Planejamento participativo

psmbastos33 43,175 views 30 slides Jan 28, 2011
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Prof. Adm. Paulo Sérgio de Moura Bastos, MSc - UDESC-ESAG
PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVOPARTICIPATIVO
““A POSIÇÃO DO PLANEJAMENTO A POSIÇÃO DO PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO ENTRE AS PARTICIPATIVO ENTRE AS
FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
NA REALIDADE”NA REALIDADE”
Danilo Gandin

Prof. Adm. Paulo Sérgio de Moura Bastos, MSc - UDESC-ESAG
PARTICIPAÇÃO:PARTICIPAÇÃO:
•Distribuição do Poder e a possibilidade de
decidir na construção não apenas do “como” ou
do “com quê” fazer, mas também “o quêo quê” e do
“para quêpara quê” fazer;
•Busca interferir na realidade social, para
transformá-la e para construí-la numa direção
estabelecida em conjunto por todos os que
participam da instituição, grupo ou movimento.

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PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO:PARTICIPATIVO:
•Participação das pessoas;
•Ferramentas para intervir na realidade;
•Tem uma filosofia própria, conceitos,
modelos, técnicas e instrumentos
específicos.

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Características Distintivas do Características Distintivas do
Planejamento Participativo:Planejamento Participativo:
•Foi desenvolvido para instituições, grupos e Foi desenvolvido para instituições, grupos e
movimentos cuja missão primeira movimentos cuja missão primeira NÃONÃO é o é o
lucro, a competitividade e a sobrevivência lucro, a competitividade e a sobrevivência 
Visa a construção da Realidade Social;Visa a construção da Realidade Social;
•Parte da Verificação de que não existe Parte da Verificação de que não existe
Participação Real em nossas sociedades; as Participação Real em nossas sociedades; as
pessoas não dispõem dos recursos mínimos pessoas não dispõem dos recursos mínimos
necessários aos seus bem-estares necessários aos seus bem-estares  que que
tais aspectos carenciais e alienadores são tais aspectos carenciais e alienadores são
conseqüência da organização estrutural conseqüência da organização estrutural
injusta destas mesmas sociedades;injusta destas mesmas sociedades;

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Características Distintivas do Características Distintivas do
Planejamento Participativo:Planejamento Participativo:
•Apresenta-se como ferramenta para as Apresenta-se como ferramenta para as
instituições, grupos e movimentos para a instituições, grupos e movimentos para a
ocorrência de uma ação e direcionamento ocorrência de uma ação e direcionamento
com vistas à construção externa da com vistas à construção externa da
realidade;realidade;
•Constrói conceitos, modelos, técnicas e Constrói conceitos, modelos, técnicas e
instrumentos com processos científicos e instrumentos com processos científicos e
ideológicos para organizar a participação e ideológicos para organizar a participação e
intervir na realidade, em uma direção intervir na realidade, em uma direção
conjuntamente estabelecida.conjuntamente estabelecida.

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Situações de Planejamento:Situações de Planejamento:
•Há várias teorias e enfoques sobre o planejamento Há várias teorias e enfoques sobre o planejamento
segundo a natureza dos problemas e casos;segundo a natureza dos problemas e casos;
•Há níveis nas correntes que constroem paradigmas Há níveis nas correntes que constroem paradigmas
 Cautela com determinadas ferramentas e suas Cautela com determinadas ferramentas e suas
limitações / abrangências / delimitações.limitações / abrangências / delimitações.
•A pessoas humana possui uma estrutura básica que A pessoas humana possui uma estrutura básica que
a leva a divisar o futuro, a analisar a realidade e a a leva a divisar o futuro, a analisar a realidade e a
propor ações e atitudes para transformá-la: propor ações e atitudes para transformá-la:
•5 Exemplos a seguir:5 Exemplos a seguir:

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I - Consertar Máquinas: I - Consertar Máquinas: (3 passos)(3 passos)
•A) Compreensão do padrão de A) Compreensão do padrão de
funcionamento da máquina;funcionamento da máquina;
•B) Diagnóstico B) Diagnóstico  Diferença entre o Padrão e Diferença entre o Padrão e
o real funcionamento o real funcionamento  Problemas Problemas 
Avaliação de recursos e possibilidades; eAvaliação de recursos e possibilidades; e
•C) Decisão do que se vai fazer C) Decisão do que se vai fazer  ações ações
diretas de solução do problema e/ou diretas de solução do problema e/ou
orientações (propostas como estratégias) do orientações (propostas como estratégias) do
uso da máquina.uso da máquina.

