estrada Mildau, sendo que transferiu seu contrato de arrendamento a
João Gomes de Oliveira, natural de Paraty (Araquari), que produzia cana-
de-açúcar, processada em seu engenho através de trabalho escravo.
Outros agricultores como Wodke, Ledebuhr, Trapp, Baarz já pos-
suíam propriedades na Estrada da Ilha, sendo que em alguns casos, suas
propriedades passaram a ser exploradas pelos filhos.
Instalados em suas propriedades, as famílias, todas luteranas, es-
tavam associadas à comunidade Evangélica de Pedreira, na qual oficiali-
zavam casamentos, batizados, confirmações, e óbitos. Havia nesta época
duas escolas em Pedreira, uma pública e uma comunitária, construída
com recursos da própria comunidade. O grupo de famílas instaladas na
Estrada Mildau criou entre si, laços e vínculos através de casamentos
entre os seus membros.
A partir de 1900, aproximadamente, os descendentes começaram
a relacionar-se fora da comunidade e iniciaram-se alguns casamentos com filhos de moradores da Estrada da Serra, próximo a Pedreira. Tam
-
bém neste período ou até mesmo antes disso, em torno de 1880 houve uma migração de imigrantes e de jovens casais, da Estrada Mildau, para
ocupação de novos lotes na Estrada Rio da Prata, como a das famílias
Dumke, Malon, Hardt. Além disso, membros de outras famílias como
Greffin, Wegener e Maass passaram a residir na Estrada do Oeste, a par
-
tir da medição e venda de lotes do domínio Dona Francisca a colonos
dispostos a produzir cana-de-açúcar para a Usina Pirabeiraba. A família
Struck vendeu seu lote a família Gomes de Oliveira e passou a ocupar a
outra parte de seu lote na Estrada da T romba.
Não cabe relatar aqui todos os casamentos ocorridos entre imi-
grantes e os de seus descendentes, quando o objetivo é exemplificar as
relações iniciais e inclusive antecedentes à colonização, de grupos de imi-
grantes que deixavam sua pátria em grandes grupos de famílias, originá-
rias de mesmas vilas ou próximas, como no caso dos naturais de Köslin e Regenwalde, da Estrada Mildau. Aqui estabeleceram comunidades com
identificação cultural, parentesco e compadrio. Devido ao isolamento
do período, relacionavam-se entre si, originando casamentos dentro das mesmas famílias. Essa característica de agrupamento conforme a origem,
reflete-se em vários outros núcleos populacionais dos diversos distritos rurais de Joinville no século 19. Das famílias instaladas na Estrada Mil
-
dau, vários deixaram a localidade e outros, devido a casamentos, pas-
saram a se instalar nesta comunidade. As famílias ainda residentes no
local envolvem descendentes principalmente das famílias Wiener, Kühl, e Artmann.
Os filhos dos colonos desta comunidade freqüentavam a escola
comunitária de Pedreira, assim como também a escola pública instalada
até 1872. Os primeiros imigrantes e seus descendentes eram sepultados
invariavelmente, no cemitério de P edreira.
3 – Pirabeiraba
É o núcleo urbano e a sede do Distrito. Chamado inicialmente de
Pedreira, sua fundação data de 1859. Entre as famílias que colonizaram
o local ou que ali residem há mais tempo estão:
BOLDT, HENNING, DUVOISIN, SEEFELDT, BRAATZ,
SCHRÖDER, SCHRAMM, SCHOLZ, DUVOISIN, DÖRLITZ, KOHN,
ELLING, BIRCKHOLZ, , OHDE, GILGEN, EBERHARDT, MAIER,
ERZINGER, KLAAS, NOACK, SCHMIDT, FEISSEL, BERTLING,
BEHLING, BÜHNEMANN, SCHNEIDER, FRÖHLICH, PENSKY,
AHLANDT, RAHLF, RIEPER, KÜSTER, KÖNIG, CARDOSO, NEHLS
no século 19. Outras famílias passaram a residir em Pedreira, mais tarde, e
especialmente no século 20, devido a relações de casamento e migração de
famílias ou profissões, defintiva ou temporariamente, como Budal, Nass,
Kunde, Ohde, Hattenhauer, Strehlow, Hoffmann, Haveroth, Baggenstoss,
Hardt, Castella, Dumke, Haak, Teuber, Brandenburg, Piske, Züge, Romig
Kortmann, Monich, Hardt, Blume, Schmalz, Letzner, Brito, Meerholz, Pa-
rucker, Engelke, Rudnick e muitas outras.
