Plantas sem sementes: criptógamas

AliceMKL 1,973 views 19 slides May 28, 2016
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About This Presentation

Biologia Amabis capítulo 7


Slide Content

7.1 O reino Vegetal
O. \eprrJ . ,Jo .er,..
Jr.orÍ^'.- lo o... Ire
| /â
'
e.. qrh d er(Ì,l..J,g:r.|U-Jp.e.cr :,. o
r. no cor'. itL ido pi,r le. oo. r .ir.io. d., dr,e-
cl r:rl nenre.à,,.ônh(r:J,,. nnr,dJ l'0Inil
espécìes vegeiais, que ìncìÌìcm desde ptantas
ÍnLi o ..nple. con., ,,, m r,",\. Jre :rqrh t:,. ae
o g",ri,,Jr.,, co.poràl .ornpt.,,,. como I J-
A d \er5 odJp de rdÍr,, ho e d. !-ln" aJ
ph1rd.. rene.e o. u erc1t.\.Jmtnno\c\o-ul-rJ\
de cadâgrupo e suaadâpLação aos mais dìversos
,'mb.e,rp.. tn,hnr J n.r1 | . Jr.,-pecre, d,
pLanlâs rrva em rerra fìÍnre. exlíeìn espécie\
adaptâd;Ìs à vid! aquáúca. (Fig. 7.1)
A. plrnrr. Je5enpcrl Jrn I m
f:,pet .r.ndr
mel Jl no n,, rdo.i\,r. poir.o,-ilr,em: f,,q
ri
'ie
Jìin. r r: çio. d irer Ì o I InJ,-e J. de p,j ri
crmente todos os aniììais reÍc res. Atém di!-
ro. i .or.Lridcde. \ererJr. Je.ern rfdm :
exrstência dos dileÌsos ripos de habiúr de ter
ra firme. aos quaìs esrão adaprâdas as especjes
A e\oÌução das sociedadcs humanâs está
fortemente ligadâ ì donesricâção e u1ìÌização
clâs plant.ì!. Cenlenas de espécies são usadas
drretamente na alìmenração bumanâ. enqünto
ortras tomecem mâtéÌia-pÌima para os majs
diveÌlos firs (mâdeira!. tìbrâs para recidos,
pâpéis etc.). As plânras rambém são Ììsâdns.
desde tempos remotos, na làbÌicação íle medi-
Orig€m e eyolução das plantas
Os cienlisras supõen que. há pouco mâis de
500 milhõc! de anos. um grupo dc priÌÌìiÌivrs al-
gas veÌdes iniciou â colonização do anìbjcnte de
terÌa fimre. originândo â! prlmeiras plântas teÌ-
Fisuro 7.1 As poirÕs sõo
"çà.i*,.,iar.t*hclosiniêiizonles ê *lõo odoprodosoos mols divenos
:}
!

A teÍa fìIme oferecia vantagens em ÌeÌação
ao âmbiente aquático: luz solar nais abundântê,
maior circulação de gases e menor tuÌbuÌência.
Além disso. haviâ menos competidoÍes do que
no ambiente pÍovavelmente super?ovoado dos
maÌes rasos onde as algas viviaÌn.
A conquista do âmbiente terrestre foi um
grande desâÍio pâra os âncestrâis das pÌantas em
Íazão da relativa escâssez de água, tanto no solo
quânto nâ âtmosfeÍâ. A âdaptâção das pÌantas ao
ambienle ierÌestre exigiu o aparecimento de di
veÍsâscârâcteústicâsadaptatìvasdiretamentere-
Ìacionadâs à obtenção e economia de água. En-
tre essas, podem se cúari
a) o desenvolv;mento de rizóides e râízes,
esÍutuÌas especìalizadas na absorção de água do
b) o desenvolvimento de revestimentos im.
permeáv€is, que diminuern a perda de águâ po;
cJ o de,envol\imenro de sislemas conduto-
res. especrali/ados no tÍânsporxe de águâ e de
râi, âbsonidos por riloides e Íarles a loda( as
paÍes da pÌanta;
d) o desenvolvimenro de novos úpos de re-
produção seruâda. em que não hou esse neceÈ
srdade de os gamelas mas,ulino' nadarem em di-
reção ao gâmetâ feminino. (Fìg. 7.2)
Enrrerânro nem roda. as planras lerreslres
possuem simultâneâmente todas essas adapta.
çdes. Como \eremo' J segü,Í. oc drveÍ\o gÍu-
pos de pÌantas atuars apÌesentâm diferentes es-
tÍdregrâç e\olurirrs de ddâprd!âo â vidâ no dm-
Polinizoçõo pelo vento
Reveslìmenljos
impeÍmeoveis
Pêlo obsorvente
Sistemos de honsporl,e
de seìvo
Absorcòo de óouo
Figurc 7.2 A conquiio do ombiênl,o l,oírerlre exigiu d6 onceshois dos pÌon|os o oporec'mênto de lmo séíe de
idos coroclêrÍslicas ligados ò obrênçõô e economio de óguo eô rcprcduçõo.
110
z'#\
fl*9-4
@:
bw