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II - Administrar Serviços II - Administrar Serviços
Públicos:Públicos:
•Surge além dos padrões esperados, idéias de segurança, bem-Surge além dos padrões esperados, idéias de segurança, bem-
estar, bom atendimento, rapidez, etc. estar, bom atendimento, rapidez, etc.  Geram critérios Geram critérios
(indicadores) para o serviço:(indicadores) para o serviço:
•1- Compreensão do padrão + complementação no sentido de 1- Compreensão do padrão + complementação no sentido de
buscar mais satisfação dos usuários;buscar mais satisfação dos usuários;
•2- Diagnóstico 2- Diagnóstico  identificar problemas + existência e extensão identificar problemas + existência e extensão
dos mesmos (graus de satisfação);dos mesmos (graus de satisfação);
•3- Decisão mais abrangente em função dos acréscimos 3- Decisão mais abrangente em função dos acréscimos 
estratégias focadas no comportamento e na qualidade dos estratégias focadas no comportamento e na qualidade dos
serviços.serviços.

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III – Posições Estratégicas:III – Posições Estratégicas:
•Aumento da análise da realidade social;
•“Alargamento” da missão;
•Inclui noção de bem-estar de pessoas e
grupos;
•Requer a construção de estratégias mais
claras.

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IV- Órgãos Governamentais:IV- Órgãos Governamentais:
•Precisam estabelecer seus horizontes;Precisam estabelecer seus horizontes;
•Precisam ser inteiramente públicos;Precisam ser inteiramente públicos;
•Adoção de técnicas e instrumentos de participação que Adoção de técnicas e instrumentos de participação que
permitam a construção conjunta de rumos e caminhos;permitam a construção conjunta de rumos e caminhos;
•Precisam definir o tipo de sociedade que querem como Precisam definir o tipo de sociedade que querem como
horizonte de suas práticas;horizonte de suas práticas;
•Deve ser feito pelos Administradores Públicos e pelo povo Deve ser feito pelos Administradores Públicos e pelo povo
todo representado;todo representado;
•Compete ao Administrador abrir esta possibilidade e coordenar Compete ao Administrador abrir esta possibilidade e coordenar
sua prática.sua prática.

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V – O Sonho e a Prática da Escola, do V – O Sonho e a Prática da Escola, do
Partido Político, do Sindicato, etc.Partido Político, do Sindicato, etc.
•Muitos escritos sobre o Planejamento Governamental Muitos escritos sobre o Planejamento Governamental
assemelhando-o ao Gerenciamento Empresarial;assemelhando-o ao Gerenciamento Empresarial;
•Poucos escritos sobre Planejamento de instituições cuja Poucos escritos sobre Planejamento de instituições cuja
finalidade é a geração de riqueza não-material (capital social);finalidade é a geração de riqueza não-material (capital social);
•Pensa-se que planejar é administrar Pensa-se que planejar é administrar  uso de ferramentas uso de ferramentas
empresariais em instituições cuja finalidade deveria ser empresariais em instituições cuja finalidade deveria ser
contribuir para a construção do ser humano;contribuir para a construção do ser humano;
•Muitos escritos sobre a participação das pessoas no Muitos escritos sobre a participação das pessoas no
planejamento, mas SEM a operacionalidade necessária à planejamento, mas SEM a operacionalidade necessária à
prática;prática;
•O modelo de planejamento é o mesmo, o que há de novo é a O modelo de planejamento é o mesmo, o que há de novo é a
Abrangência SocialAbrangência Social  Planejamento Participativo oferece a Planejamento Participativo oferece a
ferramenta para a prática.ferramenta para a prática.

