Pedreira Carangi

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1

SENAI BAHIA- SISTEMA FIEB
FUNDAÇÃO JOSÉ CARVALHO
PROCESSAMENTO MINERAL


Jonas dos Santos Alves
Lidiane Paciência Santiago
Givaldo Santos
Felipe Moreira
Janaina Barbosa
Larissa Paiva
Brenda Lima


RELATÓRIO
PEDREIRA CARANGÍ








SIMÕES FILHO
2012

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SENAI BAHIA- SISTEMA FIEB
FUNDAÇÃO JOSÉ CARVALHO
PROCESSAMENTO MINERAL


Jonas dos Santos Alves
Lidiane Paciência Santiago
Givaldo
Felipe Moreira
Janaina Barbosa
Larissa Paiva


RELATÓRIO
PEDREIRA CARANGÍ

Relatório apresentado à disciplina Processos
hidrometalúrgicos, na fundação José
Caralho, para elaboação de nota e
aprovação na consequente matéria do Senai
Bahia.
Orientador: Humberto Gomes



SIMÕES FILHO
2012

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INDICE

OBJETIVOS.............................................................................4
INTRODUÇÃO.........................................................................5
CONCLUSÃO..........................................................................11
REFERÊNCIAS.......................................................................11

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Objetivos
Neste relatório será feito uma exposição dos fatos e atividades verificados mediante
visita feita à Pedreira Carangí, situada na Rodovia CIA Aeroporto Km 10, Estrada do
Bonsucesso - S/N , bairro Barragem de Ipitanga no município de Salvador.
A pedreira Carangí têm papel fundamental em várias das atividades do Estado pois,
como uma mineradora à céu aberto, influi no setor e conômico da região
metropolitana de Salvador. Devido necessidade cada vez maior da produção de brita
no Estado, vários são os objetivos da pedreira, inclusive ampliação da área
minerada.
Devido o momento de o Estado ser propício à uma elevação na produção de britas,
diversas pedreiras têm ampliado sua produção. Eventos como a Copa do Mundo de
futebol e as obras da ferrovia Leste-Oeste firmam-se como os motivos principais
para que tais empresas evoluam no setor. Porém, para que a ampliação na
produção possa ser realmente efetivada, alguns tópicos devem seguidos e este será
o objetivo do relatório: delinear dentro das especifidades do ciclo operacional da
pedreira a sua capacidade de produção, os produtos que são gerados por esta, a
granulometria de cada produto e os métodos de produção de brita da empresa.
Com a elaboração do relatório, objetivamos esclarecer alguns dos pontos definidos
pelo professor Humberto Gomes e respondendo a estes, complementando com
alguns dados extraídos da análise dos processos e de pesquisas, inclusive no site
da própria empresa.

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Introdução

Para que a elaboração do relatório pudesse ser feita, a turma de processamento
mineral da fundação José Carvalho foi dividida em dois grupos, para que pudesse
ser feita uma melhor assimilação durante a visita atentando para a segurança que é
um dos principais pilares da produção na pedreira.

Depois da divisão de grupos, os alunos foram sendo guiados pelas instalações da
pedreira onde pudemos observar, de maneira clara, como se dá o processo de
extração da rocha até a formação do produto final, que são as britas, dentro da
granulometria requisitada para o processo.
Durante a caminhada na pedreira, várias dúvidas das equipes foram tiradas e os
alunos foram tendo contato com os processos de produção de uma forma mais
próxima que nas visitas anteriores.
A partir deste primeiro contato, os pontos definidos pelo professor foram sendo
analisados a fim de serem tema no relatório.
Através de uma análise mais específica dos processos, a equipe começou a obter
os dados referentes a produção, ao material que é fornecido pela pedreira, ao seu
funcionamento, aos objetivos da pedreira, aos métod os de extração, as
características do material, antes e depois do processo.
A pedreira Carangí tem 30 anos de experiência e atua no regime lavra concedida
pelo DNPM para a extração e comercialização de produtos pétreos e o método
comumente utilizado pela pedreira é de lavra a céu aberto.
A pedreira atua na fabricação de brita de diversas granulometrias, seguindo a
granulometria mais adequada para a demanda, e a dimensão desta é de 25
hectares, podendo ser ampliada segundo o engenheiro de minas, devido a demanda
do produto que vem se tornando mais requisitada no estado, principalmente por
causa das obras de grandes dimensões que o estado possui para os próximos anos,
caso das obras para a copa, ferrovia leste- oeste e as reformas nas orlas de
salvador.

