bioma amazônico e suas águas: a natureza
integrando a América Latina
.......................................................................................274
4 BIMESTRE
Bloco 1
Cartografia da ?frica e africanidade
.......................................................................................275
Relação física entre África e América
.......................................................................................276
Divisões o continente africano
.......................................................................................277
Produção e organização socioespacial das
nações africanas
.......................................................................................278
Bloco 2
Sahel: entre a esperança e os desafios
.......................................................................................279
Os desafios da sa?de nas nações africanas: a
luta contra doenças e desigualdades
.......................................................................................280
?frica e o desafio do desenvolvimento .......................................................................................281
Fuga de mentes brilhantes do continente
africano
.......................................................................................282
Seis mulheres que marcaram a história da África
.......................................................................................283
HISTÓRIA
1 BIMESTRE
Bloco 1
O Iluminismo
.......................................................................................286
A Revolução Inglesa
.......................................................................................289
A Revolução Industrial
.......................................................................................291
Bloco 2
A Revolução Industrial e a degradação ambiental
.......................................................................................293
A Revolução Francesa
.......................................................................................295
As Rebeliões na América Portuguesa
.......................................................................................298
2 BIMESTRE
Bloco 1
A Independência das Treze Colônias Inglesas
.......................................................................................300
A Independência da América Espanhola
.......................................................................................304
Bloco 2
O contexto europeu e a independência da
América Espanhola
.......................................................................................307
A Independência da América Espanhola – os
diferentes processos de independência
.......................................................................................308
Resistências Indígenas e Africanas nas
Américas
.......................................................................................311
3 BIMESTRE
Bloco 1
O processo de independência do Brasil
.......................................................................................314
A transferência da corte e o início do processo
de independência do Brasil
.......................................................................................315
A Independência do Brasil
.......................................................................................317
Brasil independente – o Período Imperial
.......................................................................................319
As rebeliões do Período Imperial
.......................................................................................321
Bloco 2
Os povos originários no Império
.......................................................................................324
O Segundo Reinado
.......................................................................................326
A Guerra do Paraguai
.......................................................................................327

A abolição da escravidão
.......................................................................................328
O legado da escravidão
.......................................................................................329
4 BIMESTRE
Bloco 1
O Imperialismo
.......................................................................................331
Bloco 2
A Guerra Civil dos EUA
.......................................................................................337
América para os (norte) americanos
.......................................................................................339
LÍNGUA INGLESA
1 BIMESTRE
Bloco 1
Falar sobre férias escolares
.......................................................................................344
Discutir sobre o conceito de locais que aceitam
animais de estimação.
.......................................................................................345
Escrever sobre suas férias
.......................................................................................346
Bloco 2
Expressar posse em relação à objetos.
.......................................................................................347
Falar sobre um passeio escolar
.......................................................................................350
Organizar fatos cronologicamente
.......................................................................................351
2 BIMESTRE
Bloco 1
Inferir informações em um texto sobre Cândido
Portinari
.......................................................................................352
Expressar opinião com diferentes graus de
intensidade
.......................................................................................353
Falar sobre diferentes artistas
.......................................................................................354
Fazer comparações entre dois elementos.
.......................................................................................356
Comparar um elemento com os demais de um
grupo.
.......................................................................................356
Bloco 2
Falar sobre arte de rua
.......................................................................................357
3 BIMESTRE
Bloco 1
*amiliari^arse com vocabulário sobre o clima
.......................................................................................364
Identificar tipos de clima a partir do gênero
previsão do tempo
.......................................................................................365
Analisar um texto sobre a previsão do tempo
.......................................................................................366
Falar sobre o clima e previsão do tempo
.......................................................................................367
Refletir sobre a previsão do tempo
.......................................................................................368
Analisar ações no futuro a partir da previsão do
tempo
.......................................................................................369
Bloco 2
Analisar um texto descrevendo planos para o
pr?ximo final de semana
.......................................................................................370
Discutir sobre planos para o futuro
.......................................................................................371
Descrever planos pessoais para o futuro
.......................................................................................373
4 BIMESTRE
Bloco 1
Identificar elementos do gênero biografia
.......................................................................................374
Descrever acontecimentos no passado
.......................................................................................375
Discutir sobre personalidades do passado
.......................................................................................376
Construir ideias que descrevem acontecimentos
no passado
.......................................................................................377
Analisar o gênero linha do tempo
.......................................................................................378
Construir sua própria linha do tempo
.......................................................................................379
Bloco 2
Analisar textos descrevendo acontecimentos
sobre o ?ltimo final de semana em pontos
turísticos do Rio
.......................................................................................380
Falar sobre acontecimentos do passado
.......................................................................................381
Descrever ações no passado
.......................................................................................382

LÍNGUA
PORTUGUESA

1.Participar em situações de interação oral com desenvoltura
e autonomia.
2.Atuar com interesse e atenção nas conversas.
3.Rejeitar qualquer atitude discriminatória a modos de falar,
atuando de forma colaborativa em conversas.
4.Apresentar-se, dirigindo-se com gentileza e respeito a seu(s)
interlocutor(es), com a necessária desenvoltura articulatória
na fala, fazendo uso, se necessário, dos gestos como recurso
expressivo
5.Respeitar a alternância de audição e fala na conversação.
6.Utilizar a linguagem adequada à situação de interação, reco-
nhecendo os contextos de uso dos diferentes registros, res-
peitando a variante de seus interlocutores e reconhecendo o
conceito de variante padrão.
7.Reconhecer e utilizar marcas típicas da oralidade, adequando
o padrão de linguagem às situações cotidianas.
8.Utilizar o ritmo, a sonoridade, a musicalidade e a expressivi-
dade como partes integrantes do texto oral.
9.Reconhecer a expressividade de aspectos da oralidade tais
como hesitações, interrupções, coloquialismo, expressões
idiomáticas, contrações.
10.Reali^ar exposições orais de assuntos, de forma fluente, ex-
pressiva e com sequência lógica, coerente.
11.Descrever situações, fatos, pessoas, objetos.
12.Reconhecer informações explícitas em situações de interação
oral, percebendo as possíveis ambiguidades
13.Participar de debates e exposições orais, formulando pergun-
tas coerentes com relação ao assunto abordado.
14.Opinar com coerência sobre assuntos significativos.
15.Reconhecer o assunto e o tema em exposições orais em que
se encontre em situação de receptor.
16.Identificar informações impl?citas em situações de interação
oral (fazer inferências de sentido).
17.Reconhecer a intencionalidade discursiva em situações de
interação oral.
18.Reconhecer função/finalidade do texto oral.
19.Argumentar com coerência na defesa de opinião sobre as-
suntos significativos.
20.Distinguir o que seja fato e o que seja opinião sobre os fatos
em situações de interação oral
21.Perceber relações de causa e consequência em situações de
interação oral.
22.Parafrasear ideias de um texto oral.
23.Utilizar adequadamente, em situação de oralidade, as regras
básicas de concordância e regência verbal e nominal
24.Relacionar assunto de textos lidos a seu conhecimento de
mundo.
25.Construir diferentes hipóteses de leitura
26.Avaliar as diferentes hipóteses de leitura elaboradas.
27.Antecipar o assunto de um texto.
28.Comparar textos a partir de diferentes critérios: suporte, as-
sunto, linguagem etc.
29.Compreender, em textos de diferentes gêneros discursivos,
a correspondência entre grafema e fonema e a ortografia
vigente.
30.Reconhecer as funções substantiva (substitutiva), adjetiva
(modificadora) e adverbial (circunstancial) de palavras em
um texto.
31.Ler com fluência e expressividade textos de diferentes
gêneros.
32.Localizar informações explícitas, literalmente expressas no
texto ou dele parafraseadas. (1)
33.Inferir informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas
pelo texto como um todo. (1) (2)
34.Inferir o sentido de uma palavra ou expressão, no texto, per-
cebendo o caráter polissêmico de palavras ou expressões e
os diferentes significados que podem assumir em contextos
diversos. (1)
35.Relacionar palavras/ ideias de um mesmo campo semântico,
de acordo com o contexto.
36.Reconhecer os sinais de pontuação e outras notações como
marcas da expressividade em um texto, identificando efeitos
de sentido de seus usos. (1)
37.Identificar a finalidade (função social) de um texto e seu p?-
blico-alvo. (1)
38.Identificar as relações de causa e consequência. (1)
39.Reconhecer na combinação de elementos da linguagem de
um texto, efeitos de humor e de ironia, explicando as pistas
linguísticas que causam o humor e a ironia do texto. (1) (2)
40.Distinguir um fato de uma opinião. (1) (2)
41.Comparar textos, estabelecendo relações entre eles (assunto/
tema e estrutura).
42.Identificar relações l?gicodiscursivas entre partes de um
texto, marcadas por recursos coesivos articuladores de re-
lações de sentido (tempo, lugar, causa, d?vida, comparação,
conclusão...) (1) (2)
43.Estabelecer relações entre as partes de um texto, identifi-
cando repetições e substituições que contribuem para a sua
continuidade (substantivos, pronomes, palavras e/ou expres-
sões mais gerais e mais espec?ficas). (1) (2)
44.Compreender textos não verbais e multimodais, tais como
fotos, gráficos, tabelas, tirinhas, propagandas etc. (1)
45.Identificar o assunto e o tema (assunto principal) de um texto,
enfoques que desenvolvem o tema (ideias secundárias) e ti-
pos de desfecho do tema desenvolvido. (1)
46.Reconhecer as estruturas de textos em prosa e em verso (pa-
rágrafos, períodos, orações, estrofes, versos), explicando as
diferentes estruturas e o propósito comunicativo dos diferen-
tes textos. (1)
47.Perceber o diálogo entre textos e analisar a coerência temá-
tica entre textos. (2)
48.Reconhecer opiniões e argumentos que as sustentam, em
textos diversos. (1) (2)
49.Interpretar recursos gráficos não verbais, relacionandoos a
outras informações apresentadas em textos verbais e enten-
dendo a combinação desses elementos na construção da
mensagem como um todo. (1)
HABILIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA
10
CIÊNAS1.234ANA56S17 8S90C0HSH561B1LDLE171 
o
 ANO

50.Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que tratam do mesmo tema, em fun-
ção das condições em que foram produzidos e daquelas em
que serão recebidos. (1) (2)
51.Identificar significados de palavras, por meio de consultas
a dicionário ou a outro material de referência, impresso ou
digital
52.*a^er antecipações e levantar hip?teses sobre assuntos, fina-
lidade, p?blicoalvo etc., a partir de conhecimentos prévios e/
ou de marcas textuais visíveis na superfície do texto.
53.Reconhecer efeito de sentido decorrente do uso de recursos
ortográficos e morfossintáticos (repetições, alongamentos,
períodos curtos, inversões.). (1)
54.Reconhecer a função dos modos, tempos e pessoas verbais
como elementos de coerência. (2)
55.Compreender diferenças de sentido entre palavras ditas si-
nônimas. Reconhecer a função dos termos na construção de
sentidos do texto.
56.Compreender os efeitos de sentido de modos e tempos ver-
bais em textos de diferentes gêneros discursivos, levando em
conta a intenção comunicativa. (2)
57.Reconhecer e valorizar as variações linguísticas nos textos
lidos. (2)
58.Reconhecer a adequação da linguagem nos textos lidos e o
efeito expressivo provocado. (2)
59.Distinguir marcas da oralidade na escrita.
60.Identificar o efeito das diferentes variedades da fala e da es-
crita no que se refere ao sistema pronominal, aos tempos e
modos verbais e às concordâncias verbal e nominal
61.Reconhecer o efeito de sentidos decorrente da escolha de
uma palavra ou expressão, inclusive em usos afetivos e/ou
pejorativos de diminutivos ou aumentativos, em palavras ou
expressões intencionalmente grafadas em língua estrangeira,
nas figuras de linguagem etc. (1)
62.Reconhecer as relações de coesão e coerência estabelecidas
nas circunstâncias indicadas pelo uso de advérbios, conjun-
ções etc. (1) (2)
63.Identificar as marcas lingu?sticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto. (1)
64.Reconhecer os diferentes recursos das linguagens, utilizados
em diferentes sistemas da comunicação e da informação.
65.Identificar efeitos de sentido decorrente do uso de palavras
estrangeiras e neologismos.
66.Reconhecer o efeito de sentido do uso de clichês, frases fei-
tas e provérbios.
67.Reconhecer a estrutura da narrativa: - situação inicial; -compli-
cação (conflito gerador e cl?max) desfecho. (1) (2)
68.Reconhecer os elementos da narrativa: - Narrador (foco nar-
rativo); - personagem (principal e secundários, protagonista
e antagonista) e suas características físicas e psicológicas;
- tempo/espaço da narrativa; - aspectos descritivos do tempo/
espaço da narrativa. (2)
69.Reconhecer a diferença estrutural entre o discurso direto e
o indireto.
70.Reconhecer diferentes tipos de requadro e balão; legendas;
recursos gráficos onomatopeias. Relacionar os diferentes
tipos de requadro e balão legendas recursos gráficos e ono-
matopeias aos efeitos de sentido.
71.Reconhecer as diferentes partes de uma notícia: título (ou
manchete), subtítulo, lide, corpo da notícia. (2)
72.Identificar a organi^ação do texto dramático (pr?logo, ep?logo,
ato, cena, rubrica, indicação de cenário etc...). (2)
73.Perceber a adequação da linguagem (formal e informal) à fi-
nalidade da mensagem, principalmente nos meios digitais. (2)
74.Reconhecer aspectos característicos de uma crônica, como
sua periodicidade, linguagem (informal, objetiva, poética...),
fatos cotidianos ou assuntos de interesse geral. (2)
75.Reconhecer no texto publicitário seu caráter injuntivo e/ou
persuasivo, suas diferentes linguagens, a combinação dos
elementos de diferentes linguagens e sua finalidade.
76.Reconhecer no texto publicitário seu caráter injuntivo e/ou
persuasivo, suas diferentes linguagens, a combinação dos
elementos de diferentes linguagens e sua finalidade.
77.Reconhecer os elementos estruturais de textos em versos. –
Verso, estrofe, rima, ritmo... – identificar os efeitos de sentido
resultantes de rimas e ritmos poéticos e de recurso gráfico-
-visuais. (2)
78.Reconhecer o eu poético e suas características
79.Identificar os efeitos de sentido resultantes dos recursos se-
mânticos e morfossintáticos (denotação / conotação, repeti-
ções de palavras/versos, inversões sintáticas, aliterações.).
80.Compreender o uso expressivo do verbo nos textos lidos.
81.Identificar a tese e os argumentos em um texto. (1) (2)
82.Sintetizar as ideias de um texto.
83.Empregar adequadamente os sinais de pontuação, inclusive
como marcas de expressividade.
84.Reescrever o texto, levando em conta o proposto na revisão
textual.
85.Produzir textos empregando adequadamente os tempos e
modos verbais da nossa língua.
86.Organizar registros e notas sobre assuntos, em situações
diversas.
87.Produzir textos defendendo opinião sobre assuntos diversos
88.Produzir textos publicitários, combinando elementos da lin-
guagem verbal e/ou da linguagem não verbal, utilizando re-
cursos persuasivos
89.Utilizar em produções textuais as regras de concordância e
regência verbal e nominal.
90.Produzir textos, individual e coletivamente, de acordo com as
condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utili-
^ando recursos gráficos suplementares (distribuição espacial,
margem, letra mai?scula).
91.Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequ-
ência l?gicotemporal (in?cio, meio e fim presente, passado,
futuro).
92.Reler e revisar o texto produzido, com a mediação do pro-
fessor e a colaboração dos colegas, visando aprimorá-lo no
processo de formação autor-escritor.
93.Reescrever o texto incorporando os processos vividos de
revisão.
94.Empregar adequadamente sinais de acentuação gráfica e re-
gras básicas de ortografia.
95.Produzir textos com diálogos em discurso direto e/ou em
discurso indireto, percebendo os diferentes mecanismos de
construção de cada um desses discursos.
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96.Produzir textos de base narrativa com a estrutura adequada:
situação inicial complicação (conflito gerador e cl?max)
- desfecho.
97.Empregar, na produção de textos de base narrativa, elementos
da narrativa, tais como: - Narrador (foco narrativo); - persona-
gem (principal e secundários) e suas características físicas e
psicológicas; - tempo/espaço da narrativa
98.Utilizar aspectos descritivos do tempo/espaço da narrativa
99.Utilizar diferentes tipos de requadro e balão, legendas, recur-
sos gráficos, onomatopeias, na produção de HQs.
100.Produzir textos (mensagens, cartas, e-mails) em linguagem
mais ou menos formal, utilizando linguagem adequada ao
gênero discursivo e à situação de interação
101.Produzir notícias de jornal, observando as partes desse gê-
nero discursivo (manchete, lide e corpo da notícia) e os dados
essenciais do fato a noticiar.
102.Produzir crônicas narrativas e argumentativas, com lingua-
gem e estrutura próprias ao gênero.
103.Produzir textos de publicidade em linguagem verbal, não ver-
bal ou mista, utilizando os recursos próprios da persuasão.
104.Adaptar contos ou crônicas para encenação teatral, empre-
gando com adequação os elementos do texto dramático.
105.Empregar recursos gráficos suplementares (distribuição es-
pacial margem, parágrafo, letra mai?scula...)
106.Produzir relatos de experiências, em situações diversas.
107.Escrever parágrafos organizados em ideia principal e ideia(s)
secundária(s).
108.Produzir textos com linguagem, estrutura e elementos pró-
prios dos textos em versos: verso, estrofe, rima, ritmo.
109.Empregar os efeitos de sentido resultantes da utilização de
recursos gráficovisuais.
110.9tili^ar linguagem poética (sentido figurado).
111.Produzir textos de base argumentativa
112.Utilizar recursos coesivos articuladores de relações de sen-
tido em produções individuais e/ou coletivas.
113.Utilizar os mecanismos básicos de concordância nominal e
verbal.
114.Empregar as convenções de escrita de diálogo (discurso
direto).
115.Planejar a escrita do texto, adequada ao interlocutor e aos
objetivos da comunicação, levando com conta: a finalidade,
a circulação, o suporte, a linguagem, o gênero, o tema e o
assunto.
116.Organizar o texto em blocos de sentido: parágrafo
117.Reali^ar processo de revisão de textos, verificando a adequa-
ção ao leitor e aos objetivos da comunicação.
118.Analisar a intertextualidade entre textos literários ou entre es-
tes e outros textos verbais ou não verbais. (2)
119.Analisar as variedades linguísticas em textos. (2)
120.Analisar efeitos de sentido produzido pelo uso de formas de
apropriação textual (paráfrase, citação etc.). (3)
121.Analisar elementos constitutivos de textos pertencentes ao
domínio literário. (1) (2)
122.Analisar o uso de figuras de linguagem como estratégia ar-
gumentativa. (3)
123.Analisar os efeitos de sentido decorrentes dos mecanismos
de construção de textos jornalísticos/midiáticos. (3)
124.Analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso de moda-
lizadores em textos diversos. (3)
125.Analisar os mecanismos que contribuem para a progressão
textual. (1) (2)
126.Avaliar a adequação das variedades linguísticas em contextos
de uso. (2)
127.Avaliar a fidedignidade de informações sobre um mesmo fato
divulgado em diferentes veículos e mídias. (3)
128.Avaliar diferentes graus de parcialidade em textos jornalís-
ticos. (3)
129.Identificar elementos constitutivos de gêneros de divulgação
cient?fica. (3)
130.Identificar elementos constitutivos de textos pertencentes ao
domínio jornalístico/midiático. (2)
131.Identificar formas de organi^ação de textos normativos, le-
gais e/ou reivindicatórios. (3)
132.Identificar o uso de recursos persuasivos em textos verbais
e não verbais. (3)
133.Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos em
textos literários. (3)
Legenda:
(1) Equivalência entre Currículo Carioca e Matriz Saeb 2001.
(2) Equivalência entre Currículo Carioca e Matriz Saeb/BNCC.
(3) Habilidade da Matriz Saeb/BNCC que não possui equivalência no Currículo Carioca.
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Olá, turma! Bem-vinda ao seu Material Rioeduca 2025!
Estamos aqui para mais um ano de muito estudo e
aprendizado. Vamos nessa?!
Vocês já repararam como a vida é retratada nas redes sociais? Parece que todo mun-
do é muito bonito e está sempre feliz, não é mesmo?! Mas será que tudo isso é real?
TEXTO 1
1. Converse com sua turma sobre a imagem ao lado. O que podemos entender dela? Ela retrata algo po- sitivo ou negativo? Defenda sua opinião com exem- plos do dia a dia. Atente ao vocabulário utilizado.
TEXTO 2 – Cuidado com a ostentação nas redes sociais
Posts dão a ilusão de que as pessoas são mais felizes no mundo on-line que na vida real. Exibicionismo
pode gerar transtornos alimentares e depressão
RIO— Basta acessar seu feed no Instagram e des-
lizar o dedo pela tela do dispositivo. É quase certo esbarrar com o post de um usuário que neste mo- mento está curtindo as suas maravilhosas férias, em um cenário paradisíaco. Se descer um pouqui- nho mais, pode se deparar com um outro, de corpo sarado, sensualizando de frente para o espelho da academia. Ou então com alguém posando ao lado da celebridade com quem cruzou no saguão do ae- roporto. Indo mais além: atire a primeira pedra — ou dê o primeiro block — quem nunca compartilhou nada que exaltasse seu estilo de vida, sua aparência física ou mesmo sua opinião brilhante sobre qual- quer assunto. O fato é que, a julgar pelas postagens nas redes sociais, as pessoas aparentam ser muito mais felizes e bem resolvidas no ambiente virtual do que mundo real.
Foto: Ilustração de André Mello / Agência
O Globo
Mas, pode acreditar: é tudo fake. O exibicionismo
nas redes pode, muitas vezes, gerar grandes frustra-
ções. Afi nal, os padrões impostos pela sociedade
de consumo criam um ideal inatingível de perfeição,
que acabam minando a autoestima. Criou-se uma
ditadura da beleza e da felicidade, sem espaço para
as angústias e as inquietações inerentes ao ser hu-
mano — nem para rugas e celulites. É só conferir o
número de seguidores das musas e dos fortões do
Instagram, por exemplo, que vendem um padrão de
bele^a inalcançável e ainda abusam do uso de fi l
tros para tirar eventuais imperfeições das imagens
postadas. No fi m das contas, as pessoas se afas
tam do próprio desejo e do que as deixam mais à
vontade com elas próprias para reproduzir valores
que são determinados “de fora para dentro” e, as-
sim, terem uma sensação de pertencimento.
https://oglobo.globo.com/saber-viver/cuidado-com-ostenta-
cao-nas-redes-sociais-22957728
BLOCO I
HABILIDADES: 6, 19
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6. O que podemos entender pelo termo “replica-
ção”? Assinale a opção correta.
(A) Resposta. (C) Reprodução.
(B) Aceitação. (D) Negação.
7. Na continuação do texto 2, foi utilizado um tra-
vessão. Explique seu uso.
8. De que forma as redes sociais podem aumentar
os casos de transtornos e síndromes?
9. Circule, no texto 2, um fato. Agora, retire do
mesmo texto uma opinião do autor sobre esse fato.
O texto 2 é um artigo de
opinião.
Você conseguiu perceber
algumas de suas
características? Vamos
relembrá-las.
Características de um artigo de opinião:
• Linguagem – Geralmente utiliza uma lin-
guagem simples e objetiva.
• Temas – Costuma abordar temas da atu-
alidade.
• Apresentação – Apresenta um tema bem
defi nido e a opinião do autor sobre ele, fa
zendo uso de argumentos consistentes.
• Estrutura – Apresenta elementos bem
defi nidos: contextuali^ação (circunst?ncias
de um fato ou tema), apresentação, defesa,
reiteração da tese e, possivelmente, alguma
sugestão ou resumo conclusivo com relação
ao que foi abordado.
1. A quem se refere a expressão destacada no tre-
cho “Se descer um pouquinho mais, pode se
depa-
rar com um outro, de corpo sarado... ”?
2. Observe atentamente algumas “pistas” que o au- tor do Texto 2 nos dá e identifi que como ele acessa suas redes socais.
Sublinhe, no texto, um trecho que comprove como
você chegou a essa conclusão.
3. Identifi que dois tipos de ostentação menciona
dos no texto.
1- _______________________________________________
2- _______________________________________________
4. Percebemos, no texto 2, que as palavras “virtual” e
“real” têm sentido opostos. Explique essa oposição.
5- Observe que o texto apresenta algumas palavras
da língua inglesa, como feed, post, block, fake. O que
explica o emprego desses termos?
TEXTO 2 – Cuidado com a 
ostentação nas redes sociais 
(continuação)
A replicação infi nita desses padrões inating?veis
pode gerar depressão e graves transtornos alimen-
tares, como a bulimia e a anorexia.
— Os corpos vivem sob um controle permanente
para estarem dentro de um padrão estético exigido,
o que pode causar transtornos alimentares. ? afi r
ma o psicoterapeuta Alexandre Saadeh.
De acordo com estudos psiquiátricos, as osten-
tações feitas nas redes sociais podem incentivar
os sintomas de algumas síndromes, como o mau
humor, picos de ansiedade e estresse, tédio, isola-
mento e depressão.
HABILIDADES: 32, 33, 34, 35, 43
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Esse assunto sobre redes sociais é muito legal, não é mesmo?!
Vamos continuar falando sobre ele, só que agora com uma tirinha.
Você lembra as características das tirinhas?
Lorena, as tirinhas são um gênero textual que se caracteriza pelas histórias curtas,
representadas em alguns quadrinhos. Elas fazem, geralmente, uso do humor.
Contudo, por vezes, têm propósitos adicionais, como a crítica social, por exemplo.
TEXTO 3 – TIRINHA
5. Levando em consideração a expressão facial da
personagem no último quadrinho, podemos dedu-
zir que os memes proporcionam a ela que tipo de
sentimento?
6. Como a professora relembrou, as tirinhas tam-
bém podem ser utilizadas para fazer críticas. Qual é
a crítica feita no texto 3?
Você sabia que meme é um termo que
signifi ca imitação ?
Ele é muito conhecido e utilizado nas re-
des sociais, referindo-se à “viralização” de
um acontecimento.
1. Por que, na opinião da personagem, as redes so- ciais tiram nossa paz?
2. Qual é o fato presente nessa tirinha (Texto 3)?
3. Qual é o assunto presente na tirinha (Texto 3)?
4. Qual é a relação de sentido estabelecida pela pa-
lavra destacada em “... Mas nos trazem memes”?
Lorena, as tirinhas são um gênero textual que se caracteriza pelas histórias curtas,
HABILIDADES: 25, 42, 44, 49
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HABILIDADES: 126, 129
Uso de redes sociais é associado a mudanças 
nos cérebros de adolescentes
)stYHo reZela UYe aHolescentes UYe cresceQ ZerificanHo as QíHias sociais coQ Qais
freUY?ncia est?o se tornanHo LiTersensíZeis ?s oTini?es He seYs colegas
Por Redação Galileu
A mídia social fornece um fluxo constante e
imprevisível de informações aos adolescentes
durante um período crítico de desenvolvimento.
Nesta fase da vida, o cérebro se torna especial-
mente sensível aos feedback sociais, algo que
quando misturado com a internet, pode não ter
um resultado tão bom.
Buscando entender a implicação desta junção
na função cerebral, neurocientistas da Universida-
de da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, ana-
lisaram cérebros de alunos com idades entre 12
e 15 anos de uma escola secundária na zona ru-
ral do estado. O estudo identificou que os jovens
que verificam seus feeds de redes sociais várias
vezes ao dia são mais sensíveis às recompensas
sociais dos colegas.
Em contrapartida, adolescentes com menos
engajamento nas mídias sociais seguiram o ca-
minho oposto, com uma queda no interesse por
recompensas sociais. A pesquisa foi publicada no
JAMA Pediatrics na terça- feira (3).
“Os adolescentes que verificam habitualmente
suas redes sociais estão mostrando essas mu-
danças bastante dramáticas na maneira como
seus cérebros estão respondendo, o que pode ter
consequências de longo prazo na idade adulta,
preparando o terreno para o desenvolvimento do
cérebro ao longo do tempo”, alerta Eva H. Telzer,
professora de psicologia e neurociência da Uni-
versidade da Carolina do Norte, em entrevista ao
The New York Times.
(...)
Durante a análise, os verificadores mostraram
ativação crescente de três áreas do cérebro: cir-
cuitos de processamento de recompensas — que
também respondem a experiências como ganhar
dinheiro ou comportamentos de risco —; regiões
cerebrais que determinam a saliência, captando o
que se destaca no ambiente; e o córtex pré-fron-
tal, que ajuda na regulação e controle.
“Nosso trabalho mostra que os adolescentes
que crescem verificando as mídias sociais com
mais frequência estão se tornando hipersensíveis
às opiniões de seus colegas”, disse Telzer.
A especialista destaca que apesar de a pesqui-
sa trazer esses indicadores, não é possível decre-
tar que de fato a mídia social está mudando o cé-
rebro. As descobertas não capturam a magnitude
das mudanças cerebrais, apenas sua trajetória. E
não está claro se as alterações são benéficas ou
prejudiciais.
O estudo tem limitações importantes: por es-
tarem em um período de formação, o cérebro dos
adolescentes estão em constante adaptação,
consequentemente os relacionamentos sociais
e as interações também. As diferenças cerebrais
podem refletir um pivô natural em relação aos co-
legas, o que pode estar levando ao uso mais fre-
quente da rede social.
As mídias sociais podem tanto ajudar os ado-
lescentes a se conectarem uns com os outros,
como também podem levar a ansiedade e depres-
são se as necessidades sociais não forem aten-
didas.
“A maneira como você o usa em determinado
momento de sua vida influencia a maneira como
seu cérebro se desenvolve, mas não sabemos
quanto, ou se é bom ou ruim”, disse Jeff Hancock,
diretor fundador da o Stanford Social Media Lab,
ao jornal americano.
Outras vivências também interferem na cons-
trução das relações. Hancock cita, por exemplo,
quando pessoas iniciam a prática de alguns es-
portes em grupo e passam a ter mais interações.
Adaptado de https://revistagalileu.globo.com/ciencia/bio-
logia/noticia/2023/01/uso-de-redes-sociais-e-associado-a-mu-
dancas-nos-cerebros-de-adolescentes.ghtml
TEXTO 4
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HABILIDADES:120, 126, 129, 130, 132
1. Após a leitura do texto, pode-se constatar que ele
foi escrito com a finalidade de
(A) narrar fatos relacionados a adolescentes afeta-
dos pelo uso excessivo de redes sociais.
(B) defender a tese de que o uso das redes sociais
está modificando o cérebro dos adolescentes.
(C) divulgar os resultados de uma pesquisa que in-
vestigou o impacto das redes sociais.
(D) descrever os procedimentos e métodos que fo-
ram empregados em uma pesquisa.
2. Em termos de linguagem, pode-se afirmar que o
texto utiliza
(A) linguagem informal, adequada ao gênero textual
e ao público-alvo a que se destina.
(B) linguagem cient?fica, marcada por jargões e ter-
mos técnicos de uso restrito.
(C) linguagem formal, caracterizada pela objetivi-
dade exigida para o público-alvo.
(D) linguagem coloquial, elaborada para simplifica-
ção necessária dos conceitos.
3. Considere o trecho “...o estudo identificou que os
jovens que verificam seus feeds de redes sociais
várias vezes ao dia são mais sensíveis às recom-
pensas sociais dos colegas”. Que recurso o autor
do texto emprega para indicar ao leitor que essa in-
formação é confiável?
Releia o quarto parágrafo:
“Os adolescentes que verificam habitualmente
suas redes sociais estão mostrando essas mudanças
bastante dramáticas na maneira como seus cérebros
estão respondendo, o que pode ter consequências
de longo prazo na idade adulta, preparando o ter-
reno para o desenvolvimento do cérebro ao longo do
tempo”, alerta Eva H. Telzer, professora de psicologia
e neurociência da Universidade da Carolina do Norte,
em entrevista ao The New York Times.
4. Qual é a função das aspas nesse trecho?
5. Por que o leitor deve levar em consideração o
conteúdo citado entre aspas?
6. O trecho “Nosso trabalho mostra que os adoles-
centes que crescem verificando as m?dias sociais
com mais frequência estão se tornando hipersensí-
veis às opiniões de seus colegas” funciona, textual-
mente, como uma forma de
(A) explicar o conteúdo do parágrafo anterior de
forma mais objetiva.
(B) contrapor o conteúdo do parágrafo anterior,
opondo-se a ele.
(C) acrescentar informações que não foram citadas
anteriormente.
(D) exemplificar a informação técnica e conceitual
fornecida anteriormente.
7. No trecho “O estudo tem limitações importantes:
por estarem em um período de formação, o cérebro
dos adolescentes estão em constante adaptação,
consequentemente os relacionamentos sociais e
as interações também”, explique a função textual
exercida pelo conteúdo escrito após os dois pontos.
8. O texto apresenta uma consequência positiva e
outra negativa das mídias sociais na vida dos jo-
vens. Identifiqueas.
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LÍNGUA PORTUGUESA  1
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 BIMESTRE / 2025  8
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Nosso próximo texto é uma crônica da escritora Carol Bensimon. Ela já ganhou
prêmios e seus livros já foram traduzidos em diversos países, como Estados
Unidos, França e Itália. Que tal valorizarmos ainda mais a literatura brasileira,
principalmente os textos escritos por mulheres?! fi caadica
TEXTO 5 – Tatuagens para todos
Sou o último ser humano que se imaginava com
uma tatuagem — a tela em branco entre os amigos,
a pessoa que não muda tanto assim, mas que tem
medo do aspecto permanente da tinta. Um belo
dia, no entanto, começo a pensar em carregar para
sempre no braço um tipo espec?fi co de árvore, que
simbolizaria uma experiência x, muito importante
na minha vida, e blá blá blá. Instantes depois, es-
tou falando sobre essa vontade no Facebook. Es-
tou pedindo opiniões. Estou recebendo incontáveis
incentivos. Um conhecido me passa o contato de
uma tatuadora que está com a agenda cheia pelos
próximos 10 meses. Por que agora todo o tipo de
gente, de todas as idades, quer rosas, nomes de fi
lho, frases em alemão ou robôs guerreiros na pele?
Começo a pensar sobre a popularização da ta-
tuagem e deixo minha árvore meio de lado. Melhor
ter certeza. Sinto que apenas isso — “um tempo
para amadurecer a ideia” — já me coloca anos-luz
distante do pessoal de vinte e poucos anos, que
normalmente não frita a cabeça refl etindo sobre o
desenho perfeito, o mais signifi cativo entre todas as
opções cogitadas, ou se ele vai fazer sentido depois
de uma década ou mais.
Quando falamos em tatuagem, não há dúvida de
que estamos falando da construção e da exposição
de uma identidade. Nessa segunda metade do sé-
culo 21, além de querermos nos sentir muito espe-
ciais e únicos, parece que precisamos estampar o
que somos em praça pública — ou na arena virtu-
al — o mais rápido possível, já que quase ninguém
tem tempo ou paciência para se conhecer de fato.
Nesse sentido, etiquetas facilitam e likes são muito
bem-vindos. Em texto para a revista The Atlantic so-
bre tatuagens, o escritor Chris Weller resume muito
bem essa ideia: “A modernidade nos leva a declarar
nossa identidade com convicção, quer já a tenha-
mos encontrado ou não.
Weller acredita, além disso, que o ato de tatu-
ar-se não se relaciona simplesmente com a busca por esse “eu”; a narrativa que vai se construindo na pele é a própria identidade. Ler esse acúmulo de desenhos e frases como uma narrativa da vida de alguém, aliás, pode explicar o fato de que a maioria dos tatuados consegue lidar com marcas do pas- sado que talvez não façam tanto sentido hoje, algo semelhante a “essa cicatriz aqui foi de quando sofri um acidente de moto”. Uma parte de nossa história, em resumo, para o bem ou para o mal.
Um tempo atrás, eu achava que essa questão da
permanência era de certa forma uma contradição, afi nal havia nas tatuagens algo de tão instant?neo, tão transitório, tão dependente da estética de de- terminado período, que o fato de elas serem algo inapagável me parecia uma espécie de “apesar”. O mesmo para a dor do processo (em uma época em que tentamos a todo custo evitar dores, físicas ou psicol?gicas). De maneira que fi quei surpresa quando, no já citado texto, Weller oferece uma ou- tra chave de interpretação: a nova geração não está fugindo de um senso de estabilidade e permanên- cia, mas está buscando isso desesperadamente. Faz sentido. Ela está dizendo que não quer que o mundo gire tão rápido. Que precisa se defi nir, ser e ter alguma coisa, no meio desse turbilhão. Soma-se a isso o fato de que, diferente das anteriores, essa é uma geração que ainda não conquistou coisas concretas (e alguns deles simplesmente não estão interessados nisso). Se não há carros, casas, car- reiras sólidas, relacionamentos de décadas, há en- tão tatuagens. Algo que dure. Precisamos todos de algo que dure.
BENSIMON, Carol. Uma estranha na cidade . Porto Alegre:
Editora Dubliense, 2016, pp. 26-28.
HABILIDADES: 31
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As postagens nas redes
sociais também têm
repercussão (nem sempre
positiva) na vida real. A
seguir, confi ra uma not?cia
sobre isso.
TEXTO 6 – Barbie: Homem se 
atrapalha e destrói cenário do 
filme nos EUA 
Um homem “invadiu” uma foto inspirada em
“Barbie” e destruiu o cenário acidentalmente nos Es-
tados Unidos. A jovem Jessica Kann compartilhou o
momento e viralizou nas redes sociais. A menina foi
assistir ao fi lme com as amigas e quis tirar uma foto
no cenário montado no cinema, quando um homem
apareceu no momento e derrubou a caixa.
No TikTok, Jessica
Kann escreveu sobre
a situação: “Quando
um frequentador do
cinema aleatório ten-
ta invadir suas fotos
da Barbie e acaba
acidentalmente com
tudo. Tchau, caixa da
Barbie”.
Jessica Kann tam-
bém registrou o ocor-
rido em seu Instagram: “Um grito para o homem
aleatório do cinema que tentou fazer uma bomba
fotográfi ca na minha foto, mas, em ve^ disso, aci
dentalmente destruiu a caixa da Barbie. Obrigado
aos funcionários do local que trouxeram ela de volta
para nos deixarem tirar fotos”.
Essa não é a primeira vez que acontecem impre-
vistos envolvendo o fi lme “Barbie”. No Brasil e na
Inglaterra, fãs chegaram até a brigar durante uma
sessão.
Adaptado de https://www.uol.com.br/splash/noti-
cias/2023/07/29/em-acidente-homem-derruba-cenario-de-bar-
bie-nos-eua-tchau-caixa.htm Acesso em 22 de agosto de 2023.
1. Qual é o sentido da palavra tela no trecho “a tela em branco entre os amigos”, na primeira linha do texto?
2. O que a personagem quis dizer ao utilizar a ono-
matopeia “blá blá blá ”, no 1º parágrafo?
3. De que forma o 1º parágrafo do texto 5 se rela-
ciona com os textos 1 e 2?
4. Metáfora é uma fi gura de linguagem que consiste
no uso de uma palavra ou uma expressão em um
sentido incomum, manifestando de maneira implí-
cita uma relação de semelhança entre dois termos.
A autora diz, no 2º parágrafo, que pessoas de vinte
e poucos anos “não fritam a cabeça pensando so-
bre o que tatuar”. Podemos perceber uma metáfora
nesse trecho? Identifi quea e explique seu efeito de
sentido.
5. Observe como a cronista se refere às redes so-
ciais no 3º parágrafo da crônica. Que sentido tem
o emprego da expressão “arena virtual” nesse con-
texto?
6. O texto 5, como mencionado, é uma crônica. As-
sinale V (verdadeiro) ou * (falso) nas afi rmativas
abaixo sobre as crônicas.
A)}( ) 9tili^am linguagem poética.
B)}( ) São divididas em versos e estrofes.
C)}( ) *a^em uso de linguagem objetiva e direta.
D)}( ) Tratam de assuntos corriqueiros, do cotidiano.
E)}( ) A personagem principal é sempre uma pessoa.
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1. Qual é o assunto da notícia?
2. Para deixarmos um texto mais fl uido e sem tan
tas repetições, fazemos uso de palavras que con-
tribuem para sua continuidade. Identifi que de que
formas o autor se refere à pessoa que tirava fotos
no cinema.
3. No trecho “Um grito para o homem aleatório do
cinema que tentou fa^er uma bomba fotográfi ca
na minha foto, mas, em vez disso, acidentalmente
destruiu a caixa da Barbie.”, assinale a opção que
melhor indica o sentido da palavra destacada.
(A) Adição (C) Concessão
(B) Conclusão (D) Oposição
Responda às questões 4 a 6 com base no trecho
abaixo:
Os tipos de discurso no gênero narrativo
O gênero narrativo apresenta três tipos de
discurso (reprodução da voz dos persona-
gens). Segundo os professores Maria Alice
S. Pinheiro e Edson José Pinheiro, temos dis-
curso direto, discurso indireto e o discurso
indireto livre,
• Discurso direto: é a reprodução fi el do
que o personagem disse. Geralmente são
usadas aspas ou travessão para introdu-
zir a fala. Além disso, há a presença dos
verbos de elocução, ou seja, verbos que
indicam a ação de fala, como dizer, pedir,
gritas, murmurar, entre outros.
Exemplo:
Quem comeu o bolo que estava aqui? –
perguntou a menina para os irmãos.
• Discurso indireto: é a reprodução da fala
dos personagens pelo narrador. Ainda há
o uso dos verbos de elocução.
Exemplo:
Pedro disse que não sabia de nada sobre
o bolo.
PINHEIRO, Maria Alice S; PINHEIRO, Edson José.
0íngYa 4ortYgYesa Tara 'oncYrsos 4?Flicos São Paulo:
Apostilas Solução, 2012
“Quando um frequentador do cinema aleató-
rio tenta invadir suas fotos da Barbie e acaba
acidentalmente com tudo. Tchau, caixa da Barbie.”.
4. A palavra “quando” indica uma circunst?ncia de _________________.
5. A palavra “e” estabelece uma relação de
(A) adição.
(B) oposição.
(C) conclusão.
(D) concessão.
6. A palavra “acidentalmente” pode ser substituída
por que outra palavra ou expressão?
7. Agora que já relembramos a diferença entre os discursos, reescreva a postagem da jovem na rede social TikTok, utilizando o discurso indireto, fazendo as alterações necessárias.
O penúltimo parágrafo do texto
nos mostra o que a jovem es-
creveu em seu Instagram. Você
se lembra da diferença entre
discurso direto e indireto?
HABILIDADES: 42, 43, 62, 69, 95
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3. Retire do texto um fato e uma opinião.
Fato - ____________________________________________
________________________________________________
Opinião - ________________________________________
_________________________________________________
4. Em que trecho do 2{ parágrafo do texto fica evi-
dente a preocupação do narrador com a possível
morte da flor que ele furtara?
5. Um advérbio, no penúltimo parágrafo, demonstra
o cuidado que o narrador teve com a flor ap?s sua
morte. Circule-o no texto.
Após lermos alguns exemplos, vamos
pôr a mão na massa e produzir uma
crônica? Converse com sua turma so-
bre fatos cotidianos que vocês gosta-
riam que fossem relatados em uma
crônica.
Planeje bem seu texto. Elabore um ras-
cunho que contenha a introdução do
assunto, o desenrolar da história e seu
desfecho.
Chegou a hora de produzir sua crôni-
ca. Para isso, escreva sobre o tema
proposto, utilizando uma linguagem
simples e objetiva. Não esqueça de
ordenar bem os parágrafos do seu tex-
to e utilizar elementos coesivos para
organizá-lo.
Para produzirmos bons textos, é necessário lermos vários do mesmo gênero a fim de per- cebermos suas características e replicá-las da melhor forma. Vamos, então, ler mais uma crônica cujo título é *urto de ?or. Converse com sua turma sobre o provável assunto do texto.
1. Que tipo de narrador aparece no texto 7? Trans-
creva dois trechos do texto que comprovem sua resposta.
2. A personifica??o é uma figura de linguagem utili-
zada para atribuir sensações e sentimentos huma-
nos aos objetos inanimados. Sublinhe no texto um
trecho em que podemos encontrar essa figura de
linguagem e explique seu efeito de sentido.
TEXTO 7 – Furto de flor 
*urtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edi-
f?cio cochilava e eu furtei a flor. Trouxea para casa
e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela
não estava feli^. O copo destinase a beber, e flor
não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agra-
decia, revelando melhor sua delicada composição.
Quantas novidades há numa flor, se a contemplar-
mos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obri-
gação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas
a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava
restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico das
flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, pe-
guei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde
desabrochara. O porteiro estava atento e repreen-
deu-me:
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste
jardim!
Carlos Drummond de Andrade
Contos plausíveis. Rio de Janeiro, José Olympio, 1985. p. 80.
HABILIDADES: 27, 32, 40, 61, 68, 102
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TEXTO 9 – CHARGE II
1. O termo “rede social” pode ser associado às duas
charges com o mesmo sentido? Justifi que.
2. Levando em consideração os elementos verbais
e não verbais da charge I, identifi que quem são os
personagens e onde se passa a história.
3. Explique a ironia presente na primeira charge.
4. Qual é o efeito de sentido expresso pelos dois
pontos de exclamação na primeira charge?
5. O recurso coesivo “aqui”, presente na segunda
charge, expressa que tipo de circunst?ncia?
Vamos analisar agora exemplos de textos com linguagem mista. Você se lembra que tipo de linguagem é essa?
Linguagem mista (ou híbrida) é aquela que utiliza linguagem verbal (palavras) e lingua- gem nãoverbal (imagens, fi guras, desenhos, fotos, símbolos, movimentos, cores, etc.).
Revise seu texto. Releia-o com aten- ção, principalmente, ao uso das con- cord?ncias verbais e nominais e dos elementos de coesão do texto.
Reescreva seu texto, ajustando os
pontos necessários que foram obser-
vados no processo de revisão.
Compartilhe seu texto com a turma
e compare os fatos cotidianos sobre
os quais vocês escreveram. Será que
alguém escreveu sobre algo pareci-
do com o que você escreveu?
TEXTO 8– CHARGE I 
HABILIDADES: 28, 34, 36, 41, 49, 74, 93
https://agora.com.vc/noticia/charge-discurso-de-odio
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HABILIDADES: 120, 125, 127
BLOCO DE REVISÃO E 
APROFUNDAMENTO
Texto para as questões 1, 2 e 3
Posto, logo existo
Para Stengel, as redes sociais são guiadas pela
lógica do “posto, logo existo”. A brincadeira com a
frase famosa de Descartes, “penso, logo existo”, se
refere à constante necessidade de postar nas redes
sociais como forma de se afirmar e validar diante
dos seus seguidores. “Se a gente não aparece, não
posta, é como se a gente não existisse [...] Uma via-
gem que faço, mas que não posto, é como se eu
não tivesse viajado”, explica.
As redes sociais têm efeitos subjetivos em cada
pessoa, que passa a se autoafirmar de acordo com
as curtidas e comentários dos seus seguidores.
Stengel explica que em relação aos adolescentes,
eles são especialmente potencializados. “Temos
observado muitos relatos de adolescentes com bai-
xa autoestima e/ou depressão por conta das redes
sociais”, conta a pesquisadora. “Uma crítica feita
para um adolescente tem um impacto maior, em
modo geral, do que para um adulto. Ele precisa mais
da aceitação do outro”, relata.
Disponível em https://www.agenciaminas.mg.gov.br/noti-
cia/estudo-destaca-a-relacao-entre-adolescentes-e-redes-so-
ciais-sob-a-otica-da-relacao-afetiva
1. A frase “posto, logo existo”, de acordo com o
texto, tem como função
(A) explicar o significado da frase original, ilustrando
a relação dos jovens com a internet.
(B) ressignificar a frase original, adaptandoa à rea-
lidade das redes sociais.
(C) contrapor o significado de “penso, logo existo”,
evidenciando seu caráter contraditório.
(D) justificar o comportamento dos jovens, desta-
cando suas causas e consequências.
2. Em “Ele precisa mais da aceitação do outro”, o
pronome destacado faz referência a
(A) adolescente.
(B) adulto.
(C) crítica.
(D) pessoa.
3. O trecho entre aspas “Se a gente não aparece,
não posta, é como se a gente não existisse [...]. Uma
viagem que faço, mas que não posto, é como se eu
não tivesse viajado”, em relação à lógica do “posto,
logo existo”, tem a função de
(A) sustentar a afirmação.
(B) refutar a validade da frase.
(C) exemplificar o conceito.
(D) complementar o significado.
Textos para as questões 5 e 6
Texto 1
Os cuidados com crianças e 
adolescentes nas redes sociais
São 22 milhões de internautas entre 9 e 17 anos
com contas em mídias sociais. Para especialistas,
são necessários controle para certas idades e enten-
dimento do que essas conexões virtuais podem gerar.
https://mais.opovo.com.br/jornal/cienciaesaude/2019/09/30/a-febre-de-criancas-e-
jovens-nas-midias-sociais.html
Texto 2
78% dos jovens brasileiros usam 
redes sociais, diz estudo.
Uma pesquisa realizada pela TIC Kids Online Brasil
2021, divulgada nesta terça-feira (16), apontou que
78% das crianças e adolescentes brasileiros que es-
tavam conectados na internet usaram redes sociais
em 2021.
https://olhardigital.com.br/2022/08/17/internet-e-redes-so-
ciais/78-dos-jovens-brasileiros-usam-redes-sociais-diz-estudo
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HABILIDADES: 122, 127, 130, 132
5. Para garantir a veracidade das informações vei-
culadas, os textos A e B apelam para
(A) relações causa e consequência.
(B) argumentos de autoridade.
(C) dados extraídos de pesquisas.
(D) depoimentos das pessoas envolvidas.
6. “São 22 milhões de internautas entre 9 e 17 anos
com contas em mídias sociais. Para especialistas,
são necessários controle para certas idades e en-
tendimento do que essas conexões virtuais podem
gerar”. Nesse fragmento, a referência a “especialis-
tas” tem como função reforçar
(A) o caráter persuasivo do texto.
(B) o papel descritivo do parágrafo.
(C) a característica narrativa da pesquisa.
(D) a natureza injuntiva da abordagem.
Texto para a questão 7
A rede social com maior número de usuários
segue sendo o Facebook. Com suas mais de 2,8
bilhões de contas, a plataforma oferece não ape-
nas um espaço de socialização virtual e trocas de
informações e conteúdos variados, como também
permite que o usuário construa uma espécie de cur-
rículo social, que deverá ser a melhor vitrine de si
mesmo, deixando todo o lado ruim de sua vida ina-
cessível aos olhos alheios.
Por mais que se saiba que um perfi l virtual não
refl ete quem a pessoa é de fato ou que as fotos
publicadas, por mais incríveis que possam ser, não
representam a vida cotidiana dela, é natural ter a
sensação de que a nossa vida é muito mais sem
graça do que a das pessoas que seguimos nas re-
des sociais, ou de que nosso corpo não está à altura
dos corpos expostos nas vitrines virtuais.
cienciahoje.org.br/artigo/o-superpoder-da-tecnologia-e-
-seus-impactos/
7. A estratégia empregada para defender a ideia de
que o Facebook é mais do que um espaço de socia-
lização virtual foi construída pelo(a)
(A) indicação da quantidade de usuários.
(B) diferença entre as fotos postadas e a realidade.
(C) emprego metafórico da palavra vitrine.
(D) comparação entre os corpos expostos na rede.
Textos para as questões 8 e 9
8. A campanha acima tem como objetivo
(A) determinar as melhores formas de usar a internet.
(B) divulgar o documentário “O dilema das redes”.
(C) apresentar formas alternativas de acesso à internet.
(D) estimular o uso consciente das redes sociais.
9. As frases em destaque têm a função de
(A) indu^ir o leitor à refl exão sobre o assunto.
(B) convencer o leitor a assistir ao fi lme.
(C) descrever problemas comuns nas redes.
(D) orientar uma mudança de comportamento.
https://www.abcdacomunicacao.com.br/medlevensohn-lanca-campanha-para-incentivar-uso-consciente-das-redes-sociais/
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Vamos iniciar esse segundo bloco com
uma bate-papo?! Você gosta de histórias?
Converse com seus colegas de turma para
saber de que tipos de histórias eles mais
gostam. Abaixo, há um versão brasileira
de uma das histórias mais conhecidas no
mundo: O Pequeno Príncipe.
TEXTO 1 – O PEQUENO PRÍNCIPE 
PRETO 
O Planeta do Pequeno Príncipe Preto 
Em um minúsculo planeta mora um menino pre-
to com uma árvore Baobá. O menino gosta muito de
regar a Baobá, que é sua única companheira.
— Vocês só estão me ouvindo, mas não conse-
guem me ver. Estou atrás do tronco de uma árvore,
da Baobá. É uma árvore linda, imensa, gigante. Es-
tou de braços abertos tentando envolvê-la, mas não
consigo. Precisaria de duas, três, quatro... De mui-
ta gente. Abraçar a Baobá é uma troca de força, de
energia. Sabe quando a bateria está fraca? Então,
eu venho aqui e recarrego. Ah, já ia esquecendo: eu
sou o Príncipe deste planeta. A Baobá disse que sou
o Pequeno Príncipe. Ela é a Grande Princesa.
Este planeta é tão pequeno que só cabemos nós
dois aqui. […] Comparado a um planeta chamado Terra, aqui é tão pequeno que parece um grão de areia. Existem outros planetas espalhados por esse infi nito 9niverso. Conheço alguns, mas o meu so nho é conhecer todos, um a um. Saber quem mora nesses lugares e o que fazem. […] Mas, para sair daqui, preciso aproveitar as ventanias, que só apa- recem de vez em quando. Então, quando elas apa- recem, eu saio voando, voando. [...] A minha pele é da cor desse solo. Quando eu rego fi ca mais escuro, cor de chocolate, de café quentinho. As cores são diferentes, iguais aos lápis de cor. Tem gente que fala que existe um lápis “cor de pele”. Como assim? A pele pode ter tantos tons…Eu sou negro! Um pou- co mais claro que alguns negros e um pouco mais escuro que outros. É como a cor verde… Tem o ver- de-escuro e o verde-claro, mas nenhum dos dois deixa de ser verde. Eu gosto muito da minha cor e dos meus traços. Minha boca é grande e carnuda. Olhe o meu sorriso, como é simpático e bonito! Eu tenho nariz de batata. Eu adoro batata e adoro meu nariz. Meus olhos são escuros como a noite. Tam- bém existem olhos claros, mas gosto dos meus olhos como eles são. Porque são meus. Meu cabe- lo não é ruim. Ele não fala mal de ninguém. Antes eu cortava meu cabelo bem baixinho, mas agora estou deixando crescer. Quero que fi que para cima igual aos galhos da Baobá. Vai crescer, crescer, crescer? Vai fi car forte, brilhoso, volumoso. Olhe para o céu! Ele será o limite. [...]
Adaptado. FRANÇA, Rodrigo. O Pequeno Pr?ncipe Preto. 1ª
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2020.
BLOCO II
HABILIDADES: 31, 46
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A obra O Pequeno Pr?ncipe Preto conta a histó -
ria de um príncipe que, mesmo sendo ainda crian-
ça, mora num pequeno planeta com uma grande
árvore chamada baobá, de origem africana. Esse
príncipe pretende conhecer outros planetas, mas,
antes disso, reafirma a sua identidade tendo muito
orgulho da sua cor e do seu cabelo, além de res
-
peitar muito a baobá por considerá-la um elo de
conexão com os seus
ancestrais.
Rodrigo França, o autor
O carioca Rodrigo França é dramaturgo, ator,
diretor, soci?logo e fil?sofo. Responsável pela
dramaturgia e direção do espetáculo infantoju-
venil O pequeno pr?ncipe preto, que discute os
estereótipos associados à representação dos
negros como heróis infantis, França já partici-
pou de mais de 50 espetáculos.
Adaptado. https://www.novafronteira.com.br/marca/
rodrigo-franca.html
O Pequeno Pr?ncipe Preto apresenta alguns elementos interessantes: um pequeno planeta, um príncipe que mora nele, baobá, o interesse por outros planetas... Essas características nos fazem pensar numa outra história, conhecida no mundo inteiro como O Pequeno Pr?ncipe, do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry. Lançada pela primeira vez em 1943, essa história mostra a inusitada amizade entre um piloto de avião e um menino príncipe, que sai do seu pequeno planeta para conhecer outros, entre eles o planeta Terra. De fácil vocabulário, essa história traz importantes lições como a amizade, a valorização da criatividade e da imaginação e o ato de amar quem realmente nos ama.
1. No Texto 1, há o seguinte fragmento: “Conheço
alguns, mas o meu sonho é conhecer todos, um a
um”. Explique o sentido da repetição do termo em
negrito.
2. Qual é a finalidade do Texto 1?
3. Leia o seguinte fragmento com atenção: “— Vo-
cês só estão me ouvindo, mas não conseguem me
ver. Estou atrás do tronco de uma árvore, da Baobá”.
Observe que há uma palavra que evidencia o interlo-
cutor do texto. Identifique este termo.
4. Identifique o assunto principal do Texto 1.
5. “Eu tenho nariz de batata. Eu adoro batata e adoro
meu nariz”. Neste fragmento, o Pequeno Príncipe
Preto repete a palavra “batata”. Pode-se dizer que o
sentido dessa palavra, nos dois momentos da frase,
é o mesmo? Explique.
HABILIDADES: 34, 45, 53, 63, 37
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Tipos de narrador
Narrador é a voz que conta a história. Ele pode
ser classificado de três formas:
•Narrador-personagem
É um narrador em primeira pessoa, portanto, é
um personagem da história. Assim, ele não só
relata os fatos, como também participa dos
acontecimentos narrados.
Exemplo: “Uma noite destas, vindo da cidade
para o Engenho Novo, encontrei no trem da Cen-
tral um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de
vista e de chapéu.” – Trecho do romance Dom
Casmurro, de Machado de Assis.
•Narrador-observador
É um narrador em terceira pessoa e narra ape-
nas o que vê, o que observa, isto é, não participa
da história e nem tem conhecimento total dos
fatos e personagens.
Exemplo: O sol estava começando a abaixar e
a luz da tarde estava sobre a paisagem quando
desceram a colina. Até agora não tinham encon-
trado vivalma na estrada.” – Trecho do romance
O senhor dos anéis, de J. R. R. Tolkien, tradução
de Lenita Maria Rímoli Esteves.
•Narrador onisciente
É um narrador em terceira pessoa e tem total
conhecimento dos fatos e dos personagens.
Assim, ele conhece o passado, o presente e o
futuro dos personagens, bem como seus pen-
samentos e sentimentos.
Exemplo: Era simplesmente impossível olhá-la
sem sentir náuseas; sim, náuseas. Por isso, as
pessoas das mais altas camadas estavam fir-
memente decididas a não ver Linda. E, quanto a
esta, também não tinha desejo algum de vê-las.”
– Trecho do romance Admirável mundo novo,
de Aldous Huxley, tradução de Lino Vallandro e
Vidal Serrano.
https://www.portugues.com.br/literatura/tipos-de-nar-
rador.html#:~:text=Os%20tipos%20de%20narrador%20
s%C3%A3o,conhecimento%20de%20personagens%20e%20
fatos. Acesso em 30 de agosto de 2023.
6. Leia o seguinte fragmento: “Conheço alguns, mas
o meu sonho é conhecer todos, um a um”.
Qual é o sentido estabelecido pela conjunção em
destaque?
7. “Meu cabelo não é ruim. Ele não fala mal de nin-
guém”. O termo que está em negrito,“ele”, é usado
para se referir a um termo nesse fragmento. Qual?
8. Leia o seguinte fragmento do Texto 1: “para sair
daqui, preciso aproveitar as ventanias, que só apa-
recem de vez em quando. Então, quando elas apare-
cem, eu saio voando, voando”. O termo“Então” es -
tabelece conexão entre as frases. Indique o sentido
estabelecido por ele.
9. O narrador usa uma palavra no diminutivo na se-
guinte frase:
“Antes eu cortava meu cabelo bem baixinho […]”.
Qual é o efeito de sentido do uso desse diminutivo
na frase?
10. Indique qual é o tipo de narrador do texto.
11. Identifique o(s) personagem(ns) principais do
texto.
Mire a c?mera do seu telefone
celular para o QR Code e saiba mais
sobre os elementos da narrativa.
HABILIDADES: 42, 43, 61, 68
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Se há uma história sobre o
príncipe preto, por que não uma
história sobre Kalinda, a prince-
sa preta, não é mesmo? Você
conhece alguma princesa preta?
Converse, com coerência, com
os seus colegas de turma e com
o/a professor/a sobre a impor-
t?ncia da representatividade na
nossa literatura brasileira.
Tudo era feito na maior alegria. Depois, a prince-
sa saía a passear pelo reino, só para ser admirada
pelos súditos, que por vezes diziam: “Kalinda jamais
poderia viver sem esses seus lindos cabelos”.
Numa manhã em que a moça estava na fonte do
jardim, um pássaro surgiu de repente. Era um pás-
saro de grande cauda, com a cabeça coroada por
uma crista de cor esverdeada e com olhos e bico
vermelhos, que lhe davam um aspecto sinistro. Pou-
sou na árvore mais próxima e disse com toda a su-
avidade:
– Linda menina, seus cabelos são os mais boni-
tos que já vi. Falam deles em tantos lugares que eu
queria vê-los com os próprios olhos.
Kalinda abriu um sorriso tão lindo quanto as flo-
res que trazia nas mãos. E respondeu cheia de sa-
tisfação:
– Fico contente em ter o mais adorável cabelo
de todo o reino de meu pai. Aliás, sei que tenho o
cabelo mais belo que alguém poderia ter no mundo!
– completou a moça, cheia de altivez e com ligeira
petul?ncia.
– Sendo assim – continuou o pássaro –, com
tanto cabelo, estou certo de que não lhe faria a me-
nor falta se me desse um punhado desses finos fios
para eu acabar de construir o meu ninho. Preciso de
um lugar macio para colocar os ovos.
A moça respondeu, indignada:
– Como se atreve a me fazer um pedido como
esse? Meu cabelo maravilhoso para ser usado
num ninho de pássaro? Amo os meus cabelos
mais do que qualquer outra coisa nesta vida! Vá
embora ou chamarei os soldados de meu pai para
prenderem você!
Aconteceu há muito, muito tempo. O rei tinha
uma filha chamada Kalinda. E ninguém duvidava de
que ela fosse a moça mais bonita do mundo. Seu
rosto reluzia como a superfície de um lago banha-
do pela lua. Os olhos faiscavam como o céu estre-
lado. Mas eram os seus cabelos que encantavam
as pessoas, pois, além de terem uma cor especial,
ainda eram adornados com pérolas e diamantes. E
tocavam o chão, iluminando o caminho por onde
ela passava e espalhando um suave perfume de
madeira.
Além dos presentes que a moça recebia do rei
para enfeitar os cabelos, como flores, cristais, joias
e turbantes, todos os dias as ajudantes da princesa
a penteavam com pomadas e óleos aromáticos, en-
quanto cantavam alegremente:
Para crescer forte como uma árvore, para resistir
ao sopro do vento, para correr como a água do rio
temos as nossas mãos mágicas.
TEXTO 2 – KALINDA, A PRINCESA 
QUE PERDEU OS CABELOS 
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4. Com base na leitura do texto 2, indique qual é o
tipo de narrador do conto.
5. Identifique abaixo as partes estruturais da narrativa.
Situação inicial:
Conflito:
Clímax:
Desfecho:
Aqualtune, a princesa escravizada no Brasil
Aqualtune era princesa e filha do rei do Congo e
foi traficada para o Brasil no século <VII. Estando
em Alagoas, conseguiu fugir de uma fazenda
em Porto Calvo para Palmares. Ao chegar ao
quilombo, conseguiu papel de liderança, sendo
respeitada pelo outros membros do local. Foi
avó de Zumbi dos Palmares, um dos maiores
líderes da resistência negra a favor da liberdade.
https://plenarinho.leg.br/index.php/2021/05/aqualtu-
ne-princesa-guerreira/
– Eu posso pagar por seus cabelos, princesa! –
insistiu o pássaro.
A moça ficou ainda mais furiosa:
– Não lhe darei um fio sequer do meu inigualável
cabelo. Fora daqui!
O pássaro sorriu e declarou:
– Você vai se arrepender, adorável princesa – e
cantou majestosamente a enigmática canção, que
mais parecia um aviso:
Não se esqueça, as folhas sempre caem na es-
tação seca e reaparecem na estação chuvosa, mas
os cabelos da menina, não. Se ca?rem agora, quando
voltarão?
Só então o pássaro bateu asas e voou, desapare-
cendo rapidamente no ar, deixando Kalinda confusa
e com medo [...]
SISTO, Celso. Kalinda, a princesa que perdeu os cabelos, e
outras hist?rias africanas. São Paulo: Companhia das Letras,
Selo Escarlate, 2016.
1. Qual é o assunto do texto 2 e qual é sua relação com o texto 1?
2. Explique o emprego das aspas no quarto pará-
grafo do texto.
3. “Seu rosto reluzia como a superfície de um lago
banhado pela lua”. Explique o significado da palavra
destacada, considerando a coerência presente na
mensagem.
Mire a c?mera do seu telefone celular para
o QR Code e saiba mais sobre mulheres que
marcaram a história da África.
HABILIDADES: 36, 41, 54, 67, 68
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1. Indique uma característica do texto 1 que nos
permite afi rmar tratar-se de um conto de fadas.
2. Nos trechos “Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe...” e “E então,
naquela noite, enquanto saboreava...”, os termos
em destaque expressam, respectivamente,
(t) oposição e conclusão. (t) oposição e adição.
(t) adição e conclusão. (t) conclusão e adição.
3. O conceito de “felizes para sempre” para os per-
sonagens do texto é o mesmo? Explique.
4. Que adjetivos são usados para defi nir a princesa?
Esses adjetivos condizem com a atitude que ela
toma no fi m do conto? Justifi que.
Você lembra do conceito de intertextualida- de? É a “conversa” que existe entre textos, ou seja, a relação que um texto tem com outro. Converse com a turma sobre qual outro con- to de fadas podemos relacionar com esse do texto 1. O desfecho é o mesmo? A prince- sa possui atitudes típicas das heroínas dos contos de fadas tradicionais?
A expressão “à sautée”, no texto 1, vem do verbo francês sauter, que quer dizer saltar, saltear.
Na gastronomia, os alimentos ditos
sautées são feitos em uma frigideira
com algum tipo de gordura. O fato de mexer a pa-
nela para fazer o alimento “saltar” faz com que ele
fi que cozido e dourado de todos os lados. Na ima-
gem acima, temos um exemplo de batatas à sautée .
Puxa! Já estamos no 2º
bimestre! Como passou rá-
pido, não é mesmo?! Vamos
seguir viajando nos mais
diversos tipos de textos?!
Vamos começar com um
conto de fadas um tanto
diferente...
Antes de ler o texto, levante hipóteses, junto com sua turma, acerca do assunto do texto, tendo o título como base.
TEXTO 1 – CONTO 
Conto de fadas para Mulheres Modernas
Era uma vez, numa terra muito distante, uma lin-
da princesa, independente e cheia de autoestima, que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo esta- va de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
– Linda princesa, eu já fui um príncipe muito
bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos fi lhos e viveríamos felizes para sempre…
E então, naquela noite, enquanto saboreava per-
nas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso
molho acebolado e de um fi n?ssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: – Eu, h
ein?…nem morta!
0Yís *ernanHo :eríssiQo
https://www.tudosaladeaula.com/2016/11/atividade-de-
interpretacao-de-texto-8-e.html Acesso em 25 de agosto de 2023.
BLOCO I
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HABILIDADES: 118, 121, 133
“Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda
princesa, independente e cheia de autoestima que, en-
quanto contemplava a natureza e pensava em como o
maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com
as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã”.
Considere o fragmento transcrito acima e faça o
que se pede.
5. Qual é o efeito de sentido produzido pelo trecho
“Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda
princesa”?
6. Após a leitura do texto, aponte diferenças entre a
caracterização da princesa e a caracterização das
princesas que é feita no contos de fada e populares
tradicionais.
7. “– Eu, hein?…nem morta!”. Esse trecho é um
exemplo de emprego da linguagem
(A) formal, de modo a representar a objetividade ca-
racterística do texto literário.
(B) informal, caracterizando os erros de gramática
comuns na fala das pessoas.
(C) coloquial, representando as refl exões da prin
cesa no desfecho da história.
(D) literária, na medida em que se trata de um conto
que faz referência aos contos tradicionais.
8. A expressão “nem morta!” tem como função
(A) suavi^ar, de forma fi gurativa, a gravidade da ati
tude da princesa..
(B) reforçar, de forma exagerada, a postura e as ati-
tudes da princesa.
(C) comparar, de forma implícita, as características
da princesa e da mãe do príncipe.
(D) apresentar, de forma metafórica, o desejo da
princesa diante da proposta da rã.
Você conhece os Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável?
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) são um apelo global à ação para acabar com
a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e
garantir que as pessoas, em todos os lugares, pos-
sam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são
os objetivos para os quais as Nações Unidas estão
contribuindo a fi m de que possamos atingir a Agen-
da 2030 no Brasil.
São 17 objetivos ambiciosos e interconectados
que abordam os principais desafi os de desenvolvi-
mento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo.
Adaptado de https://brasil.un.org/pt-br/sdgs
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HABILIDADES: 131, 134
O ODS 5 trata da igualdade de gênero e dialoga fortemente com o tema de que trata o texto “Conto
de fadas para Mulheres Modernas”, que nós lemos anteriormente. Vamos conhecer mais detalhada-
mente esse ODS?
Objetivo 5.
Alcançar a
igualdade de gênero
e empoderar todas
as mulheres
e meninas
5.1. Acabar com todas as formas de discriminação
contra todas as mulheres e meninas em toda parte
5.2. Eliminar todas as formas de violência con-
tra todas as mulheres e meninas nas esferas
p?blicas e privadas, incluindo o tráfi co e explo
ração sexual e de outros tipos
5.3. Eliminar todas as práticas nocivas, como
os casamentos prematuros, forçados e de crian-
ças e mutilações genitais femininas
5.4. Reconhecer e valorizar o trabalho de assis-
tência e doméstico não remunerado, por meio
da disponibilização de serviços públicos, infra-
estrutura e políticas de proteção social, bem
como a promoção da responsabilidade compar-
tilhada dentro do lar e da família, conforme os
contextos nacionais
5.5. Garantir a participação plena e efetiva das
mulheres e a igualdade de oportunidades para a
liderança em todos os níveis de tomada de deci-
são na vida política, econômica e pública
5.6. Assegurar o acesso universal à saúde se-
xual e reprodutiva e os direitos reprodutivos (...).
5.a. Realizar reformas para dar às mulheres
direitos iguais aos recursos econômicos, bem
como o acesso a propriedade e controle sobre
a terra e outras formas de propriedade, serviços
fi nanceiros, herança e os recursos naturais, de
acordo com as leis nacionais
5.b. Aumentar o uso de tecnologias de base, em
particular as tecnologias de informação e co-
municação, para promover o empoderamento
das mulheres
5.c. Adotar e fortalecer políticas sólidas e legis-
lação aplicável para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mu- lheres e meninas em todos os níveis.
1. O conto lido aborda uma das situações que pre- cisam ser eliminadas para que o ODS 5 seja alcan- çado. Copie o subitem do referido ODS que repre- sente essa situação.
2. O ODS 5, em sua estrutura, apresenta
(A) determinações legais que devem ser cumpridas
por todos os países e governos.
(B) obrigações impostas a todos os cidadãos que se
submetem às leis.
(C) ações propostas para o atingimento de um obje-
tivo mais amplo.
(D) reivindicações sociais propostas por grupos de
mulheres e meninas.
3. Os subitens do ODS 5 são iniciados sempre com
um verbo no infi nitivo. A escolha dessa forma verbal
se justifi ca por estabelecer a ideia de
(A) uma ação a ser realizada.
(B) uma hip?tese a ser confi rmada.
(C) uma imposição a ser cumprida.
(D) um fato a ser combatido.
Mire a  c?mera  do  seu  celu
lar  no QR Code e  conheça os ou
tros Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável propostos pela ONU.
TEXTO 3
Fonte: brasil.un.org/pt-br/sdgs/5
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Elementos coesivos
Imagine que você está passeando pela floresta e, de
repente, encontra um rio profundo e perigoso. Você
precisa atravessá-lo e alcançar a outra margem
para continuar a sua caminhada. Qual é a melhor
forma de fazer isso? Usando uma ponte, claro!
Agora imagine que as margens são frases e que
a ponte é uma palavra que une as frases para a
continuação da leitura. Essa palavra recebe o nome
de conjunção. A conjunção é uma “ponte”, uma
palavra que liga duas palavras ou duas “margens”,
ou seja, duas orações .
Segundo a autora Leila Lauar Sarmento, do livro
“Gramática em textos”, há dois tipos de conjunção.
As que conectam orações independentes
sintaticamente, ou seja, que não dependem uma da
outra para serem compreendidas, são chamadas
de conjunções coordenativas. As conjunções
coordenativas podem ser aditivas, adversativas,
conclusivas e explicativas.
Exemplo: Ela estudou muito durante o ano letivo,
logo conseguiu passar de ano na escola.
Já as conjunções que ligam orações dependentes,
ou seja, que apresentam uma relação hierárquica
(oração principal e oração subordinada) são
conhecidas como conjunções subordinativas.
As conjunções subordinativas são condicionais,
causais, comparativas, conformativas, consecutivas,
concessivas, finais, temporais, proporcionais e
integrantes.
Exemplo: Os ingressos serão devolvidos, caso o
show seja adiado.
Há ainda as locuções conjuntivas, que são
conjunto de palavras que exercem a função de uma
conjunção.
Exemplo: Ainda que ela repita mil vezes a mesma
frase, ele não a entenderá.
Para saber mais, em grupo, utilize o livro didático e
faça uma pesquisa sobre o assunto.
Leia o texto abaixo e responda às questões 1 e 2.
Graças do sol
A natureza desconhece a categoria moral do
desperdício. A energia despejada gratuitamente
sobre a Terra por alguns dias de sol é mais valio-
sa – em todos os sentidos – do que o estoque
de petr?leo, carvão e ur?nio existente no mun-
do. Mas, se as plantas são capazes de tão bem
processar a energia do sol – e ainda captam
dióxido de carbono e devolvem oxigênio como
bônus –, por que nós, humanos, com nossos re-
atores, turbinas e motores, não?
Eduardo Giannetti (Em Tópicos utópicos: uma pers-
pectiva brasileira sobre a crise civilizatória. São Paulo:
Companhia das Letras, 2016).
1. O elemento coesivo que melhor apresenta a re- lação estabelecida entre as duas primeiras frases do texto é
(A) contudo.
(B) embora.
(C) pois.
(D) ou.
2. Identifique a conjunção no trecho “Mas, se as
plantas são capazes de tão bem processar a ener-
gia do sol”. Substitua-a por outra semelhante, sem
que haja prejuízo ao sentido da frase.
Pontue corretamente o texto abaixo, incluindo duas
conjunções nos espaços em branco.
“As Olimpíadas ainda nem começaram
_____________ o Brasil já tem seu candidato a herói ou melhor candidata a heroína olímpica Daiane dos Santos A expectativa é enorme nos programas esportivos que precedem os Jogos de Atenas ela é tratada como a grande promessa de medalhas de glória ____________ de heroísmo.”
BIA ABRAMO - COLUNISTA DA FOLHA
https://www.tudosaladeaula.com/2020/11/interpre-
tacaodeartigodeopiniao.html Acesso em 30 de agosto de
2023.
HABILIDADES: 42, 83
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2. O texto 4 inicia-se com duas frases curtas. Ex-
plique o efeito de sentido que elas trazem ao texto.
3. Explique o humor no texto 4.
4. Utilize um dicionário para buscar o sentido da pa-
lavra monólogo , no texto 5, e explique seu uso.
5. A quem se refere a palavra você, no texto 5?
A seguir, temos dois minicontos de humor.
Leia os dois textos e converse com sua tur-
ma sobre as ideias que eles expressam.
Além disso, observe bem as características
que apresentam. Converse com a turma so-
bre a import?ncia da escolha das palavras
nesse gênero textual.
TEXTO 4 – MINICONTO I 
O amor é cego
Olhos fechados. Respiração ofegante. Deitada
na relva, pensava no príncipe encantado. Tão real que podia sentir a leve pressão do beijo úmido e suave. Quis mais... muito mais e, abrindo os olhos, nada viu.
Apenas a voz distante daquele que há pouco lhe
beijara.
Croach... croach... croach... croach...
Alice Daniel
https://www.escritacriativa.com.br/?apid=2544&tipo=2&d-
t=-1&wd=&titulo=O%20amor%20%E9%20cego
Use a criatividade e escreva você também um miniconto. Lembre-se de que o minicon- to, apesar de curto, deve fundamentalmente contar uma história. Além disso, deve-se es- colher cuidadosamente as palavras a serem utilizadas, para que não ultrapasse o essen- cial a ser narrado.
Que tal criar um concurso de minicontos de
humor com sua turma?! Ao fi nal, junte todos
e faça um minilivro com eles. Certamente to-
dos quererão ler e se divertir.
TEXTO 5 – MINICONTO II 
Monólogo com a sombra
Não adianta me seguir. Estou tão perdido quan-
to você.
Rogério Augusto
AUGUSTO, R. Monólogo com a sombra. FREIRE, Marcelino
(org.). Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século <<I.
Cotia, Ateliê Editorial, 2004. 2 ed. p. 181
Você sabia que existe um concurso
de microcontos de humor em São
Paulo? Confi ra a matéria abaixo.
Mire a c?mera do seu celular no QR Code e con-
fi ra a matéria sobre o concurso de microcontos.
1. Os textos 4 e 5 são exemplos de minicontos. Quais características desse gênero é possível per- ceber neles? ____________________________________ __________________________________________________
HABILIDADES: 39, 43, 46, 51, 53
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3. No trecho do texto 6, “Vista azul e ilumine algo de
azul no dia 2 de abril”, foram utilizados verbos no
modo imperativo. Qual é o o sentido produzido pelo
emprego das formas verbais nesse trecho?
4. No texto 6, o autor compara o autismo a outras
doenças. Quais? Na sua opinião, essa é uma boa
comparação? Explique.
Vamos falar agora de um
assunto muito importante.
Estou até vestida com a cor
que representa esse assun-
to. Você consegue adivinhar
sobre o que falaremos?
TEXTO 6 – AUTISMO 
Você reparou a concord?ncia em uma das
doenças citadas: o diabetes? Essa palavra
possui quatro formas possíveis de ter sua concord?ncia feita de maneira correta:
• O diabete
• O diabetes
• A diabete
• A diabetes
De acordo com dicionário online, chamamos
formas gráfi cas variantes as palavras que
apresentam mais do que uma grafi a correta.
Todas as formas são corretas, embora haja
sempre uma forma preferida e mais utilizada
(nesse caso, o diabetes).
O mesmo acontece com a palavra infarto.
Ela aceita quatro diferentes possibilidades
de escrita. São elas:
• Infarto
• Enfarto
• Infarte
• Enfarte
Enfarte e infarto são as formas preferenciais
de escrita.
https://www.dicio.com.br/diabete-ou-diabetes/.
Acesso em 25 de agosto de 2023.
1. Qual é a fi nalidade do texto ?
2. Diga a que se referem os dados abaixo:
A) 2 milhões - ____________________________________
__________________________________________________
B) 70 milhões - ___________________________________
__________________________________________________
C) 2 de abril - _____________________________________
__________________________________________________
HABILIDADES: 32, 37, 56
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Mire a c?mera do seu celular no QR Code e
confi ra a matéria completa sobre os mo-
numentos azuis para conscientização do
autismo.
Faça uma pesquisa sobre outras pala-
vras que possuem a mesma característica daquelas mencionadas no quadro “Você sa- bia?”, ou seja, possuem mais de uma grafi a poss?vel. Ao fi nal, apresente para sua turma as palavras encontradas e ouça com aten- ção aquelas encontradas por seus colegas de classe.
Vamos seguir falando
sobre o autismo, agora
com uma tirinha!
TEXTO 7 – TIRINHA 
1. Qual é o efeito de sentido do uso das aspas, no 1º quadrinho do texto 7?
2. Por que o autor utilizou um ponto de exclamação,
no 1º quadrinho?
3. Que marca não verbal, no último quadrinho, mos-
tra que o personagem não fi cou feliz com a informa-
ção que recebeu?
TEXTO 8 – Trecho de NOTÍCIA 
Monumentos se iluminam de azul ao redor do pla- neta pelo Dia Mundial do Autismo
Desde 2008, a ideia é chamar a atenção da mídia e
da sociedade
Todo 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientiza-
ção do Autismo (no original, em inglês: World Au-
tism Awareness Day), defi nido pela ON9 no fi m de
2007. Portanto, desde 2008 a data é celebrada em
todo o mundo, quando cartões-postais de diversos
países ao redor do planeta são iluminados de azul
para chamar a atenção da sociedade e da mídia.
https://tismoo.us/comunidade/monumentos-se-iluminam-
-de-azul-ao-redor-do-planeta-pelo-dia-mundial-do-autismo/
Acesso em 31 de agosto de 2023.
1. Qual é a ideia transmitida pelo elemento coesivo em destaque no texto 8?
(A) Adição.
(B) Oposição.
(C) Conclusão.
(D) Explicação.
2. Em sua op
inião, eventos como esses são impor-
tantes? Justifi que.
Fonte: Tramonte (2015, p. 6).
HABILIDADES: 14, 36, 42, 44
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Com essa dica fi cou
fácil, Yan! Em 2024
ocorreram os Jogos
Olímpicos de Paris.
Vamos falar sobre
eles ao longo deste
material.
Um dos monumentos
do mundo que se ilumi-
naram de azul foi a Tor-
re Eiffel, como mostra
a fi gura ao lado:
1. O texto 9 é um exemplo de texto que utiliza lin- guagem mista (ou híbrida), como já vimos no 1º bimestre deste material. Tendo isso em mente, res- ponda às questões que seguem:
A) Indique o assunto do texto 9.
B) Identifi que a que se referem os elementos não
verbais do texto.
C) Explique a relação dos elementos não verbais
com o assunto principal do texto.
Agora mostre todo seu conhecimento em
Geografi a e converse com sua turma sobre a cidade e o pa?s em que fi ca locali^ado esse monumento bastante conhecido.
Se você disse que a Torre
Eiffel fi ca em Paris, na
França, acertou em cheio!
E você sabe o que vai
acontecer nessa cidade este
ano?? Veja a dica abaixo:
TEXTO 9 
Os aros olímpicos, um dos principais sím-
bolos dos Jogos Olímpicos, representam os continentes. Consulte materiais sobre o as- sunto e descubra o motivo pelo qual a repre- sentação é de apenas 5 aros, enquanto há 6 continentes no mundo.
Responda às questões:
? Que continente fi cou de fora na represen
tação?
• Por que isso aconteceu?
• Algum país desse continente participa dos
Jogos Ol?mpicos? Em caso afi rmativo, diga
qual.
Torre Eiffel Olimpíadas
HABILIDADES: 14, 44, 49
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No entanto, aí está ela, correndo para cima e para
baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltra-
tada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe
um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.
Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem tam-
bém sem-pulo de craque como aquele do Tona, que
empatou a pelada e que lava a alma de qualquer
bola. Uma pintura.
Nova saída.
Entra na praça batendo palmas como quem en-
xota galinha no quintal. É um idoso com cara de
guarda-livros que, sem pedir licença, invade o uni-
verso infantil de uma pelada e vai expulsando todo
mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo
está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as tra-
ves feitas de camisas.
O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira
do bolso um canivete e d
á-lhe a primeira espetada.
No segundo golpe, a bola começa a sangrar. Em
cada gomo o coração de uma criança.
Armando Nogueira
Os melhores da crônica brasileira. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1977.
1. O texto traz o mesmo assunto que você havia
imaginado? Explique.
2. Pode-se dizer que o texto 10 pertence a que gê-
nero textual? Identifique pistas que comprovem sua
resposta.
3. No 2º parágrafo do texto 10, é possível perceber
um trecho entre aspas. Explique o emprego das as-
pas nesse trecho.
O texto abaixo tem como título Peladas. Con- verse com sua turma e levante hipóteses sobre o provável assunto do texto. Será que você consegue adivinhar?
TEXTO 10 –  Peladas
Esta pracinha sem aquela pelada virou uma cha-
tice completa: agora, é uma babá que passa, empur-
rando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de idosos que troca silêncios num banco sem encosto.
E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de
menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de on- tem vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe”. 9ma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo que- rendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma su- ada vaquinha.
Oito de cada lado e, para não confundir, um time
fica como está o outro joga sem camisa.
Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova,
seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa de- cisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramáti- co, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.
Em compensação, num racha de menino nin-
guém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meiofio, para de estalo no canteiro, lam- be a canela de um, deixa-se espremer entre mil ca- nelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.
Aqui, nessa pelada inocente é que se pode
sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, uma número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA – Especial”. Uma bola assim, toda de branco, cober- ta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.
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11. O diminutivo na palavra bichinho, no fi nal do 5{
parágrafo, foi utilizado com que sentido?
12. Nesse texto, há exemplos bastante nítidos de
personifi cação. Retire um exemplo do ?ltimo pará
grafo e explique seu efeito de sentido no texto. Obs.:
Para relembrar essa fi gura de linguagem, revisite o
material do 1º bimestre.
Como estamos falando sobre es-
portes, vamos ver mais um texto
sobre os Jogos Olímpicos.
Agora, em formato de gráfi co.
TEXTO 11 – GRÁFICO 
1. Com base no texto 11, o que podemos concluir sobre a diferença entre homens e mulheres ao longo dos anos?
2. Marque V (verdadeiro) ou * (falso) para as afi rma
ções abaixo acerca do texto 11.
(u) Há legenda no texto.
(u) O gráfi co contempla um per?odo de 10 anos.
(u) Em 201, o n?mero de mulheres ultrapassou
50% do total de atletas participantes.
(u) Em 199, o n?mero de mulheres nos Jogos
Olímpicos era maior que a metade do número
de homens do mesmo ano.
Responda às questões 4 e 5 com base no trecho:
“E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia
de menino, de sol, de bola, de sonho:”.
4. As palavras e expressões sublinhadas têm sen- tido, respectivamente, de
(u) adição, oposição e lugar.
(u) oposição, adição e tempo.
(u) adição, oposição e tempo.
(u) oposição, adição e lugar.
5. A que se refere a expressão “isso aqui”, no trecho
acima?
6. A quem se refere a expressão todo mundo, no
trecho “...todo mundo se escalando,...”, no 2º pará-
grafo do texto?
7. O 2º parágrafo do texto termina com uma palavra
que foi utili^ada fora do seu signifi cado mais co
mum. Ela apresenta um sentido bastante utilizado
informalmente, em rodas de conversa. Identifi que o
sentido dela no texto.
8. No trecho “Oito de cada lado e, para não confun-
dir, um time fi ca como está o outro joga sem ca
misa. “, há a omissão de um termo para uma melhor
fl uide^ no texto. Que palavra foi omitida?
9. Os dois pontos, no 4º parágrafo, foi utilizado com
a fi nalidade de
(u) explicar.
(u) enumerar.
(u) antecipar a fala de alguém.
10. Qual é o sentido da expressão “dançar conforme
a música”, no 4º parágrafo do texto?
”, no trecho
, no
trecho “...todo mundo se escalando,...”, no 2º pará-
Jogos olímpicos
HABILIDADES: 9, 34, 36, 43, 44, 61
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TEXTO 12 – CHARGE 
1. Qual é a relação entre o texto não verbal e a men-
sagem que o texto 12 emite?
Você conseguiu perceber as características de uma charge? Ela tem por objetivo criticar, ironi- zar ou satirizar uma pessoa ou acontecimento. Faz uso de linguagem não verbal ou mista e ge- ralmente é composta de um único quadro.
TEXTO 13 – POEMA 
IDENTIDADE INDÍGENA 
Sou uma agulha que ferve no meio do palheiro
Carrego o peso da família espoliada
Desacreditada, humilhada
Sem forma, sem brilho, sem fama.
Mas não sou eu só
Não somos dez, cem ou mil
Que brilharemos no palco da História.
Seremos milhões, unidos como cardume
E não precisaremos mais sair pelo mundo
Embebedados pelo sufoco do massacre
A chorar e derramar preciosas lágrimas
Por quem não nos tem respeito.
Eu viverei 200, 500 ou 700 anos
E contarei minhas dores pra ti
Oh! Identidade
E entre um fato e outro
Morderei tua cabeça
Como quem procura a fonte da tua força
Da tua juventude
O poder da tua gente
O poder do tempo que já passou
Mas que vamos recuperar.
E tomaremos de assalto moral
As casas, os templos, os palácios
E os transformaremos em aldeias do amor
Em olhares de ternura
E não passaremos mais fome
Fome de alma, fome de terra, fome de mata
Fome de História
E não nos suicidaremos
A cada século, a cada era, a cada minuto
E nós, indígenas de todo o planeta,
Só sentiremos a fome natural
E o sumo de nossa ancestralidade
Nos alimentará para sempre
E não existirão mais úlceras, anemias,
tuberculoses
Desnutrição
Que irão nos arrebatar
Porque seremos mais fortes que todas as
células cancerígenas
Juntas
Nós, povos indígenas,
Queremos brilhar no cenário da História
Resgatar nossa memória
E ver os frutos de nosso país, sendo divididos
Radicalmente
Entre milhares de aldeados e “desplazados”
Como nós.
Eliane Portiguara
Adaptado de POTIGUARA, Eliane. In: Poesia Indígena Hoje.
Número 1. Agosto de 2020. p. 110-113
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HABILIDADES: 31, 49
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Quando eu crescer
Composição: Renan Inquérito.
Criança é açúcar, adulto adoçante
Criança é colorida, adulto corante
Criança é banho de mangueira, é quintal
Adulto é churrasqueira, é sacada, sofá e jornal
Criança é pé descalço, adulto é pé no chão
Adulto pede tempo, pede calma, pede espera,
só que não!
Criança é desenho animado, comédia, ação
Adulto é drama, é terror, romance e ficção
Vamos conferir agora mais uma letra de can-
ção? Converse com a turma se alguém já ou-
viu essa canção e sobre o que ela fala.
Um livro e um violão
Só com o lápis de cor
9m céu e um beijaflor
Só pra rimar com amor
Criança faz lembrar de coisa que a gente
esquece
E sente vergonha depois que cresce
Gente grande fica tão pequena, me dá
pena, não é legal
Quando a inveja invade, envenena, entra em
cena, é real
E aquele faz de conta
Vai me conta, virou conta, como faz?
Era uma vez, já era, agora é nunca mais
Num reino não tão distante a criança já
sabia
Que o cavalo não é branco e o dragão é
um leão por dia
Um livro e um violão
Só com o lápis de cor
9m céu e um beijaflor
Só pra rimar com amor
Quando eu crescer
Eu quero ser criança!
Fonte: LyricFind Compositores: DJ Duh / Renan
Inquérito © Sony/ATV Music Publishing LLC
Responda às questões 1, 2 e 3 tendo como base o
trecho: “Mas não sou eu só / Não somos dez, cem
ou mil / Que brilharemos no palco da História. / Se-
remos milhões, unidos como cardume”.
1. A quem se referem os numerais desse trecho?
2. Nesse trecho, encontramos uma comparação.
Que palavra comprova esse fato?
3. Que característica do cardume foi exaltada nesse
trecho?
4. De que forma o eu poético viverá “200, 500 ou
700 anos”?
5. Que efeito de sentido tem o emprego da palavra
“História” no poema, escrita com inicial maiúscula?
TEXTO 14 – LETRA DE CANÇÃO
1. Como pudemos observar, a canção faz uma comparação com dois estágios da vida. Quais?
2. Explique o sentido das expressões em destaque no
trecho “Criança é pé descalço, adulto é pé no chão”.
HABILIDADES: 32, 33, 42, 61, 79
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Mire a c?mera do seu celular no QR Code e
assista ao videoclipe da canção Quando eu
crescer.
Converse com sua turma sobre as caracterís- ticas estruturais semelhantes de um poema e uma letra de canção. Que tal pesquisar sobre os vários poemas que têm no título a palavra “canção”?!
Converse com sua turma sobre as características de um poema.
3. No trecho da questão número 2, a palavra “pé” foi usada com o mesmo sentido nas duas expressões? Explique.
4. Compare os textos 13 e 14 a partir dos seguintes
critérios:
A) Estrutura - _____________________________________
__________________________________________________
B) Linguagem ____________________________________
__________________________________________________
5. A que conclusão o narrador chega no final da can-
ção?
6. Qual é o efeito de sentido do uso do ponto de ex-
clamação no último verso da canção?
(u) Ele foi utili^ado para enfati^ar a ideia da frase.
(u) Ele foi utili^ado, pois o narrador não sabia ao
certo o que queria.
(u) O narrador estava surpreso com o que havia
acontecido.
Está lançado o desafio! Comece
então a planejar sua escrita. Lem-
bre-se de que um poema utiliza
uma linguagem mais subjetiva,
mais poética.
Mãos à obra! Escolha o tema e
escreva seu poema. Você pode
utilizar o dicionário para ajudar na
escrita de seu texto. Pesquise sinô-
nimos mais poéticos de palavras
que usamos no dia a dia.
Faça a revisão de seu texto. Obser-
ve a escrita correta das palavras,
bem como a estrutura que seu poe-
ma deve ter. Será que esse poema
pode ser também a letra de uma
canção? Que tal experimentar?
Momento da reescrever seu texto!
Após os ajustes necessários, faça
a reescrita do seu texto para que
ele apresente uma leitura fluida e
interessante.
Coisa boa merece sempre ser com-
partilhada! Então, nada mais justo
que compartilhar seu texto com
toda a turma.
HABILIDADES: 28, 34, 36, 92, 108
42
LÍNGUA PORTUGUESA  2
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 BIMESTRE / 2025  8
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HABILIDADES: 118, 129, 132, 133
1. Ao fazer referência ao mito da fênix, o texto B
procura
(A) descrever cientificamente o processo de com-
bustão espont?nea.
(B) contestar, com base em evidências, a narrativa
mitológica.
(C) complementar a narrativa mitológica por meio
de exemplos notórios.
(D) narrar, a partir de outras mitologias, uma versão
alternativa da história.
2. O texto B pertence ao gênero de divulgação cien-
t?fica porque apresenta
(A) narrativas detalhadas do mito da fênix, em lin-
guagem predominantemente figurada.
(B) conhecimentos cient?ficos, em linguagem obje-
tiva e adequada ao público-alvo.
(C) evidências cient?ficas, por meio de dados con-
cretos e estatísticos.
(D) descrições do fenômeno, por meio de compara-
ções e relações de causalidade.
3. Considerando o texto A, o mito da fênix pode ser
compreendido figurativamente como uma hist?ria
que representa
(A) a necessidade de vivermos em sociedade.
(B) a exigência de conhecermos a nós mesmos.
(C) a possibilidade de vivermos eternamente.
(D) a capacidade de superarmos adversidades.
4. O emprego do ponto de interrogação no segundo
parágrafo do texto B é um recurso persuasivo que
tem a finalidade de
(A) antecipar possíveis dúvidas do leitor.
(B) indicar d?vidas inerentes ao fa^er cient?fico.
(C) contrapor incoerências da mitologia.
(D) solicitar respostas imediatas ao leitor.Bloco de revisão e 
aprofundamento
Textos para as questões 1 a 4.
Texto A
Afinal, a fênix é de qual 
mitologia?
A fênix é um pássaro com porte de águia, mas
bem maior, e traços de faisão. As suas penas têm
as mais belas cores: vermelho-fogo, azul-claro, púr-
pura e ouro. Todos di^iam que a fênix era infinita-
mente mais bela do que o mais belo dos pavões.
Segundo a lenda, no momento em que vê a morte
chegar, a fênix faz um ninho de madeira e resina de
cheiro doce. Depois, ela fica exposta aos raios do
sol até se reduzir às chamas. Em seguida, uma nova
fênix nasce do núcleo dos seus ossos.
https://projetoitaca.com.br/afinaldequemitologiavemafenix/
Texto B
A ciência da combustão 
espontânea
O processo de queima – ou combustão – nada
mais é do que uma reação química decorrente do
encontro de três elementos: um combustível (qual-
quer material oxidável, ou seja, capaz de reagir com
o oxigênio e pegar fogo); um comburente (geralmen-
te, o oxigênio); e uma fonte de ignição (por exemplo,
uma faísca, que fornece a energia necessária para
a reação ocorrer). Se algum desses três elementos
não está presente, a queima não ocorre.
(...)
A partir dessas informações, vamos pensar na
combustão da fênix. O combustível dessa reação
é a própria fênix (tanto que quando ela se torna
somente cinzas, a chama acaba). O comburente
dessa reação é o próprio oxigênio. Mas e a fonte
de energia externa, a ignição? Como é possível um
objeto pegar fogo sem receber nenhuma energia?
https://cienciahoje.org.br/artigo/o-mito-da-fenix-e-a-com-
bustao-espontanea
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E aí, Carlos? O que você conseguiu
perceber nesse texto?
Vamos iniciar esse segundo
bloco com mais um texto
em prosa. Leia com atenção
e converse com sua turma
sobre a linguagem utilizada
nele. É a mesma que
estamos acostumados a
encontrar nesse tipo de
texto?
Eu notei que esse texto está
escrito em parágrafo, mas usa
uma linguagem bem poética.
Será que pode isso? Linguagem
poética não é só pra ser usada
nos poemas?!
Você está certo, em parte, Carlos!
Quando um texto é escrito em
parágrafos, dizemos que ele é
uma prosa . Essa linguagem mais
subjetiva é chamada de linguagem
poética, como você mesmo disse.
Logo, estamos diante de uma
prosa poética.
TEXTO 1 – DA SOLIDÃO 
[...] A maior solidão é a do ser que se au-
senta, que se defende, que se fecha, que se
recusa a participar da vida humana. A maior
solidão é a do homem encerrado em si mes-
mo, no absoluto de si mesmo, e que não dá
a quem pede o que ele pode dar de amor,
de amizade, de socorro. O maior solitário é
o que tem medo de amar, o que tem medo
de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher,
do amigo, do povo, do mundo. Esse queima
como uma l?mpada triste, cujo refl exo entris
tece também tudo em torno. Ele é a angústia
do mundo que o refl ete. Ele é o que se recusa
às verdadeiras fontes da emoção, as que são
o patrimônio de todos, e, encerrado em seu
duro privilégio, semeia pedras do alto da sua
fria e desolada torre.
Vinicius de Moraes
https://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/prosa/
da-solidao Acesso em 25 de agosto de 2023.
A prosa poética é um dos vários tipos de
textos escritos em prosa (parágrafos). Con- tudo, diferentemente da maioria dos outros textos, ela faz uso de elementos literários, como fi guras de linguagem, sentido conota tivo, além da escolha cuidadosa de palavras.
1. A que se refere o termo destacado no trecho “Esse queima como uma l?mpada triste, cujo re-
fl exo entristece também tudo em torno.”?
2. A quem se refere o pronome destacado no trecho
“Ele é a ang?stia do mundo que o refl ete.”?
BLOCO II
HABILIDADES: 43
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3. A frase estampada na blusa da mulher, “Ajudar tá
no sangue”, pode ser entendida de duas maneiras.
Quais são elas?
4. Na frase “Salve até 4 vidas com um gesto”, que
gesto é esse? E por que 4 vidas?
5. Observe as palavras “Salve”, “doe” e “procure” no
cartaz. Qual é o efeito de sentido gerado pelo uso
desses verbos?
Vamos ler agora um texto que tem uma lin- guagem bem diferente do anterior. Quando utiliza-se linguagem verbal e não verbal em um texto, dizemos que ele possui lingua- gem...? Você se lembra? Mista! Isso mes- mo! Vamos então conferir um texto que uti- liza linguagem mista.
TEXTO 2 – CAMPANHA 
PUBLICITÁRIA 
Falando sobre ajudar, veja essa notícia sobre
uma campanha feita pela cantora Ludmilla,
aqui no Rio de Janeiro, no ano passado.
TEXTO 3 – NOTÍCIA 
Campanha de Ludmilla com 
o Hemorio arrecada mais de 
2 mil bolsas de sangue 
Em três dias de doação na instituição foram
1524 bolsas de sangue. Outros pontos de
arrecadação coletaram mais 491 amostras.
Cantora bateu recorde de doação em dia úni-
co duas vezes.
Sucesso total. É assim que o diretor Luiz
Amorim, do Hemorio, classifi ca a campanha
de doação de sangue abraçada pela cantora
Ludmilla, que prometeu um ingresso do seu
show Numanice para cada fã que fosse doar.
No balanço desta sexta-feira (7), último dia
de doação, só o Hemorio arrecadou 1524
bolsas de sangue.
1. Qual é o público-alvo desse anúncio publicitário?
2. Qual é a relação entre as cores da frase na blusa
da mulher e o objetivo da campanha?
HABILIDADES: 33, 37, 49, 56
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“Foi incrível. Ela bateu o recorde de doação
em um único dia, com 550 bolsas de sangue,
na quartafeira, e ficou em segundo lugar na
quinta-feira (6), com 535 bolsas. Mas no pri-
meiro dia foi impressionante, com a gente ten-
do que fechar o portão e distribuindo senha
para as pessoas voltarem no dia seguinte”,
disse o diretor sobre as coletas que são feitas
desde 1944, quando o Hemorio foi criado.
Nesta sexta-feira, o Hemorio coletou mais
439 bolsas de sangue. Outros pontos de doa-
ção, que também participaram da campanha,
conseguiram arrecadar mais 491 amostras de
sangue, nos três dias. Ao todo, foram 2015 bol-
sas de sangue, que podem salvar até 4 vidas.
Ou seja, 8.00 pessoas vão ser beneficiadas
com a campanha.
E se Ludmilla foi generosa com os fãs,
distribuindo ingresso para todo mundo que
foi doar, a cantora não esqueceu dos fun-
cionários do Hemorio, e liberou entradas do
Numanice para todo mundo que trabalhou na
campanha.
Cerca de 200 ingressos foram liberados
só para os funcionários da ação. “Teve ingres-
so para eles, sim. E eles mereceram muito, já
que foi muito trabalho, muitas doações nes-
ses dias”, contou Luiz Amorim, que torce ago-
ra para que mais artistas adotem a iniciativa
da cantora.
Ludmilla também comentou a parceria
com o Hemorio, e festejou que os fãs também
tenham abraçado a campanha. “Estou muito
feliz por estar movimentando uma campanha
tão importante, que vai ajudar tantas pesso-
as, ainda mais com o apoio do público. Me
sinto realizada por fazer parte de uma inicia-
tiva como essa, que vai além da música, com
o ‘Numanice’”, disse a cantora ao g1 ao saber
do recorde.
A associação entre a cantora e a institui-
ção não é nova. Ludmilla foi embaixadora do
Hemorio em 2021.
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noti-
cia/2023/07/07/campanha-de-ludmilla-com-o-hemorio-
-arrecada-cerca-de-2-mil-bolsas-de-sangue.ghtml
Acesso em 28 de agosto de 2023.
1. Qual é o assunto do texto 3?
2. Comparando os textos 2 e 3, identifique seme-
lhanças e diferenças entre eles.
3. Qual é o sentido da palavra “abraçada”, no trecho
“a campanha de doação de sangue abraçada pela
cantora Ludmilla”?
4. No trecho “Outros pontos de doação, quetam-
bém participaram da campanha, conseguiram ar-
recadar mais 491 amostras de sangue”, o pronome
em destaque faz referência a que termo?
(A) “491 amostras de sangue”.
(B) “Outros pontos de doação”.
(C) “coleta de bolsas de sangue”.
(D) Nenhuma das opções acima
5. De acordo com o 4º parágrafo do texto, a cantora
(A) doou ingressos apenas para os fãs que doaram
sangue.
(B) ofereceu ingressos mais baratos para os funcio-
nários.
(C) distribuiu ingressos para os fãs e para os funcio-
nários que trabalharam na ação.
(D) acredita que os funcionários não mereciam in-
gressos.
HABILIDADES: 32, 34, 41, 43, 45
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6. Entre as partes que constituem uma notícia, há
o lide, o primeiro parágrafo do texto, em que há in-
formações principais. Você se lembra? Complete os
espaços abaixo a partir da leitura do primeiro pará-
grafo do texto 3.
Quem? ___________________________________________
O quê? __________________________________________
__________________________________________________
Onde? ___________________________________________
Quando? _________________________________________
7. Sublinhe o título e circule o subtítulo do texto 3.
Aproximadamente 1,4% da população
brasileira doa sangue, o que representa 14
pessoas a cada mil habitantes e um total de
3.159.774 milhões de doações de sangue
por ano no Sistema Único de Saúde (SUS),
segundo dados de 2022. Isso significa que
o Brasil está dentro da recomendação da Or-
ganização Mundial de Saúde (OMS) de que
1% a 3% da população de cada país deve ser
doadora. No entanto, o Ministério da Saúde
reforça a import?ncia de aumentar o n?me-
ro de doadores para manter os estoques de
todo país regulares, sem risco de desabaste-
cimento.
Joyce Aragão, coordenadora geral de San-
gue e Hemoderivados do Ministério da Saú-
de reforçou que a doação de sangue é um
ato voluntário, altruísta e não remunerado.
“Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos
de idade, pesar no mínimo 50 kg, não ingerir
álcool nas últimas 12 horas e estar em boas
condições de saúde”, explicou.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noti-
cias/2023/junho/ministerio-da-saude-
lanca-campanha-
-para-incentivar-doacao-de-sangue
Acesso em 29 de agosto de 2023.
TEXTO 4 – Trecho de NOTÍCIA 
Ministério da Saúde lança 
campanha para incentivar 
doação de sangue 
Ação busca conscientizar sobre a importân-
cia da doação para manter estoques abaste-
cidos. Cada doação pode ajudar a salvar até
quatro vidas.
Urgências e emergências, cirurgias de
grande porte e tratamento de pessoas com
doenças crônicas frequentemente necessi-
tam de transfusão sanguínea. Com a men-
sagem “Quando você doa sangue ajuda a
salvar muitas vidas, doe sangue regular-
mente”, o Ministério da Saúde lança, nesta
quarta-feira (14), Dia Mundial do Doador de
Sangue, campanha para conscientização
sobre a import?ncia da doação. A pasta
também alerta que, nesta época do ano,
costuma ocorrer uma baixa nos estoques
de sangue, devido à proximidade das férias
escolares, festas juninas, além da mudan-
ça de estação, com a chegada do inverno.
1. Explique o uso das aspas no primeiro parágrafo do texto 4.
2. O trecho “A pasta também alerta que, nesta
época do ano,” o termo em destaque refere-se a que
período do ano?
HABILIDADES: 33, 36, 71
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3. O termo aproximadamente, em “ Aproximada-
mente 1,4% da população brasileira doa sangue...”,
pode ser substituído, sem alteração de sentido, por
(u) Mais que (u) Menos que
(u) Cerca de (u) Quase
4. “Joyce Aragão [...] reforçou que a doação de
sangue é um ato voluntário, altruísta e não remu-
nerado,” Com a ajuda de um dicionário, explique o
sentido das palavras e expressão destacadas no
trecho acima.
A reportagem, por sua vez, é uma matéria
jornalística mais elaborada, com presença de declaração de pessoas envolvidas no tema do texto, chamadas de personagens. Esse tipo de texto, por mais que seja atual, tam- bém pode ser usado para expor informações de fatos passados. Dessa forma, pode-se ter uma reportagem sobre as consequências da Segunda Guerra Mundial nos dias de hoje, mas não se pode produzir uma notícia atual sobre esse fato histórico, pois ele não existe mais.
SÃO PAULO, *olLa He 1anYal He 6eHa??o: Folha de
São Paulo: São Paulo: Publifolha, 2001.
Notícia x reportagem
Consideradas muitas vezes como sinô-
nimos, esses dois tipos de textos apresen-
tam particularidades e suas definições são diferentes. Ambos são textos expositivos, ou seja, apenas apresentam o assunto sem apresentar um ponto de vista de quem os escreve. Segundo o Manual de Redação da *olLa He 7?o 4aYlo, notícia é “puro registro dos fatos, sem opinião”. Já a reportagem tem como objetivo “transmitir ao leitor, de maneira ágil, informações novas, objetivas (que possam ser constatadas por terceiros) e precisas sobre fatos, personagens, ideias e produtos relevantes.” Em outras palavras, a notícia é mais breve, com foco apenas nas informações básicas que todo texto jornalís- tico deve apresentar: Quem? O quê? Como? Onde? Quando? Por quê? Além disso, a notí- cia retrata fatos atuais que ocorrem na mes- ma época do público leitor.
Que tal criar uma reportagem sobre al-
gum assunto relacionado à escola?! Depois de decidir o assunto, relembre a estrutura da reportagem: título, subtítulo, lide, corpo do texto. Tenha em mente a diferença entre lide (primeiro parágrafo do texto jornalístico) e corpo do texto (os demais parágrafos).
Escreva seu texto com bastante atenção
às palavras escolhidas e aos sinais de pontu- ação. Leia e releia sua produção quantas ve- zes achar necessário e faça os ajustes para que a leitura fique fluida e instigante.
Ao final, por que não juntar todas as re-
portagens da turma e fazer um jornal? Ima- gine que interessante ler todas as produções feitas por vocês! Tenho certeza de que será uma atividade bastante rica e diversa.
HABILIDADES: 34, 51, 90 ,93
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3. As aspas foram usadas no texto com a finalidade
de
(u) indicar a fala de alguém.
(u) remeter a um trecho publicado.
(u) destacar um acontecimento importante.
Antes de lermos o próximo texto, con-
verse com sua turma sobre comprovações
cient?ficas. De que forma os pesquisadores
publicam suas experiências? Onde eles fa-
zem essas publicações? Qual é o tipo de lin-
guagem utilizada nelas?
TEXTO 5 – TEXTO  DE 
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
continuação 
TEXTO 5 – TEXTO  DE 
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA 
Em crianças, adolescentes e adultos, um
fator ambiental que tem contribuído para a
ocorrência de distúrbios do sono é a expo-
sição às mídias eletrônicas. A presença de
dispositivos midiáticos (televisão ou compu-
tador) no quarto de crianças e adolescentes
demonstrou que eles vão dormir mais tarde
e o tempo de sono fica redu^ido. Estudos
com adultos mostram que, para as mulhe-
res, o tempo aumentado de navegação na
internet, e o aumento das ligações telefôni-
cas e mensagens SMS, para os homens, são
fatores que aumentam os riscos de desen-
volvimento dos distúrbios do sono.
Processos fisiol?gicos e comportamen-
tais, de estudo das ciências como a biologia
e medicina, estão intimamente ligados com
o sono. A liberação de hormônios, os ciclos
de dormir/acordar e o desenvolvimento de
atividades mentais (desempenho) oscilam
naturalmente com o ciclo diário, e são con-
trolados pelo “relógio biológico”, localizado
no hipotálamo. Sob as condições normais,
todos estes processos são controlados pelo
ciclo ambiental (claro e escuro) e estão com
ele sincronizados.
Finalmente, atingir a quantidade ideal
de sono, em um ambiente escuro e quieto,
evitar também o consumo de bebidas alco-
ólicas e cafeína, são condições essenciais
para evitar a insônia e distúrbios do sono
consequentes dela.
http://www1.rc.unesp.br/biosferas/Art0066.html
Acesso em 29 de agosto de 2023.
O SONO NO MUNDO MODERNO
Ansiedade, estresse e angústia são al-
guns dos sintomas ligados a noites mal dormidas. Cientistas demonstram que o contexto sociocultural, a tecnologia e o es-
tilo de vida atuais contribuem significativa- mente para que ocorram distúrbios do sono, os quais prejudicam o desempenho mental, a segurança e a saúde das pessoas. Recen- temente, um artigo da Nature and Science of Sleep (Natureza e Ciência do Sono, mar- ço de 2012) sobre “os impactos do estilo de vida e desenvolvimentos da tecnologia sobre o sono” trouxe uma revisão bastante interessante sobre os fatores ambientais e comportamentais que interferem no padrão de sono, duração e qualidade, além das con- sequências reportadas pela ciência nos últi-
mos anos e possíveis tratamentos para as desordens do sono.
1. Qual é a causa dos distúrbios do sono, segundo o texto 5?
2. No trecho “...contribuem significativamente para
que ocorram distúrbios do sono, os quais preju-
dicam o desempenho mental”, a expressão subli-
nhada refere-se a
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Minha mãe fi cava sentada cosendo olhando
para mim:
— Psiu… Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro… que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fi m da fa^enda.
E eu não sabia que a minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio
de Janeiro: Nova Aguilar,1988.)
4. No trecho “A presença de dispositivos midiáticos
(televisão ou computador) no quarto de crianças...”,
os parênteses foram utili^ados com que fi nalidade?
5. Retire, do 2º parágrafo do texto, uma expressão
que garante que a publicação tem base cient?fi ca.
6. No trecho “como a biologia e medicina”, a palavra
em negrito estabelece uma ideia de
(u) oposição. (u) conclusão.
(u) altern?ncia. (u) adição.
Vamos ler mais um
poema antes de termi-
narmos este bloco?!
1. Como percebemos, o texto 6 é um poema. Indi- que semelhanças e diferenças entre este texto e ou- tros poemas já lidos anteriormente.
2. Qual é o sentido do uso do travessão na 3ª estrofe
desse poema?
TEXTO 6 – POEMA 
INFÂNCIA
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe fi cava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala – e nunca se es-
queceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Você conhece a história de
Robinson Crusoé? Converse
com seus amigos sobre ela.
Procure o livro na sala de
leitura de sua escola.
Mire a c?mera do seu celular no QR Code e assista
a um resumo da história de Robinson Crusoé.
HABILIDADES: 36, 41
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2. A que se referem os elementos não verbais colo-
ridos no mapa, na seção “Competições”?
Vamos ver agora
nosso último texto do
bimestre: um infográfi co
sobre os Jogos
Olímpicos! E sabe o
que é o mais legal
desse texto? Ele inclui
também informações
sobre os Jogos
Paralímpicos! Converse com sua turma sobre as os Jogos Olímpicos. Crie uma notícia sobre um acontecimento
marcante em alguma edição desse evento.
TEXTO 7 – INFOGRÁFICO 
Planeje seu texto! Recolha o máxi- mo de informações possíveis para que você consiga perpassar por to- das as partes de uma notícia: título, subtítulo, lide e corpo do texto.
Chegou a hora do mão na massa!
Escreva seu texto, atentando para
o uso dos elementos coesivos para
uma melhor fl uide^ no texto e na
seleção de palavras. Lembre-se
que seu intuito aqui é informar e
não opinar, ok?!
Revise seu texto, observando a es-
trutura da notícia, bem como a es-
crita das palavras e pontuação das
frases.
Caso tenha algo para ajustar, rees-
creva seu texto fazendo as altera-
ções necessárias.
1. Os Jogos Paralímpicos superam, em números, os Jogos Olímpicos apenas em um quesito. Qual?
Compartilhe seu texto em turma e/ ou nas redes sociais. Quem sabe não surge a vocação para jornalista?!
HABILIDADES: 32, 44, 49, 101, 117
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Bem-vindos e bem-vindas ao 3º
bimestre! Ele está repleto de novidades!
E com muitos textos interessantes!
Vamos lá? Bom estudo!
Vamos começar com uma conversa? Com a
ajuda de seu professor ou de sua professora,
organi^ese em grupos com sua turma e refl ita:
você já pensou que pequenas ações diárias no
trânsito podem contribuir para o cuidado com o
meio ambiente?
Que tal listar algumas sugestões para essa pre-
servação? Após discutir com seu grupo, faça a
leitura dos textos.
TEXTO 1 
TRÂNSITO E MEIO AMBIENTE: 
UMA RELAÇÃO DIALÓGICA E SUSTENTÁVEL 
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro
(CTB – art.172), atirar do veículo, ou abandonar
na via, objetos ou substâncias é considerado uma
infração média e ainda é passível de multa.
Além de possíveis causas de acidentes, restos de
comida, por exemplo, atraem animais para a pista,
o que pode ocasionar atropelamentos, afetando
a biodiversidade local. Confi ra algumas ações de
cidadania para colocar em prática no dia a dia:
• use no veículo um recipiente que sirva como coletor
de lixo para posterior descarte em local apropriado;
• transite nas rodovias preferencialmente com as
janelas fechadas, evitando que resíduos, pedras ou
qualquer objeto possam vir a entrar em choque com o
motorista ou passageiro dentro do veículo;
• no caso de motociclistas, a utilização do capacete
é indispensável, bem como roupas apropriadas, que
reduzam os danos em caso de impactos com pequenos
objetos. Evite bermudas e camisetas sem manga.
Com o intuito de evitar atropelamentos, acidentes
e restabelecer a conectividade funcional durante
a construção de rodovias, o DNIT – Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes – investe
na criação de dispositivos (subterrâneos e aéreos)
que servem para travessia de animais e visam
preservar a biodiversidade da fauna, mantendo a
segurança dos usuários nas vias.
Adaptado de Tr?nsito e meio ambiente: uma relação dial?
gica e sustentável —DepartamentoNacional de Infraestrutura de
Transportes (www.gov.br)
TEXTO 2 
1. Após a leitura dos textos 1 e 2, pode-se dizer que eles são
(A) semelhantes com relação à linguagem utilizada,
já que o texto 1 é verbal, e o texto 2 é não verbal
(B) complementares, pois o texto 1 destaca ações
para evitar acidentes com animais na pista, e o texto
2 alerta os motoristas para a existência de animais
na pista.
(C) ambíguos, já que o texto 1 esclarece sobre o
atropelamento de animais, e o texto 2 critica a ne-
cessidade de redobrar cuidados com os motoristas.
(D) contraditórios com relação ao tema, pois o texto
1 defende os motoristas de afetarem a biodiversi-
dade, e o texto 2 questiona a permanência dos ani-
mais na pista.
2. Que fator é citado no texto 1 como principal con-
sequência do ato de atirar restos de comida ou simi-
lares na pista?
3. Releia a frase abaixo e observe a palavra desta-
cada. Responda com atenção.
“REDOBRE OS CUIDADOS AO VOLANTE.”
a) Que efeito de sentido há na palavra grifada acima?
b) A palavra REdobre apresenta um prefi xo (RE) que
destaca um efeito de sentido. Que efeito é esse?
BLOCO I
HABILIDADES: 2, 5, 19, 38, 50, 53, 56
52
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR2
o
RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
o
 ANO

