piodermite certo 2015.2 (1).pptx

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Piodermite


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PIODERMITES E OUTRAS DERMATOSES P 03 e P 04

PIODERMITES Infecções bacterianas de pele CLASSIFICAÇÃO: Primária Secundária Processo patogêncio cutâneo primário Manifestação cutânea secundária à infecção de outro órgão Supurativa Não-supurativa Proliferação bacteriana Hipersensibilidade a Ag bacterianos

INTRODUÇÃO Mecanismos de defesa da pele C aracterísticas mecânicas da camada córnea pH baixo S ubstâncias constituintes da secreção sebácea Fator limitantes do crescimento de bactérias Interferência bacteriana F atores imunológicos

PATOGÊNESE Determinantes do comportamento da infecção Patogenicidade do microorganismo A porta de entrada do germe R espostas do hospedeiro à infecção

PATOGÊNESE Virulência do microrganismo Elementos antifagocitários Toxinas bacterianas ( exo e endo ) → Fenômenos sistêmicos Mecanismos imunológicos: citocinas , TNF, IL- 1, 6, 8. Vasculites por êmbolos bacterianos ou por reações de hipersensibilidade.

IMPETIGO

DEFINIÇÃO É a dermatose infecciosa e contagiosa causada por estafilococos plasmo-coagulase posititivos e, ocasionalmente por estreptococos hemolíticos . FORMAS IMPETIGO BOLHOSO: estafilococos IMPETIGO NÃO-BOLHOSO: estafilococos e estreptococos (predominante).

PATOGENIA IMPETIGO ESTREPTOCÓCICO: IMPETIGO ESTAFILOCÓCICO: Fator predisponente: falta de higiene Mais comum em crianças Impetiginização : instalação desses patógenos em infecções anteriores como escabiose e eczemas. Trauma, picadas de inseto Os estreptococos que colonizam a pele são introduzidos Lesões cutâneas Colonização da mucosa nasal Colonização da pele Lesões cutâneas

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Lesão inicial Mácula Eritematosa Vésico -pápula ou bolha purulenta Crosta

Crosta Melicérica Lesões satélites: isoladas ou coalescer Linfadenopatia regional Face e extremidades

IMPETIGO – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

DIAGNÓSTICO CLÍNICO Exame bacteriocópico e Culturas Diagnóstico Diferencial:

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

IMPETIGO - TRATAMENTO Lesões disseminadas Penicilina comum ou oxacilina Eritromicina (alergia a penicilina)

ECTIMA

ECTIMA DESCRIÇÃO DO ECTIMA Infecção bacteriana mais profunda que o impetigo. A lesão inicial, efêmera, é uma vesícula ou vésico-pústula que evolui com formação de úlcera superficial que logo forma crosta seca, dura e aderente . As crianças são mais sujeitas e ocorre preferencialmente nos membros inferiores, havendo uma ou mais lesões. Podem curar com ou sem cicatrização.

ECTIMA ETIOLOGIA DO ECTIMA Causada pelo Streptococcus do grupo A ou Staphylococcus aureus . COMPLICAÇÕES DO ECTIMA As possíveis complicações são as mesmas do impetigo, particularmente a glomerulonefrite . DIAGNÓSTICO DO ECTIMA Clínico e epidemiológico. TRATAMENTO DO ECTIMA O tratamento basicamente é o mesmo do impetigo. Ectima : Lesão ulcerosa pústulo-crostosa rodeada por halo eritematoso .