As briófitâs, por exemplo, cujos rcp€sentân-
tes rnâis conhecidos são os musgos, úo desenvoÌ-
veram sistemas condutoÍes de água, e sêus gâmerâs
mascuÌinos dependem da existência de água líqü-
d.r para nâdar ale o gameÌâ iemiruno. Conseqüenle-
mente vivem resiritas a ambientes de âÌta umidade,
como barrancos ou o interior de florestâs.
Já as pieÌidófitas, cujos representânres mâjs
coühecidos são as avencas e sâmambaias, desen
volveram sistemas condutoresj mas seus gâme
tas rnasculinos pÍecisam nadâÌ para fecundar os
As gmnospe.mas, Ìepresentadas peÌos pi
nheiros. e as atrgiosperÍnas. que são as plântas
com floÌes. desenvoÌveram sisremas condurores
eljcìentes e superarâm totalmenre â dependência
de água para â fecundação, adâptândo-se êos
mais difercntes ambientes tenesrres.
7,2 A classificação das plantas
CÍìptógamas e fâncÌóglnìas
Em fins do século XIX o reino Vegetal foi
dividido em dois gÌandes gruposr cripíógamas
e tanerógâmas. Essâ divisão leva em conta, firn-
damentalmente, aspectos reproduúvos. Trata-se
de uma classificâção infomal, pojs "cripróga-
Ìna' e 'Tanerógâma' não repÌesentam caregoriâs
tâxonômicas fomais. corno filo ou classe.
O terÌno "faneúgaÍìâ" (do g|ego phanercs,
visível, evidente, e gamo' casamento) significâ
"óÌgãos reprodutivos evidentes,'. Nesse grupo são
incluídas todas âs plantas que fomam sementes.
O telmo "criptógânt' (do grego lüipros, es-
condido, e gamos, câsamento) significâ
..órgãos
reprodütivos escondjdos, não-evidentes,.. As
pÌântas criptógamas são aquelas que não têm flo-
Criplóganas âlasculârcs e rasculares
As criptógamâs podêm ou não apresentar
vasos condutoÌes de seìva. Musgos e bepáticas
são exemplos de cíiprógâmas avasculâres (do
prefixo grego a, não, e do ìârim vascutüÌr, vaso),
ou seja, sem vasos condurores de seiva. Já as sa-
mambâias, avencas, licopódios e seÌaginelas são
exeÌnplos de criptógamâs vâscuÌares, ou sejâ,
dotadas de vasos condurores.
No sìstemâ de classifïcâção adorado nesre
Ìir:ro, o grüpo das criptógamâs englobâ cinco di-
visões do Íeino VegelâI. Apenas uma deÌas com-
preende as criptógarÌÌas avascuÌares, enquanro as
outras são constituídas por cripúigamâs vascuÌa-
res. (Tab.7.1)
lobelo 7.1 Clo$iÍicoçôo di reino Vesetdl odobdo neste livro.
111
C ptó90mo3 ow*ulorcs
{pbnlos Em s enler e sâln sistemo .onduiorl
Divkôo Sryophyto (brióÍiios, hêpóticos e onócercr;23.500 êspéciêsl
Criplôgomos w5.ulorc3
{plon|os !êm sdeniê, ê coÌn risiemo (onduioíl
Dviúo Pterophy'o {ptedoÍi.os ou fliciros; l2 mile5p€ci€s)
DiÌiúo Lycopbiô (iicopódios e seloginelos; n,lespé.iesl
Divisòo Ádrópliyro {cô;olinhos; AO eìoecieiì
Diviiõo Psilophyto {piiloÍitos, 8 especiet
.
fqnéógomo!' ou esp€Ìmot'áfftos
Íplonbs colÍ 3Ètem (onduìor ê coD smdies)
cimnospêrmos (plon|os 3êm Íruics)
Divisòo Conyhrophylo {conibrcij 550 e5pàcie5l
Divkõo C,codophyb í.ico5; ì00 esp*iêsl
Diviido Gnetophy'o (gnêtòfiro5; 70 esp*iesl
Divl5ôo Ginlsoph/o lsincófitosj i especie)
Ansiospermos {plôntos @m Fvtcs)
Divisòo Airhôph)Ìo lonsiospêmot
Clo$e Dko'yledoFes ldicôrilêdônesi 23ó.500 ôspéc,esl
Clo$e Mondotledones (monocoriledôneosr 48.500 ospácied

7,3 Criptógamas avasculares:
briófitas
Características gerais
e diversidâde dâs brióÍitas
As briófitàs, coÌÌìo as derÌìais plântâs, são se-
res tipicamente reÌÌesí-es. Exktem, no entânto, âÌ-
gumas poucas espécies de íguadoce, mas não se
.oÌhece nenhuìna briótìta que vìva no mar.
As brìó1itâs apÌ€sentaÌn esÍulul.âs especialì-
zadas na absorção de águâ e sâìs do solo, os ri-
zóides, inâs não possuen tecidos co.dutucs in
teÌnos câpucs de distribun coìn r.ìpidez r águâ e
os sâìs rbsorvido!. Por isso as briófitas são fl{n
ns de pcqueDopoÌ1e pelas quÂis a água se distri
bui. dÌfiìndnrdo sc céhrlâ â cóìul.ì.
As lÌi(ífità nrais populanÌente conhe.idns !ào
os musgos. orga smos que viveÌrì eìn locajs úmi
do! e srìbr€ados. onde lbnÌânr cventualnrenie
rveludd)s tqretcs ve.des sobÌe pcdras. tron.o! e
hÍflncos. Ap€sâr de â maìoriâ dos nrusgos !ivc.
enl regjões tÌopicais, eÌistenì espécies adâptâd.ìs â
Íegiões tempendas e ató nìesnìo às Ìegiões ííicâs,
oDde flzim pâÍe dâ lundm. un1 ripo dc foìrÌì.\aìo
vegetal típico do Pób NoÍe. (Fig.7.3)
tLrLr. r: i f. .,
Ash€páticàs (do grcgo reprtos, fígado) sio
assiìn ch{Ìnadrspo.que a lbÍlÌàdc scu tab leìn
bra rm fígado. Ehs vivern geÌâlmcitc no! nres
mos ambìenles que os nÌxsgos. B.iófilas meDos
conhecidas. que ÌeÌnbnÌrÌ hcpáticas. são os an-
tóceros. (Fig. 7.'l)
Reprodução nas brióÍitas
Reprodução âsseIuâdâ
AÌguma! espécie! de ÌìeÌríLicas apreseDlam
reproduçio assexundê. Na hcpática M:ucÍrndr.
a
Figuro 7.3 Musgos sõo brióliÌos que crercem eÍ€tos.
Seu corpo é chomodoto o esecompõê de um côu i.u o,
de Ílloides e de rizóldês. {A} Ambieniê tÍpico dos
mlsgos. Noie os rochos ioio mênl€ recoberios poreles.
(BJMussosem visôo mols próximo. Àdireiio, deserhos
de plontos 6mirino e moscllino de um musso.
112