O Projeto de Lei 172/23 fi xa a obrigação de
prestar socorro a animais atropelados, indepen-
dentemente de envolvimento no acidente, bem
como de comunicar o caso a autoridade pública
competente.
*onte: https://www.camara.leg.br/
ASSUNTO E TEMA
O assunto é uma parte ampla e apresenta uma
abordagem global dentro de um texto. O tema é
um recorte do assunto. Ele expressa um ponto
de vista, que torna possível iniciar uma discus-
são a respeito de um aspecto dentro do assunto.
1. Os textos 3 e 4 tratam de assuntos semelhantes. Que assunto é esse?
2. Agora, releia os dois textos com atenção. A partir
de sua leitura, responda: os temas dos
textos tam-
bém são semelhantes? Justifi que sua
resposta.
Que tal pesquisar um pouco mais sobre a importân-
cia de conhecer nossa biodiversidade? O Portal da
Multirio traz importantes informações sobre como
crianças e adolescentes podem conhecer pesso-
as que promovam uma biodiversidade de qualida-
de. Vamos ler? Mire a câmera do seu celular no QR
Code e acesse!
TEXTO 3 
https://www.bbc.com/portuguese/geral5445478
TEXTO 4 
https://museudavida.fi ocru^.br/index.php/noticias/98ex
posicaosobrebiodiversidadeemcarta^nafi ocru^petropolis
HABILIDADES: 28, 41, 45, 50
53
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR2
o
RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
o
 ANO

Que tal uma leitura de imagem
que nos fa^ refl etir um pouco
mais sobre a vida em nosso
planeta? O gênero textual que
você vai ler
agora é um CARTUM.
TEXTO 5 
1. Que assunto é tratado no cartum?
2. Que mensagem pode ser revelada através do
questionamento do fi lhote de pinguim?
Leia o próximo texto e retorne ao cartum.
TEXTO 6 
EFEITO ESTUFA E O CLIMA: 
O QUE A CIÊNCIA SABE? 
O equilíbrio do clima pode ser abalado pela ação
humana? Se pode, quanto? Nesse caso, o que fazer?
Saiba por que os estudiosos ainda não chegaram a
um acordo.
Há dez anos, os cientistas acordaram para o perigo
de um superaquecimento do planeta provocado pela
ação humana. A concentração de dióxido de carbono
(gás carbônico ou CO²) no ar vinha crescendo e isso
poderia implicar uma elevação da temperatura. Ele
agravaria ainda mais o chamado efeito estufa, a
concentração de certos gases na atmosfera, que
impedem a dissipação do calor que vem da Terra.
9m esclarecimento: existe hoje uma certa histeria
em torno do efeito estufa, como se ele tivesse sido
inventado anteontem, ou como se os mares fossem
entrar em ebulição depois de amanhã. Na verdade,
ele acontece há bilhões de anos, impede o planeta de
virar uma pedra congelada (ele seria exatos 33 ºC mais
frio) e o gás mais importante nesse processo, o vapor
d’água, tem um ciclo que não depende do homem.
(...) Não é preciso uma mudança tão grande para
prejudicar, e muito, a economia, a agricultura e o
cotidiano. Um aumento de um ou dois graus na
temperatura média global, que hoje é de cerca de
15qC, transformaria o mapa agr?cola da Terra. Três
graus a mais nos oceanos duplicariam o número de
furacões. Ou seja: o homem pode p?r tudo a perder
bem antes de as geleiras derreterem.
Adaptado.https://super.abril.com.br/ideias/efeitoestufae
-o- clima-o-que-a-ciencia-sabe/
3. Os textos 5 e abordam questões relativas ao
aquecimento global e ao efeito estufa. Comparan-
doos, responda: a quem os dois textos se desti
nam? E qual é a sua intenção?
4. De acordo com o texto , o que pode ocorrer daqui
a um século se a temperatura continuar subindo?
O cartum é um desenho humorístico, animado
ou não, que tem como característica a crítica, de
maneira breve, dos momentos que abrangem o
dia a dia de uma sociedade. O nome cartum tem
origem britânica e foi usado pela primeira vez
nesse contexto no ano de 1840.
Adaptado. https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/
lingua-portuguesa/cartum
HABILIDADES: 32, 33, 38, 45, 50
54
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR2
o
RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
o
 ANO

5. No trecho “Se nada for feito, daqui a um século
poderemos viver num ambiente de catástrofe.”, que
expressão indica que se trata de uma possibilidade
e não de um fato?
. Na frase “9m esclarecimento: existe hoje uma
certa histeria em torno do efeito estufa, como se ele
tivesse sido inventado anteontem, ou como se os
mares fossem entrar em ebulição depois de ama-
nhã”, que trecho expressa uma opinião do autor?
7. No trecho “A concentração de dióxido de carbono
(gás carbônico ou CO²) no ar vinha crescendo e isso
poderia implicar uma elevação da temperatura”,
qual é a função dos parênteses?
8. Releia a ?ltima frase do texto: “Ou seja: o homem
pode pôr tudo a perder bem antes de as geleiras
derreterem”. Agora, responda. O que o trecho desta-
cado pretende expressar?
Você já parou pra pensar
que o aquecimento global
também afeta diversas
regiões do Brasil? O pla-
neta Terra é um só! Há um
aumento considerável de
temperatura e os animais
e as plantas sofrem com
isso. O aquecimento glo-
bal é, hoje, um problema
mundial de consequên-
cias muito sérias.
Que tal, agora, ouvir uma música? Ela foi escrita
por Carlos Rennó e é resultado de um processo
colaborativo que reuniu artistas que compartilham
o desejo de construir um mundo melhor! Mire a
câmera de seu celular no QR Code e acesse!
TEXTO 7 
Leia a manchete com atenção e responda.
TEXTO 7
Leiaamanchetecomatençãoeresponda.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/01/metade-das-
geleiras-da-terra-vai-desaparecer-ate-o-fim-do-seculo-diz-
estudo.shtml
1.Otexto7éumamanchetedejornal.Nosemestre
passado,vocêaprendeusobrenotíciasdejornal.
Leiacomatençãooquedizessamanchetee
responda.Queideiaéapontadanaexpressão
destacadaemamarelo?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
2.Notrecho"Pesquisainovadoraapontaquedegelo
serámaisrápidodoqueoestimado",aideia
expressanotermodestacadoé:
(A)causa
(B)concessão
(C)comparação
(D)consequência
5.Notrecho“Senadaforfeito,daquiaumséculo
poderemosvivernumambientedecatástrofe.”,que
expressãoindicaquesetratadeumapossibilidadee
nãodeumfato?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
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_____________________________________________________
6.Notrecho"Umesclarecimento:existehojeuma
certahisteriaemtornodoefeitoestufa,comoseele
tivessesidoinventadoanteontem,oucomoseos
maresfossementraremebuliçãodepoisdeamanhã",
quetrechoexpressaumaopiniãodoautor?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
7.Notrecho"Aconcentraçãodedióxidodecarbono
(gáscarbônicoouCO
²)noarvinhacrescendoeisso
poderiaimplicarumaelevaçãodatemperatura",qual
éafunçãodosparênteses?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
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8.Releiaaúltimafrasedotexto:“Ouseja:ohomem
podepôrtudoaperderbemantesdeasgeleiras
derreterem”.Agora,responda.Oqueotrecho
destacadopretendeexpressar?
_____________________________________________________
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Vocêjáparouprapensar
queoaquecimento
globaltambémafeta
diversasregiõesdo
Brasil?OplanetaTerraé
umsó!Háumaumento
considerável de
temperaturae os
animaiseasplantas
sofremcomisso.O
aquecimentoglobalé,
hoje,um problema
mundial de
consequências muito
sérias.
https://www.youtube.
com/watch?v=66iLaw
SUYAw
Quetal,agora,ouvirumamúsica?Elafoi
escritaporCarlosRennóeéresultadodeum
processocolaborativoquereuniuartistasque
compartilhamodesejodeconstruirummundo
melhor!MireacâmeradeseucelularnoQR
Codeeacesse!
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/01/metade
dasgeleirasdaterravaidesaparecerateofi mdoseculodi^
estudo.shtml
1. O texto 7 é uma manchete de jornal. No semes- tre passado, você aprendeu sobre notícias de jornal. Leia com atenção o que diz essa manchete e res- ponda: que ideia é apontada na expressão desta cada em amarelo?
2. No trecho “Pesquisa inovadora aponta que de-
gelo será mais rápido do que o estimado”, o termo
destacado expressa a ideia de:
(A) causa.
(B) concessão.
(C) comparação.
(D) consequência.
HABILIDADES: 34, 36, 40, 42
55
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR2
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RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
o
 ANO

De texto em texto, vamos conversando e aprendendo mais! O gênero textual
que você vai ler agora se chama mapa mental. Você conhece?!
Um mapa mental é um diagrama usado para representar ideias, tarefas ou ou-
tros conceitos que se encontram relacionados a uma palavra-chave ou a uma
ideia central, e cujas informações estão relacionadas entre si, em seu redor. O
mapa mental utiliza tanto a linguagem verbal quanto a não-verbal e facilita a
organização visual das informações.
Adaptado. https://conceito.de/mapamental
Este diagrama é um
mapa mental. Ele tem
como objetivo facilitar
a aprendizagem e a
organização visual
de situações e ideias.
Algumas dicas
importantes:
• inicie no centro da folha
de papel;
• use imagens e selecione
palavras-chave;
• cada palavra ou
imagem deverá ter sua
própria linha, que deverá
se conectar à imagem
central;
• desenvolva seu estilo,
utilize várias cores e seja
criativo!
TEXTO 8 
Agora é com você! Combine com seu professor um exercício de criatividade. Organize-se em dupla. Seu
desafi o será elaborar um mapa mental a partir da questão apontada abaixo e com base na leitura dos textos
que você fez até agora. Exercite sua organização. Siga as sugestões e dicas para desenvolver seu próprio
estilo.
Sua ideia central será biodiversidade e preservação da natureza. Comece registrando uma pequena lista
de ideias sobre esse assunto e de que forma as pessoas podem colaborar para um mundo melhor e com
mais qualidade de vida. Pegue uma folha de papel e libere sua criatividade. Ao fi nal, cada dupla poderá apre
sentar seu trabalho para a turma. Se precisar de ajuda, fale com seu professor ou sua professora!
Para ampliar seus conhecimentos, mire a câmera de seu celular no QR Code e leia mais sobre como
fazer um mapa mental.
https://www.mapamental.org/mapasmentais/oqueemapamental/
HABILIDADES: 90
56
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E agora, vamos ler um poema?
O texto escrito abaixo é de autoria de
Elizandra Souza, escritora que nos instiga
com seu olhar observador.
Você sabe o que é POEMA SOCIAL ? É o texto
poético cuja temática principal está relacio-
nada à expressão de problemas da realidade
social. Sua origem se deu no século XIX.
Adaptado. Poesia social: o que é e exemplos
Mundo Educação
(uol.com.br)
TEXTO 1
(IN)VISIBILIDADE 
Menino olha na janela,
Cano grita na garganta
Copo cai e esfarela.
Bolinhas habilidosas
Giram no alto e alternam nas mãos
Chicletes na caixa, vidro embaça
Fogo cospe da boca da menina
Crianças pedem um real
Arrogantes sapatos de salto
Pisam no ar
E não enxergam o chão
Farol fecha,
Encerra a apresentação.
SOUZA, Elizandra. Águas da cabaça.
São Paulo: edição da autora, 2012
3. Observe o título do poema. Qual é a função dos parênteses utilizados na palavra?
(A) Justifi car o encerramento da apresentação.
(B) Reforçar um eu lírico invisível no contexto.
(C) Ressaltar o desinteresse pelo poema.
(D) Explicar o que signifi ca visibilidade.
4. Releia os versos do poema.
Arrogantes sapatos de salto
Pisam no ar
E não enxergam o chão
O que o termo destacado indica?
Elizandra Souza é escritora, poeta, editora, jor-
nalista e técnica em Comunicação Visual. Há
22 anos, é ativista cultural e difusora da Litera-
tura Negra Feminina. Integrante do Sarau das
Pretas desde 201.
*onte: https://grupoeditorialglobal.com.br/autores/
listadeautores/biografi a/?id!4483
1. Os versos do poema apresentam uma sequên-
cia de ações que produzem uma ideia de que estão
acontecendo em um tempo presente e real. Releia o
poema e transcreva abaixo três versos que compro-
vam esta afi rmação.
2. Em “Encerra a apresentação”, no último verso do
poema, a que apresentação o eu lírico se refere?
Direitos humanos são tudo
o que um ser humano deve
ter ou ser capaz de fazer
para sobreviver, prosperar e
alcançar todo o seu poten-
cial. Todos os direitos são
igualmente importantes e
valem tanto para crianças
quanto para adolescentes.
Os direitos das crianças e dos
adolescentes (unicef.org)
BLOCO II
HABILIDADES: 33, 34, 36, 53, 56
57
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Vocês já foram ao teatro? O TEXTO 1 mostra a estrutura de um texto lido por
atores antes de encená-lo para o público. Vocês já leram textos escritos para tea-
tro? Lembram-se de alguma característica desses textos? Após a conversa, façam
a leitura expressiva do texto.
TEXTO 2 – O AUTO DA COMPADECIDA 
[…]
JOÃO GRILO: Tudo precisando de João Grilo!
Pois vou dar um jeito.
ENCO9RADO: É isso que eu quero ver.
MAN9EL: Com quem você vai se pegar, João?
Com algum santo? […]
JOÃO GRILO: A mãe da justiça.
ENCO9RADO: (rindo) Ah, a mãe da justiça! Quem
é essa?
MAN9EL: Não ria, porque ela existe.
BISPO: E quem é?
MAN9EL: A miseric?rdia.
SEVERINO: *oi coisa que nunca conheci. Onde
mora? E como chamá-la?
JOÃO GRILO: Ah, isso é comigo. Vou fa^er um
chamado especial, em verso. Garanto que ela
vem, querem ver?
(Recitando).
Valha-me Nossa Senhora,
Mãe de Deus de Nazaré!
A vaca mansa dá leite,
A braba dá quando quer.
A mansa dá sossegada,
A braba levanta o pé.
Já fui barco, fui navio,
Mas hoje sou escaler.
Já fui menino, fui homem,
Só me falta ser mulher.
ENCO9RADO: Vá vendo a falta de respeito, viu?
JOÃO GRILO: *alta de respeito nada, rapa^! Isso
é o versinho de Canário Pardo que minha mãe
cantava para eu dormir. Isso tem nada de falta
de respeito!
[…]
(Cena igual à da aparição de Nosso Senhor, e
Nossa Senhora, a Compadecida, entra).
ENCOURADO (com raiva surda): Lá vem a
compadecida! Mulher em tudo se mete!
SUASSUNA, Ariano. O Auto da Compadecida. Adaptado de
https://edisciplinas.usp.br/pluginfi le.php/541945/mod_resour
ce/cont ent/1/Auto 20da 20Compadecida.pdf
Você conhece Ariano Suassuna?
Ariano Vilar Suassuna foi um importante escritor
dos séculos XX e XXI. Nasceu na cidade de João
Pessoa, em 1927, e faleceu na cidade de Recife
em 2014. Entre vários talentos, Suassuna se
destacou na cultura brasileira como dramaturgo,
poeta, palestrante, romancista e ensaísta. Entre
suas obras mais importantes estão Uma Mulher
Vestida de Sol (1947), O Auto da Compadecida
(1955) e Farsa da Boa Preguiça (190).
O fragmento ao lado é parte da obra O Auto da Compadecida. A história conta as aventuras
de Chicó e João Grilo, dois personagens que tentam sobreviver pregando várias peças em outros personagens da obra. Nessa pequena parte do texto, João Grilo morre e se depara com o Encourado, que deseja levá-lo ao inferno. João Grilo recorre à Nossa Senhora para ajudá-lo.
Wikimedia
HABILIDADES: 72
58
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR2
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RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
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 ANO

Em muitos textos da nossa literatu-
ra, temos a presença de aspectos da
religiosidade brasileira.
Nosso país é rico, diverso, plural.
“As liberdades de religião ou crença, consciên-
cia, expressão e acadêmica são direitos fundamen-
tais garantidos por compromissos internacionais e
leis nacionais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos,
de 1948, estabelece:
Artigo 18° – Toda pessoa tem direito à liberdade
de pensamento, de consciência e de religião; este
direito implica a liberdade de mudar de religião ou
de convicção, assim como a liberdade de manifes-
tar a religião ou convicção, sozinho ou em comum,
tanto em público como em privado, pelo ensino,
pela prática, pelo culto e pelos ritos. [...]”
No Brasil a intolerância religiosa é considerada
crime, previsto no artigo 20 da Lei n{ 7.71/89.
https://www.gov.br/mdh/ptbr/navegueportemas/liberda-
de-de-religiao-ou-crenca/institucional
Você conhece o filme “O Auto da Com-
padecida”? Lançado no ano 2000, retrata as aventuras dos personagens João Grilo e Chi-
có, assim como o livro de Ariano Suassuna. A continuação da história – O Auto da Com- padecida 2 – está prevista para chegar aos cinemas em 2024.
O texto escrito para o teatro, por ter a fi-
nalidade de ser apresentado ao público, apre- senta uma estrutura espec?fica. Ele é um tex-
to de base narrativa, com elementos básicos do conto ou do romance: personagens, enre- do, espaço e tempo.
1. Qual é o assunto e o tema do texto?
2. Qual é a finalidade do texto?
3. João Grilo define um personagem do texto como
“A mãe da justiça”. Quem seria?
4. Com que finalidade João Grilo recita versos?
5. João Grilo, para pedir ajuda, recorre à Nossa Se-
nhora. Qual seria a consequência dessa ação?
. A ?ltima fala do Encourado sobre Nossa Senhora
é uma opinião ou um fato? Justifique.
7. Por que João Grilo não considera os versos des-
respeitosos?
8. “Mulher em tudo se mete!”. Você concorda com
essa fala do Encourado? Por quê? Escreva a sua
opinião e justifiquea com coerência.
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e leia a
obra “O Auto da Compadecida”.
HABILIDADES: 32, 37, 38, 40, 45, 59, 111
59
LÍNGUA PORTUGUESA  3
o
 BIMESTRE / 2025  8
o
 ANO

Seringueiros, indo para o trabalho na fl oresta,
guardam seus lanches no oco de uma árvore.
São observados por um macaco, escondido perto.
9m seringueiro:
Vamos guardar nossa comida no tronco desta
árvore. Assim, na volta do seringal, a gente para
aqui e faz um lanche.
Saem. O macaco se aproxima. Entra no oco
da árvore e começa a devorar a comida dos
seringueiros.
Macaco:
Vão lanchar coisa nenhuma: vou comer tudo!
Depois de algum tempo, o macaco tenta sair
do oco da árvore, mas está tão gordo que fi ca
entalado. Vai passando uma cutia e ele pede ajuda.
Macaco: ?, dona Cutia, me ajude a sair desta
enrascada. Comi tudo o que encontrei e acabei
entalado aqui.
Cutia:
Ah, nesse caso, o melhor é esperar...
Macaco: (Afl ito com a situação)
Mas esperar o quê, dona Cutia?
Cutia:
Se não tem mais o que comer, logo você vai fi car
magro de novo. É só esperar. (Para o público.)
Nada como o tempo pra resolver alguns
problemas...
Cai o pano. Fim.
Personagens
Macaco
Cutia
Seringueiros (2 ou 3)
Cenário 9ma fl oresta.
Embora a sua estrutura seja diferente da
de um conto ou de um romance, contém tam- bém uma situação inicial, um confl ito gera dor, um clímax e um desfecho.
“O texto dramático, diferente de outros
textos narrativos, é feito para ser encenado. Dessa forma, não é necessária a presença de um narrador. Divide-se em atos e cenas e apresenta como procedimentos narrati- vos as falas, que podem ser diálogos, mo- nólogos e apartes, os personagens e as rubricas – indicações cênicas que auxiliam a representação.
O enredo apresentado, geralmente, segue
uma sequência linear: situação inicial, con-
fl ito, cl?max e desfecho. São subgêneros do texto dramático o auto, a comédia, a tragédia, a tragicomédia e a farsa.”
Adaptado de https://novaescola.org.br/planos
deaula/fundamental/ano/linguaportuguesa/
otextoteatralrubricas/378
TEXTO 3 Ž O MACACO COMILÃO
Agora que você já pensou um pouco sobre o gênero do texto, retorne a ele e repare nas informações que aparecem entre parênteses. Elas são as rubricas.
9. Copie aqui um exemplo de rubrica utili^ado no
texto.
O próximo texto é uma adaptação
de uma fábula para o teatro. Ela
está no livro “No palco, todo mundo
vira bicho!”, de José Carlos Aragão.
O autor se propõe a adaptar fábulas
de Esopo para exercícios e apre-
sentações em sala de aula. Desse
modo, escreve cenas curtas.
ARAGÃO, José Carlos. No palco, todo mundo vira bicho! São
Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.
Roda de conversa
Converse com sua turma e relembre o que vocês
já sabem sobre o gênero fábula.
Promovam um debate em que possam opinar
sobre a conduta do macaco e a atitude da cutia.
HABILIDADES: 2, 19, 36, 72
60
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR2
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O texto que você vai ler
foi
escrito por um dois
maiores cronistas da
nossa l?ngua: Rubem
Braga. Vamos lá?
TEXTO 4 
AS ENCHENTES DA MINHA INFÂNCIA 
Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com
uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os
que moravam do outro lado da rua, onde as casas
dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins,
como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros,
depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha
dando para o rio.
Quando começavam as chuvas a gente ia toda
manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a
enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a
altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vi-
nham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais
de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cres-
ceu tanto que a família defronte teve medo.
Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso
para nós era uma festa, aquela faina de arrumar
camas nas salas, aquela intimidade improvisada e
alegre. Parecia que as pessoas fi cavam todas con
tentes, riam muito; como se fazia café e se tomava
café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a
rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós,
os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais.
Sim, éramos a favor da enchente, fi cávamos tristes
de manhãzinha quando, mal saltando da cama, ía-
mos correndo para ver que o rio baixara um palmo –
aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim.
Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para
cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava
águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando
que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sem-
pre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.
Rubem Braga (19131990) foi um escritor e
jornalista brasileiro. Tornou-se famoso como
cronista de jornais e revistas de grande circu-
lação no país. Foi correspondente de guerra
na Itália e Embaixador do Brasil em Marrocos.
*onte: https://www.ebiografi a.com/rubem_braga/
1. O texto que você acabou de ler é uma crônica. O
gênero textual crônica é caracterizado pela linguagem
simples, que narra situações cotidianas. No 1º pará-
grafo do texto, no trecho “Sim, nossa casa era muito
bonita,...”, a quem se refere a expressão destacada?
2. Releia o trecho a seguir.
“Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso
para nós era uma festa, aquela faina de arrumar
camas nas salas, aquela intimidade improvisada e
alegre.”
Do trecho, registre no quadro abaixo o que se pede.
FATO OPINIÃO
3. De acordo com o texto, o narrador invejava os que
moravam do outro lado da rua. Por que isso acontecia?
4. O que indica a expressão “... mal saltando da
cama, ...”?
5. Os meninos fi cavam tristes de manhã^inha. Que
motivo os fa^ia fi car tristes?
HABILIDADES: 32, 34, 40, 43
61
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR2
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Mais uma crônica para sua
leitura! Agora, de Luis Fernando
Ver?ssimo. Antes de ler, refl ita
sobre o título. Ele o faz imagi-
nar algum assunto que está no
texto?
Luis *ernando Ver?ssimo (193) é um escritor
brasileiro. Famoso por suas crônicas e contos
de humor, é também jornalista, tradutor, roteiris-
ta de programas para televisão e m?sico. É fi lho
do escritor Érico Veríssimo.
*onte:https://www.ebiografi a.com/
luis_fernando_veris simo/
1. Podemos afi rmar que a cr?nica de Lu?s *ernando
Veríssimo possui características de uma narrativa?
Por quê?
2. Releia o título da crônica. O que ele revela sobre
o texto?
3. No trecho “quando de repente aproximou-se um
homem e... “, que ideia é reforçada pelo uso das re-
ticências?
4. Que sentido tem a palavra grifada na expressão
“Como os meus olhos eramlimpos”, no 2
o
parágrafo?
5. No trecho “Ajoelhase, põe as mãos nos seus om
bros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem
de lágrimas. Que coisa pior ainda é o tempo.”, que
expressão revela uma opinião do autor?
. No trecho “O homem tenta di^er alguma coisa,
masnão encontra o que dizer.”, que ideia é expressa
pelo conectivo destacado?
(A) adição. (C) conclusão.
(B) fi nalidade. (D) adversidade.
7. De acordo com a primeira linha do último pará-
grafo, quem é a “fi gura” a que o narrador se refere?
TEXTO 5 
HISTÓRIA ESTRANHA 
Um homem vem caminhando por um parque
quando de repente se vê com sete anos de idade.
Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente
dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um
banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem
a menor dúvida que é ele mesmo. Reconhece a sua
própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma
vaga lembrança daquela cena.
Um dia ele estava jogando bola no parque quan-
do de repente aproximou-se um homem e... O ho-
mem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as
mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus
olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no
peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o
tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos
eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa,
mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si
mesmo, longamente. Depois sai caminhando, cho-
rando, sem olhar para trás.
O garoto fi ca olhando para a sua fi gura que se
afasta. Também se reconheceu. E fi ca pensando,
aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e
poucos, como eu vou ser sentimental!
VERÍSSIMO, Luís F.. Comédias para se ler na
Escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
HABILIDADES: 26, 32, 34, 36, 40, 46, 62, 74
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Os tipos de narrador se referem ao ponto de vista que ele próprio tem sobre uma história ou aconte-
cimento: se ele participa da hist?ria, ele é narradorpersonagem se não participa da hist?ria e conta
o fato/acontecimento, ele é narradorobservador. Para ampliar seus conhecimentos, acesse https://
brasilescola.uol.com.br/redacao/narracao-tipos-narrador.htm
Vamos aprender um pouco mais sobre as características do texto narrativo? Como você leu a crônica de Luis Fernando Veríssimo, com certeza percebeu
uma sequência de ações ocorrendo, não é isso? Então, vamos lá!
O texto narrativo tem como característica principal a narração, ou seja, a descrição de um aconteci- mento real ou imaginário, apresentando personagens dentro de um espaço e de um tempo.
Adaptado: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/59745/2/infografi co 20fi nali^ado.pdf
Elementos narrativos presentes na crônica
QUEM Os personagens que participam das ações/acontecimentos.
ONDE O lugar onde os fatos acontecem.
QUANDO O tempo em que os fatos acontecem.
CONFLITO GERADOR O fato a partir do qual se desenvolve a história/acontecimento.
A partir da leitura da crônica História estranha , de Luis Fernando Veríssimo, complete o quadro abaixo,
utilizando os elementos que constituem a narrativa apresentada.
Elementos narrativos presentes na crônica
QUE FATO GERA A HISTÓRIA?
ONDE SE PASSA A HISTÓRIA?
QUANDO A HISTÓRIA ACONTECE?
QUE PERSONAGENS ESTÃO
ENVOLVIDOS NA HISTÓRIA?
HABILIDADES: 46, 67, 68, 74
63
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Você já leu contos, com certeza. Que tal
relembrar as principais características
dos CONTOS?
Combine com sua professora ou
professor e escolham alguém da turma
para ir ao quadro e escrever um mapa
mental sobre o gênero conto, com a ajuda
de todos e todas, claro. Depois, registre o
mapa mental em seu caderno.
Após isso, vamos ler o próximo texto?
Depois de observarmos a presença
da poesia na crônica, não poderíamos
deixar de presenciar a linguagem poética
também nesse texto da Marina Colasanti.
as coisas quando precisava olhá-las. E não
precisando olhar o céu, não ergueu a cabeça.
Cozida a carne da ave, regalou-se, engo-
lindo os bocados sem quase mastigar, firmou
os dentes nos ossos, sugou o tutano. O mari-
do não. Repugnou-lhe a carne tão escura. Li-
mitou-se a molhar o pão no caldo, maldizen-
do sua pouca sorte de caçador.
Passados dias, a mulher nem mais se lem-
brava do seu raro banquete. Outras carnes
assavam e eram ensopadas na cozinha da-
quela casa, na cozinha que era quase toda a
casa. Mas uma inquietação nova começou a
tomá-la. Interrompia seus afazeres de repente,
como nunca havia feito. Paradas breves, qua-
se nada. Um suspender do queixo, um vibrar
de pestanas. Um alerta. Resposta do corpo
a algum chamado que ela sequer ouvia. A
agulha ficava parada no ar, a colher suspen-
sa sobre a panela, as mãos metidas na tina.
E a cabeça, cabeça agora que se movia com
a delicadeza que só um pescoço mais longo
poderia lhe dar, espetava o ar. A mulher olha-
va então para aquilo de que não precisava. E
olhava como se precisasse. Só por instantes,
a princípio. Em seguida, um pouco mais.
Demorando-se, olhou primeiro adiante.
Adiante de si. E adiante daquilo que tinha
diante de si. Por uns tempos pousando o
olhar nos móveis, nos poucos móveis daque-
la casa e nos objetos em cima deles.
Depois varando-os, varando as paredes,
olhou para a distância em linha reta. O que
via, não dizia. Olhava, sacudia num gesto su-
ave a cabeça. E tornava a abaixá-la. A agulha
descia, a colher mergulhava na panela, as
mãos afundavam na tina.
Talvez levada por aquele breve sacudir de
cabeça, começou a olhar para os lados. Olha-
va para o lado esquerdo, demorava-se, imó-
vel. E, súbita, voltava-se para o lado direito.
Ninguém lhe perguntava o que estava olhan-
do. O único olhar que nela parecia importar
para os outros ainda era o antigo, de quando
só olhava o que era necessário. E assim um
dia aquela mulher para a qual ninguém olha-
va olhou o céu. Sem que tivesse chovido ou
fosse chover. Sem que houvesse relâmpa-
gos. Sem que sequer houvesse nuvens ou o
tempo fosse mudar, ela olhou o céu.
Marina Colasanti: a escrita sens?vel
Marina Colasanti é uma das autoras mais
produtivas nos últimos tempos. Nasceu em
1937 na cidade de Asmara, no pa?s Eritreia,
que fica no Continente Africano. Veio para o
Brasil ainda jovem com a família e se mudou
para o Rio de Janeiro. Já publicou inúmeros
sucessos, como Uma ideia toda azul (1980),
Rota de Colisão (1994), Hora de alimentar
serpentes (2013), entre outros.
TEXTO 6 – SEM ASAS, PORÉM 
Dura aldeia era aquela, em que às mulheres
não era permitido comer carne de aves – não
fossem as asas subir-lhes ao pensamento.
Dura aldeia era aquela em que, apesar da proi-
bição, voltando da caça ao final da tarde e sem
nada mais ter conseguido abater, o marido en-
tregou à mulher uma ave, para que a depenas-
se e a cozesse e fosse alimento para ambos.
E assim a mulher fez, metendo os dedos
por entre as penas ainda brilhantes, arrancan-
do-as aos punhados, e entregando à água e
ao fogo aquele corpo agora morto, que a fogo
e água nunca havia pertencido, mas sim ao ar
e à terra. Tivesse olhado para o alto por um
minuto, tivesse detido por um instante sua
tarefa e levantado o olhar, e teria visto pela ja-
nela bandos daquelas mesmas aves migran-
do rumo ao Sul. Mas a mulher só olhava para
HABILIDADES: 26
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Delicado fazia-se seu pescoço agora que
o movimento ligeiro conduzindo a cabeça
nas suas perscrutações. Era um pescoço
pálido, protegido da luz por tantos anos de
cabeça baixa. E sobre esse pescoço a cabe-
ça como que se estendia olhando para cima,
com a mesma reta intensidade com que ha-
via começado varando as paredes. Olhava,
pois para o alto, quando um bando das aves
passou sobre a casa rumo ao Sul. Há mui-
to as folhas haviam-se banhado de cobre, o
solo começava a fazer-se duro no frio. E as
aves de carne escura seguiam no céu em di-
reção ao sol.
De pé, a mulher olhava. E continuou
olhando até que as aves empalideceram na
distância. O vento batia os longos panos da
sua saia, estalava as asas franjadas do seu
xale. Não, ela não voou. E como poderia?
Saiu andando, apenas. Escura como a tar-
de, acompanhando o seu próprio olhar, saiu
andando para a frente, sempre para a frente,
rumo ao Sul.
COLASANTI, M. Sem asas, porém ... Longe como o
meu querer. 3l ed. São Paulo: ?tica, 2002.
1. Qual é o assunto do texto?
2. O texto é um conto. Justifique essa afirmação.
3. No título, há o termo“porém”. Explique o seu
efeito no texto.
4. Como é o narrador do texto?
5. O que motivou a mudança de comportamento da
mulher?
. Por que era proibido às mulheres comer as car-
nes das aves?
7. Qual é o sentido da atitude da mulher de acompa-
nhar o voo das aves para o Sul, deixando sua aldeia
para trás?
8. Escreva, de forma resumida, o enredo do texto.
9. Explique, com suas palavras, os momentos da
narrativa.
a) Situação inicial –
b) Complicação –
c) Clímax –
d) Desfecho –
10. Imagine e escreva um novo desfecho para a hist?ria.
HABILIDADES: 32, 36, 40, 45, 46, 62, 68
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TEXTO 7 – AMADA OCULTA  Os minicontos também são conhecidos como
microcontos, nanocontos ou minimalistas.
São construídos com poucas palavras e sua
estrutura sugere muito mais a própria história
do que a detalha. Sua linguagem é mais breve
ainda do que o conto, com concisão de períodos,
além de causar impacto no leitor. É comum os
minicontos encerrarem a narrativa no clímax,
infl uenciando a expectativa do leitor quanto
à história. Dessa forma, este tipo de texto
considera este mesmo leitor como o “coautor”
da história, pois necessita da interpretação dele
para que o enredo seja compreendido.
A escritora Marina Colasanti é uma das autoras
mais conhecidas e divulgadas na literatura
brasileira em matéria de microconto. Observe
o exemplo do texto “Prólogo” do livro Hora de
alimentar serpentes (2013):
Prólogo
Enfi ou a serpente na agulha. E começou a
costurar.
Talve^ vocês estejam se perguntando:
“É só isso?” Sim! A característica principal
do microconto é que ele acaba exatamente
no clímax. Outra característica que chama a
atenção é o fato da autora Marina Colasanti
associar elementos insólitos no enredo do texto.
Até onde sabemos, o que se enfi a na agulha é
linha de costura. Ora, repare bem: a serpente não
é comprida e longilínea? Sua forma comprida
lembra uma... linha! Ora, por que não associar
uma linha com uma serpente e começar a
costurar, ou melhor, a produzir os textos?
Desejoso de querer bem, apaixonou-se por uma raposa. As raposas – sempre soubera disso – são criaturas encantadas que abrigam o espírito de uma mulher. Amou-a com devoção durante muitos anos, sem que a mulher oculta se desse a conhecer. Quando a raposa afi nal morreu, a solidão sentouse à mesa diante dele. Que, acostumado, continuou a se alimentar de carne.
COLASANTI, Marina. Hora de alimentar serpentes.
São Paulo: Global Editora, 2013.
TEXTO 8 – A MODERNIDADE 
CHEGOU ANTES 
Subiu no bonde voltando para casa. Morava
longe, o percurso seria longo. Mas antes
que tivesse alcançado sua última parada os
bondes foram desativados, e sobre os trilhos
foi deitado o asfalto.
COLASANTI, Marina. Hora de alimentar serpentes.
São Paulo: Global Editora, 2013.
1. Os textos 7 e 8 são exemplos de minicontos. Que elementos da narrativa os dois textos apresentam em comum?
2. No texto 7, há o seguinte fragmento: “a solidão
sentou-se à mesa diante dele. Que, acostumado...”.
Esse fragmento revela o uso indevido de um sinal
de pontuação. Identifi que essa inadequação e re
escreva o trecho adequando-o à norma escrita vi-
gente.
A seguir, temos dois ótimos mini-
contos, ambos também da escri-
tora Marina Colasanti. Leia os dois
textos e converse com a sua turma
sobre as ideias que esses textos
apresentam para você.
Além disso, observe bem as
relações de causa e consequência
que apresentam. Converse com a
turma sobre esses dois elementos
no enredo de cada miniconto.
HABILIDADES: 26, 36, 46
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HABILIDADES: 118, 120, 121, 133
1. Os textos A e B pertencem ao gênero fábula por-
que apresentam
(A) descrição detalhada, que apresenta traços especí-
fi cos de personagens e espaços, e lição de moral.
(B) argumentação subjetiva, que pretende defender
um determinado ponto de vista, e predominân-
cia de relações de causalidade.
(C) narração objetiva, que transmite uma lição de
moral, e personagens como personifi cação de
seres humanos.
(D) narração subjetiva, que prioriza a visão pessoal
do narrador acerca dos fatos, e personagens
como representação de defeitos morais.
2. Comparando-se as lições de moral transmitidas
pelas duas fábulas, pode-se constatar que elas são
(A) opostas.
(B) complementares.
(C) idênticas.
(D) relacionadas.
g1.globo.com/ciencia/noticia/2024/05/21/geleiradojui^ofi nalcorremaisriscode
-derretimento-do-que-a-ciencia-sabia-diz-novo-estudo.ghtml
3. A referência bíblica expressa no título da notícia
tem o intuito de
(A) evidenciar ao leitor o potencial destrutivo do der-
retimento da geleira.
(B) indicar a realização de um evento citado no livro
sagrado das religiões cristãs.
(C) construir uma alegoria que atribui sentido nega-
tivo à ciência
(D) estabelecer um paralelo que compara caracte-
rísticas da ciência e da religião.
Bloco de revisão e 
aprofundamento
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HABILIDADES: 124, 127
4. O trecho “Geleira é uma das mais largas na Terra
e seu derretimento pode fazer subir um metro o
nível do mar, afetando cidades em todo o mundo.
Pesquisa alerta que oceanos mais quentes estão
influenciando” indica que a consequência do derre-
timento da geleira é
(A) um fato inescapável.
(B) uma hipótese possível.
(C) um fato improvável.
(D) uma possibilidade inviável.
5. O trecho “A pesquisa foi feita por um grupo com
especialistas de universidades dos Estados Unidos
e do Canadá com o apoio da Agência Espacial Norte
Americana (Nasa). Eles usaram imagens de satélite,
ou seja, feitas a partir do espaço, para monitorar a
geleira e a descoberta foi que ela estava se movi-
mentando, empurrada pela água quente do oceano”
foi utili^ado no corpo do texto com a finalidade de
(A) garantir que a informação é confiável.
(B) constatar que o fato é irreversível.
(C) demonstrar que a ciência é relevante.
(D) atestar que a pesquisa é importante.
8e\to para a Uuest?o
Na preparação para a COP2, grande parte da
conversa tratou de previsões sobre o futuro e pro-
messas de ações mais decisivas: carbono neutro
até 2030 e ^ero emissões até 2050.
Mas, para milhões de pessoas em todo o mundo,
a mudança climática já é uma realidade diária.
90 dos refugiados sob mandato do ACN9R, e
70 das pessoas deslocadas dentro de seus pa?ses
de origem por conflitos e violência, vêm de pa?ses
na linha de frente da emergência climática.
Além de estarem vulneráveis às condições cli-
máticas extremas, como inundações e ciclones,
elas veem seus meios de subsistência desapare-
cem devido à seca e à desertificação.
https://brasil.un.org/ptbr/10115artigomudancaclimati-
ca-e-uma-emergencia-para-todos-em-todos-os-lugares
. O trecho “90 dos refugiados sob mandato do
ACN9R, e 70 das pessoas deslocadas dentro de
seus pa?ses de origem por conflitos e violência, vêm
de países na linha de frente da emergência climá-
tica” é um recurso argumentativo que busca garantir
(A) a necessidade de zerar as emissões de carbono
até 2050 para garantir o futuro da humanidade.
(B) a veracidade da influência imediata das mudan-
ças climáticas para milhões de pessoas.
(C) a comprovação dos dados sobre os refugiados
e deslocados dentro de seus países.
(D) a importância de se combater as causas das
condições climáticas extremas.
Texto para as questões 7 e 8
Os alertas quanto ao perigo iminente das mu-
danças climáticas globais não são feitos apenas
por cientistas. Filmes, séries, desenhos e até qua-
drinhos têm também contribuído para a conscienti-
zação da população.
Podemos citar desde filmes como O dia depois
de amanhã, No olho do tornado, Tempestade: pla-
neta em fúria, entre outros do gênero cli-fi (ficção
climática), até desenhos como Os Simpsons (que
fazem tantas previsões acertadas sobre o mundo).
(...)
No meio de tantos alertas sobre esse fenômeno,
que pode tornar insustentável a vida humana e de ou-
tros animais no planeta, surgem algumas vozes disso-
nantes, que adotam posturas negacionistas, rejeitando
ou minimizando o agravamento do efeito estufa e suas
consequências. A estratégia dessas pessoas é semear
d?vidas sobre as pesquisas cient?ficas e afirmar que “o
aquecimento global é um debate em aberto e não há
consenso entre os cientistas”. Mas isso não é verdade.
https://cienciahoje.org.br/artigo/aquecimentoglobalumvi-
laonadaficticio/
7. Após a leitura do texto, pode-se constatar que seu
autor se posiciona de modo
(A) imparcial, respeitando visões concordantes e
discordantes em relação ao tema abordado.
(B) neutro, sem manifestar nenhuma forma de par-
cialidade em relação ao tema abordado.
(C) subjetiva, apresentando tese e argumentos pró-
prios e condizentes com a ciência.
(D) parcial, sugerindo discordâncias em relação às
vo^es discordantes do consenso cient?fico.
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HABILIDADES: 120, 127, 128, 129
8. No texto, as aspas foram empregadas para
(A) simular o pensamento dissonante do consenso
cient?fi co.
(B) retratar o consenso cient?fi co relacionado às
mudanças climáticas.
(C) citar passagens de fi lmes e séries que ilustram o
perigo das mudanças climáticas.
(D) inserir no texto argumentos retirados de pesqui-
sas e evidências cient?fi cas.
Texto para as questões 9 e 10
As temperaturas mundiais estão subindo por cau-
sa da atividade humana, e as mudanças climáticas
agora ameaçam todos os aspectos da vida humana.
Se a situação não for controlada, os humanos e a na-
ture^a passarão por um aquecimento catastr?fi co,
com o agravamento das secas, maior aumento do
nível do mar e extinção em massa de espécies.
terra.com.br/byte/ciencia/um-guia-rapido-para-entender-as-
mudancasclimaticas,bbcc312770434ea1b475abfce11fq
1v4xfui.html?utm_source!clipboard
9. A fi dedignidade das informações fornecidas pelo texto pode ser atestada
(A) pelo emprego de frases diretas e assertivas que
garantem a imparcialidade do autor.
(B) pela referência a dados estatísticos extraídos de
instituição de renome.
(C) pelo emprego de vocabulário espec?fi co que evi
dencia a parcialidade do autor.
(D) pela explanação de informações que já são con-
sideradas consenso cient?fi co.
10. O texto pode ser considerado um exemplar do
gênero
(A) artigo cient?fi co.
(B) relatório de pesquisa.
(C) fi cção cient?fi ca.
(D) divulgação cient?fi ca.
Texto para a questão 11
É preciso atuar em diferentes níveis, do local ao
global, para prevenir e mitigar a ocorrência de even-
tos climáticos extremos, como as fortes chuvas
e enchentes que devastaram recentemente o Rio
Grande do Sul.
(...)
Apesar de termos muitas pessoas que ainda ne-
gam as mudanças climáticas, é importante refor-
çar que todo esse processo em curso tem inten-
sifi cado fen?menos e testado continuamente a
nossa capacidade de adaptação. Nesse contexto,
os problemas podem – e devem – ser avaliados
em diferentes escalas. Esse exercício, comum à
geografi a, nos permite compreender melhor o que
está envolvido e as responsabilidades existentes
em diferentes esferas.
11. As palavras e expressões destacadas têm o in-
tuito de conferir
(A) objetividade textual característica do gênero
(B) diferentes graus de parcialidade ao texto.
(C) adequação da linguagem ao interlocutor.
(D) qualidade na construção da argumentação.
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HABILIDADES: 129, 130, 132
Para que o conhecimento cient?fico sobre as mudanças climáticas chegue à juventude, foi lança-
do o Observatório Jovem de Mudanças Climáticas da Baixada Santista. A iniciativa faz parte de um
movimento global chamado My Mark My City, promovido pelo Museu da ONU. Na Baixada Santista
(SP), o movimento foi implementado pelo Instituto Procomum, com o apoio do Conselho Britânico. O
Observatório Jovem traduziu um dos relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC), da ON9, em um infográfico.
Por Adriano Li^iero, em www.geografiavisual.com.br
12. O texto acima é um infográfico porque apresenta
(A) imagens e palavras combinadas para a constru-
ção de uma narrativa.
(B) argumentação baseada em evidências represen-
tadas por elementos verbo-visuais.
(C) apresentação de informações complexas simpli-
ficadas por imagens e textos.
(D) descrição verbo-visual das principais consequ-
ências das mudanças climáticas.
13. Podese inferir, a partir da análise do infográfico, que (A) a redução do consumo de carne pode contribuir
para a preservação ambiental.
(B) o uso do solo consegue equilibrar produção
agropecuária e preservação de ecossistemas.
(C) a pecuária é a maior responsável pela produção
de gases do efeito estufa.
(D) a produção de CO2 não é relevante, na medida
em que ele é absorvido pelos ecossistemas.
Texto para as questões 12 e 13
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BLOCO I
Olá, amigos! Chegamos ao 4º bimestre! E estamos cheios de novidades! Vamos
descobrir juntos um mundo repleto de novos gêneros textuais: cartas e seus tipos,
textos de propaganda, textos com imagens, poemas e muito mais! Vamos lá? Temos
muito trabalho pela frente!
Você sabe o que é um OUTDOOR? Essa palavra de origem inglesa se refere a uma propaganda externa,
de breve visualização e com forte apelo para uma comunicação rápida e de longo alcance.
Adaptado.https://www.cgpropaganda.com.br/252/confi raalgumasdicasquandooanuncioeoutdoor
TEXTO 1 
1.Caracterizado por uma estrutura retangular e grande, o outdoor faz parte do grupo de publicidade ao ar livre.
Observe com atenção a imagem acima e responda:
A) Qual é a fi nalidade do outdoor apresentado na imagem?
B) Lendo a imagem com atenção, é poss?vel identifi car o assunto informado? Se sim, qual é o assunto do
texto? A partir de que informações é poss?vel identifi car o assunto?
C) No texto do outdoor, há várias palavras de outra língua, que, contextualmente, já estão inseridas em
nosso dia a dia. Você acha que o uso destas palavras difi culta o entendimento do texto? Justifi que.
https://www.cgpropaganda.com.br/252/confi raalgumasdicasquandooanuncioeoutdoor
HABILIDADES: 37, 49, 65
71
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Para ampliar seus conhecimentos, mire
sua câmera no QR Code e leia a íntegra da
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Já que estamos falando de
diversão, você sabia que o
lazer e
o descanso são direi-
tos
fundamentais previstos
em lei? Vamos ler um pouco
mais sobre isso?
TEXTO 2 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL
DOS DIREITOS HUMANOS 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos
(DUDH) é um documento marco na história dos
direitos humanos. Elaborada por representantes
de diferentes origens jurídicas e culturais de todas
as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada
pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Pa-
ris, em 10 de de^embro de 1948, por meio da Re
solução 217 A (III) da Assembleia Geral como uma
norma comum a ser alcançada por todos os povos
e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a prote-
ção universal dos direitos humanos.
Desde sua adoção, em 1948, a D9DH foi tradu
^ida em mais de 500 idiomas – o documento mais
traduzido do mundo – e inspirou as constituições
de muitos Estados e democracias recentes.
(...)
Uma série de tratados internacionais de direitos
humanos e outros instrumentos adotados desde
1945 expandiram o corpo do direito internacional
dos direitos humanos.
Adaptado. https://brasil.un.org/ptbr/9101 declara
C3%A7%C3%A3o-universal-dos-direitos-humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é
composta por 30 artigos. O Artigo 24 trata especifi
camente do lazer e descanso.
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres,
especialmente a uma limitação razoável da duração
do trabalho e a férias periódicas pagas.
https://www.ohchr.org/en/humanrights/universaldecla
ration/translations/portuguese?LangID!por
1. Por que a DUDH é considerado um documento
marco na história dos direitos humanos?
2. De acordo com o texto, o que fi ca estabelecido atra
vés da Declaração Universal dos Direitos Humanos?
3. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi
tradu^ida em mais de 500 idiomas e, devido a isso,
teve como consequência a
(A) elaboração da Resolução 217 A (III).
(B) expansão de direitos comuns e universais.
(C) representação de diferentes origens e regiões.
(D) inspiração para constituições de muitas nações.
4. No trecho “... a uma limitação razoável da dura-
ção do trabalho....”, o que indica o termo destacado?
(A) Direito ao tempo de lazer
(B) Problema de horário de trabalho
(C) Entrave no pagamento das férias
(D) Defi nição justa de tempo de trabalho
HABILIDADES: 32, 34, 38
72
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Você já leu uma carta aberta?
Sabe o que é? Vamos conhecer
este gênero textual e aprender
mais sobre ele? A carta que você
vai ler trata da responsabilidade
com as pessoas e o mundo.
A carta aberta é um gênero textual de caráter
argumentativo que tem a função principal de
se posicionar ou solicitar alguma medida em
relação a determinado tema social. É muito
semelhante a uma carta comum e possui
uma mensagem direta, direcionada objetiva-
mente do autor para o leitor.
Adaptado. :https://brasilescola.uol.com.br/redacao/
carta-aberta.htm
demonstrando que o caminho a ser trilhado para
alcançar as metas ambientais de desmatamento
zero e as de combate às mudanças climáticas, irá
demandar um empenho e energia que foram as
marcas de sua primeira passagem pelo Ministé-
rio. Transferir os ganhos fi nanceiros da ilegalidade
para atividades legais sem colapsar a economia
de algumas regiões será uma atividade desafi a
dora. Nosso desejo é que assim como a Senhora
Ministra contribuiu com Amigos da Terra - Amazô-
nia Brasileira, apoiando a criação da instituição e
atuando de forma ativa no Conselho Diretor nos
primeiros anos de funcionamento, a Amigos da
Terra – Amazônia Brasileira possa também cola-
borar para o alcance das metas ambientais e cli-
máticas que coloquem nosso país no merecido lu-
gar de potência ambiental. Ao longo desses quase
30 anos de experiência aprendemos que o diálogo
para construção de consensos é também a chave
para a construção das soluções inovadoras que
tanto serão necessárias nesse momento. Nos alia-
mos à tecnologia, à informação e à ciência para
equacionar antigos problemas e criamos espaços
de discussões envolvendo setores da sociedade
que, antes, acreditavam serem divergentes para
demonstrar que o desenvolvimento sustentável e
valori^ação da legislação fl orestal brasileira é um
caminho inescapável e que todos precisam trilhar
conjuntamente.
Amigos da Terra - Amazônia Brasileira
Adaptado de https://amigosdaterra.org.br/amigosdater
ra-amazonia-brasileira-envia-carta-para-nova-ministra-do-meio-
-ambiente-e-mudancas-climaticas/
TEXTO 3 
CARTA ABERTA AO MINISTÉRIO 
DE MEIO AMBIENTE 
1. O texto que você leu é uma carta aberta de uma organização não governamental. A quem se dirige esse texto? E com qual fi nalidade?
2. No fi nal do 1{ parágrafo, há o emprego da ex
pressão “desafi os inusitados”. Que sentido tem a
expressão?
Brasil, 4 de janeiro de 2023
Excelentíssima Ministra do Meio Ambiente e das
Mudanças Climáticas
Conhecemos sua experiência, respeitamos e
admiramos o seu legado e sua própria história tão interligada com a área ambiental e climática. É com satisfação que vemos que as primeiras ações do governo vão ao encontro de nossos anseios de va- lorização dos ativos ambientais brasileiros, e que te- nham restabelecidos planos de combate ao desma- tamento na Amazônia, Cerrado, e demais biomas brasileiros; a recuperação dos órgãos ambientais como o Ibama, a recomposição do Conama, a reto- mada do Fundo Amazônia; e a revogação do decre- to que incentivava o garimpo em terras indígenas e áreas protegidas. Mas também compreendemos que a gestão atual precisará transpor desafi os inu sitados quando se trata de questões socioambien- tais diante do sucateamento dos órgãos de gestão e fi scali^ação ambiental.
O desmatamento e queimadas nos biomas
brasileiros bateram recordes, atrás de recordes,
HABILIDADES: 31, 34, 36, 37, 48, 63
73
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR4
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RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
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Que tal ler na íntegra a carta aberta da ONG Amigos da Terra –
Amazônia Brasileira?
Uma locução verbal é a combinação de um
verbo auxiliar e um verbo principal. Esses dois verbos, aparecendo juntos na oração, transmi- tem apenas uma ação verbal, desempenhando o papel de um único verbo.
*onte: https://www.conjugacao.com.br/locucaoverbal/
Além da carta aberta, outro
gênero textual importante é o
que chamamos de carta-ma-
nifesto. Vamos conhecer esse
outro tipo de carta também?
O que vamos tratar é muito
importante! Leia com atenção!
TEXTO 4 
MANIFESTO POR UMA EDUCAÇÃO 
ANTIRRACISTA 
A promoção da Educação Antirracista não pode se constituir apenas da responsabilidade individual de cada educador. Ela deve ser essencialmente um trabalho colaborativo e coletivo.
Embora seja necessário reconhecer o trabalho valoroso,
feito de forma individual por educadores comprometidos
com a Educação Antirracista, o peso desta tarefa não
pode recair apenas sobre os indivíduos. Além disso, o
trabalho perde potência e qualidade quando é feito de
maneira isolada. É importante construirmos a escola
como espaço de formação coletiva, conectada ao seu
território e à identidade dos docentes, da comunidade
escolar, dos estudantes. Uma escola capaz de buscar
soluções coletivas e personalizadas.
Retomar os marcos legais é fundamental para
sustentar a atuação antirracista nas escolas e
remodelar as práticas pedagógicas.
Nos ?ltimos 20 anos, três marcos legais têm contribu?do
para que a Educação Antirracista esteja presente
na escola. São eles, a Lei 10.39/2003 (que torna
obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-
brasileira), a Lei 11.45/2008 (que torna obrigat?rio o
ensino da história e cultura indígena e afro-brasileira) e
as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnicoraciais (2004). Retomar esses marcos
signifi ca discutir e reconstruir as práticas pedag?gicas
à luz de seus conteúdos.
Adaptado. https://novaescola.org.br/conteudo/2177/mani
festo-por-uma-educacao-antirracista
3. Releia o trecho “Mas também compreendemos que a gestão atual precisará transpor desafi os inu sitados quando se trata de questões socioambien- tais diante do sucateamento dos órgãos de gestão
e fi scali^a??o amFiental.”
a) O trecho em destaque é um argumento usado com a função de
( A ) reforçar a ideia do desafi o a ser enfrentado.
( B ) apresentar uma ação de política ambiental.
( C ) defender a fi scali^ação dos ?rgãos de gestão.
( D ) criticar o descaso da gestão pública no Brasil.
b) O conectivo Mas, no início do período, estabe-
lece com as ideias anteriores uma relação
( ) alternativa. ( ) aditiva. ( ) adversativa.
4. Transcreva do 2{ parágrafo o trecho que afi rma,
com outras palavras, que o desmatamento e quei-
madas ocorreram em número elevado com relação
a períodos anteriores.
5. No trecho “o desenvolvimento sustentável e valori^a
ção da legislação fl orestal brasileira é um caminho ines
capável e que todos precisam trilhar conjuntamente.”,
que sentido assume a locução verbal em destaque?
HABILIDADES: 32, 34, 42, 80
74
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR4
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A carta do tipo manifesto é um texto de ca-
ráter político ou artístico em que prevalece a
argumentação e a persuasão em prol de de-
terminado ponto de vista ou ideia.
Adaptado. https://brasilescola.uol.com.br/redacao/
manifesto.htm
Para ampliar seus conhecimentos sobre os
marcos legais que apoiam uma educação
antirracista nas Escolas, mire sua câmera
no QR Code e leia a íntegra das Leis.
1. Ap?s a leitura do texto, responda: qual é o as
sunto abordado na carta-manifesto?
2. De acordo com o texto, por que a promoção de
uma educação antirracista deve se realizar coletiva-
mente e não constituir apenas da responsabilidade
individual?
3. No trecho “... o trabalho perde potência e quali-
dade quando é feito de maneira isolada”, que cir-
cunstância é expressa na palavra destacada?
(A) Modo.
(B)Tempo.
(C) Causa.
(D) Dúvida.
4. De acordo com o texto, três marcos legais susten-
tam a atuação antirracista nas Escolas. Quais são
eles? Transcreva-os abaixo e aponte sua importância.
TEXTO 5 
Observe a imagem abaixo com atenção.
https://novaescola.org.br/conteudo/8921/porumensino
-de- varias-cores
1. Agora, responda: a imagem do texto 5 é compre
endida pelos elementos que a compõem. Após a lei-
tura do texto 4, que trata de um manifesto por uma
educação antirracista, a ideia expressa na compara-
ção entre os dois textos (4 e 5) é a
(A) prioridade de um ensino individual.
(B) negação das diferentes etnias brasileiras.
(C) promoção de uma educação igual para todos.
(D) discordância de pensamentos sobre o assunto.
HABILIDADES: 25, 32, 38, 42, 45, 49, 50, 131, 132
75
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR4
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RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
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Vamos estudar um pouco mais sobre o
artigo opinião? Artigo opinião é um texto
jornalístico em que o seu autor defende um
ponto de vista acerca de um tema de gran-
de relevância social. Esse gênero textual
tem como base a argumentação. Seu autor
defende um ponto de vista sobre um tema
e uma tese argumentativo e caracteriza-se
por representar um posicionamento crítico
do autor. Possui liguagem acessível, escrita
leve, concisa e agradável.
Estruturalmente, é organizado em introdu-
ção, desenvolvimento e conclusão.
Adaptado de https://brasilescola.uol.com.br/reda-
cao/artigo-opiniao.htm
Agora é hora de desenvolvermos
mais o nosso lado crítico vamos
ler um artigo de opinião escrito em
2020, que fala de um dos maiores
escritores da literatura brasileira:
Machado de Assis.
TEXTO 6 – POBRE, NEGRO, 
GAGO, EPILÉTICO: MACHADO 
DE ASSIS TEVE QUASE TUDO 
CONTRA SI 
Autor de romances marcados na história da
literatura brasileira completou 181 anos de
nascimento no último domingo (21)
Cláudio Soares
Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
2 de junho de 2020
Não era o triunfo acachapante que fas-
cinava o escritor Joaquim Maria Machado
de Assis. Cético até a espinha, o autor de
“Dom Casmurro” soube exercitar como
poucos “a arte das conveniências e das
meias palavras”. Para muitos dos seus
contemporâneos, Machado foi um homem
estranho, singular, misterioso e perturba-
dor. Sua figura retraída e tensa tinha algu-
ma coisa de paradoxal, de desconcertan-
te, de aparente contraste entre a pessoa
e o artista.
Como aquelas “pessoas que parecem
nascer errado, em clima diverso ou con-
trário ao de que precisam” (a frase é do
próprio autor, um grande frasista), pesso-
as que lhes sendo possível sair de um cli-
ma adverso para outro que lhes seja mais
adequado, parece que foram restituídas
a si próprias, ao seu próprio destino, Ma-
chado de Assis teve quase tudo contra si,
em uma sociedade desigual e cruelmente
injusta.
Talvez o único de nossa desgarrada li-
teratura a ter características de verdadeiro clássico universal. Ainda que seja pratica- mente impossível “extraí-lo” dos nossos antecedentes naturais. Filho dos trópicos, Machado se sentia aborrecido pelo exces- so e pela opulência da nossa paisagem.
Acabou por fixar o seu objeto de estudo
na alma humana: má, infiel, mentirosa, ca- nalha, de uma canalhice atroz, expressão autêntica da natureza humana.
Machado de Assis foi um homem que,
segundo Rui Barbosa (que também tinha o dom da palavra), “prosava como o Frei Luiz de Souza e cantava como Luiz de Ca- mões”. Certamente, nenhum outro escritor brasileiro foi tão estudado e por ângulos tão diversos como esse carioca nascido no Morro do Livramento, na Gamboa, Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839.??A
SOARES, Cláudio. Texto adaptado. https://www.bra-
sildefato.com.br/2020/0/2/artig opobrenegrogago-
-epiletico-machado-de-assis-teve-quase-tudo-contra-si
HABILIDADES: 31
76
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR4
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RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
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 ANO

O texto é um artigo e apresenta um pon-
to de vista sobre o escritor Machado de As-
sis. Percebemos que a base para a constru-
ção desse texto ocorre com a apresentação
da tese e dos argumentos do autor do artigo.
A tese principal é o destaque do escritor na li-
teratura numa época em que ele teria poucas
chances de conseguir se destacar pela sua
própria escrita, por ser gago, negro, epilético,
pobre e com origem num dos espaços mais
pobres do Rio de Janeiro. Os argumentos
são construídos com base no senso crítico
do autor sobre Machado de Assis.
Vamos produzir um artigo de opinião?
O tema é “A VALORIZAÇÃO DO
FUTEBOL FEMENINO”. Converse
com a turma sobre as mudanças que
estão ocorrendo nessa modalidade
esportiva que ganha cada vez mais
espaço no Brasil e no mundo.
O artigo deve ter de 20 a 25 linhas,
t?tulo, e dividido em quatro parágrafos:
introdução, desenvolvimento (dois
parágrafos) e conclusão.
Agora produza o seu texto! Seu texto
é um artigo de opinião. Então, defina a
sua opinião sobre o tema e defenda-a
com argumentos consistentes.
Seu artigo de opinião deve apresentar
tese e os argumentos necessários
para sustentá-la.
Revise o seu texto. Preste bastante
atenção ao uso das concordâncias
nominal e verbal, além das regências
verbal e nominal e os elementos
necessários para manter a coesão e a
coerência do seu texto.
Reescreva seu texto para melhorar
ainda mais a sua escrita e o seu senso
crítico. Lembre-se de dar um título
para o seu artigo.
Compartilhe seu texto com os colegas.
1.Identifique a tese e os argumentos do Texto .
2. No último parágrafo, há o advérbio “certamente”.
Indique a circunstância expressa por ele.
3. No terceiro parágrafo, há termos muito parecidos:
canalha e canalhice. Explique e relacione esses dois
termos de acordo com os seus significados.
4. Qual é a finalidade do texto e qual é o seu res-
pectivo público-alvo?
5. “Talve^ o ?nico de nossa desgarrada literatura a
ter característias de verdadeiro clássico universal”.
O termo “Talvez” apresenta uma função circunstan-
cial. Qual?
Mire a câmera do seu telefone celular
para o QR Code e saiba mais sobre
Machado de Assis.
HABILIDADES: 30, 35, 37, 42, 81, 89, 112, 113
77
LÍNGUA PORTUGUESA  4
o
 BIMESTRE / 2025  8
o
 ANO

Ainda conversando sobre car-
tas, que tal lermos essa carta
ao leitor, publicada em 2010,
no jornal O Globo? Vamos lá?
TEXTO 7 
Possui a identifi cação do leitor e pode vir no
início do texto.
Para ampliar seus conhecimentos sobre o gênero textual cartas do leitor, mire sua câmera no QR Code e leia a publicação.
Faz referência à reportagem ou notícia lida.
Apresenta a opinião do leitor e argumentos para apoiar a opinião.
1. Agora, responda: que assunto é tratado nessa
carta do leitor?
2. Releia o título da carta do leitor Marcos da Rocha,
escrita para o Jornal O Globo. Que sentido tem o em-
pregor da expressão “É o bicho!” no título da carta?
3. Por que, neste gênero textual, é necessária a iden-
tifi cação do nome e da cidade do leitor?
4. A que reportagem anterior o autor se refere na
carta ao lado?
5. No trecho “Adorei a entrevista com o produtor...”, que
pessoa se apresenta através do verbo destacado?
(A) quem recebe a carta.
(B) quem escreve a carta.
(C) o produtor Estevão Ciavatta.
(D) a apresentadora Regina Casé.
TEXTO 7 
HABILIDADES: 34, 45, 46, 63
78
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR4
o
RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
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 ANO

Malha de ciclovias nas 
capitais cresce só 4% em um 
ano, aponta levantamento 
São Paulo tem maior rede cicloviária, mas é
q da lista Uue avalia tamanho dos espa?os
reservados às bikes em relação ao tamanho
da população, segundo dados obtidos via Lei
de Acesso à Informação
Por Nicolas Iory? São Paulo 18/07/2023
Organize-se em grupo e converse com os seus colegas sobre o possível tema para a produção desse texto.
Após a discussão nos grupos,
a turma deve pensar em como
produzir esse texto. Que opiniões
foram colhidas? Que referências
precisamos fazer?
Agora é hora de escrever o texto! E não
se esqueça da estrutura desse gênero.
Se for necessário, elenque os pontos
necessários para a escrita da carta.
O momento agora é de revisão.
O texto está bem escrito? Há
coerência na escrita do texto? O
texto faz sentido? Leia o texto em
voz alta com a turma para perceber
a evolução da escrita.
Valorize a reescrita! Reescrever
o texto melhora ainda mais o
desenvolvimento do texto teatral.
Chegou o momento da leitura para a
turma! Boa leitura!
Neste espaço chegou a sua vez de criar! Que tal
escrever uma carta para um jornal? Com a ajuda de
seu professor ou de sua professora, analise e dis-
cuta com sua turma sobre a lenta e tímida evolu-
ção dos espaços destinados às bicicletas no Brasil.
Ouça opiniões e sugestões que possam ser utiliza-
das por todos e todas para analisar a necessidade
de ampliação da malha, a melhoria da mobilidade
urbana e a questão ambiental. Depois, escreva sua
carta em folha solta e não se esqueça de que você
deverá citar em seu texto a referência ao texto de
apoio ao lado, seu nome, sua cidade e utilizar a 1ª
pessoa do discurso. Vamos lá! Mãos à obra!
Nos textos 3, 4 e 7 deste bimestre, você conhe-
ceu e leu três tipos diferentes de cartas. Observou que elas são diferentes em suas estruturas, mas que todas possuem o mesmo prop?sito: são textos escritos em prosa, destinados a alguém – pessoa, instituição, grupo – a fi m de estabelecer um diálogo formal ou informal sobre determinado assunto de relevância pessoal ou coletiva.
HABILIDADES: 14, 83, 84, 94, 116, 117
79
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR4
o
RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
o
 ANO

Raquel Almeida é poeta, escritora, arte-
educadora e produtora cultural. Cofundadora
do Coletivo literário Elo da Corrente, grupo
que atua no bairro de Pirituba, desde 2007,
no movimento de literatura periférica/negra,
realizando um sarau semanal e mantendo uma
biblioteca comunitária nessa comunidade.
*onte:https://ruidomanifesto.org/seispoemasdera
quel- almeida/
Vamos nos encantar com
um poema? Ele foi escrito
por Raquel Almeida, poeta de
periferia, que já participou de
um grupo de rap. Vamos lá?
SOU 
Tenho certeza de uma coisa Sou vento e vento é livre Sou água e água corre Sou terra e terra é fértil Sou intensamente regida Pela vida Meu amor me agride Preenche e sufoca Sou amor sou amar D’mar Sou fúria e calmaria Sou ninho E nos meus caminhos Me perco.
ALMEIDA, Raquel. *onte: https://ruidomanifesto.org/
seis- poemas-de-raquel-almeida/
No fi nal dos anos 1990 e in?cio dos anos 2000,
surgiu nas regiões periféricas da cidade de
São Paulo um movimento literário chamado de
literatura marginal-periférica. Esse movimento era
constituído por escritores e escritoras moradoras
das “margens” da cidade, onde as condições de vida
e o acesso a bens culturais são sistematicamente
negados. São destaques desse movimento os
saraus, os slams e as editoras independentes – os
quais democratizam o acesso à literatura e vêm
projetando novos escritores e escritoras.
Adaptado: https://escrevendoofuturo.org.br/caderno_
docente/poema/poetas-das-periferias/
O adjetivo é uma classe de palavras variável
que pode se fl exionar em gênero, n?mero e
grau e sua principal função é acompanhar o
substantivo, caracterizando-o.
Adaptado: https://brasilescola.uol.com.br/oque
e/portugues/o-que-e-adjetivo.htm
2. No trecho
“Sou vento e vento é livre
Sou água e água corre
Sou terra e terra é fértil”,
em cada um dos versos as palavras destacadas se repetem. Esse recurso é utilizado com o objetivo de
(A) comparar os signifi cados das palavras. (B) provocar a percepção de sonoridade e rima. (C) reproduzir as sensações do vento e da água. (D) reafi rmar a certe^a das qualidades do poeta.
3. Releia os versos a seguir:
Sou fúria e calmaria/Sou ninho
No contexto as palavras destacadas são usadas
como adjetivos. A ideia relacionada a estas pala-
vras estabelece um sentido de
(A) consequência.
(B) qualifi cação.
(C) conclusão.
(D) fi nalidade.
1. Releia o poema. A forma em 1ª pessoa que a au-
tora utiliza para escrever o poema demonstra que
ela está
(A) convicta de quem ela é.
(B) certa de que ela não é livre.
(C) grata por ser sufocada de amor.
(D) feliz por se perder em seus caminhos.
BLOCO II
HABILIDADES: 25, 30, 33, 53
TEXTO 1 
80
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR4
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RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
o
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Que tal lermos um ensaio so-
bre a história da nossa Cidade
Maravilhosa? Vamos ampliar
nossos conhecimentos sobre
o legado que os povos indíge-
nas deixaram aqui? Este texto
foi escrito por Márcia Pimen-
tel e publicado pela Multirio.
Quer conhecer melhor o site da Multirio? A
Multirio é a empresa de multimeios vincula-
da à Secretaria Municipal de Educação da
Cidade do Rio de Janeiro.
Mire sua câmera no QR Code e leia a íntegra
do texto.
Os que defendem que carioca signifi ca “casa de
homem branco” se apoiam no processo histórico de
fundação da cidade. É que, quando Estácio de Sá
derrotou os franceses, em 157, as terras no entor
no da Ba?a de Guanabara foram divididas assim: a
banda ocidental fi cou com portugueses, que ergue
ram a cidade do Rio de Janeiro, enquanto a parte
oriental fi cou com os ind?genas chefi ados por Arari
boia, os temiminós, fundamentais na vitória lusitana
sobre as forças francesas. É, portanto, provável que
os indígenas tenham designado de “carioca” a área
que fi cou com os portugueses. Da mesma forma,
é bastante plausível pensar que todas as versões
sobre a origem da palavra sejam válidas e que, na
verdade, vários fatos históricos conspiraram para o
uso do termo “carioca” para designar os habitantes
do Rio.
Quando os europeus chegaram ao Rio de Ja-
neiro, no início do século XVI, o litoral era habitado
pelos tamoios, indígenas da nação tupinambá, que
estavam em guerra com os índios do Gato – prova-
velmente de origem tupiniquim, segundo os pesqui-
sadores –, que ocupavam a Ilha de Paranapuã, hoje
do Governador. Os indígenas do Gato viviam uma
situação de derrota iminente, cercados de inimigos
por todos os lados, quando o líder Maracajaguaçu
(Gato Grande) pediu ajuda aos portugueses para
serem levados para o sul do Espírito Santo, em suas
caravelas. Estava estabelecida a estreita e duradou-
ra aliança entre os lusos e eles – que, a partir de en-
tão, passaram a ser chamados de temiminós pelos
documentos portugueses.
Adaptado. http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/reporta
gens/82olegadoindigenanacidadeenopovocarioca
TEXTO 2 
O LEGADO INDÍGENA NA CIDADE 
E NO POVO CARIOCA 
Pipoca, abacaxi, canjica, caju, capim, cupim, ai-
pim, perereca, jacaré, siri, cafuné... São incontáveis
as palavras de origem indígena que, incorporadas
à língua portuguesa, fazem parte do nosso vocabu-
lário cotidiano. Também herdamos hábitos alimen-
tares como comer frutas e derivados da mandioca,
o costume de descansar na rede, o uso de plantas
medicinais como o boldo, a copaíba, a catuaba e
mais uma infi nidade de outras ervas, sementes e ra
ízes, cujas propriedades despertam cada vez mais
os interesses cient?fi cos e comerciais.
A farinha de mandioca, por exemplo, é um alimen-
to que acompanhou a formação do povo brasileiro.
Embora seu preparo fosse considerado algo muito
perigoso, por causa das etapas de extração do caldo
venenoso da raiz, logo foi incorporado pelos coloniza-
dores, pois ela era a “farinha de guerra”, que os acom-
panhava nas expedições para o interior. Nessas incur-
sões, plantavam mandioca ao longo do caminho, para
que, no retorno, tivessem alimentação garantida.
Vários bairros cariocas – como Guaratiba, Sepe-
tiba, Inhoaíba e muitos outros – também foram bati-
zados com nomes que exibem as marcas deixadas
pelos primeiros habitantes da nossa terra. O termo
“carioca”, aliás, que identifi ca quem nasceu no Rio,
também revela o vínculo profundo das raízes tupis
com a cidade, embora exista certa controvérsia sobre
a origem exata da palavra. A versão mais difundida é
a de que o vocábulo “carioca” é uma fusão de kara’iwa
(ou simplesmente kari: cara?ba, homem branco) com
oka (casa). Mas há quem defenda que, na verdade, a
junção correta seria de akari (peixe cascudo associa-
do aos portugueses, por causa das armaduras usa-
das) com oka. Há, ainda, quem afi rme que o termo se
ria um simples aportuguesamento de karióc, nome da
aldeia tamoio assentada no sopé do morro do Outeiro
da Glória, na época da invasão de nossas terras.
HABILIDADES: 25, 31
81
TEXO 1RÂNSI O MA1RBR4
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RUL3MAISMRÃRDÓDGRBRC
o
 ANO

Afinal, o que é o gênero textual ensaio? O
ensaio é um gênero textual em que se expõe
ideias, críticas, reflexões e impressões
pessoais, realizando uma avaliação sobre
determinado tema. O ensaio problematiza
algumas questões sobre determinado assunto,
focadas pela opinião do autor.
Adaptado. https://www.todamateria.com.br/oen-
saio- como-genero-textual/
. Releia o trecho do 4 º parágrafo, abaixo:
É que, quando Estácio de Sá derrotou os franceses, em 157, as terras no entorno da Ba?a de Guanabara foram divididas assim: a banda ocidental ficou com portugueses, que ergueram a cidade do Rio de Janeiro, enquanto a parte oriental ficou com os indígenas chefiados por Arariboia, os temimin?s,
fundamentais na vitória lusitana sobre as forças francesas. É, portanto, provável que os indígenas tenham designado de “carioca” a área que ficou com os portugueses.
Agora, retire do fragmento acima o que se pede,
reescrevendo as informações nos quadros abaixo.
FATO
OPINIÃO
7. De acordo com o texto, o que os europeus en- contraram quando chegaram ao Rio de Janeiro, no início do século XVI?
1.No texto a autora discute o legado deixado pelos
indígenas na cidade do Rio de Janeiro. Que tese
ela defende acerca da origem da palavra “carioca”
como aquele que nasceu na cidade?
2. No trecho “... e mais uma infinidade de outras
ervas, sementes e raízes,cujas propriedades des -
pertam cada ve^ mais os interesses cient?ficos e
comerciais”(1º parágrafo), ao que se refere o termo
destacado?
3. No trecho “Embora seu preparo fosse considerado
algo muito perigoso, ...”, o termo destacado indica
(A) causa.
(B) concessão.
(C) comparação.
(D) consequência.
4. A autora afirma no texto que o preparo da farinha
de mandioca era considerado muito perigoso, por
causa da extração do caldo venenoso da raiz. Por
qual motivo, então, este preparo foi logo incorpo-
rado pelos colonizadores?
5. O que significa no texto a palavra destacada no
trecho: “...um simples aportuguesamento...”?
HABILIDADES: 31, 32, 38, 40, 42, 43, 48, 51, 81
82
LÍNGUA PORTUGUESA  4
o
 BIMESTRE / 2025  8
o
 ANO

4. Qual é o sentido da expressão destacada em “Dê
uma chance para quem está querendo virar a página”?
5. Qual é efeito do uso da imagem de um livro no
Texto 3?
. Escreva, a partir da sua compreensão, a mensa-
gem do Texto 3.
7. Qual é a finalidade do Texto 3?
Pensando ainda na importân-
cia da informação, nos depa-
ramos com a propaganda e a
publicidade. Você já se deixou
influenciar por uma propaganda
a ponto de adquirir um produto
ou serviço? Converse com sua
turma, observando a maneira
como cada pessoa expressa a
própria opinião.
TEXTO 3 – PROPAGANDA 
E PUBLICIDADE I 
TEXTO 4 – PROPAGANDA E 
PUBLICIDADE II 
http://www.detran.df.gov.br/usodocelularnotransitoetemadenovacampanhado
detran-df/
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/pro ducoes_
pde/201/201_pdp_port_uel_eldamariadeoliveiraesilva.pdf
1. Qual é o assunto do Texto 4?
2. Qual é o efeito de sentido produzido pela repeti-
ção do termo “dá ” no texto?
3. Qual é a circunstância do termo“não” no frag-
mento “...não dá atenção à vida”?
4. No fragmento “Quando estiver dirigindo, nunca
use o celular”, o termo“quando” traz que tipo de cir-
cunstância?
1. Qual é o apelo feito pela propaganda?
2. Quem está fazendo esse apelo?
3. Observe o uso dos verbos “doar” e “dar” no Texto 10.
Conjugados desse modo, que ideia eles expressam?
HABILIDADES: 6, 25, 30, 37, 42, 44, 45, 49, 54
83
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O que são infográficos?
Segundo a pesquisadora Valéria Machado da
Costa, infográfico é uma representação visual
de informação. “Esses gráficos são usados
onde a informação precisa ser explicada
de forma mais dinâmica, como em mapas,
jornalismo, e manuais técnicos, educativos ou
cient?ficos”. Ainda segundo a pesquisadora,
podese utili^ar a combinação de fotografia,
desenho e texto. Como exemplo, tem-se o
infográfico mais comum, a linha do tempo,
com datas e informações sobre o assunto
principal. Observe:
A linha do tempo mostra a contagem de
tempo antes e depois da Era Cristã, chamada
de Anno Domini.
COSTA, Valéria Machado da. Infográficos: caracterís-
ticas, autoria e uso educacional. https://www.lume.ufrgs.
br/handle/10183/225 10
Adaptado.
https://gaucha^h.clicrbs.com.br/geral/noticia/201 4/10/Infograficomostraoperfildo
jovembrasileironainternet4147.html
TEXTO 5 – INFOGRÁFICO 
3. Qual é o principal argumento do infográfico?
4. No perfil dos participantes, qual é o gênero que
mais usa a internet?
5. Quais são as classes sociais que não apresentam
diferença na frequência de uso?
1. Qual é a porcentagem de jovens que usam a inter-
net todos os dias, segundo o Texto 5?
2. No fragmento, “Com isso, um amplo e diversifi-
cado mercado ganha corpo, [...]”, qual é o sentido
expresso pelo termo destacado?
Adaptado.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/201
4/10/Infografico-mostra-o-perfil-do-jovem-
brasileiro-na-internet-4616467.html
Wikimedia Commons
HABILIDADES: 22, 32, 79
84
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Depois de se deparar com dife-
rentes tipos de textos, é hora de
pensar naquele que nos faz mui-
tas ve^es refletir e que nos diverte.
Já sabe qual é? É a tirinha! Você
gosta de tirinhas? Tem alguma de
sua preferência? Vamos conversar
sobre tirinha.
TEXTO 6 –  TIRINHA 
Flickr
5. Identifique na tirinha os elementos estruturais da
narrativa.
Situação inicial:
Conflito:
Cl?max:
Desfecho:
1. Qual é o tema da charge?
2. A tecnologia avança a passos largos e chegou
às aldeias ind?genas. Esse fato pode influenciar e
modificar alguns hábitos dos ind?genas? Explique.
3. Que detalhe gráfico está relacionado com o tema
inclusão digital na charge?
4. O que podemos entender por inclusão digital?
1. Observe a seguinte fala: “Comprei mais quatro
ontem...”. Que circunstância indica o termo
destacado?
2. Qual é o efeito de humor no Texto ?
3. A partir da leitura atenta do Texto , percebemos
o motivo de Patty amar o menino. Identifiqueo.
4. “Comprei mais quatro ontem...” “Amo você
loucamente”. Indique a fala que representa a causa
e qual delas representa a consequência.
Causa: ___________________________________________________
Consequência: _________________________________________
TEXTO 7 Ž CHARGE
http://novacharges.files.wordpress.com/2009/07/indio.jpg?w!500h!32
HABILIDADES: 30, 38, 39, 44, 45, 49, 53, 67, 81
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Você já ouviu falar do uso
da energia solar? Que tal
lermos este fragmento
de reportagem sobre o
assunto?
TEXTO 8
NOVA TECNOLOGIA PROMETE 
USO EM LARGA ESCALA DA 
ENERGIA SOLAR 
Placas OPV são feitas de material org?nico, leves e
delgadas. 4odem enfi m populari^ar o uso da ?nica
Jonte de energia capa^ de p?r um fi m ? era dos
combust?veis f?sseis
Se toda a radiação que atinge a Terra em um úni-
co dia, vinda do Sol, virasse eletricidade, seria pos-
sível sustentar o consumo da humanidade ao longo
de 27 anos.
A energia solar, limpa e renovável, funcionaria
como perfeito substituto do petr?leo, fi nito e refém
da gangorra dos preços. Representaria ainda o mais
magn?fi co processo de troca de matri^ energética,
no avesso da poluição provocada pela queima de
combustíveis fósseis, o mais rápido e danoso ata-
lho para o aquecimento global. E, no entanto, por
que a energia solar ainda é pouco usada, quase
sempre mais promessa que realidade? As placas
de silício necessárias para captá-la por meio de pai-
néis são caras, pesadas e grossas. Apesar de úteis
em grandes espaços, como campos, são inúteis
para substituir o petróleo na vida urbana. Nos últi-
mos cinco anos, porém, surgiu uma nova tecnologia
afeita a vencer esses desafi os. Constru?das com
material não tóxico, as placas OPV (sigla em inglês
para painéis fotovoltaicos org?nicos) têm a fi nura
de uma cartolina e a fl exibilidade do plástico. Po
dem ser coladas no teto de um carro, nas janelas de
prédios ou mesmo em mochilas.
(...)
O Sol sempre foi, é natural, a principal fonte de
energia para a Terra, e o homem se aproveita disso
há muito tempo. Já na Grécia antiga, casas eram
construídas voltadas para o sul para serem melhor
iluminadas e aquecidas pela luz. Mas as placas so-
lares tais como as que conhecemos só começaram
a ser concebidas na segunda metade do século XIX,
quando o matemático francês Augustin Mouchot
notou que o ritmo de consumo de carvão, após a Revolução Industrial, não era sustentável a longo prazo e foi buscar alternativas.
Mouchot utilizou um espelho côncavo para ca-
nalizar a luz, aquecer a água e construir o primeiro
motor movido a energia solar. As pesquisas evo-
lu?ram a passos curtos até os anos 50, quando a
empresa americana Western Electric começou a co-
mercializar tecnologias fotovoltaicas de silício que
impulsionaram essa indústria. Foi, porém, apenas
na década de 80 que os painéis de sil?cio ganharam
o mercado e, de imediato, começaram a ser exalta-
dos por conservacionistas como a alternativa eco-
logicamente adequada ao petróleo e ao carvão.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/no vatecnologia
-promete-uso-em-larga-escala-da- energia-solar
1. Que fato gera a preocupação com a populariza-
ção do uso da energia solar?
2. Qual é a fi nalidade da reportagem?
3. No trecho “Se toda a radiação que atinge a Terra
em um único dia, vinda do Sol, virasse eletricidade,
seria possível sustentar o consumo da humanidade
ao longo de 27 anos”, que ideia a palavra sublinhada
apresenta?
4. De acordo com o texto, que motivo faz com que a
energia solar seja pouco usada?
HABILIDADES: 31, 37, 38, 40, 42
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 ANO

Como é a estrutura de uma reportagem?
De forma simples, a reportagem apresenta
as seguintes partes.
T?tulo: também conhecido como manchete. É o
título principal da reportagem.
Subt?tulo: é um segundo título que vem após o
título.
Lide: é o primeiro parágrafo do texto, em que
se concentram as informações mais importan-
tes do texto. Basicamente elas respondem a
seis perguntas básicas: Quem?, O quê?, Como?,
Onde?, Quando?, Por quê?. Dependendo da notí-
cia/reportagem, essas informações podem es-
tar no segundo parágrafo também.
Corpo do texto: são as informações comple -
mentares, tornando o texto jornalístico mais
completo.
Dependendo do texto jornalístico, pode-se
ter também fotos e as legendas nas fotos, tra-
zendo informações por escrito daquilo que a
imagem revela.
SÃO PAULO, Folha de. Manual de Redação: Folha de São
Paulo. São Paulo: Publifolha, 2001.
Mire a câmera do seu celular para o QR Code
e saiba mais sobre matrizes energéticas limpa.
O momento agora é de fazer uma reportagem sobre matrizes energéticas limpa! Que tal dividir a turma em duplas e conversar sobre o grande potencial que o Brasil possui para liderar essa mudança? Se precisar de ajuda, converse com seu professor ou sua professora.
Planeje a escrita. Ao ter escolhido o
assunto sobre o qual irá escrever com
a sua dupla, considere a estrutura
da reportagem: t?tulo, subt?tulo, lide,
corpo do texto. Não se esqueça de
que o lide é o primeiro parágrafo do
texto jornalístico e o corpo do texto
se refere aos outros parágrafos, com
mais informações sobre o assunto.
Com base no conhecimento anterior,
escreva a reportagem com a sua
dupla, respeitando a formatação do
texto jornalístico. Ah! Não se esqueça
de que o seu texto é dividido em
parágrafos.
Revise o seu texto, considerando os
seguintes pontos:
- Analise com atenção o uso dos
sinais de pontuação;
- Observe os sinais de acentuação
gráfica empregados
- Verifique com cuidado a ortografia
do seu texto.
Depois de revisado, reescreva o seu
texto com a sua dupla, considerando
os pontos que devem ser alterados.
A reportagem está pronta? Agora o
momento é de compartilhar, junto à
sua turma, o texto produzido com a
sua dupla. Ouça com atenção como
as duplas produziram as reportagens,
respeitando a coerência dos assuntos
abordados.
HABILIDADES: 14, 83, 84, 94, 114, 116, 117
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LÍNGUA PORTUGUESA  4
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Vamos, agora, ler uma crônica,
um dos vários tipos de gêne-
ros textuais que conhecemos.
Publicada originalmente na
*olha de São Paulo, em 2004,
esta crônica trata do olhar
poético sobre a vida! Curta a
crônica!
Rubem Alves (19332014) foi te?logo,
educador, tradutor, psicanalista e escritor
brasileiro. Autor de livros de fi losofi a, teolo
gia, psicologia e de histórias infantis.
*onte: https://www.ebiografi a.com/rubem_alves/
Ela entrou, deitouse no divã e disse: “Acho
que estou fi cando louca”. Eu fi quei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. “Um dos meus prazeres é cozi- nhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões – é uma alegria! Entre- tanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fa^er aquilo que já fi ^era centenas de ve^es: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma ce- bola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a lu^ se refl etindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto.”
Ela se calou, esperando o meu diagnósti-
co. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as “Odes Elementales”, de Pablo Neruda. Procurei a “Ode à Cebola” e lhe disse: “Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe cau-
sou assombro: ?Rosa de água com escamas de cristal’. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensi- nam a ver”.
Ver é muito complicado. Isso é estranho
porque os olhos, de todos os órgãos dos sen- tidos, são os de mais fácil compreensão cien- t?fi ca. A sua f?sica é idêntica à f?sica ?ptica de uma máquina fotográfi ca: o objeto do lado de fora aparece refl etido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.
William Blake sabia disso e afi rmou: “A
árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê”. Sei disso por experiência pró- pria. [...] Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que fl orescia à frente de sua casa porque ele su java o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.
Adélia Prado disse: “Deus de ve^ em
quando me tira a poesia. Olho para uma pe- dra e vejo uma pedra”. Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.
Há muitas pessoas de visão perfeita que
nada veem. “Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as fl ores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios”, escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fer- nando Pessoa. O ato de ver não é coisa na- tural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afi rmou que a primeira tarefa da edu cação é ensinar a ver. [...]
https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult10
3u947.shtml
TEXTO 9 – A COMPLICADA ARTE 
DE VER 
Rubem Alves
HABILIDADES: 31, 74
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Mire a câmera do seu celular no QR Code e
assista
aos vídeos.
Combine com seu professor um exercício de
criatividade!
Seu desafio será elaborar um texto não verbal e um
verbal.
Escolha uma das situações a seguir e exercite um
olhar poético sobre ela.
Lembre-se do que disse a crônica que você acabou
de ler.
Imagine que você está “vendo” pela primeira vez,
vendo com olhar “de espanto” o que você escolheu.
Opções:
1. Uma pessoa a olhar o céu ao amanhecer de um
novo dia.
2. Uma pessoa a assistir pela primeira vez a um gol
do seu time de futebol numa partida decisiva.
3. 9ma jovem mãe olhando para o seu filho ou filha
que brinca no quintal.
4. Essa opção você cria!
Escreva aqui:
_______________________________________________
Agora, solte a sua imaginação num texto não verbal:
pode ser um desenho ou colagem de figuras, desde
que expresse um olhar poético sobre a situação
escolhida por você.
Após isso, escreva um texto verbal com o mesmo
sentido. Combine o gênero com seu professor. Pode
ser um poema, um parágrafo de uma crônica... uma
crônica inteira.
Para se organizar, utilize a sequência do “Mãos à Obra”
visto anteriormente e elabore um roteiro de escrita.
PARA ALÉM DO TEXTO...
A crônica de Rubem Alves cita vários autores.
Que tal fazer um painel com alguns desses grandes
artistas?
1. A cr?nica se inicia com um pronome: “ela”. Quem
é “ela”?
2. Como você sabe, as crônicas em geral partem de um fato do cotidiano. Que fato deu origem a essa crônica?
3. No trecho “Entretanto, faz uns dias, eu fui para a
co^inha para fa^er aquilo que já fi^era centenas de
ve^es: cortar cebolas.” o termo destacado estabe-
lece qual relação com o período anterior?
4. Por que a mulher pensou que estivesse doente?
5. Qual é o diagn?stico do narrador para o caso da
mulher?
. O texto defende que “...existe algo na visão que
não pertence à física.” e que “O ato de ver não é
coisa natural. Precisa ser aprendido.” Explique.
7. O que o texto utiliza para defender essa ideia?
8. Segundo o texto, como seriam os “olhos de
poeta”?
Adélia Prado Drummond
HABILIDADES: 31, 32, 33, 38, 42, 74, 79, 81
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MATEMÁTICA

Legenda:
(1) Equivalência entre Currículo Carioca e Matriz Saeb 2001.
(2) Equivalência entre Currículo Carioca e Matriz Saeb/BNCC.
(3) Habilidade da Matriz Saeb/BNCC que não possui equivalência no Currículo Carioca.

ENTENDENDO OS NÚMEROS
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,…}
Observe a representação dos primeiros números
naturais na reta numérica:
2 5 3 4 1 6 0
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS
? = {… –5, –4, –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, …}
Observe a representação de alguns desses nú-
meros em uma reta numérica:
0 3 1 2 –1 4 –2
1. Considerando o conjunto dos números naturais,
responda:
a) Qual é o sucessor de 1 999 ?
b) Qual é o antecessor de 3 000 ?
c) Qual é antecessor do número zero?
2. Preencha a segunda coluna de acordo com a pri-
meira:
(A) O dobro de –7 ( ) 10
(B) A metade de 28 ( ) 9
(C) 5– 15 ( ) 14
(D) 15– 5 ( )– 10
(E)– 3² ( )– 14
(F) (– 3)² ( )– 9
3. Utilizando os números inteiros, preencha os qua-
drados mágicos, sabendo que a soma dos números
de cada linha, coluna e diagonal é sempre igual.
a)
–4 –12
0
4
b)
–4
–74 –2
2
–5
–33 –6
Olá, estudantes! Já estávamos com sauda-
des! É hora de iniciarmos o 1° Bimestre do
ano letivo de 2025! Vamos retomar nossas
atividades?! É muito bom te ver por aqui!
Os números estão por toda parte!
BLOCO I
HABILIDADES: • Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico,
associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
• Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
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NÚMEROS RACIONAIS
Os números racionais são aqueles que podem ser escritos na forma de fração. Lem-
bre-se:
??????
b
= ??????÷ b, onde b é diferente de zero. Os números racionais podem ser núme-
ros inteiros, decimais exatos ou decimais infi nitos peri?dicos (d?^imas peri?dicas).
As d?^imas peri?dicas simples são decimais infi nitos, cuja parte decimal é composta
apenas de per?odo, ou seja, ap?s a v?rgula os algarismos já se repetem infi nitamente.
Mapa do mundo
4. Leia o número decimal e transforme-o em uma
fração:
a) 0,23 = c) 0,006 =
b) 11,03 = d) 5,9 =
5. Transforme os números racionais da forma de
fração para a forma decimal, dividindo o numerador
pelo denominador.
a)
5
2
b)
12
3
c) –
3
12
Para transformarmos um número decimal
exato em fração, basta repetirmos o número,
sem a virgula, no numerador e, no denomina-
dor, colocarmos 10, 100, 1000... (dependendo
da quantidade de casas decimais existentes
ap?s a virgula).
3,3 =
33
10
Para transformarmos uma d?^ima peri?dica simples em fração, primeiro envolvemos o per?odo. De
pois escrevemos o n?mero todo até o fi m do per?odo, sem a v?rgula, no numerador. Em seguida,
subtra?mos o n?mero que está antes do per?odo, também sem a v?rgula. No denominador basta colo
carmos 9 ou 99 ou 999...dependendo da quantidade de algarismos do per?odo.

0,
11...= = 0,1212...= = 5,22...= =
pixabay
DÍZIMAS PERIÓDICAS SIMPLES
. Escreva as d?^imas peri?dicas abaixo na forma de fração irredut?vel:
a) 0,555... = b) 3,888... = c) 0,373737... = d) 1, =
Onossoplaneta,emborasechameTerra,possuicobertos
porágua. SedividirmosaTerraem 4partesiguais,trêsdessas
partesseriam equivalentesàágua existente.
é um número racional cuja representação decimal é 0,75.
0,111… ou 0,; 0,121212… ou 0, ; 5,222… ou 5,
Período é 1 Períodoé 1 2 Períodoé 2
HABILIDADES: • Identificar um número racional.
• Reconhecer e utilizar procedimentos para obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica.
• Reconhecer a forma decimal infinita de um número racional e suas formas de registrar. (1)
• Reconhecer que o número racional, na forma fracionária, corresponde a um decimal finito ou infinito periódicos. (1) (2)
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
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LOCALIZANDO NÚMEROS RACIONAIS NA RETA NUMÉRICA
½
7. Escreva as d?^imas peri?dicas abaixo na forma de fração
irredut?vel:
a) 0,2555... = c) 3,7666... =
b) 0,54232323... = d) 32,13 =
DÍZIMAS PERIÓDICAS COMPOSTAS
As d?^imas peri?dicas compostas são decimais infi nitos, cuja parte
decimal, ap?s a v?rgula, possui algarismos que não se repetem (cha
mado de anteper?odo) e o per?odo propriamente dito.
Para transformarmos uma d?^ima peri?dica composta em fração, primeiro envolvemos o per?odo.
Depois escrevemos o n?mero todo até o fi m do per?odo, sem a v?rgula, no numerador. Em seguida,
subtra?mos o n?mero que está antes do per?odo, também sem a v?rgula. No denominador, colocamos
tantos algarismos 9, conforme a quantidade de algarismos do per?odo envolvido, e completamos com
tantos algarismos ^eros, conforme o anteper?odo.