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Os Caminhos do Planejamento:Os Caminhos do Planejamento:
•O Planejamento Participativo pretende ser mais que O Planejamento Participativo pretende ser mais que
uma ferramenta para a Administração;uma ferramenta para a Administração;
•Busca através da organização, definir que Busca através da organização, definir que
resultados alcançar;resultados alcançar;
•NÃO busca transformar tudo em gerência;NÃO busca transformar tudo em gerência;
•Deseja ser o Planejamento de decidir quais as Deseja ser o Planejamento de decidir quais as
coisas certas a fazer e quais os motivos que nos coisas certas a fazer e quais os motivos que nos
levam a fazê-las;levam a fazê-las;
•Não renuncia aos instrumentos e às técnicas que Não renuncia aos instrumentos e às técnicas que
permitam “fazê-las bem”.permitam “fazê-las bem”.

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Visão do Planejamento Visão do Planejamento
Participativo:Participativo:
•O Planejamento Participativo nasce a partir da
Análise Situacional que vê uma sociedade
organizada de forma Injusta;
•Injustiça que se caracteriza pela falta de
participação;
•Participação  enquanto possibilidade de todos
usufruírem dos bens (naturais e produzidos).

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Visão do Planejamento Visão do Planejamento
Participativo:Participativo:
•O Gerenciamento da Qualidade Total (GQT) e o Planejamento O Gerenciamento da Qualidade Total (GQT) e o Planejamento
Estratégico (PE) não podem ter a mesma proposta para a Estratégico (PE) não podem ter a mesma proposta para a
questão da Participação;questão da Participação;
•Ambas tendências servem às empresas Ambas tendências servem às empresas  concepção concepção
capitalista capitalista  elemento de poder = Dinheiro nas mãos de elemento de poder = Dinheiro nas mãos de
alguns alguns  dificulta a participação; dificulta a participação;
•Estratégias Neo-liberais buscam criar a aceitação pacífica, via Estratégias Neo-liberais buscam criar a aceitação pacífica, via
senso comum, da atual distribuição de recursos e poder.senso comum, da atual distribuição de recursos e poder.
•Necessidade de mudanças na cosmovisão pronta e Necessidade de mudanças na cosmovisão pronta e
determinada determinada  necessidade de construir a cada momento uma necessidade de construir a cada momento uma
visão de mundo;visão de mundo;
•Todos temos esta sabedoria para descobrir caminhos e esse Todos temos esta sabedoria para descobrir caminhos e esse
direito não pode ser subtraído das pessoas.direito não pode ser subtraído das pessoas.

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3 Desastres Graves na 3 Desastres Graves na
Participação nos Dias de Hoje:Participação nos Dias de Hoje:
•1) Manipulação das Pessoas pelas 1) Manipulação das Pessoas pelas
“autoridades”, via simulacro de Participação;“autoridades”, via simulacro de Participação;
•2) Uso de Metodologias inadequadas 2) Uso de Metodologias inadequadas 
Desgaste da Idéia; eDesgaste da Idéia; e
•3) Falta de Compreensão abrangente da idéia 3) Falta de Compreensão abrangente da idéia
de participação.de participação.

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Níveis de Participação que Níveis de Participação que
Podem Ser Exercidos: (3 níveis)Podem Ser Exercidos: (3 níveis)
•1º.) COLABORAÇÃO1º.) COLABORAÇÃO: é a mais freqüente, nível em : é a mais freqüente, nível em
que a “autoridade” chama as pessoas a a trazerem que a “autoridade” chama as pessoas a a trazerem
suas contribuições para o alcance do que esta suas contribuições para o alcance do que esta
mesma “autoridade” decidiu como proposta, sem mesma “autoridade” decidiu como proposta, sem
que haja alteração no “que haja alteração no “status quostatus quo”;”;
•Pensamento SenhorPensamento SenhorSúdito, ReiSúdito, ReiPovo.Povo.
•Pode ser entendido muitas vezes como sendo o Pode ser entendido muitas vezes como sendo o
único modo de se fazer participação.único modo de se fazer participação.

