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Language: pt
Added: Sep 15, 2025
Slides: 22 pages
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Teoria PsicanalíticaTeoria Psicanalítica
"Somos o que fazemos, mas somos,
principalmente, o que fazemos para mudar o que
somos."
(Eduardo Galeano)
TEORIA PSICANALÍTICATEORIA PSICANALÍTICA
•O desenvolvimento da
personalidade está concluído até os
4/5 anos.
•Tem como base a sexualidade.
•Estrutura da personalidade:
•1
o
. Modelo:
•ConscienteConsciente (na mente agora),
•Pré-conscientePré-consciente (lembranças),
• InconscienteInconsciente (desconhecido,
reprimido).
•2
o
. Modelo:
•IdId (Princípio d o Prazer),
•EgoEgo (Princípio da Realidade),
•SuperegoSuperego (Princípios Morais).
Sigmund Freud
Personalidade integralPersonalidade integral
•Quando o indivíduo consegue gerir a totalidade da
sua vida, isto é, os seus pensamentos,
sentimentos, desejos, necessidades, e acções
segundo os processos secundários, quando não
reage e age de maneira compulsiva;
•Quando sabe relacionar-se com todas as suas
experiências internas (Id, Ego, e Superego) e as
integra em si, dando maior espaço ao ego.
De acordo com a psicologia dinâmica ou
psicanalítica, personalidade integral é aquela que
tem um ego forte caracterizado pela capacidade
de gerir as suas funções biológicas, psicológicas
e sociais segundo o princípio da realidade.
Os mecanismos de defesaOs mecanismos de defesa
•São processos inconscientes, que surgem para
evitar o desprazer, suprimindo ou deformando a
realidade, devido à percepção do perigo interno;
O ego exclui da consciência os conteúdos
indesejados, para proteger o aparelho psíquico.
•Recalque – a pessoa “não vê”, “não ouve” o que
ocorre. Existe a supressão de uma parte da
realidade.
Ex: quando entendemos uma proibição como
permissão porque não ouvimos o “não”
(Cont.)(Cont.)
•Formação reativa – o ego afasta o desejo que vai
em determinada direção, assim a pessoa toma uma
atitude oposta ao desejo.
Ex: a mãe que superprotege seu filho, porém sente
muita raiva dele, por achá-lo culpado por suas
dificuldades.
•Regressão – a pessoa retorna a etapas anteriores
de seu desenvolvimento.
Ex: uma criança que já é bastante independente,
volta a chupar chupeta, ou quer mamadeira, após
o nascimento do irmão.
(Cont.)(Cont.)
•Projeção – o ser humano projeta algo seu no
mundo externo. Consiste em atribuir a outros
as ideias e tendências que o sujeito não pode
admitir como suas.
Ex: um jovem que critica seus colegas por
determinada situação, e não percebe que
também age da mesma forma.
(Cont.)(Cont.)
•Racionalização – é a construção de uma
argumentação intelectualmente convincente e
aceitável, que justifica os estados “deformados”
da consciência. Uma defesa que justifica as
outras.
Ex: o pudor excessivo, justificado com
argumentos morais.
Pode ocorrer de duas formas: quando a pessoa
se refugia em um mundo fantástico, perdendo o
contato com a realidade; a outra, é quando o
indivíduo se torna hiper-racional e rejeita suas
próprias emoções e as dos outros
(Cont.)(Cont.)
•Repressão – consiste no esquecimento dos
conteúdos sexuais ou agressivos, considerados
perigosos pelo indivíduo. Estes continuam a
existir nos sonhos, nos lapsos, nos
esquecimentos, nos incidentes aparentemente
sem significado.
•Negação – acontece quando uma realidade
dolorosa é negada pela consciência como se não
existisse. Muitas vezes, para não sofrer,
negamos a evidência
(Cont.)(Cont.)
•Deslocamento – consiste em deslocar a
agressividade de uma pessoa para uma outra
menos comprometedora.
Ex: agressividade contra o irmão, o filho ou o
genitor, é deslocada para uma outra pessoa.
•Sublimação – acontece quando a agressividade
é mantida de modo socialmente aceitável, como
no desporto, e em algumas profissões.
(Cont.)(Cont.)
•Fixação – consiste em permanecer fixado em
uma fase do desenvolvimento sem passar para
o sucessivo, depois de um evento traumático;
•A revolta contra si mesmo – manifesta-se
quando a agressividade, que não pode ser
desafogada exteriormente, se retorce contra o
próprio indivíduo.
Este mecanismo é a causa das dependências de
álcool, de remédios, droga, fumo, alimento, mas
também de depressão até sua manifestação
máxima: o suicídio.