0,02
33...= = 11,3 2424...= =
0,2333… ou 0,2 3,12444… ou 0,12
o anteperíodo é 2 e o período é 3 o anteperíodo é12eo período é 4
Mire sua câmera no QR
Code ao lado e aprenda
mais sobre números racio-
nais e d?^imas peri?dicas.
0 312-1 45
=3
Quando o numerador da fração for maior que
o denominador, o melhor a fazer é transfor-
mar a fração em número misto.
Representando um
número racional na
forma de fração em
uma reta numérica.
HABILIDADES: • Reconhecer e utilizar procedimentos para obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica. (2)
• Reconhecer a forma decimal infinita de um número racional e suas formas de registrar. (1)
• Reconhecer que o número racional, na forma fracionária, corresponde a um decimal finito ou infinito periódicos. (1) (2)
• Localizar números racionais na reta numérica.
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VALORES APROXIMADOSDENSIDADE DOS NÚMEROS 
RACIONAIS
Aproximando um número decimal para um
número inteiro, temos que observar o alga-
rismo presente na primeira casa decimal.
• Se esse algarismo for um número entre 0 e
4, mantemos o número inteiro. 40,3)) 40
• Se esse algarismo for um número entre 5 a
9, acrescentamos uma unidade ao inteiro.
35,)) 36
Entre dois números
racionais quaisquer
há uma infi nidade de
números racionais.
Observe esses exemplos utilizando uma reta nu-
mérica:
8. Seguindo o exemplo acima, encontre mais três números racionais que se localizam entre o número 1 e o número
3
2
.
9. Uma formiga encontra-se a 4 metros de uma
maçã. A cada dia, ela caminhará a metade da dis-
tância que falta para chegar à maçã. No primeiro dia
ela caminhará 2 metros, no segundo dia caminhará
mais 1 metro, no terceiro dia caminhará
1
2
metro e
assim por diante. Seguindo esse racioc?nio, pense
se a formiga conseguirá alcançar a maçã.
Repare que o número 35,8 está mais perto do 36 e o
40,3 está mais perto do 40.
11. Faça a aproximação para números inteiros e
efetue os cálculos:
a) 82,5 − 19,6 + 5,70 + 6,1
b) 7,6 + 3,9 + 7,42 − 4,9
c) 167,9 ∙ 2,1
d) 34,6 ÷ 5,2
e) 7,4 ∙ 29,9
12. Faça a aproximação dos números a seguir para
casa dos décimos:
a) 3,1415 b ) 2,4563
13. Faça a aproximação dos mesmos números an-
teriores para casa dos centésimos:
a) 3,1415 b) 2,4563
2 3 4 1 0
10. Observe os n?meros racionais na primeira fi leira
e encontre suas frações equivalentes na segunda
fi leira.
(A)
6
10

(B) 0,5

(C)
15
40
(D)
123
30
( )
41 10

( )
3 5

( )
3 8

( )
1 2
35 36 37 38 39 40 41 42
35,8
40,3
HABILIDADES: • Verificar que entre dois números racionais existe sempre outro número racional
• Aproximação de números racionais para números inteiros, décimos e centésimos
96
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
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RAIZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS RACIONAIS
15. Determine as ra?^es da primeira coluna, encon
trando suas respectivas respostas na segunda co-
luna:
(A)
= ( ) 0,2
(B) = ( ) 9
(C) = ( ) 2,4
(D) = ( ) 0,6
(E) = ( ) 1,4
A área do quadrado, representa-
do
abaixo, mede 1,44 ??????
2
. Qual é a
medida do lado desse quadrado?
Área = lado x lado = (lado)
2
Área = 1,44 m
2
16. Kauã quer cercar o pequeno galinheiro do seu
quintal, cujo formato é um quadrado com medida
de 6,25 m² de área. Calcule quantos metros de
cerca serão necessários.
Lado =
Lado = = = = = 1,2 m
14. Calcule a medida do lado de um quadrado cuja medida da área é igual a:
a) 81 cm
2
c) 2,25 m
2
e) 0,81 m
2
b) 1,21 cm
2
d) 2,56 m
2
f) 0,49 m
2

6,25 m
2
NÚMEROS IRRACIONAIS
Como vimos, para um decimal infi nito ser colocado na forma de fração, preci
samos que haja um per?odo. Porém, há decimais infi nitos que não possuem
período e não podem ser colocados na forma de fração cujos termos são
números inteiros. Esses decimais são chamados de “números irracionais”.
Digite em uma calculadora o número 5. Em seguida aperte a tecla da raiz quadrada. De-
pois aperte igual. Observe que o resultado é um n?mero decimal infi nito e não peri?dico,
como mostra a imagem.
O conjunto de todos os números irracionais (??????) é infi nito e é composto apenas de n?meros
que não podem ser colocados na forma de fração.
17. Pinte os skates que têm números irracionais sobre o seu “shape”.
pixabay
=2,236067...
HABILIDADES: • Identificar a raiz quadrada exata de números racionais.
• Verificar a existência de outros números que não se encaixam nesse conjunto numérico e são chamados
irracionais por e\emplo o ?.
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?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

100 m
33m
100 m
18. Calcule o comprimento das circunferências do lago,
da piscina e da roda, de acordo com os diâmetros indi-
cados nas imagens.
a)
d = 2m
d = 2 m
b)
d = 3m
d = 3 m
c)
d = 48,26 cm
d = 48,26 cm
19. O maior rel?gio do mundo, de 4 faces, é o que fi ca no
alto do prédio da Central do Brasil, no Centro da Cidade
do Rio de Janeiro. Calcule a medida de sua circunferên-
cia, sabendo-se que seu diâmetro mede 10 metros.
Considere ?????? = 3,14
Considere ?????? = 3,14
O Pi (?) é um n?mero irracional que resulta da divisão do comprimento pelo di?
metro de uma circunferência. Seu valor é, aproximadamente, 3,14159265...
Comprimento da circunferência (c) = 38,6 cm.
Diâmetro da circunferência (d) = 12,2 cm.
Ao compararmos essas duas medidas
c
d
, en-
contraremos um decimal infi nito pr?ximo de 3. Esse
número é chamado de Pi (?????? ).
Logo :
c
d
= ?????? e ?????? = 3,14159265...
medindo a
circunferência (c)
Imagens da página Elaborador
PI (π) : UM NÚMERO IRRACIONAL
medindo o
diâmetro ( d )
20. Marcelle preparou um bolo de formato cir-
cular, com 16 cm de raio, para o aniversário de
sua fi lha Luisa.
a) Qual o diâmetro do bolo?
b) Qual o comprimento da circunferência desse
bolo?
c) 9ma fi ta com 90 cm de comprimento conse
guiria envolver esse bolo ?
21. Uma pista de atletismo é formada por duas
partes retas de 100 metros e por duas semicir-
cunferências. Sabendo-se que as semicircunfe-
rências possuem raios iguais a 33 metros cada,
responda:
Qual é a distância percorrida em uma volta por
um atleta?
Considere ?????? = 3,14
Considere ?????? = 3
HABILIDADES: • Reconhecer os elementos de uma circunferência: raio, corda, diâmetro e centro.
• Verificar a existência de outros números que não se encaixam nesse conjunto numérico e são chamados
irracionais por e\emplo o ?.
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?
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 ANO

EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Já ouviu falar em expressões algébricas? As expressões algébricas são
aquelas que contêm números e letras. Essas letras são utilizadas para
expressar valores desconhecidos ou valores que podem variar. A letra, que
está no lugar de um número que pode variar, é chamada de variável.
Em uma garagem há vários ônibus.
Sabendo-se que cada ônibus possui 4 rodas, como
podemos representar o total de rodas existente
nessa garagem?
quantidade de rodas = 4 ⸳ ?????? (quantidade de ônibus)
??????
2??????
Rawpixel
MultiRio
MultiRio
24. Em uma partida de basquete foram marcadas
cestas de dois e de três pontos. Utilizando a letra
“d” para a quantidade de cestas de dois pontos e “t”
para a quantidade de cestas de três pontos, escreva
uma expressão algébrica que represente:
a) O número de cestas marcadas.
b) O número total de pontos
feitos na partida.
c) Sabendo-se que foram
feitas 20 cestas de dois
pontos e 8 cestas de três
pontos, calcule quantos
pontos foram feitos na
partida.
25. Complete o quadro abaixo calculando o valor
numérico de cada uma das expressões algébricas,
utilizando os valores indicados:
22.Preencha o quadro com a expressão algébrica
que representa cada uma das situações:
Linguagem materna
Expressão
Algébrica
Um número menos doze
O dobro de um número
A metade de um número
O quadrado de um número
Um número mais cinco
O sucessor de um número
23. 9ma gravura, do famoso pintor Joan Mir? , pos sui formato retangular e suas medidas estão re- presentadas por expressões algébricas, conforme mostra a fi gura abaixo.
a) Escreva uma expressão
algébrica que represente o
per?metro dessa gravura, cujo
comprimento (2??????) é o dobro
da sua largura (??????).
b) Calcule o per?metro dessa
gravura, sabendo-se que ?????? é
igual a 0,8 metros.
Mire a câmera do seu te-
lefone celular no QR Code e planeje suas viagens.
a = 2
b =
c = 3
a = 1 b = 3
c =
a = 1
b = 4
c = 4
Expressões
a + b + c
a + 4 b c
b
²
4ac
HABILIDADES: • Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do valor numérico de expressões
algébricas, utilizando as propriedades das operações. (1) (2)
• Reconhecer a expressão algébrica que representa uma situação problema. (1)
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?
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o
 ANO

Nas
28. A soma de três números naturais consecutivos é
igual a 123. Escreva uma equação que corresponda
a essa situação e calcule quais são esses números.
29. Observe as expressões abaixo, encontre o valor
de cada instrumento musical e calcule o valor da úl-
tima expressão.
AS VARIÁVEIS NAS OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
Vamos verifi car as proprieda
des das operações aritméti-
cas utilizando as variáveis.
a + b + c = b + a + c (comutativa)
a +(b + c) =(b + a) + c (associativa)
b + 0 = b (elemento neutro)
?????? ⋅ ?????? = ?????? ⋅?????? (comutativa)
?????? ⋅ (a + b) = ?????? ⋅ a + ?????? ⋅ b (distributiva)
?????? ⋅ (?????? ⋅ ) = (?????? ⋅ ??????) ⋅ (associativa)
1 ⋅ ?????? = ?????? (elemento neutro)
+ + + = 240
+ + = 120
+ + = 110
x + = ?
30. O Túnel Rebouças, importante ligação entre as
zonas Norte e Sul do Rio de Janeiro, tem a medida
de seu comprimento representado pela expressão
?????? + 643. Nessa expressão, o valor de “??????” é a me-
dida do comprimento de outro importante Túnel
da cidade, o Túnel da Covanca. Calcule o compri-
mento do Túnel Rebouças, sabendo-se que a me-
dida do comprimento do Túnel da Covanca é de
2 197 metros.
26. Relacione a segunda coluna de acordo com a
primeira.
(A) 3 ⋅ (a + b – c) ( ) ??????
2
??????
(B) 2 ⋅ c ⋅ ?????? ( ) 5 ab
(C) ?????? ⋅ ?????? ⋅ ?????? ( ) 3 ?????? + 5
(D) 5 ⋅ a ⋅ b + 0 ⋅ a ⋅ b ( ) 3 a + 3 b – 3 c
(E) 2 ⋅ ?????? + (?????? + 5) ( ) 2 ??????c
27. Descubra o valor de cada s?mbolo na tabela.
O Túnel Rebouças recebeu esse nome em
homenagem a dois irmãos negros, André e
Antônio Rebouças, que foram reconhecidos
como os maiores engenheiros do Brasil, na
época do 2º Império.
Marque a alternativa que corresponde ao resultado da expressão abaixo.
+ – + =
(A) 18 (B) 6 (C) 0 (D) 12
Túnel Rebouças – RJ
??????34
2?????? - 2 2 1 0
a + b + c = b + a + c (comutativa)
a +(b + c) =(b + a) + c (associativa)
HABILIDADES: • Utilizar variáveis e expressões algébricas para generalizar propriedades das operações aritméticas.
• Reconhecer a expressão algébrica que representa uma situação problema. (1)
• Escrever uma equação de 1 grau que represente uma situação matemática.
• Determinar a raiz de uma equação do 1 grau.100
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 ANO

MONÔMIOS
A soma de 2 parcelas iguais a 4 pode ser representada pelo dobro de 4.
4 + 4 = 2 ∙ 4
Assim como a soma de 2 parcelas iguais a “n” pode ser representada pelo dobro de “n”.
? + ? = 2 ∙ ? = 2?
A multiplicação de 2 fatores iguais a 4 pode ser representada por 4 elevado a 2ª potência
4 ∙ 4 = 4
2
Já a multiplicação de 2 fatores iguais a “n” pode ser representada da mesma forma.
? ∙ ? = ??????²
1. 9tili^e o quadro abaixo para destacar o coefi
ciente da parte literal de cada monômio.
mono = um, único
monoss?laba uma s?laba
monociclo - uma roda
GRAU DE UM MONÔMIO
O grau de um monômio é dado
pela soma dos expoentes da
sua parte literal.
Em um monômio não há adições ou sub-
trações; há apenas multiplicação entre nú-
meros e letras. Os monômios que possuem a
mesma parte literal são chamados de monô-
mios semelhantes.
Em monômios, as letras possuem apenas
expoentes naturais, ou seja, o expoente da vari-
ável não pode ser negativo e nem fracionário.
3. Dê o grau de cada monômio abaixo:
a) ??????
4
??????
3
c) 2 ??????b
2
c
3

b) ??????
3

5
d) 2??????
3

2. Marque a alternativa que contém monômios se-
melhantes:
(A) 9??????
3
e 9??????
5
(C) ????????????² e 2 ????????????²
(B) ab e 2ba² (D) ???????³ e ??????³?
Daniel,
você sabe o que
é um monômio ?
Monômios são
expressões algébricas
formadas por um
únicotermo: 7
Entendi!
é um monômio ?
É simples !
O 7 é o coeficiente e
????????????³é a parte literal
é a parte literal
Elaborador
Parte
literal
CoeficienteMonômio
6 ????????????
²
16 ??????
2??????
³z
2
5, 2 e são semelhantes
5 grau (1+2) = 3 →monômio do 3º grau
– grau ( 3+4) = 7 →monômio do 7º grau
BLOCO II
HABILIDADES: • Reconhecer monômios identificando seus coeficientes numéricos e partes literais.
• Identificar o grau de um monômio e monômios semelhantes.
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OPERAÇÕES COM MONÔMIOS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO ENTRE MONÔMIOS SEMELHANTES
Daniel, Carlos, Dandara e Alice colecionam fi gurinhas. Daniel possui uma
quantidade ?????? de fi gurinhas. Carlos possui o triplo da quantidade de fi gurinhas
de Daniel. Dandara possui o dobro da quantidade de fi gurinhas de Daniel. Ali
ce tem a mesma quantidade de fi gurinhas que a Dandara. Qual é a expressão
algébrica que representa o total de fi gurinhas dos quatro amigos juntos?
7. Complete a cruzadinha abaixo, com os monô-
mios semelhantes adequados:
4. Observe as imagem abaixo e crie uma expressão
algébrica que represente a soma dos pássaros iden-
tifi cados por suas cores, utili^ando a letra “p”.
5. Efetue as adições e subtrações entre os monô- mios semelhantes abaixo:
a) 2? + ? + ? = c) 10??????
2
4??????
2
=
b) 3??????b
3
5??????b
3
= d) 12?????? 9?????? + 3?????? ?????? =
. Calcule o per?metro (soma das medidas dos la
dos) dos pol?gonos abaixo cujos lados estão repre
sentados por monômios com a mesma unidade de
medida.
a)
2
b)


8. Faça o agrupamento dos monômios abaixo: a) 2ab + 5bc ab + 10bc =
b) 12?????? 6?????? + 5?????? 8?????? =
c) 7m? + 5b 8m? + 15b =
d) 3c + 5? 8m 9c + 4? 2m =
A soma ou a subtração de mon?mios s?
pode ser simplifi cada se os mon?mios fo
rem semelhantes. Se não forem semelhan-
tes, essa soma ou subtração é representada
por um binômio, trinômio ou polinômio.
20n5n=+n
−−
11n8n=−
==+
=+2n
=
−2n=−15n
+ 3+ 2+ 2= ( 1 + 3 + 2 + 2 )= 8
Daniel→figurinhas Carlos → figurinhas
Dandara→2figurinhas Alice →2figurinhas
Realizamos os cálculos com os coeficientes numéricos e mantemos a mesma parte literal.
HABILIDADES: • Efetuar as operações de adição e subtração envolvendo polinômios.
• Reconhecer polinômios e classificá-los (binômios ou trinômios).
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MULTIPLICAÇÃO DE MONÔMIOS
3??????
2??????
9. Efetue as multiplicações entre os monômios
abaixo:
a) 4a ∙ 2a ∙ a = c) (3ab) ∙ (2ab?
2
) =
b) 5?????? ∙ 2?????? = d)
3
2
??????b
2

2 3
??????b
3
=
BINÔMIOS, TRINÔMIOS E 
POLINÔMIOS
Os binômios são formados por
dois monômios. Ex: 5?????? + 3??????.
Os trinômios são formados por
três monômios.
Ex: 5??????
3
?????? + 3b?????? −2
Os polinômios são formados
por mais de três monômios, ou
ainda pela adição ou subtração
de monômios não semelhantes.
Ex: 2??????
2
+ 3b − 2c + 3
Na multiplicação entre monômios, se-
melhantes ou não, sempre encontramos um
novo monômio.
10. Observe uma das fotografi as do artista carioca
Walter Firmo, que retrata a população e a cultura
negra de diversas regiões do pa?s. Suas fotografi as
já estiveram expostas no CCBB (Centro Cultural do
Banco do Brasil).
Imaginando que essa
fotografi a tenha 4??????
2
de
comprimento e 3b de
largura, calcule a área
da fotografi a.
BI = dois, duplo, duas vezes
bin?culo ! instrumento de duas lentes
bicicleta ! ve?culo de duas rodas
TRI = três
Tricampeão = três vezes campeão
Triciclo ! ve?culo de três rodas
POLI = muitos, vários
Poliglota ! quem fala muitas l?nguas
Poliedro ! s?lido de muitas faces planas
3b
4??????
2
ccbb.com.br
MultiRio MultiRio
MultiRio
12. Dê o nome dos polinômios de acordo com o nú- mero de monômios não semelhantes:
a) 5b + 2m ______________________
b) 3?????? + 4?????? 2? ______________________
c) 2a? + a? ______________________
d) 8 ______________________
e) b
2
+ ??????b
3
+ 2b + 1 ______________________
11. Senhor José vai replantar a grama de um campo
de futebol. Para isso, ele precisa encontrar a área
desse campo.
As medidas do campo
estão expressas por
monômios.
4,5c
8d²
Qual é a expressão que representa a área de um terreno retangular cujo
comprimento é representado por 3?????? e a largura é representada por 2???????
A área de um retângulo = comprimento x largura.
Área = 3?????? ∙ 2?????? = 3 ∙ 2 ∙ ?????? ∙ ?????? = 6??????
1+1
= 6??????
2
Mire a câmera do seu celular
no QR Code e saiba mais sobre
as exposições do CCBB.
BI = dois, duplo, duas vezes
MultiRio
HABILIDADES: • Efetuar os casos de multiplicação: multiplicação de monômio por polinômio e polinômio
por polinômio.
• Reconhecer polinômios e classificá-los (binômios ou trinômios).
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16. Efetue as adições e subtrações entre os polinô-
mios abaixo:
a) (5??????
3
+ 3??????
2
+ 6??????) + (3??????
2
3??????) =
b) (8m² + 2m + 8) (5m² 3m + 6) =
17. Observe as pilhas de tijolos abaixo. Cada tijolo
contém um polinômio.
a) Encontre as expressões dos demais tijolos fa-
zendo as adições, conforme o exemplo:
3b + c
7b
c a + b + 84b 2c
b) Encontre as expressões dos demais tijolos fa- zendo as subtrações, conforme o exemplo:
n + 6m + 4n + 3m + 6 m9
4n –3
OPERAÇÕES ENTRE POLINÔMIOS
MULTIPLICAÇÃO DE MONÔMIO POR 
POLINÔMIO
ADIÇÃO DE POLINÔMIOS 
SUBTRAÇÃO DE POLINÔMIOS 
Para multiplicar um monômio por um
binômio, ou por um trinômio, ou por
um polinômio, vamos utilizar a proprie-
dade distributiva da multiplicação, tam-
bém conhecida como “chuveirinho”.
Na subtração de polin?mios, devemos fi
car atentos à troca dos sinais dos termos do
segundo polinômio.
As operações entre polinômios podem ser
feitas da mesma forma que efetuamos as operações entre monômios.
MultiRio
13. Forme uma expressão que possa indicar a soma dos monômios representados abaixo:
h – helic?ptero
c – carro
m - moto
14. Escreva o polinômio em sua forma reduzida:
8b
2
+ 2b 4b +8 b
2
+ 4b
15. Determine a expressão algébrica simplifi cada,
que representa o per?metro da piscina.
Elaborador
3
6c
..
. .
.
3 (4m –2n)
12m –6n
2a (a² + a–3)
2a
³+ 2a² –6a
18. Calcule:
a) 2m ⋅ (3m ?) =
b) 3?????? ⋅ (4?????? − 2?????? + 1) =
+ 5–4+ 8) +( +4–6) =
+ 5–4+ 8 + + 4–6 =
+ 5–4+ 4+ 2 =
+ 5+ 2
–3+ 5 ) – –4+ 5) =
–+ 5 –+ 4–5 =
+
HABILIDADES: • Efetuar as operações de adição e subtração envolvendo polinômios.
• Efetuar os casos de multiplicação: multiplicação de monômio por polinômio e polinômio por polinômio.
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
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20. Observe algumas fotografias de grafites espa-
lhados pela cidade do Rio de Janeiro, cujas medi-
das estão representadas por polinômios. Calcule as
áreas dessas fotografias:
a)
b)
c)
d)
21. Determine os volumes dos blocos:
a) azul
b) amarelo
c) cinza
d) lilás
e) todo (bloco inteiro) MULTIPLICAÇÃO DE BINÔMIO POR BINÔMIO  
MULTIPLICAÇÃO DE BINÔMIO POR TRINÔMIO
O grafite é
uma manifesta-
ção art?stica ex-
pressa através de
desenhos feitos,
normalmente, em
locais públicos.
Primeiro, multiplicamos o primeiro
termo “
” pelos dois termos do
segundo binômio.
área = (+ 3) (+ 2) = 2+ 3+ 6 =
5+ 6
“chuveirinho”
Depois, multiplicamos o segundo
termo “pelos dois termos do
segundo binômio .
Na multiplicação de um binômio por outro
binômio, normalmente, encontramos um poli-
nômio de 4 termos. Se encontrarmos monô-
mios semelhantes nesses termos, devemos
reduzi-los.
Na multiplicação de um binômio por um
trinômio, multiplicamos cada termo do binô- mio pelos três termos do trinômio. Normal- mente, encontramos um polinômio com 6 ter- mos. Se encontrarmos termos semelhantes, devemos reduzi-los.
(+ 2 )( + + 4 ) = + + 4+ 2+ 2+ 8 =
+ + 6+ 2+ 8
“chuveirinho”
19. Determine a área dos retângulos abaixo:
a)
+ 5
b)
+
2
FavelaParqueAlegrianoCaju
2+ 4
+ 1
Imagens Flickr
EspaçoCazuzaemLaranjeiras
Assistenciasocial.prefeitura.rio
b –t + 2
b² –6
+ 4
PortoMaravilha,naSaúde
Imagens Flickr
Museu daHistóriaedaCulturaAfro-
Brasileira(MUHCAB),naGamboa
m +3
4m + p –5
prefeitura.rio
/cultura
+
+ 5
HABILIDADES: Efetuar os casos de multiplicação: multiplicação de monômio por polinômio e polinômio
por polinômio.
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DIVISÃO DE POLINÔMIO POR UM MONÔMIO
Podemos efetuar a divisão de
um polinômio por um monômio,
utilizando o algoritmo da divisão
ou, simplesmente, dividindo
cada termo separadamente.
23. Determine o quociente da divisão do polinômio
20 ??????
8
+ 15 ??????
7
+ 5 ??????
5
por:
a) ??????
2
c) 5??????
3
e) ??????
b) 5 d) ??????
4
f) 5??????
5
24. Dandara possu?a uma certa quantia depositada
em uma poupança. Essa quantia pode ser represen-
tada por um polin?mio. Sua av? fe^ um dep?sito nessa
mesma poupança, que multiplicou por
3n a quantia
que a neta já tinha. Sabendose que Dandara fi cou
com um total de
30n
3
+ 15n
2
, encontre o que se pede:
a) Qual é o polinômio que representa a quantia que
Dandara tinha em sua poupança?
b) Sendo
? = 2, diga quanto Dandara tinha em sua
poupança.
GRAU DE UM POLINÔMIO
Veja como defi nimos o
grau do polinômio!
O grau de um polinômio é dado pelo seu termo ou
monômio de maior grau.
??????
5
\ grau 5
4??????
2
? \ grau 3
+ 2??????
4
?
2
\ grau 6
8 \ grau zero
22. Efetue as divisões abaixo, dividindo cada um
dos termos dos polinômios pelos respectivos mo-
nômios, na forma de fração.
a)
= + + =
=
=
b)
= + + =
=
=
c)
= + + =
=
=
25. Dê o grau de cada polinômio abaixo.
a) ??????
5
+ 8 ??????
4
+ 2??????
b) 5ab
5
+ ab
7
− 3 ab
4
c) 5 ab??????
4
+ 2 b??????
7
+ 5 abc??????
6
d) 3 ??????
2
??????
2

2
+ 15 ??????
5
??????
2
5 ??????
3
??????
4

4
12 ??????
O retângulo abaixo tem sua área representada
pelo polinômio 8 ??????
4
+ 6 ??????
2
+ 2?????? e possui largura = 2 ??????.
2 8 + 6 + 2
?
Para encontrarmos o polinômio que representa a
medida do comprimento da base do retângulo, divi-
dimos a área pela largura.
8 ??????
4
+ 6 ??????
2
+ 2?????? ÷ 2 ?????? =comprimento
2
8 + 6 + 2
–8
0 + 6
–6
0 + 2
–2
0
4 + 3 + 1
Antes de defi
nir o grau de um polinômio, veja se ele está em sua forma redu- zida.
HABILIDADES: • Efetuar a divisão de um polinômio por um monômio.
• Identificar o grau de um polinômio.
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ÂNGULOS
Chamamos de ângulo a região do plano limita-
da por duas semirretas de mesma origem que,
normalmente, é expressa em graus (°).
prefeitura do rio
Roda-gigante no Porto Maravilha
A Roda-Gigante do Rio pos-
sui 88 m de altura e é conside-
rada a maior da América Latina.
Localizada no Porto Maravilha,
tem capacidade de transportar
432 pessoas a cada 18 minutos.
https://www.rio.rj.gov.br/web/rioe-
duca/fi quedeolho
ÂNGULOS CONGRUENTES  
São ângulos que possuem a mesma medida.
ÂNGULOS ADJACENTES  
Ângulos com um mesmo vértice e um lado em
comum.
ÂNGULOS COMPLEMENTARES  
São ângulos cuja soma de suas medidas é igual
a 90°.
ÂNGULOS SUPLEMENTARES  
São ângulos cuja soma de suas medidas é igual
a 180°.
e
semirretas de mesma origem.
(lados do ângulo)
Lê-se ângulo , ou ângulo .
pixabay
semirretas de mesma origem.
B
A
O
= + = 92º + 33º = 125º
adjacentes
S
R T
U
33º
92º
S
O
V
K
50º
60º
J
12º
26. Observando os ângulos abaixo, indique:
a) a medida de
:
b) a medida de :
c) a medida de :
d) a medida de :
e) a medida de :
+ = 68º + 22º = 90°
= 90°
L
N
M
O
22°
68°
+ = 145º + 35º = 180°
= 180°
O G
F
E
35°
145°
V
U
N
52º
T
52º
congruentes
HABILIDADES: Determinar as medidas dos ângulos adjacentes complementares e suplementares.
107
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

e
e
sãoopostos
pelo vértice. 140°
mesmo
vértice
A
B
D
C
O
140°
40°
40°
O
ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE  
Quando duas retas se cruzam em
um ponto, são formados 4 ângulos,
cujas medidas são iguais, 2 a 2,
chamados de opostos pelo vértice.
32. Você já brincou de “Cama de gato“?
Que tal juntar seus amigos e começar a brincadeira?
Utilizando um cordão ou barbante, entrelace-o
entre os dedos das duas mãos, formando um de-
senho. A outra pessoa tenta retirá-lo, sem que ele
desmonte, formando um novo desenho. Observe
na imagem abaixo.
52º
??????
Elaborador
Diante das informações indicadas na imagem, cal- cule os valores dos ângulos ??????, ?????? e Q) indicados na
imagem:
33. Calcule os valores dos ângulos ????????, ????????, ÁòQXÁó, ÁóQπÁó
e ÁòQ)Áó indicados na imagem abaixo.

58º
40º
70°45°
65°
A
B
C
D
O
Pixabay
27. Observe os ângulos formados pelas pernas do
dançarino de hip-hop e indique as medidas dos ân-
gulos abaixo:
a) Ângulo

b) Ângulo
c) Ângulo
d) Ângulo
28. Identifi que, no exemplo acima, dois pares de ?n
gulos que sejam suplementares:
29. Calcule o valor do ângulo
??????, formado pela nova
posição da abertura de pernas da bailarina, para
que os dois ângulos se tornem complementares:
25°
??????
Pixabay
30. Calcule o valor de ???????? na fi gura.

C
B
A
O
66°
??????
31. Calcule o valor dos ângulos e .
O G
F
E
??????-20°
4??????
As semirretas e e as semirretas e
também são opostas. Os ângulos e  são
suplementares.
Elaborador
HABILIDADES: • Determinar as medidas dos ângulos adjacentes complementares e suplementares.
• Determinar a medida dos ângulos opostos pelo vértice.
108
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

37. Um tomate pesa aproximadamente 80 g. Quan-
tos tomates terão que ser pesados juntos para al-
cançarmos o peso de 4 kg?
(A) 550 (B) 500 (C) 480 (D) 50
38. Um caminhão está carregado com 12 toneladas
de areia. Qual é a massa de areia transportada por
esse caminhão em quilogramas?
39. Qual é o peso de uma vaca em arrobas, saben-
do-se que essa vaca tem 1,2 toneladas?
40. Uma grande preocupação da sociedade hoje é
adquirir hábitos que ajudem a poluir menos o meio
ambiente. Se uma fam?lia adquirir o hábito de utili
zar uma garrafa retornável de suco por dia, ao invés
de utilizar uma garrafa comum de plástico, qual se-
ria a quantidade de lixo que essa fam?lia deixaria de
produ^ir, em um per?odo de 90 dias, se cada garrafa
plástica possui massa igual a 49 g ?
(A) 4 410 kg
(B) 4,41 kg
(C) 44,1 kg
(D) 441 kg
Você sabe medir o comprimen-
to de objetos utilizando uma
régua ou uma fi ta métrica?
34. Observe a imagem abaixo e dê a medida de
cada um dos objetos desenhados.
35. A professora de ginástica precisa fazer a ava-
liação f?sica da sua turma. Para isso, ela precisa
anotar as medidas das circunferências das coxas,
b?ceps e cintura de cada atleta. Essas medidas po
dem ser obtidas utili^andose uma fi ta métrica, con
forme vemos na imagem abaixo.
Dê a medida da cintura, registrada na imagem, em
cent?metros (cm)?
36. Um marceneiro precisa de um parafuso de apro-
ximadamente 5 mm de espessura. Ele encontrou
em uma loja parafusos de quatro espessuras dife-
rentes. Indique qual dessas espessuras está mais
pr?xima da desejada?
(A) 5,10 mm (B) 5,031 mm
(C) 4,98 mm (D) 5,08 mm
18 21 25
As unidades de medida de
massa mais utilizadas são
o grama (g), o quilograma
(kg) e o miligrama (mg),
mas ainda existem outras
unidades além dessas.
quilate )) 0,2 g
0,72 m
UNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDA
Imagens elaborador
pixabay
tonelada (t) = 1 000 kg
arroba = 15 kg
Multirio
pexels.com
HABILIDADES: • Utilizar a régua e a fita métrica para efetuar medições.
• Utilizar unidades padronizadas de medida: km / m / cm, kg / g / mg, l e ml, representadas por símbolos
convencionais.
109
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

Os gráfi cos são representa
ções que tornam a análise
de dados mais fácil.
RESULTADO DO TESTE DE MATEMÁTICA
12
8
18
3
0 5 1 0 1 5 2 0
Fonte: IBGE, PNAD 2012/2020.
GRÁFICOS E TABELAS
43. O gráfi co a seguir mostra os resultados obtidos
por estudantes em um teste de matemática.
41. Em uma pesquisa entre estudantes de uma
turma, foram coletadas informações sobre a quan-
tidade de irmãos de cada um, cujo resultado foi or-
ganizado da seguinte forma:
{ 0, 0, 1, 1, 1, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 5}.
Para melhor visualização do resultado, os dados co-
letados foram organi^ados em um gráfi co de pon
tos. Observe:
Quanto a esses estudantes, podemos afi rmar que:
(A) 38 fi ^eram esse teste.
(B) 10% obtiveram conceito ruim.
(C) 12 obtiveram conceito ?timo.
(D) 20 obtiveram conceito bom ou ?timo.
44.Observe o gráfi co abaixo.
0 1 2 3 4 5
A quantidade de pontos corresponde à frequência
com que os resultados aparecem. O somat?rio de
todos os pontos nos mostra a quantidade de dados
coletados. Diante dessas informações, responda:
a) Quantos estudantes responderam à pesquisa?
b) Quantos estudantes são fi lhos ?nicos?
42. Observe a tabela a seguir:
*onte: IBGE, Censo Demográfi co 2010.
Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografi a e Estat?stica), o percentual da população
brasileira que se declara da raça preta ou parda na
Região Sudeste é de:
(A) 11,2% (C) 50,1%
(B) 48,5% (D) 61,3%
A tabela destaca a distribuição da população ind?
gena em áreas urbanas e rurais, que estejam dentro
ou fora das terras ind?genas. Diante dessas informa
ções, indique qual era a população ind?gena locali
zada nas áreas rurais?
População
Indígena
Urbana Rural Total
E m t e r r as i n d í g e n as 2 5 9 6 3 4 9 1 4 2 0 5 1 7 3 8 3
F o r a d e t e r r as
i n d í g e n as
2 9 8 8 7 1 8 0 6 6 3 3 7 9 5 3 4
T o t al 3 2 4 8 3 4 5 7 2 0 8 3 8 9 6 9 1 7
HABILIDADES: • Interpretar informações apresentadas em tabelas e gráficos (barra, segmento,
pictórico e setor). (1)
• Resolver problemas com as informações apresentadas em diferentes tabelas e gráficos. (2)
110
?
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

3. Quais números naturais são maiores que o su-
cessor de 2 e menores que o antecessor de 9?
(A) 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
(B) 4, 5, 6, 7, 8
(C) 3, 4, 5, 6, 7, 8
(D) 4, 5, 6, 7
4. Observe a sequência das fi guras abaixo:
Seguindo essa sequência podemos dizer que a 22ª
fi gura será :
(A) (B) (C) (D)
5. Observe a sequência das fi guras abaixo e diga
quantos quadradinhos verdes terão na l fi gura:
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3
6. Relacione a segunda coluna de acordo com a pri- meira, considerando n= { 0, 1, 2, 3, 4, 5...}.
(A)(n–1)² ( ) 2, 4, 6, 8, 10, 12...
(B) 2n +1 ( ) 1, 3, 9, 19, 33, 51...
(C) 2n– 3 ( )– 3,– 1, 1, 3, 5, 7...
(D) 2n²+1 ( ) 1, 0, 1, 4, 9, 16, 25...
(E) 2n + 2 ( ) 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13...
7. Observe a sequência no quadro abaixo.
15, 17, 20, 24, 29, 35, 42, 50...
Diga qual será a soma dos dois pr?ximos n?meros
dessa sequência:
(A) 128 (B) 118 (C) 138 (D) 116
Olá! Nosso 2º Bimes-
tre chegou cheio de
novidades e de muito
aprendizado!
SEQUÊNCIA NUMÉRICA
Observe a sequência das fi guras abaixo:
Fig.1 Fig. 2 Fig. 3
Calcule quantas bolinhas serão necessárias para
formar a quarta fi gura:
Fig. 1:\ 3 bolinhas
quantidade de bolinhas
acrescentadas
anteriormente + 1
+3
Fig. 2:\ 6 bolinhas
+4Fig. 3:\ 10 bolinhas
+5Fig. 4:\ 15 bolinhas
1. Continuando a sequência das fi guras abaixo, qual
será a quantidade de canetas utilizadas para formar
a fi gura 5?
será a quantidade de canetas utilizadas para formar
a fi gura 5? a fi gura 5? a fi gura 5?
será a quantidade de canetas utilizadas para formar será a quantidade de canetas utilizadas para formar
a fi gura 5? a fi gura 5? a fi gura 5? a fi gura 5?
será a quantidade de canetas utilizadas para formar será a quantidade de canetas utilizadas para formar será a quantidade de canetas utilizadas para formar será a quantidade de canetas utilizadas para formar será a quantidade de canetas utilizadas para formar será a quantidade de canetas utilizadas para formar
(D) 2n²+1 ( ) 1, 0, 1, 4, 9, 16, 25...
(E) 2n + 2 ( ) 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13...
7. Observe a sequência no quadro abaixo.
será a quantidade de canetas utilizadas para formar será a quantidade de canetas utilizadas para formar
(E) 2n + 2 ( ) 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13...
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3
2. Observe a sequência das fi guras abaixo e diga quantas bolinhas terá a pr?xima fi gura desenhada:
Mire sua câmera no QR
Code ao lado e assista à videoaula sobre Sequência Numérica.
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3
BLOCO I
HABILIDADES: • Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir
um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes.
• Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e construir um algoritmo por meio de
um fluxograma que permita indicar os números seguintes. 111
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

O dobro de um número somado com 9 é igual a 21. Qual é o valor desse número?
2 ?????? + 9 = 21
?????? = 6
8. Observe as expressões abaixo e encontre o valor
de cada uma das frutas:
+ + + = 12
+ + + = 14
9. Resolva as equações abaixo, encontrando as
suas ra?^es:
a) 2?????? 10 = 26 b) 2 (?????? + 2) = 10 c)
??????
4
+ 8 = 7
10. Daniel e seus amigos foram a um parque de
diversões. Ele pagou R$ 10,00 pelo ingresso mais
R 3,00 pelo t?quete para andar em cada brinquedo.
a) Monte uma expressão que indique o gasto de Daniel.
b) Calcule o gasto de Daniel sabendo que ele andou
em 15 brinquedos.
11. Um vendedor de pipocas recebe mensalmente um
salário fi xo de R 800,00. Além do salário, ele ainda re
cebe R$ 120,00 de ajuda de custo para o seu transporte
e mais R$ 0,10 por cada saquinho de pipoca vendido.
a) Qual é a expressão que indica o ganho desse ven-
dedor?
b) Quanto o vendedor deve receber no mês, se ele
vender 3.000 saquinhos de pipocas?
12. Relacione a segunda coluna de acordo com a
primeira coluna.
(A) ?????? + ?????? + 2 ( ) a?????? + 3??????
(B) a + ( b + c ) ( ) ??????
(C) ?????? ∙ ( a + 3 ) ( ) ?????? + 2 + ??????
(D) ?????? + 0 ( ) ?????? 3
(E) 1∙ (?????? 3) ( ) (a + b) + c
Já a variável é uma letra que pode
assumir valores diferentes dentro
de uma expressão algébrica.
9m rod?^io de pi^^as cobra R 35,00 de
entrada mais R$ 5,00 por cada refrigeran-
te consumido. Dandara foi ao rod?^io e to
mou 3 refrigerantes. Quanto ela gastou?
Imagens Multirio Multirio
Gasto = 35 + 3⋅ 5
Gasto = 50 reais
Como a quantidade de refrigerante pode
variar, podemos usar a seguinte f?rmula
para calcular o gasto:
Gasto = 35 + 5 ⋅ ?
9m rod?^io de pi^^as cobra R 35,00 de
entrada mais R$ 5,00 por cada refrigeran-
te consumido. Dandara foi ao rod?^io e to
DIFERENÇA ENTRE 
INCÓGNITA E VARIÁVEL
Em uma equação de 1º grau, há, pelo menos, uma
letra (incógnita) no lugar de um valor desconhecido.
O valor dessa letra deve ser encontrado para que a
igualdade se torne verdadeira.
Mire sua câmera
no QR Code abaixo e
assista à videoaula
do Rioeduca na TV
sobre variáveis.
??????é a Incógnita.
Para a equação se tornar verdadeira,
o “
??????” só pode assumir o valor 6.
A solução de uma equação é
também
chamada de raiz da equação.
+ + + = 12 + + + = 12
+ + + = 14 + + + = 14 + + + = 14 + + + = 14 + + + = 14
+ + + = 12 + + + = 12
b) Calcule o gasto de Daniel sabendo que ele andou
Imagens Pixabay
b) Quanto o vendedor deve receber no mês, se ele
Imagens Pixabay
HABILIDADES: • Estabelecer a diferença entre incógnita e variável.
• Escrever uma equação de 1º grau que represente uma situação matemática.
• Determinar a raiz de uma equação do 1º grau.
112
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

1. No ano de 2024, D. Carmela, av? de Alejandro,
tem 61 anos de idade, que é o quádruplo da idade
dele mais 5 anos.
a) Monte a equação que representa essa
situação, utilizando a letra “i” para re-
presentar a idade do Alejandro.
b) Calcule a idade de Alejandro.
17. Um muro na Zona Portuária do Rio, de formato
retangular, possui o comprimento 6 vezes maior
que sua altura. Considerando que o per?metro desse
muro é igual a 70 metros, calcule as medidas da al-
tura e do comprimento desse muro.
18. Relacione a segunda coluna de acordo com a
primeira coluna.
(A) ?????? = 35 ( ) 3?????? + 2 = 1
(B) ?????? 4 = 11 ( ) ?????? + 2 = 21
(C) 2?????? + 12 = 10 ( ) 2?????? + 2 = 72
(D) ?????? + 2 = 6 ( ) 2?????? = 30
(E) ?????? 3 = 16 ( ) 2?????? = 16.
13. Um ônibus do BRT percorre 14 quilômetros entre
a estação de Vicente de Carvalho e o Terminal Alvo-
rada em 30 minutos. Observe o esquema abaixo e
responda:
a) Qual é a velocidade média encontrada nesse per-
curso, em quilômetros por hora (km/h)?
b) Se esse ?nibus do BRT fi ^esse esse mesmo per
curso de 14 km com uma velocidade média de
56 km/h , quanto tempo ele levaria para fazer
essa viagem?
15. Kauã precisa resolver uma questão de
matemática cujo resultado é obtido pela
f?rmula ? = ??????
2
4ac. Ajude-o a calcular o
valor de ? (delta), sabendo-se que:
a = 1, b = 5 e c = 6
EQUIVALÊNCIA DE UMA 
EQUAÇÃO DO 1º GRAU  
Quando duas equações
possuem soluções
(ra?^es) iguais, di^emos
que essas equações são
equivalentes.
14. Maria, Carlos e Kauã foram a um evento em um botequim especializado em pastéis e caldo de cana, em Cascadura. O botequim cobrava R$ 25,00 pela entrada individual, que dava direito a comer pastéis à vontade, mais R$ 2,00 por cada copo de caldo de cana consumido.
a) Monte uma equação que simbolize o gasto dos 3
amigos, utilizando a variável ???????? para o consumo
de caldo de cana.
b) Qual será o gasto total dos 3 amigos, se cada um
consumir 2 copos de caldo de cana?
Zona Portuária do Rio
Elaborador
Velocidade média (Vm) é a razão (di-
visão) entre a distância percorrida (S) e o
intervalo de tempo utilizado para percorrer
essa distância (t).
m =
π5
??????
wikimedia.org
Estação Vicente de Carvalho Terminal AlvoradaEstação Vicente de Carvalho
14 Km
Imagem elaborador
O botequim é uma instituição tipicamen-
te carioca. Não é à toa que muitos botequins se tornaram patrimônios da cidade, por se- rem considerados espaços de confraterniza- ção capa^es de mostrar caracter?sticas do nosso povo.
Bares tombados | Riotur.Rio
HABILIDADES: • Estabelecer a diferença entre incógnita e variável.
• Escrever uma equação de 1º grau que represente uma situação matemática.
• Utilizar a propriedade de equivalência de uma equação do 1º grau para resolvê-las.
113
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

IDENTIFICANDO A RAIZ 
DE UMA EQUAÇÃO
Para identifi carmos se um n?me
ro é raiz de uma equação, pode-
mos substituir a inc?gnita por
esse n?mero e verifi car se temos
uma igualdade verdadeira.
24. Considerando que as balanças se encontram
em equil?brio, classifi que as equações encontradas
nessas balanças em: poss?vel e determinada, poss?
vel e indeterminada ou imposs?vel.
a) b)
c)
25. Observe o jogo de Domin?: de um lado da peça
há uma equação e do outro lado há uma resposta
de outra equação. Joana possui uma última peça e
precisa dizer em qual das duas pontas, em cima ou
embaixo, deverá encaixá-la.
19. Joana resolveu a equação 3?????? 5 = 10 e encon-
trou rai^ igual a 5. Verifi que se Joana obteve a solu
ção correta.
20. Verifi que em quais equações abaixo, ?????? = 2 é a
solução da equação:
a) 2?????? + 1= 3 b) 3?????? 5 = 2?????? 3
21. O dobro de um número somado com 6 é igual a
esse mesmo número somado com 3.
a) Qual é a única solução dessa equação?
b) Podemos di^er que essa equação é: poss?vel e
determinada, poss?vel e indeterminada ou im
poss?vel?
22. A soma de dois números é igual a 52.
a) Quais são as soluções para essa equação?
b) Podemos di^er que essa equação é: poss?vel e
determinada, poss?vel e indeterminada ou impos
s?vel?
23. O triplo de um número mais 2 é igual ao triplo
desse mesmo número mais 5.
a) Qual é a raiz dessa equação?
b) Podemos di^er que essa equação é: poss?vel e
determinada, poss?vel e indeterminada ou im
poss?vel?
DE UMA EQUAÇÃO
Equações imposs?veis são aquelas que
realmente não podem ser resolvidas.
a) b)
40 3 2
85
23. O triplo de um número mais 2 é igual ao triplo
b) Podemos di^er que essa equação é: poss?vel e
determinada, poss?vel e indeterminada ou im
HABILIDADES: • Identificar quando a raiz de uma equação é a solução de situações-problemas.
• Identificar equações possíveis e determinadas, possíveis e indeterminadas e impossíveis por meio da
leitura compreensiva da mesma. (2)
114
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

29. Indique, entre as alternativas, uma inequação que seja
equivalente à inequação 2?????? + 8 > 10 .
(A) 2?????? + 10 > 8 (C) ?????? + 4 > 5
(B) ?????? + 18 < 8 (D) 2?????? + 4 > 8
INEQUAÇÃO DO 1„ GRAU
26. O triplo da idade da Dandara supera a
idade que ela terá daqui a 28 anos. Diante
dessa informação, responda:
a) Monte uma inequação que represente a
idade da Dandara.
b) Qual é o conjunto solução dessa inequação?
27. Encontre o conjunto solução de cada ine-
quação nos itens abaixo:
a) 3b 5 Q 2b 10 c) 2?????? 20 > 4?????? + 5
b) 4?????? + 4 < 2?????? + 30 d) 3m + 5 R m 37
28. O movimento que a Terra realiza em torno
do Sol (Translação) dura vários dias. Sabe-
mos que o dobro desse número de dias é
maior que 730 dias e menor que, esse número
de dias mais 366 dias. Calcule quantos dias,
aproximadamente, tem esse movimento.
Uma inequação do 1º grau
expressa uma desigualdade.
Uma balança
em desequil?brio
sugere uma
inequação
.
Podemos encontrar inequações equivalentes
fa^endo o uso do princ?pio aditivo ou multipli
cativo de uma desigualdade, onde o conjunto
solução será o mesmo.
EQUIVALÊNCIA DE UMA INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
Observe:
A idade de Kauã é maior que 14 anos. → K > 14
O dobro da idade de Kauã é maior que 28. → 2 K > 28
A idade de Kauã daqui a 5 anos é maior que 19 anos. → K + 5 > 19
As três inequações são
equivalentes, pois possuem o
mesmo conjunto solução.
3?????? > ?????? + 2
3?????? ?????? > 2
2?????? > 2
?????? > 1
2 Elaborador
Uma equação do 1º grau expressa uma
igualdade, enquanto uma inequação expressa
uma desigualdade.
Multirio Multirio
Mire sua câmera no QR Code abaixo e
assista à videoaula do Rioeduca na TV so-
bre inequação do 1º grau.
Mire sua câ-
mera no QR Code abaixo e assista à videoaula do Rioeduca na TV sobre equivalência de uma inequação.
Atenção à multiplicação ou à divisão
de ambos os membros por um número
negativo, pois haverá a necessidade de
trocar o sinal da desigualdade.
pode ser 1? Não
pode ser 2? Sim
pode ser qualquer número maior que 1.
HABILIDADES: • Resolver inequação do 1º grau dentro de um contexto. (1)
• Utilizar a propriedade de equivalência de uma inequação do 1º grau para resolvê-las.
115
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

Ângulos correspondentes são congruentes:

= = = =
+ e +
+ e+
= =
=e=
Ângulos colaterais internos: são suplementares.

= = = =
+ e +
+ e+
= =
=e=
Ângulos colaterais externos: são suplementares.

= = = =
+ e +
+ e+
= =
=e=
Ângulos alternos internos: são congruentes.

Ângulos alternos externos: são congruentes.

= = = =
+ e +
+ e+
= =
=e=
Duas retas paralelas, quando
cortadas por uma transversal,
formam 8 ângulos iguais
quatro à quatro.
1. O mapa abaixo mostra, em azul, duas ruas para-
lelas cortadas por uma rua transversal, formando 8
ângulos.
a) Preencha a tabela conforme as indicações des-
ses ângulos.
Elaborador
b) Sabendo-se que o ânguloâ mede 60º, calcule as
medidas dos outros 7 ângulos.
2. Observe a porteira antiga abaixo. Podemos per-
ceber nela um feixe de retas paralelas cortadas
por uma transversal que forma 16 ângulos, como
mostra a fi gura. Calcule o valor de todos os ?ngulos
dessa fi gura.
ÂNGULOS FORMADOS POR RETAS PARALELAS 
CORTADAS POR UMA TRANSVERSAL
r//s
t
r
s
v
u
Rua UruguaiRua Uruguai
Rua Bolívia Rua Bolívia
Ângulos
correspondentes
colaterais internos
colaterais externos
alternos internos
alternos externos
t
r
s
u
v
2??????+15
BLOCO II
HABILIDADES: Identificar ângulos congruentes e suplementares, em feixes de retas paralelas cortadas
por uma transversal, determinando suas medidas.
Nas
tro
1
a)
r
116
?
o
SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

Nas
tro
1
3. Calcule o valor dos ângulos assinalados em cada
item a seguir:
a) c)
b) d)
5. Observe a figura abaixo e calcule o ?ngulo indi-
cado pela letra ??????:
a)
4. A Par?quia de São Conrado fica no alto de uma
ladeira, tendo seu acesso feito por uma escada que
liga o plano da rua ao plano onde ela está situada.
Observe os ângulos destacados na imagem e mar-
que a alternativa que está em desacordo com essa
marcação.
O uso da linha de pipa com cerol é crime!
Além de causar sérios danos f?sicos, ainda pode levar à morte de pessoas e/ou animais!
7. Calcule os valores dos ?ngulos assinalados na fi- gura abaixo:
r
r
s
t
95º
rs
p q
t
81º
pq
m
n
w
4–60º
2+10º
mn
7–22º
5+18º
vu
v
u
z
Elaborador
38
r
s
t
r//s
Elaborador
Par?quia de São Conrado RJ
(A)?????? e 85são correspondentes e medem 142°.
(B)83 e 81são suplementares.
(C)83/L85= ?????? = 142°
(D)81/Loò
s
tu
s
t
u
28º
30º
6. Observe os ângulos formados pelo cruzamento das rabiolas das pipas e calcule os valores dos ân- gulos ?????? e ??????:
75º
pixabay
2
+ 30º
r
s
t
v
rs v
HABILIDADES: Identificar ângulos congruentes e suplementares, em feixes de retas paralelas cortadas
por uma transversal, determinando suas medidas.
117
?
o
 BIMESTRE / 2025  8
o
 ANO

20º
30º
4,2cm
7,5cm
5,5cm
6,4cm 3cm
6cm
60°
50°70°
5cm 5cm
5cm
4cm
4cm
45
45
.
O triângulo é o
?nico pol?gono
r?gido. É formado
por 3 lados, 3
ângulos, 3 vérti-
ces e não possui
diagonais.
SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE UM TRIÂNGULO
Se desenharmos um triângulo em uma folha de papel, pintarmos os seus ân-
gulos internos, e, na sequência, recortarmos esses ângulos, colocando-os lado
a lado, coincidindo seus vértices, notaremos que se formará um ângulo raso.
Logo, a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180º.
9. Determine o ângulo desconhecido assinalado:8. Classifi que os tri?ngulos quanto aos lados e
quanto aos ângulos:
a) c)
a) c)
b) d) b) d)
O maior lado do triân-
gulo está sempre oposto ao seu maior ângulo.
TRIÂNGULOS E SUAS PROPRIEDADES
Quanto à medida de seus lados, podem ser classifi cados em:
Quanto a medida de seus ?ngulos, podem ser classifi cados em:
Equilátero
possui 3 lados e 3
ângulos iguais
Escaleno
possui 3 lados e 3
ângulos diferentes
Isósceles
possui 2 lados e 2
ângulos iguais
120º

90º
Triângulo Retângulo
possui 1 ângulo reto
Triângulo Acutângulo
possui 3 ângulos agudos
Triângulo Obtusângulo
possui 1 ângulo obtuso
60°
50°
70°
180°
20º
30º
4,2cm
7,5cm
5,5cm
6,4cm 3cm
6cm
60°
50° 70°
5cm 5cm
5cm
4cm
4cm
45
45
.
43º52º
??????
65º
65º
??????
67º
??????
????????????
HABILIDADES: • Identificar triângulos e suas propriedades.
• Identificar a soma dos ângulos internos de um triângulo igual a 180°. (1)
Logo:
118
?
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
o
 ANO

PROPRIEDADE DO ÂNGULO 
EXTERNO DE UM TRIÂNGULO
A soma dos ângulos internos
de qualquer triângulo é
sempre 180º.
Os ângulos externo e interno de um
pol?gono, quandoadjacentes, são
suplementares somando 180º.
Temos duas equações em relação ao triângulo:
a + b + c = 180º e c + d = 180º
Logo:
a + b + c = c + d
a + b = d
Logo:
A medida de qualquer ângulo externo de um triân-
gulo é igual à soma dos ângulos internos não adja-
centes.
10. Encontre o valor de ?????? dos ângulos a seguir:
a)
b) c)
d)
11. Observe os triângulos colocados sobre as ima-
gens de construções na cidade do Rio de Janeiro e
determine os ângulos desconhecidos.
a)

Estádio João Havelange - Engenho de Dentro - RJ
Monumento a Estácio de Sá -
Aterro do Flamengo
Terminal da Alvorada – Barra da Tijuca
b
a c
d
b
a c
d = a+ b
81º
44º
128º
67º
22º
5+5º
flickr.com
90º
45º
b)
c)
75º105º
Monumento a Estácio de Sá -Aterro do Flamengo
Terminal da Alvorada –Barra da Tijuca
110º+30º
Imagens Elaborador
HABILIDADES: • Identificar triângulos e suas propriedades.
• Identificar a soma dos ângulos internos de um triângulo igual a 180°. (1)
• Reconhecer, com o uso de transferidor ou softwares de geometria dinâmica que qualquer ângulo externo
de um triângulo é igual à soma dos internos não adjacentes, sem necessariamente usar essa nomenclatura.
119
?
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
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 ANO

12. Observe os triângulos abaixo e encontre as me-
didas desconhecidas.
a)
b)
13. O ângulo de visão de um observador mostra da
base (B) ao topo (T) de uma árvore. Sabendo-se
que
é a bissetriz desse ângulo e, ao mesmo
tempo, altura do triângulo OTB, calcule esse ân- gulo de visão.
Parque Madureira - RJ
Mediana é o segmento que
liga um vértice ao ponto
médio do lado oposto.
A
C B
M
A
M
C B
A
M
C B
Altura é o segmento de
reta que liga um vértice
ao seu lado oposto
ou ao prolongamento
desse lado, formando
um ângulo de 90º.
Bissetriz é a semir-
reta que divide um
ângulo ao meio.
A
? ?
C B
Bissetriz
ALTURA, MEDIANA E BISSETRIZ 
DE UM TRIÂNGULO 
A
C T
B
A
C T B
A
B
C
D
85º
100º
= bissetriz
O
T
B
P
Elaboradoeimagens pixabay
75
14. Observe a figura abaixo e classifique o segmento
, sabendo-se que e possuem medidas
iguais.
Parque Madureira -RJ
commons.wikimedia.org
M
C
B
A
HABILIDADES: • Reconhecer as alturas, medianas e bissetrizes de um triângulo, por meio de dobradura, ou
de uso de régua e compasso ou softwares de geometria, observando os casos de coincidência entre elas.
M
O
P A
a
b
80º
50º
= bissetriz
casos:
120
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 ANO

TRIÂNGULOS CONGRUENTES
15. Verifique se os pares de tri?ngulos abaixo são
ou não congruentes. Em caso de congruência indi-
que a que caso se refere.
a)
b)
16. Sabendo que os triângulos abaixo são congruen-
tes, determine as medidas de ??????, ??????, QX e do ângulo .
3,2 cm
60º
5,2 cm
4,5 cm
17.Observe a figura abaixo. Sabendose que os tri- ângulos ABC e ADE são congruentes, determine as medidas de
e .
6 cm
6 cm
B
A
C
D
E
5 cm4 cm
2,5 cm
2,5 cm
30º30º
Dois triângulos são congruentes nos seguintes casos:
casos: 1º caso - Se as medidas de seus três lados
forem, respectivamente, iguais. Esse caso de
congruência é chamado LLL (lado, lado, lado).
2º caso - Se as medidas de dois de seus lados
e o ângulo formado por esses lados forem, res-
pectivamente, iguais. Esse caso de congruência
é chamado LAL (lado, ângulo, lado).
3º caso - Se tiverem um lado e os dois ângu-
los a ele adjacentes, respectivamente, com a
mesma medida. Esse caso de congruência é
chamado ALA (ângulo, lado, ângulo).
4º caso - Se tiverem, respectivamente, iguais
um lado, um ângulo adjacente a esse lado e
um ângulo oposto a esse lado. Esse caso de
congruência é chamado LAAO (lado, ângulo,
ângulo oposto).
D
EF
4 cm
5 cm
M
NO
4 cm
5 cm
74º74º
J
KL
5 cm
60º
45º
B
CD
5 cm
60º
45º
H
J
I
E
F
G
3,6 cm3,6 cm
30º
30º
45º 45º
106º
106º
2,6 m
2,6 m
3,6 m
3,6 m
HABILIDADES: Reconhecer triângulos congruentes.
A
B
C
P
Q
R
4 cm
3 cm
6cm
3 cm
6 cm
4 cm
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90°, 60°, 45°, 30° E POLÍGONOS 
REGULARES DESENHO
18. Meça os ângulos destacados nas imagens e
classifi queos quanto às suas medidas: raso, agudo,
obtuso ou reto.
a)
b)
19. Em uma folha de papel branca, construa um ân-
gulo
qualquer, com aux?lio do transferidor. Em
seguida, recorte com cuidado esse ângulo e depois dobre-o, de modo que um lado do ângulo se sobre- ponha ao outro, marcando nessa dobra a semirreta
. Essa semirreta dividirá esse ângulo desenhado
em dois novos ângulos. Responda:
a) Qual é a relação entre o ângulo desenhado e os
outros dois ângulos obtidos com a dobradura?
b) Qual é o nome dado a semirreta ?
20. Observe os três triângulos regulares abaixo.
Continue o desenho utilizando triângulos iguais,
coincidindo um lado e um vértice (ponto“O”) para
completar essa imagem. Qual foi o pol?gono que
você encontrou?
Você lembra de alguma imagem na qual você
percebeu a presença de ângulos ?
A
C
19°
19°
O
B
A semirreta
é
bissetriz do ângulo
Museu de Arte Moderna
A
O
O instrumento mais utilizado na medição de ân-
gulos é o transferidor.
F
E
D
Linha de fé
Bondinho de Santa Teresa
C
90º
A
B
O
Imagens pixabay
Elaborador
Com o aux?lio de um transferidor podemos dese
nhar, por exemplo, um ângulo de 90º.
Trace uma semirreta
.
A B
Posicione o centro do transferidor sobre o ponto
A, fazendo com que a linha de fé coincida com a semirreta
. Identifi que, no transferidor, a medida
correspondente a 90°, marcando o ponto C, traçan- do a semirreta
, obtendo o ângulo , medin-
do 90°. Podemos repetir essas mesmas instruções para traçar qualquer outro ângulo.
Mire sua câmera no QR
Code ao lado e assista à vi- deoaula sobre ângulos e bis- setrizes.
HABILIDADES: Construir utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica,
mediatriz, bissetriz ângulos de 90º, 60º, 45º e 30º e polígonos regulares.
122
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NOÇÕES DE PORCENTAGEM
Porcentagem é uma comparação de grandezas na forma de fração
com o denominador 100. “Porcento” signifi ca dividir por cem.
23. Um turista fez um passeio até a Ilha de Paquetá,
também conhecida como “Pérola da Guanabara”.
Ele percorreu 6,5 km, sendo feito 20% do percurso
caminhando e o restante pedalando em uma das bi-
cicletas espalhadas pela cidade. Calcule a distância
percorrida de bicicleta.
21. Na hora de comprar o material escolar, o pai de
Dandara foi ao Mercadão de Madureira e gastou a
quantia de R$120,00.
Sabendo-se que esse mesmo material
estava custando 25% mais caro, em uma
papelaria pr?xima de sua casa, calcule
qual seria o valor cobrado nessa pape-
laria?
Riotour. Rio
Ilha de Paquetá – Rio
24. A famosa Bas?lica da Penha, erguida no alto de
uma pedra, possui uma escadaria principal com 382
degraus. Qual é a porcentagem que o degrau 191
representa nessa escadaria?
22. Uma escola promoveu duas excursões para 350
estudantes do 8º ano. Um grupo de 140 estudantes
preferiu conhecer o Centro Luiz Gonzaga de Tradi-
ções Nordestinas, também conhecido como Feira
de São Crist?vão o outro grupo preferiu conhecer a
Quinta da Boa Vista. Quais são as porcentagens de
estudantes encontradas nos dois grupos?
Bas?lica da Penha RJ
25. 9m professor de Educação *?sica reali^ou uma
pesquisa com 200 estudantes sobre seus esportes
preferidos. O resultado da pesquisa foi apresentado
em um gráfi co de setores. Leia o gráfi co e responda:
a) Quantos estudantes preferem handebol?
b) Qual é a porcentagem de estudantes que prefere
basquete, voleibol ou futebol, respectivamente?
Riotour. Rio
Você conhece Madureira?  
Madureira é um bairro que possui muita
energia e diversidade. Mostra as caracter?sti
cas marcantes do nosso povo.
Mire sua câmera no QR Code
ao lado e dê uma volta virtual
pelo bairro de Madureira.
Quinta da Boa Vista Feira de São Cristóvão
Riotour. Rio
Flickr
ESPORTES PREFERIDOS
basquete
handebol
futebol
voleibol
120 alunos
5%
30
alunos
40
alunos
HABILIDADES: Aplicar noções de porcentagem.
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OUTRAS ESTRATÉGIAS 
DE PORCENTAGEM
PORCENTAGEM NA CALCULADORA 
28. Pinte cada fi gura abaixo conforme a respectiva
indicação de porcentagem.
A calculadora faz cálculos e
efetua operações, mas é você
quem pensa e decide que
operação ela deve fazer. a) b) c)
26. Observe as teclas utilizadas nas principais operações.
Utilizando as teclas acima, complete as sequências abaixo.
29. Em uma fábrica de parafusos, o setor de quali- dade constatou que em um lote de 3800 parafusos, 120 parafusos apresentavam algum tipo de defeito. Para que todo lote fosse aprovado seria necessá- rio que o número de parafusos com defeito fosse inferior a 4%. Diante dessas informações, o lote foi aprovado ou reprovado?
30. Em uma sapataria, um tênis de corrida custava
R 255,00. Ap?s seu preço sofrer um aumento de
10%, na semana seguinte, a loja resolveu fazer uma
promoção oferecendo um desconto de 10% nesse
mesmo tênis. Qual o valor do tênis ap?s ele sofrer o
aumento e, em seguida, o desconto?
31. Relacione a segunda coluna de acordo com a
primeira coluna.
(A) 10% ( ) metade da metade
(B) 25% ( ) décima parte
(C) 30% ( ) metade
(D) 50% ( ) 0,3
(E) 75% ( )
3
4
1350 1245 = 105
2248 1150 = 3398
150 20 = 3000
1600 80 = 20
Para encontrarmos a porcentagem de um
número qualquer na calculadora, digitamos
esse número, seguido da tecla da multiplica-
ção “X”, seguido da porcentagem desejada e
seguido da tecla do por cento“%”.
27. Preencha o quadro a seguir com o aux?lio de
uma calculadora.
100% 50% 20%
Número digitado Porcentagem Resultado
125 100 %
438 50 %
1 800 25%
4,8 5 %
12 605 12.5 %
4 450 0,5 %
PORCENTAGEM NA CALCULADORA 
x-+
Utilizando as teclas acima, complete as sequências
Mire sua câmera no QR
Code ao lado e assista à vi- deoaula sobre porcentagem.
Elaborador Pixabay
HABILIDADES: Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagem, incluindo o uso de
tecnologias digitais. (1)
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Faça boas escolhas!
Descubra o prazer
da boa alimentação,
preferindo frutas,
legumes e verduras.
Você já visitou algum dos pontos tur?sticos do Rio?
Observe o gráfi co abaixo.
a) Quantas crianças preferem bananas ou laranjas?
b) Qual é a fruta de menor preferência entre as crianças?
c) Qual é o percentual de crianças que escolheram laranjas?
32. O gráfi co acima mostra o resultado de uma pesquisa feita entre 3500 turistas recémchegados à cidade
do Rio de Janeiro. Com base nos resultados apontados pelo gráfi co, responda:
a) Entre os pontos tur?sticos apresentados no gráfi co, qual é o ponto tur?stico mais visitado?
b) Qual é a diferença entre o número de visitantes dos dois pontos de turismo mais visitados?
c) Quantos turistas, nessa pesquisa, visitaram a Favela da Rocinha?
33. De acordo com o gráfi co, temos a preferência por frutas entre um grupo de crianças de uma creche.
Sabendo-se que essa creche tem 230 crianças matriculadas, descubra:
Imagens do Elaborador
35%
25%
12%
28%
ALGUNS PONTOS TURÍSTICOS
VISITADOS NO RIO
Cristo Redentor
Pão de Açúcar
Favela da Rocinha
Praia de Copacabana
Pão de Açúcar
Praia de Copacabana Cristo Redentor
Favela da Rocinha
80
65
23
20
30
12
0 20 40 60 80 100
banana
maçã
laranja
mamão
melancia
uva
frutas preferidas
ImagensMultiRio
HABILIDADES: • Interpretar informações em tabelas e gráficos (barra, segmento, pictórico e setor). (1)
• Resolver problemas com as informações apresentadas em diferentes tabelas e gráficos. (1)
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 ANO

NOÇÕES DE ESTATÍSTICA 
A estat?stica trabalha com informações retiradas das pesquisas.
Parte representativa
dentro da população.
Conjunto de elementos
(pessoas, objetos etc.)
com, ao menos, uma
caracter?stica em
comum.
universo estatístico
(população)
Cidade das Artes – Barra da Tijuca
PESQUISA POR AMOSTRAGEM
Pesquisa feita apenas com parte dessa
“população” ou grupo representativo
(amostra).
PESQUISA CENSITÁRIA (CENSO)
Pesquisa feita com o universo esta-
t?stico (populaçãotodos).
d) 9m munic?pio, com 340.000 habitantes, reali^ou
uma pesquisa com 1200 desses habitantes para sa-
ber qual o grau de escolaridade eles possu?am. Tipo
de pesquisa: ___________________________________
9niverso estat?stico : _______________________________
Amostra: ___________________________________________
e) Um clube, com 5350 associados, fez uma pes-
quisa entre esses associados para saber quais as
áreas do clube são mais aproveitadas.
Tipo de pesquisa: ___________________________________
9niverso estat?stico : _______________________________
Amostra: ___________________________________________
f) Uma palestra no Teatro de Câmara, na Cidade das
Artes, reuniu 439 pessoas. Ao fi nal, houve uma pes
quisa de satisfação com todos os participantes.
Tipo de pesquisa: ___________________________________
9niverso estat?stico : _______________________________
Amostra: ___________________________________________
34. Indique o que se pede.
a) Em uma indústria, foram produzidos
3 milhões de pregos. Houve uma análise
em um lote de 450 mil pregos para verifi cação da
qualidade do produto.
Tipo de pesquisa: ___________________________________
9niverso estat?stico : _______________________________
Amostra: ___________________________________________
b) Uma rádio, com milhões de ouvintes, fez uma pes-
quisa sobre a preferência de ritmo musical. Por não
poder entrevistar esses milhões de ouvin-
tes, a rádio entrevistou apenas 400 deles.
Tipo de pesquisa: ______________________
9niverso estat?stico : _______________________________
Amostra: ___________________________________________
c) Uma agência de viagens lançou uma
pesquisa para saber de seus clientes que
lugares eles teriam mais vontade de co-
nhecer. Dos 650 clientes cadastrados, apenas 295
responderam à pesquisa.
Tipo de pesquisa: ___________________________________
9niverso estat?stico : _______________________________
Amostra: ___________________________________________
A estat?stica trabalha com informações retiradas das pesquisas.
Conjunto de elementos
(pessoas, objetos etc.)
com, ao menos, uma
caracter?stica em
amostra
cidadedasartes.rio.rj.gov.br
Elaborador - imagens pixabay
HABILIDADES: Executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e
escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados. (1)
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
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 ANO

36. Indique, nas pesquisas a seguir, o tipo de variá-
vel e alguns dos poss?veis valores para essas pes
quisas.
a) Pesquisa entre pessoas para saber quantos ir-
mãos cada uma possui.
Tipo de variável : ____________________________________
Variável: ____________________________________________
Valor da variável: ___________________________________
b) Pesquisa sobre a cor preferida de cada estu-
dante.
Tipo de variável : ____________________________________
Variável: ____________________________________________
Valor da variável: ___________________________________
c) Pesquisa sobre a quantidade de casas que há
numa determinada rua.
Tipo de variável : ____________________________________
Variável: ____________________________________________
Valor da variável: ___________________________________
35. Identifi que, nas pesquisas a seguir, a variável e
o valor da variável.
a) Pesquisa em uma turma para saber qual o animal
de estimação favorito.
Variável: ____________________________________________
Valor da variável: ___________________________________
b) Pesquisa entre meninas para saber a quantidade
de livros lidos.
Variável: ____________________________________________
Valor da variável: ___________________________________
c) Pesquisa sobre a qualidade de canetas.
Variável: ____________________________________________
Valor da variável: ___________________________________
d) Pesquisa sobre tipos de sobremesas que os ami-
gos mais gostam.
Variável: ____________________________________________
Valor da variável: ___________________________________
Variável é uma carac-
ter?stica do universo
estat?stico. Já valor da
variável são os valores
ou as categorias em que
estão divididas.
TIPOS DE VARIÁVELVARIÁVEL E VALOR DA VARIÁVEL
A variável pode ser classi-
fi cada em variável qualita
tiva, expressa por palavras,
ou variável quantitativa
expressa por números.
A variável se refere à pergunta, é o que se
deseja saber; enquanto o valor da variável
são as poss?veis respostas.
TIPOS DE VARIÁVELVARIÁVEL E VALOR DA VARIÁVEL
HABILIDADES: Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa de classes, de modo
que resumam os dados de maneira adequada para a tomada de decisões.
127
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
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 ANO

A frequência de uma variável pode ser classifi cada em:
Frequência absoluta - número de vezes que o valor (da variável) é citado na pesquisa.
Frequência relativa - razão existente entre o número de vezes que a variável aparece
em relação ao total.
FREQUÊNCIA DE UMA VARIÁVEL
Uma pesquisa realizada com um
grupo de 40 adolescentes sobre o tipo de fi lme preferido entre terror, ação, aventura e amor, registrou os seguin- tes resultados, conforme mostra a ta- bela ao lado.
37. Uma pesquisa feita com 50 pessoas, em uma academia, teve o seguinte resultado sobre preferên- cias esportivas: 17 pessoas preferiram musculação, 15 ginástica, 10 ioga e 8 artes marciais. De acordo com esses resultados, dê a frequência absoluta e a frequência relativa para cada modalidade.
Frequência Absoluta: _______________________________
Frequência Relativa: ________________________________
38. Uma pesquisa feita com 100 médicos recém-
-formados aponta quais as especializações que
são mais procuradas entre eles, mostrando que 32
deles escolheram cl?nica geral, 12 escolheram pe
diatria, 28 escolheram cardiologia, 15 escolheram
neurologia e 13 médicos escolheram geriatria. Dê a
frequência absoluta e a relativa para cada uma das
especializações.
Frequência Absoluta: _______________________________
Frequência Relativa: ________________________________
39. Uma pesquisa foi realizada em uma escolinha
de futebol, na qual foram coletadas as idades das
crianças. Esses dados foram organizados no grá-
fi co a seguir.
4
6
12
8
10
0
10
20
Idade das crianças
6 anos7 anos8 anos9 anos10 anos
Leia o gráfi co e responda.
a) Quantas crianças a escolinha de futebol possui?
b) Quantas crianças têm 7 anos de idade?
c) Qual é a idade de maior frequência entre as crian-
ças?
d) Qual é a frequência absoluta de crianças que têm
9 anos de idade?
e) Qual é a frequência relativa de crianças com 10
anos?
Uma pesquisa realizada com um
valores da variável
(tipos de filme)
frequência
absoluta
frequência
relativa
terror 5
= 12,5%
ação 10
= 25%
aventura 18
= 45%
amor 7 = 17,5%
total 40
= 100%
HABILIDADES: Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa de classes, de modo
que resumam os dados de maneira adequada para a tomada de decisões.
128
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SPÓ:CIARCSUSÉVÉXSÍSQ
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47. Analise as sequências numéricas a seguir:
I. (21, 19, 17, 15, 13,11, ...)
II. (22, 22, 22, 22, 22, ...)
III. (10, 15, 20, 25, 30, 35, ...)
Podemos afi rmar que as sequências I, II e III são
classifi cadas respectivamente como:
(A) crescente, oscilante e decrescente.
(B) decrescente, crescente e constante.
(C) decrescente, constante e crescente.
(D) decrescente, oscilante e constante.
48. Verifi que em qual das equações abaixo, a rai^ é
igual a 5.
(A) 3?????? + 2 = 5
(B) 2?????? 3 = 7
(C)? + 9 = 16
(D) 3?????? 4 = 12
49. Qual é o valor do ângulo desconhecido ???????
p q
t
101º
pq
(A) 101º (B) 89º (C) 49º (D) 79º
50.Calcule o valor do ângulo externo do triângulo
abaixo.
(A) 129º
(B) 51º
(C) 180º
(D) 7º
51. Os estudantes de uma turma deveriam escolher
uma entre as três atividades de artes apresentadas:
teatro, música e dança. Na turma, 35% escolheram
teatro, 25% escolheram música, e os outros 16 estu-
dantes escolheram dança. Quantos estudantes há
nessa turma?
(A) 60 (B) 40 (C) 35 (D) 25
40. Qual é a fração geratri^ da d?^ima 0,737373...?
(A)
99
73
(B)
73 90
(C)
73 99
(D)
73
9
41. Qual é a aproximação para a casa dos centési-
mos do número = 2,236067... ?
(A) 2,24 (B) 2,23 (C) 2,236 (D) 2,2
42. Qual é o grau do polinômio abaixo?
(A) Grau 3 (B) grau 5 (C) grau 6 (D) grau 9 43. Qual é o resultado da operação a seguir?
5?
6
∙ (2?
2
+ 2? − 3)
(A) 10x
8
+ 10?
7
− 15?
6

(B) 7x
8
+ 7?
7
− 8?
6

(C) 10x
12
+ 10?
6
− 15?
6

(D) 5x
8
+ 10?
7
− 15?
6

44. Calcule o valor do ?ngulo x na fi gura abaixo
(A) 145º (B) 180º (C) 45º (D) 35º
45. Qual é a unidade de medida mais adequada para
medirmos o comprimento de um ônibus?
(A) mm (B) km (C) kg (D)m
46. A tabela abaixo mostra a quantidade de saqui-
nhos de pipocas vendidos em um fi m de semana.
pipocassexta sábado domingo
doce 60 90 120
salgada 85 150 100
Quantos saquinhos de pipocas foram vendidos no
domingo?
(A) 120 (B) 220 (C) 240 (D) 335
61º68º
HABILIDADES: • Reconhecer e utilizar procedimentos para obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica. (2)
• Aproximação de números racionais para números inteiros, décimos e centésimos
• Determinar as medidas dos ângulos adjacentes complementares e suplementares.
• Aplicar noções de porcentagem. 129
?
o
 BIMESTRE / 2025  8
o
 ANO

Olá, estudantes!
Vamos iniciar o 3° bimestre do ano letivo de 2025! Estamos muito
felizes em ter vocês por aqui!
Para resolvermos uma
potenciação, multiplica-
mos a base por ela mesma
quantas vezes o expoente
indicar. Se o expoente for
negativo, invertemos a
base e consideramos o
expoente positivo.
Quando temos uma potência com expoente fracionário, podemos transformar
essa potência em uma raiz. O denominador do expoente será o índice do radical e
o numerador será o expoente do radicando. Observe: = =4
3. Calcule as potências de base 10.
a) b) c) d) e)
4. Escreva as potências com expoente fracionário na forma de raízes e vice-versa.
a) b) c) d) e) f)
5. Calcule as potências com expoentes fracionários.
a) b) c) d) e) f)
POTÊNCIAS COM EXPOENTE NEGATIVO
POTÊNCIAS COM EXPOENTE FRACIONÁRIO
Mire a câmera do seu celular
no QR Code ao lado e assista à
videoaula sobre expoentes ne-
gativos e fracionários.
= = =
base base invertida
expoente
negativo
expoente
positivo
O inverso de um número é obtido fazendo
a troca do numerador pelo denominador e
vice-versa, desde que esse número seja dife-
rente de zero. 5 =
5
1
logo, o inverso de
5 1
é
1 5
.
1. Descubra qual é o segredo da sequência abaixo e
complete a tabela.
3
4
3
3
3
2
3
1
3
0
3
−1
3
−2
3
−3
81 27 9
2. Calcule as potências abaixo, lembrando que, se o expoente é negativo, devemos inverter a base.
a) c)
b) d)
= =
= =
= =
= =
= = = = =
= = = = = =
BLOCO I
= = = = = == = = = = == = = = = =
HABILIDADES: • Reconhecer as potências de expoente negativo que representam o inverso da potência de
mesma base e expoente oposto positivo.
• Resolver problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz com
potência de expoente fracionário.
130
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o
190P564351B1LDLE171 
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 ANO

10. Utilizando a propriedade da potência de potência,
calcule as potências abaixo, conforme o exemplo.
a) (1
3
)
3
= 1
3∙3
= 1
9
= 1
b)
(2
2
)
−2
=
c)
(3
3
)
2
=
d)
(−3
1
)
2
=
11. Faça os cálculos e preencha a segunda coluna
de acordo com a primeira.
(A) 3
2
∙2
2
(B) 120
0
(C) 4
3
∙1
3
(D) 5
5
:5
3
−5
2
(E) 6
1
∙8
1
(F) (18 ∶ 3 )
7
( ) 0
( ) 18
7
∶3
7
( ) 1
( ) 48
( ) 36
( ) 64
Vamos utilizar algumas
propriedades da potencia-
ção nos exercícios a seguir.
6. Efetue as multiplicações de potências de mesma
base, simplifi cando os cálculos por meio de uma
única potência, conforme o exemplo.
7. Sabendo-se que o valor de 2
8
é igual a 256, qual é
o resultado de 2
9
?
8. Efetue as divisões de potências de mesma base, escrevendo o resultado na forma de uma única po- tência, conforme o exemplo.
a) 16
4
:16
3
= 16
4−3
= 16
1
= 16
b) 3
−4
∶3
−5
=
c) 5
4
:5
−3
=
d) (−3)
1
:(−3)
−1
=
9. Com base nas propriedades da potenciação, indi-
que qual das sentenças está correta.
(A) (5 ∙ 5)
2
= 5
2
∙ 5
2
(B) (4 + 4)
2
= 4
2
+ 4
2
(C) (3 – 2)
2
= 3
2
– 2
2
(D) (6 + 8)
0
= 0
Potências de números racionais
Na potenciação dos números racionais, na
forma de fração, podemos aplicar o expoente
tanto ao numerador quanto ao denominador.
Na potenciação dos números racionais, na
forma decimal, podemos utilizar a própria
forma decimal ou transformá-los em fração.
12. Calcule as potências dos números racionais.
HABILIDADES: Calcular potências de números racionais, com expoente inteiro, observando as
possibilidades de o resultado ser maior ou menor que a base.
131
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 BIMESTRE / 2025  8
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 ANO

PONTOS NO PLANO CARTESIANO
O plano cartesiano é formado por duas retas numéricas perpendiculares: a reta horizontal,
eixo das abscissas, e a reta vertical, eixo das ordenadas. Esses dois eixos se cruzam em
um único ponto chamado de origem, onde se localiza o “zero” de ambos os eixos. Assim, o
plano cartesiano nos permite apontar a localização de quaisquer pontos no plano.
Você já brincou de 
Batalha Naval?
É um jogo em que cada
participante tenta adivi-
nhar onde estão posicio-
nadas as embarcações do
seu oponente. Ganha quem
descobrir o posicionamen-
to de todas as embarca-
ções primeiro. Entre nessa
e aprenda brincando!
Mire sua câmera no QR
Code ao lado e divirta-se
com essa Batalha Naval.
13. Marque os pares ordenados que faltam no Plano Cartesiano
abaixo e trace uma linha unindo esses pontos em ordem alfabética.
Em seguida, veja a fi gura que se formou.
A (– 8 ; 0) E (– 1; 4,5) I (5 ; 3)
B (– 6 ; 1) F (1 ; 2) J (6 ; 2)
C (– 4 ; 1,5) G (2 ; 3) K (7 ; 1)
D (– 3 ; 2) H (4 ; 3,5) L (8 ; 0)
14. Observe o desenho do plano cartesiano acima e responda:
a) Quais são as coordenadas do sol?
b) Em qual quadrante se localiza o barco?
C (–2;3)
A (3;1)
B (1;3)
1ºquadrante2ºquadrante
3ºquadrante 4ºquadrante
O ponto E (0;0) é a origem
do plano cartesiano.
A ( 3 ; 1)abscissa 3 e ordenada 1
B ( 1 ; 3)abscissa 1 e ordenada 3
C (– 2 ; 3)abscissa
-2 e ordenada 3
abscissa
(eixo
)
ordenada
(eixo )
H
E
E
HABILIDADES: Representar pontos no plano cartesiano.
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15. Trace um Plano Cartesiano e marque os pares or-
denados (??????, ??????), que formam as possíveis soluções
do exemplo acima. Depois, trace uma reta que passe
por esses 6 pontos.
( 5 , 0 )
( 4 , 1 )
( 3 , 2 )
( 2 , 3 )
( 1 , 4 )
( 0 , 5 )
16. Considere a equação ?????? = 3??????. Atribua os valores –1, 0 e 1 para
??????. Calcule os valores para ??????, formando os 3 pares ordenados (??????,??????)
e colocando-os no plano cartesiano ao lado. Depois trace uma reta
que passe por esses 3 pontos.
A ( –1 , )
B ( 0 , )
C ( 1 , )
Imagine a seguinte situação colocada no quadro
abaixo. Atribuindo um valor qualquer para uma das
incógnitas e calculando a outra, formamos pares
ordenados (??????, ??????), como mostra a tabela ao lado.
Na verdade, há uma infi nidade de
soluções para essa equação, pois
o valor de uma das incógnitas pode
ser negativo ou não ser um número
inteiro. Podemos representar essas
soluções em um plano cartesiano.
EQUAÇÃO DO 1º GRAU COM DUAS INCÓGNITAS
A soma de dois
números é igual a 5
= 5
+= 5
5 05+ 0= 5
4 14+ 1 = 5
3 23+ 2 = 5
2 32+ 3= 5
1 41+ 4= 5
0 50+ 5= 5
O fi l?sofo e matemático René
Descartes (1599-1650), nascido
na França, contava que uma vez,
deitado na cama, ele viu uma mosca pousar
na parede. Quando a mosca voou, ele come-
çou a imaginar como ele poderia indicar a
posição exata da mosca na parede. Assim,
ele imaginou 2 retas perpendiculares (ei-
xos), uma na horizontal e outra na vertical,
com números marcados, que o ajudassem
a localizar um ponto qualquer desse plano,
identifi cando a posição exata da mosca.
Uma equação do 1º grau com duas incógnitas
é representada pela expressão a ⋅ ?????? + b ⋅ ?????? =
c, sendo “a” e “b” diferentes de zero, e “c” qual-
quer valor real. Para resolvermos esse tipo de
equação, atribuímos qualquer valor para uma
das incógnitas e encontramos o valor da outra
incógnita, formando pares ordenados (??????, ??????).
HABILIDADES: Associar uma equação linear do 1º grau com duas incógnitas e uma reta de plano
cartesiano. (2)
133
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17. Alice comprou um lanche que custava R 8,00. Para efetuar o pagamento, ela utili^ou notas
de R 2,00 e moedas de R 0,50. Sabendose que a quantidade de moedas utili^adas foi 4 ve^es
a quantidade de notas, responda.
a) Qual dos sistemas abaixo representa essa situação?
(A) (B) (C) (D)
b) Calcule quantas moedas e quantas notas foram utilizadas para efetuar o pagamento desse lanche.
18. Maria resolveu 28 exercícios a mais que Daniel. Sabendo-se que os dois juntos conseguiram resolver 98
exercícios, responda.
a) Qual dos sistemas abaixo representa essa situação?
(A) (B) (C) (D)
b) Calcule quantos exercícios cada um dos dois amigos conseguiu resolver.
SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM DUAS INCÓGNITAS
Para resolver esse tipo de sistema, podemos uti-
li^ar o método geométrico (gráfi co) e os outros
dois métodos algébricos (substituição e adição).
Em um estacionamento existem 22 veículos entre carros e motos.
No total, podemos contar 74 rodas. Qual é o número de carros e qual
é o número de motos, sabendo-se que os carros possuem 4 rodas e
as motos 2 rodas?
nº de motos “m”
nº de carros “c”
Por adição: 
Reali^ase a multiplicação de todos os ter
mos de uma das equações, de tal modo que,
ao somarmos as equações, uma de suas in-
c?gnitas fi que com coefi ciente igual a ^ero.
Por adição:
Realiza-seamultiplicaçãodetodosostermosde
umadasequações,detalmodoque,ao
somarmosasequações,umadesuasincógnitas
fiqueigualazero.
7J
l+b=22
2l+4b=74
7J
−2l−2b=−44
2??????+4G?=74
2c=30 m+15=22
c = 15 m = 7
Por adição:
Realiza-seamultiplicaçãodetodosostermosde
umadasequações,detalmodoque,ao
somarmosasequações,umadesuasincógnitas
fiqueigualazero.
7J
l+b=22
2l+4b=74
7J
−2l−2b=−44
2??????+4G?=74
2c=30 m+15=22
c = 15 m = 7
Por substituição:
Acha-se uma representação de uma das
incógnitas na primeira equação e substitui-se essa expressão na segunda equação.
Por substituição:
Acha-seovalordeumadasincógnitasnaprimeira
equaçãoesubstitui-seessevalornasegunda
equação.
7J
l+b=22
2l+4b=74
2m+4=74
2m+4(22–m)=74
2m+88–4m=74 m+c =22
–2m=–14 7+c =22
m=7 c=15
N.ºdemotos=7 N.ºdecarros=15
Por substituição:
Acha-seovalordeumadasincógnitasnaprimeira
equaçãoesubstitui-seessevalornasegunda
equação.
7J
l+b=22
2l+4b=74
2m+4 =74
2m+4 (22–m)=74
2m+88–4m =74 m+c=22
–2m=– 14 7+c=22
m=7 c=15
N.ºdemotos=7 N.ºdecarros=15
Multirio
Mire a câmera
do seu celular no
QR Code abaixo
e assista à videoau
la do Rioeduca na
TV sobre sistemas.
Multirio
= 22 –m
(– 2)
HABILIDADES: Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por sistemas de equações
de 1º grau com duas incógnitas, envolvendo situações do contexto próximo do/a estudante. (2)
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?
o
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Método geométrico
No método geométrico, traçamos, no mes-
mo plano cartesiano, a solução de cada uma
das equações do sistema. A solução do siste-
ma será o ponto, onde as duas retas, corres-
pondentes às duas equações, se cruzam.
.
Somei dois números e encontrei 6 como total. Sub-
traindo esses mesmos dois números encontrei 2
como diferença. Quais são esses dois números?
solução: (0,6);(1,5);(2,4);(3,3)...
solução: (-2,-4);(-1,-3);(0,-2)...
3
-1
-2
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
+ = 6 = 2
(4,2) solução
As soluções de uma equação do 1º grau com
duas incógnitas são pares ordenados, que fi
cam alinhados sobre uma mesma reta. A so-
lução de um sistema de equações do 1º grau
com duas incógnitas, possível e determinado,
é o par ordenado comum às duas retas.
19. Em um quintal, há coelhos e galinhas fazendo um
total de 5 animais. Os coelhos possuem 4 patas e as
galinhas possuem apenas 2 patas. Sabendo-se que
nesse quintal há um total de 14 patas, monte o sis-
tema que representa essa situação e calcule, pelo mé-
todo gráfi co, as quantidades de coelhos e de galinhas.
20. Encontre, pelo método gráfi co, a solução dos
sistemas de equações, classifi candoos.
a)
b)
c)
d)
C
G
HABILIDADES: Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por sistemas de equações de 1º
grau com duas incógnitas, envolvendo situações do contexto próximo do/a estudante. (2)
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4. Um skatista fez uma performance radical com seu skate. Ele andou 5 m em linha reta, fez um giro (batida)
de 72º à esquerda, andou mais 5 m em linha reta, fez outro giro de 72º à esquerda, caminhou mais 5 m. Ele
repetiu esses movimentos até chegar de volta ao ponto de partida, conforme mostra a fi gura. Com isso, essa
trajetória formou um polígono conhecido.
a) Indique a fi gura formada pela trajet?ria desse skatista.
b) Quantos metros ele acabou percorrendo em toda a trajetória?
c) Qual é o valor de cada ângulo interno do polígono formado pelo skatista?
5. Observe os polígonos desenhados abaixo e calcule o valor de
?????? em cada item.
a)
110º
b) c)
70º
120º
155º
120º
Pol?gonos são fi guras planas
fechadas formadas por segmen-
tos de retas que não se cruzam.
Um polígono possui elementos
conhecidos como lados, vérti-
ces, ângulos internos, ângulos
externos e diagonais.
1.Indique em qual das alternativas abaixo há um po-
lígono convexo e dê o seu nome.
(A) (C)
(B) (D)
2. Desenhe aqui abaixo um quadrilátero convexo e
um não convexo.
POLÍGONOS E SEUS ELEMENTOS
Em todos os polígonos convexos, há sempre
o mesmo número de vértices, lados, ângulos in-
ternos e ângulos externos.
3. Observe o polígono abaixo com as indicações de alguns de seus elementos e responda ao que se pede:
Os ângulos internos e seus externos no mesmo vértice somam
180º, ou seja, são suplementares.
a) Qual é o nome desse polígono ABCDE?
b) Qual é o valor do ângulo externo no vértice D?
c) Qual é o valor do ângulo interno no vértice B?
d) Qual é o valor da soma dos ângulos internos?
e) Quantas diagonais há nesse polígono?
72º
72
72º
5m
Multirio
B
A
C
DE
120º60º
120º
80º
120º
20º
ângulo
interno
do vértice Dângulo
externo
do vértice D
100º
BLOCO II
D
A
B
CE
F
H
I
J
K
L
M
polígono convexo
polígono não convexo
HABILIDADES: Reconhecer polígonos e seus elementos.
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NÚMERO DE DIAGONAIS DE UM POLÍGONO
Diagonal é um segmento de reta que une um vértice a um outro não consecutivo.
Observe as diagonais desenhadas em azul nos polígonos abaixo.
Note que o número de diagonais traçadas a partir de um único
vértice é igual ao número de lados menos 3 unidades (n
−3). Logo
o número de diagonais de um polígono é sempre o produto entre o
número de lados e o
número de diagonais que partem do mesmo
vértice dividido por dois.
O triângulo é o único polígo-
no que não
possui diagonais.
SOMA DOS ÂNGULOS 
INTERNOS DE UM POLÍGONO
Um polígono pode ser
decomposto em vários
triângulos a partir de um de
seus vértices. Sabendo-se que
a soma dos ângulos internos
de um triângulo é igual a
180º, é possível calcular a
soma dos ângulos internos de
qualquer polígono.
Pedra do Osso, em Realengo
7. Complete a tabela abaixo com o número de lados e o
número de diagonais de cada polígono.
8. Calcule a soma dos ângulos internos dos po-
lígonos abaixo.
a) b)
Wikipédia
. A fi gura ao lado mostra a
Pedra do Osso, localizada
em Realengo. Nela, desta
camos, em laranja, um po-
lígono de 7 lados. Calcule o
número de diagonais desse
polígono.
POLÍGONO
N?MERO DE
LADOS
N?MERO DE
DIAGONAIS
Octógono
Pentágono
Decágono
Eneágono
Icoságono
Triângulo
Hexágono
d =
2 triângulos
2
⸳180°= 360°
3 triângulos
3
⸳180°= 540° 5 triângulos
5
⸳180°= 900°
HABILIDADES: • Calcular o número de diagonais de um polígono. (1)
• Calcular a soma dos ângulos internos de qualquer polígono a partir de triângulos.
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O Teatro João Caetano, localizado na Pra-
ça Tiradentes, é a casa de espetáculos mais
antiga do Rio de Janeiro. Inaugurado em 12
de outubro de 1813, por Dom João VI, com o
nome de Real Theatro de São João, o teatro
foi cenário de importantes acontecimentos
históricos do país. Ali assinou-se a primeira
Constituição brasileira.
11. Calcule o valor do ângulo externo ?????? destacado
na pintura do francês Jean Debret, que retratou o Te-
atro João Caetano.
SOMA DOS ÂNGULOS EXTERNOS  
DE UM POLÍGONO CONVEXO 
A soma das medidas
dos ângulos externos
de qualquer polígono
convexo é igual a 360°.
??????
5??????°
16??????°
Pintura de Jean Baptiste Debret (cerca de 1834)
9. Observe os três ângulos externos do triângulo
destacado em azul. Calcule o valor do ângulo
ex-
terno
??????desse triângulo.
Teatro João Caetano – Centro
??????
9??????°
150°
12. Qual é o valor do ângulo externo ?????? no quadrilá-
tero abaixo?
Estação de Marechal Hermes
10. Determine o valor do ângulo ?????? e depois encontre
o valor dos outros ângulos externos desse polígono.
Mire sua câmera no QR Code
ao lado e assista à videoau-
la sobre soma dos ângulos
externos de um polígono.
Flickr
HABILIDADES: Calcular a soma dos ângulos externos.
138
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QUADRILÁTEROS E SUAS 
PROPRIEDADES 
Os quadriláteros são
polígonos que possuem 4
lados, 4 ângulos, 4 vértices
e 2 diagonais. A soma dos
ângulos internos de um
quadrilátero é igual a 360°.
Os quadriláteros se dividem em paralelogramos,
trapézios e não trapézios.
• Paralelogramos – possuem dois pares de lados
paralelos.
• Trapézios – possuem apenas um par de lados
paralelos.
• Não trapézios – não possuem lados paralelos.
Mire sua câmera no QR Code
ao lado e assista à videoaula
sobre quadriláteros.
Se dividirmos um quadrilátero em 2 triângu-
los, através de uma de suas diagonais, sa-
bendo-se que a soma dos ângulos internos
de um triângulo é 180°, teremos a soma dos
ângulos internos de um quadrilátero igual a
2 .180° = 360°
13. Observe os polígonos e responda.
a) Qual desses polígonos não é um quadrilátero?
b) Dê os nomes destes polígonos.
14. Observe o quadrilátero destacado na imagem.
a) Dê o nome do quadrilátero ABCD.
b) Calcule a soma dos ângulos internos.
c) Trace as duas diagonais do quadrilátero.
B
68° A
68°
112°
112°
D
C
Museu de Arte Moderna do Rio
elaborador
HABILIDADES: ? -denti? car Uuadriláteros e suas propriedades.
• Resolver e elaborar problemas envolvendo propriedades dos quadriláteros e sistematizar as principais.
139
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17. Dona Maria todos os dias faz o mesmo trajeto.
Ela sai de casa, passa na padaria, vai à escola, de-
pois passa no mercado e volta para casa. Esse tra-
jeto forma um quadrilátero, cujos valores dos ângu-
los internos estão indicados na fi gura. Determine
quanto mede o ângulo “??????”.
15. A imagem abaixo possui um retângulo destacado
em azul. O retângulo é um paralelogramo que possui
os 4 ângulos internos retos (90°). As diagonais de
todo paralelogramo se cruzam no ponto médio.
Pátio interno do Parque Lage – RJ
18. Os símbolos Adinkra reúnem ideogramas da tra-
dição de povos que vivem em Gana, na África. No
ideograma abaixo, conhecido como EPA, podemos
identifi car a forma de dois losangos entrelaçados.
•Possui 4 ângulos
retos.
•Possui diagonais
perpendiculares.
•Possui um par de
lados paralelos.
•Possui diagonais
iguais.
•Possui 4 lados
iguais.
•Possui diagonais
diferentes.
As diagonais de um losango se cruzam perpendicu-
larmente em seus pontos médios, formando 4 ân-
gulos retos. Essas diagonais também são bissetri-
zes dos ângulos internos. Observe o losango ABCD
e responda.
a) Quais são as medidas dos 4 ângulos internos?
b) No triângulo AMB, quanto mede o ângulo
Mire sua câmera no
QR Code ao lado e saiba mais
sobre os símbolos Adinkras.
Diante das propriedades, encontre o que se pede.
a) O valor do ângulo
??????.
b) A medida do segmento MB.
16. Utilizando setas, associe os quadriláteros às
suas características. Se possível, utilize setas de 4
cores diferentes, uma para cada quadrilátero.
pt.wikipedia.org
Imagens Multrio
HABILIDADES: ? -denti? car Uuadriláteros e suas propriedades.
• Resolver e elaborar problemas envolvendo propriedades dos quadriláteros e sistematizar
as principais.
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As unidades de medida são
utilizadas para mensurar com-
primentos, larguras, volumes,
áreas, massa, força, velocidade,
entre outras grandezas. Existe
uma padronização que nos
permite comparar diferentes
dimensões.
19. Marcelle fez dadinhos de tapioca para a festa
de sua fi lha. Para fa^er esses dadinhos, ela utili^ou:
300 g de queijo.
250 g de tapioca.
8 g de sal.
500 ml de leite.
Quais as unidades de medida encontradas na re-
ceita?
(A) Colher e xícara.
(B) Grama e miligrama.
(C) Xícara e quilograma.
(D) Grama e mililitro.
20. Observe a imagem com a medição da voltagem
de uma tomada e responda.
a) Qual é a voltagem regis-
trada no voltímetro?
b) Nesta tomada pode ser
utilizado um ventilador de
127 volts?
21. Preencha a cruzadinha sobre as unidades de medida.
1. Unidade de medida de comprimento (SI).
2. Quantidade de líquido que cabe em um recipiente.
3. Unidade de medida de capacidade (SI).
4. Quantidade de matéria que compõe um corpo.
5. Extensão de algo de uma extremidade à outra.
6. Unidade de medida da tela de uma televisão.
(escreva a resposta de trás para frente)
7. Quantidade de espaço ocupada por um corpo.
22. 9m show benefi cente teve 120.000 ingressos
vendidos. O evento ocorrerá em um estádio de fu-
tebol que possui 8 portões de entrada, com 5 ca-
tracas eletrônicas por portão, permitindo a entrada
de uma única pessoa a cada 2 segundos. Supondo
que todas as pessoas comparecerão ao show, qual
será o tempo mínimo para que todas passem pelas
catracas?
(A) 1 hora.
(B) 1 hora e 40 minutos.
(C) 2 horas.
(D) 2 horas e 30 minutos.
Imagens pixabay
Elaborador Elaborador
HABILIDADES: • Construir o conceito de medir reconhecendo a relação entre a medida encontrada e a
unidade usada.
• Resolver e elaborar situações-problemas que envolvam os sistemas de medida. (2)
141
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23. Um professor mediu sua aliança utilizando um
paquímetro, conforme mostra a imagem.
19
Qual foi a medida registrada nesse paquímetro?
(A) 19 cm
(B) 19 m
(C) 19 mm
(D) 19 km
24. Daniel mediu o comprimento de seu skate, utili-
zando a sua mão. Abriu e fechou a mão 4 vezes mar-
cando 4 palmos. Ao chegar à casa, utilizando uma
régua, viu que cada palmo media 18 cm. Quanto
mede o skate de Daniel em centímetros?
25. Cléber comprou uma prancha de 6 pés. Como
não é habitual ver ? unidade pé, ? querendo saber
se conseguiria colocar a prancha dentro de seu
carro, Cléber fez uma pesquisa. Constatou que um
pé equivale ? 12 polegadas ? que cada polegada
equivale ? 2,54 cm. Diga qual foi a medida encon
trada em centímetros.
Mire sua câmera no QR Code
ao lado e saiba mais sobre
unidades de medidas.
Quinta da Boa Vista – RJ
26. A Quinta da Boa Vista é um dos maiores par- ques urbanos carioca. Está situada em São Cristó- vão e possui uma área de, aproximadamente, 155 mil metros quadrados. Sabendo-se que um hectare equivale a 10 000 metros quadrados, calcule quan- tos hectares há na Quinta da Boa Vista.
27. Nas escolas do município, o tempo de estudo
por aula é de 50 minutos e as turmas têm cinco
tempos de aula por dia. Qual é o número de horas
que os estudantes e as estudantes fi cam em sala
de aula por dia?
28. Um caminhão transporta 11 toneladas de trigo.
Sabendo que esse trigo será colocado em sacos de
50 quilos cada, quantos sacos serão utilizados para
embalar esse trigo?
29. Foram construídos dois reservatórios de água
iguais com volume de 14 m³ cada. Qual é a capaci-
dade, em litros, dos dois reservatórios juntos?
Elaborador
Pixabay
Pixabay
Riotur Prefeitura do rio
Pixabay
Pixabay
HABILIDADES: • Construir o conceito de medir reconhecendo a relação entre a medida encontrada e a
unidade usada.
• Resolver e elaborar situações-problemas que envolvam os sistemas de medida. (2)
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Em 2020, Gabriela Matos foi eleita a Ar-
quiteta do Ano pelo Instituto de Arquitetos
do Brasil. A arquiteta é criadora do projeto
Arquitetas Negras, que tem como objetivo
mapear a produção das arquitetas negras
brasileiras e divulgar seus trabalhos. Ela se
dedica a explorar o debate racial na arquitetu-
ra e mostrar a importância da contribuição de
profi ssionais negras e negros para diminuir a
desigualdade.
A principal unidade de medida de
área é o metro quadrado (m²). O
metro quadrado também possui
múltiplos (km², hm² e dam² ) e
submúltiplos (dm², cm² e mm²).
32. Faça as transformações das unidades de me- dida preenchendo o quadro abaixo.
Nome Símbolo Valor
Quilômetro quadrado km² m²
Centímetro quadrado cm² m²
Milímetro quadrado mm² m²
33. Um muro, com medidas de 30 m de compri- mento e 3 m de altura, foi construído com tijolos de 20 cm de comprimento e 30 cm de altura. Quantos tijolos foram utilizados na construção desse muro, descartando o desperdício?
(A) 150 tijolos.
(B) 1 500 tijolos.
(C) 3 000 tijolos.
(D) 4 500 tijolos.
A principal unidade de
comprimento é o metro (m),
seguido de seus múltiplos
(km, hm e dam) e submúltiplos
(dm, cm e mm).
Ponte do Saber – RJ
30. A Ponte do Saber é uma ponte estaiada locali-
^ada na Ba?a de Guanabara, na cidade do Rio de Ja
neiro. Essa ponte faz a ligação do Campus da Uni-
versidade *ederal do Rio de Janeiro (9*RJ) à Linha
Vermelha (sentido Centro). A ponte possui 780 m de
comprimento e uma altura de 95,5 m, sendo susten-
tada por 21 estais ou cabos.
De acordo com essas informações, assinale a alter-
nativa que mostra as medidas do comprimento e da
altura dessa ponte em centímetros.
(A) 780 cm e 95,5 cm
(B) 7800 cm e 955cm
(C) 7,8 cm e 9,55 cm
(D) 78 000 cm e 9 550 cm
31. Uma arquiteta escolheu um lindo sofá para colo-
car na sala de sua cliente. O sofá possui 350 cm de
comprimento e será colocado em uma parede com
4,5 m de comprimento. Após a colocação do sofá,
sobrará espaço para colocar 2 mesinhas laterais
com 0,6 m, sendo uma de cada lado sofá?
Prefeitura do rio
Flickr
HABILIDADES: Utilizar as medidas de comprimento e área do sistema métrico, seus múltiplos e
submúltiplos e suas relações.
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ÁREA DE FIGURAS 
GEOMÉTRICAS PLANAS  35. Observe o trapézio destacado na imagem do
Cristo Redentor.
Área é a grandeza que
corresponde à medida de
uma superfície.
base menor
h
base maior
Monumento ao Cristo Redentor RJ
O trapézio possui a base maior igual a 10 m e a base menor igual a 8 m. Sua altura (h) é igual a 7 m. Calcule a área desse trapézio.
36. Uma empresa foi contratada para lavar as te-
lhas do Coreto do Méier. Sua estrutura tem a forma
de uma pirâmide de base hexagonal. Para fazer
o orçamento, a empresa precisa somar a área de
cada face triangular dessa pirâmide, como mostra
a imagem. Calcule a área a ser lavada.
h = 2m
base = 3 m
Coreto do Méier RJ
34. Calcule a área da fi gura abaixo.
Triângulo de base 8 cm e altura de 10 cm.
h
base
(A) 6 ??????
2
(B) 12 ??????
2
(C) 18 ??????
2
(D) 24 ??????
2
pixabay
Wikimédia.org
HABILIDADES: Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de fi guras geométricas,
utilizando expressões de cálculo de áreas (quadriláteros, triângulos e círculos) (1) (2)
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40. O piso de uma cozinha é composto de 180 pe-
ças triangulares iguais. Sabemos que essas peças
possuem 29 cm de base e 14 cm de altura. Em me-
tros quadrados, qual é a área dessa cozinha?
41. Um pintor foi contratado para pintar 90 placas de
sinalização na forma de losangos. Ele costuma fazer
sua cobrança por ??????
2
. Sendo assim, quantos ??????
2
serão
considerados no orçamento desse serviço?
46 cm
43 cm
42. Dois pedreiros colocaram pisos em diferentes áreas, como mostra a imagem. Considere cada qua- drado com 1 m de comprimento por 1 m de largura. Diante dessas informações, diga qual foi o pedreiro que colocou piso na maior área.
Pedreiro 1 Pedreiro 2
37. A pista da Marquês de Sapucaí, onde aconte- cem os desfiles das escolas de samba do Carna- val, possui 700 m de extensão e 13 m de largura. Calcule quantos metros quadrados essa pista possui.
38. Um terreno foi dividido em 4 lotes formando
4 quadriláteros, como mostra a fi gura. Determine
a área de cada um dos lotes e a área total desse
terreno.
Lote
2 m Lote B A
Lote D
4 m
Lote C
4 m 2 m
2 m 4 m
39. Senhor Pedro vai fazer uma plantação. Para isso, ele preparou uma área com um formato trapezoidal. O terreno tem as medidas como indica a imagem. Qual será a área considerada para essa plantação?
Prefeitura
Pixabay
HABILIDADES: Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de fi guras geométricas,
utilizando expressões de cálculo de áreas (quadriláteros, triângulos e círculos). (1)
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Elaborador
O volume de um bloco retangu-
lar é encontrado multiplicando
suas 3 dimensões: comprimento,
largura e altura. Normalmente, é
apresentado em metros cúbicos.
Volume = 1 m ⋅ 1 m ⋅ 1 m = 1 m
3
(um metro cúbico)
1 m
3
= 1000 L
Logo, esse reservatório
tem capacidade para
1.000 litros de água.
Pixabay
43. Utilizando a tabela abaixo, faça as mudanças de unidades de medidas de volume, conforme o exemplo.
A dica é utilizar 3 algarismos em cada unidade.
a) 35 m
3
= 35 000 dm
3
b) 725 m
3
= __________ dm
3
c) 55 000 dm
3
= __________ m
3
44. 9m reservat?rio de água, com formato de bloco retangular, tem suas dimensões indicadas na fi gura
abaixo. Calcule o que se pede.
a) Qual é o volume desse reservatório?
b) Qual é a capacidade máxima desse reservatório?
c) Qual é a capacidade desse reservatório se ele estiver cheio
até 20 cm abaixo do topo?
45. Observe abaixo a imagem de um latão de óleo de mo-
tor de uma ofi cina mec?nica. O latão tem formato cil?n
drico, cujas bases são círculos de 28 cm de raio; a altura
desse latão mede 90 cm. Responda.
a) Qual é o volume desse latão em decímetros cúbicos?
b) Qual é a sua capacidade máxima?
Considere ?????? = 3,14
O metro cúbico é associado às estruturas
sólidas e o litro é associado aos líquidos.
1 L = 1 dm
3
1000 L = 1 m
3
Pelo Sistema Internacional de Unidades (SI),
a unidade fundamental para medir volume é o
metro cúbico.
O maior aquário da América do Sul
está localizado no Porto Maravilha e reú-
ne cerca de três mil animais em 28 tan-
ques, que somam 4,5 milhões de litros de
água salgada.
Mire sua câmera no QR
Code ao lado e saiba mais so-
bre o AquaRio.
quilômetro
cúbico
hectômetro
cúbico
decâmetro
cúbico
Metro
cúbico
decímetro
cúbico
centímetro
cúbico
milímetro
cúbico
35 000
1 m
1 m
1 m
2m
2m
2m
Pixabay
HABILIDADES: • Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e metro cúbico,
para resolver problemas de cálculo de capacidade de recipientes.
• Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco
retangular. (1) (2)
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HABILIDADES: ? -denti? car o conNunto dos n?meros reais como sendo a uni?o do conNunto dos n?meros
racionais e irracionais. (2)
? Identifi car um n?mero racional.
? Reconhecer um n?mero irracional como um n?mero decimal infi nito não peri?dico.
BLOCO I
Em anos anteriores, já estudamos alguns conjuntos de números, como os números naturais, que são
muito úteis na contagem de dias, de objetos, entre outros; os números inteiros , utilizados para representar
saldo de gols negativos, dívidas, temperatura abaixo de zero; e alguns números racionais, como
porcentagens e números decimais. Vamos aprender um pouco sobre conjuntos numéricos com a Laura?
CONJUNTOS NUMÉRICOS: NATURAIS, 
INTEIROS, RACIONAIS, IRRACIONAIS E REAIS
Os números racionais são aqueles que podem ser expressos na forma
??????
??????
, em que ?????? e ?????? são números inteiros com ??????? 0. São exemplos de
números racionais os números naturais, os inteiros, números decimais,
frações, porcentagens, dízimas periódicas.
Há um outro conjunto de números que
não podemser representados na forma
??????
??????
,
em que ?????? e ?????? são números inteiros com
?????? ? ??????. São os números irracionais. Eles pos-
suem, na sua representação decimal, infi nitas
casas decimais e não periódicas. Não há nú-
mero que seja racional e irracional ao mesmo
tempo. Verifi que ao lado alguns exemplos de
números irracionais.
• ℕ é o conjunto dos números naturais, onde
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, …}
• ℤ
é o conjunto dos números inteiros, onde
ℤ = {…,−3,−2,−1, 0, +1, +2, +3, …}
• ℚ
é o conjunto dos número racionais, onde
ℚ = {
??????
??????
} , ?????? e ?????? são números inteiros e ?????? ? 0.
• ?????? é o conjunto dos números irracionais.
Reunindo todos os números racionais e todos
os números irracionais, obtemos o conjunto dos
números reais.
• ℝ é o conjunto dos números reais, onde
ℝ = ℚ (racionais) U ?????? (irracionais).
Exemplos de números racionais:
Exemplos de números irracionais:
• A raiz de números que não possuem raiz exata,
como
√2 = 1,41421356… ou
√3 = 1,7320508…entre outras!
• O número pi resulta da razão entre o compri-
mento e o diâmetro de uma circunferência
qualquer. É representado pela letra grega
?????? =
3,14159265…
• Observando a natureza, a arquitetura, obras
de arte e algumas medidas do corpo humano,
encontramos razões que se aproximam do nú-
mero fi , conhecido como número de ouro. Ele é
representado pela letra grega
?????? = 1,618033988…
Exemplos de números reais:
• –75 , –1,5 , 0, 1,,,,2,25,
O conjunto dos números reais é
comumente representado pelo
diagrama. Note as seguintes
inclusões de conjuntos:
??????⊂ℝ e
ℕ⊂ℤ⊂ℚ⊂ℝ.
Mais exemplos de números racionais:
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HABILIDADES: ? -denti? car o conNunto dos n?meros reais como sendo a uni?o do conNunto dos n?meros
racionais e irracionais. (2)
? Identifi car um n?mero racional.
? Reconhecer um n?mero irracional como um n?mero decimal infi nito não peri?dico.
EXERCÍCIOS ENVOLVENDO OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
7. (SARESP) O teatro Martins Pena tem 243 poltronas.
O número de poltronas do teatro equivale a:
(A) 3
4
(B) 3
5
(C) 3
6
(D) 3
7