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Níveis de Participação que Níveis de Participação que
Podem Ser Exercidos: (3 níveis)Podem Ser Exercidos: (3 níveis)
•2º. NÍVEL DE DECISÃO2º. NÍVEL DE DECISÃO: Vai além da : Vai além da
colaboração, o “chefe” decide que todos vão colaboração, o “chefe” decide que todos vão
“decidir”;“decidir”;
•Em geral, são tratados aspectos menores, Em geral, são tratados aspectos menores,
desconectados de uma proposta mais ampla;desconectados de uma proposta mais ampla;
•Satisfazer-se com este nível de participação Satisfazer-se com este nível de participação
diminui a força transformadora e adia a diminui a força transformadora e adia a
verdadeira participação.verdadeira participação.

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Níveis de Participação que Níveis de Participação que
Podem Ser Exercidos: (3 níveis)Podem Ser Exercidos: (3 níveis)
•3º. CONSTRUÇÃO EM CONJUNTO3º. CONSTRUÇÃO EM CONJUNTO : Muito pouco : Muito pouco
freqüente em função de que todo o sistema social freqüente em função de que todo o sistema social
está construído sobre outras premissas;está construído sobre outras premissas;
•O próprio pensamento das pessoas Não está O próprio pensamento das pessoas Não está
orientado para esse modo de convivência;orientado para esse modo de convivência;
•As pessoas, em geral, não acreditam na igualdade As pessoas, em geral, não acreditam na igualdade
fundamental que têm entre si;fundamental que têm entre si;
•Crêem no mais sábio, no mais rico, no mais Crêem no mais sábio, no mais rico, no mais
poderoso;poderoso;

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A Construção em Conjunto:A Construção em Conjunto:
•Acontece quando o poder está com as pessoas,
independente de diferenças;
•Neste momento, pode-se construir um processo de
planejamento em que todos com seu saber próprio,
com sua consciência, com sua adesão específica,
organizam seus problemas, suas idéias, seus ideais,
seu conhecimento da realidade, suas propostas e
suas ações;
•Todos crescem juntos, transformam a realidade,
criam o novo, em proveito de todos e com um
trabalho coordenado;

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A Construção em Conjunto:A Construção em Conjunto:
•DIFICULDADES:DIFICULDADES:
•Resistência daqueles que perderão Resistência daqueles que perderão
privilégios;privilégios;
•Falta de metodologias adequadas;Falta de metodologias adequadas;
•Falta de compreensão e desejo de Falta de compreensão e desejo de
realizar; erealizar; e
•Constrangimento exercido pelas Constrangimento exercido pelas
estruturas atuais.estruturas atuais.

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Visão Estratégica e Situacional:Visão Estratégica e Situacional:
•O Planejamento Participativo incorpora a O Planejamento Participativo incorpora a
visão Estratégica Situacional visão Estratégica Situacional  entende a entende a
idéia de idéia de MissãoMissão de forma mais abrangente e de forma mais abrangente e
situada no contexto da Globalidade Social;situada no contexto da Globalidade Social;
•Oferece às instituições, grupos, movimentos Oferece às instituições, grupos, movimentos
e organismos governamentais, uma e organismos governamentais, uma
ferramenta que incorpora as conquistas do ferramenta que incorpora as conquistas do
planejamento na perspectiva Situacional e planejamento na perspectiva Situacional e
EstratégicaEstratégica

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Visão Estratégica e Situacional - Visão Estratégica e Situacional -
Observações:Observações:
•Dois surtos de planejamento:
•1º. Pós II guerra mundial  URSS;
•2º. Década de 80 concebendo e na de 90
realizando  crise econômica 
necessidade de sobrevivência;

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Visão Estratégica e Situacional - Visão Estratégica e Situacional -
Observações:Observações:
•Questões que ficam:Questões que ficam:
•É possível planejamento com democracia ?É possível planejamento com democracia ?
•O planejamento pode organizar a prática de O planejamento pode organizar a prática de
modo a interferir na realidade e mudar as modo a interferir na realidade e mudar as
idéias nela contidas ?idéias nela contidas ?
•Há possibilidade de que a participação vá Há possibilidade de que a participação vá
além do instrumental, alcançando as esferas além do instrumental, alcançando as esferas
político-sociais ?político-sociais ?

