Piaf – Um Hino Ao Amor Chega Ao Brasil

renatocardoso 604 views 20 slides Jan 17, 2008
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About This Presentation

Sobre o filme que conta a triste história da francesa (imortal).


Slide Content

Chega ao Brasil o filme “Piaf – Um Hino ao
Amor”, que narra a história de tristeza e glória de
Edith Piaf. Antes de assisti-lo, veja o comentário
de Gustavo Catão a respeito do filme.
Piaf – Um Hino ao Amor

Quando as luzes
se acenderam ao
final da projeção
de “La Môme”,
confesso que
meus olhos
estavam
marejados.

Com o pouco que
conhecia da vida da
famosa cantora
francesa e me
deparando com um
filme que acabava
de sair do Festival
de Berlim entre os
indicados ao Urso
de Ouro, tudo que
eu esperava era
uma boa biografia
musical e uma
excelente atuação
de Marion Cotillard,
muito elogiada (e
premiada) pela
crítica internacional.

Eu não estava
preparado para
uma tragédia.
Pois a vida de
Edith Piaf pode
ser definida
assim: trágica.
Trágica e ao
mesmo tempo
gloriosa.

“Piaf – Um Hino ao Amor” segue cronologicamente (excetuando-se alguns
flashbacks) a vida da cantora, começando na triste infância de Edith nas ruas
de Paris (a mãe cantava por trocados), a doença que a deixou cega por
muitos anos enquanto vivia em um prostíbulo com a avó paterna, o começo
da carreira profissional na noite parisiense, quando recebe o apelido de “La
Môme Piaf” (Pequeno Pardal), enfim, alguns dos principais acontecimentos
que marcaram a sofrida vida da cantora, que também tinha problemas com o
alcoolismo e o abuso de drogas.

Acontecimentos que ganham vida
através da interpretação magistral
de Marion Cotillard. Se a alma de
“La Momê” é Edith Piaf, Marion
Cotillard é o seu corpo.

Com uma personagem forte nas
mãos, a atriz se sobressai em uma
interpretação igualmente forte,
visceral. Podemos sentir o
sofrimento da cantora, sua
obsessão com a música.

Seria fácil cair no melodrama, mas Cotillard, nas mãos do diretor
Olivier Dahan (“Rios Vermelhos 2: Anjos do Apocalypse”), emociona
sem se tornar piegas, se aprofundando nas desgraças na vida da
cantora (e acredite, são muitas), mas supera cada obstáculo com
uma atitude que não chega a ser blasé, mas um pouco “c’est la vie”.

Durante os 140 minutos de projeção, Cotillard é Edith Piaf. Nenhuma outra
personagem se destaca quando comparada à protagonista. Em um mar de
caras pouco conhecidas do público brasileiro, Gerárd Depardieu é o único
nome que se sobressai, no papel de Louis Leplée, dono de uma casa
noturna que descobre o talento de Edith nas ruas de Paris.

Outras figuras importantes na história da atriz, como a amiga
Mômone, o boxeador argelino Marcel Cerdan ou a cantora Marlene
Dietrich estão presentes, mas figuram apenas para contracenar com
Cotillard, estrela indiscutível do filme.

Falando de uma biografia cinematográfica de uma importante cantora
do século XX, uma nota sobre a trilha sonora torna-se essencial.
Esta, obviamente, é composta de famosas canções da célebre
cantora, algumas em interpretações da própria Edith Piaf e algumas
na voz da atriz Marion Cotillard.

Destacam-se as obrigatórias “La Vie en Rose”, “Non, Je ne Regrette
Rien”, “Padam Padam”, “L'Hymne à l'amour", entre várias outras,
como uma belíssima interpretação de “A Marselhesa” na voz da jovem
Pauline Burlet.

Contar a vida de uma pessoa através do cinema é uma tarefa difícil.
Assim como qualquer gênero muito explorado, este tem seus erros
comuns que tornam o filme medíocre.

Freqüentemente um diretor cai no lugar comum da biografia
puramente factual e cronológica, revelando-se pouco mais que um
narrador de um trabalho jornalístico.

O caminho da dramatização também tem seus buracos, em especial
quando se criam enormes dramas em torno de pequenos momentos
na vida dos retratados para se pintar uma história “sofrida”.

Dramas estes que nem sempre funcionam, soando muitas vezes
falsos. Felizmente, “Piaf – Um Hino ao Amor” foge completamente
desta regra.

Os 47 anos de uma vida marcada por tragédias (sinceramente, são
tantas que não custa ressaltar esse elemento mais uma vez), abuso
de álcool e drogas podem não ser descritos detalhadamente em “La
Môme”, mas com certeza são contados belissimamente, um tom muito
mais apropriado para a vida de uma artista.

O lançamento no Brasil está programado para final de novembro.

Por Renato Cardoso
Piaf “Um Hino ao Amor” trará aos saudosistas a oportunidade de
conhecerem mais amiúde a história da vida desta cantora de tantos sucessos
nas décadas de 50, 60. Muitos com certeza esperam com muita ansiedade,
pois foi exatamente Edit Piaf, a deusa da música francesa e em uma época
em que essas músicas ocupavam altos postos das paradas de sucesso.
Por muito tempo depois ela ainda foi lembrada e suas músicas executadas,
talvez até por sinalizar com a dor, “tocada” em seu público, por sua ida muito
cedo e pela falta que sua voz rouca e marcante fazia.
Uma das últimas homenagens prestadas à “La Môme”, se deu pela peça
“Piaf”, na qual a insuperável Bibi Ferreira deu um show de interpretação (os
bauruenses puderam ver).
Agora é correr e procurar sentar nas primeiras poltronas do cinema e curtir o
que Piaf pode mostrar de maravilhoso. E chorar, se for o caso, com as
passagens de sua vida triste e morte prematura.

www.vivendobauru.com.br
Ouça a música até seu final ou clique para sair