As fases do desenvolvimento psicossexualAs fases do desenvolvimento psicossexual
•Fase oral (do nascimento aos 12-18 meses)
•Fase anal (12-18 meses aos 3 anos)
•Fase fálica (dos 3-6 anos)
•Fase de latência (dos 6 anos até ao início da
puberdade)
•fase genital (da puberdadeem diante)
Fase oralFase oral
•A criança vivencia prazer e dor através da
satisfação (ou frustração) de pulsões orais. As
actividades de sugar e morder adquirem especial
importância. A grande parte da energia sexual é
direccionada para os làbios e a língua, tornando-a
a primeira zona erotogênica, uma vez que esta é a
primeira parte a ser dominada pela criança.
O principal processo na fase oral é a criação da
ligação entre mãe e filho.
Fase analFase anal
•A energia é direcionada ao ânus, que passa a ser
a nova zona de prazer: o acto de defecar ou reter
as fezes passa a provocar prazer sexual.
•O ânus e àreas vizinhas são fontes de interesse
é gratificação, principalmente no acto de defecar.
Nesta fase é importante o treino do controlo dos
esfíncteres.
Como na fase oral, também os mecanismos
desenvolvidos nesta fase influenciam o
desenvolvimento da personalidade.
Fase fálicaFase fálica
•A gratificação é obtida através da estimulação
genital. Nesta fase encontra-se o complexo de
Édipo. É comum a masturbação e està presente
a angústia de castração. A zona erotogênica é
formada de pênis ou de clítoris. Em torno de três
ou quatro anos ela se dà conta do pênis ou da
sua ausência nas meninas.
Fase de latênciaFase de latência
•Período de relativa tranquilidade sexual entre os anos
pré-escolares e a adolescência. As pulsões sexuais são
desviadas para objectivos aceites socialmente.
Formação da consciência e do senso moral ético no final
do período. Ocorre quando a sexualidade pré-genital se
extingue.
Fase genitalFase genital
•Os impulsos sexuais são despertados pelas mudancas
hormonais que ocorrem no organismo do púbere. Nessa
fase, idealmente, a sexualidade abrangendo as três
zonas pré-genitais e a afeição podem ser combinadas.
Teoria da personalidade de MaslowTeoria da personalidade de Maslow
Gira em torno de dois aspectos fundamentais:
•As nossas necessidades
•As nossas experiências.
Em outras palavras, o que nos motiva é o que
vamos buscando ao longo da vida e o que
vai acontecendo nesse caminho, o
que
vamos vivendo.
É aqui
onde se forma a
nossa personalidade.
Teoria da personalidade de MaslowTeoria da personalidade de Maslow
Níveis de desenvolvimento da personalidade:
•O
biológico
, que são as necessidades que
todos temos;
•O pessoal, as necessidades que são o
resultado dos nossos desejos e das
experiências que vamos vivendo.
Natureza da personalidadeNatureza da personalidade
• Na Motivação, na satisfação das necessidades,
nas respostas as interrogações pessoais e aos
apelos sociais.
Estrutura da personalidadeEstrutura da personalidade
•Somática, psíquica e espiritual
Desenvolvimento/funcionamento da Desenvolvimento/funcionamento da
personalidadepersonalidade
•Auto-realização/tornar-se cada vez mais aquilo
que deve ser;
Teoria da personalidade de Maslow Teoria da personalidade de Maslow
(Humanista)(Humanista)
•Associa ao
conceito de auto-realização, porque
sua teoria fala sobre as necessidades que nós
precisamos desenvolver em nós mesmos para
alcançar o nosso potencial máximo.
As pessoas
têm um desejo inato de auto-realização, para
serem o que querem
ser e terem a capacidade
de perseguir seus objetivos de forma autônoma e
livre.
Necessidades fundamentaisNecessidades fundamentais
•Necessidades fisiológicas (somáticas): sede,
fome, sexo.
•Necessidades de segurança : segurança,
estabilidade, dependência, proteção, ausência de
medo, necessidade de estrutura etc. São
melhores observadas em bebês ou quando
ocorrem desastres naturais ou sociais.
•Necessidades de pertencimento e amor:
amigos, família, enfim, relações afectuosas.
(Cont.)(Cont.)
•Necessidades de estima e valorização: auto-
estima (força de vontade, conquistas, domínio,
competência, confiança e independência) e
estima dos outros (desejos de fama, status,
dominação, atenção e dignidade).
•Necessidades de auto-realização: é o nível
mais alto, que só pode ser atendido se todas as
outras necessidades básicas já tiverem sido
satisfeitas, apesar de essa satisfação ser
efêmera. Trata-se do desejo de nos tornamos
aquilo que somos em nossa essência
idiossincrática.
Teoria HumanistaTeoria Humanista
Personalidade integralPersonalidade integral
•É aquela que se torna cada vez mais aquilo que
a pessoa deve ser e é capaz de ser. A pessoa
consegue alcançar a personalidade integral
através do equilíbrio na satisfação das suas
necessidades fundamentais e sobretudo no
desenvolvimento das suas capacidades, dos seus
recursos pessoais