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Visão Estratégica e Situacional - Visão Estratégica e Situacional -
Observações:Observações:
•Firmam-se 3 tendências ou correntes:Firmam-se 3 tendências ou correntes:
1.1.Gerenciamento da Qualidade Total (GQT);Gerenciamento da Qualidade Total (GQT);
2.2.Planejamento Estratégico (PE); ePlanejamento Estratégico (PE); e
3.3.Planejamento Participativo (PP).Planejamento Participativo (PP).
•Incorporam as três idéias que são Incorporam as três idéias que são
fundamentais no Planejamento:fundamentais no Planejamento:
1.1.Qualidade;Qualidade;
2.2.Missão; eMissão; e
3.3.Participação.Participação.

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Diferenças Técnicas das Três Diferenças Técnicas das Três
Tendências:Tendências:
•GQT:GQT: Satisfazer o Cliente Satisfazer o Cliente  Planejar é Planejar é
solucionar os problemas que aparecem;solucionar os problemas que aparecem;
•PE:PE: Firmar-se no mercado, produzir ambiente Firmar-se no mercado, produzir ambiente
de lucro futuro e permanência de lucro futuro e permanência  Planejar Planejar 
Análise SWOT;Análise SWOT;
•PP:PP: Contribuir para a transformação da Contribuir para a transformação da
sociedade na linha da Justiça Social sociedade na linha da Justiça Social 
Planejar é desenvolver um processo técnico Planejar é desenvolver um processo técnico
para um projeto político.para um projeto político.

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3 Momentos de Qualquer Plano:3 Momentos de Qualquer Plano:
Solucionar os problemas que aparecem.O referencial já está dado e não
precisa ser definido;
Problemas: Pode-se confundir
diagnóstico com levantamento de
problemas.
Não se preocupa com este primeiro
ponto porque isto já está definido e
resume-se à “Satisfação do Cliente”.
GERENCIAMENTO
DA QUALIDADE
TOTAL:
Firmar-se no mercado;
Produzir ambiente de lucro futuro e
permanência.
A idéia de Missão leva a definição de
horizontes, mas limitados ao
“Negócio” da empresa. O diagnóstico
fica com a análise SWOT.
Denomina este primeiro momento de
“Missão”, todavia atrelado aos limites
da sobrevivência e do crescimento da
empresa.
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO:
Dupla Dimensão:
2. Mudanças no Fazer;
3. Mudanças no Ser;
Transforma-se a realidade Fazendo
novas coisas e Sendo
diferente.
Deriva as quatro categorias de
propostas:
Ações; Rotinas; Atitudes e Regras.
Aumenta a clareza e a precisão,
permitindo maior força na
intervenção da realidade;
Requer um conjunto de Idéias que
nascem da Paixão.
Intermediação entre a Proposta
Ideal, do Sonho e a Prática;
O plano não começa no diagnóstico,
mas no referencial;
O diagnóstico é um juízo continuado
sobre a prática, para verificar a
distancia em que ela está do ideal
estabelecido em seu referencial.
Marco Referencial: Dimensão
Política e Ideológica de opção
coletiva.
•Marco Situacional (realidade global
da instituição planejada).
•Marco Doutrinal: (Proposição de um
projeto político-social de sociedade)
•Marco Operativo: (Processo Técnico
ideal para contribuir com a construção
desta sociedade).
PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO:
Proposta para Alteração da
Realidade:
Distância entre a Prática e o
Horizonte
Definição de Horizonte