8. (SARESP) O produto de 12 por 8 000 é 9 000.
Qual é o produto de 0,12 por 800 ?
(A) 9 600
(B) 960
(C) 96
(D) 9,6
9. (SARESP) Na feira, um queijo foi dividido em 4 par
tes iguais. A quarta parte do queijo custa R 2,00.
Quanto se pagaria por metade desse queijo?
A) R 3,00
B) R 4,00
C) R ,00
D) R 8,00
10. (CAP9ERJ) Qual é resul
tado da expressão?
1³⋅(14 − 4 × 3) ÷ (72 ÷ 12 − 22)
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3
1. Escreva adequadamente no diagrama os núme-
ros abaixo:
2. Observe os números a seguir:
5. A perfumaria de Luciene encomendou 10 caixas
de perfumes. Cada caixa contém 10 pacotes com
10 unidades cada um. Quantos perfumes foram en-
comendados?
6. Fazendo-se as operações
indicadas em 0,74 0,5 ? 1,5 obtémse:
(A)?0,4 (B)?0,2 (C)0,2 (D)0,4
JOGO DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS
Pode ser jogado em sala de aula
(até 5 jogadores). Mire o celular no
Qr code para fazer o download dos
materiais do jogo e de suas regras.
As operações de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação se aplicam aos nú-
meros naturais (ℕ), aos inteiros (ℤ), aos racionais (ℚ) aos irracionais (??????) e, consequentemente, aos números reais (ℝ). Observe o diálogo entre Lorena e Ana Beatriz e sobre números reais.
Ana, você sabia
que a subtração?????? − ??????
não possui resultado
no conjunto dos nú-
meros naturais, mas
nos inteiros ela pode
ser efetuada?
No conjunto
dos números reais
efetuamos operações
envolvendo números
irracionais como
, além
de outros.
Sim, Lorena. E a divisão
???????????? ÷ ??????? Sabia que ela não
possui resultado no conjun-
tos dos números naturais
nem no dos inteiros, mas no
dos racionais ela pode ser
efetuada?
É mesmo Lorena. Além
disso, percebemos que
foram criados novos tipos
de números para representar
e resolver questões que os
números já existentes não
podiam resolver.
7.Observeosnúmerosaseguir:
Quaisdelespertencemaoconjunto:
a)? d)?
b)? e)?
c)?
Quais deles pertencem ao conjunto:
a) ℕ? b) ℤ? c) ℚ? d) ??????? e) ℝ?
3. O n?mero ? é classifi cado como um n?mero:
A) Natural. B) Inteiro. C) Racional. D) Irracional.
4. Com a ajuda de uma calculadora, efe-
tue os cálculos abaixo, aproximando o
resultado para duas casas decimais:
a) b) c)
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Chamamos de reta real a reta
numérica preenchida por todos os
números reais, isto é, pela repre-
sentação de todos os números ra-
cionais e irracionais.
Mire sua câmera
no QR Code e assis-
ta ao vídeo sobre o Números reais na
reta numérica.
RETA NUMÉRICA DOS NÚMEROS REAIS
Joana, você sabia que podemos
representar na reta numérica os
números racionais e irracionais?
Sim, María. Veja alguns exem-
plos desses números repre-
sentados na reta abaixo.
XY ZT
X YZ T
XY ZT
15. (ENEMmodifi cada) Em
um jogo educativo, o tabuleiro é uma representação da reta numérica e o jogador deve posicionar as fi chas contendo números [...] corretamente no tabu- leiro, cujas linhas pontilhadas equivalem a 1 (uma) unidade de medida. Cada acerto vale 10 pontos. Na sua ve^ de jogar, Clarinha recebe as seguintes fi chas:
X Y Z T
Para que Clarinha atinja 40 pontos nessa rodada, a fi gura que representa seu jogo, ap?s a colocação das fi chas no tabuleiro, é:
(A)
(B)
(C)
(D)
XY ZT
11. Observe a reta numérica abaixo e localize os se-
guintes pontos: , , e ..
A B C D
12. Na reta numérica:
A B C
a) Que número corresponde ao ponto A ?
b) Qual é a soma dos números representados em B
e C?
13. Usando uma calculadora podemos obter
(valor aproximado com nove casas
decimais) e podemos localizar aproximadamente na
reta real o número irracional . Obtenha os valores
aproximados de e depois, localize-os
aproximadamente na reta real.
14. O número está compreendido entre os números:
(A) 2 e 3. (B) 13 e 15 (C) 3 e 4 (D) 6 e 8
HABILIDADES: • Comparar e ordenar números reais, localizando-os na reta numérica.
? Identifi car um n?mero racional.
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20. Uma gota de chuva tem massa, aproximada-
mente, igual a 5 ∙10
−5
kg. Indique a alternativa que
representa essa massa.
(A) 500 000 kg
(B) 0,0005 kg
(C) 0.00005 kg
(D) 0,000005 kg
21. O raio de um átomo tem a medida aproximada
de
5 ∙10
−11
mm. Qual é o número decimal que cor-
responde a essa medida?
(A) 0,00000000005 mm.
(B) 0,00000000011 mm.
(C) 5,00000000000 mm.
(D) 0,0000000005 mm.
22. Segundo o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geogra-
fi a e Estat?stica), a população do Brasil supera os
200 milhões de pessoas. Transforme esse número
utilizando potência de base 10.
23. Efetue as operações.
a) 2 ∙10
4
∙ 4 ∙10
5
=
b) 6 ∙10
5
∶ 3 ∙10
6
=
c) 5 ∙10
3
+ 4 ∙10
3
=
d) 7 ∙10
5
− 4 ∙10
4
=
24. O Sistema Internacional de Unidades nos per-
mite utili^ar diversos prefi xos. Preencha a tabela
conforme a descrição dos prefi xos do SI.
POTÊNCIAS DE BASE 10 
As potências de base 10 ajudam a representar gran- dezas muito grandes ou muito pequenas.
16. Calcule as potências.
a) 10
5
= d) 10
−6
=
b)
10
4
= e) 10
−5
=
c)
10
7
= f) 10
−7
=
17. Escreva os números a seguir utilizando potência de base 10.
a) 5 000 000 = d) 0,000006 =
b) 180 000 = e) 0,00003 =
c) 30 000 000 000 = f) 0,00000008 =
18. Efetue e escreva os valores em números.
a) 2 ∙10
4
= c) 0,0003 ∙10
6
=
b) 635 ∙10
−4
= d) 3 125 ∙10
−8
=
19. A Via Láctea, a galáxia que nós vivemos, possui,
aproximadamente, 400 bilhões de estrelas. Como
fi caria esse n?mero utili^ando potência de base 10?
Tera T10
12
Giga G 1000000000
Mega M 10
6
Quilok 1000
Deci d 0,1
Milim 10
?3
pixabay
pixabay pixabay
0,0003
20 milhões = 3 2 = 6
0,000320 000 000
= 1 000 = 0,001 = 1
HABILIDADES: Efetuar cálculos com potências de expoente inteiros e aplicar esse conhecimento na
representa??o de n?meros em nota??o cient?? ca. (1)
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A notação cient?fi ca é uma
forma de escrever números
usando a potência de 10 para
reduzir a escrita de
números que apresentam
muitos algarismos.
Mire sua câmera no QR Code
ao lado e saiba mais sobre
Notação Cient?fi ca.
2. O di?metro de um fi o de cabelo é de aproximada
mente 7 ⋅ 10
-5
metros.Uma determinada bactéria de
formato cilíndrico possui 3,5 ⋅ 10
-6
metros de diâme-
tro. Se dividirmos o di?metro do fi o de cabelo pelo
diâmetro dessa bactéria, o resultado será:
(A) 20
(B) 200
(C) 700
(D) 2 000
27. A distância entre o planeta Terra e o Sol é de
149.600.000 km. Qual é o dobro dessa distância,
em metros?
(A) 2,992⋅ 10
8
m
(B) 2,992 ⋅ 10
11
m
(C) 299,2 ⋅ 10
10
m
(D) 29,92⋅ 10
11
m
28. A Via Láctea se estende por um diâmetro de
aproximadamente 100.000 anos-luz. Cada ano-
-luz corresponde a 9,46 trilhões de quilômetros.
Qual é a distância em quilômetros do diâmetro
da Via Láctea?
(A) 9,46⋅ 10
11
km
(B) 9,46⋅ 10
12
km
(C) 9,46⋅ 10
15
km
(D) 9,46⋅ 10
17
km
As operações matemáticas de soma,
subtração, multiplicação e divisão podem
se tornar mais fáceis com a ajuda da
notação cient?fi ca.
Sol
Saturno Terra
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
25. *aça as transformações para notação cient?fi ca.
a) A distância da Terra ao Sol é de aproximada-
mente 150000000 km.
b) A distância entre Saturno e o Sol é de aproxima-
damente 1427000000 km.
elétrons
prótons
c) A massa de um próton é de aproximadamente 0,00000000000000000000000167252 g.
d) A massa de um elétron é de aproximadamente
0,00000000000000000000000000091091 g.
HABILIDADES: Efetuar cálculos com potências de expoente inteiros e aplicar esse conhecimento na
representa??o de n?meros em nota??o cient?? ca. (1)
151
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 ANO

29. Uma motocicleta desloca-se a 90 km/h e demora 2 horas para chegar ao seu destino. Se essa mesma
motocicleta estivesse a 60 km/h, qual seria o tempo que ela levaria para completar esse mesmo percurso?
30. Maria acertou 18 questões em uma prova de matemática e recebeu 7,5 de nota. Sabe-se que todas as
questões possuem o mesmo valor. Quantas questões seu amigo Daniel acertou, sabendo-se que ele rece-
beu nota 8,75 nessa mesma prova?
31. Dois jardineiros cortaram a grama da metade de um campo de futebol em 6 horas. Calcule quantas horas
eles levarão para cortar a outra metade da grama, se tiverem ajuda de mais um jardineiro.
Grandeza é tudo que pode ser medido ou contado, como o comprimento, a superfície, o volume,
a capacidade, a massa, o tempo, a velocidade, a produção etc. Uma grandeza pode aumentar ou
diminuir, ou seja, variar. É comum, em nosso cotidiano, relacionarmos duas ou mais grandezas.
Observe uma fotografi a do Planetário do Rio. Se dobrarmos
as medidas de seus lados, seu perímetro também dobrará.
Quando duas grandezas variam em um mesmo sentido, são chama-
das de grandezas diretamente proporcionais.
Prefeitura.rio
Pista de Mountain Bike do Parque Radical
de Deodoro
Quando duas grandezas variam em sen-
tidos opostos, são chamadas de grande-
zas inversamente proporcionais.
motocicleta estivesse a 60 km/h, qual seria o tempo que ela levaria para completar esse mesmo percurso?
Multirio
pixabay
GRANDEZAS DIRETAMENTE OU 
INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
Daniel costuma treinar Montain Bike no parque de Deodoro. Ele percorre a trilha com uma velocidade de 12 km/h em 20 minutos. Para aumentar sua performance, Daniel aumentou sua velocidade para 15 km/h. Observe o tempo gasto por Daniel para fazer o mesmo percurso.
1 m
3 m
2 1 = 2 m
Perímetro = 1 + 1 + 3 + 3 = 8 m
Perímetro = 2 + 2 + 6 + 6 = 16 m
2 3 = 6 m
casacivil.prefeitura
velocidade tempo
12 ----------------20
15 ----------------
A velocidade aumenta, o tempo diminui.
15= 1220
= 16 minutos
=
Se as grandezas são inversamente proporcionais, bas-
ta manter uma razão e inverter a outra para que tenhamos
uma igualdade.
O Planetário é o maior
equipamento de difu-
são cient?fi ca do gênero
na América Latina. Ele
possui uma estação me-
teorológica e diversas
outras atrações, entre
ofi cinas especiais foca
das em ciência, cultura e
astronomia.
HABILIDADES: Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente
proporcionais, por meio de estratégias variadas
152
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 ANO

Mire sua câmera no QR Code
ao lado e saiba mais sobre
grandezas proporcionais.
33. O quadro abaixo mostra a quantidade de pesso-
as e o tempo necessário para fazer uma determina-
da tarefa. 32. Uma torneira mal fechada, pingando, desper-
diça 2 litros de água a cada dia. Após 2 dias serão
desperdiçados 4 litros de água, após 3 dias serão
desperdiçados 6 litros de água, e assim sucessiva-
mente, como mostra a tabela e o gráfi co de linhas
correspondentes.
Marque os pares ordenados no plano cartesiano
abaixo, trace o gráfi co e responda.
Tempo (horas)
Quantidade de pessoas
a) Qual é a quantidade de pessoas necessária para executar essa tarefa em 3 horas?
b) Quais são as grandezas envolvidas?
c) Essas grandezas são diretamente ou inversa-
mente proporcionais?
34. Dados os pares de grandezas, indique se eles
são diretamente proporcionais, inversamente pro-
porcionais ou não proporcionais.
a) A idade de uma pessoa e sua massa.
b) A velocidade média e o tempo.
c) O lado e a área de um quadrado.
d) O lado e o perímetro de um quadrado.
e) A altura e a idade de uma pessoa.
(L)
Quantidade de água
Tempo (dias)
Responda. a) As grandezas “tempo” e “quantidade de água”
são diretamente ou inversamente proporcionais?
b) Marque, no gráfi co acima, o ponto que representa
o tempo de 6 dias e a quantidade de água desperdi-
çada correspondente.
c) A linha verde representada no gráfi co é crescente
ou decrescente?
d) Monte uma expressão algébrica que represente a
relação entre essas grandezas utilizando as letras:
L (quantidade de litros) e d (dias).
Quantidade de
pessoas
2 346?
Tempo
(horas)
128643
Tempo
(dias)
Quantidade de água
desperdiçada (L)
1 2litros
2 4 litros
3 6 litros
4 8 litros
5 10 litros
HABILIDADES: -denti? car a natureza da varia??o de duas grandezas diretamente inversamente
proporcionais ou não proporcionais, expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e
representá-la no plano cartesiano
153
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 BIMESTRE / 2025  8
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 ANO

CIRCUNFERÊNCIA
Circunferência é uma fi gura geométrica
plana cujos pontos são equidistantes
(mesma dist?ncia) de um ponto fi xo
chamado de centro da circunferência.
Circunferência é diferente
de círculo. O círculo é a união
da linha de circunferência com
todos os pontos do seu interior,
que formam uma superfície.
Elementos de uma circunferência:
Elaborador Wikipédia
4. Observe a bicicleta retrô cujas rodas são duas cir- cunferências.
Calcule a medida dos raios das rodas, sabendo-se que o raio da circunferência maior é o triplo da menor, a distância entre as circunferências é igual a 15 cm e a distância entre os centros é igual a 35 cm.
5. Observe a imagem do Monumento à Integração dos
Povos da América, no Centro – RJ. Aproveitando seu
formato, foram desenhadas 3 circunferências perma-
necendo as medidas dos seus respectivos raios.
2,7 m
1,6 m
2,2 m
A
C
B
W ikipédia.org
Responda.
a) Qual é a soma das medidas dos 3 diâmetros?
b) A distância entre os centros das circunferências
B e C, é maior ou é menor do que a soma dos
seus raios?
1. Observe a circunferência e indique:
a) As cordas:
b) Os raios:
c) O arco:
d) O centro:
2. Observe as três circunferências. Sabendo-se que o
centro das três circunferências estão alinhados e as
circunferências menores são tangentes à maior e en-
tre si, determine o diâmetro da circunferência maior:
1,0 cm 0.8cm
3. Calcule o perímetro do triângulo formado pelos centros das três circunferências tangentes, saben- do-se que:
Circunferência A possui raio = 2,0 cm
Circunferência B possui raio = 2,3 cm
Circunferência C possui raio = 1,7 cm
G
Arco
Raio
diâmetro
Centro O
O
A
B
C
DE
F
Corda
Comprimento de
uma circunferência
C = d (diâmetro)
C = 2 r ( raio)
Mire a câmera do seu celular
no QR Code ao lado e assista à
videoaula do Rioeduca na TV so
bre círculos e circunferências.
O
A
B
C
DE
FG
B
C
A
Monumento a Integração
dos Povos da América
BLOCO II
HABILIDADES: Reconhecer os elementos de uma circunferência: raio, corda, diâmetro e centro. (1) (2)
154
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 ANO

CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
Já conhecemos alguns ele-
mentos da circunferência como
mostra a fi gura ao lado. Agora,
vamos aprender um pouco mais
sobre o círculo. O círculo é a
união da circunferência e de
todos os pontos do seu interior,
formando uma superfície.
6. Observe as imagens abaixo e associe cada uma delas ao círculo ou à circunferência.
a) b) c) d) e)
6. Observe as imagens abaixo e associe cada uma delas ao círculo ou à circunferência.
a) b) c) d) e)
6. Observe as imagens abaixo e associe cada uma delas ao círculo ou à circunferência.
a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e)
alvo alianças prato relógio aro da bicicleta
7.Observe o círculo abaixo, cujo raio mede 2,5 metros. Qual é a área ocupada por esse círculo?
8. O senhor José foi contratado para pintar de laranja o círculo no centro de uma quadra poliesportiva. Calcule
o comprimento da circunferência e a área desse círculo, sabendo que o seu raio mede 1,5 m de comprimento.
9. A imagem abaixo representa o esboço de um jardim circular. No círculo interno, será construído um lago
com 1 metro de raio. Em volta desse lago, será feito um jardim também de formato circular (círculo externo),
onde será plantada a grama. Sabendo que os dois círculos do esboço possuem o mesmo centro (concêntri-
cos), calcule qual será a área ocupada pela grama.
Considere ?????? = 3,14
r = 1,5m
wikimédia.org
Considere ?????? = 3,14
Considere ?????? = 3,14
2m
HABILIDADES: Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de comprimento da circunferência
e da área do c?rculo traFalLando com valores apro\imados do n?mero ?.
Círculo
Circunferência
O círculo ocupa uma
superfície
áreaA=
r
G
diâmetro
Centro O
O
C
Comprimento da
circunferência
C =
d (diâmetro)
C =2 r(raio)
D
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 ANO

11. Determine o valor de?????? nas circunferências de
centro “O” a seguir.
ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA 
O ângulo central possui seu
vértice sobre o centro da
circunferência. Sua medida é
igual a medida do arco forma-
do por seus lados.
O ângulo inscrito possui seu
vértice sobre a própria circun-
ferência. Sua medida é igual
a metade da medida do arco
formado por seus lados.
12. Observe a circunferência destacada e determine
o valor do ângulo ??????.
C
10. 0bserve a circunferência e indique quais são os
ângulos inscrito e central respectivamente.
??????
80°
A O
B
Roda Gigante – Porto Maravilha
A Roda Gigante do Rio é maior da América La tina e se chama Rio Star. Possui 88 metros de altura e é uma das maiores atrações da Zona Portuária. Feita em estrutura metálica, possui 54 cabines que levam até 8 pessoas. Lá de cima você tem uma vista incrível da cidade e da Baía de Guanabara.
Prefeitura do Rio de Janeiro
HABILIDADES: • Reconhecer arcos e ângulos na circunferência: ângulo central e ângulo inscrito.
• Resolver problemas relacionando as medidas de ângulos inscritos em uma circunferência e os ângulos
centrais e arcos associados a eles.
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15. Observe o gráfi co de linhas que representa a va
riação das intenções de voto para os representan-
tes da turma de Lorena durante 4 semanas. GRÁFICOS E TABELAS 
13. O gráfi co de colunas a seguir mostra uma pes
quisa feita por Lorena com sua turma sobre a inten-
ção de voto para a eleição do representante de turma. Responda:
a) Qual candidato está vencendo ao fi nal da quarta
semana de setembro de 2024?
b) Em qual posição o candidato que liderava as pes-
quisas, na primeira semana, fi cou no fi nal do mês
de setembro?
16. Na 5ª semana, Lorena entrevistou apenas 25
alunos da turma e elaborou o gráfico de setores
abaixo.
Com base nos dados fornecidos no gráfi co acima,
marque a alternativa incorreta.
(A) Joana está liderando a pesquisa.
(B) Kauã e Mar?a Angeles  estão empatados.
(C) Daniel tem 15 das intenções de voto.
(D) Mar?a Angeles tem 30 das intenções de voto.
14. Ainda com base no gráfico da questão ante-
rior e sabendo que essa pesquisa foi realizada
com 40 alunos, calcule quantas pessoas votariam
no Kauã.
Calcule quantos dos estudantes consultados vota-
riam no candidato vencedor.
Dandara, em
quem você
vai votar para
representante
de turma?
Ainda estou
na dúvida,
Lorena!
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Kauã Joana Daniel María
Angeles
Intenção de votos
Representante de turma
Fonte de pesquisa: Lorena
0%
10%
20%
30%
40%
50%
1ª semana2ª semana 3ª semana4ª semana
Intenção de voto –Representante de turma
Kauã Joana
Daniel María Angeles
Fonte de pesquisa: Lorena
28%
24%12%
36%
Intenção de votos – 5ª semana de pesquisa
Kauã Joana DanielMaría Angeles
HABILIDADES: ? 6esolver proFlemas com as informa??es apresentadas em diferentes taFelas e grá? cos. (1)
• Aplicar noções de porcentagem.
? Analisar informações apresentadas em tabelas e gráfi cos. (1)
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MÉDIA ARITMÉTICA
A média aritmética é calculada somando-se todos os valores de um
determinado conjunto e dividindo-se o resultado pelo número de ele-
mentos desse conjunto.
Foi feita uma competição de e-sports, entre 3 estudantes de uma escola:
Carlos, Dandara e Kauã. Carlos fi cou 15 minutos na partida, Dandara fi cou 25 minutos e Kauã
35 minutos. Calcule quanto tempo em média duraram as partidas.
19. Pedro participou de um campeonato de bas-
quete com cinco partidas. Seu time marcou 20
cestas na primeira partida, 26 cestas na segunda
partida, 28 cestas na terceira partida, 30 cestas na
quarta partida e 29 cestas na quinta partida. Qual
é a média de cestas marcadas pelo time de Pedro
nesse campeonato?
20. A Professora de Matemática aplicou uma prova para cinco estudantes. A nota de um desses estu- dantes foi 8,0 e a média das notas dos outros qua- tro estudantes foi 7,0. Qual é a média das notas des- ses cinco alunos?
17. Uma escola particular concede uma bolsa de estudo por ano. Cada estudante faz uma prova por bimestre e, aquele que alcançar a maior média nos 4 bimestres, ganha a bolsa de estudos para o ano seguinte. A tabela abaixo mostra as notas dos 4 pri- meiros colocados. Qual é a média do estudante que receberá essa bolsa de estudos?

BIM

BIM

BIM

BIM
Estudante A 70 78 85 91
Estudante B 66 90 75 100
Estudante C 82 85 84 87
Estudante D 96 70 92 75
18. Victor foi comprar um controle de videogame e para isso pesquisou o preço em cinco lojas diferentes. A loja A cobrou R 90,00, a loja B cobrou R 79,00, a loja C cobrou R 85,00, a loja D cobrou R 89,00 e a loja E cobrou R 78,00, conforme a tabela abaixo. Qual é a média de preços encontrados?
Elaborador
Multirio Pixabay
Separar os resíduos corretamente, entre
vidro, papel, plástico, metal e lixo comum, evita a poluição dos solos, rios e mares, e ajuda a melhorar a quali- dade de vida do planeta.
Multirio
Média aritmética (MA) =
15+25+35
3
=
75 ??????????????????????????????????????????
3
= 75 ÷ 3 = 25 minutos em média
R$Lojas
90,00loja A
79,00loja B
85,00loja C
89,00loja D
78,00loja E
HABILIDADES: Obter a média aritmética e ponderada e reconhecê-las como indicadores que permitem
fazer inferências. (1)
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 ANO

21. Um estudante de um cursinho obteve nota 9 em
matemática, 6 em português e 8 em conhecimento
espec?fi co. Sabendose que esse cursinho utili^a a
média ponderada das três provas – considerando
matemática peso 1, português peso 1 e conheci-
mentos espec?fi cos peso 2 – calcule a média desse
estudante.
22. Um estudante do 3º ano do Ensino Médio ob-
teve as seguintes notas nas avalições, como mos-
tra a tabela abaixo. Sabendo-se que as avaliações
possuíam pesos diferentes, calcule a média desse
estudante.
notapesoavaliação
10,01trabalho
8,51teste
7,52prova
7,53simulado
23. Sabendo-se que a média ponderada dos núme- ros
?????? , 8, 14 e 20, cujos pesos são, respectivamente,
2, 3, 4 e 1, é igual a 18,6. Calcule o valor de ??????.
Neste caso, os valores possuem importâncias (pesos) diferentes.
Somamos o produto de cada valor pelo peso correspondente e dividi-
mos o resultado pela soma dos pesos.
Um professor de Língua Portuguesa atribui pesos diferentes para as provas. Redação tem peso
3, interpretação de texto tem peso 1 e gramática tem peso 2 . Um de seus estudantes tirou 5,0 em
redação, 9,0 em interpretação de texto e 6,0 em gramática. Qual a média ponderada encontrada?
Imagens pixabay
Imagens pixabay
24. Jonathan estuda em uma escola cuja média anual é calculada através de média ponderada, com pesos 1, 2, 3, 4, em cada bimestre, respectivamente. Calcule a sua média anual, sabendo-se que suas no- tas em cada bimestre foram:
1º bimestre: 6,0
2º bimestre: 6,5
3º bimestre: 7,5
4º bimestre: 5,5
25. Na disciplina de geografi a de uma escola, o
professor estabeleceu que os estudantes fariam 3
testes: T1, T2 e T3, cujos pesos seriam 1, 2 e 4, res-
pectivamente. Sabendo que a média da escola é 6,0,
e que um estudante tirou 3 no primeiro teste e 7 no
segundo, calcule a nota mínima necessária no ter-
ceiro teste para que esse estudante seja aprovado.
(A) 5,5
(B) 6
(C) 6,25
(D) 7
MÉDIA PONDERADA
= = =6(média6,0)
Mire a câmera do seu celular
no QR Code ao lado e assista à
videoaula sobre média aritméti-
ca e média ponderada.
HABILIDADES: Obter a média aritmética e ponderada e reconhecê-las como indicadores que permitem
fazer inferências. (1)
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 ANO

Além das médias
aritmética e ponderada
há também a moda e a
mediana, medidas de
tendência central.
2. Verifi que, nos itens abaixo, qual dos conjuntos
de valores apresenta o mesmo valor para a moda e
para a mediana.
(A) 25, 23, 23, 24, 25, 23
(B) 12, 10, 13, 12, 13, 13
(C) 18, 20, 20, 20, 20
(D) 11, 13, 15, 15, 13
27. Em uma turma de atletas de Jiu-jitsu, o mestre
anotou a altura de sete dos atletas mais bem colo-
cados, conforme mostra a tabela.
Determine a moda e a mediana das alturas desses
atletas.
28. Em uma lanchonete, o suco é vendido em três
tamanhos de copos diferentes (pequeno, médio e
grande). No fi m de um dia, foi feito um levantamento
para saber qual tamanho de copo foi o mais vendido.
As vendas anotadas foram R 7,00, R 7,00, R 5,50,
R 5,50, R 9,00, R 7,00, R 9,00, R 5,50, R 9,00,
R 7,00, R 7,00, R 5,50, R 7,00, R 5,50, R 9,00,
R 7,00, R 5,50 e R 7,00. Com base na moda dos
valores, determine qual tamanho de copo foi o mais
vendido.
Quando um conjunto de valores possui mais
de uma moda, ele é chamado de bimodal,
trimodal, e assim por diante. Caso não tenha
uma moda, é chamado de conjunto amodal.
Se o conjunto possuir uma quantidade “par”
de valores, a mediana é a média aritmética
dos dois valores centrais.
MODA E MEDIANA 
O quadro mostra as idades de cinco estudantes que
participaram de uma partida de basquete.
A moda (Mo) entre esses valores é o valor com
maior frequência; nesse caso, 14 anos, que aparece
três vezes, tem frequência 3.
Moda = 14 anos
A mediana (Md) corresponde ao valor central, após
organizarmos todos os valores em ordem crescente
ou decrescente.
Crescente: 13, 14, 14, 14, 16 – Mediana = 14 anos
Estudante Idade
Daniel 14 anos
Yuri 14 anos
Kauã 16 anos
Carlos 13 anos
Alejandro 14 anos
Atleta Altura
1° colocado 1,75 m
2° colocado 1,78 m
3° colocado 1,65 m
4° colocado 1,75 m
5° colocado 1,86 m
6° colocado 1,75 m
7° colocado 1,70 m
HABILIDADES: • Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e
mediana), relacionando com a dispersão de dados, indicada pela amplitude. (2)
160
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 ANO

Vamos investigar e anali-
sar os resultados de uma
pesquisa com amostras
obtidas aleatoriamente.
55 60 45 65 35 65 40 45 60 55 44 35 45 40 55
30 25 45 30 50 55 65 45 35 40 45 65 60 60 60
31. As câmeras da cidade registram as velocidades
dos veículos em km/h. Durante 3 minutos uma des-
sas câmeras registrou as seguintes velocidades. PESQUISA AMOSTRAL ALEATÓRIA 
a) Determine a moda das velocidades dos veículos
registradas por essa câmera.
b) Sabendo-se que o limite máximo de velocidade é
de 60 km/h, indique quantos veículos estavam
acima do limite da velocidade permitida.
c) Indique quantos veículos estavam com veloci-
dade abaixo de 40 km/h.
d) Determine a mediana dessas velocidades.
e) Sabendo-se que a amplitude total em uma pes-
quisa é obtida calculando a diferença entre o maior
e o menor valor de um conjunto, calcule a amplitude
total entre os dados apresentados.
32. Em uma pesquisa para eleição do diretor de um
clube, os sócios votaram entre 4 candidatos. Os re-
sultados obtidos estão na tabela a seguir.
29. Marque a alternativa que melhor defi ne a área
do conhecimento chamada estatística.
(A) É a área da Matemática que recorre a números,
letras e sinais para generalizar diversas operações
aritméticas.
(B) É a área da Matemática que estuda o total de
combinações possíveis e o tipo de agrupamento de
determinado conjunto.
(C) É a área da Matemática que estuda o tamanho
de regiões planas, desenvolvendo o cálculo de área,
perímetro e volume para diferentes formas geomé-
tricas.
(D) É a área da Matemática que estuda a coleta de
dados, a organização deles, suas representações
em gráfi co ou tabelas e suas poss?veis análises.
30. Quais valores são, respectivamente, da moda e
da mediana entre os números da lista a seguir?
13, 26, 44, 38, 23, 23, 28, 10, 29, 32.
(A) 26 e 23
(B) 23 e 26
(C) 23 e 23
(D) 26 e 26
Sabendo que no clube há 1300 sócios, e que nem
todos os sócios estavam presentes no dia da pes-
quisa, responda.
a) A pesquisa foi censitária ou amostral?
b) Qual é a porcentagem do candidato que lidera a
pesquisa?
c) Quantas pessoas responderam a essa pesquisa?
Candidato Frequência
X 160
Y 120
Z 40
W 80
HABILIDADES: • Conhecer o espaço amostral de experimentos aleatórios.
• Executar uma pesquisa amostral, apresentando em foram de relatório, contendo avaliação de medidas de tendência
central e da amplitude, tabelas e gráfi cos adequados, constru?dos com o apoio de planilhas eletr?nicas. (1) (2)
161
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 ANO

3 pares
A análise combinatória tem por objetivo
desenvolver métodos de contagem de
elementos de um conjunto.
Uma pessoa possui 2 calças: uma preta e outra azul; e 3 blusas: uma laranja, uma vermelha e
uma verde. Quantas combinações de roupas ela pode fazer, utilizando sempre uma das calças
com uma das blusas?
Conjunto das calças C = calça preta e calça azul.
Conjunto das blusas B = blusa laranja, blusa vermelha e blusa verde.
pixabay
pixabay
pixabay
Wikimédiacommons
pixabay
Imagens pixabay
Diagrama da Árvore:
Fixamos o 1º elemento do conjunto C (calças) e variamos os elementos do conjunto B (blusas).
Depois fazemos o mesmo com o 2º elemento do conjunto C e assim por diante.
3 pares
temos 3 pares + 3 pares = 6 pares
n (C) ∙ n (B) = 2 ∙ 3 = 6
(maneiras de vestir)
33. Um bar possui 6 opções de prato principal e 4 op-
ções de sobremesa. Calcule de quantas maneiras di-
ferentes uma pessoa pode realizar uma refeição com-
pleta com um prato principal mais uma sobremesa.
34. Duas moedas são lançadas para o alto. Qual
será o número de combinações possíveis?
35. Um menino possui 2 bonés, 3 shorts e 4 cami-
sas. De quantas formas ele poderá se vestir, se utili-
zar apenas 1 boné, 1 short e 1 camisa?
36. Dois dados são lançados num tabuleiro. Quan-
tos resultados diferentes podem aparecer?
37. Uma dona de casa comprou 2 lençóis avulsos e
4 fronhas diferentes. De quantas formas diferentes
ela poderá utilizar um lençol e uma fronha na arru-
mação de uma cama?
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM
Mire a câmera do seu celular
no QR Code ao lado e assista à
videoaula sobre princípio multi- plicativo.
HABILIDADES: • Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do
princípio multiplicativo. (2)
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 ANO

Utilizando a probabilidade, podemos medir as chances de algo
acontecer. Essas chances são obtidas pela razão entre o número de
resultados favoráveis (evento) e o número de resultados possíveis.
Uma urna contém 5 bolas vermelhas e 3 amarelas. Qual é a probabilidade de ser sorteada
uma bola amarela dessa urna?
pixabay
resultados possíveis : 8 (oito resultados possíveis)
resultados favoráveis: 3 (três resultados favoráveis)
pixabay
Qual é a chance de se obter um número primo, lançando-se um dado para cima? resultados possíveis : 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (seis resultados possíveis) resultados favoráveis: 2, 3 e 5 (três resultados favoráveis para números primos)
Logo, probabilidade é
3
6
=
1 2
= 50%
No caso de um dado, podemos observar que as chances de
obtermos resultado 1, ou 2, ou 3, ou 4, ou 5, ou 6 são as mesmas.
Quando essas chances são iguais, temos um evento equiprovável.
38. Calcule a probabilidade de sair um número par
quando lançamos um dado para cima.
39. Quando lançamos um dado para cima, quais são
as chances de obtermos um número par maior que 4?
40. De^ fi chas numeradas de 1 a 10 são colocadas
em um saco para realização de um sorteio. Diante
dessa informação, responda.
a) Qual é a probabilidade de ser sorteada uma fi cha
com o número 1?
b) Qual é a probabilidade de ser sorteada uma fi cha
com um número maior que 6?
41. Um supermercado realizou um sorteio no qual
foram preenchidos 200 cupons. Quais são as chan-
ces de uma pessoa, que preencheu dez desses
cupons, ser sorteada?
42. Em uma prova de múltipla escolha, cada ques-
tão possui quatro alternativas de resposta. Somente
uma das respostas está correta. Qual é a probabi-
lidade de acertar cada uma das ques-
tões caso o aluno chute as opções?
pixabay
multirio
multirio
pixabay pixabay
38. Calcule a probabilidade de sair um número par
pixabay
ces de uma pessoa, que preencheu dez desses
PROBABILIDADE
Mire a câmera do seu celu-
lar no QR Code ao lado e assis-
ta à videoaula sobre cálculo de probabilidade.
Logo,
??????
??????
= 0,375 = 37,5%
Probabilidade =
??????º ???????????????????????????????????????????????????????????? ??????????????????????????????á????????????????????????
??????º ???????????? ???????????????????????????????????????????????????????????? ????????????????????????í????????????????????????
Esses resultados
favoráveis são cha-
mados de evento .
Já os resultados
possíveis são impre-
visíveis, ou seja, to-
talmente aleatórios.
HABILIDADES: Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando
o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço
amostral é igual a 1. (1)
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47. Uma prova de Matemática possui questões de
múltipla escolha com 4 alternativas de respostas.
a) Qual é a probabilidade de se marcar a resposta
correta se não se sabe a resposta correta?
b) Qual é a probabilidade de se marcar uma res-
posta errada?
c) Qual é a soma das probabilidades dos itens a e b,
acerto e erro das questões?
43. Uma letra é escolhida ao acaso dentre as letras
que formam a palavra CARIOCA. Qual é a probabili
dade de ser escolhida uma consoante?
44. Uma caixa de bombons tem 6 bombons de cho-
colate, 5 de coco, 3 de amendoim, 3 de caramelo e
3 bombons de morango. Qual é a probabilidade de
colocarmos a mão na caixa, de olhos fechados, e
pegarmos um bombom de amendoim?
48. Alice tem um saco de bijuterias com 22 anéis, 12
colares e 16 pulseiras diferentes. Qual é a probabili-
dade da Alice sortear aleatoriamente, uma pulseira?
49. Um jogo de tabuleiro sobre conhecimentos ge-
rais possui 12 perguntas de História, 12 perguntas
de Geografi a, 10 perguntas de entretenimento, 10
perguntas de Artes, 8 perguntas de Ciências e 8 per-
guntas de esporte. Qual a probabilidade de sair uma
pergunta de Artes?
45. Um baralho comum possui 52 cartas divididas
em 4 naipes diferentes (copas, ouros, espadas
e paus). Qual é a probabilidade de retirarmos ao
acaso uma carta de ouros?
50. Ao lançarmos 2 dados numerados de 1 a 6 para
o alto, ao mesmo tempo, qual será a probabilidade
dos dados caírem com números iguais nas faces
voltadas para cima?
46. Um curso de línguas estrangeiras vai sortear
uma bolsa de estudos em uma faculdade com 1 200
estudantes. Entre esses estudantes, constatou-se
que 600 já tinham noções de inglês, 100 já tinham
noções de espanhol, 50 já tinham noções de fran-
cês e o restante não tinha conhecimento algum de
língua estrangeira. Qual é a probabilidade de um es-
tudante, que não tem conhecimento algum, ganhar
essa bolsa?
CARIOCA
Pixabay
Pixabay
Pixabay
Pixabay PixabayElaborador
Mire a câmera do seu celular
no QR Codeao lado e saiba
mais sobre probabilidade
HABILIDADES: Verifi car que a soma das probabilidades de todos os resultados individuais de um mesmo
espaço amostral é igual a 1 inteiro ou 100%.
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PORCENTAGEM EM GRÁFICOS 
E TABELAS  53. O gráfi co nos mostra os produtos mais vendidos
em um mercado de bairro.
51. O gráfi co abaixo nos mostra a distribuição dos
estudantes de uma escola, nos três turnos de aulas
(manhã, tarde e noite).
55
60
35 50
40
30 10
20
10
0
Higiene e limpeza
11%
19%
Frutas e legumes
13%
Leite e derivados
16% 27%
Carnes e cereais
14%
Açúcares e doces
Outros
a) Qual foi o percentual de carnes e cereais consu-
mido?
b) Qual foi o percentual de frutas e legumes consu-
mido?
c) Pode-se dizer que os alimentos mais consumidos
são considerados mais saudáveis?
54. O Censo de 2022 revelou que quase 1,7 milhão
de ind?genas vivem no Brasil. O gráfi co mostra como
essa população está dividida por região.
52. Em um curso pré-vestibular, estudantes escolhe-
ram as seguintes áreas, como mostra o gráfi co.
8 % 7 %
1 1 %
1 7 %
1 1 %
1 5 %
1 7 %
1 4 %
Arquitetura Engenharia Administração
Direito Medicina Comunicação
Enfermagem Outros
a) Qual foi o percentual de estudantes que escolhe-
ram os cursos de Arquitetura ou Engenharia?
b) Qual é o percentual de estudantes que escolhe-
ram Medicina ou Enfermagem?
c) Sabendo que o curso tem 2 380 estudantes ma-
triculados, calcule a quantidade de estudantes que
escolheram Comunicação.
S u l 5 , 2 0 %
S u d e s t e 7 , 2 8 %
C e n t r o -
1 1 , 8 %
O e s t e
N o r d e s t e 3 1 , 2 2 %
N o r t e 4 4 , 4 8 %
0 2 0 4 0 6 0
Dados do IBGE Censo 2022
Com auxílio de uma calculadora, calcule, aproxima- damente, a população indígena que vive na região Sudeste.
Sabendo-se que a escola possui 3 000 estudantes matriculados, dê o número de estudantes matricu- lados na parte da manhã e o número de estudantes matriculados na parte da tarde, respectivamente.
HABILIDADES: ? %nalisar informa??es apresentadas em grá? cos e taFelas. (1)
• Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.
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60. Qual é o volume de uma piscina de 5m de com-
primento por 3m de largura e com 1m de profundi-
dade?
(A) 9 ??????
3
(B) 10 ??????
3
(C) 12 ??????
3
(D) 15 ??????
3
61. Observe a fachada lateral do Museu de Arte Mo-
derna (MAM), destacada ao lado com suas medi-
das. Calcule a área do polígono formado.
62. As duas circunferências a seguir são concêntri- cas, ou seja, possuem o mesmo centro C. Indique o valor do raio da circunferência maior, sabendo-se que o diâmetro da menor mede 6 m.
e=3??????.
(A) 12 m
(B) 3 m
(C) 6 m
(D) 10 m
63. Desenhe, no plano cartesiano, as equações re-
presentadas pelos três pontos marcados na tabela
abaixo. Em seguida, classifi que o sistema.
55. Leia o hexágono regular apresentado e encontre o valor do ângulo externo
??????.
(A) 60º
(B)120º
(C) 80º
(D)100º
56. Qual é o valor do
?????? nos ?ngulos externos da fi
gura abaixo.
(A) 30
(B) 40
(C) 50
(D) 60
57. Observe a balança e indique a inequação que
pode representá-la.
(A) 2?????? + 2 > 7
(B) ?????? + 2 > 7
(C) ?????? + 2 < 7
(D) ?????? + 7 > 2
58. Leia a tabela. Ela nos mostra a variação da tem-
peratura máxima obtida de segunda a sexta-feira
em uma determinada cidade. Calcule a média des-
sas temperaturas indicadas nesses cinco dias.
Tempo

feira

feira

feira

feira

feira
temp
21°C28°C41°C38°C32°CMáx.
59. Uma livraria resolveu fazer uma queima total de estoque. Para isso, anunciou que todos os livros teriam desconto de 35 . Se um livro de Antiguida des era vendido por R 350,00 antes da promoção, qual será o valor cobrado durante a queima de estoque?
(A) R 315,00
(B) R 385,00
(C) R 250,50
(D) R 227,50
Museu de Arte Moderna (MAM)
Elaborador
Multirio
Elaborador
Elaborador
2kg
7kg
Elaborador
ABC
??+?=??????y??????
(1,3)31
(2,1)12
(3,-1)- 13
?= ??????-1y??????
(1,0)01
(3,2)23
(0,-1)- 10
HABILIDADES: • Calcular a soma dos ângulos externos.
• Reconhecer os elementos de uma circunferência: raio, corda, diâmetro e centro. (1) (2)
• Resolver inequação do 1º grau dentro de um contexto. (1) (2)
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5. Observe a fi gura abaixo, calcule sua área e indi
que a alternativa correta.
(A) 1,125 ??????
2
(B) 0,1125 ??????
2
(C) 1125 ??????
2
(D) 11,25 ??????
2
66. Calcule o volume de água do aquário.
(A) 5,76 ??????
3
(B) 57,6 ??????
3
(C) 575 ??????
3
(D) 0,576 ??????
3
64. Utilizando os conceitos estudados, encontre o nome dos polígonos no “caça-palavras” abaixo.
a) possui 8 lados e) possui 5 lados
b) possui 20 vértices f) possui 6 ângulos internos
c) possui 4 ângulos internos g) possui 9 ângulos externos
d) não possui diagonais h) possui 10 lados
67. Utilizando a tabela a seguir, converta as unida-
des de medidas de área.
a) 1,8 m² = ______ cm² e) 195 cm² = ______ m²
b) 220 cm² = _______ m² f) 30 hm² = ________ m²
c) 400 m² = ______ km² g) 50 dm² = ______ mm²
d) 0,3 m² = ________ mm² h) 0,07 km² = _______ m²
CR I CBNIARCOMPLEMENTARES MA
HR I SMCRRPONOGASOC I NEPRE PN
EMN O C I RCU N F E R E N C L A I R O L R G O
XOPOSTOSPELOVERTIUEGILAEN
A R E I ME AMU G N A S E T N E C G J D A T T O
GTNASETNEURGNOCORRENTEN NG
OEDRDSEONOGOTCORAPRPAOE EA
NMEROCMERRAR I PARAEREN IMRT
OANENETNCO I NC I DENTESEZR RN
MI TETCEDECAGONOOPETESVL TE
R D E R RORBOD P E OUG I MA EMU S P B P
A I I R EDARA O N O G A E N E R S A L U U F T
I A F D QUADR I L A T E R O T N O C I F S O F
33 cm
42 cm
30 cm
Elaborador
imagens pixabay
160 cm
0,60 m
mm²cm²dm²m²dam²hm²Km²
HABILIDADES: ? 6esolver e elaForar proFlemas Uue envolvam medidas de área de ? guras geom?tricas utilizando
expressões de cálculo de áreas (quadriláteros, triângulos e círculos) (1) (2)
• Utilizar unidades padronizadas de medida: km / m / cm, kg / g / mg, l e ml, representadas por símbolos convencionais.
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68. Encontre, dentre os relógios abaixo, qual deles possui o comprimento de sua circunferência igual a 210 cm,
considerando ?????? = 3.
(A) (B) (C) (D)
69. O Estádio Mário Filho, conhecido como Maracanã, possui o formato de uma circunferência. Sabendo-se
que seu diâmetro mede 279 m, calcule e marque a medida de sua circunferência, considerando ?????? = 3 .
(A) 93 m
(B) 282 m
(C) 837 m
(D) 973 m
wikipedia
O Maracanã foi inaugurado em 16 de junho de 1950 e já recebeu
jogos da Copa do Mundo, da Copa das Confederações, cerimô-
nias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos,
diversas competições esportivas, shows como o da Madonna e
dos Rolling Stones, missas campais, entre outros eventos. O es
tádio possui energia solar e coleta de água da chuva, reutilizada
nos banheiros e vestiários. Possui, também, uma exposição per-
manente sobre a história do futebol brasileiro com a evolução
dos uniformes, além das marcas dos pés de ídolos do futebol.
Maracanã ` Riotur.Rio
Estádio Mario Filho - Maracanã
70. Observe as dízimas periódicas inseridas nos balões e marque a alternativa que corresponde à fração
geratriz
7001
990
.
(A) (B) (C) (D)
71. Observe as afi rmativas sobre as d?^imas.
I – Todas as dízimas periódicas são números racionais.
II – As dízimas periódicas simples possuem período e anteperíodo.
III – As dizimas não periódicas não podem ser colocadas na forma de fração.
IV – A representação fracionária da dízima periódica é chamada de fração geratriz.
Agora, marque a alternativa correta.
(A) Somente a afi rmativa I é verdadeira.
(B) As afi rmativas II e III são falsas.
(C) As afi rmativas I, III e IV são verdadeiras.
(D) Todas as afi rmativas são falsas.
raio = 20 cm
raio = 10 cm
raio = 25 cm
raio = 35 cm
Imagens Pixabay
Mire a câmera do seu celular
no QR Code ao lado e marque
uma visita ao Estádio do
Maracanã.
0,317317...
7,222...
1,8777...
7,07171...
HABILIDADES: • Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de comprimento da circunferência
e da área do círculo, trabalhando com valores aproximados do número Pi.
• Reconhecer e utilizar procedimentos para obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica. (2)
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CIÊNCIAS

Vamos construir um
relógio de Sol?
Mire a câmera do seu celular
para o QR Code e assista ao
Se liga na Ciência que ensina
o passo a passo para a cons-
trução de um relógio de Sol.
Os planetas, assim como os demais corpos celestes, não estão estáticos no espaço. Você sabe como
os corpos celestes se movimentam?
Observe, na imagem ao lado, que uma parte do
planeta Terra está iluminada e a outra está escura.
Isso acontece porque a Terra realiza alguns movi-
mentos e dois deles causam consequências senti-
das e vividas diariamente por nós. São eles:
• movimento de rotação (representado ao lado).
• movimento de translação (movimento ao redor
do Sol).
A rotação é o movimento que a Terra realiza em
torno do seu próprio eixo.
Conforme o movimento de rotação é realizado, algumas áreas recebem incidência direta dos raios sola-
res, enquanto outras regiões estão perdendo iluminação. Esse movimento dura 24 horas e tem como con-
sequência natural os dias e as noites. O movimento de rotação ocorre no sentido anti-horário, de oeste para
leste. Assim, o Sol nasce no leste e se põe no oeste, servindo como referência de posição.
Relógio de Sol
A necessidade das pessoas se orientarem temporalmente fez com que surgissem instrumentos capazes de indicar o tempo. Um dos primeiros instrumentos cria- dos foi o relógio de Sol. Os obelis- cos, verdadeiras obras arquitetô- nicas, são os relógios de Sol mais antigos do mundo. Construídos no Antigo Egito, o mais antigo data de 3500 a.C., aproximada- mente. Na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, encontramos um obelisco construído em 1906.
Olá turma, estamos iniciando o nosso 1º Bimestre. Vamos começar
conversando um pouco sobre Astronomia, posição e movimenta-
ção dos astros, energia e muito mais. Vamos lá!
MOVIMENTOS DA TERRA
https://pt.wikipedia.org
https://brasilescola.uol.com.br
BLOCO I
HABILIDADES: Reconhecer, através de modelos ou maquetes, os movimentos da Terra (rotação e
translação).
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 ANO

Adaptado: http://www.cepa.if.usp.br/energia
POR QUE EXISTEM AS ESTAÇÕES DO ANO?  
As estações do ano existem por dois motivos.
1. Existe uma inclinação de 23º 27’ (vinte e três graus e vinte e sete minutos) do eixo de rotação da Terra,
do seu eixo imaginário.
2. Durante a translação, a Terra ocupa diferentes posições em relação ao Sol.
Se os planos do Equador e da eclíptica fossem coincidentes, e se a Terra permanecesse sempre na mesma
posição (digamos, perpendicularmente ao Sol), não haveriam as quatro estações do ano. O Sol incidiria sempre
na altura do Equador. Os hemisférios Norte e Sul da Terra receberiam sempre a mesma quantidade de radiação.
Só há duas ocasiões em que os dois hemisférios são igualmente iluminados: nos dias 21 de março e 23 de se-
tembro, chamados equinócios (noites e dias iguais), épocas em que o Sol incide perpendicularmente no Equador,
propiciando igual insolação nos dois hemisférios. Fora essas datas, a Terra mantém-se sempre inclinada em
relação ao plano da sua órbita.
Solstícios e equinócios marcam o início das estações do ano e estão relacionados à incidência solar e
à inclinação da Terra.
Em um equinócio, podemos dizer que o período diurno tem a mesma duração do período noturno, ou seja, as
24 horas de um dia são divididas igualmente em duas partes. O fenômeno ocorre quando os raios solares incidem
diretamente sobre a Linha do Equador, fazendo com que os dois hemisférios do planeta recebam a mesma quanti-
dade de luz e de escuridão. No total, são dois por ano sendo eles o equinócio de primavera e o equinócio de outono.
Já nos solstícios, ocorre o contrário. A distribuição da luminosidade ao redor do globo não é uniforme, tendo
como consequência dias maiores do que noites, ou vice-versa. Quando acontece um solstício de verão, temos o
dia mais longo para um determinado hemisfé-
rio enquanto no outro hemisfério temos o sols-
tício de inverno, com a noite mais longa.
1) Complete o quadro dos solstícios e equi-
nócios nos hemisférios Norte e Sul.
https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/
Hemisfério Sul Hemisfério Norte
22/12
21/03
22/06
23/09
Elabore uma hipótese para responder a questão acima.



HABILIDADES: Relacionar o eixo inclinado do planeta com a ocorrência das estações do ano, em cada
hemisfério.
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Crie modelos dos movimentos de rotação e translação. Você pode fazer uma mostra, em sua escola,
com os modelos construídos por você e sua turma! Veja alguns modelos disponíveis na internet.
Modelo translação
https://ensinodegeografi a.wixsite.com
Que tal uma competição?
Mire a câmera do seu celular
para o QR Code e participe,
com sua turma, de um jogo
sobre os movimentos da Terra.
Mire a câmera do seu celular para o QR
Code e assista à videoaula
Movimentos dos
planetas em suas mãos –
Rioeduca na TV.
4. Movimento caracterizado pelo deslocamento da Terra em torno do Sol. Este movimento provoca uma variação da radiação solar que atinge a super- fície terrestre durante o ano, originando as estações do ano. Estamos nos referindo à ou ao
2. A sucessão dos dias e das noites é consequência do
(A) movimento de rotação do Sol.
(B) movimento de rotação da Terra.
(C) movimento de translação da Lua.
(D) movimento de translação da Terra.
3. Responda as perguntas e encontre as respostas
no caça-palavras a seguir.
(A) Movimento que a Terra faz em torno do seu pró-
prio eixo.
(B) Consequência do movimento de translação.
(C) Trajetória que a Terra faz ao redor do Sol.
(D) Período que a Terra leva para dar uma volta em
torno do seu eixo.
(E) Período que a Terra leva para dar uma volta em
torno do Sol.
(F) Ano que possui um dia a mais.
Modelo rotação
HABILIDADES: • Reconhecer, através de modelos ou maquetes, os movimentos da Terra (rotação e
translação).
• Relacionar o eixo inclinado do planeta com a ocorrência das estações do ano, em cada hemisfério.
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Você conhece o Museu da Light?
Inaugurado pela Light em 28 de março de 2012 e totalmente refor-
mulado em 2022, é um espaço gratuito para aprender e se divertir.
Além de desmistifi car o funcionamento do sistema elétrico, outros
temas, como preservação do meio ambiente, fontes alternativas de
geração da eletricidade e mudanças nos hábitos de
consumo, aparecem de forma natural ao longo da
exposição e das atividades educativas que enrique-
cem a visita. Tudo de maneira muito divertida! Aces-
se: https://www.museulight.com.br/
Observe o pôr do Sol na Igre-
ja da Penha. Lindo, não
é?! A
energia do Sol é responsá-
vel, direta ou indiretamente,
por todas as formas de vida
existentes na Terra. Por isso
consideramos o Sol como a
principal fonte de energia do
nosso planeta. Contudo, não utilizamos apenas a
energia solar. Outras formas e fontes de energia são
utilizadas para suprir nossas necessidades. A ener-
gia luminosa do Sol é proveniente da transformação
da energia nuclear em energia radiante.
Já vimos os principais movimentos que a Terra realiza
e percebemos a infl uência da energia luminosa do Sol.
Mas será que esta é a única relação que nosso planeta
tem com o Sol? Qual a importância dele para nós? Va-
mos descobrir?
TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA
Um importante processo de transformação de
energia solar virou poesia e está presente na
canção do compositor Caetano Veloso.
“Luz do Sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...”
Ocorrem na natureza várias outras transformações ou conversões de uma forma de energia em outra. As plantas fazem isso muito bem. Vamos ver?
Foto: NASA / Solar
Dynamics Observatory
https://www.fl ickr.com
Mire a câmera do seu celular para o QR Code e assista ao programa Se liga na Ciência sobre esse tema.5. Qual é o nome do processo, realizado pelas plantas, que necessita da luz solar? Discuta com sua turma sobre a importância desse processo para os seres vivos.
HABILIDADES: Reconhecer a transformação de energia elétrica em outras formas de energia observadas
em equipamentos residenciais.
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Transformações de energia
Você já reparou os equipamentos que temos em
casa? Qual fonte de energia eles utilizam?
Os equipamentos elétricos residenciais têm em co-
mum transformarem a energia elétrica em outras
formas de energia. A transformação de energia é
o fenômeno físico no qual a energia passa de uma
forma para outra. O fato da energia ser transformada possibilita a existência de diversos acontecimentos
no nosso cotidiano. Desde a fotossíntese que transforma a energia luminosa em energia química, no carro
que transforma a energia química da combustão da gasolina em energia mecânica, ou até mesmo na usina
hidrelétrica que transforma a energia cinética do movimento da água em eletricidade.
Observe alguns exemplos.
Energia elétrica em térmica: quando usamos o chuveiro elétrico, a água é aquecida. Ou quando usamos o
ferro elétrico ou torradeiras.
Energia elétrica em luminosa: quando acendemos uma lâmpada, tela da TV ou do computador.
Energia química em elétrica: acontece quando, por exemplo, acionamos a bateria de um carro.
Energia elétrica em cinética e térmica: as pás do liquidifi cador, do ventilador.
Energia elétrica em sonora: TVs, aparelhos sonoros.
Mire a câmera do seu celular
para o QR Code e assista à vi-
deoaula falando sobre transfor-
mações de energia em eletro-
domésticos – Rioeduca na TV.
Faça você mesmo!
6. Coloque suas mãos abertas, uma de frente para a outra, e esfregue as palmas como na imagem e responda às questões.
I. Quando suas mãos se movimentam, qual a sensação que você tem?
(A) Aquecimento (B) Resfriamento
II. Essa sensação ocorre devido
(A) à temperatura do ambiente. (B) ao atrito gerado no movimento.
III. Entre as opções de transformação de energia abaixo, qual é a mais provável de estar ocorrendo?
(A) Energia elétrica em energia térmica. (B) Energia mecânica em energia térmica.
7. A energia elétrica pode se transformar
em muitas outras formas de energia, de-
pendendo do equipamento elétrico ou
eletrônico que utilizamos. Complete o
quadro abaixo, informando qual a trans-
formação de energia para cada equipa-
mento.
Energia inicial
Energia
transformada
Torradeira
Rádio
Televisão
Lâmpada
Ventilador
HABILIDADES: Reconhecer a transformação de energia elétrica em outras formas de energia observadas
em equipamentos residenciais.
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Gostou do experimento acima? Tem mais no site do Museu
da Light! Aponte a câmera do seu celular para o Qr Code e
divirta-se com experimentos e jogos.
Pilha de limão
Em vez de limonada, faça com que os limões forneçam eletricidade!
Materiais:
• Duas placas pequenas de zinco ou duas de cobre (podem ser substituídas por moeda de cobre e
parafuso de zinco)
• Dois limões • Três pedaços de fi o elétrico • Fita isolante • Um aparelho ou um brinquedo movido a bateria (calculadora ou re-
lógio) ou ainda uma lâmpada led (aquelas pequeninas usadas em controles remotos)
Instruções:
Passo 1 – Role os limões sobre a mesa, fazendo pressão por um minuto.
Passo 2 – Fixe uma placa de zinco e uma de cobre em cada fruta.
Passo 3 – Descasque, com muito cuidado, as pontas dos fi os elétricos.
Passo 4 – Com fi ta isolante, use um dos fi os para unir a placa de ^inco de um limão
a de cobre fi xada na outra fruta.
Passo 5 – *ixe as pontas dos outros fi os nas placas que sobraram.
Passo – As outras extremidades dos fi os serão ligadas ao aparelho que você es
colheu ou à lâmpada led. A placa de cobre será ligada ao polo positivo e a de zinco
ao polo negativo.
Agora é só conferir se a calculadora ou o relógio começaram a funcionar, mas pres-
te bem atenção porque a pilha é fraquinha e dura pouco.
ttps://www.museulight.com.br/
8. Qual transformação de energia está acontecendo no experimento acima?
9. A energia elétrica se transforma em outros tipos de energia. Encontre, no caça-palavras ao lado, exemplos de eletrodomésti- cos que representam as transformações de energia abaixo.
(A) Energia elétrica em energia luminosa.
(B) Energia elétrica em energia térmica.
(C) Energia elétrica em energia sonora.
(D) Energia elétrica em energia mecânica.
museulight.com.br
HABILIDADES: Reconhecer a transformação de energia elétrica em outras formas de energia observadas
em equipamentos residenciais.
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(C) infl uência de satélites naturais e no movimento
de rotação da Terra.
(D) inclinação do eixo terrestre e no movimento de
translação da Terra.
14. Alguns eletrônicos que possuímos em casa fa-
zem a transformação da energia elétrica em outras
formas de energia. Identifi que qual transformação
de energia ocorre nas situações abaixo.
Dica: alguns aparelhos convertem para mais
de uma forma!
10. O movimento de rotação tem uma duração apro-
ximada de 24 horas. Como consequência
natural
deste processo temos
(A) o processo de sucessão dos anos.
(B) o aumento das marés.
(C) o surgimento das estações do ano.
(D) os dias e as noites.
11. O movimento de rotação, ou seja, o movimento
realizado pela Terra em torno do seu próprio eixo
ocorre na direção
(A) noroeste para norte.
(B) leste para oeste.
(C) oeste para leste.
(D) norte para sul.
12 . O movimento de translação consiste
(A) na trajetória que a Terra faz ao redor do Sol du-
rante 360 dias terrestres.
(B) no movimento que a Terra realiza em torno do
Sol ao longo de aproximadamente 365 dias.
(C) na movimentação da Terra ao redor de si mesma
ao longo do dia.
(D) no deslocamento da Terra ao redor de si mesma
ao longo de 24 horas.
13. A ocorrência das estações do ano é um pro-
cesso natural que tem origem na
(A) formação dos equinócios e no movimento de
rotação da Terra.
(B) distribuição das zonas climáticas e no movi-
mento de translação da Terra.
15. Resolva o criptograma abaixo e descubra as palavras que completam a frase abaixo.
O ____________ é a principal fonte de energia do nosso planeta. Sua energia _____________ é convertida em
energia química através da _______________.
HABILIDADES: • Relacionar o eixo inclinado do planeta com a ocorrência das estações do ano, em cada hemisfério.
• Reconhecer, através de modelos ou maquetes, os movimentos da Terra (rotação e translação).
• Reconhecer a transformação de energia elétrica em outras formas de energia observadas em equipamentos
residenciais.176
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Polução noturna? O que é isso?
É na adolescência que ocorre a 1ª ejacu-
lação (semenarca), que é a eliminação de sê-
men pelo pênis. Nessa fase, pode acontecer
a polução noturna, ou seja, ejaculação invo-
luntária de sêmen, que ocorre quando você
está dormindo, sonhando.
ESSA TAL PUBERDADE...  
Você já percebeu que o nosso corpo
também está constantemente pas-
sando por várias mudanças e trans-
formações?
Não vou me adaptar
(Letra de Nando Reis e Música de Arnaldo Antunes)
Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia Eu não encho mais a casa de alegria Os anos se passaram enquanto eu dormia E quem eu queria bem me esquecia Será que eu falei o que ninguém ouvia? Será que eu escutei o que ninguém dizia? Eu não vou me adaptar, me adaptar (3x) Eu não tenho mais a cara que eu tinha No espelho essa cara já não é minha É que quando eu me toquei achei tão estranho A minha barba estava deste tamanho Será que eu falei o que ninguém ouvia? Será que eu escutei o que ninguém dizia? Eu não vou me adaptar, me adaptar Não vou me adaptar! Me adaptar!
https://www.letras.mus.br/
A puberdade
A puberdade é um período de transição entre a
fase da infância e a fase da vida adulta, com gran- des transformações biológicas e comportamentais. Geralmente essas transformações ocorrem entre 8 -13 anos, em meninas e entre 9 - 14 anos , em meni- nos, se estendendo por toda adolescência.
Quais foram as mudanças que você percebeu
no seu corpo durante a puberdade?
Nesta fase surgem os pelos pubianos, pelos axi-
lares, odor axilar, acne e aumento da oleosidade da pele. A primeira menstruação, chamada de menar- ca, ocorre em média dois anos depois do apareci- mento das mamas. Esse é um período em que os adolescentes crescem rapidamente, fenômeno co- nhecido como estirão da puberdade.
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
cardeneta_saude_adolescente_menino.pdf
1. Você se identifi cou com a m?sica? Justifi que sua resposta.
2. Essa m?sica retrata os confl itos e ansiedades de
uma determinada fase da vida. Que fase é essa?
3. Que parte da música cita algumas das caracterís-
ticas dessa fase da vida?
4. A puberdade caracteriza a fase da vida chamada de
(A) adulta.
(B) infância.
(C) adolescência.
(D) velhice.
BLOCO II
HABILIDADES: Reconhecer a importância da atuação do sistema endócrino na regulação das diversas
funções do organismo.
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Meninos Meninas
https://publicdomainvectors.org/
6) Que hormônios são produzidos pelos testículos
e pelos ovários?
7) Como é chamada a primeira menstruação?
8) Quais os efeitos da liberação do estrogênio no
organismo das garotas?
9) Quais os efeitos da liberação do hormônio pro-
gesterona no organismo das garotas?
Em seu caderno, responda.
 Puberdade e adolescência são a mesma coisa?  
Durante a puberdade, passamos por muitas transformações físicas e emocionais. Na fase da adoles-
cência nosso corpo parece o Whatsapp: cheio de mensagens por todos os lados! Só que as mensagens
são qu?micas e atuam em ?rgãos espec?fi cos. Esses mensageiros qu?micos são chamados de hormônios.
Por exemplo, os testículos, órgãos sexuais masculinos, são estimulados por dois hormônios na fase da
adolescência. Esses horm?nios são produ^idos por uma gl?ndula situada no cérebro chamada hip?fi se.
Depois de estimulados, os testículos começam a produzir a testosterona — hormônio que determina o de-
senvolvimento dos órgãos genitais e dos caracteres sexuais secundários, como uma maior distribuição de
pelos na face e no tórax, o engrossamento da voz e o desenvolvimento muscular e ósseo.
Esses dois hormônios, que estimulam os testículos na puberdade, também estimulam os ovários a pro-
duzirem os hormônios estrogênio e progesterona . O primeiro ativa o desenvolvimento do sistema genital
feminino e os caracteres sexuais secundários; o segundo ativa o desenvolvimento da parede do útero con-
tribuindo para a instalação do embrião.
Mire a câmera do seu celular no QR Code e
assista à videoaula do Rioeduca na TV sobre
puberdade. – Ciências – 8º Ano
5) Liste as mudanças que ocorrem nos meninos e nas meninas durante a puberdade.
https://publicdomainvectors.org/
Apuberdadeé um per?odo em que ocorrem mudanças biol?gicas e fi siol?gicas no orga
nismo. É nesse período que o corpo desenvolve-se física e mentalmente, tornando-se
maduro, e o adolescente fi ca capacitado para gerar fi lhos. A puberdade não deve ser
entendida como sinônimo de adolescência, visto que ela faz parte da adolescência.
HABILIDADES: Reconhecer a importância da atuação do sistema endócrino na regulação das diversas
funções do organismo.
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A exposição a aparelhos eletrônicos, como sugerido na reportagem, e o excesso de
iluminação artifi cial têm prejudicado a rotina de sono. Vamos entender o porquê?
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/uso-de-celular-antes-de-dormir-pode-retardar-a-sensacao-de-sono/
O sono é uma necessidade fi siol?gica básica
do
nosso organismo. Uma das principais conse-
quências da privação do sono é a alteração dos
níveis hormonais. A melatonina é um hormônio
produzido pela glândula pineal, que é ativada pela
ausência de luz, e tem como principal função
regular o sono. Durante a noite, a melatonina é
produzida em maior quantidade e ajuda a promo-
ver um sono reparador e restaurador. Quando há
um excesso de iluminação no período noturno -
como o uso de celular, por exemplo -, a produção
de
melatonina é afetada, o que pode levar à in-
sônia,
fadiga e diminuição da qualidade do sono.
• Endócrinas – são aquelas, cujas secreções são
lançadas na corrente sanguínea. São glândulas
de secreção interna.
• Mistas – são as que atuam, ao mesmo tempo,
como glândulas exócrinas e endócrinas. Como
exemplo, temos o órgão pâncreas que produz
a insulina e o glucagon (secreções lançadas na
corrente sanguínea). Esse órgão também pro-
duz o suco pancreático – secreção lançada no
intestino delgado – que atua na digestão.
As principais glândulas endócrinas estão repre-
sentadas na imagem abaixo. Observe!
SISTEMA ENDÓCRINO
O Sistema Endócrino é composto por
um conjunto de glândulas que produzem
diferentes hormônios. Esses hormônios
são como mensageiros químicos e atuam,
especifi camente, em um grupo de células
ou órgãos.
Como podemos classifi car as gl?ndulas?
As gl?ndulas são classifi cadas em três tipos
básicos:
• Exócrinas – são aquelas, cujas secreções são lan-
çadas fora da corrente sanguínea. São exemplos de
glândulas exócrinas: lacrimais, que produzem a lágri-
ma; sudoríparas, que produzem o suor; salivares, que
produzem a saliva; sebáceas, que
produzem o sebo;
entre outras.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-endocrinico.htm
HABILIDADES: Reconhecer a importância da atuação do sistema endócrino na regulação das diversas
funções do organismo.
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Nossa!!! Depois de toda essa informação, não vou mais usar
o celular antes de dormir!
Mas... Será que existem outros tipos glândulas? Será que
existe uma “glândula mestra”?
,ip?fi se ? % gl?ndula mestra
Localizada na base do cérebro, é uma glândula endócrina muito importante, pois controla a atividade
de outras glândulas endócrinas, como a tireoide, as suprarrenais e as glândulas sexuais. Por esse motivo,
é chamada de gl?ndula mestra. A hip?fi se produ^ o horm?nio do crescimento que promove o crescimento
de todos os tecidos do corpo. Produz também os hormônios FSH (Folículo estimulante) e LH (Luteinizante)
que atuam sobre as glândulas sexuais, testículos e ovários. Outro hormônio muito importante produzido
pela hip?fi se é o ADH (antidiurético), pois aumenta a retenção de água no organismo. Veja a tabela abaixo.
A glândula tireoide produz os hormônios T3 e T4, que regulam o
desenvolvimento e o metabolismo geral do corpo.
As glândulas paratireoides são em número de quatro. Situadas
atrás da glândula tireoide, elas produzem o paratormônio, que con-
trola a taxa de cálcio no sangue. O cálcio é um elemento químico que
participa de várias reações químicas no corpo, como a contração
muscular e a constituição dos dentes e ossos.
4?ncreas e 7uprarrenais
O pâncreas, na sua função endócrina, produz a insulina e o glucagon - hormônios que regulam a quanti-
dade de glicose no sangue.
As glândulas suprarrenais ou adrenais são glândulas situadas acima dos rins. Elas produzem a adrenalina e
o cortisol. A adrenalina ativa as respostas nas situações de perigo e o cortisol regula o estresse e a ansiedade.
Hormônio Sigla Função/Ação
Corticotrofi na ACTH Estimula as glândulas suprarrenais.
Luteinizante LH Atua sobre as glândulas sexuais: testículos e ovários.
Folículo estimulante FSH Atua sobre as glândulas sexuais: testículos e ovários.
Tireoestimulante TSH Estimula a glândula tireoide.
Prolactina -
Promove o desenvolvimento das mamas e a produção do
leite.
Hormônio do crescimento GH Promove o crescimento de todos os tecidos do corpo.
Ocitocina -
Provoca contrações no ?tero no fi nal da gravide^ promove a
ejeção do leite durante a amamentação.
Antidiurético ADH Aumenta a retenção de água no organismo.
https://upload.wikimedia.org/
Glândula tireoide
Tireoide e Paratireoides
HABILIDADES: Reconhecer a importância da atuação do sistema endócrino na regulação das diversas
funções do organismo.
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Joana, você acredita que no dia
que marcamos de ir à praia vou
estar “naqueles dias”?
Dandara, como você sabe
em qual dia vai menstruar?
Conhecendo meu ciclo menstrual! Tem
vários aplicativos para celular que podem
te ajudar! Conhecer o próprio corpo é
fundamental, Joana!
Assista a aula do Rioeduca na
TV Viva o ciclo menstrual, que
vai te ajudar!
Não sei por que temos
que menstruar todos os
meses! Affeeee...
Fase
Lútea
Fase
Folicular Você sabe qual é a duração do seu
ciclo menstrual?
Fases do ciclo menstrual
O ciclo menstrual inicia-se a partir do primeiro dia
da menstruação e pode ser dividido em fase folicu-
lar, ovulação e fase lútea.
Vamos escolher como ponto de partida a fase foli-
cular, encerrando com a menstruação.
Fase folicular – dura em torno de 12 a 14 dias e tem
início no primeiro dia do sangramento menstrual.
Esta fase recebe esse nome porque os folículos
ovarianos estão em desenvolvimento.
Você sabe quanto tempo dura sua
menstruação?
Você sabe quando ocorre e qual é a
duração do seu período fértil?
Você sente algum desses sintomas?
Por que a maioria das mulheres “sangram” todos
os meses?
Todos os meses o organismo da mulher se pre-
para para uma possível fecundação, produzindo
óvulos e espessando o endométrio (parede interna
do útero) para receber um futuro embrião. Havendo
fecundação, o embrião se implantará e se desenvol-
verá no endométrio. Caso não ocorra fecundação, o
endométrio descama, sendo eliminado pela vagina.
A menstruação é o endométrio que descama e sai
pela vagina, durante aproximadamente sete dias,
caso não haja fecundação.
O período entre o início de uma menstruação e o
início da próxima é denominado ciclo menstrual, e
dura, em média, 28 dias, podendo variar de 20 a 40
dias. O ciclo menstrual é controlado pela ação de
horm?nios produ^idos pela hip?fi se e pelos ovários.
Fase ovulatória – nesta fase ocorre a ovulação, que
consiste na liberação do óvulo maduro. Em média,
ocorre no décimo quarto dia do ciclo.
Fase Lútea – acontece quando o folículo aumenta
a produção de progesterona, preparando o endo-
métrio para gravidez. Além disso, também existe
aumento na produção de estrogênio que causa sen-
sibilidade nos seios, mudança de humor e inchaço.
Quando a fecundação não acontece, o folículo se
encolhe dentro do ovário e, assim, os níveis de es-
trogênio e progesterona vão diminuindo até que o
revestimento do útero seja eliminado, dando início à
menstruação e ao próximo ciclo menstrual.
HABILIDADES: Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade considerando a atuação
dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.
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A assista ao vídeo Hormônios
da felicidade – Rioeduca na
TV e responda a questão 17.
14. Complete a frase com as seguintes pala-
vras: SISTEMA ENDÓCRINO – CÉLULAS ALVO

HORMÔNIOS – CORRENTE SANGUÍNEA
Os ____________________________ são molécu-
las sinalizadoras que atuam em locais espe-
c?ficos do nosso organismo. Eles são libera-
dos na ____________________________ e só se
ligam a
receptores espec?ficos presentes nas
___________________________ sendo incapazes de de-
sencadear resposta em outros locais. A sinalização
química por hormônios é uma função desempe-
nhada pelo ____________________________.
15. Correlacione cada hormônio com sua função.
(A) Melatonina
(B) Adrenalina
(C) GH
(D) Testosterona
(E) Progesterona
(F) Prolactina
(G) Serotonina
( ) Sensação de felicidade
( ) Produção do leite materno
( ) Caracteres sexuais masculinos
( ) Crescimento
( ) Regular o sono
( ) Caracteres sexuais femininos
( ) Estado de alerta, fuga
16. Construa, em seu caderno, um mapa mental
re-
lacionando as glândulas, seus produtos e
ações.
10. Já vimos que, ao longo das nossas vidas, mui-
tas mudanças ocorrem, sobretudo na puberdade,
devido ao aumento de certos hormônios, respon-
sáveis pelo aparecimento das chamadas “caracte-
rísticas sexuais secundárias”, ou seja, aspectos do
corpo relacionados à sexualidade. Quais hormônios
(feminino e masculino) são produzidos de forma
significativa a partir da puberdade?
11. Dandara anotou a duração de seu ciclo mens-
trual por seis meses e observou que seu menor ci-
clo teve duração de 28 dias e o maior, de 30 dias.
Calcule o período fértil de Dandara.
12. Um método anticoncepcional conhecido pelas
mulheres é a tabelinha, que consiste na abstinência
sexual em períodos próximos aos dias da ovulação.
Levando em consideração que um ciclo tem 28 dias,
quando ocorrerá a liberação do óvulo?
(A) Próximo do primeiro dia do ciclo.
(B) Próximo do sétimo dia do ciclo.
(C) Próximo do décimo quarto dia do ciclo.
(D) Próximo do vigésimo dia do ciclo.
(E) Próximo do vigésimo oitavo dia do ciclo.
13. Assinale a alternativa que completa correta-
mente a seguinte frase.
No sexo masculino, com a ativação da glândula
_____________, que fica no cérebro, é produ^ido o
hormônio sexual nos _____________, chamado de
_____________.
(A) testicular – homens– progesterona.
(B) hip?fise – test?culos – testosterona.
(C) testosterona – testículos – androsterona.
(D) hip?fise – ovários – progesterona.
17. A depressão é uma doença que apresenta sin-
tomas que comprometem a vida da pessoa em di-
ferentes esferas, desde a profissional até a pessoal.
Muitas ve^es ela está relacionada com a deficiência
de hormônios. A dica é procurar ajuda, SEMPRE!
Cite dois sintomas da depressão.
HABILIDADES: • Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade considerando a atuação
dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.
• Reconhecer a importância da atuação do sistema endócrino na regulação das diversas funções do
organismo.182
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Vimos que o sistema endócrino é responsável por produzir e liberar hormô-
nios que desempenham um papel crucial na regulação de diversos
proces-
sos no organismo humano, incluindo a reprodução. Que tal começarmos o
segundo bimestre explorando o tema reprodução?
As doenças cromossômicas podem ocorrer de-
vido aos diferentes tipos de alterações nos cro-
mossomos (estruturas que carregam o material
genético de um indivíduo). Os cromossomos
são encontrados no núcleo das células e con-
têm os genes que determinam as características
hereditárias de um organismo.
Pesquise quais são as doenças cromossômicas
mais comuns. Será que existem doenças cro-
mossômicas ligadas ao sexo?
https://pixabay.com
 A REPRODUÇÃO HUMANA  
Vimos que no ciclo menstrual existe um período em que ocorre a
ovulação. Mas o que é ovulação?
Ovulação é o processo de liberação do óvulo do ovário para a tuba
uterina. Se este óvulo encontrar com um espermatozoide na tuba uteri-
na ocorrerá a fecundação. Mas o que são o óvulo e o espermatozoide?
Óvulo e espermatozoide: gametas
Gametas são células reprodutivas produzidas pelos seres vivos
que realizam a reprodução sexuada. Essas células contêm metade do número de cromossomos de uma cé-
lula somática. Os gametas, ao se unirem através da fecundação, dão origem a uma célula-ovo que contém
o conjunto completo de cromossomos da espécie.
https://www.genome.gov/es/genetics-glossary/Diploide
Observe, na imagem a seguir, o número de cromossomos do espermatozoide, do óvulo e da célula-ovo.
1) Quantos cromossomos tem o es- permatozoide?
2) Quantos cromossomos tem o
óvulo?
3) Quantos cromossomos tem a célu-
la-ovo?

Na espécie humana, o número de cromossomos
de uma célula somática é 46 e de uma célula repro-
dutiva é 23.
4) Qual seria a consequência, após a fecundação
– união dos gametas – se a célula reprodutora não
tivesse a metade do número cromossomial?
5) Pesquise sobre doenças ligadas a erros na divi-
são cromossômica.
BLOCO I
HABILIDADES: • Diferenciar os tipos de reprodução existentes nos seres vivos.
• Diferenciar, nos processos de divisão celular (mitose e meiose), as células somáticas das células
reprodutoras (gametas).
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wikimédia.org https://upload.wikimedia.org
https://brainly.com.br/tarefa/683547
TODOS OS SERES VIVOS SE REPRODUZEM IGUALMENTE?  
Nos animais, o gameta feminino é chamado de
óvulo ou ovócito e o gameta masculino é chamado
de espermatozoide. Outros seres vivos, além dos
animais, produzem gametas, como as plantas, por
exemplo. Na imagem ao lado é possível observar
os gametas masculino e feminino de uma samam-
baia, planta do grupo das Pterid?fi tas.
Os gametas masculinos, geralmente, são móveis e nadam
até o gameta feminino para que ocorra a fecundação. A água
é muito importante para a reprodução das samambaias.
Em samambaias, os anterozoides são os gametas mascu-
linos, e são móveis, e a oosfera, o gameta feminino, é imóvel.
Como são formados os gametas?
Existem duas formas das células se dividirem: através da MITOSE e da MEIOSE. Antes de passar pelo
processo de divisão celular, a célula duplica o seu material genético.
Observe os esquemas abaixo. Os números representam os cromossomos das células humanas. O es-
quema A representa a MITOSE e o esquema B, a MEIOSE.
Mitose – divisão de uma célula em duas idênticas à
original. É esse tipo de multiplicação do número de célu-
las que gera o crescimento. Cada um de nós já foi uma
única célula, que passou por divisões sucessivas, origi-
nando trilhões de células que formam nosso corpo.
Meiose – divisão de uma célula que origina quatro ou-
tras, cada uma com a metade do número de cromossomos
original da célula inicial. Nesse processo acontecem duas
etapas de divisão (meiose 1 e meiose 2), que resultam na
redução do número de cromossomos da célula original.
6) Por qual tipo de divisão celular são formados os gametas? Como chegou a essa conclusão? Explique.


A transmissão das características hereditárias
Observe a imagem ao lado. Temos um heredograma: es-
quema que representa várias gerações com as caracterís-
ticas hereditárias. A ligação entre os símbolos representa
a união e cada linha representa uma geração.
Na primeira linha (superior), temos os primeiros geni-
tores – pai e mãe – e um determinado caráter (em verme-
lho), que é transmitido do pai para os fi lhos na segunda
geração e, depois, para os dois netos na terceira geração.
Os gametas carregam o material hereditário com as
características dos pais nos cromossomos.
Pai Mãe
HABILIDADES: • Diferenciar os tipos de reprodução existentes nos seres vivos.
• Diferenciar, nos processos de divisão celular (mitose e meiose), as células somáticas das células
reprodutoras (gametas).
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EXISTEM OUTROS TIPOS DE REPRODUÇÃO
Todos os seres vivos formam gametas?
7) Observe na imagem ao lado e responda: houve
multiplicação da estrela-do-mar?
8) Quantas indivíduos estão na etapa A e na etapa
B, da imagem ao lado?
Regeneração da estrela-do-mar
Imagem cedida pela autora Simone Medeiros
Nem todas as formas de vida precisam de um parceiro para se reproduzir e deixar descendentes. Uma
maneira mais simples e rápida de se reproduzir é assexuadamente (sem o envolvimento de gametas). Este
tipo de reprodução permite um rápido aumento no número de indivíduos da população, possibilitando a co-
lonização rápida de novos ambientes. Contudo, a reprodução assexuada gera organismos idênticos gene-
ticamente, levando a uma menor diversidade da espécie, ou seja, diminuindo as chances de sobrevivência
dos indivíduos em casos de mudanças ambientais adversas.
Alguns animais invertebrados, como protozoários, equinodermos (estrela-do-mar) e muitos cnidários,
multiplicam-se por regeneração, ou seja, se retiramos uma parte de seu organismo, esta tem condições de
se transformar em um novo ser. Algumas plantas também se reproduzem dessa forma, cujo processo se
chama propagação vegetativa.
Já alguns fungos, leveduras, esponjas e corais se reproduzem a partir de divisões que originam peque-
nos brotos.
É também pelo processo de divisão que se multi-
plicam alguns protozoários e as bactérias, capazes
de gerar milhões de novos indivíduos poucas horas
depois de instaladas numa fonte de alimento. Já al-
guns vermes se reproduzem por fragmentação, isto
é, seu corpo se divide em duas ou mais partes, dan-
do origem a indivíduos exatamente iguais.
Adaptado: https://www.invivo.fi ocru^.br/biodiversidade/semsexo/
9) Palavras Cruzadas
1. Tipo de reprodução em que os seres originados
são idênticos à célula-mãe
2. Hormônio masculino responsável pelas caracte-
rísticas sexuais secundárias
3. Fase da vida caracterizada por grandes transfor-
mações físicas
4. Glândula sexual feminina
5. Tipo de divisão celular que produz células somá-
ticas
6. Tipo de divisão celular que produz gametas
7. Células reprodutoras que possuem metade do
número cromossomial
8. Célula com o conjunto completo de cromosso-
mos
9. Tipo de reprodução assexuada
10. Hormônio feminino responsável pela manuten-
ção do ciclo menstrual
HABILIDADES: • Diferenciar os tipos de reprodução existentes nos seres vivos.
• Diferenciar, nos processos de divisão celular (mitose e meiose), as células somáticas das células
reprodutoras (gametas).
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RE PR ODUÇ ÃO
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O clima desempenha um papel importante na
reprodução dos seres vivos, pois infl uencia os
fatores que afetam a sobrevivência e a repro-
dução das espécies. Vamos observar abaixo
algumas maneiras pelas quais o clima pode
afetar a reprodução.
• Temporadas de reprodução – muitas espé-
cies se reprodu^em em épocas espec?fi cas do
ano, quando as condições climáticas permi-
tem maior disponibilidade de alimento e tem-
peratura
adequada, favorecendo maior sobre-
vivência dos
fi lhotes.
• Temperatura e desenvolvimento – a tempe-
ratura afeta o desenvolvimento dos embriões
em muitas espécies. Algumas tartarugas, por
exemplo, têm a determinação do sexo basea-
da na temperatura dos ovos durante o período
de incubação.
Portanto, é importante entender como as con-
dições climáticas podem infl uenciar a repro
dução e a sobrevivência das espécies. Essa
correlação complexa entre o clima e a repro-
dução é uma parte fundamental do estudo da
ecologia e da biologia.
Você consegue perceber que
tudo está interligado? A radia-
ção solar infl uencia o clima
de uma região. O ambiente,
incluindo o clima, tem infl uên
cia direta nas espécies que ali
vivem! Lindo, não é mesmo!?
CLIMAS REGIONAIS
Você conhece a canção “País Tropical”, de Jorge
Ben Jor?
Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza (mas que beleza)
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)...
Pois é... Apesar de ser chamado de país tropical,
o Brasil tem outros climas. Vamos conhecer?
No planeta Terra, existem diversos padrões cli-
máticos, com características particulares de tempe-
ratura, chuvas e umidade. O território brasileiro, em
virtude da sua localização e grande extensão, apre-
senta diferentes tipos de clima. Os principais climas
do Brasil são: Equatorial, Tropical Zona Equatorial,
Tropical Nordeste Oriental, Tropical Brasil Central e
Temperado.
O clima é o conjunto de características atmos-
féricas de uma determinada região que tende a se
repetir ao longo de certo período,
normalmente por
vários anos. Para defi nir como
é o clima de um lo-
cal, são analisadas algumas variáveis, tais como:
temperatura, umidade, padrão de chuvas e ventos.
Já o tempo se refere ao estado momentâneo da at-
mosfera em determinado local e em certo momen-
to, como horas, dias ou semanas.
Algumas das variáveis meteorol?gicas que defi
nem como está o tempo são a temperatura do ar, a
umidade, o vento, a precipitação de chuva, a cober-
tura de nuvens etc.
Você gosta de temperaturas mais quentes ou mais frias?
Em quais regiões do planeta existe maior variedade de espécies animais e vegetais? Nas regiões mais quentes ou nas mais frias?
https://g1.globo.com/
HABILIDADES: Relacionar os climas regionais ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
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Você conhece o Centro de Operações Rio (COR)?
O COR é responsável por monitorar e inte-
grar ações públicas para reduzir o impacto de
ocorrências na cidade do Rio de Janeiro. Antes
de
sua criação, chuvas e outros eventos pe-
gavam a
administração pública e a população
carioca de surpresa. Depois da criação do COR,
soluções são antecipadas, alertando os seto-
res responsáveis sobre os riscos e as medidas
urgentes que devem ser tomadas em casos de
crise. É pioneiro e referência na América Latina.
Para saber mais sobre o COR assista ao ví-
deo institucional disponível no QR Code abaixo.
Mire a câmera do seu celular no QR Code e assista ao
pro-
grama Rioeduca na Tv com
a
aula sobre climas regionais.
Você sabe qual a previsão do tempo?
Saber a previsão do tempo é impor-
tante para nossas atividades diárias, como
separar a roupa mais adequada
ou se
programar para realizar uma via-
gem. Mas a importância da previsão do tempo
não se resume a nós, cidadãos.
Ela é extremamente importante para a agricultu-
ra, piscicultura, a aeronáutica, as navegações ma-
rítimas, o turismo e a segurança das populações
diante dos fenômenos meteorológicos.
Mire a câmera do seu celular
no QR Code e assista ao pro-
grama Rioeduca na TV – O cli-
ma em nosso cotidiano.
10. Pinte a imagem com os climas brasileiros, se-
guindo a legenda abaixo.
EQUATORIAL
TROPICAL ZONA EQUATORIAL
TROPICAL NORDESTE ORIENTAL
TROPICAL BRASIL CENTRAL
TEMPERADO
Correntes Oce?nicas
As correntes oceânicas consistem nos movi-
mentos de massas de água dos mares e oceanos.
Essas imensas porções de água que se deslocam
são formadas por um conjunto de fatores, como
o movimento de rotação da Terra, a diferença de
temperatura e salinidade das águas, os ventos, en-
tre outros. Existem correntes oceânicas quentes e
frias. As águas quentes de regiões próximas à Li-
nha do Equador se movem em direção aos polos; as
águas frias se deslocam no sentido contrário dos
polos para a linha do Equador. Essa dinâmica distri-
bui o calor pela superfície da Terra,
infl uenciando o
clima das diversas regiões do planeta.
https://www.ibge.org
Jornal da USP
HABILIDADES: Relacionar os climas regionais ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
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https://www.infoescola.com/geografi a/origemetiposdeventos/
Observe a circulação dos ventos quentes, represen-
tados pelas setas vermelhas, e dos ventos frios, re-
presentados pelas setas azuis, na atmosfera.
De acordo com a imagem ao lado, responda.
11) Onde se formam as massas de ar frio?
12) Onde se formam as massas de ar quente?

https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18307-biomas-brasileiros.html
Já as massas de ar são grandes porções de ar que adquirem características de temperatura e umidade
das áreas nas quais se originam. Dentro das massas de ar, a umidade, a pressão e a temperatura prati-
camente não variam. As massas de ar frio são formadas nas regiões polar e temperada, e as massas de
ar quente, nas regiões equatorial e tropical do globo. Elas podem se originar sobre o oceano ou sobre o
continente. As massas de ar oceânicas costumam apresentar maior umidade quando comparadas com as
massas de ar continentais. Observe a imagem abaixo sobre a circulação atmosférica.
OS CLIMAS REGIONAIS E OS BIOMAS
Observe a distribuição dos biomas brasilei-
ros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlân- tica, Pampa e Pantanal) na imagem ao lado e compare com o mapa dos climas do Brasil, que você pintou na questão 10, na página anterior.
13) Qual é o clima predominante no bioma
Amazônia?
14) Qual é o clima encontrado no bioma
Pampa?
O clima é um dos fatores abióticos que deter-
minam onde os biomas terrestres são encontra-
dos. Os biomas apresentam diversidade de fl ora
e de fauna próprias e cada bioma tem níveis de
temperatura e precipitação (chuva e/ou neve)
características. Assim, sabendo como é a tem-
peratura e a precipitação de um lugar, podemos
até prever que tipo de bioma encontraremos lá.
HABILIDADES: Relacionar os climas regionais ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
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21. O desmatamento nos biomas brasileiros au-
mentou em 2022, superando dois milhões de hecta-
res destruídos em um ano. Só na Amazônia, cerca
de 21 árvores foram derrubadas a cada segundo. É
o que aponta o Relatório Anual de Desmatamento
no Brasil (RAD), do MapBiomas.
Observando a imagem acima, responda. Qual bioma
mais sofreu desmatamento em 2022?
22. A reprodução é uma característica de todos os
seres vivos, sua principal função é
(A) a manutenção e perpetuação da espécie.
(B) diminuir a reprodução dos vírus em uma popu-
lação.
(C) eliminar formas de organismos que se reprodu-
zem assexuadamente.
(D) controlar a natalidade de uma população.
23. Todos os organismos vivos são provenientes
de outros organismos já existentes graças ao me-
canismo de reprodução. Qual tipo de reprodução
necessita da combinação de material genético de
dois seres distintos, aumentando a variabilidade ge-
nética?
(A) Reprodução assexuada
(B) Reprodução sexuada
(C) Fragmentação
(D) Partenogênese
24. Determine em que tipo de reprodução não há a
participação de gametas, pois um novo indivíduo
gerado possui material genético totalmente igual
ao do organismo que o gerou.
(A) Fertilização externa
(B) Fertilização interna
(C) Reprodução sexuada
(D) Reprodução assexuada
Observe o mapa e responda.
15. Qual o maior bioma brasileiro em termos de
extensão?
16. Qual o bioma brasileiro possui maior número de
espécies, ou seja, maior biodiversidade?
17. Qual é o bioma que se localiza no estado do Rio
de Janeiro?
18. Qual bioma se estende por quase todo litoral
brasileiro?
19. Qual é o bioma de ligação, que representa um
elo entre quase todos os biomas brasileiros?
20. Todos os biomas brasileiros sofrem com o
aumento de sua devastação. As queimadas são
frequentes e possui grande contribuição para a re-
dução da biodiversidade. Analise o mapa acima e
organize no seu caderno, em ordem crescente, as
regiões com focos de incêndio no ano de 2019.
HABILIDADES: Relacionar os climas regionais ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
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25. Pinte com cores diferentes os biomas brasileiros na fi gura abaixo. Em seguida, utili^e as mesmas cores
para colorir a legenda e os cartões com as espécies vegetais e animais, de acordo com os biomas onde elas
são encontradas.
https://suportegeografi co77.blogspot.com
mico-leão-dourado arara-azul mandacaru pau-brasil sucuri
tuiuiu boto açaí ipê vitória-regia
piranha lobo-guará capivara calango tamanduá-bandeira
HABILIDADES: Relacionar os climas regionais ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
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Para saber um pouco mais
assista à videoaula
Museu Light da Energia e
as fontes alternativas de
energia – Rioeduca na TV
Mire a câmera do seu celular
no QR Code e bons estudos!
Professora, o Brasil é um país
megadiverso, não é mesmo?
Cada bioma tem característi-
cas próprias, incluindo
o clima!
Isso mesmo! Será que as
caracter?sticas geográfi cas
e climáticas de cada região
do Brasil podem infl uenciar a
escolha e o desenvolvimento
das fontes de energia? O que
você acha?
https://g1.globo.com
Fontes de energia renováveis
As fontes de energia renováveis são aquelas
consideradas inesgotáveis, pois se renovam cons-
tantemente garantindo a reposição no ambiente.
São consideradas renováveis as fontes de energia
hídrica (proveniente da água dos rios), solar (pro-
veniente do Sol), eólica (proveniente do vento), bio-
massa (proveniente de matéria orgânica), geotérmi-
ca (proveniente de reações do interior da Terra) e
oceânica (proveniente das marés e das ondas).
2. Quais são as vantagens e desvantagens das fon-
tes renováveis de energia?
Você já ouviu falar em fontes alternativas de ener-
gia? Escreva no espaço abaixo uma defi nição. Quais
fontes alternativas você acha que o Brasil utiliza?
ENERGIA A PARTIR DE VÁRIAS FONTES
De onde vem a energia que nós utilizamos?
A energia pode ser obtida a partir da transforma-
ção de variados recursos, que podem ter origens di-
versas. As fontes de energia podem ser renováveis
ou não renováveis. Vejamos a seguir.
Fontes de energia não renováveis
As fontes de energia não renováveis são aquelas
cujas reservas no ambiente podem se esgotar, pois
não há renovação ou reposição dessas fontes. Elas
resultam de processos que ocorrem em condições
espec?fi cas da Terra, de temperatura e pressão, em
milhões de anos. São consideradas fontes não re-
nováveis: o petróleo e seus derivados – como o gás
natural –, o carvão mineral e as fontes nucleares.
1. Quais são as vantagens e desvantagens das fon-
tes de energia não renováveis?
BLOCO II
HABILIDADES: Identificar diferentes formas de geração de energia elétrica, a partir dos
diferentes tipos de usinas.
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Liste aqui as principais fontes
de energia renováveis
Liste aqui as principais fontes de
energia não renováveis
https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica
A energia que utilizamos em nossas residências
vem de um conjunto de fontes que formam o que
chamamos de matriz energética . Cada país tem a
sua matriz energética, pois utiliza um conjunto de
fontes para suprir as suas demandas energéticas.
Observando o gráfi co da imagem ao lado,
responda.
3) Qual é a fonte de energia mais utilizada no
mundo, de acordo com os dados do ano 2020?
4) Essa fonte é considerada renovável ou não reno-
vável?
https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica
5) Observando o gráfi co da imagem ao lado, coloque em ordem decrescente a utilização de diferentes fontes na matriz energética brasileira, em 2021.
A matriz energética do Brasil é muito diferente da mundial. Por aqui, usamos mais fontes renováveis do
que no resto do mundo. Somando lenha e carvão vegetal, hidráulica, derivados de cana e outras renováveis, nossas fontes renováveis totalizam 44,8%, quase metade da nossa matriz energética.
Matriz Energética Mundial
Matriz Energética Brasileira
HABILIDADES: Identificar diferentes formas de geração de energia elétrica, a partir dos
diferentes tipos de usinas.
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Analisando a imagem ao lado, responda.
6) Como está o Brasil, comparado aos outros
países do mundo, quanto ao uso de fontes re-
nováveis?
7) Qual as vantagens do uso de fontes renová-
veis?
Matriz Elétrica Mundial 2021
https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica
MATRIZ ELÉTRICA  
Vamos comparar o consumo de energia proveniente de fontes renováveis e não renováveis no Brasil e
no mundo para o ano de 2021?
https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica
A matriz elétrica é formada pelo conjunto de fontes disponíveis apenas para a geração de energia
elétrica em um país, estado ou no mundo. Precisamos da energia elétrica, por exemplo, para assistir à
televisão, ouvir músicas no rádio, acender a luz, ligar nossa geladeira, carregar nosso celular, entre tantas
outras coisas.
Analisando a imagem ao lado, responda.
8) Enumere as fontes energéticas da matriz elétrica mundial no ano de 2021.
9) Que fonte energética é a mais utilizada para gera-
ção de energia elétrica no mundo?
10) Qual o percentual da matriz elétrica mundial, a
partir da energia hidráulica?
Matriz Elétrica Brasileira 2022
Analisando imagem da matriz energética brasi-
leira, na página anterior, responda.
11) Que fonte energética é a mais utilizada para ge-
ração de energia elétrica no Brasil?
12) Qual é o percentual da matriz elétrica brasileira
a partir da energia da biomassa?
13) A matriz elétrica brasileira, em sua maioria, é
composta de fontes renováveis ou não renováveis?
HABILIDADES: Identificar diferentes formas de geração de energia elétrica, a partir dos diferentes
tipos de usinas.
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FONTES RENOVÁVEIS  
http://www.usp.br/portalbiossistemas/?p=8276
BIOMASSA
A biomassa é uma das principais
fontes de energia utilizadas atualmente
no Brasil. É derivada de cinco fontes de
energia distintas: lixo, madeira, resíduos,
gases de aterros sanitários e de combus-
tíveis de álcool.
A cana-de-açúcar é utilizada para fa-
zer o etanol, um biocombustível. A soja
é utilizada para fazer o biodiesel, outro
biocombustível.
Responda, de acordo com a imagem acima.
14) Que estados brasileiros têm parques eólicos?
15) Qual estado da região Sudeste tem parque eólico?
16) Compare a evolução da capacidade (acumulada) dos parques eólicos em MW do ano de 2023 e do ano
de 2013.
https://antigo.fundaj.gov.br/
Observe a capacidade do Brasil, por estado, na produção de energia eólica.
HABILIDADES: Identificar diferentes formas de geração de energia elétrica, a partir dos diferentes
tipos de usinas.
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O menino que descobriu o vento é um
fi lme inspirado na hist?ria real de William
Kamkwamba, um garoto de 13 anos que viu
em livros de Ciências a oportunidade de livrar
da fome a região em que morava no Malawi,
?frica. O fi lme se baseou em livro hom?nimo,
escrito em parceria por Kamkwamba e o jor-
nalista Bryan Mealer. A direção é assinada por
Chiwetel Ejiofor (12 anos de escravidão).
William Kamkwamba e a família eram peque-
nos
produtores rurais sem acesso a eletricidade
e água encanada. O sustento da família depen-
dia da temporada de chuvas e as secas constan-
tes comprometiam a colheita da família.
Diante desse cenário dramático – e inspi-
rado por um livro de Ciências que retratava a
energia eólica – William teve uma ideia. Juntou
sucata encontrada no lixo e desenvolveu uma
espécie de cata-vento, artefato capaz de salvar
da fome a comunidade em que estava inserido.
Deu aquela curiosidade para conhecer as
aventuras
e o desfecho dessa história?
Vamos assistir a um fi lme?
Converse com a sua turma sobre as lições
que podemos tirar com o fi lme “O menino que descobriu o vento.”
ENERGIA EÓLICA
Energia eólica é a energia gerada por meio dos
ventos, os quais movimentam turbinas e transfor- mam a energia mecânica em energia elétrica.
A geração de energia eólica consiste basica-
mente nas 5 etapas abaixo:
1. A energia cinética do vento é gerada quando há
diferenças de pressão atmosférica e de tempera-
tura entre os diferentes lugares.
2. A força dos ventos move as pás dos aerogeradores
(turbinas eólicas), captando a energia cinética contida
nos ventos e a converte em energia mecânica.
3. Essa energia mecânica faz girar o rotor, transmi-
tindo essa rotação ao gerador.
4. O gerador é composto por ímãs que, quando gi-
ram um sobre o outro, produzem carga elétrica, con-
vertendo energia mecânica em energia elétrica.
5. A carga gerada é distribuída na rede elétrica e en-
tregue às indústrias, comércios e residências.
publicdomainvectors
https://r1.ufrrj.br/
https://r1.ufrrj.br/
pxfuel
Por dentro da África! Faça uma pesquisa so- bre fi lmes que abordam aspectos hist?ricos dos países africanos retratados nas suas obras. Compartilhe suas descobertas!
Separe a pipoca e bom filme! 
HABILIDADES: Identificar diferentes formas de geração de energia elétrica, a partir dos diferentes
tipos de usinas.
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Para fi nali^ar e revisar o conte?do
sobre fontes de energia assista à videoaula
De onde vem a energia elétrica? –
Rioeduca na TV Mire a câmera do seu celular
no QR Code e bons estudos!
O bairro de Santa Cruz terá uma usina de energia solar, o Solário
Carioca, que ocupará o terreno de um aterro sanitário desativado e
abastecerá imóveis públicos da Prefeitura, gerando economia anual
de pelo menos R$ 2 milhões aos cofres do município. A produção
será usada em cerca de 45 escolas da rede ou 15 Unidades de
Pronto Atendimento (UPA).
Publicado em 31/03/2023 https://prefeitura.rio/
Usina de energia solar será instalada na Zona Oeste
e abastecerá prédios públicos municipais
Você sabe o que é energia solar?
Energia solar é a energia (luz e calor) que obtemos a partir do Sol. A energia solar é aproveitada
através de painéis solares, que são feitos de células especiais chamadas células fotovoltaicas. Essas células transformam a luz do sol em eletricidade.
Os painéis solares são instalados em telhados de casas, prédios e até mesmo em grandes áreas
chamadas usinas solares. Quando a luz do Sol atinge as células fotovoltaicas, ela faz com que elétrons se movam, gerando eletricidade. Essa eletricidade pode ser usada para alimentar lâmpadas, computa- dores, eletrodomésticos e muito mais.
A energia solar é uma fonte de energia limpa e renovável, o que signifi ca que não emite poluentes na
atmosfera, gerando um mínimo de impacto ambiental e não acaba, já que o Sol está sempre emitindo luz. Ela também ajuda a reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis, como o petróleo e o carvão, que podem ser prejudiciais ao meio ambiente.
Portanto, a energia solar é uma forma inteligente e sustentável de obter energia a partir do Sol para
usarmos em nossas casas e em nossas vidas cotidianas.
17. Busque as palavras em destaque no texto no ca- ça-palavras abaixo.
ENERGIA SOLAR
A revista exame publicou
uma reportagem sobre
energia solar. Para ler na
íntegra esta reportagem
acesse pelo QR Code ao lado.
HABILIDADES: Identificar diferentes formas de geração de energia elétrica, a partir dos diferentes
tipos de usinas.
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18. Complete o quadro sobre fontes de energia renováveis e não renováveis.
Fontes ____________________ de energia
hidráulica
Aproveitamento da luz
do sol para gerar
eletricidade
Energia produzida a partir
da matéria orgânica de
origem vegetal ou animal
Fontes ____________________ de energia
Carvão
Produção de energia a
partir das reações que
acontecem no núcleo
dos átomos
Vamos testar seus conhecimentos? Aponte a câme-
ra
do seu celular para o QR Code e divirta-se com o
jogo sobre
fontes de energia no Brasil.
HABILIDADES: Identificar diferentes formas de geração de energia elétrica, a partir dos
diferentes tipos de usinas.
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Conheça o cami-
nho da energia
elétrica, através
de uma maquete
de cidade susten-
tável, acessando o
QR Code.
Estamos começando o 3º
bimestre! E vou dar uma
dica para vocês: ele conti-
nua eletrizante!!!
QUAL CAMINHO A ENERGIA ELÉTRICA FAZ ATÉ NOSSAS CASAS? 
Isso aí, professora. Ele
mal começou e eu já
tenho uma dúvida: como a
energia elétrica chega às
nossas residências?
Observe a imagem.
Ao chegar no centro de consumo, a energia tem a tensão diminuída para trafegar pelos postes, onde passam por novos transformadores que reduzem a voltagem para os 110 volts ou 220 volts que são utilizados pelos consumidores residenciais. O per- curso da eletricidade se completa quando ligamos interruptores e aparelhos eletroeletrônicos na toma- da, consumindo-a no mesmo momento em que é produzida.
1. Agora, explique como a energia elétrica é gerada a partir da usina até o chegar ao transformador.
No Brasil, quase toda a produção vem de hidrelétri- cas, que usam a força da água para movimentar um gerador. Depois de produzida, a energia vai para as cidades por meio das linhas e torres de transmis- são de alta tensão.
2. Escreva o percurso que a energia faz da usina até chegar às nossas casas.
https://www.copel.com
BLOCO I
HABILIDADES: Explicar o trajeto percorrido pela energia elétrica, a partir da usina, até chegar às residências.
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O que signifi ca este
selo colorido que vem
nos eletrodomésti-
cos?
3. Responda a pergunta da Joana.
Com o objetivo de estimular a fabricação e a
compra de produtos mais efi cientes, foi criado,
em 1993, o selo PROCEL de economia de ener-
gia, que indica ao consumidor, no ato da com-
pra, os produtos que apresentam os melhores
n?veis de efi ciência energética.
6. Escolha um eletrodoméstico da sua casa e reprodu^a a sua etiqueta de efi ciência, con forme o que você aprendeu até aqui. Escreva o nome do equipamento e classifi queo como MAIS ou MENOS EFICIENTE.
Observe a imagem do ventilador abaixo.
4. Qual a efi ciência energética deste ventilador nas suas três velocidades?
5. Você compraria este ventilador? Justifi que sua
resposta quanto a efi ciência energética.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Você já percebeu que quando ligamos um ventila-
dor, lâmpada ou até mesmo a geladeira, este equi-
pamento se aquece? Neste caso, parte da energia
elétrica fornecida para o equipamento gerar movi-
mento, luz ou resfriar os alimentos foi perdida para
o ambiente na forma de calor. Se efi ciência signifi
ca fazer mais com menos, mantendo a qualidade,
então uma l?mpada mais efi ciente é aquela que
converte melhor a energia elétrica consumida em
lu^, aquecendo menos. Efi ciência energética então
signifi ca gerar a mesma quantidade de energia com
menos recursos naturais e utilizando menos ener-
gia.
Estimar a efi ciência energética tornouse fundamen
tal, uma ve^ que ela nos permite defi nir se a energia
está sendo ou não bem utilizada pelos aparelhos
usados no nosso dia a dia. Além disso, o desenvol-
vimento da ciência tem permitido a construção de
aparelhos que utilizam da melhor forma a energia
fornecida a eles.
https://www.to.gov.br/
HABILIDADES: Explicar o trajeto percorrido pela energia elétrica, a partir da usina, até chegar às residências.
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AS ATIVIDADES DIÁRIAS, ÀS VEZES, ESCONDEM PERIGOS 
Mire a câmera do seu celular no QR
Code e assista à reportagem sobre
acidentes na rede elétrica.
Mas o que é o choque elétrico?
É a passagem da corrente elétrica através do corpo. Quando em contato
direto com os fi os de lu^, nosso corpo serve de caminho para a corrente
elétrica em direção à terra. Os resultados são queimaduras, ferimentos e
até mesmo a morte.
Para evitar acidentes, existem muitas situações de risco que merecem cuidados. Por falta de atenção
ou desinformação, muitas pessoas têm sido vítimas de acidentes com eletricidade, algumas vezes
fatais, pelo simples fato de tocarem ou se aproximarem demais dos fi os elétricos.
Fique ligado nestas dicas básicas para evitar acidentes.
Eletrodomésticos x água
• Não mexa com eletrodomésticos em locais
com água ou umidade, nem com as mãos ou
os pés molhados. A água torna o choque muito
mais perigoso.
Cuidado com a umidade
• Atenção ao executar consertos em instalações
elétricas quando o chão estiver úmido ou molha-
do. Com água, o risco de choque é muito maior.
Lâmpadas
• Antes de trocar uma lâmpada, desligue o inter-
ruptor.
• Não toque na parte metálica do bocal, nem na
rosca.
• Não exagere na força ao rosqueá-las, pois o vi-
dro pode quebrar em suas mãos.
• Lembre-se de executar a troca de forma segura
com o uso de escadas.
Chuveiro elétrico
• Não mude a chave liga/desliga e verão/inver-
no com o chuveiro ligado. Dá choque e pode ser
fatal.
? A fi ação deve estar adequada. *ios derretidos,
pequenos choques e cheiro de queimado indi-
cam problemas.
Na rua
? Não tente tirar pipas dos fi os.
• Não suba em postes ou tente podar árvores pró-
ximas à rede elétrica. O choque pode ser fatal.
? Cuidado com fi os ca?dos, pois eles podem dar
choque! Chame a companhia elétrica.
• Não solte balões, pois eles podem cair em su-
bestações, redes elétricas ou residências, cau-
sando acidentes.
• Não solte fogos de artifício perto das redes
elétricas, pois pode haver rompimento de cabos,
provocando acidentes fatais.
Que tal espalhar essas informações?
Crie carta^es ou panfl etos para alertar toda a comunidade escolar sobre as melhores
formas de evitar acidentes com choque elétrico. Use a sua criatividade!
Freepik
HABILIDADES: Explicar o trajeto percorrido pela energia elétrica, a partir da usina, até chegar às residências.
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Você já ouviu falar em palha
de aço brilhante?
Cuidado!
8. O que aconteceu com a palha de aço?
9. Por que o mesmo não acontece com os fi os
encapados?
10. Qual a origem da eletricidade neste modelo?
11. Qual a origem da eletricidade usada na sua
casa?
12. Caso em sua casa os fi os que condu^em
eletricidade não sejam apropriados, poderá
acontecer o mesmo que aconteceu com a pa-
lha de aço? Justifi que sua resposta.
Nesse caso, a corrente elétrica passa com faci-
lidade pelos fi os elétricos, mas tem difi culdade
para passar pelo fi o fi no da palha de aço e por
isso ele esquenta e brilha, podendo até derreter.
Vamos testar o que você aprendeu sobre cuidados
para evitar choque elétrico?
7. Completa as frases com as palavras abaixo:
TOMADA – FIOS – LIGADO – CHUVEIRO -
SOBRECARGA – PREVENÇÃO
a. A melhor maneira de evitar choques elétricos é
a _____________________________. Não mude a chave
de temperatura do ____________________ com ele
____________________________.
b. Não ligue vários aparelhos elétricos na mesma
tomada, pois isso pode causar ___________________.
c. Na rua, não pise em ______________________ caídos
no chão. Peça para um adulto chamar a concessio-
nária de luz local.
d. Antes de limpar aparelhos elétricos devemos des-
ligá-los da ____________________________________.
Uma ONG implementou uma cooperativa de pla-
cas solares instaladas nos telhados dos moradores
do Chapéu-Mangueira e Babilônia. A iniciativa veio
como uma alternativa formal ao “gato” de energia.
Com as placas solares não há interrupção no abas-
tecimento de energia e o excedente elétrico pro-
duzido pode ser abatido na conta de luz na forma
de crédito. Na comunidade da Babilônia, a energia
produzida por esses painéis é compartilhada com
casas, escolas e comércios da região e representa
uma economia anual, para as famílias cadastradas,
de aproximadamente 30 mil reais na conta de luz.
Fonte: Folha de São Paulo. Disponível em: https://www1.
folha.uol.com.br
13. Qual fonte de energia é captada pelos equipa-
mentos instalados nos telhados pela cooperativa?

