Período Sistemático

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About This Presentation

O Período Sistemático é o terceiro período da filosofia grega e tem como principal filósofo Aristóteles, que sistematizou o conhecimento da época e justamente por este motivo damos este nome ao período em que ele viveu.
Aristóteles criou o método dedutivo, através do sistema lógico de ...


Slide Content

•Tem como principal filósofo
Aristóteles.

•Produziu uma enciclopédia
de todo saber que foi
produzido e acumulado
pelos gregos ao longo dos
anos. -> FILOSOFIA.

•Para ele, portanto, a
filosofia não é o saber
específico sobre alguma
coisa, mas sim uma forma
de conhecer todas as
coisas.

•Estabeleceu uma diferença
entre a totalidade desses
conhecimentos,
distribuindo-os em escala.

Período Sistemático – IV a III a. C

Cada saber, no campo que lhe é próprio, possui um objeto e
procedimentos específicos -> a escala vai do mais simples
para o mais complexo.

Cada campo do saber é uma ciência, em grego, epistéme.

Conhecer as leis gerais do pensamento = analítica.(Mais tarde
a palavra analítica passou a ser chamada de lógica).

Assim, Aristóteles é o criador da lógica como instrumento do
conhecimento em qualquer campo do saber.

ATENÇÃO!!! A lógica não é uma ciência mas sim um
instrumento!

Hilemorfismo Teleológico
•Considerado um dos primeiros biólogos que existiu,
diferente de Platão, achava que o sensível e o
inteligível caminhavam juntos.

•Para ele, todas as coisas estariam constituídas de 2
princípios inseparáveis:
•Matéria (hylé): o princípio dos seres, mas que é
determinável pela forma.
•Forma (morphé): o princípio determinado em si
mesmo, mas que é determinante em relação à
matéria.

•Tudo que existe, compõe-se de matéria e
forma. A forma é que faz com que as coisas
sejam o que são, enquanto a matéria constitui
o substrato que permanece.

•Nos processos de mudança, a forma muda; a
matéria permanece.

•Rejeitou a teoria de Platão, segundo a qual, os
dados transmitidos pelos sentidos não passam
de distorções, sombras ou ilusões da verdadeira
realidade existente no mundo das ideias.

•Para ele, a observação da realidade por nossos
sentidos leva-nos à constatação da existência
real de inúmeros seres individuais, concretos,
mutáveis.

Potência e Ato
•Buscou analisar a realidade que muda.
•Assim, devemos diferenciar: o ato – manifestação
atual do ser; potência – as possibilidades do ser,
aquilo que ainda não é mas pode vir a ser.
•Ato – Forma / Potência - Matéria

Método Dedutivo
•Assim, a ciência deveria partir da realidade
sensorial – empírica – para buscar nela as
estruturas essenciais de cada ser.

•A finalidade da ciência deve ser a compreensão
do universal, visando o estabelecimento de
definições essenciais que possam ser utilizadas
de modo generalizado.

•A dedução representa para o autor o processo
intelectual básico de aquisição do conhecimento.
•Observação sistemática das diferentes frutas às quais
damos o nome de maçã.





•Assim, o conceito maçã pode ter sentido universal, já
que reúne em si a estrutura essencial aplicável ao
conjunto das várias maçãs existentes no mundo.

As relações do ser
•Tudo no mundo possui:
•1 – Essência e acidente
•2 – Ato e potência
•3 – Necessidade e contingência

•Assim, todas as coisas tem: causa formal,
causa material, causa eficiente e causa final.

A filosofia como um grande sistema de
conhecimento
•Busca de um conhecimento que abarque toda
realidade.
•Esquematizar através de “departamentos”
específicos de conhecimento, formando um
conjunto completo e fechado capaz de produzir
saber.
•“Corpos Aristotelicum”
•Conhecimento dividido
em 3 esferas.

Aristóteles diferencia as ciências que formam a
filosofia conforme seus objetos e finalidades.


ciências preocupadas com a
prática em si.


ciências preocupadas
exclusivamente com o conhecimento.

•1- Ciências produtivas: estudam as práticas e técnicas.
Finalidade: produção de alguma coisa, objeto ou obra.
•Poética (obra: Tratado da Poética) mimesis = imitação da
natureza.

•Retórica (obra: Tratado da Retórica) cartase = reviver os
sentimentos por meio da arte para que possamos nos
purificar deles. É a arte do discurso e da tragédia grega. Ao
sentir o que é representado, aprende-se sobre os sentimentos
e cria-se a possibilidade de amadurecimento do ser humano.