:
I
Fisurc 7.4 No 6io, hepóticqsvisb5decimo EsÒs b ófflts
íescem prc5irodoJ', irto é, sêu tolo crèscê poro elomente
oo solo, aprerentcndo Íizóidès no 6cê ìnÍêrior No desenho
ò dnel|o, ocimÕ {AJ,lo ôs fêminÌnoêmo<u ino do hepótco
,ldr.hdniid. Aboixo {Bl, |dlosde onlóceros, quelembrom
to ôs dêhepólicÒs ë vivem nos mesmos ombienles que elos.
por exemplo. na fÂce supeior do 1âlo, existem
estìuturas chamâdas concepLÁc os, no inlerior
dâs quais sc ioÌmâm os propágulos. pequenÀ,
eÍrutums ìÌulticeìulffes que se desprenden da
planta-mãe e originanr Dovos indivíduos.
(Fi-q.7.5)
Rcprodução sexuàdà
A rüriÌrur,i gr rçacr
As briófitas aFesentam alternância de gêrâ-
ções. A gerâção duradoura. isto é, aquela que
vive mâis tempo e é mais desenvoÌvida. é a gera
ção hâplóide. gametofrtica (lbrmè gametas). A
gerâção diplóide, esporofitica (forma esporot.
cÍesce sobÌe â gâÌnetolïtica e dela depende.
Muilâs briófúâs, como o musgo PoÌyrÌcrÍ'rl
e â hepáticâ Mâìcnânâa, possuem sexos separa
dos, mâs existem briófitâs herÌnâtìodìÌas, em que
o tâÌo produz tanio oosferâs (gâmetas tènìininos)
quanto anrerozóides (gâmetâs ÌmscuÌinos).
Ui.ìo Je uda de urì ìrj3.
O musgo Po/JrricÌìüm, comumente encon
tíâdo ôm bÀmücos úmidos, é dióico. ìsto é. pos'
sni os sexos separados, hÊvendo pÌântâs gameto-
fíticas ìnasculinas e femininâs.
Fisuro 7.5 Algomos hepóiicos se reproduzem
os5quodômênl,e por meio de propôgulos, estruturos
muhicelulores dorcfflodos, do Íormo ochorodo, que se
fôrmdm no inlèrior de concepló.ú os prêsenres no
superÍicie do toìo. Õs propágulos se desprendem e
podem sertronspoaodos pelos chuvosou por respingos
de águo oÉ uín Locol com luz e umidode odequodos,
onde se dessnvolvem e dao orisem o novos |olo5.

O musgo masculino forma, no ápice, umâ
raça toÌhosa que contém estÌulurâs ovóides deno
minada-s ânteídios, no interior dos quâis se for-
mâm centenas de gametas mâsculinos, os anteÌo-
zóides. dotados de dois flagelos, parâ a naÌação.
O musgo feminino fbÌma, também no ápice,
uma Ìaça foÌhosâ que contém estrutuas em foÌ
Inâ de gânâfâ, denominadas ârquegônios. No
inÌerior de câda arquegônio forma-se um único
gametâ feÍinino. a oosferâ. (Fig.7.6)
Durânte urna chuva ou garoa acuÌnula-se
água nâs taças folhosas dos ápices das plantês
masculinâs. Nessas condições os anÌerídios libe-
râm seus ênterozóides flagelados. Os pingos que
âtingem ês taças mascuÌinas esboÍifâm águâ
com anteÌozóides, que assim âiingern os ápices
das plartas femìninas.
Uma vez na taça folhosâ do musgo femini-
no, os anterozóides nadam ativâmente em dire-
ção aos arquegônios, gÌaças às onduÌâções de
seus flagelos. Müitos conseguem penetrá lo, Ínâs
apenâs üm fecundâ â oosfêrà. originando se o
zigoto-
O zigoto se desenvolve no ápice da planta
1èmininâ, foÌÌândo uma plantinha constituída
por células diplóides, o €sporófito. Quando ma-
duro, o esporófito foÌma umâ cápsula na sua ex-
hemidâde, no interior da quâÌ existem células
que sofÌem meiose e dão origem â €sporos.
Os esporos se Ìibetam dacápsulae são car
regados peÌo vento, espalhando se no solo. so-
bre troncos de árvores vivâs ou morÌas e nos baÌ-
Ìancos. Em condìções adequadas de unidade, o
esporo germina, originando um filamento muÌti-
ceÌular chamado protonemâ (do grego pro.os.
primeiro, primitivo, e remâtor fio). Do protone-
ma surgirão novas plantìnhas haplóides de mus-
go, que. na maturidade, Íeiniciarão o cìclo.
(Fis. 7.7)
7.4 Criptógamasvasculares
As criptógamâs vâscuiares são reunidas em
quatro grupos distintos que. na cÌassificação ado
tâdâ neíe Ìivro. coÍespondem às divisões Pre
rophytâ. Lycophytâ, Artrophytâ e Psilophyra.
Nosso estudo se restÌìngiÌá à divisão Pterophyra.
o grupo mais impoÌtante. corn mâior número de
ç
K
ô)
Anteridio Àquêgônjo
Figurc 7.ó órgõos rêprôdutircs de um musso. No ôpice dq plonto mosculìno ocqlizom-sê ôs ônrêridiôs, ,ìue
conlêm oniercaìdes bifrôgêlodos. No ópice do plont Íeminino locolizom seos orquegônios, codo um com uno
't 14