Quando colocamos uma pilha ligada em uma palha
de aço por dois fi os elétricos podemos gerar calor e
fogo! Observe a imagem abaixo.
Fonte: Museu da Light. Disponível em: https://www.museu-
light.com.br/
://www.museulight.com.br/
HABILIDADES: Explicar o trajeto percorrido pela energia elétrica, a partir da usina, até chegar às residências.
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15. A incidência luminosa é igual em todos os pon-
tos da Terra? Justifi que sua resposta.
Eu acho incrível como o Sol é
importante para nossas vidas. Será
que o Sol infl uencia nosso planeta
em outros aspectos?
Vamos relembrar os climas brasileiros?
Em tudo! No nosso
clima e até na nossa
biodiversidade!
Nós já falamos anteriormente que o Brasil é me-
gadiverso, e que possui diversos climas e biomas,
certo? Também vimos que o Sol é a principal fonte
de energia do nosso planeta e que a Terra exerce
movimentos de rotação e translação.
Outro fator importante é o formato esférico da Ter-
ra, que faz com que o planeta receba maior inten-
sidade dos raios solares nas regiões em torno da
Linha do Equador do que nas demais.
14. Você saberia dizer como isso tudo se relaciona com o clima?
Observe as zonas climáticas da Terra.
16. Represente os climas brasileiros, conforme a
imagem anterior, colando barbante sobre a imagem
que você pintou. Agora observe o mapa dos climas
do Brasil.
17. Qual é o clima do bioma brasileiro que apresenta
maior biodiversidade?
Agora lembre-se dos biomas brasileiros.
Pinte cada bioma do Brasil com uma cor diferente.
Modifi cado de https://www.infoescola.com
https://resumos.mesalva.com/
IBGE
HABILIDADES: Relacionar os diferentes efeitos da luz e do calor do Sol com as condições climáticas do
Brasil e sua importância na diversidade de vida nos biomas brasileiros.
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O CLIMA E A BIODIVERSIDADE 
Você já ouviu falar
sobre hotspots?
O clima depende da conservação da biodiversida-
de, mas também representa um fator determinante
para a distribuição dos seres vivos no planeta.
Os hotspots são locais do planeta com
uma grande biodiversidade, mas que fo-
ram devastados pela ação antrópica.
18. Qual é a importância dos hotspots para a con-
servação das espécies?
No mundo existem 35 hotspots. O número de hots-
pots não é fi xo e pode aumentar com a falta de cui
dado ambiental. Observe o mapa abaixo. As áreas
vermelhas representam os hotspots.
https://jornal.usp.br/
19. O Brasil abriga dois hotspots. Você sabe quais
são? Pesquise.
Do ponto de vista teórico, os hotspots precisam ter
cerca de 1.500 espécies endêmicas, além de terem
75% das suas áreas devastadas.
20. O que é uma espécie endêmica?
O Clima e a Biodiversidade
Como as mudanças climáticas interferem
no ambiente natural, nas relações humanas,
nas dinâmicas das cidades, no nível dos ocea-
nos ou nos modelos de produção de alimentos
e de energia?
A série CLIMA possui 6 vídeos e aborda as pes-
quisas de cientistas do Instituto Nacional de
Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Cli-
máticas que investigam estratégias para lidar
com as profundas transformações provocadas
pelo clima na vida dos brasileiros e das brasi-
leiras.
Produção Audiovisual: Agência Sapiens
Direção: Tainá de Luccas
Roteiro: Camila Fróis
O aumento da temperatura no nosso planeta está
alterando habitats muito mais rápido do que os
animais podem se adaptar. Quando alguns organis-
mos não conseguem mais sobreviver em uma área,
os outros seres vivos que dependiam deles também
são afetados.
Que lições podemos aprender com o docu- mentário “O Clima e a Biodiversidade”? Con-
verse com sua turma sobre a importância de preservar os biomas. Registre suas ideias em seu caderno.
HABILIDADES: Relacionar os diferentes efeitos da luz e do calor do Sol com as condições climáticas do
Brasil e sua importância na diversidade de vida nos biomas brasileiros.
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Você vai precisar de
• 1 LED
• tesoura
• papelão
• cola de papel
• borracha escolar
• 4 lápis escolares longos
• motor elétrico de 3-6V DC
• 3 rolinhos de papel higiênico
Siga as instruções de acordo com o vídeo
abaixo.
https://commons.wikimedia.org/
21 . Você conhece a forma de energia representada no último selo? Qual é o seu nome? Em que catego- ria de fontes alternativas de energia esse combustí- vel se enquadra?
Agora, observe a manchete abaixo.
22. Discuta com sua turma as vantagens e desvan-
tagens da utilização do etanol para a produção de
energia elétrica. Registre as conclusões em seu ca-
derno.
23. Identifi que as demais formas de energia repre
sentadas nos selos. Registre em seu caderno suas
vantagens e desvantagens.
24. Quais outras formas de energia podem produzir
eletricidade, além das citadas acima? Registre em
seu caderno.
Assista ao vídeo do Manual do
Mundo - Gerador eólico caseiro:
muito fácil!
Mire a câmera do seu celular
no QR Code e mãos à obra!
Será possível gerar energia com um sopro?
Vamos tentar acender um LED soprando um gerador eólico. Vamos lá!
Nós já vimos que a maior parte da energia elétri-
ca utilizada no Brasil vem das hidrelétricas. Entre- tanto, outras formas também são utilizadas em me- nor escala. Observe os selos dos Correios, lançados em 1980 no Brasil.
Vamos montar um modelo de gerador de energia eólica.
https://www.instructables.com/
Fonte: Jornal da USP. Disponível em https://jornal.usp.br/ciencias/pesquisadores-investigam-como-
converter-etanol-em-eletricidade-e-hidrogênio-por-meio-de-reforma-eletroquímica/
HABILIDADES: Explicar o trajeto percorrido pela energia elétrica, a partir da usina, até chegar às residências.
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Você já parou para pensar como
a população humana está cres-
cendo? Que mudanças favorecem
nosso crescimento populacional?
Assista à reportagem!
Você consegue imaginar
como chegamos a 8 bilhões
de habitantes?
Vamos explorar como os seres
humanos se reproduzem, e como
nossos corpos desempenham um
papel crucial nesse processo.
Quais são as estruturas
internas do Sistema
Reprodutor Masculino?
O pênis desempenha duas funções: a função
urinária, que é liberar a urina e a função sexual
e reprodutiva.
Se você é menino já deve ter percebido que nos dias mais quentes a bolsa escrotal fi ca mais afastada do corpo e que, quando o tempo está frio, os testículos fi cam mais pr?ximos do corpo.
2. Vocês (meninos e meninas) sabem por que isso
acontece? Pesquise e registre suas descobertas.
1. Você já parou para pensar qual é a função da re- produção? Escreva abaixo o que você pensou.
A reprodução é responsável por garantir a con-
tinuação das espécies, e entender como os siste- mas reprodutores funcionam é fundamental para compreendermos nossa biologia e o ciclo de vida. Vamos conhecer o Sistema Reprodutor Masculino?
C o m o a u rin a e o es p erm a ( s ê m en ) s ã o l ib era -
dos pelo pênis?
A uretra é um canal que, nos homens, começa
na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior
porção) até a ponta da glande, onde há uma abertu-
ra. É por essa abertura que são liberados o sêmen
e a urina.
É importante destacar que a urina e o esperma
não são liberados juntos. Isso acontece porque
existe uma musculatura na bexiga, onde começa a
uretra, que impede o processo.
SISTEMA REPRODUTOR 
MASCULINO
A genitália masculina possui estruturas que são
externas ao corpo, como a bolsa escrotal e o pênis.
O escroto ou bolsa escrotal localiza-se abaixo do
pênis. Sua função é abrigar os testículos.
uretra, que impede o processo.
BLOCO II
Observe a imagem a seguir.
Adaptado de https://www.urologie-waregem.be/penis-teelballen-1
HABILIDADES: Identificar, em esquemas, modelos ou imagens, os órgãos do sistema
reprodutor masculino e feminino.
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O Sistema Reprodutor Masculino não se restringe
ao pênis, testículo e bolsa escrotal. Ele também é
formado por várias estruturas internas. Observe a
imagem abaixo.
3. Vamos juntos tentar associar as estruturas do
aparelho reprodutor masculino, que estão abaixo,
com as suas respectivas funções?
Os ___________________________ são as glândulas
sexuais que produzem os espermatozoides, isto
é, os gametas masculinos. Além disso, produzem
o hormônio testosterona, que atua no desenvol-
vimento das características sexuais secundárias
e no amadurecimento dos órgãos genitais do ho-
mem.
Os ___________________________ são órgãos situados
acima dos testículos, cuja função é amadurecer o
espermatozoide. É nesse órgão que o espermato-
zoide ganha motilidade.
Os ___________________________ são canais que
saem dos epidídimos conduzindo os espermatozoi-
des até a vesícula seminal.
A ___________________________ produz um líquido
com substâncias que vão nutrir os espermatozoi-
des.
As ___________________________ produzem um lí-
quido durante a excitação, transparente, viscoso,
que lubrifi ca a uretra e neutrali^a o pH ácido desse
canal.
Você já ouviu falar do Novembro Azul? É uma
campanha que ocorre todos os anos, em novem- bro, para conscientizar a população da impor- tância do diagnóstico do segundo tipo de câncer mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma).
4. Complete a imagem acima com o nome da
glândula que deve ser examinada, segundo a
campanha Novembro Azul.
glândulas bulbouretrais – ductos deferentes –
vesícula seminal – duto ejaculatório - próstata
– testículos - uretra - epidídimos
O ___________________________ é o canal que conduz
o esperma até a uretra.
A ___________________________ é o canal no interior
do pênis por onde passam o esperma e a urina. O
esperma é o produto eliminado na ejaculação que
contém espermatozoides e líquidos provenientes
da próstata e da vesícula seminal, fundamentais à
sobrevivência dos espermatozoides.
A ___________________________ é uma glândula que
produz um líquido que neutraliza o pH ácido da ure-
tra masculina na ejaculação e do canal vaginal no
ato sexual, garantindo a passagem dos espermato-
zoides. Esse líquido vai compor o esperma.
5. Qual é o trajeto feito pelo espermatozoide do tes- tículo até a ejaculação?
6. Qual é a diferença entre espermatozoide e sêmen?
https://www.riopreto.sp.gov.br/rio-preto-
HABILIDADES: Identificar, em esquemas, modelos ou imagens, os órgãos do sistema
reprodutor masculino e feminino.
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Quer saber mais sobre esse as-
sunto? Aproxime a câmera do seu
celular no QR Code abaixo para as-
sistir à videoaula Que diferença da
mulher o homem tem? | Rioeduca
na TV – Ciências - 8º Ano
wikimedia.org
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
O Sistema Reprodutor Feminino apresenta órgãos exter-
nos e internos.
Órgãos externos
Os órgãos externos são chamados conjuntamente de
vulva e incluem os lábios externos, lábios internos, clitóris e abertura da vagina, além do púbis. Os lábios externos e in-
ternos atuam recobrindo a uretra. O clitóris, por sua vez, está
localizado na região superior dos lábios internos e apresenta uma série de terminações nervosas, sendo uma região, por-
tanto, de grande sensibilidade. Apresenta também um tecido erétil, ficando r?gido no momento de excitação.
Observe na imagem ao lado a abertura do canal da uretra
por onde sai a urina. A uretra não faz parte do sistema repro- dutor feminino, mas sim do sistema urinário. Pela uretra feminina só há passagem de urina, diferentemente da uretra masculina, por onde saem a urina e o sêmen.
Órgão internos
Os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina são órgãos do sistema reprodutor feminino. Os ovários
são as gônadas femininas, sendo responsáveis, portanto, pela produção dos gametas femininos. É nos ová- rios que observamos também a produção de progesterona e estrogênio que, entre outras funções, atuam na manutenção do chamado ciclo menstrual ,como vimos no primeiro semestre. As tubas uterinas comu- nicam os ovários com o útero e, geralmente, é onde ocorre a fecundação – encontro dos gametas feminino e masculino, originando uma célula-ovo ou zigoto. O útero é o órgão que abriga o embrião e onde este se desenvolve durante a gravidez. O útero é também o responsável pela menstruação, a qual é resultado do
descamação de sua parede interna, denominada endométrio, caso não ocorra a fecundação. A vagina co-
munica o útero com o meio externo. É esse local que recebe o pênis durante a relação sexual, por onde sai o bebê durante o parto normal e por onde sai a menstruação, quando não há fecundação.
Endométrio é nome dado à parede interna do útero.
7. Pense um pouco e identifique as estruturas do sistema re- produtor feminino com as palavras abaixo.
Tuba uterina – ovário – útero – canal vaginal
8. O que é fecundação? Onde ocorre a fecundação?
sigpibid.ufpr.br
HABILIDADES: Identificar, em esquemas, modelos ou imagens, os órgãos do sistema
reprodutor masculino e feminino.
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13. Complete as frases abaixo com as seguintes
palavras.
a. As glândulas anexas, _________________ e
______________________ produzem substâncias que,
juntamente com os espermatozoides, formam o
_______________________ que também é chamado de
sêmen.
b. A eliminação do sêmen, pela uretra, é denomi-
nada ______________________________________.
c. Os testículos são responsáveis pela produção
do hormônio sexual masculino, que é denominado
_____________________________.
14. Identifi que as estruturas numeradas no sistema
reprodutor feminino interno.
1. ____________________
2. ____________________
3. ____________________
4. ____________________
ESPERMA - TESTOSTERONA - PRÓSTATA
-VESÍCULA SEMINAL - EJACULAÇÃO
reprodutor feminino interno.
9. Qual glândula sexual produz o óvulo e os hormô-
nios femininos?
10. Qual glândula sexual produz os espermatozoi-
des e os hormônios masculinos?
11. Identifi que as estruturas numeradas no sistema
reprodutor masculino.
1. ____________________________________
2. ____________________________________
3. ____________________________________
4. ____________________________________
5. ____________________________________
6. ____________________________________
7. ____________________________________
12. Associe, corretamente, as informações sobre o
sistema reprodutor masculino.
(a) epidídimos
(b) testículos
(c) próstata
(d) uretra
(e) canal deferente
(f) vesículas seminais
(g) sêmen
( ) tubo que liga os epidídimos à vesícula seminal.
( ) é atravessada pela porção inicial da uretra.
( ) produzem secreção espessa e leitosa.
( ) situam-se no escroto.
( ) canal por onde é eliminado o sêmen.
( ) canal enrolado sobre o testículo.
( ) conjunto de líquidos das glândulas reprodutoras
mais o esp
ermatozoide.
15. Descreva a imagem acima.
16. Você acha que na nossa sociedade exis-
tem diferenças sociais entre o homem e a
mulher? Justifi que a sua resposta.
HABILIDADES: Identificar, em esquemas, modelos ou imagens, os órgãos do sistema
reprodutor masculino e feminino.
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17. Pesquise e anote em seu caderno: o que é pla-
nejamento familiar?
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 
Observe os dados, fornecidos pela Sociedade de
Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, e responda.
18. Na imagem ao lado, compare a taxa de gravi-
dez entre adolescentes de 10 a 14 anos nos anos
de 2008 e 2018. A que conclusão é possível chegar?
19. Analise a próxima imagem e compare a taxa de
gravidez entre adolescentes de 15 a 19 anos nos anos
de 2008 e 2018. A que conclusão é possível chegar?
20. Na sua opinião, a que se devem esses resultados?
2,84
2,23
http://soperj.com.br/
64,92
51,67
http://soperj.com.br/
Joana, estou muito preocupada...
Minha prima adolescente está
suspeitando que está gravida!
Nossa, Dandara! Você deve
orientá-la a pedir ajuda a um
adulto e procurar um posto de
saúde. Gravidez é coisa séria!
Gravidez na adolescência: houve avanços nos úl-
timos 25 anos, mas informação ainda é fundamental
Há duas décadas e meia surgia e ganhava forma
um novo consenso global em saúde sexual e reprodu-
tiva. Começava lá atrás a busca pelo empoderamento
de mulheres e comunidades com o objetivo de permi-
tir que elas determinassem seus próprios futuros.
Na Conferência Internacional sobre População e
Desenvolvimento (CIPD), no Cairo, 179 governos ado-
taram um revolucionário programa de ação que exigia
que todas as pessoas tivessem acesso a cuidados em saúde sexual e reprodutiva, inclusive planeja-
mento familiar, e serviços em saúde materna fortalecidos.
Nos anos que se seguiram, avanços médicos, progressos sociais e crescente apoio para os direitos
das mulheres ajudaram a reformular a experiência da maternidade em todo o mundo. Mas quanto mu-
dou de verdade?
*onte: https://www.saude.rj.gov.br/ Adaptado para fi ns didáticos.
Adaptado de https://vacaria.rs.gov.br/
HABILIDADES: Reconhecer a importância da escolha e utilização responsável do método mais adequado
à prevenção da gravidez na puberdade.
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Compartilhe sua
resposta e ideias
com sua turma.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
Como é possível evitar uma gravidez?
Existem diferentes formas e métodos utilizados para prevenir uma gravidez. Observe.
Quantos métodos são destina-
dos à mulher?
Será que a gravidez
é responsabilidade
exclusiva da mulher?
A escolha do método anticoncepcional deve ser feita com a orientação de um médico ou de uma médica. Esses profi ssionais farão a escolha do melhor método baseado em exames e nas suas características: estilo de vida, histórico familiar etc.
Em 2020, nasceram 380,7 mil fi lhos de mães com idade entre 10 e
19 anos, segundo dados preliminares do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. O número de adolescentes grávidas tem diminuído: entre 2000 e 2019 houve queda de 37,2%, segundo estudo da Federação Brasi- leira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) . Olhando os dados de uma maneira macro a gente vai perceber um decréscimo no número de adolescentes grávidas, mas quando a gente olha as periferias, esses números vão sofrer pouca alteração.
São as adolescentes negras a maioria no panorama de gravidez na
adolescência em 70% dos casos, segundo dados de 2014 do IBGE (Insti- tuto Brasileiro de Geografi a e Estat?stica).
Fonte: Mobilidade estadão. Disponível em: https://mobilidade.estadao.com.br/
Gravidez na adolescência provoca danos maiores às jovens da periferia
21. Quais são os fatores que vão de alguma forma contribuir para que as adolescentes negras engravidem?
Elaborado por Vanessa Santana - Canva
https://br.freepik.com/vetores/gestantes-negras
HABILIDADES: Reconhecer a importância da escolha e utilização responsável do método mais adequado
à prevenção da gravidez na puberdade.
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Para ler a reportagem na
íntegra, mire a câmera do
seu celular no QR Code
Refl ita sobre a manchete e reportagem acima e
discuta com sua turma os possíveis motivos do
alto “percentual de mães solo”.
Como usar preservativo
22. Nomeie os métodos contraceptivos abaixo.
23. Observe o gráfi co.
a. De acordo com o gráfi co, qual é o método contra
ceptivo menos efi ca^?
b. Quais métodos são irreversíveis?
https://www.nhs.com.br/
Freepik
http://antigo.aids.gov.br/
O planejamento familiar é um direito de todo o cidadão.
HABILIDADES: • Reconhecer a importância da utilização responsável do método mais adequado
(preservativo masculino) na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
• Reconhecer a importância da escolha e utilização responsável do método mais adequado à prevenção
da gravidez na puberdade.
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Prevenção
O uso da camisinha (masculina
ou feminina) em todas as relações
sexuais (orais, anais e vaginais) é
o método mais efi ca^ para evitar a
transmissão das ISTs, do HIV/AIDS
e das hepatites virais B e C. Serve
também para evitar a gravidez.
Fonte: https://www.gov.br/saude
Você já ouviu falar
de alguma dessas
doenças?
O que são?
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou ou-
tros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral,
vaginal ou anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja
infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a
gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as ISTs também podem ser
transmitidas por meio não sexual, ou seja, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com
secreções corporais contaminadas.
VOCÊ SABE O QUE SÃO ISTs? 
https://saude.abril.com.br/
A Organi^ação Mundial da Sa?de (OMS) estima seis milhões de novos casos de s?fi lis por ano, sendo a
maioria em países em desenvolvimento. No Brasil, os adolescentes e jovens adultos são o grupo que mais
contribui para aumentar as estatísticas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), apesar de repre-
sentarem apenas um quarto da população sexualmente ativa. Para se ter uma ideia, as maiores taxas de
s?fi lis adquirida – transmitida por meio do contato sexual – são encontradas na faixa etária de 20 a 29 anos.
Entre os jovens de 13 a 19 anos, a taxa de detecção para essa infecção aumentou, aproximadamente, 1,6%
entre 2010 e 2020.
Fonte: https://www.medicina.ufmg.br/ists-avancam-entre-os-jovens-e-mostra-reducao-no-uso-de-preservativos/
Sintomas
As ISTs podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros
possíveis sintomas como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns
exemplos de ISTs: herpes genital, s?fi lis, gonorreia, tricomon?ase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papiloma
vírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.
As ISTs aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do
corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).
O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identifi car uma IST no estágio
inicial. Sempre que perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, indepen-
dentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado, avisar à parceria sexual.
https://www.maxpixel.net/Secure-Sex-Condom-Health-Hiv-Hygiene-Prevention-6627079
A Organi^ação Mundial da Sa?de (OMS) estima seis milhões de novos casos de s?fi lis por ano, sendo a
Mire a câmera do seu celular
no QR Code e assista à video-
aula Xi...Deu ruim – Infecções
sexualmente transmissíveis –
Rioeduca na TV .
HABILIDADES: Reconhecer a importância da utilização responsável do método mais adequado (preservativo
masculino) na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
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Vamos fazer um trabalho em grupo?
Pesquise sobre as ISTs, destacando seus sin-
tomas e tratamento. Depois apresente para
sua turma.
Você já se vacinou contra o HPV?
O papilomavírus humano (HPV) é a IST
mais comum. Muitas pessoas com HPV são assintomáticas e, mesmo assim, podem in- fectar o parceiro sexual. Os sintomas mais frequentes são verrugas nos órgãos genitais ou na pele. Não há cura para o vírus e as ver- rugas podem desaparecer por conta própria. O tratamento visa eliminar as verrugas. Atu- almente o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente a vacina HPV para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos.
Fonte:Hospital Israelita Albert Einstein.
Disponível em: https://www.einstein.br
Fonte: Revista Cláudia.
Disponível em: https://www.claudia.abril.com.br
COMO EVITAR IST’s?
Fique de olho nestas dicas sobre como evitar con- trair IST’s.
24. Como podemos prevenir ISTs?
25. Marque a única opção CORRETA sobre ISTs.
(A) Todas as doenças sexualmente transmissíveis
são caracterizadas pelo aparecimento de lesões.
(B) A camisinha s? é efi ciente como método para
proteger contra a gravidez.
(C) Uma mulher grávida pode transmitir uma doença
sexualmente transmiss?vel ao seu fi lho ou fi lha.
(D) Toda IST é transmitida exclusivamente por rela-
ção sexual.
Elaborado por Vanessa Santana - Canva
http://www.telemacoborba.pr.gov.br/
hospitalsamcordis
HABILIDADES: Reconhecer a importância da utilização responsável do método mais adequado (preservativo
masculino) na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
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Chegamos ao nosso último bimestre
de 2025, e vamos continuar apren-
dendo sobre sexo e sexualidade!
Devemos compreender sexualidade como um
conjunto de coisas que se relacionam com
quem nós somos e o que desejamos. Por isso,
a sexualidade humana precisa ser respeitada.
As sensações e as práticas de cada pessoa de-
vem ser vistas como algo muito íntimo e parti-
cular, portanto, respeitadas e levadas a sério,
porque cada um vê seu corpo de uma forma
e tem sentimentos, preferências e atrações
diferentes. Precisamos entender como nos-
so organismo funciona: o sistema reprodutor,
nossos hormônios, as transformações que
acontecem em cada fase da vida, principal-
mente, durante a adolescência.
Fonte: Nova escola. Disponível em: www.novaescola.com.br
O QUE É SEXUALIDADE? 
Podemos dizer que sexualidade vai muito além
das características do corpo e da nossa capacida- de de reprodução. Não tem uma data para começar, vai constantemente se formando, conforme vamos crescendo e tendo experiências, desde o nosso nascimento. A expressão da sexualidade ocorre de diversa formas: pensamentos, atitudes, conversas, manifestações em redes sociais, valores, ativida- des, desejos, crenças, contato com outras pessoas, a forma como nos enxergamos e nos relacionamos.
Sexualidade é um tema complexo e individual,
ou seja, faz parte de cada pessoa. Não está exclusi- vamente relacionada aos gêneros masculino e femi- nino e com a reprodução, mas também a como nos identifi camos, com o nosso envolvimento emocio nal, ao amor-próprio e à afetividade com os outros. Sexualidade também é prazer, é a nossa própria vida, porque tem a ver com nosso corpo, como cres- cemos, como reagimos às transformações ao longo do tempo, tem a ver com nossos costumes e hábi- tos, com a nossa cultura e com as relações afetivas.
Você conversa sobre
sexualidade?
Vamos dar uma pausa e trocar uma ideia com os colegas e professor sobre esse tema.
Os direitos sexuais e os direitos reprodutivos de jovens
Jovens têm direito de ter acesso às informações e educação em saúde sexual e reprodutiva bem
como ter acesso a meios e métodos para evitar uma gravidez não planejada e prevenir-se contra as infecções sexualmente transmissíveis, respeitando-se a sua liberdade de escolha. A primeira relação sexual vem acontecendo cada vez mais cedo. É muito importante que jovens estejam informados e informadas sobre sexo seguro, incentivando-se o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais. Os serviços de saúde devem garantir atendimento aos jovens, antes mesmo do início de sua atividade sexual e reprodutiva para ajudá-los a lidar com a sua sexualidade de forma positiva e responsável, incentivando comportamentos de prevenção e de autocuidado.
Canva
Canva
https://novaescola.org.br/
BLOCO I
HABILIDADES: Reconhecer as múltiplas dimensões da sexualidade humana (biológica, sociocultural, afetiva
e ética) a necessidade de respeitar, valorizar e acolher a diversidade de indivíduos, sem preconceito.
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Vamos montar um modelo para estudar as fases
da Lua? Esse modelo é super simples! Você vai
reproduzir todas as fases da Lua utilizando dois
copos descartáveis. Mire a câmera do seu celu-
lar no QR Code abaixo e descubra como fazer!
Astronomia – Fases da
Lua Instituto IPRODESC
AS FASES DA LUA 
Você conhece a lenda da vitória-régia?
A Lua não tem lu^ pr?pria ela refl ete a lu^ do Sol e por isso podemos vê-la. Conforme a Lua percorre seu trajeto ao redor da Terra, a face voltada para a Terra pode fi car mais ou menos iluminada. Por essa razão, quando vista aqui da Terra, a Lua apresenta diversos formatos ao longo do mês.
Diz a lenda que a Lua era um Deus que na- morava as mais lindas jovens indígenas e, sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indí- gena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia em que o Deus iria chamá-la. Os indíge- nas mais experientes alertavam Naiá dizen- do que, quando a Lua levava uma moça, essa jovem deixava a forma humana e virava uma estrela no céu. No entanto, a jovem não se im- portava, já que era apaixonada pela Lua. Essa paixão virou obsessão no momento em que Naiá não queria mais comer nem beber nada, só admirar a Lua. Numa noite em que o luar estava muito bonito, a moça chegou à beira de um lago, viu a Lua refl etida no meio das águas e acreditou que o Deus havia descido do céu para se banhar ali. Assim, a moça se atirou no lago em direção à imagem da Lua. Quando percebeu que aquilo fora uma ilusão, tentou voltar, porém não conseguiu e morreu afogada. Comovido pela situação, o Deus Lua resolveu transformar a jovem em uma estre- la diferente de todas as outras: uma estrela das águas – vitória-régia. Por esse motivo, as fl ores perfumadas e brancas dessa planta s? abrem no período da noite.
Fonte: Brasil Escola Disponível em: https://www.brasilescola.
uol.com.br
Responda em seu caderno.
6. Desenhe em seu caderno cada fase da Lua. Iden-
tifi queas.
7. Assim como os planetas, a Lua também possui
movimentos. Quais são eles e qual sua duração?
8. A cada instante a Lua tem uma metade iluminada
pelo Sol, enquanto a outra está escura. Mas o lado
iluminado é sempre o mesmo, ou seja, um lado é
sempre escuro. Por que isso acontece?
9. Qual fase da Lua atraiu Naiá para as águas?
1. Qual astro é citado na lenda da vitória-régia?
2. Assim como Naiá, você se sente fascinado ou
fascinada pela Lua?
3. Esse é um astro luminoso ou iluminado?
4. A Lua sempre tem o mesmo formato no céu?
5. Por que a Lua desaparece de dia?
https://www.iprodesc.org.br/
https://soundcloud.com/
HABILIDADES: Interpretar a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições relativas
entre Sol, Terra e Lua.
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Na cidade do Rio de Janeiro existem pontos de ob-
servação astronômica. Vários museus oferecem
visitas virtuais, nas quais pode-se conhecer mais
sobre Astronomia e Cultura.
Museu de Astronomia e ciências Afi ns (MAST)
O MAST está situado no Morro de São Januário,
bairro Imperial de São Cristóvão, que abriga um
patrimônio arquitetônico da década de 1920. O
conjunto arquitetônico e paisagístico do MAST foi
tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional – IPHAN, em 1986, e pelo Insti-
tuto Estadual do Patrimônio Cultural – INEPAC, em
1987. A entrada é gratuita.
Planetário da Cidade do Rio de Janeiro
Inaugurada em 1970, no bairro da Gávea, a Funda-
ção Planetário se dedica a difundir Astronomia e ci-
ências afi ns e oferecer cultura e la^er de qualidade
à população carioca. O Planetário do Rio é o maior
equipamento desse tipo na América Latina. O pú-
blico pode conhecer o planetário gratuitamente às
terças-feiras.
Conforme a Lua se desloca em torno da Terra du-
rante o mês, ela apresenta quatro aspectos diferen-
tes, que são as fases da Lua.
De acordo com a luminosidade, a Lua pode ser clas-
sifi cada em:
Lua Nova - acontece quando a face visível da Lua
não recebe a luz do Sol, portanto não pode ser vista
no céu.
Quarto crescente - metade da face da Lua, ilumina-
da pelo Sol, está voltada para a Terra.
Cheia a face da Lua, voltada para a Terra, fi ca total
mente iluminada.
Quarto minguante - a metade da Lua, iluminada
pelo Sol, tende a diminuir a cada dia, até que a Lua
volte à fase Nova.
Observe a imagem abaixo de um calendário lunar.
Responda em seu caderno.
10. Qual é o período de duração do ciclo lunar?
11. Quantos dias dura cada fase da Lua?
12. Em quais os dias do mês iniciam as mudanças
das fases da Lua?
A Lua é fenomenal! Será que
podem existir duas fases
iguais da Lua no mesmo mês?
COMO OCORRE CADA FASE DA LUA?
https://planeta.rio/https://
https://universodafi sicaufes.wordpress.com/
https://pt.tutiempo.net/
https://universodafi sicaufes.wordpress.com/
HABILIDADES: Interpretar a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições relativas
entre Sol, Terra e Lua.
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Você sabia que a Super-
lua azul e a Lua de sangue
(na foto ao lado) são fenô-
menos da Lua?
Há séculos, porém, o de-
saparecimento da Lua e sua
aparência ensanguentada
eram fenômenos extrema-
mente desconcertantes. Nossos antepassados
contavam diversas histórias assustadoras sobre
tais fenômenos.
O primeiro registro de um eclipse lunar vem da
China. Ocorreu em 29 de janeiro de 1136 a.C. O re-
lato foi encontrado em 280 d.C. no túmulo de um
imperador morto há séculos. O desaparecimento da
Lua foi considerado como um sinal para o rei Zhou,
desafi ar o soberano Shang.
Será que além desses existem outros fenôme-
nos lunares? É o que vamos ver!
Eclipses
Eclipse Lunar
Como a Lua não possui luz própria, ela só é visível en-
quanto recebe lu^ do Sol e a refl ete para a Terra. Quando
a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, a sombra da Terra
impede que a Lua fi que vis?vel para n?s. Observe na ima
gem ao lado.
Eclipse Solar
Durante um eclipse solar, o Sol fi ca total ou parcial
mente escondido pela Lua ao ser observado aqui da Ter-
ra. Quando o eclipse é parcial, apenas parte do disco solar
fi ca encoberto pela Lua nesse caso, ocorre apenas uma
diminuição da quantidade de luz que recebemos do Sol.
Quando a Lua encobre o disco solar por completo, o Sol
fi ca totalmente eclipsado e nenhuma lu^ solar atinge de
terminada região da Terra. Nessa região, teremos uma noi-
te de pequena duração. É o eclipse solar total.
freesvg.org
Vamos fazer uma
maquete sobre os
movimentos da
Terra e os eclipses?
Mãos à obra!
13. Responda no seu caderno.
a. Quais são os movimentos principais que a Terra reali^a? Defi naos.
b. Quais são os movimentos principais que a Lua reali^a? Defi naos.
c. Como é caracterizado o eclipse lunar?
d. Como é caracterizado o eclipse solar?
Eclipsar signifi ca esconder, desaparecer. Durante o movimento da Terra em torno do Sol, e do movimento
da Lua em torno da Terra, pode acontecer que:
• a Lua passe exatamente entre o Sol e a Terra, ocasionando o eclipse solar; ou
• a Terra passe entre o Sol e a Lua, ocasionando o eclipse lunar.
Os eclipses ocorrem porque o Sol é um corpo luminoso (gera e emite luz própria) e a Lua e a Terra são
corpos iluminados (apenas refl etem a lu^ que recebem do Sol). FENÔMENOS DA LUA
Você já viu a Superlua Azul? E a Lua de san-
gue? Parece coisa de fi lme, mas é verdade! A
Lua apresenta fenô-
menos que ocorrem
periodicamente.
Observe a imagem
da Superlua Azul vista
de João Pessoa, na
Para?ba. 
Nasa
https://g1.globo.com
Foto: Marcelo Zurita.
HABILIDADES: Interpretar a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições relativas
entre Sol, Terra e Lua.
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Mire a câmera do seu celular no
QR Code e assista à videoaula
Eclipse - a Lua me traiu? -
Rioeduca na TV
Este é um super modelo que permite você estudar
os eclipses solares e lunares e ainda recapitular os
movimentos da Terra. Vamos nessa?!
Material
cola
3 botões
tesoura
lápis de cor
3 clips fi nos ou arame de lacre de pão de forma
1 pedaço de cartolina ou papelão
1. Desenhe três círculos de tamanhos diferentes: o
maior para o Sol, o médio para a Terra e o menor
para a Lua.
2. Corte dois retângulos de tamanhos diferentes.
3. Faça furos no centro de cada círculo e em cada
extremidade do retângulo.
4. Passe o arame pelo centro do botão.
5. Prenda as extremidades dos retângulos ao círcu-
lo da Terra. E depois as outras extremidades ao Sol
e à Lua.
Agora é só aprender se divertindo!
14. Escreva a sequência dos astros no
eclipse Solar.
15. Escreva a sequência dos astros no
eclipse Lunar.
16. Quais movimentos da Terra você conse-
guiu realizar?
https://youtu.be/JES8QOC2EdM?si=vtJjc68jJSXbXUVh
https://youtu.be/AXiVkf6fR7w
https://youtu.be/JES8QOC2EdM?si=vtJjc68jJSXbXUVh
HABILIDADES: Interpretar a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições relativas
entre Sol, Terra e Lua.
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Materiais
- dois copos com água
- uma caixa de sapatos
fi lme plástico, papel
alumínio, luz do Sol ou
luminária.
Procedimentos
1. Forre o interior da caixa com o papel-alu-
mínio.
2. Coloque um dos copos com água dentro
da caixa e tampea com o fi lme plástico.
3. Depois, coloque a caixa e o segundo copo
com água na direção de uma luz forte. Um dia
ensolarado é perfeito para realizar essa ex-
periência! Mas se não der para sair de casa,
você pode usar uma luminária.
4. Depois de uns 15 minutos, abra a caixa e
veja qual copo d’água está mais quente. Se
você tiver um termômetro pode conferir com
ele, mas é possível sentir com o dedo mesmo!
Fonte: Ciência hoje das crianças. Disponível em: https://
chc.org.br
As mudanças climáticas podem ocorrer natural-
mente, ao longo de escalas de tempo geológicas,
mas, nos últimos séculos, temos testemunhado um
aumento acentuado nas mudanças climáticas de-
vido à infl uência das atividades humanas.
Será que o efeito estufa está relacionado com as
mudanças climáticas?
Adorei estudar sobres os eclipses!
Neste fi m de semana, estava na casa
da minha prima que fi ca na praia .
Aprendi que a Lua infl uencia as marés!
É mesmo?!
Eu até “dei um google” para
entender melhor. Olha o
que eu achei!
A força gravitacional da Lua atrai a Terra para
si, assim como os oceanos. Essa atração pro-
voca mudanças nos níveis das águas. Como
nós vimos, a Lua movimenta-se e a Terra tam-
bém, fazendo com que a atração exercida
pela Lua não fi que restrita a apenas um pon
to. Ao se mover, ela faz a água subir e descer
em diferentes regiões do globo terrestre. Isso
quer dizer que a maré pode estar alta em um
ponto do planeta e baixa em outro.
Eu também queria ir à praia!
Está um calor! Deve ser culpa
do aquecimento global!
Todos os dias os jornais noticiam as mudanças climáticas que estão ocorrendo em nosso planeta. Mas o que são as mudanças climáticas?
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Mudanças climáticas referemse a alterações signifi cativas e de longo prazo nos padrões climáticos da Terra. Essas mudanças envolvem variações nas con- dições meteorológicas médias, como temperatura, precipitação, ventos e outros fatores climáticos em uma região espec?fi ca ou no planeta como um todo.
1. Em qual copo a água fi cou mais quente?
2. O que você acha que aconteceu?
https://chc.org
Fonte :https://g1.globo.com/
BLOCO II
HABILIDADES: Organizar ações que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da
identificação de alterações climáticas regionais provocadas pela intervenção humana.
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O efeito estufa é um fenômeno natural e possibi-
lita a vida na Terra. Parte da energia solar que chega
ao planeta é refl etida diretamente de volta ao espa
ço, ao atingir o topo da atmosfera terrestre - e parte
é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Ter-
ra, promovendo o seu aquecimento. Uma parcela
desse calor é irradiada de volta ao espaço, mas é
bloqueada pela presença de gases de efeito estufa
que deixam passar a energia vinda do Sol , porque
essa é emitida em comprimentos de onda menores.
Essa diferença nos comprimentos de onda se deve
às diferenças nas temperaturas do Sol e da super-
fície terrestre.
De fato, o efeito estufa torna a Terra habitável,
pois, caso não existisse naturalmente esse aqueci-
mento, a temperatura média do planeta seria muito
baixa, da ordem de 18ºC negativos. A troca de ener-
gia entre a superfície e a atmosfera mantém as atu-
ais condições, que proporcionam uma temperatura
média global, próxima à superfície, de 14ºC.
Quando existe um balanço entre a energia solar
incidente e a energia refl etida na forma de calor pela
superfície terrestre, o clima se mantém praticamen-
te inalterado. Entretanto, as mudanças na concen-
tração de gases de efeito estufa na atmosfera es-
tão ocorrendo em função do aumento insustentável
das emissões antrópicas desses gases, o que tem
provocado o aquecimento global e as mudanças cli-
máticas.
3. Quais são os gases estufa?
4. Observe a imagem a seguir, refl ita e escreva quais
são as consequências das mudanças climáticas.
Entre as consequências das mudanças climáti-
cas encontramos o aumento da temperatura dos
oceanos. O oceano absorve a maior parte do calor
gerado pelo aquecimento global. A taxa de aque-
cimento do oceano aumentou muito nas duas úl-
timas décadas, em todas as profundidades.
Observe a manchete abaixo.
5. Na sua opinião, quais são as consequências do
aquecimento dos oceanos?
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c9wxl4x7pmlo
Canva
Elaborado por Vanessa Santana - Canva
EFEITO ESTUFA
HABILIDADES: Organizar ações que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da
identificação de alterações climáticas regionais provocadas pela intervenção humana.
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O branqueamento de corais é um problema
ambiental que está relacionado principalmente
com o aumento da temperatura da água dos
oceanos. Esse problema pode ocorrer tempora-
riamente ou de forma fatal, matando o coral. No
fenômeno de branqueamento, os corais tornam-
se transl?cidos, sendo poss?vel verifi car o es
queleto de carbonato de cálcio desses animais.
Isso acontece em razão da expulsão das algas
zooxantelas ou por causa da perda do pigmento
dessas algas, que vivem em associação mutua-
lística com o coral.
Devido aos impactos ambientais sofridos
pelos oceanos, em 2017, a Organização das Na-
ções Unidas (ONU) declarou que de 2021 a 2030
seria realizada a Década do Oceano . A ação está
relacionada, sobretudo, ao Objetivo de Desen-
volvimento Sustentável 14, (imagem abaixo),
previsto na Agenda 2030, acordo internacional
fi rmado pelos Estados-membros da ONU.
Mire a câmera do seu celular no
QR Code e assista à videoaula
Rioeduca na TV: Museu do
Amanhã - Bioma Oceano
Você já ouviu falar em branqueamento de corais?
8. Marque a alternativa que NÃO representa uma importância dos oceanos.
(A) Os oceanos tem papel importante no clima do
planeta.
(B) Os oceanos funcionam como indicativos quími-
cos e biológicos das condições biológicas e climá-
ticas.
(C) É nos oceanos que há a maior absorção de CO
2
da atmosfera, através da fotossíntese realizada pe-
los plânctons e algas marinhas.
(D) Os oceanos são os responsáveis pela abundân-
cia de água para as atividades humanas relaciona-
das com o consumo dessa substância pelo orga-
nismo.
CULTURA OCEÂNICA 
Este termo se refere ao papel dos oceanos na nossa vida e a infl uência das nossas ações sobre eles.
6. Que impactos negativos estamos causando aos
oceanos?
7. Qual é a importância dos oceanos para a Terra e
para os seres vivos ?
Arte: GEA/ MultiRio
Agenda 2030
HABILIDADES: Organizar ações que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da
identificação de alterações climáticas regionais provocadas pela intervenção humana.
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O dia 22 de setembro – Dia mundial sem car-
ro – foi criado com o objetivo de incentivar
as pessoas a refl etirem sobre os enormes
problemas que o uso excessivo dos veículos,
nas grandes cidades, pode causar ao meio
ambiente e ao bem-estar da sociedade.
9. Quais são os impactos ambientais decor-
rentes do uso do carro?
10. Cite meios de transporte alternativos
para locomoção.
11. Complete a manchete, citando três bene-
fícios do Dia mundial sem carro para o meio
ambiente.
Observe a manchete abaixo.Outro fator importante que vem impactando os oce-
anos é a sua acidifi cação. Veja como ela ocorre.
O efeito estufa, o aquecimento dos oceanos e sua
acidifi cação são apenas algumas alterações cli
máticas. Mas o que podemos fazer para reverter
os problemas ambientais causados por nós, seres
humanos? A mitigação dos impactos ambientais é
uma parte essencial dos esforços para proteger o
meio ambiente e promover a sustentabilidade. Exis-
tem várias formas de mitigar os impactos ambien-
tais, e muitas delas estão relacionadas à redução
da pegada ambiental das atividades humanas.
Algumas estratégias para mitigar as altera-
ções climáticas
• Implementação de políticas ambientais ri- gorosas que incentivem a sustentabilidade;
• Redução de emissões de gases de efeito
estufa;
• Desenvolvimento urbano sustentável;
• Conservação de recursos naturais;
• Educação e sensibilização ambiental;
• Proteção da biodiversidade;
• Redução da poluição e
• Inovação tecnológica.
A mitigação dos impactos ambientais requer um
esforço coordenado em nível global, nacional e lo-
cal. É fundamental que governos, empresas, orga-
nizações não governamentais e indivíduos desem-
penhem seu papel na proteção do meio ambiente e
na promoção da sustentabilidade. A combinação de
várias estratégias e a adoção de práticas ambien-
tais responsáveis são essenciais para enfrentar os
desafi os ambientais presentes no mundo hoje.
https://arvoreagua.org/
HABILIDADES: Organizar ações que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da
identificação de alterações climáticas regionais provocadas pela intervenção humana.
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Acidez dos oceanos e os moluscos
Materiais
Três copos
Conchas do mar
Vinagre branco
Água da torneira
Água do mar
Procedimentos
1. Distribua 3 ou 4 conchas em cada copo.
2. Acrescente a água da torneira, o vinagre
branco e a água do mar em cada um dos co-
pos, até cobrir completamente as conchas.
Água da
torneira
Vinagre
Branco
Água do
mar
3. Observe o que está acontecendo dentro de cada copo nos primeiros minutos. Anote suas observações em seu caderno.
4. Aguarde 24h e observe os resultados. De-
pois, anote-os em seu caderno.
Obs. Caso você não tenha água do mar, pode
fazer somente com água da torneira e com
vinagre branco.
Fonte: Souza, A.C. O sum i ço das conchinhas:
u m a p ro p o s ta d e a tiv id a d e in v es tig a tiv a p a ra
estudantes do Ensino Fundam ental II. Brasília: UnB,
2022.
12. Você percebeu alguma mudança nos copos
contendo água da torneira, vinagre branco ou água
do mar? O que você percebeu?
13. Como era o aspecto das conchas antes de colo-
car nas soluções?
14. Como fi cou o aspecto das conchas depois de
colocar nas soluções?
15. Como você explicaria o que aconteceu com as
conchas durante o experimento?
16. Você acredita que o que aconteceu no experi-
mento também pode ocorrer nos oceanos?
17. Esse experimento representa qual impacto am-
biental?
18. Correlacione o experimento com o efeito estufa
e o Dia mundial sem Carro.
Mire a câmera do seu celular
no QR Code e assista ao vídeo
LABZ - Concha no Vinagre
Modifi cado de Sou^a (2022)
Canva
HABILIDADES: Organizar ações que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da
identificação de alterações climáticas regionais provocadas pela intervenção humana.
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BIMESTRE / 2025  8
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Mire a câmera do seu celular no
QR Code e assista ao vídeo O ser
humano e o ambiente: tudo junto
e misturado!
- Rioeduca na TV
19. Que mensagem a charge acima passa para
você?
20. O que é consumismo?
21. Você acha que seus hábitos de consumo infl uen
ciam no meio ambiente? Justifi que sua resposta.
RECICLAGEM
NOSSAS ATITUDES IMPACTAM O 
MEIO AMBIENTE 
Você conhece os 8R s?
A reciclagem é um processo que envolve a co-
leta, separação, processamento e transformação
de materiais usados ou descartados em novos pro-
dutos ou matérias-primas, em vez de descartá-los
como lixo. O objetivo principal da reciclagem é re-
duzir o desperdício, economizar recursos naturais
e reduzir os impactos negativos no meio ambiente,
como a poluição do solo, da água e do ar.
A economia de energia também desempenha
um papel fundamental na busca por um futuro mais
sustentável e na mitigação dos impactos ambien-
tais causados pelo consumo desenfreado de recur-
sos energéticos. Reduzir o uso de energia em nos-
sas atividades diárias, seja em casa, no trabalho ou
na ind?stria, tem um impacto positivo signifi cativo
no meio ambiente.
Nosso consumo gera resíduos que impactam dire-
tamente o meio ambiente. O plástico que está nos
produtos que compramos muitas vezes param nos
oceanos e prejudicam a vida marinha, a roupa que
compramos nas lojas de departamentos utilizam
uma grande quantidade de água para a produção,
consumindo de maneira exagerada e sem controle
esse recurso de que tanto precisamos.
CanvaElaborado por Vanessa Canva Santana - Canva
www.arionaurocartuns.com.br
HABILIDADES: Organizar ações que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da
identificação de alterações climáticas regionais provocadas pela intervenção humana.
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Como podemos
economizar energia
elétrica e diminuir a
conta de luz?
QUEM É O VILÃO DA SUA CONTA 
DE LUZ? 
Mire a câmera do seu celular no
QR Code e assista à videoaula do
Rioeduca na TV De olho na conta
de luz - Cálculo do consumo
de energia
22. Qual o equipamento com maior e com o menor
consumo médio mensal (KWh)?
23. Calcule o consumo mensal de um chuveiro elé-
trico de Potência = 3500W, que funciona meia hora
por dia, durante os 30 dias do mês.
Os eletrodomésticos que temos em nossas
casas nos proporcionam conforto e praticidade.
Esses equipamentos consomem energia elétrica
para seu funcionamento. Mas você sabe qual é o
eletrodoméstico que mais consome energia? O uso
de diferentes produtos consome alta quantidade de
energia, o que impacta diretamente na conta de luz
no fi nal do mês. Vamos aprender a calcular o con
sumo médio de energia dos equipamentos? Você
vai precisar saber a potência (W) do aparelho e tam-
bém quantas horas ele funciona por mês.
Consumo em /; = 4ot?ncia ; \ ,orash/
Para obter o consumo de energia total de sua casa,
você deve fazer o cálculo acima para cada aparelho
que possui e somálos ao fi nal.
Observe a tabela do consumo médio de alguns
equipamentos residenciais (Procel em 2022) e
responda.
Como economizar energia?
O que fazer para diminuir o consumo de energia dos
aparelhos considerados vilões da conta de luz? Ob-
serve as dicas abaixo.
https://renda-extra.r7.com/
Pinterest
Aparelhos
Elétricos
Dias
Estimados
9so/1?s
Média
9tili^a??o/
Dia
Consumo
Médio
Mensal
(kWh)
Gasto
mensal
R
Chuveiro elétrico -
4500 W
30 32 min 72 57,64
Computador 30 8 h 15,12 12,10
Ferro elétrico
automático a vapor
- 1200 W
12 1 h 7,2 5,76
Geladeira 2 portas 30 24 h 48,24 38,62
Lâmpada LED - 8W 30 5 h 1,2 0,96
Sanduicheira 30 10 min 3,35 2,68
Secador de cabelo
- 1000 W
30 10 min 5,21 4,17
TV em cores - 42”
(LED)
30 5 h 30,45 24,38
Ventilador de teto30 8 h 17,52 14,03
HABILIDADES: Classificar equipamentos elétricos residenciais com base no cálculo de seus consumos
efetuados a partir dos dados de potência e tempo médio de uso
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GEOGRAFIA