SÍNDROME DA PELE ESCALDADA S taphilococcal S calded S kin S yndrome = SSSS

INTRODUÇÃO Exotoxinas esfoliativas A e B do Staphylococcus aureus : fago-grupos 1, 2 e 3; Geralmente o foco infeccioso não é a pele; Mais comuns são otites, faringites, conjuntivites e outras infecções;

Manifestações clínicas Ocorre habitualmente em recém-nascidos (doença de Ritter von Rittershain ) ou em criança maiores, e raramente em adultos. Alguns dias após infecção inicial ocorre: febre e eritema difuso sobre o qual surge grandes bolhas flácidas que se rompem rápido. Sinal de Nikolsky está presente

HISTOPATOLOGIA Clivagem alta na epiderme ao nível da camada granulosa acompanhada de discreto infiltrado inflamatório na derme e epiderme

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL SSSS pode ser clinicamente indistinguível da NET ( necrólise epidérmica tóxica). Na NET há sempre história de uso de medicamentos e o foco infeccioso inicial não é obrigatório. Na SSSS a ruptura da bolha processa-se logo abaixo da camada granulosa, enquanto que na NET, que é induzida por drogas, a ruptura localiza-se na junção dermoepidérmica .

TRATAMENTO Penicilinas semi-sintéticas : Oxacilina IV recém nascidos: 50 a 100 mg/kg/dia 4 a 6 horas; adultos: 100 a 200 mg/kg/dia 4 a 6 horas. Após melhora clínica importante: Cloxacilina VO 50 mg/kg/dia 6/6 H. Hidratação adequada Drenagem de abscessos SN

FOLICULITES

FOLICULITES Forma SUPERFICIAL Ostiofoliculite Forma PROFUNDA Sicose (foliculite supurativa; adultos) Hordéolo Estafilococo plasmo-coagulase + Bacilos coliformes Estafilococos plasmo-coagulase negativos

FOLICULITE SUPERFICIAL Ostiofoliculite ou Impetigo de Bockhart : Pequena pústula folicular → Ruptura e dessecação → Crosta Lesões numerosas no couro cabeludo e extremidades Cronificação

FOLICULITE PROFUNDA SICOSE DA BARBA Pústula folicular centralizada por pelo Placas vegetantes e infiltradas Cronificação se não tratadas DD: tinha da barba (Exame micológico)

FOLICULITE PROFUNDA HORDÉOLO OU TERÇOL Cílios e glândulas de Meibomius Edema intenso Blefarite (dermatite seborréica ) Vícios de refração: fator predisponente de hordéolos recidivantes

TRATAMENTO Foliculites Superficiais = Impetigo B olhoso Foliculites Profundas (Antibiograma) Terapêutica tópica = Impetigo

FOLICULITES SECUNDÁRIAS - Hidrosadenite , -acne conglobata - foliculite dissecante do couro cabeludo

HIDRADENITE Inflamação crônica e supurativa das glândulas apócrinas  oclusão por tampões de queratina Mais comum em mulheres ;durante a puberdade; Áreas comprometidas: axilas, aréola mamária, genitais externos, região inguinal e perianal; Fatores predisponentes: Desodorantes ; depilação; Diabetes ; Anemia; Obesidade .

HIDRADENITE Manifestações clínicas: Pápula que evolui rapidamente para nódulo profundo, eritematoso e doloroso; Conjunto de nódulos dolorosos; Tendência a recorrência e cronicidade; Formação de cicatrizes retráteis e viciosas.

HIDRADENITE Histopatologia : Infiltrado inflamatório misto; Abscessos neutrófilos; Fibrose; Tecido de granulação. Diagnose Linfoadenopatia Supurativa Doenças Fistulizantes

HIDRADENITE

HIDRADENITE Tratamento não medicamentoso L impeza com sabonete anti-séptico ; Drenagem, curetagem de abcessos . Nódulos Fibrosados : Exérese Cura definitiva  depilação a laser ou ressecção cirúrgica, com eletrocoagulação Tratamento medicamentoso C reme de corticóide com antibiótico; Antibioticoterapia tópica: Tetraciclina; Eritromicina Antibioticoterapia sistêmica Tetraciclina ; Eritromicina Isotretinoína

ACNE CONGLOBATA ou grau iv Comedões , pápulas, lesões nódulo-císticas com abscessos múltiplos comunicantes.