Rt .....
o"'0","'
--o.
(2i)
(ô)
Zigoto
(2n)
Fisurd 7.7 Ciclo reprcdulivo de um musgo.
Características gerais
e diversidade das pteridóÍitas
As pteridófitâs ou pterófilas (do grego pÍe-
râs, âsa) são assim chamâdâs por apresentàrem
folhÁ recoÍâdâs. que lembram penas ox âsâs.
Os Ìepresentânles mais conhecidos desse grupo
são âs sâmâmbâiâs e as âvencas. A maiodâ dâs
pteridó1ì1âs habitâ âs regiões tropicais, mas âl
gumâs €spécies vrvem em regiões remperâdâs e
rnesmo semideséÍicas. (Fis. 7.8)
Figuro 7.8 Â môiorÌo dos pleridófitos tem pequeno e
hdio porle, mds olgumos sp{ies podem otirgirmok
de 20 m de olturd. (À)os Íêi,s,
srondes somomboio'
orboresceites, possuem
Íiron.os"
formodos por
rizomos sècos e enheloçodos, em oÌio grou de
compocloçõo, dê ondê se obtem o xdxim (B) Avêncos
sõo pteridóÍilos muilo utilizodos como plonios
ornômentais. (Cl Muiros somohboio, hobitom oj
mêsnôs ombientes que liquens e musgos, neste coso, o
ironco de umo óryore do ÍÌoresto.
z
115

O gÌüpo das pteridótìtas foi. no passado.
nars diversificrdo e exuberante do que é atual
mente. As gÌândes florestas de 300 nilhões dc
âDos atrás eram lormadls principaÌÍìente por
pteridófitas. (Fig. 7.9)
i.r'!x ì 7rìii! r0Ìl,0rrl di.lJrüiJ(llilN
As pteridófìÌas âprcsentam râiz, caulc e fo-
lhâs, emborn essa organìz.ìção nelÌ scnrprc seja
.pe.ccptílel à priìnejra \dstâ. Ern müiLâs s{ììam
bâiâs as folhas parecem cnìergìr dii:rânreDre do
solo. porque o câuÌe cresce beÌnjtrnÌo à superfÌ-
cie ou se locâlìza algun! centímet.os sob a terrâ.
Esse tipo de câule, qtre crescc
firalelèrnenre ao
soÌo, é chamado rizomâ O Ìiroìn{ nào é excÌu
sividade das preridófïrs. podendo ser ranìbém
encontrado em algumâs plantas â.grcspernas.
A raiz é â paÌle do coryo da planra responsÍ
veÌpelaabsoÍçno dc água e sâis ÌniÌìerais do solo.
As 1oÌhâs são os (i.gãos oÍdeocoffe âfotossínte
se! pr)ccsr) cìì que são produzìdas moléculns
oÍgânicas. O caule é respons/LveÌ peìo tÍâDsporre
de substÂncìas. tânto daraizpara as tblhâs quân
to no senlido iúrcrso. (Fìg. 7.10)
\h\..nrÌ1([f\
As ptendófitàs
Ì)ossuem conduÌos miüoscó
picos quc se estendeÌn das râízes aré âs foÌhâs:os
vâsos condutores. Há vasos que conduzem íguâ
figuro 7.9 05 €ginÒs Íósseis indicom que os primeiros
fi iplógÕmo5 vosc!ldrês su€nom hó oproximodomente
400 milhões de onos, o porriÍ de primiiivos plqntos
ieÍèslÍes semelhonies òs brióÍitos. Hó cerco de 300
milhões de onos, os plêridófitos formorqm imensos
forestos, que forom soterodos e originorom qrondes
reseivos de coNõo, hoiêexptorodos peto homem.
Figuro 7. I 0 As somomboìos sõo plon|os vosculores, ish) é, doiodds de vosôs condutores de seivq. O co! e é do
lipo rizomo, eqs Ío hos sõo séro mente divididos em Íolíolos.
116