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Somente a Copa do mundo de futebol têm consumido, segundo o engenheiro, cerca
de 5 a 7 toneladas de brita e este é um dos principais fatores para uma futura
ampliação na área de extração e produção.
No processo de produção da pedreira o método utilizado é de lavra a céu aberto.
Para iniciar o processo de extração do material rochoso para os processos
subsequentes, é necessário uma avaliação da área, fundamentadas em estudos
rigrosos por vários motivos, dentre eles a segurança, tanto dos funcionários quanto
da população que habita próximo a pedreira.
Como a lavra ocorre a céu aberto, a extração se desenvolve direcionada a
depósitos minerais superficiais e é fundamentada nos princípios de desagregação,
escavação, dissolução, captação, etc.
Para a elaboração de uma lavra a céu aberto, a pedreira, e qualquer outra
mineradora fazem estudos baseados no afloramento do mineral, e a pedreira
Carangí desenvolve a sua lavra neste método por este motivo: possuir o material
rochoso aflorado no solo o que determina um menor decapeamento do solo e da
vegetação. Portanto, a pedreira segue um roteiro definido para a exloração da área
já decapeada e preservando sua área coberta por vegetação nativa.
Decapeamento – retirada da camada fértil de solo ri ca em húmus para
armazenamento posterior junto com as etapas anteriores, para reutilização futura na
recomposição do sítio minerado.
Após o decapeamento, a pedreira inicia o processo de exploração do mineral. O
material rochoso para a produção de brita é compacto e não friável, não podendo
ser retirado do solo por escavadeiras.
Por ser um material compacto, a pedreira Carangí utiliza a detonação como método
de extração, seguindo um modelo de detonação de malha estagiada “tipo pé de
galinha”, vazia e com afastamento de 22 metros num ângulo de 10°. A detonação, e
consequente extração, são feitas lateramente em bancadas de mais ou menos 16
metros de altura.
O material rochoso necessário para a produção de brita na pedreira tem como
características geológicas ser metamórfico, proveniente do quartzo e da calcopirita.

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Brita é um termo utilizado para denominar fragmentos de rochas duras, originários
de processos de beneficiamento (britagem e peneiramento) de blocos maiores,
extraídos de maciços rochosos (granito, gnaisse, basalto, calcário) com auxílio de
explosivos. Trata-se de um material de uso amplo e diversificado na indústria da
construção civil em aplicações como: concreto, pavimentação, edificações, obras
civis (ferrovias, túneis, barragens), obras de infraestrutura (saneamento básico),
segundo definição técnica de Tanno. (Sintoni, 2003).
Após a detonação, pás carregadeiras pegam o produto e despejam sobre
caçambas. Estas caçambas transportam o minério e depositam o material próximo
às instalações de britagem onde estes são levados para o britador de mandíbulas,
onde inicia-se o primeiro processo comunuição.
No britador primário o material é fragmentado e o minério, já possuindo uma
granulometria menor, é transportado por correias para a pilha pulmão. Abaixo da
pilha pulmão possui um equipamento vibratório que permite ao material depositado
na base da pilha ser transportado por correias para a próxima etapa da cominuição,
a britagem secundária.
O transporte de brita entre os britadores e/ou rebritadores é feito, normalmente, por
um sistema de correias transportadoras, sempre procurando aproveitar o desnível
topográfico para economia na planta de beneficiamento. Para diminuir o pó em
suspensão, gerado pela atividade de britagem, a pedreira utiliza sistemas de
aspersores de água, instalados nas bocas dos britad ores e nas correias
transportadoras.
Durante a passagem do material entre as correias, um jato de água é lançado para
que o material adquira algumas propriedades e também para que a poeira
proveniente do processo de produção seja diminuída devido preocupações com o
meio ambiente e os impactos que uma pedreira causa a este.
A capacidade de produção dos britadores, segundo informação proveniente do
engenheiro, é de 240t/h.
O britador secundário pode ser de mandíbulas ou cônico porém, o utilizado pela
pedreira era de mandíbulas, seguindo o minério com uma granulometria menor para

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o terceiro britador, ou britador terciário. Durante o processo, antes do fechamento do
ciclo, o produto do terceiro britador retornava para o equipamento de cominuição
anterior para ser rebritado e durante o ciclo, a pedreira libera um produto de brita
com uma granulometria mais fina necessária ao processo de moagem.
Antes de completar o circuito um material composto de 50% de pó de brita e 50% de
brita 3/8” de polegadas era disposto numa pilha pulmão. Segundo o engenheiro, o
material é denominado brita graduada, é utilizada na construção de asfaltos e na
construção civil.
No processo de produção da pedreira, foram verificados e questionados sobre os
dados referentes ao total dos produtos e aos diferentes tipos de produtos.
Os produtos de pedreira são: rachão, gabião, brita graduada, brita corrida, pedra (ou
brita) 1, pedra (ou brita) 2, pedra (ou brita) 3 e pedra (ou brita) 4, pedra (ou brita) 5,
pedrisco ou brita 0, pó de pedra e areia de brita:
Rachão: material obtido após desmonte da rocha por explosivo, às vezes
denominado “rachão de praça”, ou após britagem primária.
Gabião: ou “rachão de gabião”, com dimensões entre 100 mm e 150 mm.
Brita graduada: mistura de tamanhos de zero (0) até máximo especificado com
controle de granulometria definida pelo consumidor.
Brita 0 ou pedrisco: granulometria variando de 4,8 mm a 9,5 mm.
Brita 1: granulometria variando de 9,5 mm a 19 mm.
Brita 2: granulometria variando de 19 mm a 25 mm.
Brita 3: granulometria variando de 25 mm a 50 mm.
Brita 4: granulometria variando de 50 mm a 76 mm.
Brita 5: granulometria variando de 76 mm a 100 mm.
Bica corrida: mistura de tamanhos sem exigência de composição granulométrica
com dimensões variando de zero (0) a 50 mm.