•2 – Ciências Práticas: a finalidade da ação está na realização do
agente, ou seja, a finalidade da ação está nela mesma.

•EX: Ética, moral e política.
•Ética: estudo da virtude -> o que ela é e como nos educar. É
encontrada no meio justo (meson).

•Por exemplo, a virtude da coragem não é nem temer a tudo e
também não é nunca temer: a virtude é a sabedoria da coragem
na medida certa.

•Política: “O homem é um animal político” -> O homem só realiza
sua natureza essencial no convívio e na relação política com seus
pares na cidade.

•3 – Ciências Teóricas ou Contemplativas: estuda as
coisas da natureza e divinas. Coisas que não dependem
da ação do homem.
a)Ciência Natural: do mundo sensível.

•->FÍSICA/ASTRONOMIA: movimento dos corpos
sensíveis.
•->VIDA/BIOLOGIA: movimento do ser vivo.
•-> PSICOLOGIA: movimento do ser racional, da alma
humana.

b) Filosofia Primeira: ciência do ser.

•-> ARQUELOLOGIA: busca a causa primeira de
qualquer ser.
•-> ONTOLOGIA: reflexão do ser; do que é real.
•-> TEOLOGIA: compreensão do Primeiro Ser, que
é perfeito, denominado de Theos.

LÓGICA
•Não é uma ciência, mas um instrumento que
todas as ciências tomam parte.

•Qualquer área do conhecimento pressupõe a
lógica e a usa para produzir sentido.

•“Organom” -> Refutações Sofísticas, Tópicos,
Primeiros Analíticos, Segundos Analíticos,
Interpretação e Categorias.

•Refutações Sofísticas: reflexões sobre o sentido
dos argumentos sofistas que, após um olhar
crítico da lógica, não sobrevive.

•Tópicos: busca encontrar um método que faça
uso da lógica nas discussões argumentativas.

•Primeiros Analíticos: teoria da dedução.
–Todo Homem é mortal;
–Aristóteles é Homem;
–Logo, Aristóteles é mortal

•Segundos Analíticos: uso do raciocínio para
criar um método sistemático de
conhecimento.

•Interpretação: análise de sentenças e frases,
que são chamadas de proposições. Relação
com a verdade ou a falsidade.

•Categorias: análise do termo ser e de suas
inúmeras variações.

Teoria do Conhecimento
•Diferente de Platão, que faz uso da alegoria e da
metáfora, Aristóteles escreve a obra Metafísica
para, sistematicamente, demonstrar a experiência
do conhecer.

•1- Sensação
•2- Memória
•3- Experiência
•4- Arte
•5- Teoria

1. (Uenp 2011) As discussões iniciais sobre Lógica foram organizadas por Aristóteles no texto
conhecido como “Organon”, onde o filósofo sistematiza e problematiza algumas das afirmações
que tinham sido feitas pelos pré-socráticos (Parmênides, Heráclito) e por Platão. Sobre a lógica
aristotélica é incorreto afirmar:

•a) Aristóteles considera que a dialética não é um procedimento seguro para o pensamento, tendo
em vista posições contrárias de debatedores, e a escolha de uma opinião contra a outra não garante
chegar à essência da coisa investigada, por isso sugere a substituição da dialética pela lógica.
•b) Entre as principais diferenças que existem entre a lógica aristotélica e a dialética platônica estão:
a primeira é um instrumento para o conhecer que antecede o exercício do pensamento e da
linguagem; a segunda é um modo de conhecer e pressupõe a aplicação imediata do pensamento e
da linguagem.
•c) A lógica aristotélica é um instrumento para trabalhar os contrários, e as contradições para superá-
los e chegar ao conhecimento da essência das coisas e da realidade.
•d) A lógica aristotélica sistematiza alguns princípios e procedimentos que devem ser empregados
nos raciocínios para a produção de conhecimentos universais e necessários.
•e) Contemporaneamente não se pode considerar a lógica aristotélica como plenamente formal,
tendo em vista que Aristóteles não afasta por completo os conteúdos pensados, para ficar com
formas vazias (como se faz na lógica puramente formal). Embora tenha avançado no sentido da
lógica formal, se comparada com a dialética platônica, que dependia absolutamente do conteúdo
dos juízos.

2. (UFU 2012) Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”,
indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato,
chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o
ser-em-potência é não-ser-em-ato.
(REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e
Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.)

A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de
Aristóteles, assinale a alternativa correta.
•a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente
dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-
potência).
•b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo
sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber
uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela
forma).
•c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o
movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável
e imóvel.
•d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência
se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.