Olá, oitavo ano! Sou o professor Roberto e estamos no primeiro bimestre.
A partir daqui, vamos aprofundar nossas conversas sobre as formações e transformações
dos espaços ao longo do tempo, tanto da natureza quanto das organizações sociais. Cola
aqui e faça as leituras e atividades propostas!
ESTADOS NACIONAIS: O QUE SÃO? 
A Geografi a nos ajuda a compreender o processo de formação e organi^ação das diversas so
ciedades que se encontram espalhadas pelo mundo. Esse conhecimento é importante, pois, a partir
dele, conseguimos entender como outras nações pensam e se desenvolvem. Essas nações podem
se relacionar de várias formas: economicamente, politicamente ou culturalmente. É como se f?sse
mos fazer uma amizade. Portanto, é importante conhecermos o outro para saber se partilhamos dos
mesmos gostos, ideias e objetivos. E, por mais que sejamos diferentes, conhecer o outro fa^ com que
possamos respeitar as várias maneiras de pensar, não é mesmo? Conhecer as diferentes sociedades
segue a mesma ideia: podemos estreitar relações comerciais, por exemplo, ou absorver determinadas
caracter?sticas culturais. Vamos compreender, então, o que é Estado Nacional, a diferença entre limite
e fronteira e a formação das sociedades no mundo. Chega junto!
Adaptadode IBGE, 2023.
Planisfério Político 
1. O mapam?ndi mostra a divisão pol?tica dos terri tórios existentes no planeta atualmente. Você acha que o mundo sempre teve essa divisão territorial, ou seja, que esses pa?ses sempre existiram? *aça sua resposta em seu caderno.
2.
No mapa acima, pesquise os pa?ses que ganha
ram as ?ltimas 5 Copas do Mundo de futebol. Es
creva em seu caderno o ano, o país vencedor e o
continente ao qual ele pertence. Depois, indique
qual continente tem mais países vencedores.
Mire a c?mera do seu celular no QR Code
e assista ao vídeo sobre Geopolítica e
formação dos Estados Nacionais.
BLOCO I
HABILIDADES: • Refletir sobre as diversas possibilidades de representação do espaço geográfico.
• Elaborar representações gráficas capazes de demonstrar os fenômenos geográficos em diferentes escalas.
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Além das mudanças nas fronteiras nacionais, é
importante destacar que muitas nações indígenas
e comunidades quilombolas enfrentam desafi os
relacionados às fronteiras de seus territ?rios tradi
cionais.
Essas comunidades têm lutado historicamente
para preservar suas terras ancestrais, muitas vezes
enfrentando pressões externas de exploração de re
cursos naturais.
Tipos de limites
3. Existem dois tipos de limites: um artifi cial, criado
pelo homem, e um tipo de limite natural. Identifi que
cada um desses limites nas imagens abaixo.
Então, entender essa
diferença é importante para
compreender as din?micas
de
nações indígenas,
quilombolas e outros povos
ao redor do mundo. Não é
mesmo, profe?
Exatamente! Em um planeta
cada vez mais globalizado,
as fronteiras não devem ser
barreiras intransponíveis, mas
sim oportunidades para a troca
de conhecimento, cultura e
comércio. A compreensão de
que as fronteiras são mutáveis
incentiva a cooperação e o
entendimento entre as nações.
Vamos pensar em territ?rios e fronteiras como algo fl ex?vel. Na verdade, eles são criações huma
nas, defi nidas por acordos e decisões pol?ticas. s ve^es, mudam devido a confl itos ou desejo das pessoas. Isso nos lembra que o mundo é moldado por nossa sociedade em constante transformação e que nossas fronteiras também podem mudar. É uma maneira de entender como somos todos parte de um mundo em constante modifi cação. É importante perceber que, ao longo da hist?ria, muitos territ?rios e fronteiras passaram por mudanças signifi cativas. Guerras, acordos de pa^ e negociações diplomáticas frequentemente redefi niram as linhas que separam nações. Chega junto e vamos enten der que as fronteiras podem ser fl uidas e sujeitas a alterações, embora elas sejam frequentemente representadas como linhas rígidas em mapas.
LIMITES E FRONTEIRAS: COMPREENDENDO SUAS DIFERENÇAS 
GOOGLE MAPS.COM GOOGLE MAPS.COM
Imagem 1
Imagem 2
HABILIDADES: Distinguir os processos de formação dos Estados nacionais.
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Além das mudanças nas fronteiras nacionais, é importante destacar que muitas nações indígenas
e comunidades quilombolas enfrentam desafi os relacionados às fronteiras de seus territ?rios tradi
cionais. Essas comunidades têm lutado historicamente para preservar suas terras ancestrais, muitas
ve^es enfrentando pressões externas de exploração de recursos naturais. Reconhecer a import?ncia
de suas fronteiras é fundamental para respeitar seus direitos e identidades culturais, enquanto se es
forçam para manter suas tradições e modos de vida em um mundo em constante transformação.
Chega junto e vamos ver a pressão que essas nações enfrentam para se proteger.
Atenção aqui: os povos ind?genas
estabelecem limites geográfi cos
e demarcam suas fronteiras
levando em consideração
relações existenciais com o lugar
e estabelecendo conexões com a
nature^a. Não podemos ignorar isso.
FRONTEIRAS EM TRANSFORMAÇÃO: UM OLHAR SOBRE 
NAÇÕES INDÍGENAS E QUILOMBOLAS
WW*BRASIL
ONU condena assassinato de liderança
quilombola: Organismo pede investigação “célere,
transparente
e imparcial”
Yalorixá, Mãe Bernadete era coordenadora da
Coordenação Nacional de Articulação de Quilom bos (CONAQ) e exsecretária de Promoção da Igual dade Racial de Simões *ilho. Ela foi morta a tiros em sua casa e terreiro religioso, enquanto assistia televisão com dois netos e mais duas crianças. Ela já vinha denunciando há algum tempo a diversas inst?ncias governamentais que estava sendo ame açada de morte.
No comunicado, a ON9 Direitos Humanos res
saltou que Mãe Bernadete também estava empe nhada na busca da justiça pela morte do seu fi lho *lávio Gabriel Pac?fi co dos Santos, conhecido como Binho do Quilombo, também assassinado a tiros em 2017. A nota diz ainda que a Yalorixá sempre denunciou a violência enfrentada pelas comunida des quilombolas.
Adaptado de agenciabrasil.ebc.com.br. 2023.
Indígenas se mobilizam contra o marco temporal
em
diversas partes do país
A tese do marco temporal, defendida principal
mente por ruralistas, pretende determinar que os ind?genas somente teriam direito às terras que es tavam em sua posse em 5 de outubro de 1988 data da promulgação da Constituição *ederal, ou que es tavam em disputa judicial nesta época. Na prática, o argumento permite que ind?genas sejam expulsos de terras que ocupam, caso não comprovem que estavam lá antes de 1988 e não autori^a que os po vos que já foram expulsos ou forçados a sa?rem de seus locais de origem voltem para as terras.
Adaptado de www.wwf.org.br. 2023.
4. Tendo os textos como base, responda em seu caderno.
A) Como povos originários enfrentam as difi culda
des na demarcação de suas fronteiras?
B) Proponha as soluções desses problemas.
HABILIDADES: Distinguir os processos de formação dos Estados nacionais.
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FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS
Você já deve ter parado para pensar sobre como nosso pa?s tem essa delimitação, ou como ocorreu
a formação de vários pa?ses que são aut?nomos pelo mundo. A formação dos Estados Nacionais repre
senta a soberania de um povo, com suas próprias expressões culturais, ideologias políticas, religiões e
etnias. Já parou para pensar que o nosso sentimento nacionalista, que se afl ora mais quando torcemos
para o Brasil nas Olimp?adas ou na Copa do Mundo, está relacionado ao sentimento de pertencimento
que temos com nosso pa?s? Vamos entender melhor sobre a formação dos Estados Nacionais! Você
verá como as guerras promoveram transformações que ocorreram nos espaços, fa^endo com que pa?
ses desaparecessem – ou surgissem –, por meio de lutas territoriais. Chega junto!
Adaptadode Arte/UOL,conteudo.imguol.com.br. 2023.
Evolução das Fronteiras na Europa após a Primeira Guerra Mundial
“Caça-países”
Nosso amigo Yan
ainda está com algu mas d?vidas ao inter pretar o mapa. Vamos ajudálo encontrando os pa?ses que se forma ram ap?s a Guerra? Em seu caderno, escreva o nome dos países que você encontra apenas no segundo mapa.
Para deixar a brinca
deira melhor, defi na um tempo com um grupo de amigos e veja quem encontra mais países em menor tempo. Va mos lá!
5. Indique o fen?meno representado nas imagens do continente europeu.
6. Pesquise no livro didático ou na internet e expli
que o que deixou o territ?rio desse continente tão
fragmentado.
7. Esses espaços, que já foram fragmentados e se dividiram em vários pa?ses, podem ser alterados no vamente? Como?
HABILIDADES: • Distinguir os processos de formação dos Estados nacionais.
• Elaborar representações gráficas capazes de demonstrar os fenômenos geográficos em diferentes escalas.
• Compreender as principais mudanças ocorridas na organização político econômica do mundo no decorrer do
século XX até a segunda década do século XXI.
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Vamos entender como os espaços no
mundo são representados. Já sabemos que
cada indivíduo vai representar o espaço de
modo diferente do outro, pois cada um tem
uma percepção pr?pria da realidade em que
vive. A representação do planeta Terra possui
algumas convenções que utili^amos até hoje.
Observem o mapam?ndi representado na ti
rinha abaixo e vejam que ele não está como
n?s usualmente conhecemos. Vamos enten
der melhor essas curiosidades? Chega junto!
8. Você já ouviu a palavra “eurocêntrico”? Como essa palavra está relacionada com a tirinha de Ma falda? Pesquise o signifi cado dessa palavra e expli que sua relação com a tirinha.
9. Está correto representar o planeta de forma “in
vertida”? Explique sua resposta.
10. No terceiro quadrinho, é explicado o motivo da
represesentação dos continentes ser como conhe
cemos habitualmente. Explique esse motivo com
suas palavras.
PENSANDO A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO 
GEOGRÁFICO EM ESCALA MUNDIAL 
Por que o norte fi ca em cima do mapa?
Pelo mesmo motivo que os carros param no si
nal vermelho ou nós giramos a cabeça de um lado
para outro quando discordamos de algo: conven
ção. Assim como poderia ser outra a cor de “pare”
e outro o gesto de “não”, durante muito tempo os
mapas tiveram outra orientação. 9m dos pioneiros
do norte no topo foi o astrônomo e geógrafo egípcio
Ptolomeu (8318). No entanto, o modelo s? se tor
nou hegemônico na era das Grandes Navegações,
quando passouse a usar a Estrela do Norte e b?s
solas (que apontam o norte magnético) para cru^ar
os oceanos. Com as novas descobertas, o mundo
foi alargado e o formato se consolidou.
Adaptado de https://super.abril.com.br/cultura/porqueo
nortefi caemcimadomapa/. Acesso em: 08/11/2021.
Mire a c?mera do seu celular no QR Code
e assista ao vídeo sobre Eurocentrismo,
imperialismo e ocidentalismo.
*onte: Quino (2003, p. 385, tira 4).
HABILIDADES: Refletir sobre as diversas possibilidades de representação do espaço geográfico.
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Refl etir sobre os impactos socioecon?micos da adoção de diferentes marcos para os fusos horários
ao redor do mundo nos permite compreender profundamente como o tempo afeta a vida das pessoas
e as din?micas comerciais globais. A escolha de onde traçar essas linhas temporais não é apenas uma
questão de n?meros, mas sim algo que molda a forma como vivemos e trabalhamos. Por exemplo, a
decisão de como alinhar os fusos horários em relação às fronteiras nacionais pode ter efeitos notáveis.
*usos horários que não seguem fronteiras podem criar desafi os log?sticos e de comunicação em n?vel
internacional, afetando empresas que dependem de operações globais. Além
disso, diferentes fusos
horários podem impactar diretamente a qualidade de vida de pessoas que
precisam lidar com horários
de trabalho que não se alinham naturalmente com o ciclo solar local. Chega junto para viajarmos pelo
tempo do planeta!
Fusos Horários Mundiais
GOV.BR/OBSERVATORIO
FUSOS HORÁRIOS PELO MUNDO
Nesta mesma data, a Comissão acima mencio
nada envia ao Congresso Nacional um projeto de lei
que seria mais tarde aprovado pelo Congresso em
18 de Junho de 1913, a lei no 2.784.
www.gov.br/observatorio 2023.
11. Ao observamos o mapa, notase o mundo divi
dido em 24 fusos horários: 12 fusos para Leste e
12 fusos para Oeste. Escreva em seu caderno os
motivos que levaram o Brasil a adotar o sistema de
Tempo 9niversal de Coordenadas (9TC).
12. Qual o nome do meridiano de referência para os
fusos horários?
Motivos para a adoção do sistema de fusos do
Brasil
Conforme parecer da Comissão de Constituição
e Justiça da C?mara dos Deputados, de de setem
bro de 1911, ao recomendar ser de alta conveniência
o estabelecimento da hora legal, visto que ao lado
da hora do Rio, usada nas estações telegráfi cas da
9nião, encontramse horas locais as mais variadas
e arbitrárias, o que, evidentemente, prejudica as re
lações comerciais, já difi cultando o estabelecimen
to seguro do tráfego m?tuo nas estradas de ferro,
já impedindo a comparação das
datas e horas dos
despachos telegráfi cos e a
solução das transações
mercantis, dependentes de contratos que envolvem
questões de tempo.
HABILIDADES: Analisar os impactos socioeconômicos da adoção de diferentes marcos para os fusos
horários pelo mundo.
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O Brasil é um pa?s vasto, com paisagens variadas e uma rica diversidade cultural. Mas, além de sua
rique^a geográfi ca e cultural, o Brasil também se destaca por sua complexa geografi a de fusos horários.
Com dimensões continentais, o Brasil abrange quatro fusos horários diferentes, que são essenciais para
entender a organi^ação do tempo no pa?s. Chega junto e vamos conhecer os nossos fusos horários!
Essa complexa rede de fusos horários refl ete a
vastidão geográfi ca do Brasil e a necessidade de
ajustar o tempo de acordo com as caracter?sticas
de cada região. Viajar pelo Brasil é, portanto, uma
viagem pelo tempo, onde os relógios podem variar
de estado para estado.
13. João mora na cidade do Rio de Janeiro e vai
ligar para alguns amigos em Rio Branco, no Acre.
Para que que ele possa ligar sem se preocupar em
acordar seus amigos de manhã, ele deseja telefo
nar as 9:00 horas do horário de Rio Branco. Isso
signifi ca que ele terá que ligar do Rio de Janeiro às:
(A) 14:00 horas.
(B) 12:00 horas.
(C) 11:00 horas.
(D) 10:00 horas.
Entender essa diversidade
horária é fundamental
para se locomover pelo
país e apreciar sua
vasta gama de culturas,
paisagens e tradições.
O FUSO HORÁRIO BRASILEIRO: UMA VIAGEM PELO TEMPO DO BRASIL  
Fusos horários adotados na Hora Legal Brasileira em referência ao Tempo Universal Coordenado (UTC)
HORALEGALBRASIL
HABILIDADES: Analisar os impactos socioeconômicos da adoção de diferentes marcos para os fusos
horários pelo mundo.
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Expectativa de vida da OCDE EUA: as contradições da maior economia do mundo
Os Estados Unidos são a nação mais rica do mundo. Sua
economia, que representa quase 25% da produção global de
bens e serviços, gera uma soma exorbitante de 9S 21,4 tri
lhões por ano.
E ainda que a economia chinesa tenha crescido a toda ve
locidade nas ?ltimas décadas, ainda está em segundo lugar
em relação ao tamanho do PIB – soma de todas as riquezas
produzidas em um período –, com US$ 14,3 trilhões. O Brasil
surge em nono com 9S 1,8 trilhão.
No ranking de riqueza por habitante, os EUA mantêm o
primeiro lugar dentro do G7, clube formado por sete das eco
nomias mais poderosas do mundo, entre elas Alemanha, Ca
nadá, *rança, Reino 9nido, Itália e Japão.
Dentro da Organi^ação para Cooperação e Desenvolvi
mento Econômico (OCDE ou clube dos pa?ses ricos), forma
da por 37 países, os EUA ocupam o quinto lugar na lista de
nações com maior riqueza por habitante, sendo superados
por Luxemburgo, Irlanda, Suíça e Noruega.
Adaptado de bbc.com/Portuguese. 2023.
Mortalidade Infantil
Mortes por cada 1.000 nascimentos em pa?ses da OCDE
Adaptadode bbc.com. 2023.
14. Ao analisarmos os gráfi cos, notamos que os E9A possuem qual expectativa de vida e qual taxa de mor
talidade infantil? 9m pa?s com economia grande apresenta, necessariamente, qualidade de vida proporcio
nal para a sociedade? Justifi que sua resposta.
15. Acima é poss?vel ver a imagem de um cidadão em situação de rua, coberto com a Bandeira dos E9A. O
ultranacionalismo pode ser uma forma de disfarçar as desigualdades existentes de uma nação? Explique
sua resposta.
Constantemente, somos alimentados com o sonho de visitar a Disney e com a crença de que a popula
ção norteamericana tem uma ?tima qualidade de vida. Mas será mesmo que é tudo isso? Que os E9A são
uma grande potência econ?mica, isso não tem como ser contestado mas as desigualdades sociais e os
problemas envolvendo as questões raciais nesse pa?s são alarmantes. Chega junto e vamos compreender
melhor como o “modo de vida americano” se trata mais de marketing do que de fatos.
 EUA E OAMERICAN WAY OF LIFE: ESTILO DE VIDA OU UMA MANEIRA 
DE ESCONDER SEUS PROBLEMAS SOCIAIS? 
DP
HABILIDADES: Analisar as especificidades das identidades culturais na perspectiva da sociedade global.
BLOCO II
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N?s temos várias hist?rias para contar entre nossos c?rculos de ami^ades, não é? Hist?rias de fam?
lia, então, é o que mais temos! Canções, que nossos responsáveis cantavam para a gente, brincadeiras
como piquepega e bolinha de gude ou festas como a junina são tradições que foram sendo constru?das
em nosso imaginário e fa^em parte da gente, da nossa cultura e da nossa identidade. Todos esses ele
mentos nos fazem sentir pertencentes a um lugar, que nos traz afeto e nos protege.
Agora, imagina ser retirado desse ambiente de forma forçada e ser inserido em outros costumes?
Mais ainda: sem saber falar o idioma do pa?s, sem suas referências culturais, sem sua fam?lia, sem um
abraço de um amigo e, ainda, sendo forçado a servir outras pessoas sem nenhum benefício. Isso foi a
diáspora africana: seres humanos de nações africanas perderam a sua referência cultural, o suporte
de suas famílias e a sua ancestralidade. De modo forçado por nações imperialistas, dispersaramse
pelo mundo e parte de suas ricas histórias foram invisibilizadas e apagadas. Vamos ver como vários
intelectuais e profi ssionais da arte têm ajudado no empoderamento do movimento negro pelo mundo,
por meio do resgate da cultura africana e da ancestralidade. Chega junto!
*oto de divulgação. Acesso 2023.
*oto de Revista Mistérios de Orunmilá. Acesso 2023.
1. Nessa página, há algumas palavras e frases em negrito. 9tili^e esses destaques para te ajudar a ex plicar: A) Diáspora Africana B) As caracter?sticas do Baobá C) A import?ncia do fi lme “Pantera Negra” no
empoderamento da comunidade Negra.
ÁFRICA: O RESGATE E A HUMANIZAÇÃO DE CULTURAS APAGADAS 
Divulgação do fi lme Pantera Negra Baobá: a árvore da vida de origem africana
O Baobá, de origem africana, é uma árvore sa-
grada e representa a preservação. O Baobá, quan
do adulto, é considerado a árvore que tem o tronco
mais grosso do mundo, chegando a medir 20 me
tros de di?metro. É uma das árvores mais antigas
da Terra, já que pode viver até 6 mil anos e sua se
mente demora 10 anos para germinar.
Uma característica do Baobá é o tronco oco, no
qual pode acumular até 120 mil litros de água. Isso
é de extrema import?ncia para os africanos nos pe
r?odos de estiagem. Quando a água seca, o interior
do tronco fi ca oco e passa a servir como casa para
os bichos e até para pessoas, conforme relatos con
tidos na literatura africana.
Adaptado de http://educandoesemeando. 2023.
“Tra^er esse lugar da abundância, isso também
é algo que é extremamente positivo e que a gente
precisa valorizar.
É um fi lme que me toca bastante como ativista,
como escritora, mas também como pessoa, como
mãe de uma adolescente, de ela poder assistir um
fi lme que ela se veja representada de maneira posi-
tiva. Ela pode assistir um fi lme que a gente sabe o
quanto que a imagem é poder, e quanto que a ima
gem tem o poder fundamental de construir a nossa
subjetividade. Eu vim de uma geração em que essas
produções não existiam, né? E a gente sabe o quan
to que essas imagens são importantes pra gente
construir quem a gente é.”
Entrevista da embaixadora de ‘Wakanda para Sempre’,
Djamila Ribeiro. 2023.
HABILIDADES: Analisar as especificidades das identidades culturais na perspectiva da sociedade global.
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%ma^?nia ? oresta tropical
%ma^?nia ind?genas viveram na ? oresta por mil
anos sem destruir bioma, mostra estudo
Em cada camada de sedimento, cientistas procura
ram f?sseis de plantas microsc?picas chamados fi t?li
tos ? registros min?sculos do que cresceu na fl oresta
ao longo de milhares de anos. *oram encontrados pou
cos sinais de modifi cação humana ao longo de 5 mil
anos, evidenciando que as fl orestas pr?ximas aos rios
foram menos ocupadas e modifi cadas pelos ind?genas.
Cientistas afi rmam que suas descobertas também
ressaltam o valor do conhecimento ind?gena para aju
dar a preservar a biodiversidade da Amazônia, por
exemplo, orientando a seleção das melhores espécies
para replantio e restauração. Esse conhecimento é fun
damental, portanto, nos planos de conservação desse
bioma.
Os pesquisadores afi rmam que: “Quanto mais tem
po esperamos, mais provável é que esse conhecimento
se perca. Agora é a hora de integrar conhecimento e evi
dências e estabelecer um plano de gestão sustentável
para a Ama^?nia”.
Adaptado de https://www.bbc.com/portuguese/
geral57401301. 2023.
Fitólitos: fósseis de plantas microscópicas
17. No in?cio da explicação do tema da página, observase uma palavra em negrito “resiliente”. Pesquise o
seu signifi cado e escreva em seu caderno.
18. Explique como podemos utili^ar o conhecimento dos povos ind?genas na conservação das fl orestas.
Sempre penso como todas as comunidades humanas, incluindo as diversas culturas existentes no
mundo, utili^am os recursos naturais para se desenvolverem e se organi^arem no espaço. Essas co
munidades se formam criando vínculos com o meio ambiente e em diferentes níveis de interferências
nos processos ambientais. E o que infl uencia nesse n?vel de interferência, ou seja, na relação com a
nature^a? Cultura é a resposta. Se uma cultura se desenvolve com intuito de se apropriar da nature
za de modo agressivo para produzir em larga escala e gerar lucro, como o sistema capitalista, temos
uma relação desequilibrada entre homem e nature^a. Não faltam exemplos que podemos citar dessa
relação desarm?nica: desmatamento dos biomas, degradação dos solos, poluição dos rios, perda de
nascentes, poluição atmosférica e outros. Problemas esses que se originam pelo uso excessivo da
capacidade que a natureza tem de repor seus elementos, de ser, portanto, resiliente. Entretanto, cultu
ras que respeitam os elementos naturais, pois têm consciência que suas subsistências dependem do
equil?brio dos processos ambientais, estabelecem uma harm?nica relação com a nature^a, como os
povos ind?genas. Chega junto para ver como a ciência tem descoberto a função dos povos originários
na conservação das matas, rios e atmosfera, e observar o quanto podemos aprender com o conheci
mento dos grupos indígenas!
O PAPEL DOS POVOS ORIGINÁRIOS NA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA 
Adaptado de www.bbc.com/portuguese. 2023. Adaptado de www.bbc.com/portuguese 2023.
HABILIDADES: Analisar as especificidades das identidades culturais na perspectiva da sociedade global.
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19. Nosso amigo Yan está com a impressão de que
os E9A sempre estão envolvidos nos debates e te
mas que movimentam a economia e a geopolítica
mundial. Ajude nosso amigo a tirar essa d?vida, res
pondendo em seu caderno a pergunta a seguir. Por
que os E9A estão sempre envolvidos em debates
econ?micos?
Você sabia que os pa?ses que conhecemos hoje não existiam há centenas de anos? *oi aproxima
damente no século XVI que os primeiros países com governo próprio e poder centralizado surgiram no mundo. É importante compreender que o mundo que conhecemos hoje é refl exo de nossa hist?ria do passado e de como constru?mos o presente. Séculos atrás, os povos que habitavam a Terra dese javam expandir seus limites territoriais e dominar outras áreas para captar mais recursos de subsis tência, que são os recursos da nature^a. A água, o solo fértil e o ouro eram os recursos naturais mais almejados nesse per?odo pelas sociedades do mundo. Atualmente, no nosso mundo contempor?neo e globali^ado, outros recursos naturais são bem valiosos, como o petr?leo, gerando disputas territo riais até nos dias atuais, sabiam? As guerras, portanto, ajudam a compreendermos como um pa?s se forma ou é extinto. É s? observarmos o mapa da pen?ltima página comparando o territ?rio europeu antes e depois da 1l Guerra Mundial: os espaços foram fragmentados e novos pa?ses surgiram com expressões culturais próprias e autonomia política.
Adaptadodebrasil.elpais.com.2023. Adaptadodebbc.com.2023.
 AS INFLUÊNCIAS DAS GUERRAS NAS 
RELAÇÕES ENTRE OS ESTADOS NACIONAIS 
HABILIDADES: Compreender as principais mudanças ocorridas na organização político-econômica do
mundo no decorrer do século XX até a segunda década do século XXI.
Mire a c?mera do seu celular no
QR Code e assista ao vídeo sobre
Ucrânia e Geopolítica Mundial
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Você já parou para pensar se existe um pa?s mais importante no mundo? Qual é o primeiro pa?s que
aparece na sua mente? Na organi^ação da geopol?tica mundial que possu?mos atualmente, existem
alguns pa?ses que possuem maior relev?ncia econ?mica, pois são mais infl uentes economicamente.
Esses pa?ses estabelecem uma din?mica econ?mica que infl uencia a economia do mundo. Vivemos
em um século conectado e de relações internacionais que podem ser de cunho político, ambiental,
religioso, cient?fi co ou econ?mico. O mais importante dessas relações é que sejam estratégicas e
efi cientes para o desenvolvimento dos pa?ses. Vamos nos aventurar pelo mundo e ver como acontece
toda essa din?mica? Chega junto!
Adaptadode c.xhere.com
20. Agora é com você! Destaque no texto as pala vras que você não entendeu e pesquise na internet ou pergunte o signifi cado ao seu professor. Depois, escreva o que você compreendeu das palavras e termos que você destacou.
 INFLUÊNCIAS INTERNACIONAIS DE GRANDES POTÊNCIAS 
ECONÔMICAS NA GEOPOLÍTICA MUNDIAL 
O duelo pela hegemonia global que deixa o mundo
apreensivo
Espionagem, propaganda, força militar, s?mbo
los, a hist?ria, di^em, se repete parece ser verdade. A Guerra *ria do século << entre o Kremlin e a Casa Branca ameaça voltar no século <<I, dessa ve^ en tre o antigo vencedor, os EUA, e a nova potência em ascensão, a China.
Nas ?ltimas duas semanas, os dois levaram ao paroxismo um frenético baile de disputas, choques, ame
aças e sanções, fechamento de consulados, acusações de espionagem e vetos de viagens, em que o passo de um foi respondido pelo outro em uma simetria tão perfeita como inquietante.
9m perigoso duelo em um ritmo cada ve^ mais intenso com duração e fi nal ainda imprevis?veis. E que,
seja na hora de escolher a tecnologia 5G, decidir sistemas de defesa e votar resoluções internacionais, ameaça arrastar – como na primeira Guerra *ria – o restante dos pa?ses para um ou outro lado da pista de dança.
Há, entretanto, uma diferença radical em relação à Guerra *ria que se desenvolveu durante a segunda
metade do século XX. A antiga URSS nunca foi a potência econômica que é a China, e os dois países, à época em disputa, não estavam tão interconectados fi nanceira e produtivamente como estão agora as duas maiores economias do mundo.
Adaptado de ElPa?s (2020). Acesso em: 14/04/2023.
21. Nosso amigo Yan quer saber: qual é o tipo de “guerra” entre os E9A e a China o texto aborda?
HABILIDADES: Compreender as principais mudanças ocorridas na organização político-econômica do
mundo no decorrer do século XX até a segunda década do século XXI.
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Os confl itos entre pa?ses podem gerar graves problemas econ?micos mundialmente, mas também
resultar em sérios problemas humanitários. Atualmente, E9A e China são as principais potências
econômicas no mundo. Entretanto, como estes países podem estimular seus crescimentos e priorizar
seus interesses sem causar crises econ?micas e sociais? Em uma guerra, acredito, o lugar é o primeiro
alvo e é o mais afetado, pois as famílias perdem suas referências afetivas espaciais para lutar pela
sobrevivência. Por isso, nas sociedades modernas e mais estruturadas, pensar na população é prioridade.
Evitar rivalidades e manter uma boa pol?tica internacional é uma função que se tornou até profi ssão e
ciência: as Relações Internacionais. Vamos entender melhor esse assunto. Chega junto!
*ontes:WIPO, OCDE e Banco Central. Adaptadode VejaAbril. 2023.
A Import?ncia da profi ssão dos Internacionalistas
É a condução das relações entre povos, nações e empresas nas áreas po
lítica, econômica, social, militar, cultural, comercial e do direito. Este bacharel
analisa o cenário mundial, investiga mercados, risco de confl itos e a situação
pol?tica das nações. Ele também avalia as possibilidades de neg?cios, par
cerias e cooperação internacional e aconselha investimentos e projetos no
exterior.
Promove entendimentos entre empresas e governos de diferentes países,
abrindo caminho para exportações, importações e acordos bilaterais (entre
dois pa?ses) ou multilaterais (com várias nações). Representa os interesses
de um pa?s, estado ou cidade no exterior em negociações em torno de proje
tos de interc?mbio e de ações promocionais nas áreas de turismo, neg?cios e
educacional, entre outras. A internacionali^ação da economia amplia o cam
po de atuação desse profi ssional, que pode trabalhar em ministérios, embai
xadas, ONGs, prefeituras, governo estadual e empresas privadas. Domínio de
idiomas, além do inglês, é fundamental para o bom exerc?cio da profi ssão.
Adaptado de usfm.br. 2023.
 DIPLOMACIA: O SEGREDO PARA O EQUILÍBRIO DAS 
RELAÇÕES GEOPOLÍTICAS INTERNACIONAIS 
22. Vamos aprofundar nosso conhecimento sobre as potências econômicas mundiais! Analise o primeiro gráfi co e responda: por que o t?tulo do gráfi co é “Nada de xing ling”?
23. Ao analisarmos o segundo gráfi co, quais são os dois pa?ses que mais tive
ram progresso com a quantia gasta com pesquisas tecnol?gicas?
24. Ao analisarmos o primeiro e o segundo gráfi cos, é poss?vel relacionar a
quantia de investimento em pesquisa tecnol?gica com o n?mero crescente
de patentes chinesas? Justifi que.
25. Explique a relação entre o crescimento da economia dos pa?ses e os in
vestimentos em pesquisas tecnológicas.
2. Como a atuação do profi ssional de Relações Internacionais pode ajudar a
diminuir as tensões geopol?ticas mundialmente?
HABILIDADES: Compreender as principais mudanças ocorridas na organização político-econômica do
mundo no decorrer do século XX até a segunda década do século XXI.
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REDES GEOGRÁFICAS 
As redes geográfi cas são redes sociais espacializadas . Elas são sociais, pois possuem construções
e relações humanas, que envolvem cooperação de dominação. As redes sociais são historicamente
contextualizadas – portanto, mutáveis – das quais são exemplos a rede de parentesco, englobando os
membros de uma grande fam?lia ou de um grupo de pessoas que se organi^am em torno de um inte
resse comum.
Se a rede fl uvial for objeto da ação humana, com a construção de portos e servindo à navegação
para o transporte de pessoas e mercadorias, transformase em rede geográfi ca. O mesmo ocorre quan
do os rios são aproveitados, por exemplo, para a instalação de usinas hidrelétricas. Isso não invalida o
estudo da rede fl uvial como rede da nature^a, mas este estudo deve contribuir para a compreensão do
uso da rede fl uvial pela sociedade, transformandoa em rede geográfi ca.
As redes geográfi cas tornaramse mais numerosas e cerradas a partir da segunda metade do século
XIX. O desenvolvimento do capitalismo industrial necessitou de novas demandas que suscitaram novos
meios pelos quais as redes geográfi cas tornaramse mais densas e efi cientes.
Adaptado de CORR?A, Roberto Lobato. REDES GEOGR?*ICAS: RE*LE<?ES SOBRE 9M TEMA PERSISTENTE. Cidades. Volu
me 9. N?mero 1. 2012. Acesso em 14/04/2023.
Fluxos de voos do Aeroporto Internacional de São Paulo
Antes, as grandes embarcações tinham a função de conectar os territ?rios. Com a evolução do meio
técnicocient?fi coinformacional, os aeroportos ganharam relev?ncia nos fl uxos de mercadorias e pessoas,
“encurtando”, ainda mais, a dist?ncia entre os espaços.
27. Observe o mapa dos fl uxos de voos do aeroporto internacional de São Paulo e perceba a quantidade de
voos saindo de somente um Aeroporto. Imagine o fl uxo de todos os aeroportos do mundo! Em seu caderno
responda as questões abaixo:
A) Apesar do mundo estar mais conectado, existem áreas que são menos integradas internacionalmente?
Explique sua resposta.
B) Quais são os principais continentes de destino dos voos do Aeroporto Internacional de São Paulo? E
quais são os continentes que recebem menos voos?
Adaptadodept.wikipedia.org.2023.
HABILIDADES: Analisar as especificidades das identidades culturais na perspectiva da sociedade global.
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Adaptado de Unsplash. 2023.
Milton Santos e seu legado
Milton Santos (192 – 2001), um dos maiores ge?
grafos brasileiros, é reconhecido mundialmente. Dedicou
seus conhecimentos às análises e críticas dos modelos
estabelecidos entre as relações geopol?ticas internacio
nais, idealizando outra forma de pensar o processo de
globali^ação. Nascido na Bahia, suas pesquisas tinham
objetivo de pensar as categorias de análise da Geografi a
de modo mais humano e integrado. Em seus estudos,
defi niu o meio técnicocient?fi coinformacional como a
evolução dos processos de produção e reprodução do
espaço geográfi co ou seja, como a evolução das técni
cas e da ciência contribui para as transformações e or
gani^ações sociais que presenciamos hoje em dia. Os
Drones são exemplos dessa evolução e está sendo cada
ve^ mais utili^ado para diversas atividades sociais, eco
nômicas e ambientais.
Adaptado de grupogeobrasil.uerj.br. (2023) e de brasildefato.
com.br (2023).
28. Para que os drones estão sendo utili^ados?
Liste em seu caderno alguns usos que você observa
desse instrumento tecnol?gico. Pesquise na inter
net também, se precisar.
Adaptado de Brasil de *ato. 2023.
Desde o per?odo das grandes navegações, já se conseguia observar que os territ?rios estavam se
relacionando de alguma forma, como nas formações de col?nias em outras áreas do mundo. A Revolu ção Industrial viabili^ou outro importante momento de aproximação das relações entre nações mundiais devido ao desenvolvimento das técnicas e das produções. Como o mundo está em constante transfor mação, essas técnicas se aprimoram e a ciência ajuda nesse processo, deixando as ind?strias mais efi cientes e mais rápidas nas produções. O desenvolvimento de transportes cada ve^ mais rápidos e tec nol?gicos tornou poss?vel a maior velocidade no fl uxo de mercadorias. Hoje podemos comprar em sites, ou por aplicativos de celular, um produto produzido do outro lado do mundo, que vai chegar à nossa casa em alguns dias ou semanas. Já parou para pensar que, no mundo conectado em que vivemos, as redes sociais representam uma velocidade de comunicação quase instant?nea? Podemos ter uma conversa mesmo com quem mora na Alemanha, realizando uma videochamada. Vamos entender melhor como tudo isso é poss?vel! Chega junto!
 O MUNDO CONECTADO: REDES E MOVIMENTOS SOCIAIS 
Mire sua c?mera no Qr Code ao lado e
assista à videoaula do Rioeduca na TV sobre
Globali^ação: causas e consequências.
HABILIDADES: Perceber a importância das redes e movimentos sociais para a democracia e o direito de
cidadania na atualidade.
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Muitas ve^es, ouvimos falar sobre o direito de possuir propriedades particulares e como alguns grupos
sociais, como o Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST), são criticados nesse sentido. No entanto, é importante entender que as pessoas que não
têm propriedades também têm direitos à terra. Esses grupos lutam pelo direito à terra e à moradia. Eles
ocupam áreas que não estão sendo usadas e trabalham nelas para ter um lugar para viver e cultivar ali
mentos. Isso é chamado de “acampamento”. Depois, quando conseguem o direito legal de usar essa terra,
isso se torna um “assentamento”, onde podem construir suas casas e continuar a agricultura. O governo,
por meio do INCRA, ajuda a intermediar esse processo. Isso é importante para garantir que todos tenham
oportunidades justas. Essa é uma parte importante da Geografi a Agrária, que estuda como usamos a terra
para produzir alimentos e moradia. Também é uma oportunidade para discutir como as pessoas podem
trabalhar juntas para combater preconceitos e garantir direitos para todos. Chega junto!
je, vou ap
Hoje, vou apresentar lugares especiais: os acampamentos e assentamentos. Nestes
locais, a cidade e o campo se unem em uma parceria incrível. Por exemplo, temos
o “Arma^ém do Campo” no Rio de Janeiro, onde você encontra alimentos frescos e
org?nicos, cultivados por agricultores dessas comunidades.
É inspirador ver como
esses lugares não apenas
alimentam, mas também
fortalecem nossa comuni
dade, promovendo uma re
lação mais sustentável com
a natureza e uma economia
mais justa para todos n?s.
Incr?vel, não é mesmo? Essa cola
boração não apenas benefi cia os
produtores, mas também propor
ciona à cidade acesso a alimentos
saudáveis. Os acampamentos e
assentamentos não são apenas
fa^endas, são locais que
diversifi
cam a agricultura,
promovem um
equilíbrio com a natureza, geram
renda nas áreas rurais e impulsio
nam o desenvolvimento humano.
29. O que são os acampamentos e assentamentos
mencionados no texto e como eles estão relaciona
dos à produção de alimentos?
30. Qual é o papel do “Arma^ém do Campo” na re lação entre as comunidades rurais e urbanas, e por que essa colaboração é importante?
DIREITO À TERRA E À MORADIA: 
CONHECENDO OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL 
Locali^ado na avenida Mem de Sá, na Lapa, no centro do Rio de
Janeiro.
cam a agricultura,
renda nas áreas rurais e impulsio
nam o desenvolvimento humano.
RIO.ARMA>EMDOCAMPO.COM.BR
HABILIDADES: Perceber a importância das redes e movimentos sociais para a democracia e o direito de
cidadania na atualidade.
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31. Aqui temos exemplos de dois craques, tanto no
esporte quanto em superação e representatividade.
Converse com seus amigos e pesquise na internet
outros exemplos de destaques semelhantes a es
ses e compartilhe na aula.
AdaptadodePabloMorano/BSRAgency/GettyImages
Adaptadode THE CANADIAN PRESS/Darryl Dyck.
Alphonso Davies: do campo de refugiados aos
gramados da Copa do Mundo.
Seus pais, Victoria e Debeah Davies, são liberianos
e viviam na capital Monr?via quando a Segunda Guerra
Civil da Libéria, que matou cerca de 50 mil pessoas em
quatro anos, explodiu. Em entrevista a uma publicação
alemã, Debeah contou que tinha apenas duas opções:
pegar em armas ou fugir.
Alphonso foi nomeado Embaixador da Boa Vontade
pela ACNUR, o Alto Comissariado das Nações Unidas
para Refugiados em 2021, sendo o primeiro jogador
de futebol a receber o t?tulo. “Eu quero que as pessoas
saibam sobre a import?ncia de ajudar os refugiados,
independentemente de onde eles estejam – seja nos
campos ou nas cidades em pa?ses vi^inhos ou de reas
sentamento, como o Canadá. Refugiados precisam do
nosso apoio para sobreviver, mas também para terem
acesso à educação e esportes, para que eles atinjam
seus potenciais e prosperem de verdade”.
Adaptado de midianinja.org. 2023.
De refugiado de guerra a
grandes conquistas no futebol.
Modric nasceu e viveu sua inf?ncia na vila de
Modrici, na aldeia de >aton Obrovacki, locali^ada ao
Norte da cidade de >adar, na Croácia. Quando ain
da era muito pequeno, mais precisamente quando
tinha apenas seis anos de idade, sua família viveu o
choque do brutal assassinato de seu av? nas mãos
dos rebeldes sérvios.
Adaptado de sportbuzz.uol.com.br. 2023
 O ESPORTE COMO MEIO DE UNIÃO DAS NAÇÕES 
Já estamos no segundo bimestre do ano e aprendemos muitas coisas. A partir daqui, vamos
aprofundar nossas conversas sobre o conhecimento da Geografi a em relação aos movimen
tos sociais, organismos internacionais, às migrações, à cidadania e muito mais. Cola aqui!
Já estamos no
aprofundar nossas conversas sobre o conhecimento da Geografi a em relação aos movimen
Quem já teve o sonho de participar de alguma Seleção? Participar de escolinhas e de projetos sociais
de futebol ou natação, por exemplo, são formas de iniciar a carreira no esporte desde cedo em busca de
profi ssionali^ação. Contudo, quantas pessoas conseguem, de fato, conquistar os seus objetivos ou te
sucesso e ser reconhecidas? Muitas ve^es, é dif?cil ter acesso a esses espaços que formam esportistas,
pois existem custos para se manter em algum clube. Se para conquistarmos nossos sonhos temos que
ter bastante trabalho, imagina para os que são imigrantes e pertencem a outras culturas? São pessoas
que lutam por vo^ no mundo para poder sobreviver e conseguir seguir seus objetivos de vida mas o
trabalho é mais do que redobrado. Por isso, existem ações de organi^ações sociais mundiais que aju
dam imigrantes refugiados a se inserir na sociedade de forma digna e potencializam suas qualidades
profi ssionais. Nesse sentido, esporte é uma atividade perfeita para entreter e estimular crianças e ado
lescentes a seguirem seus sonhos e objetivos de vida. Abaixo podemos ver exemplos de destaques de
superação. Chega junto!
BLOCO I
HABILIDADES: • Perceber a importância das redes e movimentos sociais para a democracia e o direito de
cidadania na atualidade.
• Relacionar a fatos e situações representativas na história e ambiente familiar com a diversidade de fluxos
migratórios em escala mundial.
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Depois de falarmos tanto em guerras, disputas e confl itos, dá até uma triste^a pensar em como há
seres humanos sofrendo agora para sobreviver, não é mesmo? Imaginemse no lugar dos refugiados, de
fam?lias que foram separadas! Esse sentimento de se colocar no lugar do outro chamase empatia. Já
escutaram essa palavra antes? *a^ a gente pensar em como ajudar essas pessoas. Esse sentimento,
que se transforma em ação de solidariedade, é o objetivo de várias organi^ações mundiais para ajudar
esses indiv?duos. Vamos conhecer mais sobre esses movimentos sociais que melhoram não s? a qua
lidade de vida de quem mais precisa, mas também de todos que pensam e desejam uma sociedade
melhor e mais humana. Chega junto!
32. Você já presenciou, na escola, alguma prática
de bullying que fe^ você pensar sobre como aco
lher quem sofreu a violência? Pois, então, agora é a
sua chance: unamse em grupos na sala de aula e
conversem como vocês poderiam mudar essas ati
tudes agressivas e como poderiam acolher os(as)
colegas que foram ofendidos(as). 9ma dica é fa^er
desenhos e carta^es para espalhar empatia e res
peito ao próximo.
Mire sua c?mera no Qr Code ao
lado para ver o mapa das redes
comunitárias e de serviços
para pessoas refugiadas e
migrantes LGBTQI.
 A UNIÃO FAZ A FORÇA: A FUNÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES 
INTERNACIONAIS NA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS 
O trabalho do ACNUR, a Agência da ONU para
Refugiados, no Brasil é pautado pelos mesmos prin
c?pios e funções que em qualquer outro pa?s: prote
ger os refugiados e promover soluções duradouras
para seus problemas. O refugiado dispõe da prote
ção do governo brasileiro e pode, portanto, obter do
cumentos, trabalhar, estudar e exercer os mesmos
direitos que qualquer cidadão estrangeiro legali^a
do no pa?s. O Brasil é internacionalmente reconheci
do como um país acolhedor. A Agência da ONU para
Refugiados no Brasil tem seu escritório central em
Bras?lia e unidades descentrali^adas em São Paulo
(SP), Manaus (AM) e Boa Vista (RR). O ACN9R atua
em cooperação com o CONARE e em coordenação
com os governos federal, estaduais e municipais,
além de outras inst?ncias do Poder P?blico.
Adaptado de Agência da ONU para refugiados 2023.
O mapeamento das Redes Comunitárias e de
Serviços para Pessoas Refugiadas e Migrantes
LGBTQI, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo,
Minas Gerais, Esp?rito Santo, Bahia, Rio Grande do
Sul, Paraná e Santa Catarina, destinase a fortalecer
a proteção e integração local da população LGBT
QI refugiada e migrante nessas áreas.
Com enfoque comunitário e interseccional, e a
partir de metodologia participativa – incluindo a
consulta a pessoas refugiadas e migrantes LGBT
QI –, a organi^ação LGBTMovimento, especia
li^ada no atendimento a essa população, buscou
mapear não apenas as organi^ações e serviços
de referência para pessoas LGBTQI, mas também
grupos e espaços comunitários que prezam pelo
desenvolvimento de redes solidárias.
Adaptado de Agência da ONU para refugiados 2023.
HABILIDADES: • Identificar algumas redes e movimentos sociais que atuam pelo mundo, buscando
compreender suas reinvindicações.
• Analisar a atuação das organizações internacionais nos processos de integração cultural e econômica em
áreas periféricas do mundo.
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REDES SOCIAIS E MOVIMENTOS: O PODER DA CIDADANIA
Hoje, vivemos em um mundo conectado pelas redes sociais, e isso está mudando a forma como
entendemos a democracia e nossos direitos como cidadãos. As redes sociais, como o *acebook,
Instagram e Twitter, nos permitem compartilhar ideias, expressar opiniões e unir pessoas de todo
o mundo em torno de causas importantes. Os movimentos sociais, como o ativismo ambiental ou
a luta contra a discriminação, ganharam força graças a essas plataformas. Eles nos mostram que
podemos fa^er a diferença quando nos unimos em prol de uma causa justa. As redes sociais nos
permitem ser cidadãos ativos, não apenas em nossas comunidades, mas globalmente. Além disso,
as redes sociais nos mantêm informados sobre o que está acontecendo em nosso país e no mundo.
Podemos acompanhar notícias, discutir políticas e exigir transparência de nossos governantes. Isso
é crucial para uma democracia saudável. Chega junto e vamos conhecer alguns movimentos sociais
pelo mundo!
#MeToo: Este movimento
começou como uma campa
nha nas redes sociais para
denunciar casos de assédio
sexual e abuso contra as
mulheres. Ele trouxe à tona
questões importantes sobre
consentimento, igualdade
de gênero e empoderamento
das vítimas.
Fridays for Future (Sextas-
feiras pelo Futuro): Iniciado
pela ativista sueca Greta
Thunberg, esse movimento
foca na luta contra as mu
danças climáticas e exige
ações urgentes dos gover
nos para proteger o meio
ambiente e as futuras gera
ções.
Black Lives Matter (Vidas
Negras Importam) O movi
mento Black Lives Matter é
uma campanha global que
busca a igualdade a justiça
para as vidas negras. Surge
contra o racismo sistêmi
co, a brutalidade policial e a
desigualdade racial, promo
vendo a conscienti^ação e a
mudança.
Movimento LGBTQIA+: Ao longo dos anos, vários movimentos têm lutado pelos direitos da comuni dade LGBTQIA, incluindo o casamento igualitário, a igualdade no local de trabalho e a conscienti^ação sobre questões de identidade de gênero.
33. Escreva em seu caderno como as redes sociais, como *acebook e Twitter, têm desempenhado um papel importante na propagação de movimentos sociais como esses que acabamos de estudar.
34. Como o uso responsável das redes sociais pode
infl uenciar positivamente o ativismo e a mudança
social. Dê exemplos concretos para ilustrar suas
respostas.
Somos parte de uma gera
ção que pode usar a tecno
logia para promover a justi
ça, a igualdade e a liberdade
em todo o mundo.
Vamos
usála com sabedoria e
res
ponsabilidade, pois isso é o
que a democracia e o direito
de cidadania signifi cam na
atualidade.
ADAPTADO DE ICHE*.BBCI.CO.9K
ADAPTADO DE WWW.CNNBRASIL.COM.BR ADAPTADO DE WIKIPEDIA.ORG
ADAPTADO DE BRASILESCOLA
HABILIDADES: • Identificar algumas redes e movimentos sociais que atuam pelo mundo, buscando
compreender suas reinvindicações.
• Perceber a importância das redes e movimentos sociais para a democracia e o direito de cidadania na
atualidade.
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Você já ouviu falar sobre racismo ambiental e climático? Esses são conceitos importantes para com
preendermos como as questões étnicas e meio ambiente estão interligadas.
VULNERABILIDADE AMBIENTAL E RACISMO
Mais de 7,8 milhões de pessoas vivem em casas chefi adas por mulheres
negras no Brasil e 3 delas estão abaixo da linha da pobre^a. São as mora
dias com mais graves restrições de acesso ao saneamento básico: 41,8 não
têm acesso a coleta de lixo, água encanada e rede tubular de esgoto.
*alar, portanto, no fi m do racismo é enfrentar esses atravessamentos e realida
des urbanas raciali^adas, admitindose a? que não há nada mais concreto no Brasil
do que a territoriali^ação do racismo e os impactos ambientais que promove.
Texto de Tainá de Paula, Secretária de Meio Ambiente e Clima do Munic?pio do Rio em 2023, dispon?vel em https://odia.
ig.com.br/opiniao/2020/12/041912tainadepaulavulnerabilidadeambiental eracismo.html
RACISMO AMBIENTAL E CLIMÁTICO: ENTENDENDO AS CONEXÕES
Entre a madrugada de sábado (18) e a noite de
domingo (19), choveu em São Sebastião e Bertioga,
no litoral Norte de São Paulo, mais do que em janei
ro e fevereiro de 2022, o que já tem sido classifi cado
por meteorologistas como um “evento climático ex
tremo”. De fato, a quantidade de água que despen-
cou do céu na região foi atípica, mas não explica
sozinha a
tragédia que se sucedeu: até agora, são
54 mortos,
mais de 4 mil pessoas desalojadas ou
desabrigadas e dezenas de desaparecidos.
Segundo Norma Valencio, professora Unicamp e
9fscar e vicecoordenadora, catástrofes como os que
acometem o litoral norte paulista são resultado de“es-
truturas institucionais e dinâmicas socioespaciais”
que fazem com que grupos sociais em processo de
vulnerabilização não tenham “como se defender des
ses fenômenos extremos”. Em outras palavras, as
maiores vítimas são os mais pobres, em
grande parte
negros, obrigados a viver em áreas
inseguras e mais
vulneráveis a enchentes e deslizamentos de terra,
como as encostas da Serra do Mar. (...)
Adaptado de apublica.org
Eventos extremos desta
natureza têm ocorrido com
muito mais frequência no in?
cio de 2023 em outras cidades
do pa?s, como São Paulo (SP),
Olinda (PE), Caratinga (MG),
Rio de Janeiro (RJ) e, recente
mente, Manaus (AM).
O fato de áreas em condições vulneráveis serem
as mais atingidas pelas chuvas com mortes e per
das materiais é o refl exo do racismo ambiental: “As
áreas atingidas pelos impactos climáticos são habi-
tadas em sua maioria por pessoas negras e
pobres,
o que demonstra mais uma vez o descaso do
poder
p?blico em romper essa herança colonialista e pro
mover pol?ticas p?blicas para assegurar vida digna
de todos”, completa Daniela.
Adaptado de www.greenpeace.org. 2023.
35. A partir da leitura das reportagens, a pesquisa dora Norma Valencio questiona o motivo da ocor rência do desastre no litoral norte de São Paulo. A Geografi a é uma ciência que ajuda a explicar esse questionamento. Tendo como base o
objeto de es
tudo da Geografi a, explique o motivo da
quantidade
de água que despencou do céu não explicar so^inha a tragédia que ocorreu.
3. Com base no texto, quem são as v?timas mais
afetadas com a tragédia?
APUBLICA.ORG
GREENPEACE
DIV9LGA?ÃO *ACEBOOK
HABILIDADES: • Identificar algumas redes e movimentos sociais que atuam pelo mundo, buscando
compreender suas reinvindicações.
• Perceber a importância das redes e movimentos sociais para a democracia e o direito de cidadania na
atualidade.
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O racismo é um problema global que vai além de atitudes individuais. Ele também pode ser encon
trado nas estruturas de várias instituições, criando o que chamamos de racismo institucionalizado.
O racismo institucionalizado ocorre quando políticas, práticas e sistemas em organizações, como o
governo, escolas, empresas e até mesmo na área de sa?de, têm efeitos discriminat?rios sobre grupos
raciais espec?ficos. Isso pode resultar em desigualdades significativas.
Por exemplo, em algumas regiões predominantemente negras podem receber menos financia
mento, levando a uma qualidade de vida inferior. Ou, em sistemas de justiça, minorias étnicas podem
enfrentar sentenças mais longas e prisões mais frequentes em comparação com a população bran
ca. Chega junto e vamos aprofundar mais nosso conhecimento sobre esse assunto!
O racismo institucionali^ado é prejudicial,
pois perpetua a desigualdade
racial ao longo
do tempo. É importante
reconhecer e enfren
tar essas estruturas discriminatórias, promo
vendo políticas e mudanças que garantam
igualdade de oportunidades para todos, inde
pendentemente de sua origem étnica.
Como estudantes de Geografia, podemos
contribuir para a conscienti^ação e a promo
ção da justiça social, compreendendo essas
questões e buscando soluções para um mun
do mais igualitário.
RACISMO INSTITUCIONALIZADO: COMPREENDENDO A 
DISCRIMINAÇÃO ESTRUTURAL  
Democracia e o direito à cidadania depende do
combate ao racismo estrutural e institucional
O racismo estrutural não é necessariamente
causado por indivíduos racistas, mas é resultado de
políticas, práticas e normas que perpetuam a desi
gualdade racial. Por exemplo, quando comunidades
racialmente segregadas têm acesso limitado à edu
cação de qualidade devido à distribuição desigual
de recursos, isso é um exemplo de racismo estru
tural. O racismo institucional se concentra especi
ficamente nas instituições e organi^ações, como
governo, escolas, empresas, sistemas de justiça
criminal e sa?de, que perpetuam a desigualdade
racial através de políticas, práticas e preconceitos
institucionais.
Movimentos negros debatem sobre racismo
institucionalizado na saúde
A Conferência Livre de Sa?de da População Ne
gra debateu entre outros pontos a erradicação do
racismo institucionalizado no sistema de saúde, a
redução da mortalidade da população negra, o mo
nitoramento e o controle social das políticas públi-
cas no Brasil.
“A nossa principal pauta é a erradicação do racis
mo institucionali^ado no Sistema ?nico de Sa?de
(S9S), a melhoria da qualidade de vida da popula-
ção negra, maior participação da população negra
nos rumos do sistema, nas deliberações, no contro
le social previsto nas leis que regem o SUS, além
da erradicação do racismo, melhorar os indicadores
de sa?de da população negra. Visto que somos as
principais vítimas dos processos engendrados na
sociedade brasileira, como a violência e a fome”,
disse a coordenadora da ONG Criola, L?cia <avier,
uma das organizadoras da conferência.
Adaptado de conselho.saude.gov.br. 2023.
37. Converse em grupo com o auxílio do professor e reflita sobre o racismo estrutural e institucional no Brasil. Para ajudar, pense por quantos médicos negros você já foi atendido, quantos professores ne gros você já teve e tem, por exemplo.
38. Escreva em seu caderno como podemos ajudar
a
construir uma sociedade melhor, sem o racismo.
HABILIDADES: • Identificar algumas redes e movimentos sociais que atuam pelo mundo, buscando
compreender suas reinvindicações.
• Perceber a importância das redes e movimentos sociais para a democracia e o direito de cidadania na
atualidade.
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EQUIDADE E JUSTIÇA: CONSTRUINDO UM MUNDO MAIS JUSTO
Equidade e justiça são princ?pios que nos guiam para criar uma sociedade mais igualitária e justa.
A equidade signifi ca dar a cada pessoa o que ela precisa para ter as mesmas oportunidades. Isso
é importante porque reconhecemos que todos têm circunst?ncias diferentes na vida. A justiça, por
sua ve^, envolve garantir que todas as pessoas sejam tratadas de maneira justa e que ninguém seja
discriminado.
Quando aplicamos esses princ?pios em nossa sociedade, podemos ajudar a superar desigual
dades e construir um mundo onde todos tenham uma chance justa de sucesso. Isso signifi ca lutar
contra a discriminação, apoiar aqueles em situações desfavoráveis e trabalhar juntos para criar opor
tunidades iguais para todos. Ao adotarmos a equidade e a justiça como nossos guias, podemos con
tribuir para um futuro mais brilhante e igualitário para todos. Chega junto para aprendermos mais!
Igualdade?
*erramentas
e assistências
distribuídas
igualmente.
Desigualdade
Acesso desigual às
oportunidades.
Justiça
Consertando o
sistema para
oferecer acesso
igualitário tanto
a ferramentas
quanto a
oportunidades.
Equidade
*erramentas
personalizadas
que identifi cam
e abordam a
desigualdade.
DESIGUALDADE: uma maçã cai na direção de um
dos meninos, mas não do outro.
IGUALDADE: as duas crianças têm escadas, mas,
como a árvore está torta, só uma delas alcança as
maçãs. Segundo o texto, nessa imagem há ferra
mentas iguais.
EQUIDADE: o garoto da direita tem uma escada
mais alta para poder também chegar à fruta, levan
do em conta as necessidades e condições de cada
pessoa.
JUSTIÇA: não são necessárias escadas diferentes,
porque a árvore foi endireitada. Neste contexto, cor
rigese o sistema para oferecer o mesmo acesso às
ferramentas e às oportunidades.
Adaptado de brasil.elpais.com. JAIME R9BIO HANCOCK. 2023.
39. Por que a igualdade e equidade nem sempre
conseguem promover a justiça?
40. Escreva em seu caderno como a justiça conse
guiria promover a erradicação do racismo institucio
nal e estrutural?
Para ajudar olhe na página anterior sobre racismo e
foque no ?ltimo quadrinho dessa página.
41. Cite os tipos de desigualdades que existem no
Brasil e no mundo.
Adaptado de “Quatro ilustrações sobre desigualdade, igualdade, equidade e justiça”. / TONY R9TH. brasil.elpais.com
HABILIDADES: • Identificar algumas redes e movimentos sociais que atuam pelo mundo, buscando compreender
suas reinvindicações.
• Perceber a importância das redes e movimentos sociais para a democracia e o direito de cidadania na atualidade.
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Já vimos a l?gica da dominação e conquista de outros territ?rios aumentar o poder unilateral de
uma nação sobre as demais. Esse desejo de poder e conquistas de novos territ?rios sempre foi um dos
grandes problemas na harmonia entre as relações humanas.
Atualmente, são produ^idas muitas séries para a TV sobre sociedades que buscam terras férteis
para aumentar suas produções agrícolas e, para isso, buscam o domínio de outros territórios para
usufruir de seus recursos naturais, aumentando seu poder econ?mico e de produção. Contudo, as
consequências são enormes, pois uma sociedade, ou uma nação, antes de tudo, é formada por indi
v?duos, por fam?lias, por sentimentos. Por isso, é tão importante evitar confl itos e fortalecer parcerias
geopolíticas mundiais.
Vamos entender mais um pouco sobre as consequências associadas às guerras nas sociedades?
Chega junto!
 AS GUERRAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS: OS REFUGIADOS 
PELO MUNDO 
3 ? u\o migrat?rio s?rio um re? e\o de rep?dio e
preconceitos frente aos costumes não ocidentais?
Alcançando seu pico em 2015, quando cerca
de 378 mil s?rios solicitaram ref?gio na Europa, o fl uxo migrat?rio s?rio iniciouse em março de 2011, momento em que uma guerra civil, consequência
de protestos realizados durante a Primavera Árabe, eclodiu na S?ria. Desde então, mais de , milhões de s?rios sa?ram de seu pa?s em busca de melho res chances de sobrevivência e, apesar de muitos terem optado por países vizinhos, diversos outros foram rumo a diferentes destinos no continente europeu.
Adaptado de Gomes. C. L. PET, Relações Internacionais da
Universidade de Brasília, 2022.
42. Agora é com você! Ao lado, temos um caçapa lavras. Encontre as palavras que se relacionam com o que conversamos e pesquisamos. São seis pala vras no total. Bom trabalho! Dica: algumas palavras estão em negrito nessa página e na pr?xima.
43. Explique, em seu caderno, o motivo dos sírios
enfrentarem problemas em conseguir ref?gio, prin
cipalmente na Europa.
44. Observe no mapa qual é o principal mar que ser
viu de fuga para os sírios e, depois, responda: Esse
mar banha quais pa?ses?
Adaptadodesocientifi ca.com.br.2023.
BLOCO II
HABILIDADES: Inferir as causas e consequências dos fluxos migratórios nas diferentes regiões do mundo.
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Fronteira do território da Ucrânia com países da Europa
Em seu caderno, faça as atividades propostas
abaixo analisando o mapa e a not?cia do jornal.
45. Quais são os pa?ses que fa^em fronteira com a
9cr?nia?
4. Os pa?ses europeus, em sua mairoria, estão re
cebendo bem os refugiados ucranianos? Justifi que
sua resposta.
47. No texto de introdução do tema, há três pala
vras em negrito. Você conhece essas palavras?
Pesquise na internet ou pergunte ao seu professor
sobre elas. Escreva o que você entender.
Adaptadodemetropoles.comr.2023.
Ucranianos são os refugiados mais aceitos
no mundo, indica pesquisa
Levantamento com mais de 20 mil pessoas de
28 pa?ses mostra que Brasil é o pa?s mais aberto
aos imigrantes ucranianos.
Uma pesquisa, realizada com mais de 20 mil
pessoas em 28 pa?ses, corrobora um fen?meno dis
cutido desde o in?cio da Guerra da 9cr?nia: os refu
giados ucranianos são mais aceitos pelos pa?ses de
acolhida do que afegãos, s?rios e os que fogem de
desastres humanitários em outros lugares do mun
do.
Adaptado de folha.uol.com.br. 2023.
*ala, galera! Vimos, na página anterior, a difi culdade dos povos de origem S?ria para conseguir en
trar em um pa?s que os receba bem principalmente pa?ses da Europa, que eram os territ?rios mais pr?ximos e estratégicos para a fuga desses indiv?duos. O mar Mediterr?neo mar interior do Oceano Atl?ntico Leste e que banha o sul da Europa, o oeste da ?sia e o norte da ?frica representou uma rota de navegação proibida e perigosa para fam?lias que buscavam acolhimento em pa?ses mais estáveis e que não estivessem em guerra. O despre^o em receber esses grupos era tamanho, que, muitas ve^es, os refugiados eram vistos como uma classe humana inferior, ou seja, sofriam o que se chama de xe-
nofobia. No entanto, esse tratamento hostil com os ucranianos, por exemplo, não acontece na mesma
proporção e o apoio e a solidariedade prevalecem. Qualquer nação deveria acolher quem necessita e não ser seletiva com base em diferenças raciais, étnicas, culturais, religiosas, pol?ticas ou econ?micas. Chega junto! Vamos entender melhor esse assunto.
 DESTINO ESTRATÉGICO DOS REFUGIADOS: EUROPA E SUAS 
CONTRADIÇÕES 
HABILIDADES: Inferir as causas e consequências dos fluxos migratórios nas diferentes regiões do mundo.
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BAPTISTA, E. A. CAMPOS, J. RIGOTTI, J. I. R
Ao longo da hist?ria do Brasil, as migrações desempenharam um papel fundamental na formação de
nossa nação. Pensemos nas migrações internas, como a dos nordestinos para as regiões urbanas do
sudeste em busca de trabalho, ou as migrações externas, como a chegada de imigrantes europeus no sé
culo passado. Em nossas próprias famílias, podemos encontrar histórias de avós e bisavós que deixaram
suas terras natais para construir uma nova vida aqui. Essas histórias pessoais se conectam às narrativas
maiores de migração, infl uenciando nossa cultura, culinária e tradições familiares. Hoje, o Brasil é um mo
saico de culturas, graças às pessoas que trouxeram suas experiências e perspectivas ?nicas. Chega junto
e vamos entender que essa diversidade é uma das caracter?sticas mais marcantes de nossa nação e nos
lembra que somos uma comunidade enriquecida pelas migrações que nos trouxeram até aqui.
Fluxos Migratórios no Brasil
O desenvolvimento econ?mico nas áreas de ori
gem, como, por exemplo, a expansão do polo pe
troqu?mico de Camaçari, o polo têxtil de *ortale^a,
o complexo mineirometal?rgico de Carajás, o polo
agroindustrial de Petrolina/Juazeiro, entre outros,
somados ao desemprego, à falta de oferta de mora
dia, à violência e à difi culdade no acesso a serviços
p?blicos no destino, contribuem, em alguma medi
da, para a redução da emigração e para o aumento
da imigração de retorno.
Adaptado de BAPTISTA, E. A. CAMPOS, J. RIGOTTI, J. I. R.
REVISTA Mercator, 2017.
48. Ao analisar os mapas e o texto, responda em seu caderno: por que ocorreu a redução da emigra ção e o aumento da imigração de retorno no Brasil?
DIVERSIDADE E MOVIMENTO: MIGRAÇÕES QUE MOLDARAM O BRASIL 
BAPTISTA, E. A. CAMPOS, J. RIGOTTI, J. I. R
BAPTISTA, E. A. CAMPOS, J. RIGOTTI, J. I. R
HABILIDADES: Relacionar a fatos e situações representativas na história e ambiente familiar com a
diversidade de fluxos migratórios em escala mundial.
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Há décadas, organismos internacionais, a exem
plo do Banco Mundial, têm atuado na prática de em
préstimos aos países periféricos da América Latina,
exercendo sobre estes, controle econ?mico, cultu
ral, político e educacional. No Brasil, as políticas
educacionais estão atravessadas por relações com
esses organismos, cujos objetivos é reverter a crise
do sistema capitalista desencadeada na década de
1970, por meio da mercantili^ação do ensino.
Adaptado de Amorin *. C. L e Leite M. J. S. 2019.
Provavelmente você já ouviu falar sobre como alguns pa?ses economicamente poderosos infl uen
ciam nações pobres ou em desenvolvimento. Eles querem controlar recursos naturais e economias de outros lugares. Então pergunto: mesmo ap?s nos libertarmos da coloni^ação, somos realmente inde pendentes economicamente? Para entender isso, precisamos saber sobre organi^ações internacionais que têm grande infl uência em nosso pa?s, como a Organi^ação dos Estados Americanos (OEA) e o Ban co Mundial (BM). Você sabe onde estão locali^adas e quem fa^ parte dessas organi^ações?
E o que elas querem? Além disso, por que pa?ses menos ricos aceitam acordos com esses pa?ses
mais ricos? E por que eles se envolvem na educação de pa?ses em desenvolvimento? A resposta se relaciona ao desejo de controlar a educação para criar uma força de trabalho que atenda aos interesses das classes dominantes e do capital privado, preparando as pessoas principalmente para o mercado de trabalho. Este é um tema importante para discutir, pois envolve o poder econômico e como ele afeta nossos sistemas educacionais e nossas vidas.
PODER ECONÔMICO E ORGANISMOS INTERNACIONAIS  
A presença dos organismos internacionais, em
especial o BM (Banco Mundial), têm orientado as políticas educacionais nos países periféricos com o objetivo de responder, dentro dos limites do cam po educacional e de sua possibilidade de alcance, à crise estrutural do capitalismo desencadeada nos anos de 1970, uma ve^ que a educação passou a ser vista não somente como uma importante fron teira econômica a ser explorada, mas também por sua funcionalidade aos grandes capitalistas em formar uma nova geração de trabalhadores que pu dessem se adequar, em termos de conhecimentos e técnicas, às novas exigências produtivas e organi ^acionais de um contexto marcado pela reestrutu ração dos processos produtivos (crise do fordismo e advento do toyotismo) e por uma forte crise no Estado capitalista.
Adaptado de MOTA J9NIOR MA9ÉS, 2014.
49. Em seu caderno responda o signifi cado das duas charges e, depois, explique se concorda com o tipo de educação representada.
50. Por que organismos internacionais econ?micos,
como o BM, passaram a se interessar na educação
de pa?ses em desenvolvimento como o Brasil?
51. Em seu caderno faça uma charge em que a edu
cação seja vista de forma plural e que seja uma fer
ramenta para a formação plena cidadã.
SINPROGOIAS
HABILIDADES: Compreender a importância dos organismos internacionais na defesa dos direitos humanos
e mediação de conflitos entre diferentes países.
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O *undo Monetário Internacional (*MI) é uma instituição internacional que tem como objetivo
principal promover a estabilidade fi nanceira global e facilitar o comércio internacional. No entanto,
o *MI enfrenta contradições signifi cativas em sua atuação. Por um lado, o *MI desempenha um pa
pel crucial na prevenção e gerenciamento de crises econ?micas globais, fornecendo empréstimos e
orientações pol?ticas a pa?ses em difi culdades fi nanceiras. Isso pode ser fundamental para evitar o
colapso de economias e o sofrimento de milhões de pessoas. No entanto, por outro lado, a ajuda do
*MI, muitas ve^es, vem com condições rigorosas, como pol?ticas de austeridade que podem resultar
em cortes em serviços p?blicos essenciais e aumentar a desigualdade social. Além disso, a infl uên
cia de nações economicamente poderosas no *MI levanta questões sobre equidade e democracia
nas decisões fi nanceiras globais. Chega junto e vamos compreender toda essa contradição!
O *MI foi criado na Conferência de Bretton
Woods, em 1944, e iniciou sua atuação em 1945,
quando 29 pa?ses, entre os quais o Brasil, subscre
veram o convênio constitutivo do organismo inter
nacional. O *MI conta atualmente com 190 pa?ses
membros.
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI) E SUAS CONTRADIÇÕES
WIKIPEDIA
MEDI9M
A Crise Perpétua da Argentina
Há um século era um dos países mais ricos do
mundo. Desde então, experimentou uma infl ação anual média de 105 e precisou mudar cinco ve^es de moeda. Hoje é o principal devedor do *MI e so fre uma das contrações mais graves do continente pela pandemia. Onde está a maldição da economia argentina?
A Argentina, entretanto, está acostumada à que
bra e à recuperação. E ao decl?nio relativo. Desde 1921, há exatamente um século, quando era um dos países mais ricos do mundo (seu Produto Interno Bruto per capita equivalia à época ao da *rança e da Alemanha), experimentou uma infl ação média de 105 anual e se viu obrigada a mudar cinco ve^es de moeda: peso moeda nacional até 199, peso lei até 1983, peso argentino até 1985, austral até 1991 e o peso atual. Desde 1980 suspendeu cinco ve^es os pagamentos de sua dívida externa (nenhum país no mundo iguala essa marca de calote) e é, hoje, o principal devedor do *undo Monetário Internacional (*MI), com 44 bilhões de d?lares (24 bilhões de re ais) a devolver.
Adaptado de brasil.elpais.com. 2023.
52. A charge e a reportagem retratam uma contra dição da ação do *MI para ajudar as economias de países menos desenvolvidos e em crise. Explique essa contradição.
HABILIDADES: Compreender a importância dos organismos internacionais na defesa dos direitos humanos
e mediação de conflitos entre diferentes países.
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A infl uência dos organismos internacionais costuma refl etir os interesses econ?micos das nações
poderosas. Por exemplo, as pol?ticas econ?micas e educacionais recomendadas pelo Banco Mundial
tendem a uma abordagem tecnicista e produtivista da educação, visando a preparação das pessoas para
o mercado de trabalho, de modo que as parcelas mais empobrecidas da população teriam menos opções
de carreira.
Preparar para o trabalho não pode ser a ?nica fi nalidade da educação nem a principal. Mas ela deve
promover o pleno desenvolvimento humano e atender às necessidades locais. Portanto, a infl uência do
Banco Mundial possui contradições.
A busca por soluções efi ca^es continua sendo um desafi o essencial para a construção de um mundo
mais justo. Vejamos como a Geografi a nos ajuda a ter uma educação mais afetiva e cr?tica.
Cartografi a Participativa – Mapa Sensorial da Maré
53. O professor de Geografi a Lui^ Lourenço, junto com sua turma, construiu um mapa sensorial da Maré. Essa atividade pode ser considerada uma forma de se distanciar de uma educação padroni ^ada, como vimos anteriormente? Escreva em seu caderno sua resposta.
54. Ao interpretar o mapa, quais são os lugares de
maior felicidade e de violência/medo?
55. Com o aux?lio de seu professor, faça um mapa
mental do bairro de onde mora e pontue os espaços
de medo/violência, lazer/ liberdade e de felicidade.
O conhecimento da Geografi a pode contri
buir para diminuir a interferência dessas orga
ni^ações na educação ao oferecer uma com
preensão mais ampla e cr?tica dos contextos
locais e globais. Isso permite que as comunida
des e os sistemas educacionais desenvolvam
abordagens mais autônomas e adequadas às
necessidades locais, em vez de simplesmente
seguir diretri^es externas. Além disso, um en
tendimento da Geopolítica pode capacitar as
nações a negociar em melhores termos com
essas organizações, promovendo políticas
educacionais que atendam ao desenvolvimen
to humano integral, em ve^ de apenas ao mer
cado de trabalho.
POR UMA EDUCAÇÃO PLURAL E EFETIVA
L9I>LO9REN?OCEASM
HABILIDADES: Compreender a importância dos organismos internacionais na defesa dos direitos humanos
e mediação de conflitos entre diferentes países.
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Olá, pessoal! No terceiro bimestre, mergulharemos nas aulas de Geografi a, que
estão repletas de conte?dos e desafi os emocionantes. Vamos explorar questões
globais, entender como os pa?ses interagem e discutir t?picos, como mudanças
climáticas e geopol?tica. Preparemse para uma aula estimulante e cheia de discus
sões importantes sobre o nosso mundo.
O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO E A DESTRUIÇÃO 
DA NATUREZA: UMA HERANÇA COLONIAL 
O desenvolvimento econ?mico do Brasil, ao longo dos séculos, tem a sua hist?ria ligada à exploração
e degradação de seus recursos naturais. Essa trajet?ria remonta aos tempos coloniais, quando as nações
europeias buscavam enriquecer às custas das col?nias. O Brasil, rico em biodiversidade, minerais e terras
férteis, não escapou dessa voracidade colonial. Essa mentalidade de exploração persistiu ao longo dos
anos, mesmo ap?s a independência do Brasil. Portanto, esse modelo econ?mico predat?rio não s? em
pobreceu a nature^a brasileira, mas também deixou um legado de desigualdade socioecon?mica. Chega
junto e vamos conhecer mais nossa cidade e a herança colonial na nossa nature^a.
Esses estrangeiros (franceses, holandeses e de
outras nações europeias) compraram terras nas partes altas da *loresta da Tijuca, onde o clima é mais ameno. A região virou o ambiente da alta so ciedade do Rio de Janeiro, onde as fam?lias ricas se refugiavam do calor no verão.
“O padrão era comprar, desmatar, vender a ma
deira como carvão vegetal e plantar café no terreno ?limpo’. O desmatamento, somado ao aumento da população, ao clima seco em alguns anos e à falta de infraestrutura no Rio, acabou, por ve^es, deixan do a capital imperial sem abastecimento de água. A consequência foi o surgimento de um mercado para lelo de venda de água, a disseminação de doenças e, alguns anos depois, o replantio de mais de 100 mil árvores, no que foi o maior esforço de refl orestamen to em fl oresta tropical do mundo até então.”
Adaptado de https://www.bbc.com. 2023.
1. Em qual bioma a *loresta da Tijuca está locali zada?
2. O que era considerado padrão ao comprar terras
na *loresta da Tijuca? Qual foi a consequência do
uso dos recursos naturais sem consciência susten
tável?
3. O que era cultivado nos solos da fl oresta? Esse
cultivo atendia as demandas de quem?
Desmatamento da Floresta da Tijuca
BN DIGITAL
BLOCO I
HABILIDADES: Relacionar o ordenamento político-econômico do mundo contemporâneo com os processos
de colonização e descolonização.
O tempo em que o Rio de Janeiro secou após
destruir fl oresta para cultivar café
As árvores da mata da Tijuca eram cortadas e
usadas para a produção de carvão. Depois davam lugar às plantações. Também havia pastos e plan tações de legumes e frutas.
A densa fl oresta, que hoje serve de moldura para
as paisagens paradis?acas do Rio de Janeiro, já
quase fi cou “careca” em algumas partes. No século
<I<, suas árvores foram derrubadas para dar lugar,
principalmente, às plantações de café, produto cada
ve^ mais lucrativo naquela época. Até hoje, quem
caminha pela *loresta da Tijuca e Paineiras esbarra
em ru?nas de construções desse per?odo. Dom João
VI permitiu que estrangeiros fi xassem residência no
Brasil e convidou para o pa?s nobres e fa^endeiros
franceses que haviam deixado seu pa?s durante a
Revolução *rancesa e o Per?odo Napole?nico.
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Rock, Ja^^, Hiphop ou Pop são estilos musicais internacionais que infl uenciaram diretamente nos
sos gostos musicais. No mesmo sentido, spaghetti, cachorroquente, hamb?rguer, pi^^a ou estrogo
nofe fa^em parte de nossa alimentação diária. Todos pratos t?picos estrangeiros. A forma como nos
vestimos ou nos divertimos têm infl uência “pesada” dos nossos coloni^adores e de como nossa mente
e cultura foram moldadas. Será que o glamour de ter produtos “de marca” não esconde e diminui nossa
expressão cultural? Esse desejo pelo que é estrangeiro acaba enfraquecendo o que nosso pa?s tem
de melhor para oferecer: nossa criatividade, cultura, bele^as naturais e outros. Portanto, é importante
refl etirmos sobre como a globali^ação e a infl uência de produtos e estilos estrangeiros podem afetar
nossa identidade cultural. Chega junto, pois hoje a aula está importante com a Anitta falando sobre os
problemas que enfrentou na sua carreira aqui no Brasil!
Atividade de sala de aula da disciplina de Geografi a
Embora seja natural incorporar elementos de
outras culturas, também é fundamental valori
^ar e promover nossa pr?pria rique^a cultural,
preservando tradições, m?sicas regionais,
gastronomia local e artes que são parte
integrante do nosso patrim?nio. Encontrar um
equil?brio, entre apreciar o que é estrangeiro e
celebrar o que é autêntico em nossa cultura,
é essencial para manter nossa identidade
cultural vibrante e ?nica.
4. *aça em seu caderno um mapa mental explicando as principais carac ter?sticas do eurocentrismo.
5. Explique o impacto do colonialismo
na carreira de Anitta.
Escola Municipal Leonel A^evedo (1120015)
Aluna: Rebeca Sou^a Alvino
Professor: Leonardo dos Santos Pereira
?1ente Coloni^ada#? ou ?3 Uue ? importado ? melhor#?
Anitta diz que internacionalizou a carreira para
brasileiros respeitarem o Funk
Anitta fala de sua carreira: “Eu não fui internacionali^ar minha carreira
porque eu queria ser famosa no mundo. Eu fui internacionali^ar minha
carreira porque nada que eu fi ^esse tra^ia credibilidade e respeito ao *unk
e ao funkeiro aqui no Brasil. E eu falei: Cara, o brasileiro s? vai dar respeito,
credibilidade ao funkeiro e ao *unk quando alguém lá de fora falar assim:
Olha que incr?vel. A? eu falei: Então eu vou fa^er as pessoas lá fora falarem
que o *unk é incr?vel, que a? o povo aqui dentro (brasileiro), vai valori^ar.”
Adaptado da entrevista do GNT do programa Saia Justa (17 de agosto de 2023).
EUROCENTRISMO E O REFLEXO DO COLONIALISMO NO BRASIL 
uol
HABILIDADES: Relacionar o ordenamento político-econômico do mundo contemporâneo com os processos
de colonização e descolonização.
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A redu^ida industriali^ação brasileira e o baixo incentivo no desenvolvimento tecnol?gico difi cultam
a desmitifi cação da ideia de que os produtos importados possuem melhor qualidade dos que os na
cionais. Será que o glamour de ter um tênis maneiro, ostentar um smartphone do ano ou comer aquele
hamb?rguer não representam uma forma de esconder as rique^as brasileiras e nos infl uenciam nas
escolhas sobre o que comprar como se fossem os melhores produtos? As marcas têm o poder de nos
manipular como marionetes por meio das propagandas. Se não possuirmos opinião pr?pria, somos
levados a pensar pelos outdoors e por propagandas insistentes entre um v?deo e outro, que somos
obrigados a assistir para ver o conte?do que desejamos na internet. Além disso, é importante reconhe
cer que o consumo consciente não se trata apenas de produtos, mas também de serviços e práticas.
Podemos escolher apoiar empresas e iniciativas locais, participar de projetos de sustentabilidade e
promover a economia circular. Chega junto e vamos ver como podemos contribuir para a construção
de uma sociedade mais equitativa e ambientalmente responsável.
Agora vamos para um desafi o?
. Quero saber se você sabe a origem
dessas marcas acima. Escreva em seu
caderno o nome do pa?s de origem de
cada empresa apresentada.
7. Agora quero saber se você
conhece as marcas nacionais,
de produtos feitos aqui no Brasil.
Vale o nome de produtos como
o picolé perto de casa, “vendido
pelo seu João”, ou aqueles produ
tos vendidos na praia.
Descobrindo as Riquezas do Brasil
8. Agora vamos elaborar uma atividade para apren der mais sobre as rique^as naturais, culturais e criativas do nosso Brasil. Em seu caderno, faça um
desenho ou um poema sobre um t?pico que você ache interessante em relação ao Brasil. Pense em algo Uue tenha potencial de ser conhecido inter nacionalmente. Pode ser sobre a *loresta Ama
^?nica, a cultura do samba, a biodiversidade ou qualquer outro assunto relacionado ao Brasil. De pois exponha seu desenho ou poema nos murais da sala de aula ou do pátio da escola, juntamente com sua turma.
PRODUTOS NACIONAIS OU IMPORTADOS? OS PROBLEMAS DA 
INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA DO BRASIL 
É fundamental lembrar que o Brasil é rico em
recursos naturais, culturais e tem um povo muito criativo. Valori^ar produtos locais não apenas for talece a economia interna, mas também preserva a identidade cultural ?nica do pa?s. Isso não sig nifi ca rejeitar produtos estrangeiros, mas sim cul tivar um senso cr?tico em relação às escolhas de consumo. medida que a sociedade se torna mais consciente de seu poder de escolha e da infl uência das marcas, pode direcionar essa infl uência para apoiar o desenvolvimento local, apreciar a diver sidade cultural e promover uma economia mais sustentável. Ter uma mente pr?pria e informada é essencial para fa^er escolhas de consumo que re fl itam nossos valores e contribuam para um Brasil mais forte e aut?nomo.
Algumas marcas internacionais conhecidas
wikimedia
HABILIDADES: Relacionar o ordenamento político-econômico do mundo contemporâneo com os processos
de colonização e descolonização.
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América Invertida (1943)
“América Invertida” não é apenas uma re
presentação cartográfi ca, mas uma represen
tação art?stica profunda e provocativa. O que
torna essa obra tão especial é o fato de que
Torres Garc?a inverteu a tradicional orientação
dos mapas, colocando o Sul no topo e o Norte
na parte inferior. Essa inversão da representa
ção espacial rompe com a perspectiva euro
cêntrica, que historicamente situou a América
do Sul a uma posição marginal.
Na América do Sul, surge o conceito da Escola do Sul e o uso de mapas decoloniais como ferra
mentas poderosas para reexaminar nossa compreensão da geografi a e da hist?ria da regi?o. A Escola
do Sul representa uma abordagem cr?tica, que busca desafi ar a tradicional hegemonia euroc?ntrica
na educação geográfi ca. Ela enfati^a a necessidade de uma perspectiva sulamericana, valori^ando os conhecimentos e as experiências locais. Os mapas decoloniais se tornam uma ferramenta importante para reafi rmar o conceito Escola do Sul, pois questionam as fronteiras artifi ciais e as narrativas euro
cêntricas que, muitas ve^es, marginali^am as culturas ind?genas e as perspectivas sulamericanas. Chega junto para entender como os mapas decoloniais procuram representar a diversidade étnica e cultura regional, destacando a import?ncia das terras ancestrais e das hist?rias locais.
Joaqu?n Torres Garc?a nos lembra
que a arte pode ser uma podero
sa ferramenta para questionar as
hierarquias e para unir as pesso
as em uma apreciação compar
tilhada da diversidade cultural e
geográfi ca do nosso mundo.
ESCOLA DO SUL E MAPAS DECOLONIAIS: A IMPORTÂNCIA DAS 
TERRAS ANCESTRAIS E DAS HISTÓRIAS LOCAIS
JOAQ9?N TORRES GARC?A
HABILIDADES: • Identificar a diversidade de culturas e povos que antecederam à chegada do colonizador na
América Latina e na África.
• Relacionar o ordenamento político-econômico do mundo contemporâneo com os processos de colonização
e descolonização
O que são mapas decoloniais?
Segundo Lui^ Augusto *erreira Lourenço, bacha
rel e licenciado em Geografi a (9ERJ), o pensamento
decolonial emergiu nas universidades da América
Latina, sobretudo a partir dos anos 2000, e busca
produ^ir outras formas de enxergar o mundo, ou
tras ideias, conceitos e narrativas.
O docente explica que a decolonialidade tem um
conceito central que é o pensamento de fronteira:
como o indiv?duo, em uma margem, no limite en
tre dois mundos, pensa e se articula visando uma
transformação.
“Então, passei a produ^ir mapas locais, e não
apenas com os limites do bairro, como é dado pela
Prefeitura. A Maré tem 1 favelas. Comecei a fa^er
mapeamentos org?nicos para mostrar aos meus
alunos o que é, de fato, a Maré: onde começa, onde
termina, onde se divide. Isso é uma perspectiva de
colonial: produ^ir outras representações, que não
aquelas hegem?nicas.”
Adaptado de *ernanda *ernandes,
www.multirio.rj.gov.br. 2023.
9. Explique o que signifi ca o conceito Escola do Sul.
10. Ao observar o mapa da “América Invertida”, no
tamos que as direções permanecem nas mesmas
posições, apesar do mapa não possuir orientação
da Rosa dos Ventos. Qual elemento representado
no mapa é utili^ado como orientação?
11. Explique o que são mapas decoloniais. Depois,
elabore com sua turma um mapa decolonial de seu
bairro. Peça aux?lio ao seu professor ou à sua pro
fessora.
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Já refl etiram sobre como os pa?ses hegem?nicos conseguiram a força econ?mica mundial e grande
infl uência cultural sobre os demais pa?ses? E como eles conseguem manter esse poder durante anos?
9ma justifi cativa é que para esses pa?ses se manterem no controle pol?tico e econ?mico mundial, eles
precisam continuar explorando pa?ses mais pobres. Nessa l?gica, pa?ses emergentes difi cilmente con
seguirão se desenvolver como grandes potências econ?micas de relev?ncia internacional, pois não é
do interesse de pa?ses bem desenvolvidos economicamente que existam concorrentes nas disputas e
acordos da geopol?tica mundial. Portanto, para nações ricas existirem, é necessário que haja nações
pobres, pois são dessas nações mais frágeis que os pa?ses desenvolvidos extraem, de forma desuma
na, a força de trabalho e as rique^as naturais, elementos fundamentais para o desenvolvimento de um
pa?s. Chega junto e vamos ver como pa?ses emergentes conseguiram ter representatividade no cenário
mundial!
Adaptado de jornal.usp.br. 2023.
12. Agora que conhecemos um pouco mais sobre os BRICS, escreva em seu caderno os cinco pa?ses que pertencem a esse grupo e os continentes em que cada um se locali^a.
13. Os BRICS representam uma força econ?mica mundial? 9tili^e as informações do texto para justifi car
sua resposta.
BRICS: A FORÇA ECONÔMICA DOS PAÍSES EMERGENTES  
Pa?ses que compõem os BRICS
A ideia dos BRICS foi formulada pelo economistachefe da Goldman Sachs, Jim O’Neil, em estudo de
2001, intitulado “Building Better Global Economic BRICs”. Em 200, o conceito deu origem a um agrupamen
to incorporado à pol?tica externa de Brasil, R?ssia, ?ndia e China. Em 2011, a ?frica do Sul passou a fa^er
parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.
O peso econ?mico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro
pa?ses representou 5 da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já
supera hoje o dos E9A ou o da 9nião Europeia. Para dar uma ideia do ritmo de crescimento desses pa?ses,
em 2003, os BRICs respondiam por 9 do PIB mundial e, em 2009, esse valor aumentou para 14 . Em 2010,
o PIB conjunto dos cinco pa?ses (incluindo a ?frica do Sul) totali^ou 9S 11 trilhões ou 18 da economia
mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse ?ndice é ainda maior: 9S 19 trilhões
ou 25 .
Adaptado de ipea.gov.br. 2023.
HABILIDADES: Identificar a existência de desigualdades socioeconômicas nos territórios da
América Anglo-Saxônica.
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9tili^amos o termo americano para nos referirmos aos habitantes do continente americano. Porém,
o fato dos habitantes dos Estados 9nidos da América se autodenominarem americanos, pode nos dei
xar confusos.
O que não devemos perder de vista é que entendermos apenas os estadunidenses como americanos
pode reforçar a hegemonia dos Estados 9nidos sobre todo o continente. No cenário internacional, en
tendemos por hegemonia, o poder que um pa?s exerce sobre outros. Este poder se baseia em dom?nio
econ?mico, pol?tico e militar e na construção de uma narrativa que leve à crença na superioridade da
potência hegem?nica, tornando sua lideran?a desejável.
Chega junto e vamos aprender mais sobre o continente americano e sobre como podemos regionali^álo.
Brasilescola
América: divisão socioecon?mica
Divide a América conforme suas ca
racter?sticas hist?ricas e econ?micas. De uma lado, a América Anglosax?ni ca, a região mais desenvolvida econ? mica e socialmente de outro, a Améri ca Latina, região com os piores n?veis de desenvolvimento.
Essa diferença entre as regiões te
ria se iniciado ainda quando o territ? rio americano era col?nia europeia. A América AngloSax?nica era, predomi nantemente, col?nia de povoamento, enquanto a América Latina era col?nia de exploração.
Adaptado de geografi a.seed.pr.gov.br.
2023.
14. Analise o mapa acima e escreva quais são os pa?ses pertencentes à América AngloSax?nica. Depois, explique essa divisão.
15. No mapa, podemos observar os nomes de cinco pa?ses que pertecem à América Latina. Quais pa?ses
são esses? Pesquise na internet os nomes dos outros pa?ses que integram a América Latina.
 A FORMAÇÃO DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA   
(ivis?o do Continente %mericano %m?rica %nglo7a\?nica e
América Latina
HABILIDADES: Reconhecer o papel da colonização na organização do espaço da América Anglo-Saxônica.
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É dif?cil esquecer aquele 7x1 entre Alemanha e Brasil na Copa do Mundo de 2014, não é? O futebol
acaba refl etindo o IDH e o PIB de um pa?s, sabiam? É s? analisarmos os ?ltimos pa?ses vencedores da
Copa: Brasil (2002), Itália (200), Espanha (2010), Alemanha (2014), *rança (2018) e Argentina (2022).
Desses pa?ses, somente Brasil e Argentina possuem uma economia e desenvolvimento humano de pa?
ses emergentes. Entre os outros pa?ses, todos possuem um elevado desenvolvimento humano e econo
mias mais modernas. Por isso o Brasil é tão famoso no futebol: apesar de ser considerado emergente,
tirou o t?tulo de 5 pa?ses europeus como da Suécia (1958), “Tchecoslováquia” – hoje desmembrada em
dois pa?ses europeus Rep?blica Tcheca e a Eslováquia (192) –, Itália (1970 e 1994) e Alemanha (2002).
O Brasil exporta talentos no esporte para outros times do mundo, principalmente os europeus. Veja
como o esporte deixa o Brasil em alta no cenário mundial! Contudo, nosso pa?s é mais do que isso. Nos
sa economia tem relev?ncia mundialmente – nosso PIB se encontra na 12{ posição entre 21 nações,
segundo dados de 2022 do *MI – e temos vasta rique^a natural. Chega junto e vamos conhecer mais
sobre o protagonismo do Brasil no cenário americano e mundial!
1. Agora é com você! Vamos analisar as informações dos gráfi cos e ver como o Brasil está posicionado
economicamente no mundo?
a) Ao analisarmos os gráfi cos das maiores economias mundiais e do impacto da pandemia em alguns pa
?ses, notamos que ocorreu uma queda expressiva no PIB mundial. Com base no texto, a que se deve essa
queda hist?rica?
b) Na sua opinião, o Brasil tem potencial de crescimento econ?mico para voltar a ser a ª maior economia
do mundo? O que seria necessário para o Brasil melhorar a sua posição?
c) Vimos que existem oscilações econ?micas em qualquer pa?s. Pesquise e explique o que infl uencia na
queda brusca do PIB de um pa?s.
Adaptadodeg1.globo.com.2023.
 BRASIL: MAIS DO QUE UM PAÍS DO FUTEBOL?  
As Sete Maiores Economias
do Mundo em 2015
PIB de alguns Pa?ses no primeiro
ano da 4andemia da Covid
“O tombo de 4,1 em 2020 foi o maior em 30 anos e o terceiro pior resultado anual da hist?ria econ?mi
ca do Brasil. O resultado é efeito da pandemia de Covid19, quando diversas atividades econ?micas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do v?rus. Mesmo quando começou a fl exi bili^ação do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente, os serviços que podem provocar aglomeração”, avaliou a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis.
Adaptado de g1.globo.com. 2023.
pt.wikipedia.org.2023.
HABILIDADES: Contextualizar o Brasil no continente americano.
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Adaptadodenovaescola.org.br.2023.
17. Agora é com você! Ap?s ler a tirinha do Calvin e seu amigo, e analisar o gráfi co do IDH em 2010, explique
que área o Brasil está deixando de priori^ar para elevar o seu IDH e o que é necessário para avançarmos
nessa questão.
As duas maiores economias da América Latina são o Brasil PIB de 9S 1,83 trilhão e o México PIB
de 9S 1,32 trilhão. Contudo, notamos que esses pa?ses fi cam atrás quando o assunto é qualidade de vida e desenvolvimento humano de sua população. A educação é uma ferramenta poderosa de trans formação social não s? de um indiv?duo, mas também de toda uma nação. Os investimentos em uma educação de qualidade, efetiva e cr?tica refl etem em cidadãos conscientes da organi^ação e formação de um espaço social em equil?brio, que se preocupa com as distribuições de rique^as geradas, de terras e moradias, ou seja, priori^am a dignidade humana. Chega junto e vamos ver como podemos transfor mar nossas vidas para melhor e ajudar o Brasil nessa tarefa!
Adaptadodenovaescola.org.br.2023.
 POR UMA AMÉRICA LATINA MELHOR  
IDH do Chile, Peru e
Brasil em 2010
Indicadores de Educação baixam IDH do Brasil
Os indicadores educacionais puxaram para baixo
a colocação do Brasil no ?ndice de Desenvolvimen
to Humano (IDH). O pa?s fi cou na 73l posição entre
19 pa?ses avaliados (veja o gráfi co à direita). Nossa
classifi cação no ranking é pior do que a de outros pa
?ses sulamericanos, como o Chile e o Peru, devido
a fatores como anos de escolaridade. A população
brasileira adulta registra 7,2 anos de estudo, enquan
to a do Chile tem 9,7 e a do Peru, 9,.
Segundo *lávio Comim, coordenador do Relat?
rio de Desenvolvimento Humano Brasileiro, nações
como o Peru podem ser mais pobres, mas vão me
lhor do que o Brasil quando o assunto é o sistema
educacional. “Para avançarmos, é necessário dimi
nuir a evasão, o abandono e a repetência.“
Adaptado de novaescola.org.br. 2023.
HABILIDADES: • Analisar o índice de Desenvolvimento Humano de alguns países.
• Conhecer o índice de desenvolvimento humano de alguns países da América Latina.
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Mire a c?mera do seu celular no QR Code e
veja mais informações, em um mapa interati
vo, de vários pa?ses com dados de sua econo
mia, população, meio ambiente e muito mais.
Como já vimos no primeiro e segundo bimestres, o PIB (Produto Interno Bruto) de um pa?s não refl ete
diretamente na qualidade de vida de uma nação. As rique^as de um pa?s devem ser distribu?das para seus habitantes, impactando na melhoria da qualidade da sa?de, educação, expectativa de vida e de ou tros elementos que se relacionam com o bemestar social do indiv?duo, elementos esses que formam o ?ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um pa?s. Chega junto e vamos conhecer mais sobre alguns pa?ses da América Latina.
IDH de Pa?ses da América do
Sul em 2019
Brasil perde cinco posições no ranking mundial de
-(, apesar de uma leve melhora do ?ndice
Pa?s agora ocupa posição 84 entre 189 pa?ses
analisados em termos de Desenvolvimento Humano, apesar de ?ndice ter tido uma leve melhora. Média bra sileira é menor do que a de Chile, Argentina, 9ruguai e Col?mbia ranking é liderado pela Noruega.
Já em comparação com outros Brics, grupo de
pa?ses emergentes do qual fa^ parte, o Brasil perde para a R?ssia, mas aparece à frente de China, ?frica do Sul e ?ndia.
O relat?rio do IDH tra^ também informações
sobre o meio ambiente. O Brasil recebe destaque nesse trecho do relat?rio. De acordo com o PN9D, ecossistemas como a Ama^?nia podem virar sava nas por causa da perda de mata, provocada por in cêndios e mudanças do uso da terra. Brasil e Bol?via tiveram grandes perdas de fl orestas primárias em 2018 e 2019.
Adaptado de g1.globo.com. 2023.
18. Ao analisarmos o gráfi co sobre o IDH de alguns pa?ses, notamos que o Brasil, apesar de ser uma das grandes potências econ?micas da América La tina, não apresenta um bom desempenho em seu IDH. Comparando com o mapa da página anterior, o Brasil estava em 73{ colocado no mundo e agora, apesar do crescimento do IDH, caiu algumas posi ções e está em 84{. O relat?rio do IDH, segundo a not?cia de jornal, informa que dados sobre o meio ambiente também foram contabili^ados no ?ndice. Explique, em seu caderno, como o Brasil e a Bol? via tiveram impactos no IDH, segundo os dados do meio ambiente.
 CONHECENDO ALGUNS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA  
AdaptadodePnudeg1.globo.com.2023.
HABILIDADES: • Analisar o índice de Desenvolvimento Humano de alguns países.
• Conhecer o índice de desenvolvimento humano de alguns países da América Latina.
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C?pula da %ma^?nia
É um evento que
reuniu, nos dias 8 e
9 de agosto de 2023
em Belém (PA), che
fes de Estado dos oito
pa?ses integrantes da
Organi^ação do Tra
tado de Cooperação
Ama^?nica (OTCA):
Bol?via, Brasil, Col?m
bia, Equador, Guiana,
Peru, Suriname e Vene^uela. O encontro pretendeu
inaugurar uma nova etapa na cooperação entre os
pa?ses que abrigam o bioma com a adoção de uma
pol?tica comum para o desenvolvimento sustentá
vel da região. A C?pula teve como compromisso a
cooperação pelo desenvolvimento sustentável da
Ama^?nia entre esses pa?ses, por meio da retoma
da do diálogo regional e do fortalecimento das rela
ções entre as entidades governamentais e civis das
nações participantes.
Adaptado de www.embrapa.br. 2023.
Em um mundo que enfrenta desafi os ambientais cada ve^ mais complexos, as vo^es das comunida
des quilombolas ecoam repletas de sabedorias ancestrais, que podem ser cruciais para a preservação do nosso planeta. L?deres quilombolas têm emergido como defensores incansáveis dos conhecimen tos tradicionais, que foram transmitidos através de gerações, enrai^ados na coexistência harmoniosa com a nature^a. Essas comunidades mantêm uma conexão profunda com os recursos naturais ao seu redor. Suas práticas sustentáveis de agricultura e manejo fl orestal são uma verdadeira lição de como a humanidade pode viver em equil?brio com o meio ambiente. Chega junto e vamos aprender mais sobre esses conhecimentos tão valiosos para nossas vidas!
-nova??o e sustentaFilidade no Fioma %ma^?nia
O Portf?lio Ama^?nia incentiva novos modelos de
desenvolvimento com foco na redução do desmata mento e da degradação ambiental, na sustentabilida de da produção agropecuária e fl orestal e na melho ria do bemestar das populações ama^?nicas.
O POTENCIAL DOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS PARA 
MELHORAR O PLANETA: A PERSPECTIVA DE LÍDERES QUILOMBOLAS 
A Ama^?nia abriga mais de 23 milhões de pes
soas, incluindo povos e comunidades tradicionais, que têm no bioma importante fonte de alimento, energia e de renda.
A Embrapa atua na região por meio de uma rede
integrada, gerando soluções para os segmentos fl o restal, agropecuário e agroindustrial.
Adaptado de www.embrapa.br. 2023.
Conhecimentos Tradicionais Podem
7alvar 4laneta di^ l?der UuilomFola
Comunidades defendem construção de diálogo
com governos. A Malungu é uma organi^ação das
comunidades quilombolas que, apesar de centrada no Pará, atua indiretamente junto a cerca de 00 comu nidades não afi liadas, locali^adas em outras partes do pa?s. “Nossa expectativa é a de que realmente possa mos ser escutados. N?s estamos dentro das fl orestas, dos rios, dos igarapés e dos campos. E tudo isso nos está sendo retirado. Estão tirando nosso sono, nossa vida e a fl oresta que é uma herança e um patrim?nio que está sendo destru?do diante dos nossos olhos”, acrescentou, referindose a empreendimentos como os do agroneg?cio e as “obras fara?nicas” constru? das em territ?rio ama^?nico.
Adaptado de agenciabrasil.ebc.com.br. 2023.
19. Qual é a proposta da C?pula da Ama^?nia?
20. Pesquise o que é EMBRAPA e a sua relev?ncia
para o bioma Ama^?nico.
21. Pesquise sobre Malungu e como essa organi^a
ção pode salvar a Ama^?nia.
BLOCO II
HABILIDADES: • Identificar a diversidade de culturas e povos que antecederam à chegada do colonizador
na América Latina e na África.
• Reconhecer as heranças culturais dos povos originais nas culturas do continente americano e africano.
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*eira 1ulticultural ReJ?gio em *oco de
Imigrantes Empreendedores Sociais
Estão programadas 20 barracas com empreendedores de di
versas nacionalidades. Terá expositor de Angola, Argentina, Chi
le, Col?mbia, Congo, Cuba, Senegal, Peru e Vene^uela, além de
estrangeiros que residem em locais como Jacarepaguá, Méier,
São Gonçalo, Campo Grande, Brás de Pina, Santa Teresa, Leme,
Copacabana e Centro do Rio.
“Ações como a Feira Refúgio em Foco possibilitam que essa
população tenha mais visibilidade e espaços de integração e de
desenvolvimento e exposição de seu trabalho” – disse o secre
tário municipal de Cidadania, Renato Moura.
Moura. Adaptado de prefeitura.rio. 2023.
Adaptado de *abio Motta / Arquivo / Prefeitura do Rio.
22. “Terras ind?genas são as que mais protegem a biodiversidade”. Essa frase foi dita pela atual ministra dos
povos originários. Explique essa afi rmação em seu caderno.
23. Observamos uma feira multicultural de imigrantes empreendedores sociais. Explique como essas ações
ajudam esses indiv?duos refugiados.
Nas páginas anteriores, vimos a import?ncia dos organismos internacionais para a proteção e aco
lhimento de populações que são exclu?das do processo de formação e organi^ação territorial de uma nação. Contudo, essas ações são exclusivas dessas organi^ações sociais? Será que podemos colabo rar no nosso dia a dia para ajudar no acolhimento e representatividade desses indiv?duos na sociedade? Vamos ver como as ações comunitárias podem ajudar na garantia dos direitos humanos a todas e a todos, além de exaltar a pluralidade da herança cultural dos povos originários. Chega junto!
Adaptado de Agência Brasil. 2023.
AÇÕES COMUNITÁRIAS: O PAPEL DE CADA CIDADÃO NA  
VALORIZAÇÃO DAS HERANÇAS CULTURAIS DOS POVOS ORIGINÁRIOS
Terras ind?genas são as que mais protegem
biodiversidade
“Não é s? com a nossa presença, mas com esse re
conhecimento, mudança de postura, com respeito aos modos de vida, com respeito à Constituição *ederal, com o cumprimento da demarcação dos territ?rios ind?genas.”
“Não dá mais para negar que os territ?rios ind?genas são essenciais para conter essa crise climática,
não dá mais para negar que os territ?rios ind?genas são os espaços onde há maior proteção da biodiversi dade”, afi rmou.
“Não ?éA s? olhar para n?s e achar os cocares e os enfeites bonitos, mas olhar para n?s como sujeitos de
direitos. Temos que ser reconhecidos como parte da solução para o problema que o mundo enfrenta hoje”.
Adaptado de S?nia Guajajara, ministra dos Povos Ind?genas. 2023.
HABILIDADES: • Identificar a diversidade de culturas e povos que antecederam à chegada do colonizador
na América Latina e na África.
• Reconhecer as heranças culturais dos povos originais nas culturas do continente americano e africano.
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Liniker é a primeira artista trans a
ganhar um Grammy Latino
A 23l edição do Grammy La
tino aconteceu nesta quintafeira
(17/11) em Las Vegas, nos Estados
9nidos. Entre os premiados, um
fato se destacou: Liniker se tornou
a primeira artista trans a ganhar a
premiação.
A cantora brasileira levou para a casa o prêmio de Melhor
?lbum de M?sica Popular Brasileira por seu trabalho em Indigo
Borboleta Anil, seu primeiro álbum solo. Na categoria, também
concorriam nomes como Chico Chico, Ney Matogrosso, Marisa
Monte, Caetano Veloso, João Donato e Jards Macalé.
Adaptado de capricho.abril.com.br. 2023.
24. Observem que nessa página temos alguns artistas e m?dias
que são exemplos de representatividade para determinados gru
pos sociais, que antes não tinham tanta visibilidade. Aqui você
tem um caçapalavras e é desafi ado a encontrar nomes de perso
nalidades brasileiras negras, reconhecidas mundialmente.
Os nomes que
você terá que
encontrar são:
• El^a Soares
• Milton Santos
• Pixinguinha
• Lu?sa Gama
 CINEMA E MÚSICA: A ARTE COMO MEIO DA DESCOLONIZAÇÃO E 
AFIRMAÇÃO ÉTNICO-CULTURAL  
A cultura europeia, desde o per?odo da coloni^ação e do avanço imperialista sobre outras nações
mais vulneráveis social e economicamente, imp?s seus modos de vida e costumes aos povos repri
midos. A nossa cultura, portanto, que é refl exo desse per?odo, invisibili^ou por muitos anos a herança
cultural de povos de origem africana. Contudo, hoje em dia, as populações afrodescendentes têm suas
vo^es sendo cada ve^ mais ouvidas e representadas na arte, m?sica e cinema. Quantas ve^es já vimos
artistas representando suas heranças culturais e se empoderando? Podemos contar nos dedos. Visto
que somos um pa?s miscigenado, hoje poder?amos ter uma herança cultural africana muito mais rica
se as hist?rias dessas nações não tivessem sido perdidas durante o per?odo da escravidão. Entretanto,
a cada dia, temos mais representatividades nos cinemas e em grandes premiações, que alavancam as
culturas e comunidades reprimidas para uma visibilidade de dimensões globais. Chega junto e vamos
ver mais detalhes desse assunto!
Adaptadode Reprodução/TNT. 2023.
T?tulo da m?sica: Diáspora
Banda: Tribalistas
Atravessamos o Mar Egeu
O barco cheio de fariseus
Com os cubanos, s?rios, ciganos
Como romanos sem Coliseu
Atravessamos pro outro lado
No rio vermelho do Mar Sagrado
Os center shoppings superlotados
De retirantes refugiados
You
Where are you?
Where are you?
Where are you?
Onde está Meu irmão sem irmã?
O meu fi lho sem pai?
Minha mãe sem av??
Dando a mão pra ninguém
Sem lugar pra fi car
Os meninos sem pa^
Onde estás, meu Senhor?
Mire a c?mera do seu celular no QR
Code e assista ao clipe completo da m?sica
Diáspora.
HABILIDADES: • Relacionar o ordenamento político-econômico do mundo contemporâneo com os
processos de colonização e descolonização.
• Reconhecer as heranças culturais dos povos originais nas culturas do continente americano e africano.
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Você sabia que, além da nação brasileira, existem outras nações no Brasil? Nação é um conjunto de
culturas, tradições, l?nguas e outros elementos que os indiv?duos compartilham, formando uma identi
dade e pertencimento a um grupo. Assim, os grupos ind?genas brasileiros são nações originárias, ou
seja, existem desde antes da formação territorial do Brasil com a chegada dos coloni^adores. É tanta
rique^a, que as nações ind?genas refl etem a sua pluralidade cultural nas tradições, l?ngua e culinária dos
brasileiros das diferentes regiões nacionais. Essas nações foram muito atacadas com a coloni^ação e
sofrem, até hoje, com a falta de reconhecimento e direitos de demarcações de seus territ?rios. Vamos
aprofundar nossos conhecimentos sobre os povos originários brasileiros e nos (re)conhecer nessas
ricas expressões culturais. Chega junto!
:alori^ando as na??es ind?genas
na escrita e na fala
Para designar o indiv?duo, prefi ra o termo ind?ge
na a ?ndio. Ind?gena signifi ca “originário, aquele que está ali antes dos outros” e valori^a a diversidade de cada povo. Para se referir ao dia 19 de abril, a Se com adota o termo Dia dos Povos Ind?genas (com iniciais mai?sculas), em ve^ de Dia do ?ndio.
Recomendase também o uso dos termos aldeia,
terra ou territ?rio ind?gena, em ve^ de tribo. Para o
grupo de ind?genas, use etnia ou povo.
Adaptado de www12.senado.leg.br. 2023.
Os povos originários se organi^am de maneiras
distintas ao redor do Brasil. A diversidade cultural
ind?gena é composta pelas diferenças que existem
entre cada comunidade, como a linguagem, vesti
menta, tradições e culinária. Segundo pesquisas,
existem, ao menos, 305 povos vivendo em todas as
regiões do Brasil, falantes de 274 l?nguas maternas.
Infeli^mente, a representação do ind?gena no fol
clore brasileiro reforça estere?tipos que nos impe
dem de enxergar sua ampla diversidade. Além da
linguagem, existem tradições diferentes nas prepa
rações de pratos culinários, por exemplo.
Adaptado de www.uol.com.br/ecoa/ultimasnoticias. 2023.
Adaptado de conteudo.imguol.com.br. 2023.
Converse com sua turma ou familiares e pensem
nas infl uências culturais ind?genas presente no co
tidiano de vocês. Pensem em comidas, hábitos do
coditiano, palavras que existem no nosso vocabu
lário, escrevam essas semelhanças no caderno e
compartilhe em sala de aula.
25. Quais são os termos corretos para se referir aos
povos originários do Brasil?
2. Explique como se organi^am os distintos povos
originários no Brasil.
27. Explique como os grupos ind?genas são estere
otipados no Brasil.
DIVERSIDADE CULTURAL INDÍGENA  
Mire sua c?mera no Qr Code ao lado para
ver todas as 305 etnias ind?genas que exis tem no Brasil, segundo o Censo do IBGE.
HABILIDADES: Reconhecer as heranças culturais dos povos originais nas culturas do continente
americano e africano.
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Mire sua c?mera no QR Code ao lado e
assista ao v?deo sobre o processo de
Coloni^ação
Quer saber mais sobre os povos ind?
genas no Rio de Janeiro? Pesquise sobre o
Observat?rio da Presença Ind?gena no Esta
do do Rio de Janeiro (Opierj). Nele você vai
encontrar v?deos, relat?rios, not?cias, dentre
outros materiais. Tudo de forma gratuita. O
s?tio é: https://opierj.org/
RESISTÊNCIA DOS POVOS ORIGINÁRIOS
Antes de mais nada, devemos lembrar que a coloni^ação foi um processo de dom?nio de alguns po
vos sobre outros, com o objetivo de ocupar e explorar novos territ?rios, demarcando os novos limites das col?nias.
E você já parou para pensar sobre como vivem atualmente os povos originários que sofreram com a co
loni^ação portuguesa? Vamos ler o texto e observar a foto a seguir para refl etirmos sobre a questão.
Ind?gena na Aldeia Maracanã
No texto e na imagem, vemos alguns elemen
tos que marcam os povos ind?genas na atualidade. Quanto à isso, converse com o professor e com os colegas, refl ita e escreva:
28. Por que não é adequado nos referirmos aos ind?
genas como ?ndios?
29. Quais estere?tipos precisam ser superados so
bre a vida e a cultura ind?gena?
30. Quais são os elementos presentes atualmente
na vida dos povos ind?genas?
%0()-% 1%R%/%2? R))<-78)
*icha inicial com informações gerais:
Autodenominação: Teko Haw Maraká’nà
(Aldeia Marakanã).
Onde estão no Rio de Janeiro: Rua Mata Ma
chado, 12 – Maracanã / Rio de Janeiro
Situação fundiária: O territ?rio onde atual
mente vivem os ind?genas ainda não foi re
conhecido ofi cialmente pelo Estado. O antigo
casarão, onde funcionou o primeiro museu
ind?gena do pa?s, é tombado pelo Instituto Es
tadual do Patrim?nio Cultural (INEPAC) e está
inabitado devido ao seu péssimo estado de
conservação. Este espaço está protocolado
para restauração e posterior utili^ação como
Centro de Referência da Cultura Viva dos Po
vos Ind?genas do Brasil. ?...A
Quantos são na aldeia: N?mero indefi nido
*am?lia lingu?stica Sendo a Aldeia Marakanã
Rexiste um espaço pluriétnico, não há uma
fam?lia lingu?stica espec?fi ca no local.
Adaptado https://opierj.org/aldeiamaracana/
STATIC*LICKR
HABILIDADES: Reconhecer as heranças culturais dos povos originais nas culturas do continente
americano e africano.
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A América, um continente de contrastes e diversidade, também se depara com uma série de desa
fi os ambientais que têm sido exacerbados recentemente pela c?pula de calor. Esse fen?meno climá
tico extremo, caracteri^ado por temperaturas recordes e prolongadas, está impactando severamente
partes do México, América Central e Caribe, aumentado a complexidade dos problemas já existentes.
As mudanças climáticas globais têm contribu?do para a intensifi cação da c?pula de calor na Améri
ca, tornandoa mais frequente e severa. As altas temperaturas prolongadas afetam a sa?de p?blica,
causam secas e incêndios fl orestais devastadores, comprometem a segurança alimentar e ameaçam
ecossistemas frágeis. Chega junto e vamos conhecer mais sobre esse fen?meno.
31. Qual é o fen?meno que está causando proble mas em partes do México, América Central e Ca ribe? Explique tal fen?meno.
32. Escreva os problemas que as populações estão
enfrentando com esse fen?meno.
33. Como o aquecimento global está intensifi cando
a cúpula de calor?
O FENÔMENO QUE ESTÁ CAUSANDO TEMPERATURAS EXTREMAS EM 
PARTES DO MÉXICO, AMÉRICA CENTRAL E CARIBE 
C?pula de calor: qual é o fen?meno que está
causando temperaturas extremas em partes do
México, América Central e Caribe?
Os moradores da Cidade do México experimen
taram uma onda de calor incomum que elevou as
temperaturas perto de n?veis recordes. Nesta quin
tafeira, a previsão de 33qC está pr?xima da máxima
hist?rica de 33,8qC registrada em 1998.
Em outras cidades do sudeste do México, onde
as altas temperaturas costumam ser registradas
com mais regularidade, o term?metro chega a ultra
passar os 40qC.
NOAA, METEO *RANCE
HABILIDADES: Perceber as mudanças nas questões ambientais em algims países da América Latina entre
o final do século XX e o início do século XXI.
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Os processos e as atividades naturais não se distribuem pela superf?cie terrestre de modo homogê
neo, ou seja, existem áreas que concentram mais determinados elementos do que outras. Isso refl ete
não s? na distribuição das rique^as naturais entre os territ?rios do mundo, mas também nos fen?me
nos que se desenvolvem no planeta. As caracter?sticas geol?gicas das placas tect?nicas do assoalho
oce?nico do Pac?fi co geram impactos maiores em pa?ses que possuem convergência de placas. Vamos
analisar melhor a relação do oceano Pac?fi co com o Continente Americano e ver os problemas associa
dos e esses fen?menos. Chega Junto!
C?rculo do *ogo do 4ac?fi co
Tsunamis são uma ocorrência frequente no Oce
ano Pac?fi co (80 dos tsunamis do mundo). Isso
porque nas margens desse oceano, em contato
com as margens continentais ocidentais da Amé
rica do Sul e da América do Norte e das margens
continentais orientais da ?sia e da Austrália, existe
o C?rculo do *ogo. Esse contato gera vulcanismo,
terremotos, maremotos e prováveis tsunamis, mui
tas ve^es relacionados às fossas oce?nicas e ^o
nas de subducção.
Adaptado de Horn *ilho, N. O., 2021.
Adaptado de noticias.ufsc.br. 2023.
Adaptadode noticias.ufsc.br. 2023.
34. Ao analisar o mapa do C?rculo do *ogo do Pa c?fi co, observase que o Continente Americano é bastante afetado pelas atividades s?smicas que se concentram nessa região. Indique qual porção do Continente Americano é mais afetada pelas consequências dessas atividades, citando os prin cipais pa?ses que já sofreram com essas instabi lidades geol?gicas. Explique por que o Brasil não sofre tanto com essas atividades.
 RELAÇÃO ENTRE O OCEANO PACÍFICO E O CONTINENTE AMERICANO: 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PROBLEMAS ASSOCIADOS
Argentina, Chile, Equador, México e Peru registram terremotos
Os tremores mais fortes foram observados nas regiões costeiras do Peru (magnitude 7,0) do Equador
(magnitude ,8). De acordo com as autoridades equatorianas, pelo menos 14 pessoas morreram e há mais de 440 feridos. Pelo menos cinco pa?ses da América Latina foram atingidos por terremotos neste sábado (18/03/2023): Argentina, Chile, Equador, México e Peru. Todos esses pa?ses integram o C?rculo de *ogo do Pac?fi co, uma grande área de 40 mil quil?metros em forma de ferradura que circunda o Oceano Pac?fi co (passa também por E9A, Canadá, R?ssia, Japão, Sudeste Asiático e Oceania). Ao longo dele, são pelo me nos 450 vulcões ativos e alta incidência de terremotos – cerca de 90 de todos os tremores registrados no mundo ocorrem dentro do C?rculo do *ogo.
Adaptado de g1.globo.com. 2023.
HABILIDADES: Distinguir as características naturais marcantes da América Anglo-Saxônica.
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Alguns impactos do El Ni?o
. 7ecas e -nc?ndios *lorestais ? O El Ni?o está as
sociado a um per?odo de estiagem em algumas par
tes da América Latina, incluindo o nordeste do Brasil.
Isso resulta em secas prolongadas que, por sua ve^,
aumentam o risco de incêndios fl orestais. O desma
tamento exacerbado e as queimadas ilegais tornam
se mais prejudiciais durante esses eventos.
2. Agricultura – As mudanças nos padrões de chuva
afetam diretamente a agricultura, levando a safras re du^idas e a uma maior pressão sobre os recursos h? dricos. Isso pode resultar em escasse^ de alimentos
e aumento dos preços dos produtos agr?colas.
3. Ameaças à Biodiversidade – As mudanças cli
máticas associadas ao El Ni?o também afetam os ecossistemas naturais, resultando em desequil?brios na biodiversidade. Isso pode incluir o deslocamento
de espécies e a degradação de habitats naturais.
4. Eventos Climáticos Extremos – Além das se
cas, o El Ni?o pode desencadear enchentes e des li^amentos de terra em algumas áreas, enquanto outras sofrem com a falta de chuvas. Isso cria de
safi os signifi cativos para a gestão de desastres.
. 7a?de 4?Flica ? Podem impactar a sa?de p?
blica com a propagação de doenças transmitidas por vetores, como a dengue e a malária, tornando se mais prevalentes em algumas regiões.
35. O que é o fen?meno climático El Ni?o e como ele afeta o clima na América Latina e no Brasil?
3. Quais são os principais desafi os ambientais mencionados no texto que são desencadeados pelo El Ni?o?
37. Como o El Ni?o afeta a agricultura e a biodiversidade na América Latina?
38. Cite algumas medidas para enfrentar os impactos do El Ni?o nas questões ambientais.
O fen?meno climático conhecido como El Ni?o tem apresentado um impacto signifi cativo nas ques
tões ambientais da América Latina e, mais especifi camente, no Brasil. El Ni?o é caracteri^ado pelo aque
cimento an?malo das águas do Oceano Pac?fi co tropical, e suas implicações abrangem desde mudanças
no regime de chuvas até o aumento da temperatura média. Essas alterações climáticas podem desen
cadear uma série de desafi os ambientais na região. Para enfrentar esses desafi os, é fundamental que os
pa?ses da América Latina, incluindo o Brasil, estejam preparados para lidar com os impactos do El Ni?o.
Isso envolve o fortalecimento de infraestruturas resilientes ao clima, a adoção de práticas agr?colas sus
tentáveis e a conscienti^ação sobre a import?ncia da preservação ambiental.
EL NIÑO E SEUS IMPACTOS NA AMÉRICA LATINA 
El Ni?o ilustrado no Globo Terrestre
REPROD9?ÃO/GETTY IMAGES
NOAA/ BBC
HABILIDADES: Perceber as mudanças nas questões ambientais em alguns países da América Latina entre
o final do século XX e início do século XXI.
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EL NIÑO, AQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS NO BRASIL 
O El Ni?o e o Aquecimento Global estão entrelaçados e afetam o Brasil de maneira profunda. O
aumento de temperatura global intensifi ca o El Ni?o, provocando secas mais severas em algumas
regiões do Brasil. Isso impacta diretamente a agricultura, ameaçando colheitas e elevando preços de
alimentos. Enquanto isso, outras áreas enfrentam chuvas extremas e enchentes, resultando em desli
^amentos de terra e tragédias. Portanto, devemos abraçar a conserva??o ambiental, redu^ir emissões
de gases de efeito estufa e buscar soluções sustentáveis. O futuro do Brasil depende da ação agora.
Vamos agir para proteger nossa casa comum, o planeta Terra, e garantir um ambiente mais seguro e
equitativo para as gerações futuras.
Subtropicais – Possuem caracter?sticas de ambos
os anteriores. Tipicamente, se formam quando um
ciclone extratropical se desenvolve sobre o oce
ano, e encontra temperaturas na superf?cie do mar
mais aquecidas.
Adaptado de g1.globo.com. 2023.
O munic?pio de Lajeado, no Rio Grande do
Sul, atingido pela enchente
El Ni?o, ligado a ciclone no Rio Grande
do Sul, ainda não atingiu ápice
O El Ni?o está por trás da intensidade das chu
vas registradas e do ciclone no Rio Grande do Sul no
mês de setembro de 2023, que deixaram 48 mortos
e milhares de desabrigados.
A média de precipitação para setembro no Rio
Grande é de 180 mm – a média registrada nos pri
meiros oito dias de setembro 2023 foi de 200 mm. S?
nos primeiros dias do mês, o Inmet registrou volumes
superiores a 200 mm em muitas áreas, sendo que al
guns locais chegaram a acumular mais de 300 mm.
O sul do Pa?s costuma receber frentes frias vin
das da Antártida. Quando essas frentes se chocam
com o ar mais quente, a tendência é de formação
de intensas tempestades e, até mesmo, de ciclones
extratropicais. Além disso, as mudanças climáticas
tendem a agravar o El Ni?o, explica o pesquisador
do Cemaden Christopher Cunningham.
Adaptado de www.estadao.com.br. 2023.
Ciclone Extratropical visto via Satélite
9m ciclone “puxa” o ar quente e ?mido da su
perf?cie e joga para cima, formando as nuvens de
chuva. Segundo o meteorologista Bruno Bainy, do
Centro de Pesquisas Meteorol?gicas da 9NICAMP,
são três os diferentes tipos de ciclones.
Tropicais – Também conhecidos como furacões
ou tufões, que se formam em regiões equatoriais,
sobre os oceanos, e retiram sua energia do calor ex
tra?do dos mares.
Extratropicais – Surgem, preferencialmente, em la
titudes médias e são formados pelo contraste de
temperaturas das massas de ar quente e fria.
39. Por que em 2023 o El Ni?o fi cou mais intenso?
40. Em relação às chuvas no Rio Grande do Sul, qual
era a média esperada para o mês de setembro e
quanto choveu?
41. Como ocorrem os ciclones extratropicais?
MA9R?CIO TONETTO SECOM/GOVRS Reprodução/Regional and Mesoscale Meteorology Branch
HABILIDADES: Perceber as mudanças nas questões ambientais em alguns países da América Latina entre
o final do século XX e início do século XXI.
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Rios Voadores
Adaptado de Projeto Rios Voadores. 2023.
Já pararam para pensar como a nature^a não estabelece limites territoriais? Cada pa?s possui uma
parte dessa nature^a isso é fato! No entanto, a vegetação, os rios e a circulação do ar integram mais os
territ?rios do que os separam. Vamos entender um pouco sobre as m?ltiplas escalas socioambientais
fl uviais brasileiras, uma ve^ que elas integram as discussões do uso da água, acirrando confl itos de
interesses territoriais. Considerando a din?mica fl uvial, observamos como a conectividade dos cursos
de rios integram cidades, estados e pa?ses, infl uenciando nas relações econ?micas e nas pol?ticas de
planejamento e ordenamento territorial entre esses agentes de poder. Chega junto para mais detalhes!
42. Ao observar o mapa da din?mica dos rios aé
reos, explique como se forma e ocorre a circulação
da umidade no Brasil.
 BIOMA AMAZÔNICO E SUAS ÁGUAS: A NATUREZA INTEGRANDO A 
AMÉRICA LATINA 
Em alguns dias do ano, um rio
com as dimensões do Ama^onas
atravessa os céus do Brasil. Ele
nasce sobre o Atl?ntico, pr?ximo à
linha do Equador, ganha corpo so
bre a *loresta Ama^?nica e segue
para o oeste até os Andes, onde
o encontro com a imponente mu
ralha rochosa o fa^ desviar para
o sul. Dali esse imenso volume
de água fl utua sobre a Bol?via, o
Paraguai e os estados brasileiros
de Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais e São Paulo. s
ve^es, alcança Paraná, Santa Ca
tarina e Rio Grande do Sul antes
de retornar para o oceano. Apesar
de sua extensão, ninguém o vê. É
que esse rio não tem margens nem
peixes. É um rio metaf?rico ? mas
não inexistente ? formado por
uma coluna de vapor d’água com
cerca de 3 quil?metros de altura,
algumas centenas de quil?metros
de
largura e milhares de extensão.
“Quando esses ventos passam
sobre a Ama^?nia, elevam, em mé
dia, em 20 a 30 a umidade do ar
em Ribeirão Preto, por exemplo, au
mentando o potencial de chuvas”,
conta Dias.
Adaptado de revistapesquisa.fapesp.br. 2023.
Mire a c?mera do seu celular no QR Code
e veja mais sobre como os rios voadores po dem abastecer as cidades.
HABILIDADES: Estabelecer relações entre a formação histórica do Brasil, das Américas e dos países que
compõem o continente africano.
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Olá, oitavo ano! Já estamos no quarto bimestre do ano e aprendemos tantas coisas. A partir
daqui, vamos aprofundar nossas conversas sobre o conhecimento da Geografi a nos processos
sociais de transformações e organi^ações dos espaços. Vamos desenvolver um olhar mais
humano sobre vários temas e assuntos. Cola aqui e faça as leituras e atividades propostas!
 CARTOGRAFIA DA ÁFRICA E AFRICANIDADE  
Muitas ve^es, os pa?ses pertencentes ao continente africano não possuem a real representação do
seu territ?rio, tanto das caracter?sticas sociais quanto do potencial econ?mico de suas rique^as natu rais. Esses pa?ses, que sofreram com a coloni^ação extrativista, não contribu?am na construção de sua representação cartográfi ca. Esta função foi desempenhada pelas nações imperialistas, que expandiam seus dom?nios territoriais sobre outras nações com a sua imposição cultural, pol?tica e social. Abaixo vamos ver um exemplo muito n?tido dessa representação, que valori^a o imaginário de poder da dimen são territorial por meio de distorções projetadas. Chega junto!
Comparação das dimensões continentais entre a Projeção de
1ercator e a 4roNe??o de +all4eters
Adaptado de WALDMAN , M. 2023.
1. Ao observar a representação com as duas pro jeções (de Mercator e de GallPeters), qual delas representa, com maior proximidade do real, as di mensões territoriais continentais? Qual projeção re presenta melhor o formato dos territ?rios?
2. Em qual das projeções o continente africano é
melhor representado em suas dimensões territo
riais?
Representações cartográfi cas do Planisfério Terrestre em contraste com a Projeção de Mercator ao fundo (em
a^ul), contraposta à projeção de GallPeters (em verde). Note a disparidade imagética entre as duas projeções.
Nessa perspectiva, notase como a ?frica foi, ao longo de séculos, tendo suas hist?rias contadas e mo
deladas por padrões eurocêntricos. O mapa acima é um exemplo do estere?tipo cartográfi co dessa repre
sentação mal contada e distorcida. Mire a c?mera do seu celular no QR Code
e veja mais sobre Astronomia Africana e En sino *undamental
BLOCO I
HABILIDADES: Relacionar o ordenamento político-econômico do mundo contemporâneo com os processos
de colonização e descolonização.
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RELAÇÃO FÍSICA ENTRE ÁFRICA E AMÉRICA 
Apesar de estarem separados pelo vasto Oceano Atl?ntico, os Continentes Africano e Americano
estão intrinsecamente ligados por fen?menos naturais notáveis, como a conexão estabelecida entre a
imensa fl oresta Ama^?nica e o deserto do Saara. Sabiam que poeiras do deserto viajam pela atmosfera,
por meio de massas ar, atravessam o oceano e fertili^am os solos da Ama^?nia? A nature^a é incr?vel,
não é? Mas não para por a?! As correntes oce?nicas, como a Corrente Sul Equatorial, funcionam como
“pontes” invis?veis que conectam as costas da ?frica Ocidental e o nordeste do Brasil. Essas correntes
transportam não apenas água, mas também nutrientes essenciais para a vida marinha. Isso cria uma
proximidade biol?gica ?nica entre as duas regiões. Chega junto para conhecer e compreender esse tema!
% poeira do 7aara Uue Jertili^a a %ma^?nia
(o 7aara ? %ma^?nia
9ma quantidade signifi cativa de
poeira do deserto do Saara “viaja”
mais de dois mil quil?metros che
gando até a %ma^?nia. É o que mos
tra um v?deo divulgado recentemen
te pela Agência Espacial Americana
(Nasa). A informação, no entanto,
não é exatamente uma novidade.
Os dados da Nasa, que mostram
a relação entre o deserto e a fl oresta,
foram coletados entre 2007 e 2013,
apesar de o fato já ser conhecido por
muitos cientistas anos antes. Agora
se tem mais dados exatos sobre o
fen?meno.
Estimase que cerca de 182 mil
toneladas de poeira cru^am o 3cea
no Atl?ntico chegando ao Continente Americano –
cerca de 27,7 milhões caem na fl oresta. Deste total,
0,08 corresponde a f?sforo (importante nutriente
para as plantas), o que equivale a 22 toneladas.
Essa quantidade de f?sforo é sufi ciente para suprir
a necessidade de nutrientes que a *loresta Ama^?
nica perde com as fortes chuvas e inundações na
região. A maior parte da poeira, entretanto, perma
nece suspensa no ar, enquanto que 43 milhões de
toneladas chegam até o mar do Caribe. O estudo,
que s? foi poss?vel graças a coleta de dados do sa
télite Calipso, da Nasa, foi divulgado na revista cien
t?fi ca Geophysical Research Letters.
Adaptado de pesquisa.unemat.br. 2023.
Essa proximidade natural também se refl e
te na herança cultural, com a infl uência afri cana profundamente enrai^ada na m?sica, dança, culinária e nas tradições do Brasil, con forme estudamos no 3{ bimestre.
3. Explique a proximidade de dependência natural entre a ?frica e o Brasil, abordada no texto.
4. Qual nutriente está na poeira que chega nos solos
da Ama^?nia? Explique o motivo de sua import?ncia.
5. Qual outro fator natural, mencionado no primeiro
texto, conecta os Continentes Africano e Americano?
. Qual é a import?ncia da infl uência africana para a
cultura brasileira?
ADAPTADO DE 9NEMAT
HABILIDADES: Estabelecer relações entre a formação histórica do Brasil, das Américas e dos países que
compõem o continente africano
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Nações africanas e suas bandeiras
Adaptadodekardiasociologia.org.2023.
Adaptadodekardiasociologia.org.2023. Adaptadodekardiasociologia.org.2023.
7. Ao analisar o mapa dos pa?ses africanos e suas
bandeiras, notamos como esse continente apre
senta uma diversidade de nações. Essas, muitas ve
^es, não possuem territ?rio pr?prio. Com aux?lio de
sua professora ou professor, pesquise sobre alguns
dos problemas associados a essa realidade.
8. Apesar da ?frica produ^ir muitos alimentos, mi
lhões de habitantes sofrem com graves problemas
de fome. Explique essa contradição em seu ca
derno.
9. Existem duas classifi cações regionais do Con
tinente Africano muito utili^adas: a primeira clas
sifi ca o territ?rio considerando aspectos culturais
e geográfi cos a segunda consiste na divisão utili
^ando as locali^ações. Indique, nos dois mapas de
divisão regional ao lado, qual se refere à primeira e
à segunda regionali^ação.
Divisão regional do Continente Africano
DIVISÕES DO CONTINENTE AFRICANO  
O setor primário é a base da economia africana apenas
Egito e ?frica do Sul são considerados industriali^ados. A
Conferência de Berlim, em 1884, defi niu a partilha da ?frica
entre os colonialistas europeus, estabelecendo acordos, re
gras, fronteiras e posse sobre o territ?rio africano conquista
do para evitar confl itos entre os coloni^adores.
A partilha da ?frica não respeitou as diversas etnias que
habitavam esse continente. Até o fi m da Segunda Guerra
Mundial (1945), apenas quatro nações africanas eram inde
pendentes, entre elas Egito e ?frica do Sul. Antes da Confe
rência de Berlim, os europeus dominaram os recursos natu
rais africanos pelas feitorias, uma forma indireta de controle,
que funcionavam como uma espécie de troca de favores.
Logo em seguida, o controle se estabeleceu pela coloni^ação
direta via Conferência de Berlim e, atualmente, com a forte
presença das transnacionais europeias no setor extrativista
africano.
Por contextuali^ação hist?rica e geográfi ca (deserto do
Saara), a ?frica é dividida em ?frica do Norte e ?frica Sub
saariana. A ?frica é o ?nico continente situado em todos os
hemisférios da Terra: norte, sul, leste e oeste. Isso acontece
porque a ?frica é cortada, ao mesmo tempo, pela Linha do
Equador e pelo Meridiano de Greenwich. A outra divisão mui
to utili^ada para analisar a ?frica é a divisão regional: ?frica
Setentrional, ?frica Ocidental, ?frica Oriental, ?frica Central e
?frica Meridional (ou Austral).
Adaptado de sme.goiania.go.gov.br (2023).
Divisão regional do Continente Africano
HABILIDADES: • Analisar as origens dos atuais conflitos do continente africano a partir da dinâmica
geopolítica regional e global.
• Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica do continente africano, considerando os
aspectos históricos de ocupação e colonização.
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Segundo dados da Organi^ação das Nações 9nidas (ON9), somos quase 8 bilhões de pessoas no
mundo e o Continente Africano é o segundo mais populoso da Terra, com um pouco mais de 1 bilhão
de habitantes. Representando, praticamente, 12,5 da população mundial, os habitantes das nações
africanas ocupam o 3{ maior continente do mundo, com distintas paisagens e vastas rique^as naturais,
que possibilitariam o seu desenvolvimento econ?mico e social. As nações imperialistas, entretanto,
fragmentaram esse extenso territ?rio e criaram rivalidades entre grupos originários, a fi m de se apro
priarem de suas rique^as. Infeli^mente, esse per?odo de coloni^ação extrativista gerou sérios problemas
ambientais, econ?micos, culturais e sociais em todo o territ?rio. Chega junto e vamos ver e analisar
mapas, gráfi cos e imagens para aprofundarmos nosso conhecimento sobre esse rico continente!
?ndice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Legenda:
Produto Interno Bruto (PIB)
dos Continentes (2021)
10. Ao analisar o gráfi co, coloque em ordem decres cente os continentes que possuem o maior PIB.
11. No texto, há cinco siglas em negrito. Pesquise
na internet o siginifi cado de cada uma e escreva em
seu caderno a função dessas instituições.
12. Ao analisar o gráfi co do PIB dos continentes, é
poss?vel di^er que o continente africano tem uma
economia que refl ete a sua rique^a natural? Justifi
que sua resposta.
 PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIOESPACIAL DAS NAÇÕES AFRICANAS 
Estudos da Organi^ação das
Nações 9nidas para Agricultura
e Alimentação (*AO) apontam
que os alimentos produ^idos
no mundo são sufi cientes para
alimentar toda a população glo
bal. No entanto, estimase que,
aproximadamente, 1 milhão de
crianças na ?frica correm risco
de morrer de fome.
De acordo com o relat?rio publicado em conjunto pela *%3 *ida 92-C)* 41% e a OMS, em 2020, na
?frica, 282 milhões de pessoas enfrentavam a fome, o que signifi ca aproximadamente 17 da população
africana. O relat?rio aponta que as questões econ?micas são as principais causas da persistência da fome
no Continente Africano, além dos diversos confl itos pol?ticos e sociais. É importante ressaltar que os fato
res naturais como, clima, relevo e solo infl uenciam em menor escala, considerando que a capacidade de
produção alimentar da ?frica é sufi ciente para atender a sua população porém, está sendo direcionada
para o mercado europeu que detém, sob controle de empresas europeias, aproximadamente 40 das terras
agricultáveis da ?frica Subsaariana.
Adaptado de sme.goiania.go.gov.br (2023).
Adaptadodept.wikipedia.org/wiki.2023.
Adaptado de BancoMundialeadaptadodekardiasociologia.org.2023
HABILIDADES: • Analisar o índice de Desenvolvimento Humano de alguns países.
• Conhecer o Índice de Desenvolvimento Humano de países que integram o continente africano.
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A região do Sahel, que se estende pelo norte da ?frica Ocidental, é uma terra de contrastes e com
plexidades. Essa vasta faixa semiárida é marcada por um delicado equil?brio entre as comunidades
humanas e a nature^a. Quando se trata de desafi os ambientais, o Sahel enfrenta signifi cativos proble
mas com secas recorrentes e desertifi cação. O aumento das temperaturas e as variações climáticas
potenciali^am esses problemas, tornando a agricultura e a subsistência das comunidades locais uma
luta diária. No entanto, essa área também é um lugar de grande resiliência e rique^a cultural. Suas di
versas culturas, l?nguas e tradições refl etem séculos de adaptação à vida na região. As comunidades
locais têm desenvolvido técnicas de agricultura sustentável, como a agroecologia, para enfrentar a
escasse^ de água e garantir a produção de alimentos. Chega junto e vamos conhecer mais sobre essa
rica e desafi adora região!
A Região Sahel
SAHEL: ENTRE A ESPERANÇA E OS DESAFIOS 
O Sahel
Expandindose da Costa Oeste do Continente
Africano, Senegal e Maurit?nia, à Costa Leste, Su dão e Eritréia, o Sahel é uma região transit?ria e semiárida entre o Saara e as savanas ao sul. Essa área funciona como um cinturão que divide o con tinente em dois: a ?frica majoritariamente isl?mi ca, ao norte e um verdadeiro mosaico religioso e cultural, ao sul. Atualmente, o Sahel é uma região
extremamente volátil, impactada por diversas cri
ses, como o aquecimento global, genoc?dios e a amea?a terrorista. Com Estados fracos e bordas porosas, a região é um pontochave para organi^a ções criminosas e propensa a crises migrat?rias.
Com a Conferência de Berlim (18841885), o Con
tinente Africano foi repartido entre as potências eu ropeias. As novas col?nias foram formadas arbitra riamente, seguindo os interesses dos coloni^adores.
O Sahel foi dividido, predominantemente, en
tre +r?&retanha (Sudão, Sudão do Sul e Nigéria)
e *ran?a (Maurit?nia, Senegal, Burkina *aso, Mali,
N?ger e Chad), com o restante do territ?rio (Eritréia, Eti?pia e Somália) fi cando para os italianos . Ap?s
a conquista europeia, os europeus impõem sua
cultura e l?ngua à população. Até os dias de hoje,
depois das independências dos Estados africanos, estas nações não representam a herança cultural e hist?rica dos grupos étnicos que os habitam.
Adaptado sites.ufpe.br. 2023.
13. Quais são as caracter?sticas naturais e sociais do Sahel?
14. Quais problemas o aquecimento global tra^ para
essa região?
9*PE/DW
BLOCO II
HABILIDADES: • Discutir as desigualdades sociais, econômicas e as pressões sobre os ambientes naturais
no continente africano. 
• Conhecer a situação atual do meio ambiente nos países africanos.
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A ?frica enfrenta uma série de desafi os de sa?de que afetam suas populações. Doenças, como
malária, HIV/AIDS e Ebola têm impacto signifi cativo na região, sobrecarregando sistemas de sa?de
já frágeis. Os problemas no desenvolvimento humano das nações africanas, herança do processo co
lonial imperialista eurocêntrico, impactam diretamente nos problemas de sa?de que são hist?ricos
no continente. A ?frica enfrenta desafi os signifi cativos de desenvolvimento humano. A maioria dos
pa?ses africanos não está entre os mais desenvolvidos do mundo, apresentando baixos ?ndices de de
senvolvimento humano em distintas áreas. Apesar desses desafi os, esforços signifi cativos estão em
andamento para combater as doenças e melhorar a sa?de das comunidades africanas. Campanhas
de vacinação, educação em sa?de e parcerias internacionais desempenham um papel crucial na busca
por soluções. Chega junto e vamos pensar em soluções para esses problemas!
Os fatores que contribuem para essas mortes são
numerosos e incluem a escasse^ de profi ssionais
de sa?de qualifi cados, o que contribui para a baixa
taxa de assistência qualifi cada no parto (5 ) a
elevada prevalência de mulheres em idade repro
dutiva com necessidades não satisfeitas de pla
nejamento familiar (44 ) e uma elevada taxa de
natalidade em adolescentes entre 10 e 14 anos,
considerando 102 nascimentos por 1.000 mulhe
res, a mais elevada do mundo.
Saneamento básico – A população africana que uti
li^ou serviços básicos de água potável em 2020 foi
de 32 , longe da meta de 80 a ser alcançada até
2030, cuja consecução está a tornarse mais impro
vável. A situação é semelhante ao uso de serviços de
saneamento básico para os quais apenas 23 da po
pulação está coberta. Essas carências em termos de
água potável e saneamento, para além da pobre^a,
são fatores de risco elevado de doenças de transmis
são fecaloral que prevalecem na Região.
Atlas das Estat?sticas da Sa?de em ?frica –
Análise da situação sanitária da Região Africana da OMS, 2022
– Relat?rio de s?ntese
Taxa de Mortalidade Materna (Por 100.000
2adosvivos 2a Regi?o %Jricana
Mortalidade – Quase 99 das mortes maternas
ocorrem nos pa?ses em desenvolvimento, com
mais de metade na ?frica Subsaariana, onde a
taxa é de 525 mortes por 100.000 nadosvivos e
27 mortes neonatais por 1.000 nadosvivos. Ape
nas três pa?ses, Cabo Verde, Maur?cia e Seiche
les, atingiram na ?ntegra a meta acordada interna
cionalmente de 70 mortes maternas por 100.000
nadosvivos. As atuais tendências revelam que,
até 2030, a Região irá ainda registar 390 mortes
maternas por 100. 000 nadosvivos, o que está
muito longe da meta estabelecida.
15. Quais são os desafi os enfrentados pelas nações
africanas na área da sa?de?
1. Ao analisar o mapa, qual região é a mais afetada
pela mortalidade materna?
17. Como a falta de saneamento básico infl uencia
na proliferação de doenças?
OS DESAFIOS DA SAÚDE NAS NAÇÕES AFRICANAS: A LUTA 
CONTRA DOENÇAS E DESIGUALDADES 
HABILIDADES: Discutir as desigualdades sociais, econômicas e as pressões sobre os ambientes naturais
no continente africano.
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ÁFRICA E O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO 
Assim como uma tape?aria é composta por muitos fios e padrões diferentes que se entrelaçam, o
desenvolvimento na ?Jrica ? marcado por uma comple\a tape?aria de desenvolvimento. É caracteri
^ado por uma variedade de situações, desafios e n?veis de progresso. Isso significa que alguns pa?ses
podem estar mais avançados em termos de desenvolvimento, enquanto outros enfrentam obstáculos
significativos, criando uma imagem geral complexa e diversificada da situação na região. O ?ndice de
Desenvolvimento Humano (IDH) da ON9 revela essa diversidade, com pa?ses africanos abrangendo todo
o espectro de desenvolvimento. Não há pa?ses representantes entre as 45 nações mais desenvolvidas
no mundo, embora algumas nações africanas tenham alcançado ?ndices médios notáveis. No entanto,
uma proporção significativa figura entre as 35 menos desenvolvidas dessas 29 pertencem ao Continente
Africano. Essa disparidade enfati^a a necessidade de esforços para promover o desenvolvimento susten
tável, redu^ir desigualdades e melhorar a qualidade de vida em toda a ?frica. Chega junto!
?frica pode se tornar superpotência de
energias renov?veis di^ +uterres
Com das reservas minerais que são
cr?ticas para tecnologias de baixo carbono, como energia solar ve?culos el?tricos e ar
mazenamento de baterias, a ?frica é “rica em potencial de energia renov?vel.”
*oi com esta reflexão que o secretário
geral das Nações 9nidas, Ant?nio Guterres, abriu a C?pula Africana do Clima, nesta ter çafeira, em Nair?bi, Quênia.
Em seu discurso, o chefe das Nações 9ni
das também afirmou que a crise clim?tica é
marcada por “uma grande injustiça”. Apesar de ser responsável por apenas 4 das emis
s?es de gases do efeito estufa, o Continente
Africano sofre alguns dos piores efeitos do aumento da temperatura global.
Na conversa com jornalistas, Guterres
afirmou que “dos 20 pa?ses mais impactados
pelas mudanças climáticas nos desastres que são criados, est?o na ?Jrica.”
Ele disse também que seis em cada 10
africanos não têm acesso a sistemas de aler ta precoce. A meta da ON9 é de que todas as pessoas do planeta estejam cobertas até 2027.
Adaptado de https://news.un.org/pt/
story/2023/09/1819972. 2023.
Conferência africana debate sobre
desafios ambientais
Segundo o Programa das Nações 9nidas para o
Meio Ambiente, Pnuma, o encontro, que aconteceu em Addis Abeba, na Eti?pia, ofereceu uma platafor ma para fortalecer o envolvimento coletivo da ?fri ca na agenda ambiental global.
% ?Jrica aFriga das reservas minerais do
mundo, como cobalto, cobre e l?tio, muitas são essen ciais para tecnologias renováveis e de baixo carbono.
Para atender ao aumento esperado na deman
da global, a produ??o de minerais e metais como
l?tio, grafite e cobalto precisar? aumentar em quase
500 até 2050.
Minerais cr?ticos e seu papel nas transições
energéticas na ?frica levantam considerações im portantes relacionadas a recursos renováveis, im pactos ambientais e a necessidade de uma transi ção justa.
Adaptado de https://news.un.org/pt/
story/2023/08/1819017. 2023.
18. Explique do que tratam os dois textos.
19. Qual é a contradição que Guterres expõe no pri
meiro texto sobre os problemas ambientais no Con
tinente Africano?
20. Ao analisar os dois textos, escreva o motivo das
nações africanas terem grande potencial para o de
senvolvimento.
HABILIDADES: ? 'onLecer o ?ndice de (esenvolvimento ,umano de pa?ses Uue integram o continente africano. 
• Analisar as origens dos atuais conflitos do continente africano a partir da dinâmica geopolítica regional e global.
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FUGA DE MENTES BRILHANTES DO CONTINENTE AFRICANO 
O Continente Africano enfrenta um desafi o preocupante: a “fuga de cérebros”. Estimase que mais
de 20 mil profi ssionais qualifi cados africanos trabalhem nos Estados 9nidos e na Europa (CECIERJ,
2023). Isso signifi ca que muitas mentes brilhantes, especialmente jovens, deixam seus pa?ses em bus
ca de oportunidades no exterior. Existem várias ra^ões para essa migração. Alguns buscam melhores
oportunidades de emprego e educação, enquanto outros fogem de confl itos ou instabilidade pol?tica
em seus pa?ses de origem. A “fuga de cérebros” pode ter um impacto negativo no desenvolvimento da
?frica. O continente perde talentos valiosos que poderiam contribuir para o crescimento econ?mico
e o progresso social. Apesar dos desafi os, muitos pa?ses africanos estão trabalhando para criar con
dições que incentivem os talentos a permanecerem e contribu?rem para suas nações. Esses esforços
são fundamentais para garantir uma construção do espaço social mais desenvolvido no Continente
Africano. Chega junto e vamos!
21. Depois da leitura do texto, encontre as palavras
que se encontram em negrito no caçapalavras abaixo.
Mulheres negras cientistas?
Sim! Indo contra todas as estat?sticas, es
sas mulheres, além de vencer o 7)<-713 e
RACISMO nas ciências e na sociedade, lutam e contribuem com produções cient?fi cas para a construção de um mundo melhor, mais diverso, CIENTÍFICO, TECNOL?GICO e negro. O proces
so de invisibili^ação da população negra, resul tado da ESCRAVIDÃO, fe^ com que grandes contribuições AFRICANAS fossem apagadas,
cientistas esquecidos e culturas destru?das, mas há pesquisadores e 4)759-7%(3R%7
negros e NEGRAS no mundo todo buscando
sua ANCESTRALIDADE, contribuindo com o
desenvolvimento da Ciência e Tecnologia com novas hist?rias. O racismo no Brasil se mani festa no dia a dia, não s? nos grandes casos de DISCRIMINAÇÃO racial, mas como um racismo ESTRUTURAL que resulta à uma mulher negra
receber menos da metade do salário dos ho mens brancos, ter piores condições de trabalho e ?ndices maiores de violência. 794)R%2(3
todas essas BARREIRAS sociais, mulheres ne gras de todo o Brasil conquistaram e continu am conquistando espaços cada ve^ mais im portantes nas Ciências, INSPIRANDO meninas
e MULHERES a acreditarem em seu potencial e
enfrentarem toda a sociedade, mostrando que o lugar da mulher negra é onde ela quiser, inclu sive fa^endo Ciência!
Projeto de Extensão 9niversitária “Meninas e Mulhe
res nas Ciências” – 9*PR. 2020.
22. Você conhece
Godliver Businge,
engenheira civil de
9ganda? Ela é uma
excelente profi s
sional que serve de
inspiração para a
sua nação e para o
mundo que visa à
construção de uma
sociedade mais sus
tentável. Pesquise
sobre Dodliver e
seus feitos e, de
pois, compartilhe na
sala de aula.
GLOBALLANDSCAPES*OR9M
HABILIDADES: Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica do continente africano,
considerando os aspectos históricos de ocupação e colonização.
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SEIS MULHERES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DA ÁFRICA
As mulheres africanas desempenham importantes papéis em suas comunidades, contribuindo
para a rique^a cultural de maneiras variadas. Elas são as guardiãs das hist?rias e da tradição de seu
povo, transmitindo conhecimento ancestral de geração em geração. Suas danças, m?sicas e ves
timentas são expressões de identidade e pertencimento, cada uma com sua narrativa ?nica. Além
disso, as mulheres africanas têm desempenhado um papel crucial na luta por direitos e igualdade.
Elas têm sido l?deres em movimentos de emancipação, trabalhando incansavelmente para construir
sociedades mais justas e inclusivas. Chega junto e vamos conhecer um pouco mais a hist?ria de seis
mulheres de nações africanas que foram rainhas e l?deres militares.
Njinga Mbande retratada em material da
s?rie 1ulheres na ,ist?ria da ?Jrica da 9nesco.
Confi ra a trajet?ria de seis grandes mulheres que marcaram a Hist?ria do Continente Afri cano e pesquise sobre cada uma delas.
?Amina, rainha de >a^au (>aria).
?N^inga, rainha de Ndongo e de Matamba.
?Yaa Asantewaa, rainhamãe de Ejisu.
?Dihya (Kahina), l?der militar e religiosa Ima
^ighen.
?Ranavalona I, rainha do Reino de Imerina.
?Nandi Ka Bhebhe, rainhamãe do reino >ulu.
As mulheres africanas têm
desempenhado um papel crucial
na luta por direitos e igualdade. Indico a você a série/documen
tário ?Rainhas Africanas’, para
aprofundarmos mais nosso de
bate. Pesquise juntamente com
seu professor ou sua professora
e assistam. Vale muito a pena!
N^inga, também conhecida por Jinga ou Ginga,
foi rainha dos reinos de Ndongo e de Matamba, situ ados na região atual de Angola, no século <VII.
Por ter assumido um papel determinante na
hist?ria do seu pa?s e ter permitido uma verdadeira revolução sociopol?tica e cultural, Njinga inspira há séculos as mulheres africanas.
A sua inteligência, a sua eleg?ncia pol?tica e di
plomática, o seu sentido táctico militar, tornaram na conhecida em todo o Continente Africano como uma mulher excepcional e uma fi gura hist?rica in contornável.
Adaptado de www.multirio.rj.gov.br e unesdoc.unesco.org. 2023.
23. Escreva quais são os papéis e a import?ncia da fi gura feminina nas nações africanas.
24. Descreva quem era N^inga.
9NESCO/ CREATIVE COMMONS
Mire sua c?mera no Qr Code
ao lado e para ler a hist?ria em
quadrinhos de Njinga Mbande,
a rainha dos reinos de Ndongo.
HABILIDADES: Reconhecer o papel do colonialismo e neocolonialismo na organização do espaço africano.
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HISTÓRIA