FOLICULITE DISSECANTE DO COURO CABELUDO (rara) Cicatrizes alopécias , fístulas e abscessos Staphylococcus aureus MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Nódulos e abscessos drenando pus e serosidade Cicatrizes hipertróficas e queloidianas, destruição de folículos pilosos com áreas de alopecia de tamanhos variados, no couro cabeludo

HISTOPATOLOGIA Abscessos + Reação granulomatosa de corpo estranho (cabelos , fístulas e áreas cicatriciais) Fig. Pele Occipital: biópsia com a destruição dos folículos pilosos, formação de abscesso e uma fístula de drenagem . Heamatoxylin & eosina × 40.

DIAGNÓSTICO Clínico Exames bacteriológico e micológico DD: Acne queloidiana e dermatófitos DD em crianças: Infecções fúngicas do couro cabeludo TRATAMENTO Antibiograma Isotretinoína (0,5-1 mg/kg/dia)

FOLICULITE DECALVANTE (rara) Staphylococcus aureus Destruição dos folículos → alopecia cicatricial MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Placas com pústulas foliculares na periferia → Progressão centrífuga das lesões → Placas alopécicas com atrofia central e tufos capilares Pústulas foliculares nas áreas ativas + alopecia cicatricial inespecífica nas áreas atróficas centrais HISTOPATOLOGIA

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Foliculite Decalvante , Pseudopelada, Tínea favosa e LED Pseudopelada Tínea Favosa FD Lúpus Eritematoso Discóide

Foliculite decalvante , LED Crônico e Lúpus vulgar FD LED Crônico Lúpus Vulgar

Foliculite Decalvante e Granuloma tricofítico

TRATAMENTO ATB tópicos: Mupirocina ou ácido fusídico Antibióticos sistêmicos: Rifampicina 300mg + Clindamicina 300mg 2 x / dia durante 2 meses Dapsona 100mg / dia

FOLICULITE QUELOIDIANA DA NUCA ( Acne keloidalis ) Homens negros Politriquia Estafilococos e bacilos Gram – Foliculite profunda → fibrose com cicatrizes queloidianas MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Pápula dura , folicular + Pústulas foliculares e abscessos + Palcas queloidianas HISTOPATOLOGIA: Plasmócitos , fibrose intensa através da derme, fístulas e estruturas foliculares deformadas

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Acne keloidalis e Foliculite dissecante do couro cabeludo Foliculite dissecante do couro cabeludo Acne keloidalis

TRATAMENTO MEDIDAS LOCAIS: Remoção com pinça depiladora dos pelos encravados Drenagem dos eventuais abscessos Aplicação de antibióticos tópicos em loção ou creme GERAL: Antibioticoterapia (antibiograma) Radioterapia Eletrocoagulação Cirurgia excisional

FURÚNCULO E ANTRAZ

FURÚNCULO E ANTRAZ Inflamação com consequente destruição do folículo piloso e da glândula sebácea anexa devido infecção por Staphyloccoco sp. Transmissão : contato com indivíduos com lesão purulenta ou assintomáticos Fatores de risco: Idosos Imunodeprimidos Alcóolatras Desnutridos diabéticos

FURÚNCULO E ANTRAZ Manifestações clínicas: Nódulo do furúnculo: eritematoso, doloroso e quente ↓ após 2 a 4 dias flutuante Ruptura do furúnculo e eliminação do carnicão Úlcera com cicatriz escura Antraz: vários furúnculos em um mesmo local Ocorrem em áreas do corpo onde há muitos folículos pilossebáceos , sujeitas a atrito e suor

FURÚNCULO E ANTRAZ Diagnose: Essencialmente clínico; Exame bacteriológico e antibiograma = orientação para tratamento Diagnóstico diferencial: Hidradenite ; Miíase ; Foliculite necrotizante;

FURÚNCULO E ANTRAZ Tratamento Início: compressas quentes ; Drenagem moderada Furunculose recidivante : cuidados higiênicos Manter secas as regiões úmidas do corpo Fatores predisponentes externos (óleos, roupas e cintos); Obesidade , hiper-hidrose e pêlos encravados devem ser tratados; S abonete com triclosano a 1% ou outro anti-séptico .