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Ponto de Vista Metodológico:Ponto de Vista Metodológico:
•O Planejamento Participativo desenvolveu um conjunto de O Planejamento Participativo desenvolveu um conjunto de
conceitos (Gandin p.63), modelos, processos, instrumentos e conceitos (Gandin p.63), modelos, processos, instrumentos e
técnicas para dar importância ao crescimento do coletivo e do técnicas para dar importância ao crescimento do coletivo e do
pessoal pessoal  Construção do referencial, analisando a prática, Construção do referencial, analisando a prática,
propondo e realizando uma nova prática;propondo e realizando uma nova prática;
•Construção Coletiva Construção Coletiva  requer processos rigorosos que requer processos rigorosos que
incluem Trabalho Individual, Trabalhos em Pequenos Grupos e incluem Trabalho Individual, Trabalhos em Pequenos Grupos e
Plenários para reencaminhamentos;Plenários para reencaminhamentos;
•Há um conjunto de técnicas e de instrumentos para que se Há um conjunto de técnicas e de instrumentos para que se
chegue ao que é o Pensamento Coletivo, evitando chegue ao que é o Pensamento Coletivo, evitando
polarizações.polarizações.

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Modelo Básico de Plano Global:Modelo Básico de Plano Global:
3. Programação:3. Programação:
3.1 Objetivos;3.1 Objetivos;
3.2 Políticas e Estratégias;3.2 Políticas e Estratégias;
3.3 Determinações Gerais;3.3 Determinações Gerais;
3.4 Atividades Permanentes.3.4 Atividades Permanentes.
Propõe:
1- Ações, 2- Comportamentos; 3- Normas e 4- Rotinas para
modificar a realidade existente (da instituição, grupo ou
movimento, do campo de ação), diminuindo a diferença entre C. e
D. e, como conseqüência, influindo na realidade global.
Propostas concretas p/a Propostas concretas p/a
tranformação da realidade tranformação da realidade
institucional existente (para o institucional existente (para o
tempo do plano).tempo do plano).
EE
(Não se inclui no plano, mas é (Não se inclui no plano, mas é
necessário conhecê-las para necessário conhecê-las para
elaborar o diagnóstico.elaborar o diagnóstico.
É a descrição da realidade e da prática específicas da instituição
(grupo ou movimento) que se está planejando.
Realidade Institucional Realidade Institucional
existente.existente.
DD
2. Diagnóstico de Necessidades2. Diagnóstico de NecessidadesExpressa o ju[izo que o grupo faz da sua realidade, em confronto
com o ideal traçado para seu fazer.
Deste julgamento (avaliação), ficam claras as necessidades da
instituição.
Confornto ente C. e D.Confornto ente C. e D.
1.3 Marco Operativo.1.3 Marco Operativo.Expressa a utopia instrumental do grupo;
Expõe as opções (em termos ideais) em relação ao campo de
ação e à instituição(grupo ou movimento) e fundamenta essas
opções em teoria.
Realidade Desejada do Campo Realidade Desejada do Campo
de ação e da Instituição (grupo de ação e da Instituição (grupo
ou movimento) em processo de ou movimento) em processo de
planejamento.planejamento.
CC
1.2 Marco Doutrinal.1.2 Marco Doutrinal.Expressa a utopia social, o “Para que direção nos movemos” do
grupo.
Expõe opções (em termos ideais) em relação ao campo de ação e
à instituição (grupo ou movimento) e fundamenta essas opções
em teoria.
Realidade Global Desejada:Realidade Global Desejada:BB
1.1 Marco Situacional.1.1 Marco Situacional.Diz como o grupo percebe a realidade global em seus problemas,
desafios e esperanças.
Realidade Global Existente:Realidade Global Existente:AA
Modelo (esquema) de Plano:Modelo (esquema) de Plano:Significado de cada parte:Significado de cada parte:Aspectos a considerar:Aspectos a considerar:

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Questões Fundamentais do Planejamento e Questões Fundamentais do Planejamento e
Modelo Básico de Plano de Planejamento Modelo Básico de Plano de Planejamento
Participativo:Participativo:
•O modelo básico de Plano Global de Médio O modelo básico de Plano Global de Médio
Prazo necessita ser complementado por planos Prazo necessita ser complementado por planos
setoriais;setoriais;
•Desdobrado em Planos de curto-prazo que se Desdobrado em Planos de curto-prazo que se
encarreguem de definir:encarreguem de definir:
–As ações concretas;As ações concretas;
–As atitudes;As atitudes;
–As regras; eAs regras; e
–As rotinas para o período de duração de cada um dos As rotinas para o período de duração de cada um dos
planos.planos.

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