4 – Estrada Dona F rancisca (atual SC – 301)
Primeiras famílias entre 1861 e 1872: José Manoel Correa, Ernst
Boese, Johann P. Siert, Franz Cornehl, Ernst Hanemann, Friedrich
Henke, Ernst Bartsch, Pierre Boclet, Johann G. Tanner, François Davet,
Fabiano Gonçalves, José Gonçalves da Maia, Friedrich Schmidt, José Sou-
za da Silveira, Antonio Soares Lopes, Manoel Gomes de Oliveira, João
Gomes de Oliveira, Gaspar Gonçalves de Araújo, José Machado Lima,
Victorine Doudet, Fr. Panzenhagen, Carl Krelling, Louis Berlie, Francis-
co Xavier Nunes da Silveira, Rudolf Voigt (da Silésia), Rudolf Voigt (da
Pomerania), Wilhelm Voigt, Domingos Coelho Gomes, Johann Rudni-
ck, Friedrich e Gustav Lütke, Bento Gonçalves de Oliveira, Ludwig Voigt,
Wilhelm Bergmann, Otto Hartkopf, , Ernst Ullmann, Dora Schwitzky,
Cristian Heiden, Carl Struck, André Gomes da Silveira, Manoel Gomes
de Oliveira, João José Gomes de Oliveira, Wilhelm Markwarth, Martin
Maul, Johann Becker, Wilhelm Bölcke, Manoel José da Cruz, José Souza
da Silva, Fr. Morbach, Joh. Knüppel, Joh. Zimmermann, Julius Raabe,
J. Auerwald, Peter Paké, Friedrich Treichel, C.J.Roggenbau, Joh. Da-
niel Schmidt, Joh. Lenschow, Rösler, Nennemann, Kunde, R. Ammon,
A. Balmat, Kunde, Honorato Fernandez Indalêncio, Joh. Lenschow,
Ritzmann, Meyer, Parucker, Polzin. Thiele, Pries, Kortmann, Bächtold,
Fock, Fentzlaff, Sell. No final do século 19 e início do século 20, migra-
ram para a Estrada Dona Francisca, ou estabeleceram-se outras famílias,
através de casamentos, ou aquisições como: Parucker, C. Baumer, Thie-
le, Pries, Kortmann, MA YA, DUMKE, SCHMIDT , LOPES PEREIRA,
VALE, HOFFMANN , SIMM, ROCHA, VEIGA COUTINHO, HAR-
DT, PABST, SCHNEIDER, PETSCHOW, TEUBER, LAUER, RIEPER,
SCHOLZ, BUDAL, SEEFELDT , SUTTER, LARSEN , CLEMENTE, e
muitas outras que continuam a se formar e a se estabelecer.
5 – Estrada Guilherme Famílias: RUDNICK, TROMM, MULLER, FORSTER,
SCHRAMM. Atualmente a maioria dos lotes é composto de chácaras e
migrantes recentes.
6 – Estrada do PicoPrimeiras Famílias: Goudard, Monney, Piske, Gomes de Freitas,
Lopes, Batista, Machado, , da Rosa, Fleith, Vieira, Luz. Mais tarde, após a
década de 30, constam os nomes de Eleutério Indalêncio, José Machado
da Luz, e descendentes destes primeiros moradores, além das famílias que para lá migraram como: TROMM, ESSER, BARTSCH, HINSCHING,
SCHMIDT , DAVET, PABST, PRIES, ARTMANN , PFUNDNER, SCH
-
MIDT, SCHROEDER, ERZINGER, VOIGT, JANNING, SCHULZ,
BENKENDORF, PRIES, SEEFELDT E OUTRAS.
7 – Estrada da T romba
Famílias: SCHRANK, JOÃO GOMES DE OLIVEIRA , STRU-
CK, SCHULZ, SCHWALBE, STRUCK, BÄHRWALDT, PABST,
BARTSCH, SELL, NASCIMENTO.
8 – Estrada F rancisco Antônio Fleith (DO MORRO)
Famílias: BARTSCH, JÖNCK, SELL, HARDT, BÖGE,
FRÖHLICH, SUTTER, HARDT , KOHLSCHEN , AHLANDT .
9 – Estrada Rio da PrataPrimeiras famílias: Gonçalves da Maia, Bauer (herança de Ritz
-
mann), Sellmer, França, Henning, J. Wittmack, Bruhn, Pabst, Barth,
Lanz, Silva, Gonçalves de Oliveira, Nunes de Souza, com migração poste-
rior de imigrantes da estrada do Mildau e outras localidades, como ART-
MANN, DUMKE, SCHMIDT , BEULKE, MAIA , BRÜSKE, SCHULTZ,
MALON, HARDT, BAARZ, STRUCK, GAARZ, RUTZEN , SCHWAL-
BE, VATER, CRUZ, TOLLER, LOPES.
10 – Estrada Isaac Famílias: CARDOSO, DEMATE, MACHADO, FRANÇA , SIL
-
VA, PEREIRA, RAMOS.
11 – Estrada Quiriri Famílias: KRELLING, BERGMANN , ROCHA, PABST,
SCHWITZKY, KLÄHR, VOIGT, BRÜSKE, PISKE, RUDNICK, LO
-
PES, BÜHNEMANN , MEYER, LAATSCH, POPP, NEGENDANK,
NICKEL, QUANDT , MORAES, SCHNEIDER, MAIA , CORREIA,
SOUZA , ARAÚJO, FARIAS, BORBA, SCHULZE, SCHROEDER,
FAGUNDES, SILVA, KOHN, PEREIRA, VIEIRA, CUNHA, RAMOS,
HARDT, VEIGA, PRIES, NASS, INDALÊNCIO, NEITZEL, CARVA-
LHO, PISKE, BENINCA , KERSTEN, SCHULTZ.
20