Olá, querido estudante! Espero
que tenha aproveitado o período
de recesso e que esteja animado
para a volta às aulas!
No 1º bimestre, faremos uma
viagem bem bacana pela História
Contemporânea!
O Iluminismo criticava o ANTIGO REGIME,
que era o regime que vigorava na Europa Mo-
derna. Veja o quadro abaixo, comparando o
Antigo Regime e o Iluminismo.
“Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Você conhece esses ideais? Eles têm rela-
ção com o movimento iluminista, que vamos
estudar nesse bimestre.
O que será que
esses iluministas
queriam iluminar?
O ILUMINISMO • O Iluminismo valorizava a razão e o méto- do cient?fi co, pregava a liberdade de pensa mento e criticava a intolerância religiosa.
• A ideia de igualdade, defendida pelo Ilumi- nismo, era a de igualdade jurídica, que es- tabelece que todos são iguais perante a lei.
• Também defendiam a liberdade de expres- são e a liberdade econômica.
O Iluminismo foi um movimento intelectual
que ocorreu no século XVIII, na Europa, e que também é conhecido como ILUSTRAÇÃO.
Os pensadores e intelectuais que partici-
param desse movimento tinham como objeti- vo “iluminar” a sociedade. Eles associavam a ideia de luz e de iluminação ao conhecimento.
Os iluministas defendiam o uso da razão,
do raciocínio para explicar os fenômenos naturais e sociais; ou seja, o mundo em que viviam e as coisas que aconteciam precisa- vam ser explicadas através da racionalidade, do uso do raciocínio.
Eles criticavam o Antigo Regime e a into-
lerância religiosa. Também eram contra al- guns privilégios que existiam na sociedade da época.
As ideias iluministas infl uenciaram mui
tos movimentos e acontecimentos da época, inclusive no Brasil.
O Iluminismo e as mulheres
Os ideais de igualdade e os direitos de-
fendidos pelo Iluminismo eram exclusividade dos homens. As mulheres estavam excluídas e deveriam dedicarse à fam?lia, aos fi lhos, à casa e ao seu marido.
Muitas mulheres criticaram essa desigual-
dade. Mary Wollstonecraft, fi l?sofa e escritora inglesa, lutava pela igualdade entre homens e mulheres durante o Iluminismo. Seu livro “Rei- vindicação dos Direitos da Mulher” é conside- rado um marco para o feminismo.
Campo
Antigo
Regime
Iluminismo
Político Absolutismo Divisão dos
Poderes
Limites ao
poder do go-
vernante
Econômico Mercantilismo e
interferência do
rei na economia
Liberalismo
Econômico
Social Sociedade esta-
mental, baseada
em privilégios
Igualdade
jurídica entre
as pessoas
BLOCO I
HABILIDADES: Compreender os conceitos do Iluminismo e do Liberalismo, discutindo a relação entre eles
e a organização do mundo contemporâneo.
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Iluminismo e crise do Absolutismo
Os pensadores iluministas criticavam o
Absolutismo e o Mercantilismo, conjunto de
práticas econômicas que contribuía para o
fortalecimento do poder dos reis e para o
enriquecimento dos Estados Absolutistas.
Os pensadores iluministas criticavam a ori-
gem e a extensão do poder dos reis e a rigi-
dez da hierarquia social.
Olympe des Gouges e Louise d’Epinay
O Liberalismo
No campo econômico, os iluministas cri-
ticavam a interferência do governo na econo-
mia. Um de seus principais teóricos foi Adam
Smith, que escreveu “A Riqueza das Nações”,
no qual defendia o Liberalismo, baseado na li-
vre concorrência e nas leis de mercado como
a lei da oferta e da procura. Smith também de-
fendia que o trabalho era a fonte de riqueza de
uma nação. Os princípios do Liberalismo con-
tribuíram para o fortalecimento do Capitalismo
na Europa do século XIX e para sua expansão
pelo mundo.
Olympe des Gouges
As mulheres citadas acima
foram muito importantes
para as conquistas dos
direitos femininos. Entretanto,
representavam somente as
mulheres europeias. Suas
reivindicações e luta não
levavam em consideração as
negras e indígenas.
Entendi, professora! As ideias ilu-
ministas defendiam e legitimavam
conceitos baseados na cultura e na
sociedade europeia ocidental. As
mulheres que ousaram ir além, agi-
ram sob a infl uência dos padrões
europeus, ou seja, numa perspecti-
va colonial e eurocêntrica.
1. Analise as afi rmações a seguir e assinale (V)
para as verdadeiras ou (*) para as falsas:
( ) Os iluministas defendiam o pensamento ra
cional e acreditavam que a razão conduziria os
seres humanos ao progresso.
( ) O Iluminismo defendia e valori^ava o Antigo
Regime.
( ) O Iluminismo criticava o Absolutismo, os pri
vilégios da nobreza e do clero e a intolerância
religiosa.
Em grupo, pesquisem sobre a vida de Mary
Wollstonecraft, Olympe des Gouges e Louise
d’Epinay e refl itam sobre sua import?ncia para as
mulheres no mundo contemporâneo.
Registrem suas conclusões em seu caderno e
compartilhem com seus colegas.
Acesse o QR CODE e assista à aula sobre Iluminismo e Liberalismo.
commons.wikimedia.org
Olympe des Gouges
criticou a desigualdade
entre homens e mulheres
e Louise d’Epinay
questionou as ideias
iluministas que achavam
natural a máxima de que
a mulher era inferior ao
homem. Isso em pleno
século XVIII.
HABILIDADES: • Compreender os conceitos do Iluminismo e do Liberalismo, discutindo a relação entre eles
e a organização do mundo contemporâneo.
• Compreender a formação do pensamento liberal a partir da crise do sistema absolutista.
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O mundo ocidental contemporâneo sofreu
grande infl uência do pensamento e dos valo
res iluministas.
Observe alguns exemplos dessa infl uência:
• A valorização da ciência;
• A divisão dos Três Poderes;
• O Estado Laico e a tolerância religiosa;
• A igualdade jurídica;
• Uma Educação que segue o método cien-
t?fi co
• A crença – por parte de alguns setores – de
que a natureza está a serviço do ser humano.
Os iluministas criticavam o poder excessi-
vo dos reis e defendiam que  o poder do gover nante deveria ter limites. Inclusive, um de seus representantes, Montesquieu, afi rmava que, para isso ocorrer, o poder deveria ser dividido em três: Legislativo, Executivo e Judiciário.
• Legislativo – elabora as leis e vota projetos
de leis.
• Executivo – administra e governa.
• Judiciário – julga de acordo com as leis e
cuida do cumprimento das leis.
Você sabia que, assim como em vários
outros países, o poder no Brasil é dividi-
do em três? Veja o quadro a seguir.
• O chefe do Executivo no Brasil é o presidente, nos estados são os go- vernadores e nos municípios são os prefeitos.
• Na esfera federal, o Poder Legis- lativo no Brasil é composto pelo Senado *ederal e pela C?mara dos Deputados, nos estados pelas As- sembleias Legislativas e nos muni- cípios pelas Câmaras Municipais.
“Somos hoje, de fato, de uma forma ou de outra, herdeiros do iluminismo. E o somos em escala bem mais signifi cativa do que muitos parecem dispostos a reconhecer ou assumir, pois, quer como estilo de pensamento Uuer como realida de política, o Iluminismo ainda vive”.
*ALCON, *rancisco José Cala^ans Iluminismo, 3ª
ed., SP, Ática, pág. 7.
Que tal verifi car sua aprendizagem através de um jogo?
Refl ita sobre os impactos e a infl uência
do Iluminismo no mundo atual. Você acha que todas essas infl uências foram positivas?
Quais você acha positivas? Quais não são?
Você concorda que a Natureza está a ser-
viço do ser humano? Por quê?
Apesar da imensa contribuição do Ilu-
minismo, alguns pontos merecem críticas,
como a crença no progresso contínuo e a
ideia de que a natureza está subordinada ao
ser humano.
Precisamos aprender mais com os povos
originários, que tem uma relação de respei-
to com a nature^a e o planeta. *ique ligado,
pois retomaremos esse assunto após o estu-
do do próximo tema.
creazilla.com
 A Teoria dos Três Poderes
Os valores iluministas no mundo 
contemporâneo
QUIZ DO ILUMINISMO
Mire a câmera do seu celular no QR CODE e
participe do desafi o do Q9I> DO IL9MINISMO
HABILIDADES: Compreender os conceitos do Iluminismo e do Liberalismo, discutindo a relação entre eles
e a organização do mundo contemporâneo.
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A REVOLUÇÃO INGLESA
2. A Magna Carta foi o primeiro documento a co-
locar limites ao poder do rei. Pesquise na internet
qual o nome do principal documento usado para
impor limites ao poder dos presidentes no mundo
atual.
A Revolução Inglesa
Desde 140 ocorreram vários confl itos na In
glaterra. De um lado, estavam o rei e a nobreza; do
outro, o Parlamento, os burgueses e vários grupos
populares. Esses confl itos são conhecidos como
Revoluções Inglesas, pois se estenderam por anos,
tendo várias fases: Revolução Puritana, Rep?blica
Puritana, Restauração da Dinastia Stuart e Revolu-
ção Gloriosa.
A Revolução Inglesa é considerada uma das pri-
meiras revoluções burguesas, pois teve como gran-
de protagonista uma burguesia forte, que tinha de-
sejo de obter legitimidade política.
As Revoluções Inglesas (140 –
188) desafi aram o Absolutismo
Monárquico, reorganizando a
monarquia de acordo com os
princípios iluministas e liberais.
Os Estados Nacionais Modernos Europeus
eram
governados por reis absolutistas, o que foi
duramente criticado pelo Iluminismo.
A Inglaterra foi uma das primeiras nações a co-
locar limites ao poder do soberano, com a imposi- ção da Carta Magna.
Em 1215, o rei João I (João sem Terra) am
pliou a cobrança de impostos, o que aumen- tou a insatisfação dos nobres, que se revolta- ram e o obrigaram a assinar a MAGNA CARTA (1215), que colocava limites ao poder do rei.
O conceito de revolução é
aplicado quando ocorre uma
grande mudança, uma ruptura.
No caso da Revolução Inglesa,
ocorreu o fi m do Absolutismo,
o fortalecimento político da
burguesia e do Capitalismo.
João sem Terra assinando a Magna Carta
A Revolução Puritana
O rei Carlos governou sem levar em considera-
ção o Parlamento, o que levou ao confl ito entre este e o rei, ocasionando uma guerra civil.
O resultado foi  a deposição do rei e a substitui
ção da Monarquia por uma Rep?blica, liderada por Oliver Cromwell, que fazia parte da oposição puri- tana.
Desde a Magna Carta, o rei tinha
que consultar o Parlamento - na época chamado de Conselho Real - para apro- var impostos e taxas.
snl.no/Magna_Carta
HABILIDADES: Identificar as particularidades políticas econômicas e sociais da Inglaterra do século XVII,
compreendendo seus desdobramentos.
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1º Que o suposto poder da autoridade real de
suspender as leis ou a execução das leis sem o
consentimento do Parlamento é ilegal.
(...)
8º Que a liberdade de palavra e dos debates
ou
procedimentos no interior do Parlamento não
podem ser obstadas ou postas em discussão em
nenhum Tribunal ou lugar que não seja o próprio
Parlamento.
(Brandão, Arcelino– Direitos Humanos Antologia de
textos hist?ricos).
O texto abaixo trata da vida na
Inglaterra durante o governo
de Cromwell.
“Proibiam os pra^eres prediletos dos ingleses:
o teatro, as corridas de cavalo, as brigas de
galos. Acabaram-se as casas de jogo e os
bordéis. Aos domingos,
percorriam as ruas
patrulhas que
obrigavam a fechar as tavernas.
Todos deviam passar esse dia no meio da
família, lendo as escrituras, cantando salmos.
Aos domingos na cidade de Londres só se
ouvia “o som das preces ou dos cânticos que
saía das igrejas”.
(MA9ROIS, André– Hist?ria da Inglaterra, p. 287).
Oliver Cromwell
Leia a seguir um trecho do Bill of Rights e respon-
da às questões que se seguem.
A Revolução Gloriosa
Após a morte de Cromwelll, em 1658, o Parla-
mento restaurou a dinastia Stuart, que tentou res-
taurar o Absolutismo, mas foi deposta pelo Parla-
mento, apoiado pela burguesia inglesa.
Guilherme de Orange tomou o poder e assinou a
“Declaração de Direitos” (Bill of Rights), que transfe
ria o poder para o Parlamento.
A Revolução Gloriosa foi fruto de um compro-
misso entre o Parlamento e os grupos dominantes,
em especial a burguesia, que p?s fi m ao Absolu
tismo inglês e conferiu à Inglaterra a estabilidade
política para o desenvolvimento do Capitalismo. Os
trabalhadores não foram benefi ciados e custaram a
conseguir o direito de voto.
A República Puritana
Em 1653, Cromwell dis-
solveu o que restava do Par-
lamento e se tornou Lorde
Protetor, título vitalício que,
na prática, signifi cava a im
plantação de uma ditadura.
Cromwell promulgou as “Leis Puritanas”, que
proibiam a reali^ação de espetáculos p?blicos, le
vando ao fechamento de teatros, salas de óperas
e concertos.
3. Identifi que uma arbitrariedade cometida pelos reis que foi extinta pelo documento acima.
4. Que instituição inglesa fi cou mais poderosa a
partir da Revolução Gloriosa?
Discuta com sua turma e juntos façam uma
refl exão sobre os motivos pelos quais os governos
ditatoriais têm como hábito perseguir e proibir as
atividades culturais. Redijam um parágrafo com as
conclusões do grupo.
wikipedia.org
HABILIDADES: Identificar as particularidades políticas econômicas e sociais da Inglaterra do século XVII,
compreendendo seus desdobramentos.
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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Você certamente usa muitos aparelhos,
objetos e alimentos industriali^ados. Já parou
para pensar como são produ^idos? Já refl etiu
sobre os impactos do consumo e da industria-
lização no planeta? Pois bem, é sobre isso que
iremos tratar estudando a Revolução Industrial.
A Revolução Industrial teve início na Inglater-
ra do século <VIII, com a ind?stria têxtil, espa lhando-se, posteriormente, por todo o planeta.
Muitos aspectos do mundo contemporâ-
neo tiveram origem com a Revolução Indus- trial: a industriali^ação, a mecani^ação do tra balho, a produção em série e a formação da classe operária.
A Revolução Industrial não aconteceu de
uma hora para outra, sendo resultado de um longo processo.
Durante a Idade Média, a produção era fei-
ta pelos artesãos, que tinham domínio sobre todo o processo produtivo.
A partir da Idade Moderna, a produção pas-
sa a ser manufatureira, com a divisão do tra- balho entre os artesãos. Cada um era respon- sável por uma parte do processo produtivo, deixando de ter o domínio da produção.
No século XVIII, surgem na Inglaterra, as
primeiras máquinas e, como consequência, as primeiras fábricas. O surgimento das máquinas causou grandes transformações no processo de produção, na organização do trabalho e na sociedade, dando origem à Revolução Industrial.
Você aprendeu que o conceito
de REVOLUÇÃO deve ser aplicado quando ocorre uma grande mu- dança ou ruptura. No caso da Revo- lução Industrial, ele está relacionado às mudanças e rupturas signifi cativas na forma de produção e nas relações de trabalho.
Dessa forma, podemos afi rmar que
não houve apenas uma Revolução Industrial, a do século XVIII, pois as transformações não pararam: estão em curso e de forma cada ve^ mais rápida.
RESPONDA EM SEU CADERNO.
5. Quando e onde teve início a Revolução In-
dustrial?
6. A partir do conceito do termo REVOLUÇÃO,
explique por que é correto afi rmar que não
houve apenas uma Revolução Industrial.
As transformações sociais e econômicas da
Revolução Industrial
Os impactos da Revolução Industrial foram
muitos mas, sem d?vida, quem mais sentiu essas transformações foram os operários.
Muitos desses operários tinham migra-
do do campo para a cidade. Além de terem que se adaptar à vida nas cidades, tiveram que se submeter às difíceis condições de trabalho da época. Sem contar que as suas moradias eram precárias, bem como as con- dições das cidades.
O operariado formou uma nova classe tra-
balhadora: o proletariado. Essa classe s? tinha a sua força de trabalho para vender, submeti- dos a uma rotina muito extensiva, monótona e pesada. Esses trabalhadores chegavam a tra- balhar 16 horas por dia. Os salários eram bai- xos e não havia garantias trabalhistas como as contra acidentes de trabalho ou doenças.
Acesse o QR CODE e assista à aula sobre
Revolução Industrial
lução Industrial, ele está relacionado
às mudanças e rupturas signifi cativas
na forma de produção e nas relações
HABILIDADES: Analisar os impactos sociais e econômicos da Revolução Industrial na produção e circulação
dos povos produtos e culturas.
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Mulheres e crianças operárias
As mulheres ganhavam menos do que os
operários homens e não tinham direito
à licença-maternidade.
Com a extensiva jornada de trabalho, era co-
mum que crianças fi lhas de operárias fi cassem
sozinhas e que começassem a trabalhar aos
9 anos. Crianças recebiam salários menores e
sofriam mais acidentes de trabalho.
7. Pense em sua alimentação cotidiana e faça
uma lista, em seu caderno, dos alimentos que
você mais consome.
• Essa lista tem mais alimentos “in natura” ou
mais alimentos industrializados?
• Que alimento apareceu mais vezes em sua
lista? Ele é saudável?
8. Pesquise sobre os impactos do consumo
de alimentos ultraprocessados para a sa?de e
converse com seus colegas sobre isso.
No Brasil atual, o trabalho infan-
til é proibido. Infelizmente mulheres ainda recebem salários diferentes de homens só por serem mulheres.
Como nossa cidade
foi importante na
industrialização do Brasil.
Tinha fábrica em muitos
bairros atuais.
Os operários não aceitaram de forma pa-
c?fi ca as péssimas condições de trabalho, as quais eram submetidos. Isso os levou a iniciar uma luta por melhores condições de trabalho, através de manifestações e greves.
A industrialização na nossa cidade
A industrialização no Brasil, ganhou fôlego
entre o fi nal do século <I< e o in?cio do sécu lo <<. A cidade do Rio de Janeiro abrigava a maioria das fábricas do Brasil.
Veja as principais fábricas da época e os
bairros em que se localizavam, de acordo com o relatório do Centro Industrial do Brasil (19041905):
• Fábricas Corcovado e a Carioca, no Jardim
Botânico;
• Fábrica Aliança, em Laranjeiras;
• *?Frica Confi an?a -ndustrial, em Vila Isabel;
• América Fabril (abrangendo as unidades Cru
^eiro, Bonfi m e PauGrande), no Andarai;
• Fábrica Santa Maria, em São Cristóvão;
• Fábrica Bangu, em Bangu;
• Fábrica de Tecidos de Linho e Algodão, em
Sapopemba (atual Deodoro).
“(...) A Revolução In dustrial atingiu a his- tória da gastronomia em vários aspectos, mas, antes de tudo, pelo desenvolvimento promovido no setor. Isso porque produtos intermediários como farinhas, ?leos, aç?car e etc., que eram feitos artesanalmente, passaram a ser produzidos por fábricas de farinhas, ?leos e refi narias (...)
A industrialização é também uma das res-
ponsáveis pelo distanciamento das pessoas em relação aos alimentos no sentido em que difi culta a percepção da origem e/ou dos in gredientes que compõem um prato (...)”
SOARES, Erika. A industrialização e as mudanças no
comportamento alimentar.
*lickr.com
Sindcontsp.org.br
Wikimeddia.org
A industrialização na nossa cidade
HABILIDADES: Analisar os impactos sociais e econômicos da Revolução Industrial na produção e circulação
dos povos produtos e culturas.
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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A 
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL A Fábrica Bangu
A Fábrica Bangu, fundada em 1889 e inau-
gurada em 1892, foi uma das mais importan-
tes fábricas do Brasil, responsável pela cria-
ção do bairro de Bangu e pela introdução do
futebol no nosso país.
As máquinas utilizadas na Bangu vieram
da Inglaterra, assim como os operários mais
especializados, que esconderam na caixa de
uma das máquinas uma bola de futebol!
As primeiras partidas de futebol no Brasil
foram no campo da Fábrica Bangu, que tinha o
seu próprio time de futebol.
*rancisco Carregal, um dos primeiros joga
dores negros na história do futebol brasileiro
foi do time do Bangu. A *ábrica tinha muitos
operários negros e permitiu que eles partici-
passem das partidas.
Por ter operários das mais variadas ori-
gens, inclusive negros, o time do Bangu sofreu
muito preconceito. A torcida e os jogadores do
time incomodavam a elite da época.
Em 1907, a liga metropolitana proibiu “pes-
soas de cor” de integrarem os times de fute-
bol. O Bangu se sentiu ofendido e saiu da Liga,
passando a integrar a Liga Suburbana.
A Fábrica Bangu foi fundamental para o
crescimento do bairro Bangu, com vilas de
operários, clubes, bandas, escolas. Mas, ape-
sar de ser responsável por muitas benfeitorias
na região, não podemos esquecer que, assim
como em outras fábricas, a jornada de traba-
lho era imensa e a Bangu tinha muitas crian-
ças como operárias, o que era permitido na
época.
O crescimento industrial teve como uma de suas
consequências a degradação do meio ambiente.
Desde a Revolução Industrial, na Inglaterra, que os
resíduos são descartados na natureza sem levar
em conta as consequências de tais atos.
Os resíduos do carvão que movia as primeiras
máquinas eram simplesmente despejados na água,
ar e solo, sem que pensassem nos efeitos dessa
prática. E foi assim por anos: s? aumentando a di
versidade dos resíduos descartados na natureza.
Hoje, sofremos os impactos dessa inconse-
quência com altíssimos níveis de poluição, des-
matamento e destruição da natureza, associados
ao uso do carvão e do petróleo – energias não
renováveis – nas fábricas e meios de transportes.
A alternativa para enfrentarmos esse desafi o é o DE
SENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Desenvolvimento Sustentável
Pixabay.com
Museudofutebol.org.br
Ofi cialmente, o conceito de desenvolvi
mento sustentável foi usado pela primeira vez na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1979. *oi assumido pelos governos e pe los organismos multilaterais a partir de 1987 quando, depois de quase mil dias de reuniões de especialistas convocados pela ONU sob a coordenação da primeira-ministra da Norue- ga Gro Brundland se publicou o documento Nosso *uturo Comum. É lá que aparece a defi nição clássica: “sustentável é o desen volvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
BO**, Leonardo. Hist?ria da sustentabilidade.
Rede Mobilizadores.
A *ábrica Bangu e seu campo de futebol.
BLOCO II
HABILIDADES: • Analisar os impactos sociais e econômicos da Revolução Industrial na produção e
circulação dos povos produtos e culturas.
• Relacionar degradação ambiental com o aumento da produção geral pela Revolução Industrial na Europa.
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A Revolução Industrial levou a produção
em série e aumentou o consumo. Consumo é
adquirir o que precisamos para nossa sobre-
vivência. Na sociedade atual, assolada pela
propaganda e pela velocidade, as pessoas
passaram a consumir mais do que precisam,
adquirindo mais coisas do que necessitam,
comprando por impulso. A isso chamamos
de consumismo.
Registre a resposta em seu caderno.
Vectorportal.com
*lickr.com
“Estamos viciados em modernidade. A
maior parte das invenções é uma tentativa de nós, humanos, nos projetarmos em matéria para além de nossos corpos. Isso nos dá a sensação de poder, de permanência, a ideia de que vamos continuar existindo. [...]
Estamos a tal ponto dopados por essa re-
alidade nefasta de consumo e entretenimen- to que nos desconectamos do organismo vivo da Terra. [...]
Em diferentes lugares, há gente lutando
para esse planeta ter uma chance, por meio da agroecologia, da permacultura. [...]
Temos que parar de nos desenvolver e co-
meçar a nos envolver.”
KRENAK, Ailton. – A vida não é ?til.
A Terra pede
SOCORRO
Registre as respostas em seu caderno. Ailton Krenak é uma im-
portante liderança indígena. É ambientalista e escreveu livros com refl exões sobre consumo, consumismo, de- vastação ambiental e a ne- cessidade de salvarmos o mundo. A seguir, um fragmen- to de um de seus textos.
9. Quais são as consequências da industrialização para o meio ambiente? Por quê?
10. Escreva, com suas palavras, o que é DESENVOL-
VIMENTO SUSTENTÁVEL.
 Consumo e consumismo
11. Você pensa antes de consumir ou consome por
impulso? Quais as consequências da sua atitude
em relação ao consumo?
Após a leitura do texto, responda às perguntas
abaixo em seu caderno.
12. O que o autor quis dizer com “ESTAMOS VICIA-
DOS EM MODERNIDADE”? Dê exemplos.
13. Krenak afi rma que estamos dopados pelo con
sumo e entretenimento e nos desconectamos da
realidade. Você concorda com isso? Justifi que.
14. Interprete e explique a frase: “Temos que parar
de nos desenvolver e começar a nos envolver.”
Sabemos que a Terra pede socorro, que, em
nome do progresso e do consumo, estamos des-
truindo nossa casa.
Por isso, é necessário que TODOS, sem distin-
ção, se envolvam em ações que visem um mundo
melhor. Nesse sentido, é importante que a gente
aprenda com os povos originários, que respeitam a
Terra.
HABILIDADES: Relacionar degradação ambiental com o aumento da produção geral pela Revolução
Industrial na Europa.
Enquanto a população geral estiver passiva, apátrida
e distraída pelo consumismo [...], então os que estão
no poder podem fazer o que quiserem, e aqueles que
sobreviverem estarão lá para contemplar o resultado.
Noam Chomsky
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O que você pode fazer para um presente mais
sustentável e um futuro melhor? Como você
pode ser protagonista de um mundo melhor?
Txai Surui é uma líder e
ativista ind?gena. *oi a ?ni
ca brasileira a discursar na
abertura ofi cial da COP 2,
onde falou para todo o mun-
do sobre as mudanças cli-
máticas na Amazônia.
Greta Thunberg é uma
das mais importantes jo-
vens ativistas pelo clima.
Em 2018, aos 15 anos, li-
derou a greve das escolas
pelo clima e participou da
COP 24. Greta inspirou vá-
rios jovens pelo planeta. Protagonismo jovem A REVOLUÇÃO FRANCESA
A *rança, do fi nal do século <VIII, era uma
monarquia absolutista, organizada de acordo com o ANTIGO REGIME que você estudou no ILUMINISMO.
A sociedade francesa era dividida em três
estamentos:
• Primeiro Estado – clero;
• Segundo Estado – nobreza;
• Terceiro Estado – burgueses, trabalha-
dores rurais e urbanos, enfi m o restante da
população, que era sua maior parte.
O Primeiro e o Segundo Estados tinham
privilégios, não pagavam impostos e viviam
no luxo, enquanto o Terceiro Estado não tinha
privilégios e pagava impostos para o governo
e para a Igreja.
Além disso, a *rança passava por uma cri
se econ?mica, com alto custo de vida, infl a
ção e profundas desigualdades sociais.
Livro Greta e os gigantes
Os jovens devem ser protagonistas da mudança
por um mundo melhor, agindo no presente para ga- rantir um mundo sustentável e mais digno. Confi ra a seguir exemplos de jovens engajados.
Para conter a crise, o Estado
tentou ampliar a cobrança
de impostos para o Clero e a
Nobreza. Mas, a medida foi
rejeitada pelo Parlamento e
pela Assembleia dos Notáveis.
A aristocracia francesa exigiu a
convocação da Assembleia dos
Estados Gerais, em que cada es-
tamento tinha direito a um voto.
Institutoclaro.org
*lickr.com
Wikimedia.org
O Terceiro Estado, mais numeroso, de-
sejava o “voto por cabeça”, o que os demais estamentos não queriam. O impasse durou mais de um mês, até que, o Terceiro Estado, com apoio de alguns membros da Nobreza e do Clero, declarou-se em Assembleia Na- cional Constituinte. Essa assembleia tinha o objetivo de elaborar uma Constituição para a *rança, o que poria fi m ao Absolutismo no país.
15. Você sabia que o Rio de Janeiro foi sede da RIO 92, uma das mais importantes conferência sobre clima? Pesquise e discuta com seus colegas sobre a importância dessa Conferência.
Mire a câmera de seu celular para o QR CODE
e assista ao discurso de Txai Surui.
HABILIDADES: • Relacionar a degradação ambiental com o aumento da produção geral pela Revolução
Industrial na Europa.
• Identificar os processos políticos e sociais que levaram a Revolução Francesa na Europa e no mundo.
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Mire a câmera de seu celular no
QR CODE para saber mais sobre
Direitos Humanos e minorias no
Brasil.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão inspirou vários documentos que defendem os direitos da humanidade, inclusive, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU – Organização das Nações Unidas– em 1948. Leia com atenção os primeiros
artigos da Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão, de 1789.
Art. 1º Os homens nascem e permanecem
livres e iguais em direitos. As distinções só
podem fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 2º O fi m de toda associação pol?tica
é a conservação dos direitos naturais e
imprescritíveis do homem. Esses direitos são
a liberdade, a prosperidade, a segurança e a
resistência à opressão.
Registre as respostas
em seu caderno. Crianças lendo a Declaração logo após sua promulgação
1. O pensamento iluminista infl uenciou a Revo
lução *rancesa. Identifi que ao menos um ideal do
Iluminismo no fragmento de documento acima.
17. Ao ler esses artigos, você conclui que a Revolu-
ção benefi ciou todas as pessoas, sem distinções?
Justifi que sua resposta.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em esp?rito de fraternidade. (...)
Artigo 3°
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
“Declaração dos Direitos do
Homem”? E nós, mulheres?
Em grupos, analisem os trechos do documento de
1789 e do documento de 1948. Vocês
conhecem
algum evento ou situação que feriram os princ?pios
dessas declarações? Conversem sobre isso e
compartilhem o resultado com a turma.
Lembra da Olympe des Gou-
ges, que você conheceu quan-
do estudamos Iluminismo?
Ela lutou para que a igualdade
de direitos não se limitasse
aos homens. Em 1791, ela
publicou a Declaração dos
Direitos da Mulher e da Cidadã,
parafraseando a Declaração
dos Direitos do Homem e do
Cidadão.
brasil.un.org/ www.ohchr.org
HABILIDADES: • Identificar os processos políticos e sociais que levaram a Revolução Francesa na Europa e no
mundo.
• Identificar e relacionar os processos da Revolução Francesa e seus desdobramentos na Europa e no mundo.
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A Revolução *rancesa foi
uma revolução burguesa para
acabar com os privilégios da
Nobreza e do Clero.
Ela causou muitas mudanças
políticas, sociais e culturais
que infl uenciam o nosso mun-
do até os dias atuais.
Certamente você ja ouviu falar nos concei-
tos de direita, esquerda e centro. Sabia que
eles tiveram origem na Revolução *rancesa?
No per?odo da Convenção, a *rança era
governada por uma assembleia composta
por dois grupos principais: os jacobinos e os
girondinos,
Os jacobinos representavam os trabalha-
dores urbanos, os desempregados e a pe-
quena burguesia e propunham reformas para
a população mais pobre. Na Assembleia da
Convenção, sentavam-se à esquerda e, por
isso, fi caram conhecidos como grupo da es
querda.
Os girondinos sentavam-se à direita e
representavam a alta bruguesia fi nanceira
(banqueiros), manufatureira e comercial. De
fendiam a propriedade privada e a limitação
das conquistas sociais.
Logo abaixo, no centro da Assembleia, fi
cava o Pântano ou Planície, com os deputa-
dos que apoiavam jacobinos ou girondinos,
mudando de opinião de acordo com sua con-
veniência.
Atualmente, a ideia de uma política de es-
querda está ligada aos ideais dos jacobinos,
de reformas sociais e igualdade social; en-
quanto uma política de direita está ligada aos
ideais dos girondinos, que defendiam o cres-
cimento econômico como principal pauta.
Commons.wikimedia.org
IGUALDADE JURÍDICA – Os cidadãos
franceses passaram a ser iguais perante a lei com o fi m da sociedade de privilégios. A Declaração dos Direitos do Homem e do Ci- dadão (1789) garantiu a igualdade jur?dica, a propriedade privada, o direito à segurança e a liberdade de expressão individual.
ENSINO PÚBLICO E GRATUITO para os
cidadãos franceses, pois acreditavam que a garantia ao acesso à educação formaria bons cidadãos.
ASSISTÊNCIA SOCIAL para a população
mais pobre. Crianças, idosos e enfermos pas- saram a ter assistência médica. Essa política foi sendo ampliada com o tempo e, até hoje, os franceses têm muito orgulho das conquis- tas da Revolução *rancesa.
Responda às questões abaixo em seu caderno.
18. Explique por que é correto afi rmar que a Revolu
ção *rancesa foi uma Revolução burguesa.
19. A Revolução *rancesa defendia a igualdade jur?
dica dos cidadãos franceses. Explique o que é igual-
dade jurídica.
20. Qual dos impactos da Revolução *rancesa,
apresentados no texto acima, você achou mais im-
portante? Por quê? Justifi que sua resposta e divida
com sua turma.
O IMPACTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA 
A Revolução *rancesa causou muitas mudanças na Europa e infl uenciou outros movimentos.
Veja algumas das con-
quistas da época:
Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão
HABILIDADES: • Identificar os processos políticos e sociais que levaram a Revolução Francesa na Europa e
no mundo.
• Identificar e relacionar os processos da Revolução Francesa e seus desdobramentos na Europa e no mundo.
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 AS REBELIÕES NA AMÉRICA 
PORTUGUESA
Antes de ser enforcado, Tiradentes fi cou
preso na Cadeia Velha, que fi cava no local
onde hoje é o Palácio Tiradentes, no centro da
nossa cidade.
As transformações ocorridas na Europa, em es-
pecial a Revolução *rancesa, também abalaram o
poder português na América.
No Brasil, os principais movimentos foram: a
Conjuração Mineira, a Conjuração Baiana e a Conju-
ração do Rio de Janeiro.
Os problemas da atividade mineradora - como o
esgotamento das jazidas e o aumento da cobran-
ça de impostos por parte da Coroa Portuguesa -, as
notícias da independência das Treze Colônias Ingle-
sas, a infl uência das ideias iluministas e dos ideais
da Revolução *rancesa são fatores que contribu?
ram para essas revoltas.
Câmara e Cadeia velha – Augusto Malta, 1895
A Conjuração Mineira (1788–1789) 
A Conjuração do Rio de Janeiro (1794)
A Conjuração Mineira foi uma das conspi-
rações anticoloniais de maior destaque. Essa revolta foi uma reação dos membros da elite colonial de Vila Rica contra os abusos da Co- roa Portuguesa, em especial a cobrança de impostos mesmo com a diminuição da quan- tidade de ouro nas minas.
Essa elite colonial era composta pelos ex-
ploradores das minas, criadores de gado, pro- prietários de terras, intelectuais e militares.
De todos os envolvidos na Conjuração Mi-
neira que foram presos, apenas um foi conde- nado à morte: Tiradentes. Os demais foram degredados para o continente africano.
Tiradentes era o mais pobre dos envolvi-
dos e foi considerado um traidor da Coroa Portuguesa.
Nossa cidade também teve uma “suposta”
conspiração. Isso porque, em 1794, membros
da sociedade Literária do Rio de Janeiro foram
acusados de conspirarem contra a metrópole
portuguesa.
Os membros dessa Sociedade liam os fi l?so
fos iluministas e debatiam sobre as suas ideias,
sobre a Revolução *rancesa e a independência
das Tre^e Col?nias Inglesas. *oram denuncia
dos e fi caram presos por quase três anos mas,
por falta de provas, foram liberados.
Encontre no caça-palavras
abaixo o nome dos
movimentos que estudamos!
Ims.com.br
Objdigital.bn.br
Anos mais tarde, quan-
do o Brasil se tornou uma
Rep?blica (1889), Tira
dentes foi transformado
em herói nacional, com
sua imagem associada à
de Jesus Cristo.
Tiradentes
$Adriana*reitas via Canva.com
HABILIDADES: Explicar os movimentos e rebeliões da América Portuguesa articulando as temáticas locais
e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
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A Conjuração Baiana (1798) 
Após deixar de ser a capital da colônia, em
173, Salvador passou a sofrer difi culdades
econômicas e entrou numa crise. Nesse con-
texto, um grupo de intelectuais começou a fa-
zer, escondido do governo, reuniões, nas quais
discutiam os problemas da cidade.
Em 1798, eles colaram cartazes nos muros
da cidade pedindo melhores condições de vida
para a população, liberdade para os escraviza-
dos, aumento dos salários dos soldados e a
criação de uma Rep?blica da Bahia, que fi caria
independente.
Os cartazes também convidavam a popu-
lação a participar do movimento, que teve a
adesão de quem mais sofria com a crise: as
camadas populares, escravizados e trabalha-
dores livres e pobres.
Alguns dias após a publicação dos carta-
zes, o soldado Luís Gonzaga das Virgens foi
preso. Seus companheiros planejaram libertá-
-lo, mas foram
delatados e muitos dos partici-
pantes presos. A
maior parte dos presos eram
escravizados, artesãos e soldados.
Os delatores receberam prêmios em di-
nheiro e os integrantes do movimento foram
julgados e condenados. O governo puniu de
forma violenta os participantes, em especial
os negros. Luís Gonzaga foi um dos envolvi
dos
condenado à morte.
Enforcamento de líderes da Conjuração Baiana, 1799.
Registre as respostas
em seu caderno.
21. Apresente uma semelhança entre a Conjuração
Mineira e a Conjuração Baiana.
22. Apresente uma diferença entre a Conjuração
Mineira e a Conjuração Baiana.
23. A Coroa Portuguesa puniu com o mesmo rigor
todos os envolvidos nas conspirações? Justifi que
sua resposta.
Mire a câmera de seu celular no
QR CODE para saber mais sobre as
revoltas anticoloniais no Brasil
Elaborar mapas mentais/
conceituais é uma excelente
forma de estudar. Em seu
caderno,
elabore um mapa
mental sobre as rebeliões
estudadas, conforme o
modelo ao lado.
multirio.rio.rj.gov.br $Adriana*reitas via Canva.com
HABILIDADES: Explicar os movimentos e rebeliões da América Portuguesa articulando as temáticas locais
e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
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A independência das Treze
Colônias Inglesas ocorreu antes
da independência das demais
colônias da América Latina e
infl uenciou as lutas dessas col?
nias pela liberdade!
A Independência das Treze Colônias
As Treze Colônias Inglesas gozavam de mais li-
berdade em relação à sua metrópole que as demais
colônias da América. Quando, em decorrência da
Guerra dos Sete Anos, a Inglaterra apertou os laços
de dominação colonial por estar em crise, as colô-
nias reagiram, dando início ao processo de indepen-
dência. As colônias tinham diferentes formas de
organização econômica, social e política, que foram
respeitados após a independência. Nos estados do
Sul, por exemplo, a escravidão foi mantida, pois as
antigas colônias do sul eram escravocratas.
Mire a câmera de seu celular no
QR Code para assistir ao vídeo
sobre as Treze Colônias e revisar
esse conte?do.
24. Complete o quadro abaixo com as principais
características das Treze Colônias Inglesas.
Para tentar sair da crise, o
Parlamento inglês aumentou a
intervenção econômica sobre as
colônias, o que não agradou aos
colonos, que se organizaram em
associações secretas. As
mulheres também participavam
dessas associações.
Chegamos ao 2º bimestre!
Estudamos o Iluminismo e importantes revoluções que aconteceram na Europa. Nesse
bimestre, veremos como tudo isso infl uenciou no processo de independência das Américas.
Mantenham os registros e estudos em dia durante nossa jornada pela História.
A INDEPENDÊNCIA DAS TREZE COLÔNIAS INGLESAS 
Colônias Norte Sul
Economia
Sociedade
Mão-de-obra
principal
multirio.rio.rj.gov.br
Mapa das Treze Colônias Inglesas em 1775.
BLOCO I
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência
nas Américas.
• Analisar o processo de independência de diferentes países na América Espanhola e Inglesa, comparando
as formas de governo neles adotada.
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A Declaração de Independência das Treze
Col?nias foi assinada em quatro de Julho de 177
e estabelecia que as colônias passariam a ser
Estados livres e independentes, com autonomia
para fazer suas próprias leis. Até hoje os Estados
Unidos da América estão organizados dessa forma.
Por esse motivo, algo pode ser proibido num estado
e permitido em outro. A Declaração estabelecia que
o governo deveria respeitar os cidadãos; mas, não
considerava cidadãos as mulheres, os escravizados
e os estrangeiros.
Observe a bandeira dos Estados Unidos na épo-
ca da Independência. A bandeira tem 13 estrelas,
que representam os 13 Estados da *ederação.
Bandeira dos Estados Unidos em 1777.
Abaixo, temos a bandeira atual dos Estados Unidos.
Bandeira atual dos Estados Unidos .
Observe que as faixas laterais foram mantidas.
Porém, o n?mero de estrelas aumentou, pois os
EUA ampliaram seu território; muitos dos quais
em
uma batalha sangrenta com os indígenas do
Oeste. Afi nal, esse grupo fi cou de fora da cidadania
norte-americana.
25. A partir da segunda metade do século XVIII, a
Inglaterra baixou uma série de leis que afetavam os
colonos norte-americanos, levando-os a reagir. Re-
lacione as colunas sobre essas leis.
( A ) Lei do Aç?car.
( B ) Lei do Selo
( C ) Lei do Chá
( D ) Leis Intoleráveis.
( ) Todos os documentos, carta^es, cartas que cir
culassem nas colônias deveriam receber um selo,
comprado do governo inglês.
( ) A Inglaterra concedeu à Companhia das ?ndias
Orientais, sediada em Londres, o monopólio da
venda do chá para as Treze Colônias.
( ) Aumentou os impostos sobre o melaço, o vinho,
o café, dentre outros produtos.
( ) Conjunto de leis impostas pela Inglaterra em
decorrência da “*esta do Chá”.
26. Observe a imagem. Ela representa a “*esta do
Chá”, um momento importante do processo de in-
dependência das Treze Colônias. Pesquise o que foi
a *esta do Chá e produ^a um parágrafo explicando
esse acontecimento e sua importância.
publicdomainpictures.net
Wikipedia.org
multirio.rio.rj.gov.br
*esta do Chá, em Boston, em 1773
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência
nas Américas.
• Analisar o processo de independência de diferentes países na América Espanhola e Inglesa, comparando
as formas de governo neles adotada.
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28. A Constituição dos Estados Unidos ini-
cia seu texto com a expressão
“Nós, o povo dos Estados Unidos…”
a) Quem era esse “nós”?
b) Que grupos sociais foram exclu?dos da “igual
dade de direitos”, defendida pela Constituição?
A Constituição dos Estados Unidos da América
Após a independência, foi elaborada a
Constituição, a lei máxima de um país.
Essa Constituição foi muito importante e
servindo
de modelo para os demais países da
América. Ela foi inspirada no Iluminismo, dividiu
o poder em três: Legislativo, Executivo e Judi
ciário. Também defendia o princípio federalista,
com os estados possuindo certa autonomia em
relação ao governo federal.
Os representantes do Poder Legislativo se-
riam eleitos pelo voto popular, dos cidadãos;
mas, nem toda a população tinha o direito de
votar. Para ser eleitor, era necessário uma renda
mínima anual. Sem contar que mulheres, escra-
vizados e estrangeiros não podiam participar
das eleições.
Em 1791 a Constituição dos EUA recebeu
algumas emendas (Bill of Rights), garantindo li
berdade de culto, de expressão, de imprensa, de
reunião e a legalização do porte de armas, tema
que gera discussão até os dias atuais.
27. Identifi que dois princ?pios iluministas presentes
na Constituição dos Estados Unidos. Registre em
seu caderno.
Mulheres, negros e indígenas
foram excluídos da democracia
estadunidense. Indígenas foram
sendo expulsos de suas terras e a
escravidão foi mantida.
“N?s, o povo dos Estados 9nidos, a fi m de
formar uma União mais perfeita, estabelecer a justiça, assegurar a tranquilidade interna, prover a defesa comum, promover o bem- estar geral, e garantir para nós e para os nossos descendentes os benefícios da Liberdade, promulgamos e estabelecemos esta Constituição para os Estados Unidos da América.” (9niversidade Estadual de Londrina)
A independência das Treze Colônias e
sua Constituição inspirou os movimentos de emancipação das demais colônias america- nas. Após a independência, o Brasil também manteve a escravidão e adotou o regime fe- derativo de governo. No entanto, os Estados no Brasil não têm tanta autonomia como nos Estados Unidos. Esse é um assunto que vere- mos mais adiante, após as férias.
na Constituição dos Estados Unidos. Registre em
Jus.com.br
Leia o pre?mbulo (introdução) da
Constituição dos Estados Unidos.
28. A Constituição dos Estados Unidos ini-
A independência das Treze
Colônias e a fundação do novo
Estado foram resultados de um
acordo entre as elites rurais e
urbanas.
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência
nas Américas.
• Analisar o processo de independência de diferentes países na América Espanhola e Inglesa, comparando
as formas de governo neles adotada.
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Norte-americanas em movimento pelo voto feminino em 1913.
29. Observe atentamente a imagem acima. Que rela-
ção você pode estabelecer entre essa fotografi a e o
processo de independência que acabou de estudar?
30. A luta dessas mulheres é uma luta cidadã? Jus
tifi que sua resposta.
31. Pesquise na Internet em que ano as mu-
lheres norte-americanas conquistaram o di-
reito ao voto.
Registre aqui o resultado de sua pesquisa.
Barak Obama – presidente dos Estados
Unidos de 2009 a 2017, em dois
mandatos consecutivos.
ELEIÇÃO DE BARAK OBAMA
“A história que nós vamos registrar hoje
afeta os cidadãos da maior potência do mun-
do, mas não só eles. Quem nasceu, ou não,
nos Estados Unidos; quem vive, ou não, aqui
– nós todos somos testemunhas do início
desse capítulo histórico representado
pela
escolha de Barack Obama para a
presidência
americana.” – assim, William Bonner cumpri-
mentava os telespectadores do Jornal Nacio
nal, no dia 05 de novembro de 2008, ao vivo,
de Washington. (...)
O democrata Barack Obama foi o primei-
ro negro a ser eleito presidente dos Estados
Unidos– por 349 votos contra 162 de McCain
no colégio eleitoral, o que representava 52%
contra 47% do total de votos – em uma vo-
tação com a maior taxa
de participação da
hist?ria do pa?s.(...)
Jornal O Globo.
Em grupos, conversem com seus colegas sobre
a importância da eleição de Obama e produzam
um texto sobre suas conclusões. Vocês devem
ter como referência os limites da Constituição
dos EUA.
Pt.wikipedia.org
Wikimedia.Commons.org
Pt.wikipedia.org
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência
nas Américas.
• Analisar o processo de independência de diferentes países na América Espanhola e Inglesa, comparando
as formas de governo neles adotada.
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A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA 
No fi nal do século
XVIII, as condições
de vida e de trabalho
de quem era pobre na
América espanhola
eram bastante difíceis.
Isso levou às primeiras
manifestações contra a
dominação espanhola,
que ganharam força no
século XIX.
A luta pela independência na América espanhola
envolveu diversos setores da sociedade colonial. A
grande inimiga era a metrópole Espanha. No entan-
to, cada grupo da sociedade colonial tinha os seus
interesses.
A elite criolla - elite colonial formada pelos des-
cendentes de espanhóis nascidos na América -,
queria se ver livre da dominação da metrópole e au-
mentar seu poder político. Esse grupo foi o grande
benefi ciado com a independência. Muitos criollos
eram proprietários de escravizados. Por esse moti-
vo, a escravidão só foi abolida após a independência
em algumas partes da América espanhola e, nem
sempre, de forma imediata. Negros e indígenas, que
participaram das lutas, tiveram poucos benefícios.
O pensamento iluminis-
ta e os acontecimentos
na metrópole Espanha
também infl uenciaram o
processo de independên-
cia da América espanhola.
Será que eu me lembro?
32. Complete a pirâmide social abaixo com o nome das camadas da sociedade colonial espanhola.
A luta pela independência na América
espanhola envolveu muitos atores, de
diferentes grupos sociais. No entanto, cada
grupo tinha interesses específicos, com
concepções diferentes de LIBERDADE.
E PARA VOCÊ, O QUE É LIBERDADE?
Escreva em seu caderno o que signifi ca liberdade
para você. Depois, compare sua resposta com a de
seu colega ao lado.
Os signifi cados de liberdade são parecidos ou
diferentes? Por quê?
A defi nição de liberdade de cada um de vocês
afeta a vida de outras pessoas? Se a resposta foi
positiva, refl ita sobre como e por que afeta a vida
dos outros.
Compartilhem com a turma as suas conclusões.
Guarde seus registros, pois retomaremos esse
debate mais adiante.
$Adriana*reitas via Canva.com
32. Complete a pirâmide social abaixo com o nome
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência
nas Américas.
• Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de
independência, na América Espanhola e no Haiti.
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Vamos estudar a Revolta de Tupac
Amaru, exemplo de reivindicação
dos grupos indígenas, e a indepen-
dência do Haiti, liderada por negros
escravizados e por libertos.
A Espanha reprimiu a revolta de Tupac Amaru
com bastante violência, pois queria evitar outros
movimentos. No Alto Peru (atual Bol?via), Tupac
Katari, outro líder indígena, despontava.
Monumento em homenagem a Tupac Katari em Peñas, Bolívia.
A REVOLTA DE TUPAC AMARU
Em 1780, o in-
dígena Tupac
Amaru liderou
uma revolta que
teve refl exos em
várias partes do
Vice-Reino do
Peru.
Você acha importante a existência de monumentos em homenagem a indígenas? Por quê? Conhece algum monumento em nossa cidade que homenageie os povos originários?
O líder indígena Tupac Amaru
33. Observe atentamente a imagem de Tupac Amaru.
Que impressão você teve dela? O que você acha
sobre a vestimenta que ele está utilizando? A roupa
de Tupac Amaru é parecida com as vestes indígenas
que você conhece? Registre suas impressões em
seu caderno e compartilhe com a
turma.
O movimento liderado por Tupac Amaru se espa-
lhou pelo ViceReino do Peru (Peru, Chile e Bol?via),
combatendo os chefes políticos locais e ocupando
aldeias.
No início, a revolta teve o apoio da elite criolla,
que, posteriormente, abandonou o
movimento e
apoiou a Coroa espanhola no combate aos envol-
vidos, procurando manter seus interesses e privilé-
gios.
O movimento foi duramente atacado pelos es-
panhóis. Tupac Amaru foi preso e esquartejado em
praça p?blica.
*çirck.com
Commons.Wikimedia.org
Mesmo derrotada, pelas suas proporções e
repercussões, a insurreição desafi ou o regime de
exploração e dominação sobre o qual se sustentava
a estrutura econômica da colônia. Ao levantar os
problemas relativos à situação de opressão e miséria
das populações indígenas, que ainda hoje – quase
dois séculos após a independência - não foram
resolvidos, a rebelião, liderada por Tupac Amaru,
apesar da repressão violenta a que foi submetida,
permanece viva, como símbolo de resistência, na
memória rebelde dos povos latino-americanos.
(
A Rebelião de Tupac Amaru– Katia Gerabe Maria Angélica
Campos Resende.)
34. De acordo com o texto acima, qual o maior le-
gado da revolta liderada por Tupac Amaru?
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência
nas Américas.
• Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de
independência, na América Espanhola e no Haiti.
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Os cantores e compositores Caetano Veloso e
Gilberto Gil fi ^eram uma m?sica chamada Haiti, na
qual problematizam a realidade desse país e a do
Brasil. Leiam o refrão da m?sica no box abaixo.
O Haiti foi pioneiro no processo de independência,
num movimento liderado pelo população negra.
Já o Brasil, mesmo tendo uma população
majoritariamente negra, teve sua independência
liderada pela elite.
O que você pensa que os autores quiseram
dizer com o trecho“O Haiti é aqui/O Haiti não é aqui.”? Que semelhanças e diferenças entre as histórias desses dois países podem ser utilizadas para compreender esses versos?
O HAITI
O Haiti foi a primeira col?nia da América Latina a fi car inde
pendente. Coloni^ado pela *rança, com larga utili^ação da mão de obra escravizada, sua independência foi conquistada pela Re- volução de São Domingo, um movimento em que escravizados e ex-escravizados lutaram contra a elite branca e tomaram o poder. Essa revolução trouxe transformações sociais profundas, como o fi m da escravidão e a organi^ação de um governo composto por ex-escravizados e seus descendentes.
O medo de revoltas como a do Haiti apavorou as elites coloniais
do restante da América, o que fi cou conhecido como haitianismo.
Apesar da independência e das vit?rias sociais, as difi culda
des pol?ticas prosseguiram e o Haiti fi cou dividido com novas guerras, com consequências drásticas para o país.
*rançoisDominique Toussaint Louverture,
líder da rebelião escrava que determinou o
fi m da escravidão, no Haiti.
35. O caso do Haiti foi uma exceção no processo de independência da América espanhola. Por quê?
36. Por que as elites coloniais do restante da Amé-
rica tinham medo do exemplo de independência do
Haiti?
Wikimedia.org
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui.
O que você sabe sobre o Haiti nos dias atuais?
Como será que vivem as pessoas desse país,
que foi o primeiro a se libertar da dominação
colonial? Pesquise na Internet, em seu livro
didático de Hist?ria e Geogafi a e na Sala de
Leitura sobre o Haiti na atualidade. Registre
sua pesquisa em seu caderno.
Caetano Veloso
Wikimedia.org
commons.wikimedia.org
Gilberto Gil
HABILIDADES: • Explicar os movimentos e rebeliões da América Portuguesa articulando as temáticas locais
e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
• Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas.
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O CONTEXTO EUROPEU E A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA 
Atenção ao infográfico com os principais
acontecimentos na Espanha que infl uenciaram no
processo de independência da América espanhola.
O processo de independência das colônias
espanholas não foi um evento isolado, tendo sido infl uenciado pelas ideias iluministas, pela independência das Treze Colônias Inglesas e pelos acontecimentos na Europa.
Desde o século XVII que a autori-
dade da Espanha sobre suas colô-
nias na América vinha diminuindo.
Os criollos foram enriquecendo
e querendo mais participação
política. A invasão napoleônica na
Espanha só piorou a situação.
Napoleão Bonaparte, imperador francês,
Napoleão Bonaparte invadiu a Península
Ibérica com o objetivo de impor o Bloqueio Continental. Essa ação de Bonaparte tem relação direta com os processos de independência da América Espanhola e do Brasil.
No caso da Espanha, Bonaparte depôs o
rei *ernando VII. Quando o rei retomou seu poder e as medidas absolutistas, o desejo de independência fi cou mais forte.
BLOCO II
HABILIDADES: Explicar os movimentos e rebeliões da América Portuguesa articulando as temáticas locais
e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
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Na América do Sul, as lutas pela indepen-
dência foram lideradas pelos criollos, com
destaque para San Martin e Simon Bolívar.
O general José de San Martin liderou o
movimento de independência da atual Ar-
gentina e colaborou nas lutas para a inde-
pendência do Peru e do Chile.
O militar Simon Bolívar liderou a indepen-
dência da GrãCol?mbia (Vene^uela, Col?m
bia, Equador, Peru e Bol?via).
Quando a Espanha fi cou sob o dom?nio
francês, as elites coloniais se organizaram em J9NTAS GOVERNATIVAS.
Em um primeiro momento, o objetivo era
resistir à dominação francesa. Mas, com o tempo, foram ganhando força e poder.
Quando *ernando VII retomou o trono,
tentou também retomar o controle de seus domínios americanos. Porém, as elites colo- niais (criollos) não desejavam perder a auto
nomia que tinham conquistado.
O caso de Cuba
Cuba, ilha na região do Caribe, estava em pleno
processo de luta pela independência quando, em 1898, os Estados Unidos invadiram a ilha e decla- raram guerra à Espanha, dando início a uma política intervencionista na América - assunto que veremos adiante, de forma mais aprofundada.
Os Estados Unidos só deixaram Cuba em 1902,
depois de aprovarem a EMENDA PLATT, que conce- dia aos EUA o direito de intervirem em Cuba sem- pre que os interesses norte-americanos estivessem ameaçados. Antes de deixarem a ilha, instalaram a Base Militar de Guantánamo, que, até hoje, está em poder do governo dos Estados Unidos.
37. Em dupla, elaborem um quadro comparativo dos
diferentes processos de independência da América
Espanhola, conforme modelo abaixo.
Pesquisem no livro didático e em outras fontes su- geridas pela sua professora ou pelo seu professor
Região
Período do processo de Independência
Grupos envolvidos
Projeto de independência
Vamos conhecer alguns
desses processos de
independência.
O México
As lutas pela independência do México come-
çaram em 1810, com o movimento popular lidera-
do pelo Padre Miguel Hidalgo, que reuniu cerca de
30.000 pessoas num exército formado por indíge-
nas e mestiços. As tropas da Espanha conseguiram
conter o movimento e Hidalgo foi capturado, julga-
do e condenado à morte.
Durante anos, grupos armados liderados pelos
mestiços e indígenas continuaram a luta, o que as-
sustou a elite criolla, que decidiu participar do mo-
vimento. Agustin Iturbide, um militar criollo, fez um
acordo com os rebeldes e proclamou a independên-
cia em 1821, criando uma Monarquia constitucio-
nal. Em 1824, um grupo de militares descontentes
com Iturbide proclamou a Rep?blica Mexicana.
A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA – OS DIFERENTES 
PROCESSOS DE INDEPENDÊNCIA 
Mire a câmera de seu celular no QR
Code para assistir ao vídeo sobre
Independências na América Latina
A América do Sul Espanhola
HABILIDADES: • Explicar os movimentos e rebeliões da América Portuguesa articulando as temáticas locais e
suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
• Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas.
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Simon Bolívar tinha o
sonho de unir os novos
países, ideia conhecida
como pan-americanismo
ou bolivarismo.
Observe, no mapa ao lado,
como era a divisão territorial
da América Colonial
Espanhola: eram quatro Vice
Reinos e quatro capitanias,
divididas em várias províncias.
O PAN-AMERICANISMO 
Mapa da América Colonial Espanhola
Simon Bolívar
defendia a união das novas nações da América, a fi m de torná-las mais for- tes perante as mo- narquias europeias, manter a paz e a igualdade entre os governos participantes.
Simon Bolívar
Essa ideia foi colocada em prática entre 1819 e
1830, quando Bolívar conseguiu unir a Venezuela, a Colômbia, o Equador e o Panamá na chamada GRÃ- -COLÔMBIA.
Bolívar organizou o Congresso do Panamá, com
o objetivo de unifi car todas as regiões da antiga América Colonial Espanhola. Mas, não teve suces- so. As elites criollas pensavam ser mais fácil man-
ter seu poder com a América fragmentada em vá- rios países.
O sonho de Bolívar de uma América Latina re-
almente independente não se concretizou. Após a independência política, as Américas Espanhola e Portuguesa continuaram dependentes economica- mente do mercado externo.
Wikimedia.org
Wikimedia.org
HABILIDADES: • Conhecer o ideário dos líderes dos movimentos independentistas e seu papel nas
revoluções que levaram a independência das colônias hispano-americanas.
• Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas.
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Após a independência, a maioria dos
novos Estados adotaram o Regime Republi-
cano de governo que tem origem na Roma
Antiga.
O termo Rep?blica vem de “res publica”,
que signifi ca coisa p?blica, aquilo que é do
interesse de todos os cidadãos. Em uma Re-
p?blica, o governo deve ser para os cidadãos
e ser composto por seus representantes.
O Brasil foi uma exceção e, após a inde-
pendência, se organizou numa Monarquia,
como veremos no próximo bimestre.
39. Na América Espanhola, os movimentos de inde- pendência tiveram como uma de suas causas:
(A) O aumento do poder dos chapetones, desejosos
de se libertarem do governo espanhol.
(B) A manutenção do pacto colonial, que estimulava
o livre comércio.
(C) O desejo das elites criollas de poder político, prin-
cipalmente ap?s a criação das Juntas Governativas.
(D) O desejo de uma reforma administrativa que
desse aos criollos a possibilidade de ocuparem al-
tos cargos.
38.Complete as frases abaixo.
a) Os ___________ eram ?rgãos equivalentes às c?
maras municipais no Brasil, dos quais somente po-
diam participar os elementos da elite colonial. Esta-
vam subordinados às leis espanholas, mas tinham
autonomia para promover a administração local e
municipal.
b) As _________________ _____________ foram criadas
para organizar a administração e governo da América
Espanhola a partir da deposição do rei *ernando VII.
c) O __________ ______ foi decretado por Napoleão
Bonaparte para proibir o comércio com a Inglaterra.
d) Os ________________ eram chefes politicos locais
que surgiram nas ex-colônias da América Espanhola.
%p?s completar as senten?as encontre as respos
tas no ca?apalavras aFai\o.
$Adriana*reitas via Canva.com
Mapas mentais são excelentes ferramentas de
estudo. Em seu caderno, elabore um mapa mental sobre o processo de independência da América Es- panhola, conforme modelo abaixo.
Você deve redigir um parágrafo explicativo para
cada tópico proposto.
HABILIDADES: • Analisar o processo de independência de diferentes países na América Espanhola e Inglesa,
comparando as formas de governo neles adotada.
• Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas.
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Quando iniciamos o estudo sobre a independên-
cia da América Espanhola, vimos que cada grupo
social que participou do movimento tinha uma con-
cepção diferente de liberdade.
Naquele momento, você foi provocado a refl etir
sobre o signifi cado de LIBERDADE.
Leia o texto a seguir sobre as diferentes concep-
ções de liberdade para alguns dos atores do pro-
cesso de independência da América Espanhola
“Liberdade (...) tem significados diversos, apropriados também de formas particulares pelos diversos segmentos da sociedade. Para Simon Bolívar, um representante das classes proprietárias venezuelanas, liberdade era sinônimo de rompimento com a Espanha, para a criação de fulgurantes nações livres, que seriam exemplos para o resto do universo. Mas, principalmente, nações livres para comercializar com todos os países, livres para produ^ir – ?nica possibilidade, segundo sua visão, do desabrochar do Novo Mundo.
Já para Dessalines, um dos l?deres da
revolução escrava do Haiti (...), liberdade
queria di^er antes de tudo o fi m da escravidão.
(...)
(...) Para outros dominados e oprimidos,
como os índios mexicanos, a liberdade
passava distante da Espanha e muito próxima
à questão da terra.
PRADO, Maria Ligia. A *ormação das nações latino
-americanas.
Em dupla, redijam um texto explicando os moti-
vos da concepção de liberdade para Bolívar, Dessa-
lines e para os ind?genas (No texto ainda chamados
de índios, pois o mesmo foi escrito antes dos deba-
tes sobre o uso desse termo).
Leve em consideração os ideais iluministas e li-
berais e o contexto histórico de cada personagem.
Ao longo do século XIX, os novos Estados
da América enfrentaram a questão da escra- vidão. Afi nal, apenas o Haiti aboliu a escravi dão assim que se tornou independente.
Veja quando alguns dos novos Estados
acabou com a escravidão.
1811 – Paraguai;
1821 – Colômbia e Equador;
1823 – Chile;
1824 – México e parte da América Central;
1842 – Uruguai;
1843 – Argentina;
1854 – Peru e Venezuela;
1865 – Estados Unidos;
1873 – Porto Rico;
1886 – Cuba;
1888 – Brasil.
Obviamente, isso teve refl exos na hist?ria
dessas novas nações. O maior deles é o ra-
cismo e o preconceito, que se perpetuam na
atualidade.
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wikipedia.org
RESISTÊNCIAS INDÍGENAS E 
AFRICANAS NAS AMÉRICAS
No Brasil, a escravização de africanos e de seus
descendentes era uma prática do governo portu-
guês. Os negros e negras escravizados eram con-
siderados coisas, não pessoas. Assim, podiam ser
vendidos, alugados, doados, comercializados. A es-
cravidão fazia parte de um negócio lucrativo e dei-
xou marcas profundas na nossa sociedade.
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência
nas Américas.
• Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de
independência, na América Espanhola e no Haiti.
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*oi nos anos 50 e 0 do século << que o
movimento pelos direitos civis tomou conta
dos EUA. Até então, os negros não dividiam es-
paços p?blicos com os brancos em muitos Es
tados, principalmente no Sul. Havia separação
de espaços para negros e brancos em ônibus
e escolas.
Esse movimento garantiu conquistas im-
portantes para a população negra norte-
ame-
ricana e seus líderes mais expressivos
foram
Martin Luther King Jr. (1929 198), Malcolm <
(1925195) e Angela Davis (1944).
A escravização de negros, ocorrida nas Treze
Col?nias inglesas, também teve como refl exo o ra
cismo nos Estados Unidos, país em que a abolição
foi tardia.
Apesar das conquistas, o racismo ainda é uma
realidade no territ?rio norteamericano. Confi ra al
gumas manchetes sobre o tema.
Leia, com atenção, o texto a seguir sobre o geno-
cídio dos povos originários das Américas.
México maior que qualquer cidade da Europa
No México, foram assassinados 20 milhões de
indígenas, nos Estados Unidos, 18 milhões, nos paí-
ses andinos foram mais de 10 milhões, no território
brasileiro mais de 4 milhões. Todas essas mortes
foram por massacre provocado por tropas milita-
res, enfermidades, fome, trabalho forçado, castigos
corporais em regime de escravidão, deslocamentos
para lugares in?spitos.(...)
Na América do Norte, outro genoc?dio sem fi m
?...A O terr?vel desse genoc?dio se vê nos n?me
ros. Em 1620, a população nativa era de 18 milhões,
foi reduzida a 600 mil em 1800 e chegou a 250 mil
em 1900. Em 2008, o censo demográfi co dos Esta
dos Unidos mostrou uma população de aproxima-
damente 325 milhões de habitantes. Entre esses,
75,1% brancos, oriundos de imigrações europeias,
enquanto os nativos representavam 0,13% da popu-
lação, algo como 2,5 milhões, quando no início do
século 17 eram 18 milhões. [...]
CANNABRAVA *ILHO, Paulo. Maior genocídio da Humanidade
foi feito por europeus nas Américas: 70 milhões morreram.
Martin Luther King Jr.
Angela Davis
Pesquise na Internet sobre a vida, a luta e o legado
de Martin Luther King Jr. (1929 198), Malcolm <
(1925195) e Angela Davis (1944). Compartilhe
suas descobertas com sua classe.
commons.wikimedia.org
commons.wikimedia.org
$Adriana*reitas via Canva.com
HABILIDADES: Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros no final do
período colonial, identificando permanência na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as
populações indígenas e negras nas Américas Espanhola e Inglesa.
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“A gente entra, eles já pegam a bolsa, põem
de lado; se está na frente, põe atrás, sabe?”,
revela auxiliar de limpe^a, Jessica Neri.
Noticias.uol.com.brG1.globo.com/jornal-nacional
O Brasil manteve a escravização de negros
até 1888 e uma das maiores consequências disso é que o racismo está na estrutura de nos- sa sociedade. Por isso, é preciso combater o racismo e ser antirracista.
Atualmente, a Constituição *ederal de 1988
estabelece o racismo como crime inafi ançável.
Art. 5º
XLII – a prática do racismo constitui crime
inafi ançável e imprescrit?vel, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei;
Apesar de ser crime inafi ançável, prescri
to na Constituição *ederal de 1988, o racismo
existe no Brasil e é praticado cotidianamente,
de forma silenciosa, velada ou às claras.
Registre as respostas em seu caderno.
40. Você sabia que o racismo é crime? Por que será
que, apesar de ser um crime, o racismo ainda é pre-
sente em nossa sociedade?
Durante o processo de conquista e colonização
do Brasil, os indígenas tiveram seus territórios inva-
didos. Eram considerados inferiores pelos coloni-
zadores europeus e, apesar da escravização de ne-
gros ser utilizada em maior escala, também foram
escravizados.
Após a independência, não tiveram seus direitos
assegurados nas primeiras leis brasileiras.
Atualmente, lutam para ter sua cultura respeita-
da, pelo direito às suas terras, por respeito e pela
preservação da Amazônia e do planeta.
fl ickr.com
Responda em seu caderno:
41. Você já foi vítima ou presenciou alguma situa-
ção de preconceito contra indígenas ou negros?
Qual foi sua reação?
Até hoje, os indígenas lutam pela demarcação
de suas terras e negros sofrem preconceito em grande parte do território americano. No Brasil, não é diferente, apesar do racismo ser crime em nosso país.
No Brasil, somente em 2023, foi criado um
Ministério para tratar das questões relacionadas aos povos indígenas e outro para tratar das questões relacionadas à igualdade racial, questões que atravessam a história do Brasil.
Commons.wikimedia.org
Sônia Guajajara, Ministra dos Povos indígenas e Anielle
*ranco, Ministra da Igualdade Racial
Em 2022, *rancia Marque^
foi eleita vice-presidente da Colômbia, sendo a primeira mulher negra a ocupar o cargo.
commons.wikimedia.org
*rancia Marque^
HABILIDADES: Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros no final do
período colonial, identificando permanência na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as
populações indígenas e negras nas Américas Espanhola e Inglesa.
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O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA 
DO BRASIL 
Olá, estudantes! Espero que
tenham aproveitado o período
de recesso e que estejam
bastante animados para a
volta às aulas!
No 3º bimestre, faremos uma
viagem bem bacana pela
História Contemporânea.
Napoleão Bonaparte e o Bloqueio Continental
A independência do Brasil é fruto de um longo
processo, que teve início em 1808 com a transferên-
cia da Corte para o Brasil.
A ideia de transferir a
Corte para a colônia ame-
ricana não era uma ideia
nova. Porém, ela se con-
cretizou devido ao fato de
Portugal não ter obedecido
ao Bloqueio Continental do
imperador francês Napo-
leão Bonaparte
RECORDAR É VIVER 
Iniciaremos o bimestre
recordando as rebeliões
na América Portuguesa e a
independência das Américas
Espanhola e Inglesa.
Napoleão Bonaparte
1. Complete a cruzadinha abaixo.
a) Napoleão decretou o Bloqueio ________________,
que proibia os Estados europeus de comercializa-
rem com a Inglaterra.
b) A __________ preparou-se para invadir Portugal,
pois este não obedeceu ao Bloqueio Continental.
c) A ________________ era uma ameaça aos planos
de Napoleão de tornar a França, a maior potência
europeia.
d) ___________________ alia-se à Inglaterra e trans-
fere a família real para o Brasil.
Uma das principais semelhanças entre esses
movimentos é a infl uência das ideias iluministas e
dos acontecimentos que ocorriam na Europa, como
a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
As novas ideias alimentavam os movimentos
contestadores da ordem vigente, que se apropria-
ram da palavra LIBERDADE. Entretanto, seu sig-
nifi cado e alcance variavam conforme os grupos
sociais que lideravam e participavam dos movi-
mentos.
A liberdade que os líderes das Conjurações Mi-
neira e Carioca desejavam era bastante diferente do
signifi cado de liberdade para a maioria dos partici
pantes da Conjuração Baiana. Assim como o signifi
cado de liberdade para a elite criolla era diferente do
signifi cado para os ind?genas e para os negros que
lideraram a independência do Haiti.
@AdrianaFreitas via Canva.com
commons.wikimedia.org
BLOCO I
HABILIDADES: • Comparar as guerras, revoltas e rebeliões na América Portuguesa com os movimentos de
independência nas Américas Espanhola e Inglesa.
• Caracterizar a organização política e social no Brasil desde a chegada da Corte Portuguesa, em 1808, até
1822 e seus desdobramentos para a história política brasileira.
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A independência do Brasil foi um
processo muito longo e bastante
diferente da independência das
colônias espanholas e inglesas
na América, pois foi a própria
Corte que iniciou o processo ao se
transferir para o Brasil.
Retrato de D. João VI
O príncipe D. João assumiu a regência de
Portugal em 1792, devido à doença de sua
mãe, D. Maria. Em 1808, veio com a Corte
transferida para o Brasil. Em 1816, D. Maria
morre e, em 1818, D. João é aclamado rei em
cerimônia no Rio de Janeiro.
jenikirbyhistory.getarchive.net
A TRANSFERÊNCIA DA CORTE 
E O INÍCIO DO PROCESSO DE 
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
Em 1808, a Corte Portuguesa é transferida para o
Brasil, mais especifi camente para o Rio de Janeiro, que se torna sede do Império Português.
A transferência da Corte para o Brasil teve como
consequência uma série de mudanças que deram início ao processo de independência do Brasil.
Principais medidas de D. João VI 
2. Relacione as colunas.
(A) Abertura dos Portos às Nações Amigas.
(B) Alvará de 1{ de Abril de 1808.
(C) Tratado de Navegação e Comércio.
(D) Tratado de Ami^ade e Aliança.
(E) Reino 9nido a Portugal e Algarves.
(   ) Medida que formali^ou o novo estatuto politico
do Brasil, que, desde a transferência da Corte, era a
sede do poder metropolitano.
(  ) Tratado que benefi ciou a Inglaterra, pois seus
produtos receberam uma tributação menor. 
(  ) Tratado em que D. João comprometiase a re
du^ir e depois acabar com o tráfi co de africanos
escravizados
(   ) Medida que p?s fi m ao exclusivo comercial no
Brasil. 
(   ) Permitiu a instalação de manufaturas e o Brasil
passou a fabricar velas, sabão e ferramentas. 
1808 – Abertura dos Portos às Nações Amigas
Signifi cava o fi m do exclusivo comercial e bene
fi ciava a Inglaterra. No mesmo ano, permitiu a insta
lação de manufaturas no Brasil.
1810 – Tratado de Navegação e Comércio
Estabelecia um imposto de 15% sobre os produ-
tos ingleses. A tributação sobre os produtos portu-
gueses era de 16% e sobre os produtos de outras
nações era de 24%. Diante dos protestos dos portu-
gueses, em 1828, a Coroa igualou em 15% o impos-
to aplicado sobre produtos ingleses e portugueses.
1810 – Tratado de Amizade e Aliança
Permitia aos ingleses extrair madeira do Brasil
para construírem seus navios e lhes concedia liber-
dade religiosa. Também pressionou D. João a redu
^ir o tráfi co de escravi^ados.
1815 – O Brasil é elevado a Reino Unido a Portugal
e Algarves
Medida que desagradou quem vivia em Portugal
e agradou às elites brasileiras.
HABILIDADES: Caracterizar a organização política e social no Brasil desde a chegada da Corte Portuguesa,
em 1808, até 1822 e seus desdobramentos para a história política brasileira.
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Mire a câmera de seu celular no QR Code
abaixo e assista à aula sobre A corte
Portuguesa no Brasil e a independência.
Que longo percur-
so fi ^emos desde o
advento da Imprensa
do Brasil até os dias
atuais; tempo em que
o acesso à informa-
ção é muito fácil.
Apesar dessa fa-
cilidade, é comum
a veiculação de no-
tícias falsas. Como
podemos evitar isso?
Qual o papel da mídia
na vida das pessoas?
O Rio de Janeiro de 1808 não atendia aos
padrões europeus. As melhores casas fi cavam no centro da cidade e foram requisitadas pela Coroa Portuguesa. As ruas não tinham plane- jamento e não havia fossas, nem esgotos. Tan to as casas mais simples quanto as melhores eram identifi cadas pelos nomes dos morado res, pois não havia numeração.
Quando D. João desembarcou no Rio de
Janeiro, precisou fazer várias melhorias para adequar a cidade à sua nova condição: a de sede da Coroa Portuguesa.
Observe algumas das medidas efetuadas:
• Fundação do Banco do Brasil.
• Criação da Imprensa Régia, que imprimiu
o primeiro jornal ofi cial do Brasil, a Ga^e
ta do Rio de Janeiro.
• Criação do Real Horto, atual Jardim Bo-
tânico.
• Fundação da Biblioteca Real, atual Biblio-
teca Nacional.
• Fundação da Escola Real de Artes e Ofí-
cios, atual Museu de Belas Artes.
• Criação da Academia Real Militar.
• Criação da Escola de Medicina do Rio de
Janeiro.
A cidade cresceu e recebeu melhorias,
como a construção de chafarizes para o abas-
tecimento de água.
A elite também começou a modifi car seus
hábitos e seu vestuário de acordo com o estilo
europeu.
Decreto que institui a criação da
Imprensa Régia por D. João, em 13 de
Maio de 1808
Que tal fazer uma visita virtual
à Biblioteca Nacional? Mire
a câmera de seu celular no
QR Code e passeie virtualmente
pela BN, como é conhecida
nossa maravilhosa biblioteca!
Biblioteca Nacional
Acervos.ims.com.br
Marc Ferrez, Praça VX de Novembro, 1903
A atual Praça XV, no Centro, é o antigo Paço Real
(Palácio Real), local de despachos e atividades go-
vernamentais de D. João VI e D. Pedro.
Na Praça, você vê o Chafariz do Mestre Valentim,
que tinha a função de decorar o local e de fornecer
água para o abastecimento do centro da cidade.
Wikimedia.org
HABILIDADES: Caracterizar a organização política e social no Brasil desde a chegada da Corte Portuguesa,
em 1808, até 1822 e seus desdobramentos para a história política brasileira.
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D. Pedro discutia as
questões políticas do
Brasil com dois grupos
políticos: o Partido
Brasileiro e o Partido
Português.
A independência do Brasil
ocorreu através de um
processo que se inicia com
a transferência da Corte
Portuguesa. Vamos ver o que
aconteceu quando as elites
portuguesas começaram a
reclamar?
5. Complete as frases abaixo sobre os grupos políti-
cos do período anterior à independência.
a) O ____________________era formado por militares
portugueses, grandes comerciantes e funcionários
públicos. Defendiam a recolonização do Brasil, ou
seja, que o Brasil voltasse à condição de antes da
tranferência da Corte para cá.
b) O _________________________ era composto por
grandes proprietários rurais, politicos conservado-
res, republicanos, pessoas das camadas médias
urbanas e até ex-escravizados, que se uniram para
combater a ideia de recolonização feita pelo grupo
do Partido Português. Depois da independência,
acabaram se dividindo.
 A Revolução do Porto
A transferência da Corte para o Brasil e a conse-
quente elevação do Brasil a Reino Unido não agra-
davam às elites de Portugal.
Em 1820, estourou na cidade do Porto a Revo-
lução do Porto, que tinha como principais reivindi-
cações o retorno do monarca para Portugal, uma
Constituição para limitar os poderes do rei e que
Portugal reestabelecesse o monopólio do comércio
brasileiro. Um dos objetivos da Revolução do Porto
era que o Brasil voltasse a condição de colôna, a de
antes da transferência da Corte e do Reino Unido.
D. João VI retorna à Portugal e deixa seu fi lho,
D. Pedro, como Príncipe Regente do Brasil. Porém,
após o retorno de D. João VI, os portugueses exi-
giram que D. Pedro também retornasse à Portugal.
Tal exigência não foi atendida por D. Pedro, que per
maneceu no Brasil e se aproximou da elite conser-
vadora brasileira, que o apoiou na proclamação da
independência.
3. Explique o que foi a Revolução do Porto.
4. Apresente duas reivindicações da Revolução do
Porto.
Retrato de D. Pedro I
O dia em que D. Pedro I decidiu fi car no
Brasil é conhecido como Dia do Fico. Após esse episódio, ele começou a demonstrar o desejo de emancipar o Brasil de Portugal, com o apoio de grupos conservadores, gran- des proprietários rurais, grandes comercian- tes e altos funcionários do governo.
Wikimedia.org
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
HABILIDADES: Analisar o processo de independência do Brasil e comparar a forma de governo adotada
com os demais países da América.
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A independência do Brasil foi seguida de mui-
tos confl itos internos. A Cisplatina, o Maranhão, a
Bahia e o Pará, que tinham tropas comandadas por
ofi ciais portugueses, resistiram à independência e
ao novo imperador.
A INDEPENDÊNCIA DA BAHIA
Você sabia que o povo baiano cele-
bra a independência da Bahia no dia 2
de julho ?
Foi em 2 de julho de 1823 que ocor-
reu a vitória sobre as tropas portugue-
sas que ocupavam a província, num
movimento marcado pela participação
de negros, libertos e escravizados, e
mulheres, o que provocou apreensão na
elite da época.
Anualmente, o dia 2 de Julho é dia de
festa em toda a Bahia, com o
povo nas
ruas celebrando sua independência.
Leia a seguir o trecho de uma carta que D. Maria
Bárbara Garce^ Pinto de Madureira senhora do enge
nho Aramaré, branca, portuguesa - escreveu para seu
marido, o deputado Luís Paulino de Oliveira Pinto da
França, que estava em Portugal entre 1821 e 1822.
“Eu não nego que a mulatada seja infame. É, pois são soberbos, mas, como temos boas leis, demos-lhes quem os escute e castigue. Já saberás que a crioulada da Cachoeira fez requerimento para serem livres. Estão tolos, mas a chicote tratam-se! Aviso-te mais: que, em nome dos cativos daqui, há aí quem meta às Cortes requerimentos.” (CARTAS BAIANAS)
. Tendo em vista o documento acima, por que as elites da época temiam a participação de escraviza- dos na luta pela independência da Bahia? Consulte seu livro didático e responda em seu caderno.
Maria Felipa de
Oliveira, mulher
negra, moradora da
Ilha de Itaparica,
pescadora e
marisqueira.
Monumento em homenagem à Maria Felipa
Responda em seu caderno
7. Maria Felipa foi uma das protagonistas da luta pela independência da Bahia. Para você, qual a im- portância de monumentos que homenageiam pro- tagonistas negras de nossa História?
8. Você conhece algum monumento na nossa ci-
dade que homenageie mulheres negras? Pesquise
na Internet sobre a existência deles e compartilhe
com seus colegas.
wikipedia.org
Fonte: www.trbn.com.br
HABILIDADES: • Analisar o processo de independência do Brasil e comparar a forma de governo adotada
com os demais países da América.
• Identificar permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre os povos originários
e das populações negras, após os processos que levaram a independência do Brasil.
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BRASIL INDEPENDENTE – O 
PERÍODO IMPERIAL 
Hoje sabemos que em várias províncias, como
Pernambuco, Pará e Bahia, ocorreram lutas para
expulsar as tropas portuguesas. Contudo, apesar
dessa participação das camadas populares, os prin-
cipais atores e benefi ciados com a independência
foram as elites.
O Império Brasileiro é dividido em três períodos:
• Primeiro Reinado, de 1822 até 1831 – Mar-
cado pelas lutas entre as elites regionais e
os partidários de D. Pedro I.
• Período Regencial, de 1831 até 1840 -Perío-
do em que o Brasil foi governado por regen-
tes, pois Pedro II era menor de idade. Foi
um período bastante conturbado.
• Segundo Reinado, de 1840 até 1889 – Com-
preende o reinado de Pedro II, que assumiu
o trono com apenas 14 anos em virtude do
Golpe da Maioridade. Nesse per?odo, o go
verno conseguiu se impor.
“A transição da colônia para império inde-
pendente caracterizou-se por um grau extra- ordinário de continuidade política, econômi- ca e social. D. Pedro I e a classe dominante brasileira assumiram o aparelho do Estado português existente, que, de fato, nunca dei- xou de funcionar. (...)
No entanto, em 1822/1823 podiase afi r
mar que a independência brasileira estava in- completa. O Imperador Dom Pedro I logo se tornou objeto de desconfi ança dos brasilei ros, sobretudo quando se recusou a romper os laços com a facção portuguesa no Brasil e, na verdade, com Portugal. Apenas com sua abdicação em favor de seu fi lho de cinco anos de idade, o futuro Dom Pedro II, em 7 de Abril de 1831, é que fi nalmente se completou o processo pelo qual o Brasil se separou de Portugal.(...)”
BETHELL, Leslie. Hist?ria da América Latina: da
independência à 1870.
A construção do Estado Nacional
Ap?s a independência, havia o desafi o da cons
trução de um Estado Nacional e de uma identidade nacional.
9ma das questões era a defi nição de quem seria
brasileiro: apenas os nascidos no Brasil ou os por- tugueses que aderiram à causa da independência também deveriam ser considerados brasileiros? E os indígenas e negros? Outra questão era a da ci- dadania brasileira: Quem deveria ser considerado cidadão no Brasil?
Também havia a divergência entre o desejo de
D. Pedro I de governar com poderes ilimitados e as aspirações da elite que o apoiou, que desejava uma monarquia constitucional para participar politica- mente do governo.
Após a independência, o Brasil foi o único
país da América a não adotar o regime repu- blicano de governo. Continuamos governa- dos por um membro da realeza portuguesa, a escravidão foi mantida, bem como a depen- dência econômica da Inglaterra.
D. Pedro I convocou uma
Assembleia Constituinte para
elaborar a primeira Constituição
do Brasil. No entanto, essa
assembleia possuía deputados
conservadores e liberais,
que discordavam em muitos
aspectos.
O Imperador dissolveu essa
Assembleia Constituinte.
Registre as respostas em seu caderno.
9. Que setores da população apoiaram D. Pedro na
Independência do Brasil?
10. Apresente três limites a independência de fato
do Brasil.
HABILIDADES: • Analisar o processo de independência do Brasil e comparar a forma de governo adotada
com os demais países da América
• Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o
Primeiro e o Segundo Reinado.
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No Período Imperial, as mulheres não tinham
direito ao voto. Você sabe como isso mudou?
Mire a câmera de seu celular no QR Code para
conhecer a história do voto feminino.
TIT9LO 5{ Do Imperador.
CAP?T9LO I.
Do Poder Moderador.
Art. 98. O Poder Moderador é a chave de
toda a organisação Politica, e é delegado
privativamente ao Imperador, como Chefe
Supremo da Nação, e seu Primeiro Represen-
tante, para que incessantemente vele sobre
a manutenção da Independencia, equilibrio, e
harmonia dos demais poderes políticos.
Art. 99. A Pessoa do Imperador é inviola-
vel, e Sagrada: Elle não está sujeito a respon-
sabilidade alguma.
www2.senado.leg.br
Você conhecia esses direitos? Em grupo,
discuta com seus colegas e façam uma re- fl exão sobre que direitos estabelecidos pela Constituição estão sendo cumpridos. Justifi quem seus argumentos.
 A Constituição de 1824
A Constituição de 1824 foi outorgada por D. Pe-
dro I, que nomeou um Conselho de Estado de dez pessoas para auxiliá-lo na elaboração da Carta.
Essa Constituição foi infl uenciada pelos ideais
iluministas, mas tinha como marca o desejo do im- perador de centralizar os poderes em suas mãos. Ela era composta por 179 artigos. Seguem algumas de suas determinações:
– O governo do Brasil era uma monarquia here-
ditária.
– A divisão do poder em quatro (e não três como
defendeu Montesquieu). Além dos poderes Executi- vo, Legislativo e Judiciário, havia um quarto poder: o Moderador, exercido pelo imperador e superior aos demais poderes.
– Estabeleceu a religião Cat?lica como a ofi cial
do Império e subordinou a Igreja ao Estado.
– Estabeleceu eleições censitárias e indiretas.
Só teria direito ao voto os cidadão ativos, homens livres com renda mínima anual de 100 Mil-Réis. Os homens livres com renda menor que 100 Mil-Réis ao ano e as mulheres eram os cidadãos passivos, que não tinham direitos políticos.
Registre a resposta em seu caderno.
13. No 1º bimestre, você estudou o Iluminismo. Expli- que de que forma a existência do Poder Moderador contradizia as ideias Iluministas, apesar da Constitui- ção de 1824 estabelecer a divisão de poderes.
Registre as respostas em seu caderno.
LINK COM O PRESENTE. 
11. A partir da leitura do texto acima, apresente os setores da população que foram “esquecidos” pela Constituição de 1824.
12. De acordo com a Constituição de 1824, quem
podia votar nas eleições? E no Brasil atual, quem é
considerado eleitor pela Constituição de 1988?
A Constituição atual do Brasil foi promulgada em
1988 e é conhecida como Constituição Cidadã.
Ela estabelece a liberdade e a tolerância religio-
sa e que todo brasileiro nato ou naturalizado é con-
siderado cidadão.
De acordo com o “Art. 6º – São direitos sociais
a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer,
a segurança, a previdência social, a proteção à ma-
ternidade e à infância, a assistência aos desampa-
rados, na forma desta Constituição.”
www.planalto.gov.br
Constituição de 1824
HABILIDADES: • Analisar o processo de independência do Brasil e comparar a forma de governo adotada
com os demais países da América.
• Identificar permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre os povos originários
e das populações negras, após os processos que levaram a independência do Brasil.
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Professor, nesse fi nal de
semana fui para Santa
Cruz, visitar minha vó e
descobri que a família
imperial tinha uma casa lá.
Que legal essa informação Joana. Não
era somente uma casa que a família
imperial tinha, mas uma fazenda, a
Fazenda Santa Cruz. Vamos saber um
pouco mais sobre isso?
A família real, quando chegou ao Brasil, se instalou na
Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão. Mas durante
o verão, devido as altas temperaturas da cidade do Rio de Ja-
neiro, eles se mudavam para a Fazenda Santa Cruz, no bairro
com o mesmo nome.
Hoje conseguimos ir de São Cristóvão para Santa Cruz de
trem, de ônibus ou de carro, mas no século XIX não era tão
fácil assim. De um ponto a outro são 53 km de distância, ou
11 léguas (4,8 KM), medida usada na época. Como a viagem
durava mais de um dia, a família real pernoitava na Fazenda
Viegas, em Senador Camará.
Outro ponto importante foi o bairro de Realengo, devido a
transferência da Imperial Academia Militar.
Antigo Palácio da Imperial Fazenda de Santa Cruz, na
cidade do Rio de Janeiro. Foto tirada já nas primeiras
décadas da Républica.
Observe o mapa da linha Santa Cruz do trem. Circule na imagem as esta- ções dos bairros presentes no texto.
O Império Brasileiro foi um período marcado por várias rebeliões. No momento após a indepen-
dência, ocorreram movimentos de resistência à independência, que foram contidos pelo novo gover- no. Além desses movimentos, ocorreram muitas revoltas. A seguir, vamos estudar algumas delas.
O autoritarismo de D. Pedro I gerou revoltas em várias províncias. No Nordeste, essa insatisfação
se somou às difi culdades da região, pois o aç?car cultivado enfrentava a concorrência do aç?car cuba no e do açúcar de beterraba europeu.
Em 1824, a província de Pernambuco se rebelou contra a nomeação de Francisco Paes Barreto para
governador da região, o que foi agravado pela imposição da Constituição de 1824. Nesse mesmo ano, as prov?ncias da Para?ba, Rio Grande do Norte, Piau? e Ceará se uniram a de Pernambuco e proclama ram a Confederação do Equador, que consistia numa República do Nordeste brasileiro.
D. Pedro enviou o exército imperial para combater os revoltosos. Muitos participantes foram presos
e Frei Caneca, um dos líderes, foi executado.
A Confederação do Equador 
AS REBELIÕES DO PERÍODO IMPERIAL
O Império Brasileiro foi um período marcado por várias rebeliões. No momento após a indepen-
dência, ocorreram movimentos de resistência à independência, que foram contidos pelo novo gover-
no. Além desses movimentos, ocorreram muitas revoltas. A seguir, vamos estudar algumas delas.
wikimedia.org
HABILIDADES: • Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas
durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
• Identificar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios
ao poder centralizado.
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Mire a câmera de seu celular no
QR code para conhecer mais sobre
a participação das mulheres nas
lutas no período imperial.
Mire a câmera de seu celular no QR Code
para saber mais sobre as rebeliões do
Período Regencial.
Rebeliões do Período Regencial
D. Pedro I foi fi cando cada ve^ mais isolado e aca
bou abdicando do trono brasileiro em favor de seu
fi lho Pedro, de apenas cinco anos. Por esse motivo, o
Brasil foi governado por regentes de 1831 até 1840.
O Período Regencial foi bastante turbulento e
marcado por revoltas populares. As principais fo-
ram a Cabanagem, a Balaiada, a Sabinada e o Le-
vante dos Malês. Esta última foi organizada por
escravizados e ex-escravizados muçulmanos, em
Salvador, contra as duras condições de vida e traba-
lho aos quais eram submetidos.
Também ocorreu a Revolução *arroupilha, lide
rada pelos estancieiros do Sul.
No Período Imperial, várias mulheres lutaram
por seus direitos, não se calando perante as regras
impostas pela sociedade patriarcal em que viviam.
Refl ita sobre a import?ncia dessas mulheres para as
mulheres do tempo presente.
14. Pesquise sobre uma dessas importantes mulhe-
res e escreva um texto contando sua história. Pro-
cure estabelecer uma relação entre a atuação da
mulher que você escolheu e o seu legado (herança)
para as mulheres atuais.
As mulheres no Período Imperial
A sociedade brasileira do Período Imperial era
patriarcal. As mulheres deveriam ser submissas
aos seus pais e maridos. No geral, não podiam par-
ticipar da política, não tinham direito ao voto e eram
educadas para a vida dentro de casa.
As mulheres mais pobres trabalhavam para con-
seguir contribuir com as despesas da casa e as es-
cravizadas trabalhavam para seus senhores.
Muitas mulheres não seguiram as regras que a
sociedade tentava lhes impor e tiveram destaque
em guerras e movimentos, rompendo barreiras.
Maria Quitéria, Narcisa Amália de Campos, Dio-
n?sia Gonçalves, Anita Garibaldi e Emereciana são
exemplos dessas mulheres.
Anita Garibaldi lutou nas batalhas da Revolução
Farroupilha. Emereciana, escravizada, também teve
destaque na Batalha dos Malês, distribuindo amule-
tos protetores aos revoltosos.
As mulheres que
vocês pesquisaram romperam muitas bar- reiras impostas pela sociedade patriarcal do século XIX. E no Brasil e no mundo atual: 
• Que mulheres você
conhece que rom-
pem as barreiras
que ainda existem?
• Que barreiras são
essas? 
Monumento em homena-
gem a Anita Garibaldi, na
cidade de Laguna, SC.
commons.wikimedia.org
HABILIDADES: • Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas
durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
• Identificar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios
ao poder centralizado.
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Dentre as revoltas do Período Regencial, o
Levante dos Malês merece destaque, pois foi
organizado por escravizados e ex-escravizados
que se uniram para lutar por sua liberdade e por
melhores condições de vida.
Essa revolta aconteceu em 1835, na cidade
de Salvador, e pretendia tomar o poder na cida-
de. Porém, foram delatados e a polícia invadiu
as casas onde poderia encontrar os líderes do
movimento.
A palavra malê era usada para
se referir aos negros africanos
muçulmanos de várias etnias
que sabiam ler e escrever em
árabe, o que era um diferencial,
pois muitos colonizadores eram
analfabetos.
Malê e a Insurreição
Conspiração na Bahia contra a escravidão e a
opressão
Malês, ícones da insurreição
Conspiração na Bahia contra a escravidão e a
opressão
Malês, ícones da insurreição
E o poder da África está aqui
E a força da África está entre nós
E a comunidade negra clama nossa voz Repara-
ção já não estamos sós
E a comunidade negra clama nossa voz Repa-
ração já!
Não estamos sós
Levante a cabeça e acorda negro
Levanta a cabeça e acorda negro
Malê Debalê convoca
Levanta a cabeça e acorda negro
Malê Debalê convoca
Pra outra revolução
www.palcomp3.com.br/maledebale/males-a-insurreicao/
Mire a câmera de seu celular
no QR Code para acessar a pá-
gina da MultiRio sobre o Levan-
te dos Malês.
Nascida em Costa da Mina, na África, no
início do século XIX, Luísa Mahin foi trazida para o Brasil como escravizada. (...)
Quituteira de profi ssão, de seu tabuleiro
eram distribuídas as mensagens em árabe, através dos meninos que pretensamente com ela adquiriam quitutes. (...)
Como negra africana, sempre recusou o
batismo e a doutrina cristã, um de seus fi lhos naturais, Lu?s Gama (18301882), tornouse poeta e um dos maiores abolicionistas do Brasil. Descoberta, Luísa foi perseguida até fugir para o Rio de Janeiro, onde foi encon- trada, detida e, possivelmente, deportada para Angola. Não existe, entretanto, nenhum documento que comprove essa informação
www.gov.br/palmares/pt-br
Em grupos, interpretem a letra da canção e identifi quem que trechos relacionam a resis tência malê ao movimento negro na atuali- dade. Compartilhem suas conclusões com a turma.
O Levante dos Malês 
A letra da canção abaixo é do bloco Malê Debalê,
que faz parte do movimento negro em Salvador. O nome do bloco é uma que homenagem aos malês em função da identifi cação com o perfi l hist?rico da luta de resistência malê.
Palcomp3.com
Gov.br/palmares
HABILIDADES: • Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas
durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
• Identificar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios
ao poder centralizado.
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São considerados povos tradicionais aque-
les que descendem dos primeiros habitantes
de um território. Os indígenas são povos tra-
dicionais e originários que têm uma relação
profunda com os  territ?rios em que vivem,
herdados de seus ancestrais. Desde o início
da conquista e colonização do Brasil por Por-
tugal, os indígenas foram tratados de acordo
com os interesses dos colonizadores. Sofre-
ram vários tipos de violência (física, cultural e
econômica), como o extermínio, a escraviza-
ção e a perda de suas terras.
As Missões, também
chamadas de Reduções, foram
organizadas pela Igreja Católica
para catequizar os indígenas.
 A Revolução Praieira 
Ocorreu em Pernambuco, entre os anos de 1848
a 1850, durante o Segundo Reinado. A Revolução Praieira iniciou-se quando membros do Partido Libe- ral, que formavam a nova elite local, se opuseram ao domínio político da oligarquia mais antiga ligada ao Partido Conservador.
Inicialmente, o movimento não tocava em ques-
tões ligadas às camadas populares, como a abolição da escravidão. Apesar disso, houve adesão de grande parte da população do Recife, que estava insatisfeita com a situação de pobreza a qual estava submetida, o que trouxe novas reivindicações ao movimento.
Os revoltosos publicaram no jornal Diário Novo
um documento intitulado “Manifesto ao Mundo”, reivindicando o voto livre e universal, o trabalho como garantia de vida e a liberdade de imprensa. A rebelião foi reprimida e sufocada pelo governo imperial.
OS POVOS ORIGINÁRIOS NO IMPÉRIO
No Primeiro Reinado, aconteceram debates so-
bre a tutela dos povos indígenas, mas não foi im- plantada uma política de Estado sobre esse tema. A ideia defendida na época era a de que os indígenas precisavam ser educados, “civilizados”, de acordo com os padrões europeus. Ou seja, deveriam ser impostas aos indígenas uma educação formal e a catequização, sem nenhum respeito por suas tradi- ções e cultura.
No Segundo Reinado, os indígenas continuam
sendo considerados inferiores como seres que pre- cisavam ser civilizados. Em 1845, D. Pedro II aprovou um documento que regulamentava a “civilização” dos indígenas, a catequese e as Missões no Brasil.
15. O Período Regencial Brasileiro caracterizou-se como uma época:
(A) de pa^, tranquilidade e pacifi cação do Brasil.
(B) de agitação social e instabilidade política, mar-
cado por revoltas populares.
(C) de revoltas dominadas pelas elites, sem a parti-
cipação das camadas populares.
(D) de estabilidade fi nanceira e social.
1. Complete as frases abaixo, identifi cando a que re
belião ou revolta do período imperial elas se referem
a) Revolta __________ocorreu no Nordeste durante o
Primeiro Reinado e chegou a fundar uma República
no Nordeste brasileiro.
b) O___________________________ foi organizado por
escravizados e ex-escravizados em Salvador e pro-
testava contra as duras condições de vida e traba-
lho aos quais eram submetidos.
c) A _____________________________________ ocorreu
em Pernambuco. Inicialmente, não tinha reivindi-
cações ligadas às camadas populares. Mas, com
a adesão desses grupos ao movimento, o mesmo
passou a reivindicar o voto livre, a liberdade de im-
prensa, dentre outras coisas.
Mire a câmera de seu celular no QR CODE
para saber mais sobre os povos indígenas.
BLOCO II
HABILIDADES: • Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas
durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
• Identificar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios
ao poder centralizado.
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DECRETO N. 426 – DE 24 DE JULHO DE 1845
Contém o Regulamento ácerca das
Missões de catechese, e civilisação
dos Indios
Art. 1º Haverá em todas as Provincias um Di-
rector Geral de Indios, que será de nomeação
do Imperador. Compete-lhe:
§ 7º Inquerir onde ha Indios, que vivão em hor-
das errantes; seus costumes, e linguas; e man-
dar Missionarios, que solicitará do Presidente da
Provincia, quando já não estejão á sua disposi-
ção, os quaes lhes vão pregar a Religião de Je-
sus Christo, e as vantagens da vida social. (...)
i 38. Expor ao Governo Imperial os inconve
nientes, que tenha encontrado na execução
deste Regulamento, e de outros, que houver
de fazer; indicando as medidas, que julgar
apropriadas para se conseguir o grande fi m da
catechese, e civilisação dos Indios.
Senado.leg.br
Trabalhando com documentos
Indígenas catequizados com um missionário e dois soldados
Objdigital.bn.br
www.Flickr.com
As missões de catequese, ocorridas no sécu-
lo XIX, tinham o objetivo de “inserir os indígenas na civilização”, mas ao contrário do que as fontes mostram, os povos originários não aceitaram essa condição.
Faça uma pesquisa e resgistre em seu caderno
as formas de resistência a esse processo.
A Lei de Terras
Em 1850, foi promulgada a Lei de Terras, que estabelecia o direito de posse das terras apenas através da
compra das mesmas. O governo passou a vender terras e retomar áreas não legalizadas. Como consequên- cia dessa lei, os ind?genas tiveram muitos de seus territ?rios confi scados para serem vendidos. Os povos que resistiram mais e os que habitavam as áreas mais distantes conseguiram ser preservados.
No Período Imperial, a ideia de tutela dos povos indígenas atingiu seu auge e os indígenas passaram a
ser vistos como órfãos, que precisavam de outras pessoas para cuidar e administrar suas terras. Essa visão sobre os povos indígenas perdurou sobre boa parte do século XX e mudou graças às lutas desses povos e de grupos que os defendem.
Um dos problemas que nossos povos indíge-
nas enfrentam é o Marco Temporal, que defende que eles só têm direito às terras que estivessem ocupando a partir de promulgação da Constitui- ção de 1988. Pesquise sobre o tema e compare a Lei de Terras do Império e o Marco Temporal de nossos dias.
Ato em Bras?lia contra o Marco Temporal – 2017
HABILIDADES: Identificar e analisar as políticas oficiais com relação aos povos originários
durante o Império.
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O SEGUNDO REINADO 
Esses grupos tinham a mesma origem e defen-
diam o monopólio da terra e a escravidão. Di-
vergiam apenas com relação à centralização do
poder, que era defendida pelos Conservadores.
D. Pedro II ainda adolescente em traje ofi cial.
A antecipação da maioridade de D. Pedro
II deu início ao Segundo Reinado, um período de certa pacifi cação entre as elites e de alter nância no poder entre os dois partidos que se formaram.
D. Pedro II assumiu o poder ainda muito
jovem, a partir do GOLPE DA MAIORIDADE, que antecipou sua maioridade para 14 anos. Com isso, ele teve o governo mais longo de nossa história, permanecendo no poder por 49 anos - de 1840 até 1889 -, quando a Repú- blica foi proclamada.
Pedro II se equilibrando entre os dois grupos políticos
da época.
Após as aulas sobre o
Segundo Reinado, resolva o
desafi o a seguir, consultando
seu livro didático.
17. Procure no caça-palavras abaixo as palavras em
maiúsculas. Depois, resuma cada conceito em seu
caderno. As palavras podem aparecer em qualquer
sentido/direção.
D. Pedro II assumiu o governo do Brasil com
apenas 14 anos. No mundo atual, seria um ado- lescente. Converse com sua turma sobre o as- sunto. Vocês acham que 14 anos é uma idade adequada para essa responsabilidade? Justifi que seus argumentos.
GOLPE DA MAIORIDADE
Q9ESTÃO CHRISTIE
PARLAMENTARISMO S AVESSAS
Nos primeiros dez anos de seu reinado, o impe-
rador D.Pedro II, tratou de consolidar sua posição no poder e conter as disputas políticas existentes entre liberais e conservadores. Uma das medidas mais importantes tomadas por D. Pedro II foi a imposi- ção de um modelo conhecido por parlamentarismo
às avessas.
@AdrianaFreitas via Canva.com
Commons.wikimedia.org
multirio.rj.gov.br
ERA MAUÁ
HABILIDADES: Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas
durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
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A GUERRA DO PARAGUAI 
Existem duas versões sobre o Paraguai.
A primeira defende que o Paraguai era uma
espécie de ilha de prosperidade, produzindo
praticamente tudo o que precisava, de roupas
a artefatos bélicos para sua defesa. A popu-
lação era alfabetizada e as condições de vida
eram bem melhores do que as dos demais pa-
íses latino-americanos, o que ia de encontro
aos interesses imperialistas da Inglaterra.
A outra versão defende que Solano López e
sua família controlavam o Paraguai, misturan-
do interesses políticos e pessoais e que o país
não era tão pr?spero assim. Também acredi
tam que a Inglaterra não tinha interesses no
confl ito.
9m ponto em comum sobre a Guerra do
Paraguai é que uma de suas causas foi a dis-
puta pela região da bacia do Prata.
Mire a câmera de seu celular
no QR CODE para acessar a
página da MultiRio sobre a
Guerra do Paraguai.
O Exército brasileiro não possuía contingente su-
fi ciente para participar de uma guerra. Em 18, o
Imperador decidiu conceder alforria aos escraviza-
dos que participassem da guerra. Antes do gover-
no comprar sua alforria, o escravizado passava por
uma junta médica.
DECRETO Nº 3.725-A, DE 6 DE NOVEMBRO DE 1866
Concede liberdade gratuita aos escravos da
Nação designados para o serviço do exerci-
to. Hei por bem Ordenar que aos escravos da
Nação que estiverem nas condições de ser-
vir no exercito se dê gratuitamente liberdade
para se empregarem naquelle serviço; e, sen-
do casados, estendase o mesmo benefi cio
ás suas mulheres.
Publicação:Coleção de Leis do Império do Brasil -
1866, Página 313 Vol. 1 pt. II (Publicação Original)
A Bacia do Prata
O Paraguai depois da Guerra
”Para o Paraguai, a guerra foi quase uma calamida-
de total. (...). O território paraguaio foi reduzido a
40% e o que restou do exército foi desarmado. (...) A
economia do Paraguai fi cou arruinada (...) e o in?cio
de um desenvolvimento externo sofreu o retrocesso
de uma geração.” Revista de História da Biblioteca
Nacional, Ano 7, nº 79.
A região platina em 1864
A Bacia do Prata é uma bacia hidrográfi ca situa
da no Sul da América do Sul, formada pela junção
dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Sua foz, cha-
mada de Rio da Prata, era a principal via de aces-
so do interior da América do Sul para o Oceano
Atlântico.
Desde o início do século XIX, Brasil e Argentina
disputavam a supremacia política da região da Ba-
cia do Prata.
18. Em seu caderno, elabore um mapa conceitual
sobre a Guerra do Paraguai. Aborde as causas e
diferentes versões, a questão da Bacia do Prata, a
participação de escravizados no exército brasileiro
e as consequências para o Paraguai.
Pt.wikipedia.org
A GUERRA DO PARAGUAI
Pt.wikipedia.org
A região platina em 1864
Mireacâmeradeseu
celularnoQRCODE
paraacessarapágina
daMultiRiosobrea
GuerradoParaguai.
https://www.multirio.rj.go
v.br/index.php/historia-
do-brasil/brasil-
monarquico/8980-guerra-
do-paraguai-o-contexto-
pol%C3%ADtico-
diplom%C3%A1tico-na-
regi%C3%A3o-do-prata
ExistemduasversõessobreoParaguai.A
primeiradefendequeoParaguaierauma
espéciedeilhadeprosperidade,produzindo
praticamentetudooqueprecisava,deroupasa
artefatosbélicosparasuadefesa.Apopulação
eraalfabetizadaeascondiçõesdevidaeram
bemmelhoresdoqueasdosdemaispaíses
latino-americanos,oqueiadeencontroaos
interessesimperialistasdaInglaterra.
AoutraversãodefendequeSolanoLópeze
suafamíliacontrolavamoParaguai,misturando
interessespolíticosepessoaisequeopaísnão
eratãoprósperoassim.Tambémacreditamque
aInglaterranãotinhainteressesnoconflito.
UmpontoemcomumsobreaGuerrado
Paraguaiéqueumadesuascausasfoia
disputapelaregiãodabaciadoPrata.
A Bacia do Prata
ABaciadoPrataéumabaciahidrográficasituada
noSuldaAméricadoSul,formadapelajunçãodos
riosParaná,ParaguaieUruguai.Suafoz,chamada
deRiodaPrata,eraaprincipalviadeacessodo
interiordaAméricadoSulparaoOceanoAtlântico.
DesdeoiníciodoséculoXIX,BrasileArgentina
disputavamasupremaciapolíticadaregiãodaBacia
doPrata.
OExércitobrasileironãopossuíacontingente
suficienteparaparticipardeumaguerra.Em1866,o
Imperadordecidiuconcederalforriaaos
escravizadosqueparticipassemdaguerra.Antesdo
governocomprarsuaalforria,oescravizadopassava
porumajuntamédica.
DECRETONº3.725-A,DE6DENOVEMBRODE
1866
Concedeliberdadegratuitaaosescravosda
Naçãodesignadosparaoserviçodoexercito.
HeiporbemOrdenarqueaosescravosda
Naçãoqueestiveremnascondiçõesdeservirno
exercitosedêgratuitamenteliberdadeparase
empregaremnaquelleserviço;e,sendocasados,
estenda-seomesmo beneficioássuas
mulheres.
Publicação:ColeçãodeLeisdoImpériodoBrasil-1866,
Página313Vol.1pt.II(PublicaçãoOriginal)
O Paraguai depois da Guerra
”ParaoParaguai,aguerrafoiquaseuma
calamidadetotal.(...).Oterritórioparaguaiofoi
reduzidoa40%eoquerestoudoexércitofoi
desarmado.(...)AeconomiadoParaguaificou
arruinada(...)eoiníciodeumdesenvolvimento
externosofreuoretrocessodeumageração.”
RevistadeHistóriadaBibliotecaNacional,Ano7,nº79.
22.Emseucaderno,elaboreummapaconceitual
sobreaGuerradoParaguai.Abordeascausase
diferentesversões,aquestãodaBaciadoPrata,a
participaçãodeescravizadosnoexércitobrasileiro
easconsequênciasparaoParaguai.
HABILIDADES: Identificar as questões internas e externas sobre a atuação do Brasil na Guerra do Paraguai
e discutir diferentes versões sobre o conflito.
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Lembra da Luisa Mahin, do Le-
vante dos Malês? Seu fi lho, Lu?s
Gama, foi um importante l?der do
movimento abolicionista. Mire a
câmera de seu celular no QR Code
ao lado para conhecer a história
de Lu?s Gama.
A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO 
A partir de 1870, o movimento abolicionista no
Brasil ganhou forças. No plano interno, a população
passou a apoiar mais a causa. Jornalistas, advo-
gados, estudantes, trabalhadores e comerciantes
se reuniam em sociedades secretas e clubes abo-
licionistas. Negros libertos e livres também com-
punham o movimento. No plano externo, o Brasil
fi cava cada ve^ mais isolado por manter o regime
de escravidão.
A escravidão era um dos pilares do Regime Im-
perial e a abolição foi realizada de forma gradual. O
imperador e seus aliados dependiam do apoio de
escravocratas e optaram por uma abolição lenta e
progressiva.
19. Pesquise sobre as leis que fazem parte do pro-
cesso de abolição e relacione as colunas a seguir.
(A) Lei do Ventre Livre
(B) Lei dos Sexagenários.
(C) Lei Áurea.
( ) Concedia liberdade aos escravizados com mais
de 5 anos, benefi ciando poucos, pois a maioria não
chegava a essa idade e, quando chegava, raramente
tinha condições de trabalhar.
( )Concedia liberdade aos fi lhos de escravi^ados,
nascidos após a lei de 28/9/1871. Permaneciam
sob a tutela do senhor até os 21 anos ou aos cuida-
dos do governo a partir dos 8 anos.
( ) Acabou com a escravidão no Brasil, mas não es-
tabeleceu políticas públicas para a inserção social
dos libertos.
A Revista Illustrada foi fundada pelo Italiano Angelo Agostini. Era uma publicação que utilizava a imagem como principal instrumento de co- municação, tratando de temas so- ciais, politicos, econômicos e cultu- rais do Brasil com humor e crítica.
20. Observe a charge com atenção.
O que você observa nela? Que con-
texto do fi nal do Império ela retrata?
Capa da Edição 0385, de 1884, da Revista Illustrada.
Memoria.bn.br
HABILIDADES: Compreender os objetivos das leis abolicionistas, identificando seus impactos sobre a
sociedade brasileira em seu período de vigência.
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Como vimos no último bimestre, o Brasil foi o úl-
timo país da América a acabar com a escravidão. O
racismo é um dos legados da escravidão e, apesar
de ser crime, está presente em nosso cotidiano.
Por isso, como afi rmou ?ngela Davis, não basta
não ser racista, temos que ser antirracistas!
 O LEGADO DA ESCRAVIDÃO
A poetisa Lubi Prates nasceu em 1986, em São
Paulo. Seu livro Corpo Negro ganhou o Prêmio Jona-
thas Salathiel de Psicologia e Relações Raciais. Leia
a seguir um trecho desse livro.
para esse país
(...)
para esse país
eu trouxe
a cor da minha pele
meu cabelo crespo
meu idioma materno
minhas comidas preferidas
na memória da minha língua
para esse país
eu trouxe
meus orixás
sobre a minha cabeça
toda a minha árvore genealógica
antepassados, as raízes.
para esse país
eu trouxe todas essas coisas
& mais,
: ninguém notou,
mas minha bagagem pesa tanto.
PRATES, Lubi. Para este pa?s in 9m corpo negro.
Mas, o que seria
ser antirracista?
Ser antirracista é ser agente
da mudança, ter ações
que enfrentem o racismo
que está na estrutura da
sociedade, repensando suas
práticas, se incomodando
com a falta de corpos
pretos em vários lugares
e defender políticas que
promovam a equidade racial
e social.
Você sabia que várias expressões e palavras
usadas no cotidiano são racistas? Conheça
essas expressões clicando no QR CODE.
Tire o racismo de seu vocabulário!
Depois de acessar o QR code ler o livro, escolha
uma das expressões racistas e produza um cartaz explicando essa expressão, o porquê dela ser con- siderada racista e uma alternativa antirracista para essa expressão. Não deixe de fazer um desenho que promova a refl exão sobre a expressão escolhida.
Leia com atenção o poema e sublinhe os trechos que mais te impactaram, que mais chamaram sua atenção.
Escreva em seu caderno um parágrafo justifi cando
suas escolhas.
HABILIDADES: • Formular questionamentos sobre o impacto da escravidão nas Américas, a partir da
seleção e consulta de diferentes fontes históricas.
• Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da escravidão no
Brasil e discutir a importância de ações afirmativas.
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A cantora Elza Soares gra-
vou uma música chamada A
CARNE, com o refrão “A carne
mais barata do mercado é a
carne negra.”
Ouça a m?sica e refl ita sobre o refrão “A carne
mais barata do mercado é a carne negra”.
Negros têm mais do que o dobro de chance de
serem assassinados no Brasil, diz Atlas; grupo
representa 77% das vítimas de homicídio.
G1 – 31/08/2021
Registre as respostas em seu caderno.
– Quais as raízes do racismo no Brasil?
– Quais as consequências do racismo no Brasil?
– O que é racismo?
– Como ser antirracista?
Os quilombos são territórios de resistência. Entre
os séculos XVI e XIX, eles constituíam espaços de
resistência de escravizados fugidos e de libertos. O
mais famoso foi Quilombo de Palmares. O conceito
de quilombo está ampliado e abrange também as
comunidades e espaços dos descendentes daqueles
que resistiram ao regime escravocrata. São espaços
de pertencimento, história, memória e resistência.
Você sabia que existem vários Quilombos na
nossa cidade? Veja alguns deles.
• Quilombo Cafundá Astrogilda, em Vargem Grande.
• Quilombo do Camorim, no Camorim.
• Quilombo Sacopã, na Lagoa.
• Quilombo da Pedra do Sal, na Saúde (Centro).
• Quilombo Dona Bilina, no Rio da Prata (Campo
Grande).
Wikimedia.org
O Quilombo da Pedra do Sal
A agenda 2030 da ONU para o Desenvol-
vimento Sustentável tem como objetivo nº 8 “promover o crescimento econômico susten- tado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos.” 9m grande desafi o para o Brasil, devi do à herança da escravidão e a existência de casos de trabalho análogo à escravidão.
O Quilombo Pedra do Sal fi ca na ^ona portuária
da cidade do Rio de Janeiro, no entorno da Pedra do Sal, do Largo João da Baiana e da Rua São Francis- co da Prainha. Com uma história de resistência, que remonta ao per?odo do tráfi co negreiro, os quilom bolas reivindicam um território formado por resi- dências tradicionalmente ocupadas desde a época de seus antepassados. 
A Pedra do Sal
Mire a câmera de seu celular no QR code
para saber mais sobre a Pequena África e a Pedra do sal, territórios de resistência e me- mória.
Commons.wikimedia.org
HABILIDADES: • Formular questionamentos sobre o impacto da escravidão nas Américas, a partir da
seleção e consulta de diferentes fontes históricas.
• Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da escravidão no
Brasil e discutir a importância de ações afirmativas.
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Olá, estudantes!!!
Chegamos ao último
bimestre do ano letivo.
Passou rápido, hein?
Esse bimestre é bem
curtinho. Não descuide
de seus estudos.
A velocidade das descobertas do século
XIX era algo impressionante para a época.
Eram muitas inovações que transformavam a
vida e o cotidiano das pessoas.
9ma dessas invenções foi a fotografi a. Em
1826, após oito horas de trabalho de exposi-
ção da imagem ao sol, Joseph Niépce obteve
a primeira imagem fotográfi ca permanente.
Em 1837, Louis Daguerre criou um proces-
so mais rápido, conseguindo revelar a ima-
gem em apenas 15 minutos!
Hoje, capturamos imagens de forma ins-
tantânea através de telefones celulares.
Darwin passou pelo
Rio de Janeiro, onde chegou em 4/4/1832. Viajou pelo interior do Estado do Rio de Janei- ro e deixou a cidade em 05/07/1832.
Em nome de uma suposta “superioridade cultural
e racial”, os colonizadores europeus exploraram e dominaram povos e territórios. Eles se apropriaram, indevidamente, das teorias de Darwin sobre a evo- lução da fauna e da fl ora para se afi rmarem como mais evoluídos e, por isso, com direito a dominar e explorar povos considerados menos evoluídos.
As justifi cativas ideol?gicas para o Imperialismo
O IMPERIALISMO 
Como vimos no 1º bimestre, a Inglaterra foi o
primeiro país industrializado do mundo. Porém, na segunda metade do século XIX, a industrialização se expandiu para outros países da Europa, como a França, a Bélgica, a Alemanha e a Itália recém uni- fi cadas. Estados 9nidos e Japão também se indus trializaram.
Esse aumento da industrialização acirrou tam-
bém a concorrência entre as grandes potências.
Charles Darwin
Charles Darwin publicou, em 1859, o livro “Ori-
gem das espécies”, no qual defendia a ideia da sele-
ção natural, em que algumas espécies sobreviviam
porque conseguiam se adaptar às mudanças da na-
tureza. Darwin defendeu sua teoria sob uma pers-
pectiva biológica. Herbert Spencer utilizou as ideias
de Darwin no campo social, defendendo que alguns
povos são mais desenvolvidos que os outros, o que
é conhecido como Darwinismo social. Essa teoria
criou as bases para a justifi cativa ideol?gica do Im
perialismo, na qual os europeus “superiores” teriam
o direito de dominar os povos “inferiores” da Ásia
e da África. Através dessa ideia, a dominação era
posta como algo positivo.
A Igreja Católica também contribuiu para a do-
minação imperialista, pois defendia que a política
imperialista levaria a fé cristã para os povos com
religiões e crenças diferentes. Com isso, esses po-
vos seriam salvos.
Essas ideias contribuíram para o ideal de “mis-
são civilizadora” do homem branco europeu frente
aos supostos povos “inferiores”.
Commons.wikimedia.org
BLOCO I
HABILIDADES: • Identificar os principais pressupostos das ideologias raciais e do determinismo biológico
no contexto do imperialismo europeu.
• Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o determinismo biológico no contexto do
imperialismo europeu e seus impactos na África e na Ásia.
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“Querendo regular num espírito de boa
compreensão mútua as condições mais fa-
voráveis ao desenvolvimento do comércio e
da civilização em certas regiões da África, e
assegurar a todos os povos as vantagens da
livre navegação sobre os dois principais rios
africanos que se lançam no Oceano Atlânti-
co; desejosos, por outro lado, de prevenir os
mal-entendidos e as contestações que pode-
riam originar, no futuro, as novas tomadas de
posse nas costas da África, e preocupados
ao mesmo tempo com os meios de cresci-
mento do bem-estar moral e material das po-
pulações aborígines, resolveram sob convite
que lhes enviou o Governo Imperial Alemão,
em concord?ncia com o Governo da Rep?bli
ca *rancesa, reunir para este fi m uma Confe
rência em Berlim”.
Ata Geral escrita durante a Conferência de Berlim,
realizada no ano de 1885.
O Imperialismo do século XIX teve conse-
quências pesadas para os povos que viviam no continente africano. Quando os europeus conquistaram e dominaram o continente, não levaram em consideração a enorme diver- sidade cultural dos povos que lá viviam. Ao estabelecerem as fronteiras de suas posses- sões, não respeitaram as antigas delimita- ções territoriais das diversas etnias que habi- tavam o continente. Além disso, impuseram sua cultura, sua língua, costumes e religião.
 CAUSAS PARA O IMPERIALISMO
Com o avanço da industrialização, as potên-
cias europeias precisavam de locais para investi- rem seus lucros e obterem matéria-prima e mão de obra barata, além de um mercado consumidor para seus produtos.
A saída foi dominar novos territórios e um de-
les foi o continente africano, que foi dividido entre as potências imperialistas através da Conferên- cia de Berlim. Antes da Conferência, a França ti- nha anexado a Argélia e a Bélgica e tinha iniciado a dominação do Congo. Além disso, Richard Bur- ton e John Spek, exploradores britânicos, tinham realizado viagens pelo continente africano em busca da nascente do Rio Nilo, confirmando que o continente era bastante rico em possibilidades econômicas.
A exploração econômica do continente afri-
cano se deu principalmente através do cultivo de tabaco, algodão, café, cacau, cana-de-açúcar, ex- tração do látex, criação de animais e exploração do território rico em minérios e pedras preciosas.
O Imperialismo no continente africanoœ
O Continente Africano depois da partilha
1. Observe a legenda e identifi que que territ?rios não foram conquistados durante o Imperialismo.
2. Identifi que, no documento acima, um trecho que evidencie a justifi cativa ideol?gica para o Imperia lismo.
Commons.wikimedia.org
HABILIDADES: • Identificar os principais pressupostos das ideologias raciais e do determinismo biológico
no contexto do imperialismo europeu.
• Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o determinismo biológico no contexto do
imperialismo europeu e seus impactos na África e na Ásia.
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Mire a câmera do seu celular no
QR CODE e assista à uma aula so-
bre o Imperialismo.
Que tal verifi car sua
aprendizagem através de
um jogo?
Mire a câmera de seu celular no QR CODE ao lado e participe do desafi o do QUIZ DO
IMPERIALISMO.
A resistência africana
Os africanos não aceitaram
pacifi camente a dominação e re sistiram durante todo o período colonial. Em 1879, o povo zulu enfrentou as tropas britânicas. Os reinos Bunyoro e Buganda, a atual Uganda, lutaram contra os britânicos entre 1891 e 1899.
MenelikII, imperador da Etiópia
Na atual Angola, os Humbe, os Bié e os Cumato lutaram contra os portugueses. No Congo, os Yaka luta-
ram contra belgas e portugueses por mais de dez anos. No atual Quênia, os Nandi promoveram uma forte resistência a uma ferrovia que os ingleses queriam construir em seu território.
O Império Etíope venceu os italianos, que tentaram conquistar seu território, e obtiveram o reconheci-
mento de sua independência pelos próprios europeus.
Caricatura sobre a Conferência de Berlim
3. Ao analisar a imagem, que elementos você iden- tifi cou que representam a pol?tica imperialista em
relação ao continente africano?
Commons.wikimedia.org
garystockbridge617.getarchive.net
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência ao imperialismo
na África e Ásia.
• Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus, procedentes do continente africano durante o
imperialismo e analisar os impactos sobre as comunidades locais na forma de organização e exploração econômica.
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Durante muito tempo, o continente africano foi
visto e analisado através de uma perspectiva eu-
ropeia e colonizadora. A história do continente era
uma espécie de capítulo da história dos países eu-
ropeus. Só interessava aquilo que tinha relação com
a Europa.
A história divulgada era de um continente domi-
nado, pobre e homogêneo. No próprio Brasil, que
tem relações muito fortes com o continente, a Áfri-
ca e sua diversidade eram pouco estudadas.
Apenas nas últimas décadas que os estudos
sobre o continente africano ganharam força, o que
contribui para acabar com estereótipos. O que mais te impressionou no relato de Chi- mamanda?
Por que você acha que a colega de quarto de
Chimamanda agiu assim?
Você consegue relacionar o texto com algum
dos conteúdos estudados até agora?
Discuta com seus colegas e compartilhe
suas impressões com a turma.
Acesse o QR CODE para assistir um Ted da
autora Chimamanda Adiche “O perigo de
uma história única”.
Chimamanda Adichie é uma escritora nigeriana
que escreveu um livro chamado “O perigo de uma
história única”, a partir de uma de suas palestras. A
seguir, um trecho do livro.
Chimamanda Adichie
Que tal desmistifi car
a ideia que algumas
pessoas ainda têm sobre
o continente africano?
“Anos mais tarde, pensei nisso quando deixei a Nigéria para cursar universidade nos Esta- dos Unidos. Eu tinha 19 anos. Minha colega de quarto americana fi cou chocada comigo. Ela perguntou onde eu tinha aprendido a fa- lar inglês tão bem e fi cou confusa quando eu disse que, por acaso, a Nigéria tinha o in- glês como sua l?ngua ofi cial. (...) Ela presu miu que eu não sabia como usar um fogão. O que me impressionou foi que: ela sentiu pena de mim, antes mesmo de ter me visto. (...) Minha colega de quarto tinha uma única história sobre a África. Uma única história de catástrofe. Nessa única história não havia possibilidade de os africanos serem iguais a ela, de jeito nenhum. Nenhuma possibilidade de sentimentos mais complexos do que pie- dade. Nenhuma possibilidade de uma cone- xão como humanos iguais.”
O perigo de uma história única – Chimamanda
Adichie.
Desmistifi cando o Continente Africano
Em grupos, pesquisem sobre artistas,
compositores, cientistas e escritores do continente africano e elaborem um mural com as imagens e um resumo sobre cada um deles.
Você sabia que desde 2003 foi
promulgada uma Lei que tornou
obrigatório o ensino da história
e da cultura afro-brasileira em
todas as escolas do Brasil?
Pesquise sobre essa lei e seus
desdobramentos.
Commons.wikimedia.org
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência ao imperialismo
na África e Ásia.
• Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus, procedentes do continente africano durante o
imperialismo e analisar os impactos sobre as comunidades locais na forma de organização e exploração econômica.
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As consequências da dominação para os afri-
canos e asiáticos foram terríveis, pois esses povos
perderam sua independência, sua liberdade, suas
fronteiras.
Sua cultura não foi respeitada e foram submeti-
dos a trabalhos forçados, a língua, cultura e religião
dos conquistadores.
Coroação do rei Charles
Recentemente, a coroação do rei Charles, da In-
glaterra, reacendeu o debate sobre o Imperialismo.
Leia e debata sobre o tema com sua turma.
“Durante a cerimônia de coroação do rei
Charles III neste sábado (6), o mundo deve
estar de olho nas joias da coroa britânica. O
evento desperta a atenção mundial e reaviva
a discussão sobre a posse dos diamantes,
muitos deles retirados das antigas colônias
exploradas pelo então império britânico.
O maior diamante bruto do mundo foi
descoberto em 1905, na mina de Thomas
Cullinan, perto de Pretória, na África do Sul.
O governo da época, quando o país ainda era
colônia britânica, comprou a pedra de 3.126
quilates e ofereceu como presente de aniver-
sário ao Rei Eduardo VII.
(...) As joias da coroa britânica eviden-
ciam, ao mesmo tempo, a história de luxo e
riqueza do Reino Unido e a exploração colo-
nial imposta a outros territórios ao longo de
séculos.”
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/05/05/de-quem-sao-as-joias-
coroacao-de-charles-iii-reabre-polemica-sobre-devolucao-de-diamantes.
ghtml
G1.globo.com
Após a morte da rainha Elizabeth II, ativistas
sul-africanos iniciaram uma petição para que
o diamante Great Star of Africa (Grande Estrela
da África), ou Cullinan I , seja devolvido à África
do Sul. A pedra preciosa, cuja posse britânica
é controversa, está no cetro da rainha e é uma
herança da era colonial africana com valor es-
timado de 350 milhões de libras – cerca de R$
2,1 bilhões. (...)
Cr?ticos da monarquia afi rmam que, durante o
domínio colonialista britânico na África do Sul,
foram registrados diversos saqueamentos
das riquezas sul-africanas, o que não deixa
de fora o maior diamante lapidado do mundo.
Para o ativista Thanduxolo Sabelo, as heran
ças colonialistas benefi ciam o Reino 9nido até
hoje às custas dos povos africanos.
“O diamante Cullinan deve ser devolvido à
África do Sul imediatamente. Os minérios do
nosso país e de outros países continuam a
benefi ciar o Reino 9nido às custas do nosso
povo. Continuamos em profunda e vergonho-
sa pobreza, continuamos com desemprego
em massa e níveis crescentes de criminalida-
de devido à opressão e devastação causada
por ela e seus antepassados”, afi rmou ele
(Estado de Minas, 19/9/22)
https://www.em.com.br/app/noticia/diversidade/2022/09/ 19/noticia-
diversidade,1395563/africa-do-sul-quer-que-reino-unido-devolva-diamante-
avaliado-em-r-2-bi.shtml
4. Você acha justo países colonizadores continua-
rem com as riquezas oriundas da conquista e sub-
jugação de povos dominados e colonizados? Justi-
fi que sua resposta.
Commons.wikimedia.org
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência ao imperialismo
na África e Ásia.
• Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus, procedentes do continente africano durante o
imperialismo e analisar os impactos sobre as comunidades locais na forma de organização e exploração econômica.
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O Imperialismo na Ásia e Oceania
A Ásia e a Oceania também foram alvos do im-
perialismo europeu. Assim como no continente afri-
cano, a Inglaterra foi a maior potência imperialista
dessas regiões, dominando a maior parte da Índia
e da Austrália.
Por volta de 1750, o domínio da Inglaterra sobre
a Índia era muito forte. A Índia fornecia matéria-pri-
ma, em especial o algodão, e adquiria os produtos
industrializados ingleses. A venda de tecidos indus-
trializados na região arruinou a produção artesanal.
Batalha durante a Revolta dos Cipaios
Entre 1857 e 1858, ocorreu a Revolta dos Ci-
paios, causada pela indignação com a dominação
inglesa. Os cipaios eram indianos obrigados a servi-
rem como soldados no exército da Companhia das
Índias Orientais (criada pela Inglaterra para organi-
zar o comércio e domínio da Ásia). Os cipaios ven-
ceram muitas batalhas. Mas, ao fi nal, a Inglaterra
foi a grande vencedora, consolidando seu domínio
sobre a Índia.
Quando uma pessoa, grupo ou civilização afi rma que um povo é superior ao outro, está fazendo um discurso etnocêntrico. Etnocen- trismo é uma palavra utilizada para quando uma etnia ou cultura se julga superior às de- mais.
Com base no que você estudou, e consultan- do seu livro didático, produza um texto sobre o Imperialismo levando em consideração:
- motivações (causas) do Imperialismo;
- países que se destacaram nesse processo;
- regiões que sofreram a ação colonial;
- reações das sociedades dominadas;
- principais consequências do Imperialismo.
A Guerra do Ópio
Bombardeio durante a Guerra do ?pio
A Inglaterra adquiria o chá da China em troca do
ópio, que comprava na Índia. Em 1800, a China proi-
biu a compra da droga, que continuou sendo con-
trabandeada, até que, em 1839, o governo chinês
ordenou que todo o ópio encontrado na China fosse
confi scado, exigindo que a Inglaterra não mais con
trabandeasse a droga para seu país.
Os ingleses não aceitaram e iniciaram os ata-
ques, defl agrando a Primeira Guerra do ?pio (1839
1842). Os chineses perderam a disputa e foram
obrigados a assinar o Tratado de Nanquim, cedendo
a ilha de Hong Kong, com seu importante porto, aos
ingleses.
Não satisfeita, a Inglaterra, aliada à França, ini-
ciou e venceu a Segunda Guerra do ?pio, obrigando
o governo chinês a assinar o Tratado de Pequim,
que abriu o mercado chinês para o Ocidente.
Registre as respostas em seu caderno.
5. A Guerra do ?pio é um epis?dio marcante do
imperialismo asiático. Explique os motivos dessa
“guerra”.
wikipedia.org
wikipedia.org
HABILIDADES: • Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência ao imperialismo
na África e Ásia.
• Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus, procedentes do continente africano durante o
imperialismo e analisar os impactos sobre as comunidades locais na forma de organização e exploração econômica.
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A GUERRA CIVIL DOS EUA 
Desde os tempos coloniais que os Estados Uni-
dos, então colônia inglesa, apresentava diferenças
entre seus territórios.
Com a independência, o novo país se organizou
numa Federação, respeitando as diferenças de or-
ganização social e econômica existentes.
Com o passar do tempo e o desenvolvimento do
Capitalismo, essas diferenças foram se acentuan-
do. Afi nal, os estados do Sul mantinham o regime
escravocrata, condenado pelas ideias liberais.
Estados do Norte e Estados do Sul
Estados do sul - Economia baseada no sis- tema de plantation (produção agrícola vol- tada para a exportação) e na escravidão. O algodão era um de seus principais produtos, que era exportado para as fábricas têxteis da Inglaterra e também vendido para as fábricas dos Estados do norte.
Estados do Norte - Economia capitalista com
trabalho assalariado, produção industrial e
mercado consumidor interno forte. A maior
parte da população dos Estados Unidos vivia
no norte.
Outro ponto de divergência em
relação aos Estados do norte e
do sul era a questão do oeste.
O sul desejava que as terras
conquistadas seguissem
seu modelo econômico e
utilizassem a mão de obra
escravizada, enquanto o norte
pretendia que o seu modelo
fosse implantado, com a mão
de obra livre.
Após a independência, os Estados Unidos
se voltaram para a conquista do território do oeste, que foi efetuada com muita violência. Os indígenas que habitavam esses territó- rios guerrearam e resistiram bastante. Mas, foram massacrados.
Mire a câmera de seu celular no QR CODE para assistir à uma aula so- bre a Guerra Civil nos E9A.
A eleição de Abraham Lincoln para presi-
dente dos EUA aumentou a tensão entre os dois grupos de Estados, pois o novo presi- dente era contra a expansão da escravidão no pa?s. Temerosos de que a escravidão acabas se em todo o território nacional, os Estados sulistas se organizaram numa Confederação, criaram uma bandeira, um exército e um go- verno pr?prio, iniciando a Guerra Civil Ameri cana, ou Guerra de Secessão.
O sul iniciou com vantagem. Mas, no de-
correr dos confl itos, perdeu a força e a guerra, e saiu devastado.
A Guerra de Secessão
Apoio às tropas da União em Nova York - 1861
wikipedia.org
BLOCO II
HABILIDADES: Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre os Estados Unidos da América
e a América Latina no século XIX.
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Ap?s a Guerra Civil a escravidão estava abolida.
Mas, o racismo continuava, especialmente nos Es-
tados do sul, onde surgiram grupos paramilitares
racistas (Ku Klux Klan e a White League – Liga Bran-
ca), que perseguiam e amedrontavam a população
negra.
Rosa Parks foi uma
ativista ligada aos mo-
vimentos dos direitos
civis da população ne-
gra estadunidense. Seu
ato de não ceder seu
lugar num ônibus para
uma pessoa branca foi
o estopim para os movi-
mentos.
A Guerra Civil foi vencida pelo norte, o que signifi
cou a vitória do Capitalismo nos EUA. Após a guerra,
o sul teve que ser reconstruído e o Congresso nor-
te-americano aprovou uma emenda à Constituição
que acabava com a escravidão em todo o território
norte-americano.
“Não haverá, nos Estados Unidos ou em qual- quer lugar sujeito à sua jurisdição, nem escra- vidão, nem trabalhos forçados, salvo como pu- nição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado”.
Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados
Unidos.
Infeli^mente, o fi m da escravidão não signifi cou
o fi m do racismo, que persiste na sociedade norte -americana do século XXI.
Em 2020, a morte de George *loyd causou indig
nação e revolta mundo nos EUA e no mundo.
Manifestação devido o assassinato de George *loyd
(...) a morte de Floyd aconteceu em maio de
2020 e levou milhões às ruas nos EUA e no
mundo, incluindo no Brasil. A frase “I can’t
breath”
(eu não consigo respirar) virou lema
dos protestos contra a violência policial.
G1.globo.com
g1.globo.com/mundo/noticia/2023/01/28/caso-
-tyre-nichols-relembre-outras-vitimas-de-violencia-poli-
cial-contra-negros-nos-eua.ghtml
Pesquise sobre as condições sociais dos
afrodescendentes nos Estados Unidos nos
dias atuais (índices de desemprego, acesso
à saúde, população carcerária). Registre o re-
sultado de sua pesquisa e compartilhe com
sua turma
. Leia com atenção as afi rmações abaixo. Assinale (S) para as referentes aos Estados do sul e (N) para as referentes aos Estados do norte dos Estados Unidos.
( ) Economia baseada no latifúndio, baseado no
sistema de plantation.
( ) Economia baseada na produção industrial e
forte mercado consumidor.
( ) Abrigava a maior parte da população norte-ame-
ricana.
( ) Utilização da mão de obra escrava.
( ) utilização da mão de obra livre e assalariada.
Commons.wikimedia.org
wikipedia.org
HABILIDADES: Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre os Estados Unidos da América
e a América Latina no século XIX.
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A AMÉRICA PARA OS 
(NORTE) AMERICANOS
Os Estados Unidos
realizaram uma política
imperialista sobre alguns
países da América Latina.
O processo de dominação não parou e os Esta-
dos Unidos também ocuparam a República Domini-
cana entre 1916 e 1922.
Como o governo tinha interesse no Panamá, au-
xiliou o país no processo de independência da Co-
l?mbia (Ap?s ter fi cado independente da Espanha,
o Panamá se tornou uma província da Colômbia).
Após a independência, o Panamá se tornou um pro-
tetorado dos Estados Unidos, que tinha grande in-
teresse na região, pois desejava construir um canal
ligando os oceanos Pac?fi co e Atl?ntico. O Canal do
Panamá foi inaugurado em 1914 e fi cou sob o dom?
nio dos Estados Unidos até 1999.
Do Destino Manifesto à Doutrina Monroe 
Os Estados Unidos acreditavam, através da ideia
do “Destino Manifesto”, que tinham o direito de con-
quistar a América, pois se viam como herdeiros dos
europeus e, por isso, continuadores de sua expan-
são pelo continente. Foi essa ideia que os impulsio-
nou à conquista do Oeste.
Anos mais tarde, o presidente James Monroe
lançou a doutrina Monroe, com o slogan “América
para os americanos”, que poderia ser interpretado
como América para todos os americanos. Mas, na
verdade, era a tradução dos interesses norte-ame-
ricanos de dominar algumas áreas do continente.
E assim o foi com a anexação de parte do México
(Texas, Calif?rnia e Novo México).
Em 1898, os Estados Unidos contribuíram para
que Porto Rico e Cuba se tornassem independentes
da Espanha. Após a independência, dominou Porto
Rico e obrigou Cuba a aprovar em sua Constituição
uma emenda que dava o direito aos EUA de inter-
ferir na política interna cubana. Essa emenda era a
Emenda Platt.
Cartoon que ilustra o Big Stick
Dando continuidade à Doutrina Monroe,
o presidente dos Estados 9nidos, Theodore Roosevelt, criou uma pol?tica que fi cou conhe cida como BIG STICK (Grande Porrete), que estabelecia que os Estados Unidos podiam intervir militarmente nos países da América Latina que não “colaborassem” com a política de dominação dos EUA.
7. Ao analisar a imagem, que elementos você iden- tifi cou que representam a pol?tica imperialista dos Estados Unidos na América?
Pt.wikipedia.org
HABILIDADES: Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre os Estados Unidos da América
e a América Latina no século XIX.
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Tio Sam ensinando aos seus dominados
A imagem ao lado é da
revista Puck (1899) e traz
o Tio Sam, personagem
que personifi ca os Estados
Unidos, numa sala de aula.
Repare que os alunos que
estão no banco da frente tra-
zem a legenda Cuba, Havaí e
Porto Rico em suas roupas
e estão separados dos de-
mais. A imagem ainda traz
um indígena isolado na sala
de aula.
10. Assinale (V) para as afi rmativas verdadeiras ou
(F) para as falsas. Consulte também o seu livro di-
dático.
( ) Os Estados Unidos se viam como os grandes
protetores dos países da América, protegendo es-
ses países sem interferir na sua autonomia política.
( ) Um dos motivos do interesse dos Estados Uni-
dos no Panamá era o desejo de construir um canal
que ligasse os oceanos Pac?fi co e Atl?ntico.
( ) A conquista dos territórios do oeste pelos Esta-
dos Unidos foi realizada com bastante violência e
desrespeito aos povos indígenas da região.
( ) A Guerra de Secessão americana foi vencida pe
los Estados do sul, que transformaram os Estados
Unidos numa potência agrária e expandiram a mão
de obra escrava por todo o território nacional.
Em grupos, refl itam sobre qual a relação dessa
imagem com o Imperialismo Norte-Americano.
8. Os Estados Unidos decidiram exercer seu poder
de dominação econômica sobre a América Latina.
Para justifi car essa dominação, utili^aram uma dou
trina que defendia que o povo dos Estados Unidos
foi eleito por Deus para comandar o mundo. Essa
doutrina fi cou conhecida como:
(A) Doutrina Truman
(B) Destino Manifesto
(C) Emenda Platt
(D) Missão Civilizadora
9. Os Estados Unidos obrigaram Cuba a aprovar
uma emenda constitucional que lhes garantia o di-
reito de interferir na política cubana. Estamos nos
referindo a:
(A) Emenda Truman
(B) Emenda Cívil
(C) Emenda Platt
(D) Emenda Americana
Pt.wikipedia.org
HABILIDADES: Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre os Estados Unidos da América
e a América Latina no século XIX.
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Construção das eclusas do Canal do Panamá 1913
11. Encontre no caça-pala-
vras ao lado cada um dos
conceitos abaixo. Depois
faça um resumo sobre cada
um deles em seu caderno.
CANAL DO PANAMÁ
DO9TRINA MONROE
DESTINO MANI*ESTO
BIG STICK
LINK COM O PRESENTE.
Reúnam-se em grupos e elaborem perguntas
sobre a infl uência dos Estados 9nidos na vida das
pessoas.
Etapa 1 – Elaboração das perguntas. Procurem
elaborar pelo menos cinco perguntas sobre fi lmes,
séries, palavras em inglês, produtos, dentre outras
coisas. Não esqueçam de perguntar a idade dos en-
trevistados ou das entrevistadas.
Etapa 2 – Aplicação da pesquisa na comunidade
escolar (professores, funcionários, estudantes).
Etapa 3 – Análise e interpretação dos resultados.
Após a aplicação do questionário, vocês devem
analisar os dados e, coletivamente, refl etir e discutir
sobre os resultados.
Etapa 4 - Divulgação do resultado.
Produ^ir um texto, infográfi co ou carta^ para apre
sentar o resultado na sua turma. Conversem com
seu professor e equipe diretiva sobre a possibilida-
de de divulgação do resultado da pesquisa nos mu-
rais da escola.
Você já parou para pensar sobre a infl uência dos
Estados Unidos no seu cotidiano? Quantas séries
em inglês você assiste? Qual a origem dos progra-
mas de streaming que você assiste? Há uma grande
chance da maior parcela deles ser de origem norte-
-americana.
No seu dia a dia, você convive com músicas em
inglês, lê palavras em inglês em lojas e mercados,
utiliza termos em inglês para navegar na internet.
Inclusive, fala palavras que foram criadas a par-
tir de verbos em inglês, como “printar”, “deletar”,
“stalkear”.
Essa infl uência dos Estados 9nidos em nossas
vidas e na nossa cultura tem relação com o que cha-
mamos de “hegemonia cultural” norte-americana e,
muitas vezes, acontece sem que a gente perceba.
A palavra hegemonia signifi ca dom?nio, prepon
derância; ou seja, a cultura dos EUA. tem um certo
domínio sobre a nossa. Isso também é uma forma
de colonialismo e pode contribuir para o apagamen-
to da cultura tradicional de um povo.
Pt.wikipedia.org
@AdrianaFreitas via Canva.com
HABILIDADES: Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre os Estados Unidos da América
e a América Latina no século XIX.
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LÍNGUA
INGLESA