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Pó de pedra: fração de finos de britagem, com dimensões variando de zero (0) a 5
mm, com alto teor de finos (máximo de 20%) passantes na malha 200 (0,074 mm).
Areia de brita: pó de pedra sem partículas abaixo da malha 200 (0,074 mm), sendo a
retirada dos finos é feita por lavagem do pó.
A classificação por diâmetros nominais é feita em peneiras vibratórias, com telas de
aço ou borracha, em decks ou silos. Geralmente, a fração retida nas peneiras
superiores retorna aos rebritadores, para produzir pedra 01, e atender à demanda
atual, e a fração passante compõe as pilhas, principal forma de estoque dos
produtos.
Na ciclo operacional da empresa a produção é a seguinte:
Pedra bruta detonada.
Matacão do pulmão - de 8" à 12".
Pedra marroada - de 4" à 15".
Brita 2 - de 1 1/4" à 1".
Brita 1 - de 5/8" à 1".
Brita 0 - de 3/8" à 5/8".
Pó de pedra – menor ou igual a 1/4".
Brita graduada - Faixa A, B e C do DENIT.
Pó de Pedra
• Faixa Granulométrica: 0 a 5mm
• APLICAÇÃO: Usinas de asfalto (CBUQ,PMF PMQ), pra colchão de pavimentos
rígidos e flexíveis, fábricas de blocos, manilhas e na confecção de pré-fabricados.
Pedrisco - Brita 00
• Faixa Granulométrica: 3 a 5mm

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• APLICAÇÃO: Semelhante ao pó de pedra, também é ut ilizado em piso
antiderrapante para aumentar o atrito e a segurança.
Brita 0
• Faixa Granulométrica: 5 a 12mm
• Aplicação: Fábrica de bloco, usinas de asfalto e de concreto e lajes pré- fabricadas.
Brita “Zerão”
• Faixa Granulométrica: 12 a 14.5mm
• Brita especial aplicada, principalmente, em lajes pré-fabricadas onde normalmente
a brita 0 é pequena e a brita 1 é grande.
Brita 1
• Faixa Granulométrica: 12.5 a 22mm
• Aplicação: Produto mais utilizado na construção civil. Muito apropriado para lajes,
pisos, tubulões, vigas, pilar, entre outros.
Brita 2
• Faixa Granulométrica: 22 a 32mm
• Aplicação: Utilizado em estacionamentos, concretos mais grossos e Drenos.
Brita 3
• Faixa Granulométrica: 22 a 62mm
• Aplicação: Conhecida, também, como pedra de lastro, pois é constantemente
utilizada em aterramentos e nivelamentos de áreas ferroviárias, drenos e reforço de
pistas.
Brita 4 e 5
• Faixa Granulométrica: 50 a 100mm
• Aplicação: Utilizada em ETE (Estação de tratamento de esgotos), drenos, reforços
de pista e fossas septicas.

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A seguir está descrito num gráfico a produção vendida pela pedreira Carangí:
- 20% - construtoras
- 25% - concreteiras;
- 20% - pequenos consumidores;
- 15% - usina de asfalto;
- 20% - depósitos de material de construção

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Conclusão
No presente relatório, ficou descrito os processos que envolvem o ciclo operacional
da pedreira carangí, informando de forma clara e objetiva todos os tópicos
requisitados pelo curso e através de uma visão mais específica, analisamos cada
aspecto do processo e dos equipamentos que constituem o ciclo da mineração na
pedreira, desde a extração até a formação do produto final, a brita, necessária para
o cotidiano das pessoas, em vários campos.

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Referências
www.mineracaosantiago.com.br/index.php/produtos/brita. ACESSO EM 27.11.2012
http://www.pormin.gov.br/informacoes/arquivo/agregados_minerais_propiedades_apl
icabilidade_ocorrencias.pdf. ACESSO EM 27.11.2012