Diabetes
A planta Anacardium occidentale Linn. Pertencente à família Anacardiaceae, é
conhecida popularmente como cajueiro. Em sua composição química contém carotenos,
vitamina C, ácidos fenólicos, terpenos, flavonóides, taninos, substâncias
aromáticas(ácido anacárdico, anacardol, cardol) e resinas (acajucica).
Utilizam-se a casca, as folhas, as flores e os frutos.Os decocto e infuso são
empregados na medicina popular como antiinflamatóriose, antimicrobianos e
antidiarréicos ,antidiabéticos sendo utilizados ainda como antissépticos e adstringentes
vaginais.
Esta árvore possui taninos condensados e hidrolisáveis em abundância na casca, nas
folhas, no pedúnculo frutífero e no tegumento da castanha São os taninos os principais
responsáveis pelas ações farmacológicas do cajueiro que compõe o elenco de plantas
que estão validadas como medicinais.
A pata de vaca (Bauhinia forficata) também conhecida como unha de vaca, casco de
vaca, unha de boi, mororó, etc, apresenta grande variação (mais de 200 espécies). A
maioria é de origem asiática, mas a Bauhinia longifólia e a Bauhinia forficata são
nativas do Brasil. É uma árvore perene que se adapta a todo plantio do solo,
necessitando de iluminação plena.
Usada popularmente como planta medicinal, tem propriedade purgativas e diuréticas.
Especialmente as folhas são consideradas antidiabéticas.
Bioquimicamente, pode-se afirmar que a pata de vaca tem compostos como os
herosídeos e os alcalóides, que ajudam a controlar as taxas de glicose.
No início dos estudos imaginava-se que esta planta ativava as células do pâncreas a
produzir mais insulina. Posteriormente alguns pesquisadores informaram que esta planta
era rica em Cromo, e era por isso que funcionava no tratamento da diabetes, pois este
elemento parece estimular o aumento da produção de insulina. Mais recentemente
descobriram que esta planta possui uma molécula quase que idêntica à insulina humana,
tanto é que foi denominada de insulina vegetal
Em um trabalho realizado no Chile, demonstrou-se o efeito hipoglicemiante da pata-
de-vaca em ratos diabéticos. O efeito foi verificado 3 horas após a administração.
Não houve diferença do efeito sendo por via oral (12mg/kg) ou intravenosa (5mg/kg) o
que mostra a boa absorção do extrato. Usando ratos sadios, não observou-se queda da
taxa do açúcar o que prova que não possui efeito hipoglicemiante por si só.
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