Bem-vindos de volta.
Espero que tenham se divertido nas férias.
Estão prontos para começar um semestre
totalmente novo?
Leia o texto abaixo sobre as férias de
Carlos e Dandara.
Carlos: Hi, Dandara! Nice to see you again! I had a good time on vacation at home.
I played videogames every day! Tell me about yours!
Dandara: Oh, Hi Carlos! M in e was just great! Good to be on the road with family.
Carlos: Where did you go?
Dandara: We went to my aunt’s house in Cabo Frio. We took our pets with us.
One day we went shopping by the beach, and a guy confused our dog with his!
It was a big confusion!
Carlos: Oh, my! What an awkw ard situation!
Dandara: Yep. But ours had a diff erent color. In the end, it turned out just fi ne.
Carlos: What about the local food?
Dandara: It is nice, but I prefer my aunt’s. H ers is absolutely delicious!
Carlos: Sounds fun! I love vacation time!
Dandara: Me too! But I’m glad to be back to school with you guys!
1. Tick the correct option according to the kid’s conversation.
e) Where did Dandara go?
(A) To her grandma’s house.
(B) To her aunt’s house.
(C) To a hotel.
a) This text is
(A) a conversation.
(B) a book.
(C) a blog.
c) The kids are
(A) on the road.
(B) back to school.
(C) on vacation.
f) What did Dandara’s family take
with them?
(A) Their books.
(B) Their TV.
(C) Their pets.
b) The kids are talking about
(A) their friends.
(B) vacation time.
(C) school exams.
d) Dandara was on the road
(A) with her family
(B) with her friends
(C) with her classmates
UNIT 1 – BACK TO SCHOOL 
Praia do *orte – Cabo *rio  *lickr
BLOCO I
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Deduzir e/ou identificar a ideia principal, tema, público-alvo e/ou o propósito comunicativo de textos
escritos, observando os recursos multimodais e recorrendo a outras estratégias de leitura.
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CIÊNAS10ÊNC56S171G
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190P564351B1LDLE171 
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3. Marque V (verdadeiro) ou F
(falso) de acordo com o texto.
2. Converse com seus amigos e
professores.
a) Você tem algum animal de
estimação? Qual é o nome dele?
b) Você o leva com você quando
sai?
c) Há algum lugar que aceite
animais de estimação no seu bairro?
a) ( ) O autor é um cachorro.
b) ( ) O texto é uma crônica.
c) ( ) Empresas que aceitam animais de estimação
precisam pensar em pessoas, exclusivamente.
d) ( ) Todas as pessoas gostam de cachorros.
e) ( ) Algumas pessoas têm medo de cachorros.
f) ( ) Em lugares como restaurantes, é importante
que apenas os cães se sintam confortáveis.
g) ( ) Uma cidade realmente pet friendly é um lugar
onde cada animal de estimação tem amor e cuidado.
I had lots of fun on my vacation
time with my pets. One day, we
went to the beach together!
Check out some words we use
to talk about beach time.
A – SOCCER
B – FLIP-FLOPS
C – SNORKEL AND
GOOGLES
D – ICE CREAM
E – SWIMMING
F – BEACH
G – SWIMSUIT
H – SUNSET
I – SUNSCREEN
4. Match each expression to its corresponding
picture.
1.
1.
Clipart
2.
Public Domain
3.
Clipart
4.
Creazilla
5.
Creazilla
6.
Vector Portal
7.
Creazilla
8.
Creazilla
9.
Vector Portal
WHAT DOES PET FRIENDLY MEAN? A DOG’S
POINT OF VIEW.
We all know
about the word
“pet-friendly”,
that’s, of course, a
great human idea.
When I see a sign
somewhere, I know
that I’m going on an
adventure with my
humans.
Pet-friendly is a philosophy, not just a policy.
Businesses that want to be pet-friendly need
to think about the pets they are inviting and all
their necessities.
Another important thing to consider is if
everyone feels comfortable and safe. They’re
talking humans and dogs. Not all humans like
dogs. Some humans fear us. It’s essential to
make sure that their feelings are protected too.
So, especially in places like restaurants, it’s
important to be able to provide for humans with
dogs a location that allows people – and other
people without any pets – to pass, so that no
one feels bad.
Humans, I want us all to look at the big
picture.
Having a pet-friendly restaurant, hotel,
business, or service is wonderful, but if the
majority of dogs living in the city have no one
to love them, is that city really pet-friendly? As
a dog, I don’t think it is and I think it might be
a good time for us all to think about what the
term ‘pet-friendly’ really means.
I could write my own doggy manifesto about
this, but I won’t. I’ll just leave you with this food
for thought. As a dog, a pet-friendly city would
be a place where every pet had a loving home.
What is your idea on how to make your city
really pet-friendly?
Adaptado de: petfriendlyyucatan.com/2022/02/18
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
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7. Dandara is texting Joana. She wants to know
about her vacation experiences. Use some of the
words from this unit and the ones in bold in activity
#5 to help Joana text her back.
Dandara: Hey, you! Glad to be back to
school! So, tell me, how did your vacation
go?
Joana: Hello! What’s up!
Oh, I had much fun!
On my vacation I visited some
______________ places! On sunny days
I went __________________ in the pool.
I _____________________ volleyball
with friends. I had a delicious chocolate
_____________. In a rainy afternoon, we
stayed home and ___________________
a fantastic fi lm and had a lot of popcorn!
Dandara: How nice!
Gotta go now.
See u next class!
When you text someone,
you have a dialog with
that person. Which do
you prefer, a phone call or
a text conversation?
5. Dandara and her family visited their relatives by
the shore on their last vacation. Listen to her and fi ll
in the blanks with the words from exercise #4 and
discover about her day out.
On a sunny day, we visited a beautiful
_____________________. In the morning, we went
______________________ in the ocean. We had our
new ______________________ on and comfor table
__________________ to protect from the hot sand. I took
my ___________________ to see fi sh under water while
diving. Well... we couldn’t forget _____________________,
you know, to protect from the sun UVA and UVB
rays. In the afternoon, we played ___________________
and watched a fantastic ____________________ while
having... humm… a delicious ____________________ It
was an awesome day!
6. Converse com seus amigos e professores sobre
suas últimas férias.
a) O que você fez nas suas últimas férias?
b) Você visitou algum lugar?
c) O que você levou na mala, caso tenha viajado?
d) Você fi cou em casa?
e) O que você fez em casa para se divertir?
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados, para consolidar/
ampliar o repertório lexical.
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Na resposta, temos diferentes possibilidades:
It's Daniel' ./
It's his calculator./
It's his.
After a busy day talking about
summer vacation, the kids ended
up leaving some school gear in
the classroom. Alice collected
the objects to return them. Now,
she’s asking her friends about
their belongings.
Possessive Pronouns 
8. Fill in the blanks with the appropriate word
according to the model.
Whose calculator is this?
I have my name on this
book. It’s mine .
It’s Daniel’s./ It’s
his calculator./
It’s his.
a) Dandara has a cat.
Simba is __________.
9. Circule a alternativa correta:
Quando usamos "WHOSE" na pergunta,
queremos fazer uma pergunta sobre POSSE
/ TEMPO.
b) Alejandro has a dog.
Peluche is _____________.
c) Alejandro and Dandara
have pets. Peluche and
Simba are __________.
d) Alejandro is from Venezuela.
His fi rst language is Spanish.
We are from Brazil. We have
a different fi rst language.
_____________ is Portuguese.
a) Por é importante ter cuidado com seu material escolar?
b) Por que é importante devolver os objetos dos
seus amigos quando os encontra?
I have a dog. It ism y dog. The dog is m in e.
You have a dog. It isyour dog. The dog is yours .
H e ha s a dog. It ishis d o g. The dog is his .
S he ha s a dog. It is her d o g . The dog is hers .
W e ha v e a dog. It is our dog. The dog is ours .
You have a dog. It is your dog. The dog is yours .
T hey ha v e a dog. It is their d o g.The dog is theirs .
http://www.wallpaperfl are.com/
BLOCO II
HABILIDADES: • Reconhecer e estabelecer as relações discursivas marcadas nos textos orais por elementos
referenciais.
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10. Refer to Alice’s list to fi ll in the blanks with the
appropriate words. After you fi nish, complete her list.
a) Alice: W ho s e calculator is this?
Maria: It’s Daniel’s.
b) Alice: ______________ rulers are these?
Dandara and Lorena: They’re ours!
c) Alice: ______________________ is this?
Jo ana: It’s Kauã’s.
d) Alice: ______________________ is this?
Alejandro: It’s Lorena’s.
e) Alice: _____________ notebook is this?
Dandara: It’s Maria’s.
f) Alice: _______________ pencil is this?
Alejandro: It’s mine!
g) Alice: ______________________ are those?
Dandara: They’re mine!
h) Alice: _____________ scotch tape is this?
Yan: It’s Mr. Silva’s.
i) Alice: ___________________________ is this?
Maria: It’s Jo ana’s.
j) Alice: _____________ eraser is this?
Dandara: It’s Yan’s.
11. Make a list of your friends’ objects based on what
you talke d about.
Now, talk to your friends
about the things they
possess. You can ask about
school gear, objects around
you, or well-known objects
famous people have!
Alice’s school gear list:
Calculator – Daniel
Notebook- _________________
Rulers - ____________________
Compass - Lorena
Eraser - ____________________
Glue - Jo ana
Pencil - _____________________
Pencil holder - Kauã
Scissors - Dandara
Scotch tape - _______________
Whose __________ is this?
It’s________________’s
Public Domain
Canva.com
HABILIDADES: • Reconhecer e estabelecer as relações discursivas marcadas nos textos orais por elementos
referenciais.
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12. Can you say whose objects are
these? Talk to your friends and try to
guess who they belong to. Then listen
and check your answers.
LAMP APPLE SHOE
HELMET GLOVE MASK
WHIP HAMMER HAT
Whose helmet is this?
a) ____________________ is this?
It’s _________________________.
It’s Ayrton Senna’s helmet.
b)_____________________ is this? It’s _________________________.
e) ____________________ is this? It’s _________________________.
g) ____________________ is this? It’s _________________________.
h) ____________________ is this? It’s _________________________.
d) ____________________ is this? It’s _________________________.
c) ___________________ is this? It’s _________________________.
f) _____________________ is this? It’s _________________________.
Wikimedia commons
Wikimedia commons
Wallpaper Flare
Pexels
Flickr
THOR WOODY INDIANA JONES ALLADIN ZORRO MICHAEL JACKSON CINDERELLA SNOW WHITE
Flickr
Flickr
Flickr
Papermag
HABILIDADES: Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados,
para consolidar/ampliar o repertório lexical.
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Giovanna: What’s up Bruno? Tell me, how was your trip to the museum?
Bruno: Just amazing, Giovanna! It is our second trip, you know? First, we’ve been to “Musehum– Oi
Futuro”.
Giovanna: Did you go to MAR this time?
Bruno:No, MAR stands for “Museu de Arte do Rio”.
We went to MAM. It stands for “Museu de Arte Moderna”.
Giovanna: Wow! Sounds amazing! How did you like it?
Bruno: I really liked it! The museums are very different. Musehum is more technologic than MAM,
but MAM is bigger. Musehum is in a higher building than MAM’s. MAM is closer to the beach, next to
Santos Dumont’s Airport.
Giovanna: Humm, interesting. Which museum is better?
Bruno: They both are great!
Giovanna: What did you see there?
Bruno: We saw many sculptures, some really different pieces of art and lots of paintings.
Giovanna: Did you see any famous paintings?
Bruno: Yes, we saw an interesting Portinari painting.
Giovanna: Wow! How did you like it?
Bruno: I really liked it! The museum is just amazing. Projeto “Escola Museu” is the best!
Arquivo pessoal
Férias são ótimas, mas estar de volta também
é incrível!
Alguns alunos da nossa rede visitaram
diferentes museus no Rio e gostaram muito!
Giovanna e Bruno estudam na E.M. Von
Martius. Eles estão conversando sobre uma
excursão escolar a um museu. Leia o texto e
responda às perguntas.
13. Mark T (true) or F (false) according to the text:
a) ( ) This text is a dialog.
b) ( ) Bruno and Giovanna visited museums.
c) ( ) Bruno visited MAM and MAR.
d) ( ) Bruno visited Musehum fi rst.
e) ( ) He liked Musehum better.
f) ( ) MAM stands for “Museu de Arte do Rio”.
g) ( ) Musehum is more technologic than MAM.
h) ( ) MAM is more distant to the beach than Musehum.
i) ( ) MAM is closer to the beach.
Arquivo pessoal
Arquivo pessoal
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Localizar informações específicas em textos escritos e/ou multimodais, conforme os objetivos/finalidade da
leitura , recorrendo a estratégias de leitura.
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14. Can you put these sentences in
chronological order according to Bruno’s
school trip?
1
st
He visited Musehum.
2
nd
_________________________________
3
rd
_________________________________
4
th
_________________________________
5
th
_________________________________
6
th
_________________________________
A. He saw some Portinari pictures.
B. He said MAM is closer to the beach.
C. He visited Musehum.
D. He said Musehum is more technological
than MAM.
E. He saw sculptures in MAM.
F. He said he visited MAM.
1.
4.
2.
5.
3.
6.
Arquivo pessoal
15. Now, let’s match the sentences to the pictures.
Arquivo pessoal
Arquivo pessoal
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados, para consolidar/
ampliar o repertório lexical.
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Picryl
UNIT 2 – ALL WE NEED IS ART. 
Bruno gostou de um quadro de Portinari que
viu no museu.
Chama-se "Espantalhos" e foi pintado em 1940,
acrílico sobre tela, 81,00 cm x 100,00 cm. Faz
parte do acervo de Gilberto Chateaubriand -
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Você conhece Candido Portinari?
http://www.portinari.org.br/#/pagina/candido-portinari/
Candido Portinari was born on December 29th, 1903, on a coff ee plantation near the small
town of Brodowski , São Paulo. He received only an elementary school education. He showed
talent for art even as a child. He began painting when he was nine years old. And – from the
coff ee plantation to the United Nations – he became one of the greatest painters of his time. At
age fi fteen, he left for Rio de Janeiro. He enrolled at the National School of Fine Arts. In 1928,
he won the European Travel Prize with his Portrait of Olegário Mariano . He stayed in Paris for
all of 1930. He could see his homeland better from a distance. He decided: I’m going to paint
those people with those clothes and that color….
Missing his own country, Portinari returned in 1931. He put into practice his resolution to depict
Brazil in his paintings – the history, the people, the culture, the fl ora, the fauna... His paintings,
prints and murals refl ect the Brazilian soul. Also concerned about the suff ering, Portinari used
strong colors to depict the poverty, the hardships, the pain. Writer Antonio Callado said that his
work was a monumental book of art that teaches Brazilians to love their homelandmore.
The essential theme of Candido Portinari’s work is Manki nd. The greater public kn ew him most
for the power of his social themes.
Candido Portinari died on February 6th, 1962, poisoned by his paints. In his fi nal decade of
life, he created the War and Peace panels for the United Nations headquarters. In the view
of Portinari Project director João Candido, this culminating work is the most important of the
painter’s lifetime.
1.Circle the best option.
(A) This text is: an internet article / an infographic.
(B) The best title for the text would be: Portinari’s art / Portinari’s history.
2. Complete the following sentences according to pieces of information given in the text:
a) Portinari liked to depict _________________ in his paintings.
b) He decided to come back to Brazil because he was ________________________________ his country.
c) His paintings, prints and murals refl ect the Bra^ilian ______________________.
d) Portinari used strong _________________________ to depict the ___________________, the hardships, and the
pain.
e) The essential theme of Candido Portinari’s work is ____________________________.
f) Candido Portinari died on ____________________, 1962, __________________________ by his paints.
g) He created the ___________________________________panels for the ______________________ headquarters.
Café [Coffee] (1935) - i (1903
- 1962) | Flickr
BLOCO I
HABILIDADES: • Deduzir e/ou identificar a ideia principal, tema, público-alvo e/ou o propósito comunicativo
de textos escritos, observando os recursos multimodais e recorrendo a outras estratégias de leitura.
• Localizar informações específicas em textos escritos e/ou multimodais, conforme os objetivos/finalidade
da leitura, recorrendo a estratégias de leitura.
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It was very good!
I really liked it! It
was extremely
interesting!
3. Now you know a little more
about Portinari, write T (true)
or F (false) according to the
information on the text:
a. ( ) Portinari was a Brazilian painter.
b. ( ) Portinari was born in Rio de Janeiro.
c. ( ) Portinari started painting when he was 12.
d. ( ) In 1930 he visited France.
e. ( ) He returned to Brazil in 1931.
Tell me all about your
school trip to the museum!
a) Have you ever been to a museum? b) Can you name some museums in Rio? c) Have you ever been to an art exhibit?
What do MAM and
MAR stand for?
4. What do the words in bold have in common?
They are used to make Daniel’s opinions
m o re/ l es s intense .
5. Daniel is saying that he
liked his school trip a lot! Is
He is using special words
to make his opinions sound
more ____________________.
They stand for MUSEU DE
ARTE MODERNA DO RIO DE
JANEIRO and MUSEU DE
ARTE DO RIO.
Use your cell phone camera to read the QR
Code and check all about Rio’s museums.
50 museus do Rio de Janeiro
para agitar sua vida cultural
(viajali.com.br)
Common intensifi ers
v ery rea l l y ex trem el y
incredibly exceptionally unusually
p a rtic u l a rl y rem a rk a b l y w id el y
File:”O Lavrador de Café”, 1939, Portinari. (MASP, São
Paulo, SP, Brasil) (18001978694) (cropped).jpg - Wikimedia
Commons
HABILIDADES: ? (eduzir eou identificar a ideia principal tema p?Flicoalvo eou o prop?sito comunicativo
de te\tos escritos oFservando os recursos multimodais e recorrendo a outras estrat?gias de leitura.
? 0ocalizar informa??es espec?ficas em te\tos escritos eou multimodais conforme os oFNetivosfinalidade
da leitura recorrendo a estrat?gias de leitura.
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6. Rewrite the sentences to make them sound more
intense:
a) This painting is beautiful. (unusually)
This painting is unusually beautiful.
b)The school bus is big. (very)
c) The school trip day was hot . (extremely)
d) Portinari’s paintings are interesting. (particularly)
e) The Museum is clean. (really)
7. Let’s substitute intensifi er
+ moderate adjective with
synonymsto make opinions
sound even more intense.
Very smart =intelligent
Very bad =horrible, awful
Very small = tiny
Really scared = petrifi ed
Really funny = hilarious
Really diffi cult = arduous
Very cold= freezing
Very old = ancient
Very valuable = precious
Really angry = furious
Very tired = exhausted
Very tasty = delicious
Very dirty = fi lthy
We can make combinations
to express our opinions
more concisely.
a) Michelangelo did some _______________ drawings
in the Sistine Chappel (very diffi cult).
b) Leonardo Da Vinci was an _________________ artist
(very smart). He studied much science too!
c) Japanese Origami art is __________________ (very
old).
d) When I get home after a school trip day I feel
________________ (very tired).
e) Bruno wants to be a chef in the future. His art
will be baking beautiful ______________________ cakes
(very tasty).
f) Artists get ___________________ when people take
pictures of paintings without their permission. (very
angry).
g) It’s _____________________ when a museum is
destroyed by fi re accidents (very bad).
h) The temperature in the museum is
______________________ (really cold) to preserve art.
i) This is a rare book! It’s ____________________! (very
valuable)
j) This comedy movie is _____________________ (very
funny)!
k) Think Small: The Tiniest Art in the World, by Eva
Katz, has some _____________ sculptures pictures
(very small)!
l) Whenever I go to a museum, I get
____________________ (really scared ) by the art of
mumifi cation, urgh!
m) When artists fi nish their work, the studio gets
______________________ (very dirty)
Intensifi er
+ m o d era te
a d j ec tiv e
S tro n g a d j ec tiv e
very good wonderful, fantastic, perfect
very hot boiling
very cold freezi ng
very hungry starving
very clean spotless
very dirty fi lthy
very shiny gleaming
very big enormous, huge, massive
very angry furious, fuming, livid
Very rich wealthy
HABILIDADES: Identificar as referências de modo e intensidade nas descrições de fatos,
acontecimentos e/ou ações.
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Vimos que Portinari retratava o Brasil e seu povo. Alguns outros artistas,
entretanto, preferem representar o corpo humano. Retratar o corpo
humano como peça de arte é uma tradição milenar.
Leia Alejandro e Dandara conversando sobre alguns artistas.
Ron Mueck is an Australian
sculptor that is known for
his hyper-real fi gures that
experiment with scale
and
detail. He had an
exhibit in
Rio some years ago, in MAM.
His sculptures are inspired
by the human body, and
they have different sizes.
Sometimes they are huge !
Frida Khalo was a Mexican
sculptor that was known for her
vibrant self-portraits. She used
to describe her feelings in her
pictures, sometimes they were
sorrowful. Her way of seeing life
was visionary. Her art brought
discussions about life and
behavior.
8. Find the correct alternative according to the information given.
a) Ron Mueck is Australian / American.
b) Frida Khalo is Morrocan / Mexican.
c) A synonym for hyper-real is not real / super real.
d) Ron Mueck ‘s sculptures are very big / very small.
e) His sculptures are abstract / detailed.
f) Frida Khalo painted black and white / colorful pictures.
g) Her pictures were usually sad / happy.
h) The text brings information about scientists / artists.
i) Their work pictured plants/ the human body.
V ery c o l o rf u l = v ib ra n t
V ery b ig = hu g e
Very sad = sorrow ful
E x trem el y rea l = hy p er- rea l
Flickr
Flickr
Flickr
Flickr
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Identificar as referências de modo e intensidade nas descrições de fatos, acontecimentos e/ou ações.
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Learn more about
Mueck at:
Ron Mueck’s art ismore
realistic than Frida’s.
a) Frida’s art is __________ personal
______ Ron Mueck’s.
Check all about Frida
at:
b) Are Frida’s paintings
_____________________________
Ron Mueck’s sculptures?
(dramatic)
a. What do you consider a piece of art? Why?
b. Can our body be a piece of art?
c. Have you ever been to an art exhibit?
d. Have you ever created any piece of art?
What was it?
c) Frida’s art is
_______________________________
Ron Mueck’s. (colorful)
Frida was born in 1907.
Ron was born in 1958.
Frida was old
er than Ron.
d) Ron’s giant sculptures are
____________________________
Frida’s paintings. (big)
9. We know that every artist is
unique about their artwork. But
what if we wanted to, somehow,
compare Ron and Frida.
Complete the conversations and
practice.
Check some
directions on how to
make comparisons!
Rules for Comparative Adjectives
Comparative Adjectives Rules Examples
Two or more syllables that
does not end in y
Use the word more
or less + than more expensive than
Two syllables ending in -y
Change y to I and
add ER + than happier than
One syllable Add ER + than older than
HABILIDADES: • Expressar-se em situações que envolvam comparação.
• Debater criticamente em relação a conteúdos veiculados em textos de diversos gêneros.
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The Twins (Os Gêmeos) are some of
the most respected Brazilian graffi ti artists,
famous all over the world, who have worked
together since birth. As children, they
developed a distinct way of playing and
communicating through the artistic language
of graffi ti. With the encouragement of their
family, and the introduction of hip hop culture
in Brazil they use various techniques of
painting, drawing and sculpture, and had most
of the walls of the streets around the world as
their place of work and study.
Banksy is a graffi ti artist, considered by
many the most famous in the world, yet no
one knows his real identity. Some consider
him a mere prankster, while others claim him
as an artistic genius; however, no one can
deny his popularity. In 2010, Time Magazine
selected the artist for its list of The 100 Most
Influential People in the World, joining the
ranks of Barack Obama, Steve Jobs and Lady
Gaga. His work has sold for millions.
As the enigmatic and elusive king of street
art, Banksy has a unique power. He is able
to express strong political statements with
poetry, energy and humor with an unnerving
ability to get to the heart of the subject matter.
Any location that features his work becomes
the place to see.
Sometimes the message “There’s always
hope.” can be read on walls around places
who seem to have no more of it.
Banksy is an exciting artist, and galleries
are delighted to present “The Art of Banksy”
to art lovers everywhere.
Use your cell phone camera to read the QR Codes and check all about the Twins and Banksy:
10. Circle the correct alternative according to the information given.
a) The texts are both chronicles / biographies.
b) Their work picture animals / human critical thoughts.
c) The artists usually paint on walls / on canvas.
d) The text brings information about sculptors / graffi ti artists.
e) The Twins are Brazilian/ American.
f) The Twins work together since last year / birth.
g) People know / don’t know Banksy identity.
h) Time / Vogue Magazine selected Banksy for its list of The
100 Most Infl uential People in the World
i) His work can be seen only in galleries / in any location.
j) “There’s always hope”/ “The art of Banksy” is a message
that can be read on walls around places he expresses his art.
Wikimedia Commons
Flickr
Flickr
Flickr
Flickr
Alguns outros artistas usam seu trabalho para criticar a
sociedade. Eles expressam seus ideais e nos convidam
a refl etir sobre diversos temas, por meio de sua arte.
BLOCO II
HABILIDADES: • Deduzir e/ou identificar a ideia principal, tema, público-alvo e/ou o propósito comunicativo
de textos escritos, observando os recursos multimodais e recorrendo a outras estratégias de leitura.
• Localizar informações específicas em textos escritos e/ou multimodais, conforme os objetivos/finalidade
da leitura, recorrendo a estratégias de leitura.
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BLOC IPrOCBtdIPoPi
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Que intervenções artísticas podem ser vistas nos
muros da sua comunidade?
14. Pay attention to some
sentences from the text and
complete the conversations:
a) Cristo Redentor is one of the
most ______________ sculptures in
the world (famous)!
The Twins are some ofthe mostres p ec ted
Brazilian graffi ti artists.
Banksy is a graffi ti artist, considered by many
the mostfam ous in the world,
b) Is Banksy _____________________
artist these days? (mysterious)
11. What is the idea of the sentences?
(A) They express the very superior degree of a
quality.
(B) They express the very inferior degree of a quality.
12. Thesuperlative is formed by
(A) Subject + verb to be + the most + adjective.
(B) Subject + very to be + adjective
13. This time we are:
(A) comparingtwo or more things.
(B)Saying that something is superior in relation to a
whole group of things.
c) Does Ipanema have
_________________ sunset of
all? (beautiful)
The Amazon isthe longest
river in Brazil.
d) The Everest is
_____________________________
mountain in the word. (high )
Check some
directions on how
to make superlative
comparisons!
Rules for Superlative Adjectives
Superlative Adjectives Rules Examples
Two or more syllables that
does not end in y
Use the most the most famous
Two syllables ending in -y
Change y to I and use the
+
adjectiveEST
the happiest
One syllable usethe + adjectiveEST the longest
HABILIDADES: • Expressar-se em situações que envolvam comparação.
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Here is a list with
some examples of
comparative and
superlative forms.
15. Let’s complete
the gaps!
You may take a
look at this table
when you make
your comparative
sentences.
A d j ec tiv e C o m p a ra tiv e f o rm S u p erl a tiv e f o rm
beautiful a) _______________ the most beautiful
big b)________________ the biggest
c) _____________ cheaper than d) __________________
cold colder than the coldest
e) _____________ crazi er than the crazi est
f) _____________ more dangerous than the most dangerous
diffi cult more diffi cult than g) ____________________
easy easier than the easiest
expensive more expensive than h) the most ______________
famous i) more _____________ the most famous
fast faster than j)___________ fastest
happy happier than the happiest
high higher than k) the ___________________
l)______________ more important than the most important
intelligent more intelligent than the most intelligent
m)_____________ more interesting than the most interesting
large larger than the largest
long longer than the longest
n) _____________ more modern than o) __________________
new newer than the newest
old older than the oldest
p) _____________ poorer than the poorest
sad sadder than q) ___________________
short shorter than the shortest
r) _____________ simpler than the simplest
small smaller than s) ____________________
smart smarter than the smartest
strong t) _________________ The strongest
u) _____________ sweeter than the sweetest
tall v) __________________ the tallest
w) _____________ weake r than the weake st
young younger than the youngest
HABILIDADES: • Expressar-se em situações que envolvam comparação.
• Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados, para consolidar/
ampliar o repertório lexical.
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Let’s make some comparisons!
Now let’s use some superlative forms.
Can you mix them in
different contexts?
16. Complete with the correct comparative form.
a) Sculpting is _____________________________________________ painting. (diffi cult)
b) A tiger is _____________________________________________ a cat. (dangerous)
c) An elephant is _____________________________________________ a lion. (big)
d) Itatiaia is usually _____________________________________________ Rio de Janeiro. (cold)
e) The last book I read is ______________________________________the one I’m reading now. (interesting)
f) Cell phones today are _______________________________________ the phones in the 90’s (modern)
g) Light speed is _____________________________________________ the sound speed. (fast)
h) I am _____________________________________________ my grandmother. (young)
i) Dolphins are _____________________________________________ whales. (small)
j) Zebras are _____________________________________________ giraffes (short)
17. Complete with the correct superlative form.
a) Sculping is one of _____________________________________________ art to work in. (diffi cult)
b) Are tigers _____________________________________________ felines? (dangerous)
c) Mueck sculptures are some of _________________________________________ in the world. (big)
d) Is Itatiaia ____________________________________________ place Rio de Janeiro? (cold)
e) In my opinion, painting is ___________________________________ kind of art. (interesting)
f) Cell phones today are _______________________________________ of all times! (modern)
g) Is light speed _____________________________________________ speed in the universe? (fast)
h) MAR is one of _____________________________________________ museums in Rio. (new)
i) Are dolphins _____________________________________________ sea animals? (smart)
j) Are giraffes _____________________________________________ animals in Africa?(tall)
18. Find the correct form.
a) This exam was the easiest / easier than of my life! I got a 10!
b) Joana is the nicest / nicer than person that I know.
c) São Paulo is bigger than / the biggest Rio de Janeiro.
d) He thinks Chinese is the most diffi cult/ more diffi cult than language in the world.
e) Yours is the cleanest / cleaner than bedroom I’ve ever seen!
f) Brazil is the biggest / bigger than Argentina.
g) Brazil is the biggest / bigger than country in South America.
h) Taxis are more expensive than / the most expensive buses.
i) Usually, sofas are the most comfortable / more comfortable than chairs.
j) Airplanes are safer than / the safest means of transportation.
HABILIDADES: • Expressar-se em situações que envolvam comparação.
• Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados, para consolidar/
ampliar o repertório lexical.
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But of course!
Harry Potter movies are
good, but the books are
good/ better.
They’rethe best/ good!
Do you think Harry Potter
books are
better/ good
than
the movies?
Some adjectives
have different
comparative and
superlative forms,
they are irregular/
regular adjectives.
20. Write about your
opinions.
19. Circle the correct
irregular form:
Which is worse, in your opinion, horror movies or
documentaries?
In your opinion, which is the best Disney production?
In your opinion, which is the most diffi cult art form
to create?
a) In my opinion, drawing is better than / the best
coloring.
b) Three ruined images! You are the worst /
worse photographer I have ever known!
c) This song is better than / the best the one you
composed last week.
d) Neptune is further than / the furthest planet
from the Sun.
e) Neptune is further than / the furthest the Earth
from the Sun.
f) Darth Vader is considered the worst / worse
than villain of all times.
Rules for Superlative Irregular Adjectives
Irregular Adjectives Comparative Superlative
GOOD BETTER THAN THE BEST
BAD WORSE THAN THE WORST
FAR
FURTHER THAN
THE FURTHEST
HABILIDADES: • Expressar-se em situações que envolvam comparação.
• Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados, para consolidar/
ampliar o repertório lexical.
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Now, talk to your friends
expressing your opinions
and preferences by
making comparisons.
You can mix comparative
and superlative forms.
In your opinion, are fi lms more
interesting than books?
A
B
C
In my opinion, books are
more interesting.
21. Match the pictures to the contrast they represent:
a. ( ) Modern x Ancient
b. ( ) War x Peace
c. ( ) Tenderness x Violence
22. Mark the correct option according to the pictures:
a. What do these pictures show?
(A) Contrast in its details.
(B) Similarity in its details.
(C) Humor in its colors.
b. What does the artist want to discuss in the
images?
(A) Romance.
(B) Social problems.
(C) Global warmth.
In your opinion,_______________?
In my opinion ________________.
You can fi nd Banksy art on any
wall around the world. The next
one he is going to work at is
always a mystery. And that’s his
signature. His words are acid
but hopeful sometimes.
Descreva os elementos contrastantes nas
imagens.
Commons Wikimedia
Flickr
Flickr
HABILIDADES: • Deduzir e/ou identificar a ideia principal, tema, público-alvo e/ou o propósito comunicativo de
textos escritos, observando os recursos multimodais e recorrendo a outras estratégias de leitura. Distinguir textos
para identificar a perspectiva que trazem sobre um mesmo assunto.
• Expressar-se em situações que envolvam comparação.
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23. Write T (true) or F (false) according to the
images Banksy painted around the world.
a. ( ) Only one picture shows a message on the wall.
b. ( ) There’s an ape painted in picture B.
c. ( ) Banksy considers graffi ti an important form of protest.
d. ( ) Picture B criticizes human intelligence.
e. ( ) Picture C encourages people to follow their dreams.
f. ( ) All pictures show animals.
g. ( ) The mouse in picture A may represent graffi ti as an inferior
form of art.
24. Inspired by the artists you met in this unit, use this wall as canvas to write,
create, color and present your own graffi ti art!
A B
C
Commons Wikimedia
Flickr
Flickr
HABILIDADES: • Deduzir e/ou identificar a ideia principal, tema, público-alvo e/ou o propósito comunicativo de
textos escritos, observando os recursos multimodais e recorrendo a outras estratégias de leitura. Distinguir
textos para identificar a perspectiva que trazem sobre um mesmo assunto.
• Inferir conteúdos implícitos em um texto escrito, recorrendo a estratégias de leitura.
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Bem-vindos de volta, alunos!
Espero que tenham tido um ótimo
recesso! Vamos voltar ao trabalho!
Bruno and Giovanna are enjoying their
lunch break playing a guessing game:
Bruno: Hello, Giovanna! Let’s play a game! Giovanna: Yeah, let’s go! Bruno: Can you mention songs that have any kind of weather- related vocabulary? Giovanna: Humm, that’s a tough one. But let’s try it! Bruno: I can begin. Bruno Mars, “It will rain”.
Giovanna: I remember one! Lady Gaga “ Rain on me”.
Bruno: My turn! Marron 5, “Cold”.
Giovanna: Ah, I remember one more! From the “Wizard of Oz” movie! “Somewhere over the rainbow”.
Bruno: Wow! You have a great memory! Hahaha! Giovanna: Hahaha!
1. Check the best alternative according to the text:
Did you know the song
“Somewhere over the rainbow”, from the Oscar
winner movie “The Wizard
of Oz” is from 1939?
Check its video on:
Do you know the story of
the movie?
What is the song about?
Have you heard any new
versions of it?
c. In the game, the kids must mention:
( ) Songs.
( ) Names.
( ) Colors.
a. The text is:
( ) An email.
( ) A dialog.
( ) A texted message.
d. The words in bold are:
( ) Weather-related.
( ) Time-related.
( ) Temperature-related.
b. The kids are playing:
( ) A guessing game.
( ) An online game.
( ) A memory game.
a. Você costuma verifi car a previsão do tempo antes de sair de casa? b. Você verifi ca a previsão do tempo online? c. Você assiste à previsão do tempo na televisão?
UNIT 1 – WHAT THE FUTURE HOLDS 

BLOCO I
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados, para consolidar/
ampliar o repertório lexical.
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CIÊNAS10ÊNC56S171U
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190P564351B1LDLE171 
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I always check the
weather before I leave
to school. Then I know
exactly what to wear. Do
you do that too?
3. Match each word to the correct picture.
2. Check the correct option according to the image
above.
a. What is the origin of the picture?
( ) A video
( ) A social media page
( ) A weather forecast web page.
b. What’s the weather like today?
( ) It’s mostly sunny.
( ) It’s partially sunny.
( ) It’s cold.
c. What’s the humidity rate today?
( ) It’s 11%.
( ) It’s 0%.
( ) It’s 65%.
d. What’s the average temperature at 9:00 today?
( ) It’s 26º.
( ) It’s 34º.
( ) It’s 0º.
e. What will the weather be like tomorrow?
( ) It’ll be sunny too.
( ) It’ll be very cold.
( ) It’ll be rainy.
f. What elements you DO NOT see in the picture?
( ) Numbers.
( ) Graphics.
( ) Photographs.
Listen and check the answers.
Listen again and repeat.
HABILIDADES: Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados,
para consolidar/ampliar o repertório lexical.
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4. Joana is a very curious girl. She loves to know about the weather around Brazil and compare the forecasts.
Now, she is listening to a podcast about the weather all over the country, let’s join her and read it.
Weather reporter: Welcome to the weather forecast podcast. Now, let’s see what
the weather will be like tomorrow. In the north of the country, it will be very windy
and cold. There is a chance of some rain too, so don’t leave home without your umbrella! The temperature will be around 10ºC. Will it be rainy in the east? Yes, it will rain all day tomorrow. There may be a thunderstorm in the afternoon. The temperature will be a bit higher, at around 13ºC. In the west and middle of the country the weather will be dry, but cloudy. So, no rain for you, but it will be quite windy, and the temperature will not be higher than 10ºC. The south of the country
will have the best weather tomorrow. It will be cloudy most of the time but sunny
in the afternoon. The temperature will be around 15ºC.
5. Read the text and circle the words you saw on exercise #3.
7. The text mentioned cardinal points. We find them in a compass, and they help us fi nd and name directions. How much do you know about the cardinal points we fi nd in a compass?
6. Escolha a resposta correta de acordo com o podcast de previsão do tempo que Joana ouviu.
a. Este texto é a transcrição de:
(A) um diálogo.
(B) um vídeo ao vivo na web.
(C) um podcast.
b. Como estará o tempo no norte do país?
(A) Vai chover e fazer calor.
(B) Vai ter neblina e fazer frio.
(C) Vai ventar e fazer frio.
d. Qual parte do país terá o clima mais agradável?
( A) Norte.
( B) Sul.
( C) Leste.
e. O texto está:
( A) Falando sobre o passado.
( B) Falando sobre o presente.
( C) Falando sobre o futuro.
N – NORTH , S –_____________________,
E – _______________ , W – ____________________.
NE – NORTHEAST
NW – __________________________________
SE – ___________________________________
SW – ___________________________________
You can learn more about
cardinal points and
the wind compass
rose at:
I have an idea! Let’s look up the weather
forecast for our neighborhood.
Describe its weather forecast for a
whole week. Use drawings and colors to
make it very beautiful!
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados, para consolidar/
ampliar o repertório lexical.
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8. Match the words with the corresponding pictures. Listen and check.
A– thunderstorm B – rain C – dry D – umbrella E – sun F– snow G – cloud
Look at the sky and take turns
asking and answering about
the weather today. Look at the
examples. Take notes about your
friends’ weather preferences.
What’s your favorite
weather?
Hum, I like sunny and
hot days. And you?
What’s the
weather like
today?
I prefer cold weather.
CLASSMATE #1
Name: ______________________________________________
Opinion: _____________________________________________
CLASSMATE #2
Name: ______________________________________________
Opinion: ____________________________________________
CLASSMATE #3
Name: ______________________________________________
Opinion: ____________________________________________
It’s hot and sunny.
It’s dry and warm.
It’s windy and
cloudy
HABILIDADES: Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados,
para consolidar/ampliar o repertório lexical.
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9. Look at these sentences from the weather forecast podcast,
and circle what they have in common. Then circle the correct
alternative in the next charts.
– It will be rainy all day tomorrow.
– Will it be rainy in the east?
– The temperature will not be higher than 10ºC.
We use WILL + VERB for (affi rmative /
negative / interrogative) sentences.
We use WILL + NOT (WON’T) + VERB for
(affirmative / negative/ interrogative)
sentences.
We use WILL + subject + VERB for
(affirmative / negative/ interrogative)
sentences.
These sentences are in the:
(PRESENT – PAST – FUTURE)
15. Which city will have
the highest temperature?
How do you know that?
10.What elements can we fi nd in the pictures above? Check all that apply.
( ) Numbers
( ) Drawings
( ) Words
( ) Math symbols
11. What do the numbers mean?
( ) Statistics.
( ) Temperatures
( ) Distances.
12. The forecast in Urupema, Santa Catarina, has a
picture of a snowfl ake. What do they refer to?
( ) Hot weather.
( ) Cold weather.
( ) Rainy weather.
13. Circle the days of the week in the pictures.
14. Underline the weather forecast related words in
the pictures.
a.
b.
c.
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Deduzir e/ou identificar a ideia principal, tema, público-alvo e/ou o propósito comunicativo de textos
escritos, observando os recursos multimodais e recorrendo a outras estratégias de leitura.
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18. write the correct question according to the information on the pictures on the
previous page. Follow the example.
It will be
rainy.
What will the weather be
like in _________________ on
__________________________?
It’ll be
overcast on
Tuesday.
a. _____________________________
____________________________?
It will be
snowy.
b. _______________________________
________________________________?
There will have
thunderstorms.
c. _______________________________
________________________________?
16. Look at the pictures about the weather forecast on the previous page and complete the missing parts of
the sentences.
a) It will be _______________________ in Urupema.
b) It will be windy in __________________________ on Sunday.
c) Will it be sunny in Cuiabá on Monday? Yes, it ____________.
d) It will be _______________________ in Rio de Janeiro on Friday.
e) Will it be rainy in Rio de Janeiro on Saturday? No, it ____________.
17. Take a look at the text and write TRUE (T) or FALSE (F). Then correct the FALSE statements.
( ) It will be snowy in Urupema. __________________________________________________
( ) It will be windy in Teresina. ___________________________________________________
( ) It will be cold in Cuiabá. ______________________________________________________
( ) It will be hot in Rio de Janeiro. ________________________________________________
( ) It won’t rain in Rio de Janeiro. _________________________________________________
HABILIDADES: • Inferir sobre as condições do tempo, pedindo ou fornecendo informações.
• Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando conhecimento prévio
de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
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19. Kauã and Carlos are having a WhatsApp
conversation. Read it and then answer the
questions below.
20. Read Kauã and Carlos’ conversation again.
Then choose the option that makes the sentence
true, according to it.
a. We ___________________________________ at home
( ) ‘ll stay
( ) won’t stay
b. I _____________________________ able to meet you.
( ) ’ll be
( ) won’t be
c. My mother __________________________ the cake.
( ) will make
( ) won’t make
d. My aunts ____________________________ in charge
of the food.
( ) will be
( ) won’t be
21. Complete the statements using the verbs in
parentheses to express future actions.
a. Kauã ____________________________ the weekend
at his grandmother’s house. (spend)
b. My parents _________________________________ to
Salvador in January. (not-travel)
c. I think nobody ______________________________ to
school before the holiday. (come)
d. Dandara _______________________________ to the
party because she’s sick. (not-go)
e. .___________ they __________________ to Oswaldo
Cruz next year? Yes, they ___________. (move)
f. Mr. Silva ____________________________ probably
_________________ any chocolate. He’s on a diet.
(eat )
g. Idon’t think Lorena ___________________________
her exams because she doesn’t study hard. (pass)
h. .____________ you ________________ a new bike?
No, I __________. (buy)
questions below.
Carlos
Hi Carlos, next week I won’t be able to meet
you because I’ll be in Duque de Caxias. It’s my
grandmother’s birthday and we’ll surprise her. I
hope the weather helps. No thunderstorms nor
fl oods. A beautiful sunny day, just as grandma
likes.

Carlos:
Oh! How nice! Will you celebrate it at home, or will
you go out?
We’ll stay at home. Her house is big, and we’ll
prepare a special dinner. My mother will make
the cake and my aunts will be in charge of the
food. We’ll spend the weekend there.
Carlos:
See you on Monday! Bye!
Ok, Carlos, have a great weekend! Bye!
a. Will the boys meet on the weekend?

b. What does Kauã hope the weather will be
like?

c. Where will Kauã be, and why?

d. Will Kauã’s family go out?
e.What will Kauã’s mother make?

f. Who will be in charge of the food?

BLOCO II
HABILIDADES: • Expressar decisões e fazer previsões para o futuro.
• Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando conhecimento
prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
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22. Ask a friend what he/she will do next vacation. Take a look at the example.
Carlos, what will
you do on your
next vacation?
I’ll visit my
grandparents in
Minas Gerais.
Kauã, what will
Carlos do on his
next vacation?
He’ll visit his
grandparents in
Minas Gerais.
(A) Buy a car (B) Graduate (C) Go camping (D) Travel abroad.
(E) Start working (F) Leave home (G) Register to vote (H) Donate blood
23. Now change pairs and say what your friend will do on his/her next vacation. Look at the example.
Mr. Silva asked the students to write an essay about their future. Before they began writing,
he elicited some expressions of possible future actions.
24. Match the verbs to its corresponding picture.
HABILIDADES: • Expressar decisões e fazer previsões para o futuro.
• Interagir mais autonomamente na língua alvo com colegas e professor/a, respeitando os turnos de fala
e mantendo convivência cooperativa e favorável à aprendizagem.
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After eliciting the possible
future actions, students
should write their essays
and present to the class.
26. Make predictions about your own future. Write
the age or year you plan to do each of the actions
listed below. If you don’t plan to do any of the
actions, just make an X.
25. Listen to Kauã’s presentation and fi ll in the gaps
in his speech bubbles with the actions in the box
below. Two expressions will not be used.
GRADUATE
TRAVEL ABROAD
LEAVE HOME
BUY A CAR
START WORKING
GO CAMPING
REGISTER TO VOTE
DONATE BLOOD
Hey, Mr. Silva. Do
I really need to read my
essay out loud?
27. Kauã said in his essay that he intends to vote in a near future. Take a look at the image below and answer the following questions.
Of course, Kauã! Your
presentation will be
graded.
a) What document is it?
( ) an ID card
( ) a voter registration
card.
b) When was Mr. Silva
born?
_______________________.
c) What is Mr. Silva’s
mom’s name?
_______________________.
Ok,let’s do it, then.
My future plans.
I think I will
a. ______________________________ and
b. __________________________ when I
am 22 and I will
c. __________________________________
immediately after that. I will
d. __________________________ as soon
as I have enough money to rent an
apartment. I will
e. _______________________________
as soon as I turn 16 because I
believe it is important to choose our
representatives. I won’t
f. __________________________ because
I hate bugs.
Por que é importante tirar seu título de eleitor
assim que possível?
O que devemos levar em consideração ao
escolher nossos candidatos nas eleições?
ACTION AGE / YEAR
Graduate
Travel abroad
Leave home
Buy a car
Start working
Go camping
Register to vote
Donate blood
HABILIDADES: • Expressar decisões e fazer previsões para o futuro.
• Interagir mais autonomamente na língua alvo com colegas e professor/a, respeitando os turnos de fala
e mantendo convivência cooperativa e favorável à aprendizagem.
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CLASSMATE #1
Name: _______________________________________________
Coincidence: ________________________________________
CLASSMATE #2
Name: _______________________________________________
Coincidence: ________________________________________
CLASSMATE #3
Name: _______________________________________________
Coincidence: ________________________________________
Let’s compare
all our dreams.
How many of
them do we have
in common?
Can you list the
similarities?
28. Use the information from #26 and write about your future plans. Use Kauã’s
text from #25 as an example. Don’t forget the title.
I will
graduate in
2027.
I won’t. I hate
bugs.
I will go
camping when
I am 18.
29. Work in pairs and talk to your classmate about your plans. Listen to their
answers and reply. Pay attention to the examples.
Me too.
HABILIDADES: • Produzir, com o suporte do/a Professor/a e de colegas e/ou a partir de modelos, textos
escritos e/ou multimodais mais elaborados e de gêneros variados, observando as características do gênero
textual e os mecanismos básicos do sistema linguístico discursivo.
• Expressar decisões e fazer previsões para o futuro.
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2. Leia o texto e escreva VERDADEIRO (V) ou FALSO (F).
( ) Cartola nasceu em Salvador.
( ) Ganhou o apelido no trabalho.
( ) Cartola morou no Catete quando era criança.
( ) Conheceu seu parceiro Carlos Cachaça no Carnaval.
( ) Cartola teve apenas uma esposa.
( ) Foi um dos criadores da escola de samba Mangueira.
3. Circule a alternativa correta de acordo com os verbos
destacados em verde e amarelo.
a. Eles se referem a ações no PRESENTE/PASSADO.
b. Os verbos em amarelo têm as mesmas terminações,
então são chamados de REGULARES/IRREGULARES.
c. Os verbos em verde têm terminações diferentes, então
são chamados de REGULARES/IRREGULARES.
1. Observe o texto e responda:
a. Que tipo de texto é esse?
(A) É um poema.
(B) É uma biografi a.
(C) É uma receita.
b. Que tipo de informação você NÃO encontra
nesse tipo de texto?
( ) Local de nascimento.
( ) Data de nascimento.
( ) Data de falecimento.
( ) Ingredientes alimentares.
c. Sobre quem é o texto?

Today, let’s talk about people who made the
difference.
I brought a text about a man, from Rio de
Janeiro, who had a great infl uence on the history
of samba. Can you guess who this person is?
UNIT 2 – OUR PAST, OUR HISTORY 
CARTOLA
Agenor de Oliveira, better known as Cartola, was born in Catete, Rio de Janeiro, on October 11, 1908.
Considered by many to be the greatest samba composer in Brazilian music, Cartola was a Brazilian singer,
composer, poet, and guitarist. Due to fi nancial diffi culties, his family moved to the Mangueira community, where
a favela was beginning to grow. From then on, at the age of 11, Cartola began to frequent the bohemian lifestyle
and the samba circles. At the age of 15, to support himself, Cartola employed himself in a printing shop and
then started working in construction. At the time, he wore a derby hat to protect himself from the cement that
fell from above, and thus earned the nickname “Cartola”.
At Mangueira, he met Carlos Cachaça, who would become his partner in compositions and bohemia. Thus,
the carnival block “Bloco dos Arengueiros” was born. As time went by, the creators expanded the block and
in 1928 the “Estação Primeira da Mangueira” was created. Cartola composed his fi rst samba for the school:
“Chega de Demanda”, which became the opening samba of the Estação Primeira. By the late 1940s, things had
taken a turn for the worse. In 1946, Cartola had a long illness, and shortly after he recovered, his wife died from
heart problems. Cartola stopped playing and composing. In 1952, he met and fell in love with Dona Zica, with
whom he spent the rest of his life, and who persuaded him to return to music. In 1956, while working as a car-
washer in Ipanema,the journalist Sérgio Porto rediscovered him, and brought him back to the music world. In
addition, Cartola and Zica started combining music and food, promoting musical gatherings and soirees in their
house, opening the restaurant Zicartola, which became a milestone in the history of Brazilian popular music.
Cartola died on November 30, 1980, at the age of 72, a victim of cancer. 
BLOCO I
HABILIDADES: • Inferir, em textos escritos, o sentido de itens lexicais, reconhecendo cognatos; usando
conhecimento prévio de mundo, do tema e do gênero, e observando o contexto imediato de uso.
• Evocar estratégias de aprendizagem de vocabulário, com foco nos usos contextualizados, para consolidar/
ampliar o repertório lexical.
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4. Complete the chart below using the highlighted words in the text “Cartola”.
PAST SIMPLE FORMS
PAST SIMPLE – REGULAR VERBS
consider + ed = ______________
Start + ______ = started
Study – y + i + ed = studied
Die – e + ed = ______________
Stop + p + _____ = stopped
5. Complete the statements with the past simple form of the verbs in parentheses.
a) My car __________________________ in the middle of the street yesterday. (stop)
b) The class __________________________ at 7:30 this morning. (start)
c) Kauã ________________________ to the cinema last Sunday. (go)
d) The students __________________________ some prizes during the event. (earn)
e) My boyfriend __________________________ my family last month. (meet)
f) Alejandro’s family ___________________________ to Brazil 3 years ago. (move)
REGULAR VERBS IRREGULAR VERBS
Consider Be ____________, were
Move Be born
Employ Begin
Start Wear
Earn Fall
Expand Meet
Create Go
Compose Become
Recover Have
Die Fall in love
Stop Spend
Persuade Bring
Rediscover
HABILIDADES: • Usar referências temporais para situar fatos/acontecimentos e/ou ações no passado.
• Exprimir-se em situações que envolvam narrativas de fatos, acontecimentos, histórias e experiências
pessoais (ficcionais e não ficcionais).
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Did Cartola
live in Catete?
Did Cartola begin to
attend samba circles
when he was 18? No, he
didn’t.
Yes, he did.
Were Cartola and
Carlos Cachaça
music partners?
Was Cartola a
dancer?
Yes, they
were. No, he
wasn’t.
According to the sentences above we can affi rm that we use the auxiliary _________________ (do/did)
in the negative and interrogative forms, and in both cases the principal verb is in the ________________
(infi nitive/past) form. But if the principal verb is the verb be, we _____________________ (need/don’t need)
an auxiliary.
Mr. Silva is asking the class some questions to check if they remember Cartola’s life.
6. Correct the sentences. They’re all about important Brazilians. Look at the example.
a) Jô Soares was a composer. (TV host)
He wasn’t a composer. He was a TV host.
b) Marielle Franco was a teacher. (politician)
c) Susana Naspolini and Glória Maria were actresses. (reporters)
d) Paulo Gustavo was a singer. (actor)
e) José de Alencar and Machado de Assis were composers. (writers)
f) Marília Mendonça was a dancer. (singer)
g) Garrincha and Pelé were tennis players. (soccer players)
HABILIDADES: • Exprimir-se em situações que envolvam narrativas de fatos, acontecimentos, histórias e
experiências pessoais (ficcionais e não ficcionais).
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7. Ask questions using the prompts given. Then answer them according to the chart above. Follow the
example.
a) Kauã and Carlos / at school / Sunday morning.
Were Kauã and Carlos at school on Sunday morning ?
No, they weren’t .
b) Lorena / at home / yesterday afternoon
c) Yan / at the beach / Sunday morning
d) Kauã and Carlos / at the church / Saturday evening
e) You/ at school/ Sunday morning.
Yesterday afternoon Saturday evening Sunday morning
What about you?
HABILIDADES: • Usar referências temporais para situar fatos/acontecimentos e/ou ações no passado.
• Exprimir-se em situações que envolvam narrativas de fatos, acontecimentos, histórias e experiências
pessoais (ficcionais e não ficcionais).
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Did you know that a timeline is the alignment of time, a chronological
statement, to defi ne a certain chain of events or activities that
happened at a particular time in the past? In a visual context, it is a
representation of the data, defi ned by lists, tables or graphics, sequenced
in chronological order.
8. Mark T (true) or F (false) about timelines according to Dandara and correct the false information:
a. ( ) It is a display of a chain of events. - _______________________________________________________________
b. ( ) It’s usually written in alphabetical order. - __________________________________________________________
c. ( ) It is typically a graphic design. - ___________________________________________________________________
d. ( ) It usually expresses events in the future. - _________________________________________________________
9. This is Cartola’s timeline. Read the text again and match each event to its date or year.
E F
A – Cartola was born.
B – Cartola died.
C – Cartola met Dona Zica.
D – Cartola created “Estação Primeira de Mangueira”.
E – Cartola was rediscovered by Sérgio Porto.
F – Cartola had a long illness.
HABILIDADES: • Usar referências temporais para situar fatos/acontecimentos e/ou ações no passado.
• Exprimir-se em situações que envolvam narrativas de fatos, acontecimentos, histórias e experiências
pessoais (ficcionais e não ficcionais).
1908 1928 1952 1980
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The students wrote their own timelines and now Joana is reading hers to the class.
I was born in 2010. I started
to walk when I was 1 year
old. I started school in 2014.
I learned to read and write
when I was 7. I met my best
friend in 2019. I came to this
school in 2021.II
10. Choose some important dates and facts of your life to create your own timeline.
11. Based on your timeline write a paragraph about the important events in your life. Use Joana’s text as an
example.
12. Pair work. Read your paragraph to your friend. Then listen to theirs.
2011
2017
2021
2010
2014
2019
HABILIDADES: • Usar referências temporais para situar fatos/acontecimentos e/ou ações no passado.
• Exprimir-se em situações que envolvam narrativas de fatos, acontecimentos, histórias e experiências
pessoais (ficcionais e não ficcionais).
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Mr. Silva asked his students to talk about their last weekend. Let’s listen to some of them.
a. Last Sunday, I went to Madureira Park with my family.
We woke up at 8:00, had breakfast at 8:30 and left home at 9:00. 
We got there by train. 
I took my bike, and my sister took her skateboard. We arrived there
at 9:40. We visited Arena Cultural and watched a Portela’s samba
presentation. My mother prepared some snacks, and we had a
nice picnic there. It was a great day!
b. Last weekend, I went to Paquetá with my friend Gustavo and his
family. He invited me to visit it. I had no idea there was an island in Rio. 
We got there by ferry boat. We arrived there on Saturday morning and
rented a 4-seater bike to ride together. We had lunch in a restaurant
nearby and, in the afternoon, we visited the island with a tour guide
who showed us the “Maria Gorda”, a very big and old tree that has been
there since the XVII century! We also saw the bird’s cemetery and the
Moreninha’s beach. At 6:30 p.m. we took the last ferry boat to come
back to Rio. It was a fantastic day!
13. Answer the questions about Carlos’ weekend.
a) Where did he go?
( ) to Madureira’s shopping mall
( ) to Madureira’s park
b) What time did he wake up?
( ) at 8:00
( ) at 8:30
c) Who did he go with?
( ) his family ( ) his friends
d) When was it?
( ) last Saturday ( ) last Sunday
CARLOS
ALEJANDRO
Flick
BLOCO II
HABILIDADES: Localizar informações específicas em textos multimodais recorrendo a estratégias
de compreensão.
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Mr. Silva asked his students to talk about their last weekend. Read and practice
the dialogues in pairs.
I went to the
movies.
What did you do
last weekend?
Last Sunday.
When?
I went with
my parents.
Who did you go with?
14. Answer the questions about Alejandro’s weekend.
a) How did he go to Paquetá?
( ) ferry boat
( ) by train
b) Where did they have lunch?
( ) in a restaurant
( ) in Gustavo’s house
15. Read Carlos’ and Alejandro’s texts and circle the verbs in the Past Simple form.
16. Read the answers, look at the prompts, and ask the correct question. Follow the
example.
a)When did Carlos go to Madureira Park? Last Sunday.
(Carlos/go to/ Madureira Park)
b)What time did Carlos wake up? At 8:00.
(Carlos/ wake up)
c) ____________________________________________________________ At 8:30.
(Carlos/ have breakfast)
d) ____________________________________________________________ At 9:40.
(Carlos/ arrive at the park)
e) ____________________________________________________________ Last weekend.
(Kauã/ go to/ Paquetá)
f) _____________________________________________________________ At 6:30.
(Kauã/ take/ the ferry boat)
c) When did they visit the island with a guide?
( ) in the morning
( ) in the afternoon
d) What time did they leave Paquetá?
( ) at 6:30 am
( ) at 6:30 pm
HABILIDADES: • Interagir mais autonomamente na língua alvo com colegas e professor/a, respeitando os
turnos de fala e mantendo convivência cooperativa e favorável à aprendizagem. 
• Localizar informações específicas em textos multimodais recorrendo a estratégias de compreensão.
• Usar referências temporais para situar fatos/acontecimentos e/ou ações no passado.
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How about having a diary to write about your day? Next
page you’ll see Alice’s . You can use it as an inspiration.
To start with, let’s write at least one sentence for each
day of the week to practice your English.
• Sunday _____________________________________________________________________
• Monday ____________________________________________________________________
• Tuesday ____________________________________________________________________
• Wednesday _________________________________________________________________
• Thursday ___________________________________________________________________
• Friday ______________________________________________________________________
• Saturday____________________________________________________________________
17. Make notes about a perfect day you had.
a) When was it?
b) Where did you go?
c) Who were you with?
d) What did you do?
18. Write about your perfect day. Use the notes in #17 and the examples in #14 to help you.
HABILIDADES: • Exprimir-se em situações que envolvam narrativas de fatos, acontecimentos, histórias e
experiências pessoais (ficcionais e não ficcionais).
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start – fi nish – study – watch – invite
have – call – do – return – pass
start – fi nish – study – watch – invite
19. Use the verbs in the Past Simple to complete Alice’s diary. Then listen and check your answers.
MONDAY
The day was very tiring! The school exams 1. ___________________ today.
This morning it was History. It was diffi cult but I 2.___________________
everything. In the afternoon I 3._______________________ for the
Geography test. Now, it’s 9 p.m. and I’m going to bed.
TUESDAY
The Geography test was terrible. I prefer not talking about it! But I have
some good news. I 4. ____________________ the boys playing football, and
Daniel 5. ____________________ to go to the Maracanã stadium with him and
his mother next Sunday!
WEDNESDAY
Today I 6. ___________________ a math test,  and it wasn’t so diffi cult!  Daniel
7._______________________ me in the afternoon to talk about the football
match on Sunday. I have to check with mom about it. I hope she lets me go!
THURSDAY
There wasn’t a test today, but it was very boring. I didn’t see any students
playing football and I 8. ________________ lots of homework in the afternoon.
FRIDAY
The teacher 9. _______________________ our Geography tests today.
I 10. _________________________!  Mom was really happy and she said I could
go to the stadium with Daniel next Sunday! Yeah!
HABILIDADES: Exprimir-se em situações que envolvam narrativas de fatos, acontecimentos, histórias e
experiências pessoais (ficcionais e não ficcionais).
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