e sxis miÌìerais daÍlliz até âs folhasisàoos vasos
lenhosos ou xilemáticos. Uìn ouÍo sistenra de
vâsos conduz soÌuções de.ìçúcNÌcs e ouÍas subs,
lânciâs orgânicas das tìÌhâs até o câtrÌc c.âízes:
.Jo o. ìrso I'btrianos ou noemálico!
(FÌs. 7.1l )
Fìguro 7.ìl Represenlqçõo esquemóll.o do sislemc
conduidde seivo de lmo plonio .roqueóÍih. Em oz!1,
"os6
lenhô\o oJ ,'lemotrcos, em
'"rm-lho. 'o,o,
iberionos ôu f loemóiicos.
Reprodução nas pteridófitas
Reprodrção âssexuâdâ
Aigumas pÌeridólÌas aprescntam feprodu-
ção assexuada por uìì proces$ de brotamento.
O rizomâ vai crcsccndo e, de espaços eln espâ
ços. lor'ÌÌâ pont()s regemrjvo! denominâdos es-
tolões ou estolhos. onde brotaÌn foÌhas e râízes.
A frâgmenlxção ou decomposição dorizomânrs
regiões entre esses ponÌos vcgetarivos isola âs
novâs plâniâs. (Fig. 7.12)
Reprodução sexuâda
As p|eridófìtlìs âpfesentâm alternância de
gerações. A geração dn|adouÍ,ì. âo contrárìo das
brióf1tas. é a dÌpÌóide, que é esporofíticâ.
A mâioúâ dar espécie! de pteridófltâs, rìo
âtingn a maturidade sexual. desenvolve csh.ütu
üs chaÌnadas soros. locâlizâdas nâ fâcc inferior
de suas folhas. Nos sor)s ficaÌÌì âbrigâdos os es"
poúngios. dentfo dos quais hí céÌulâs que so
trenr ìnenrse e origìnam os esporos. (Fig.7.13)
Ao cairsobre um localúIlìido, um esporo se
desenvolve eln uma pì,ìÌtinha hâplóide. achata,
da e emtormade corâção (cordiforme). denomi-
nada prótâlo. Oprótâlo é un gametófÌto herna-
frodiiâ que apreseDta esüütmas Ìeprodudvâs
-\
rigu.o 7.12 Em muiios somomboios o formoçõo de brobs nos rizomds orlgiio novos ÌndivÍduos Esre ripo oe
reproduçõo osexuodo é comum êm esp*ies quevivêm em sromados, bdrorcos €cos ê ore êm ro.hÕduros do
chõo ê dè poredes No Íolo, NepÁro/éprts ddirdrd, .uios rizomos Íormom nodulos, ricos em óguÒ, com
semos
q!e originÕm novqs somqmboÌos.
117

Esporôngios
{membrcno que .eób.e o rcro}
riguro 7.I3 No Ído ô.imo, Íoce inferior dq Ío hq de
umq 5omomboio hostrondo os sorÕs, qle contêm
dêzenqs de esporônsios. A direilo, ocimo, desenho de
um sorc corlodo mosirdido os esporôns,ios {deiolhe
oo lÒdo). Etes sôo doiodos de um reÍorço, ô onnuius,
formodo pôr cê uos sensíveis ò umidode. Auondo o
or seco, o reÍorço dos esporôns ios modurc5 5e esiico e
oore, orremêsÒndo rÕnge os esporos.
masculinâs, os ânterídios. e fenrinìnas. os âr-
quegônios. Nos üterídios forÌnam-se os ante-
rozóides, e erÌ câila rr.Ìuegônìo fonna se uÌna
oosfcra. (Fìg.7.14)
E5poros
Quândo mâduÍos. os anterídios libeÌtor os
ânlcrozóidcs. Após umachuvâ ou garoa, eles na
dan1 sobÍe â superfície uìrìedecìda {lo praÍak) {té
o aÍquegônio. onde um deles fècundâ â oosicrr
-
liguro 7.14 Acimo, foro de prórq-
os dê somomboio, que roromente
ulhopo$om I cm de diômetro.
O desenho mostro o ocoÌizoçõo
dos orqlesônios e onrerídios no
118

O zigoto se desenvoìve no iúenor do ârquegô-
nio, originando ulnâ plâIttinhâ diplóide. o €spoúIito,
que daÉ origem a urÌÌapteridófita adút
-
Estafoma
ú €spoÍos haplóider. r€petindo o ciclo. (Fig. 7.15)
(2"ì
.E,p"'qlq
tisurc 7.15 Ciclo rep@dutivo de umo somomboio.
Um grupo de plantas nilidamente aparentado com as pleridófilas é o
das licopodíneas, que constituem a divisAo Lycophyta. Essâ divisâo com-
preênde atualmente cerca de 1.000 espécies de plântas de pequeno porte,
que não produzem semenles (criplógamas) e que sâo doladas de sislema
condulor (vasculaÍes).
Os rêprêsentânles mais conhecidos das licopodíneas são o Lycopo-
diun e a Sellaginella. lacilmente enconlrados em floreslas de pinhêiÍos.
O ciclo de reproduÇão das licopodíneas apresênta características que
podem seí consideradas avançadas em rêlaçáo às pteÍidóíitas. As licopo-
díneas represenlam exemplos vivos da provável Íansição evolutiva que
oÍg nou as fanerógamas, a partjr de grupos pÍimitivos de criptógamas.
A Sellaginella é uma planla diplólde, que parece um musgo muilo de-
senvolvido. Na matuÍidade sexualessâ planlaíorma, nas exlrsmidadês dos
ramos, pequenâs "espìgas" chamadas êstróbilos, onds se desenvolvem
dois lipos de esporângio: megasporângios, íeÍnininos, e microsporân-
gios, masc(]linos. (Fig.'Q7.1 -1)
Cido
119