FURÚNCULO E ANTRAZ Tratamento Fonte de estafilococos em familiares? Lesões abertas: antibióticos tópicos, mupirocina ou ácido fusídico e mantidas sob curativos oclusivos. Exame bacteriológico e antibiograma. Cloxacilina 500 mg a cada 6 horas e rifampicina 600 mg /dia, por 10 dias. Em casos resistentes: rifampicina 600 mg /dia, ou clindamicina 150 mg /dia por três meses . Vacinas antibacterianas e anatoxinas

ERISIPELA E CELULITE

ERISIPELA – CELULITE Erisipela Forma aguda de celulite superficial Estreptococos beta- hemolítcos grupo A Localização: membros inferiores Infecção universal Celulite Infecção subaguda crônica profunda Acomete derme e hipoderme Adultos: estreptococos grupo A e S. aureus Crianças < 3 anos: Hemophilus influenza , tipo B

ERISIPELA-CELULITE

Diagnóstico Diferencial ERISIPELA CELULITE T romboflebite , angiodema , herpes-zoster e erisipelóide

ERISIPELA - CELULITE Diagnose Diagnose laboratorial → desnecessária Celulites resistentes → identificação da bactéria responsável pela infecção Cultura com material obtido por aspiração

ERISIPELA CELULITE Penicilina G cristalina (ESCOLHA) Dose Diária: 5-10 milhões de unidades I.M ou I.V 4-6 hrs Penicilina G potássica procaína Dose : 400.000 unidades 2-3vezes/dia Oxacilina (associação esteptocócica-estafilocócica ) Dose: 100 a 150mg/kg/dia, IV, 4 em 4 hrs Prevenção de Recaídas Penicilina- benzatina Dose semanal: 1.200.000 unidades por 3-4 semana Suspeita de etiologia estafilocócica : Oxacilina 100 a 150 mg/kg/dia, EV, 4/4 h Cefalotina 100-150 mg/kg/dia, 4/4 h ou 6/6 h Celulite hemorrágica: Corticóides sistêmicos Crianças com celulite pré -septal e orbitária: Ampicilina Cloranfenicol Ceftriaxona

ERISIPELA-CELULITE Tratamento não Farmacológico: Repouso Compressas frias Elevação das pernas Meias elásticas compressivas

ERISIPELA-CELULITE NA FACE Quadros raros Surgem após trauma Localização em qualquer região da face, eventualmente celulite ao redor do olho e a periorbital . Em crianças  Haemophilus Influenzae Tratamento Antibioticoterapia IV( Penicilina, Amoxicilina, Eritromicina, Sulfametoxazol-trimetropim , outros macrolídeos ) dosagem varia com a intensidade do quadro

CELULITE PERIANAL Agente etiológico: Estreptococo β hemolítico do grupo A Quadro clínico: Eritema perianal, secreção, tenesmo, prurido Mais comum em crianças Tratamento Antibioticoterapia Pomada de mupirocina ou creme de ácido fusídico

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERNARDES, Carlos Henrique de A. et al. Experiência clínica na avaliação de 284 casos de erisipela.   An . Bras. Dermatol . ,  Rio de Janeiro,  v. 77,  n. 5, out.  2002.   EMPINOTTI, Júlio César et al. Pyodermitis .   An . Bras. Dermatol . ,  Rio de Janeiro,  v. 87,  n. 2, abr.  2012. OKAJIMA, Renata Mie Oyama ; FREITAS, Thaís Helena Proença de; ZAITZ, Clarisse. Estudo clínico de 35 pacientes com diagnóstico de erisipela internados no Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.   An . Bras. Dermatol . ,  Rio de Janeiro,  v. 79,  n. 3, maio  2004. http:// www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1935/ectima.htm SAMPAIO, Sebastião A. P; RIVITTI, Evandro A.. Dermatologia. 3ª edição rev. e ampl . São Paulo: Artes Médicas, 2007.
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