.;
2
x
:
1
F;guro07.l.l As i,opodn4spe'ìencê-odi\iúoLy(ôplyt êoerJdodesLorcpbduçôoroshôosposre,5
(ominhos evollii!ôs rÍihodos pelos oncèíro,s dos poiios hodsnos. la)4,copodtuhe {B) se//derhêl/d, ombos
.ôm estrôbilo5, qle sõo seus ôrsõos reprodutivos. O desenho mosrro um estróbilo de Selloainello
""-
mesospôrônsios (Íemininot ê mi.rôsporônsios (mosculirosl.
-
Í!leiose no megasporângio
No inleriof de cada Ínegâsporângio existem várias cétulâs pÌedeslina-
das a soÍrer meiose, Enlrelanto apenas unìa se desenvo ve, crescê e soÍre
meiosê, originando quaÍo esporos hapló des denoÍninados megásporos.
Cada megásporo se desenvolve deniro do próprio esporâng o e origÌna
um pequeno sef hâpióide: o prótâlo Íeminino ou megaprótato. O mega
prólâlo Íoíma arquegôn os peq!enos, cada um deles conl uma ooslêra.
Mêiose no micíospoíângio
Câda m crosporâng o contém diversâs células que sofÍem meiose e oÍ -
ginam os micrósporos- Os micróspoÍos se desenvotvem deniro do pÍópÍio
microspoÍârgio e cada urn de es ongina um reduzido prótâlo mascutino, o
microprótalo. O microprótalo conìém um ou dois anterídêos, no nierloÍ
dos ouàis se'orïdrì anterozóidês llàge àoos.
lsosporia yersus heterosporia
Enquanlo as pteÍ dóÍtas formam um únlco iipo de êspoÍo, sendo por
sso chamadas isosporadâs, as I copodíneas Íormam dois tipos de esporo
megásporos e micrósporos , sendo por isso chaÍnadas heleíospo-
Nas pleridóÍilas o prólalo é hermaÍÍodita. Nas llcopodíneas o megás
poro orig na o megaprólalo, Íeminino, e o micróspofo origlna o micÍopróta-
Desênvolvimento dos prótalos sobre o esporóíito
O desenvolv mento do megapróìalo e do micropÍólato ocorÍe denlro do
êsporângio, sobre a p anta esporoíítica da sê agine a.
120

A Íecundação da oosÍeÍa pelo anierozóide ocofie no próprio eslróbilo,
o que facllÌia a etuação dos anleÍozóides, que precisam nadar apenas cLrl-
las d stânc as deniro do êsríóbilo parê atingir seu objetivo. O zigolo se de-
senvolve em um peqìreno esporÓÍiro, que eslá mergulhado nos tecidos do
megapróta o, e só enlão o mêgapróialo se I beíla do eslróbÌlo e cai ao soto.
Após !m cuílo inÌeÍvalo de repouso, em qLre o megâpróta o desenvotve
pequênos rizóides, o esporófto inicia sêu desenvovimenlo. Atê enião ete
havia sido nulrido pelos iecidos do megapróÌa o. Logo, à medìda que o mê-
gaprólalo degenera, o espoÍóÍiio iorna-sê independente, Íechando-se, as-
sim, o c clo de vida. (Fig. Q7.1,2)
{nJ
12^l
12.)
Fisu.o Q7. I -2 Ciclo reprodutivo de Seliogine/lo.
7,5 Comparação entre ciclos
de vida de pteridófitas
e briófitas
I òr,lL,:r furr üN i.i.1, t L.l
Briófitâs e pteridófitas apÌesenlam cicÌo de
vida dipÌobionte, con alternância de gerações
hêpìóides e dìplóidcs. Esses dois grupos de pÌao-
trs diferem, porém, quânto à fase prcdominante
do cicÌo, que é hâplóide nas briófìtas e dìplóide
nás pterìdófìtas.
Nas b,iófitas a lasc pndominânte é o gaìne
tófito. O esporófito. nesse grupo, é umâ planrì
nha pequena e ircipiente. loflnada por um pé.
uma haste e umà cápsula, que cresce sobÌe a
plaììta gametofítica. Apesar de possuir cbrofÌla
e fazer fotossínrese, o esporófìto dâs briófitas é.
em grande paúe. nuÌÌido peÌo gâmelóíìto.
Nas pleÌidótìtâs â fase
FedoÍninânte é o es-
porófito. O gametófiÌo, nesse g po, ó urìâ plan
tinhapequenae de vidâcuta, oprótâÌo- Oespo
rófito das pteridófitas nmbém depende do gatne
tófito. Ìnas apenas nas fases inìciâis dc seu de
121

senvoÌviÌÌento. Logo o jovem esporófiro desen
volve râízes. que peÌfurâm o prótalo e se fixâm
no soÌo. Dâíem diante. o esporófito se desenvol-
ve ìndependentemente e o gâmetófito degenera.
Gig.7.16)
DeJ)eJì{lincjr lu Ígua prfa i repÌoilúçiio
Tanto brntfitas como pteridófitas formam
anterozóides flâgelados, quÈ precisam nadar pârâ
fecundar a oosfera. Nos musgos os anterozóides
METOSË
dependen de respirgos de chuvâs, garoas e or
valhos pâÌâstingir a pÌânta feÌninina. onde se di
dgern aos âÌquesônios.
Nâs sâmambaias o prótêlo é hermafÌodirâ, o
que fàcilitâ â târefa dos ânterozóides. ApesaÌ dis
so eles tênÌ de nadaÌ nâ superfície umedecidâ do
pÌótÀÌo até os arquegônios.
Em ambos os casos há dependência de áSuâ
Ìíquida paÍâ â fecundaçÃo, o que Ìevâ â maioriâ
das brìófiÌas e ptendófìrâs a hêbirâr regìões tro-
picais. no inÌerìor de florestâs úmidâs.
Íisuro 7. | ó Comporoçõo entre os ciclos de vido de brioÍiros e pteidoÍiros Nos bnofi,as o oeroçao esooroÍrnco
è ir c o
-
,te e o rmeite d-perdel|e do
9e'
ô( óo go-erol trco. Nos pterioot to, Õ . iaoçô" .e i,e.t". . p, edomr ,o
é do geroçõo esporofílico, quê depende do somdófiroopenos nos primeiros Íoses do vido
BRIóFITAS
Diagnose das briófitas P antas sem semenles (cripiógamâs) e sem sistema condutoÍ (avascu-
laíes), PooeF ap.ese,ìlar lalo êÍeto (Ìusgos/ o- prostrêdo (,lepa.iLas ê anróce,os).
Ondê êncontrar brióÍitas? As briótitâs são Íacilmente enconÍadas em tocais umidos. vivêndo
no solo, sobÍe tÍoncos de árvores, em baíâncos, ern rochas elc. Há por]cas esDécies aouáÌi_
cas, de águâ doce. São exemplos de brófilas lerreslrês: potttnchum
\musgo) e Marchdntia
(hepática).
ClassiÍicação As brióÍiias constituem a drvisão Bryophytâ do reino Vegetat.
Reprodução Assexuâdâ e sexuada. Algumas hepáUcas se repÍoduzern assexuadamente por
me o de pÍopágulos. Nâ reproduçáo sexuada, há atteÍnância cte gêÍações. A geração haptóide
(gamêtoííuca) é a Íase duíâdoura, predom nando sobre a geração diptótde lesporóiltica).
122

PTERIDOFITAS
Diagnose das ptêridóÍilas Plantas sem sementes (cipìógamas), dotadâs dê vasos conduto-
res de sêiva (vasculares ou traqueóÍitas). Corpo organizado em raiz, caule (rizoma) e fothas.
Onde encontrar pteridófitas? ÀIuitas pteíidóíilas vivêm em ambientes úmidos, semethanl€s
aos das brióÍitas, mas aigurnas podem habitar rcgiõês rêlativamente sêcas. Samambaiâs ê
avencas são muilo usadas como plantas ornamentais. Há poucas êspéciês aquáticas, de água
doce. São exêmpfos de pìeridóíilas te rreslres: D/yoplêlts dênlaia (samambaia), Acliantum (aven-
cat e Cyalhea (lelo attorescente ou samamba'açu).
Classificação As pleridófilas constiluem a divisão P1êrophyta do reino Vêgetat. A ctasse mais
representaliva d€ssa divisão é a Filicinae, que reúne sâmambâias e avencas.
Beprodução Assexuada e s€xuada. Algumas samambaias se repÍoduzem âssexuadamente
poÍ meio de eslolões {brotos do Íizoma). Na repfodução sexuada, há alternância de ge|ações.
A geração diplóide (esporoÍÍtica) é a lasê duradoura, predominando sobre a geração haptóide
(gametoÍítica).
Texto troduzido e odoptodo do livro 8io/og1de CloudeA. Vìllee e ou-
rros,2" ed., Sounders Collese publishins,
FilodêlÍio, EUA, 1999.
A sociedade industrial dêpênde de energia obtida a parlir dê combusÌÍvêis íósseis.
Dêntre eles, um dos mais importantês é o cârvão mineral, que, no hemisfé o noÍte, e
usado pâra a oblenção de eletricidâdê de uso residencial. O carvãotambém é emprêgâdo
na siderurgia, para a conÍecção dê máquinas e de outros itens constituídos dê âço ou
terÍo. Apesar de o carvâo sêr extraído da terra, como os mineÍais, ele não é um mineral
como o ouro ou o alumínio: o carvão é orgânico, tendo-se formâdo a pârtir de restos de
plantas antigas.
A maior partê do cârvão utilizado atualmente se formou a partir de restos de primiti-
vas plantas leÍêsÌres, pârticularmente das que viveram no pêíodo CarboníÍero, há aproxj-
madamente 300 milhõês de anos. Cinco grupos principais dê plantas cont buíram para a
formação do catuão. Três deles eram plantas vasculares sem sêmenies: licopódios, equF
setos e samâmbâias. Os ouÍos dois grupos foram as ple dospermas, iá extintas, e as
gimnospêÍmas primitivas.
E difícil imaginar que licopódios, equisêtos e samambaias, plantâs pequenas ê relati
vamenle raras nos dias de hoje, liveram tanta importância nâ foÍmação dos grandes depó-
sitos de carvão do planeta. Não se pode esquecer, porém, quê, no período Carbonílero,
essas plantas tinhâm grande porte e Íormavam erlênsas tlorestas, em divêrsas regiões da
TeÍa.
Durantê o período Carbonífero o cljma êra ligêiramêntê quentê e âs plantas podiam
crescêrdurante o ano lodo, graças às condiçõês climáticas Íâvoráveís. Asfloreslas oòupa-
vam árêas cosleiras baixas, que eram periodicamente inundadas. Quândo o nível do maÍ
baixava, as plantas novamente sê estabêleciam. Os restos de plantâs submergiam no
lerreno pantanoso, o que impedia que fossem dêcompostos completamênte. A condiçào
anaoróbica das águâs desses primitivos pânlanos êvitou a prolileração dê fungos e de
bâctérias decomposiÌorês. Camadas de sedimento cobriram os restos de plantas semide-
composlos. Com o tempo, a prossâo e o calor converteram o material vegetâl acumulado
em carvão, e as camadas de sedimentos, em rochas sêdimêntares.
123

À,4ais tarde, movimentos geológicos elevaram as camadas de carvão e de rochas
sedimentares. A prova disso é que se pode encontÍar carvão no alto das montanhas Apa-
laches, nos Estados Unidos. Os diferenles tipos de carvão, como o linhito e o antraclto, por
exemp o, foTmaram-se como resultado dê difêrentes ìemperaturas ê pressões às quais
'oÍdrì sübmetidos os Íeslos veqelais.
o Au.",d"d*u
FICHA ì
ORrcENr E cl,ÀssrFrcÁçÁo Dos YEGETATS
1. CarâcÌerize resumidanìente o Ìeino VegelÍl.
2. Quardo surgiÌanì as primeiras plantâs leÍeíres? Que supostas vantâgens a tenâ fiÌmc
âpresentâva em relação ro âmbicnte âquático habitado pelas rlgâsÌ
3, ApoDte ecomente brcvcrÌc'tc âs câracteísticâs desenvolvidas pclas plantâs em 1ìnção
de sua adaptação êo ambiente teÍcstre.
4. Sobre as pÌantas criptógâmas. rcspondâ:
r) Porquc íecebem esse none?
b) O que sao cripÌógânl:Ìs âvâscuÌares e vascularcs? Dê excmpÌos.
c) Que div;sões conìpõeÌn o sÌupo
(nrtuÌmal) das criptósrmâs?
Ì.
2.
.t.
4.
O que representaÌn os Ìizóides prescntcs nâs brióÍitâs?
CarâcÌerize. em poucas pÂlavms, müsgos e hepáhcas.
ExpÌique resumidamente a repÌodução âsscxuâdâ por propágulos.
Esquerìatize, daÌnaneim nÌais simplificâdâ possíveÌ. ociclo reprodutilo de un1 n1usgo.
Por que esse ciclo é denoììinado âllemânÌe?
ii
-r,i
124

A. TESTES
Bloco 1. Briófftâs
r. (Cesesp PE) Vegetal terestre, sem tecidos vas-
culdes, que exibe met.gênesè com lbrmação dè
esporcs na tiìle ãssexuada de seü cicÌo bioÌógico,
é classificado como:
e) aúgiosperma.
2. (F. C. Chagâs-SP) ConsideÍúdo-se a série filo-
genética vegelâÌj as prìmeiras plantâs â apEse.,
td vasos lenhosos são asi
b) briófitas.
3. (F. C. Chagas-BA) Os nusgos que c.escem rcs
a) g'ìnetófitos de briólÍas.
b) gãmetófitos de pleridófiras.
c) esporófitos de briólìras.
d) espoúliros de pteridófirâs.
el âssociações de âlgas e fungos.
'125

4, (UFAL) Nos nussos. o qporófito vive:
a) cono epífita de árc.
b) sobre o gmetófito-
c) em simbiose com oulras llnìtâs.
d) sobre roctìás ou sobre o solo.
e) colno pârâlitâ de ouÌras !Ìantâs.
5. (UCMG) Nos nussos. uma divisão meiótica d-
d) óvulos.
Bloco 2. PÍeridóÊtâs
6. (Mdk€trziÈSP) Uma sanaÌbaia corresponde e:
a) sporóÍito dât pteridófiÌas. '
b) gameltfito dâs briófitas.
c) esldífito dâs espermatófitas.
d) SmetóÍito dd fimerógamas.
e) esporófito dd briófitâs.
7. (Cesgratrio) As sâÍnâmbaid. .levido a c€Ìtâs pú
liculdidades de eu ciclo r€produtivo, proliferm
b) !o3 solos se.os.
c) nas águâs oceânicas.
d) nos lruSuezârs.
e) nos soÌos únidos.
E. (f. Zooc Lesre-sP) '
'Mmbéia.
câda e'poro
hapÌóide dá otigem a m:
b) gme!ófito.
9. (Vunesp) Em um pteridófiÌo. a geração esporofi
Ìica é rcpresentnda por:
a) 6poros e espoaügios.
D) €sPorosi âpeúas.
c) 6iz. caule e folhas.
e) rizóide, cauÌóide e filóide.
r0, @CMG) [Ìót io é:
â) gâmetângio de pteridóftos.
b) gametófito de pteridófitos.
c) sporânsio d€ bdófilos.
d) gameófilo de bíófitos.
e) espoófito de bÌióntos.
126
11. (Mackeui€-SP) O deseúo
Ép@sent úmÀ folha de sa-
manbárì. A estrutura indi-
cadâ lela
seta é chmda
Qual a altÊmâtivâ que com-
lletã
coretameíte âs lâcu-
d) esporangióforo. esporc*
12. (Vunesp) A conquista do mbiente Ìerrestre no
eino Vegetai foi possibiìiradà pelo apeecìmenlo
â) fase gmelofíúcâ predominante em Élação à
esporofíticâ.
b) fase €sporofitica predominante em relação à
c) sist€mâ de condução diferenciado.
d) cutícula plüiestratificada.
e) estômaros com mecúismos adaptaüvos a am-
bientes com estrese hídrico.
Bloco 3. Compsrações entre bÌiófitas
e pt€ridófitas
13. (Mogi SP) No quadÍo seguinte você encontreá
cúaclerísticas de briófitâs e ptendófitd. Asina-
le a altemativa emdz:
m
â)L b)IL c) IÌÌ. d) Iv. e)V.
14. (PUC-SP) coNideÌândo as segúntes cúacleds
I. AÌtemârcia de gerâções com o esFüófiÌo prc-
domiíanle sobre o gmetófito.
tr- Prcsença de lecidos de @ndução.
III. Ocorência de meiose €spórica.
Um musgo (briófita) e uma sMbaia (ptendó'
fita) apresetrtam em comm:
a)Ietr-
b) II e III. e) apenas lll.

B. QUESTÕES DISCURSIVÀS
15. (Fuvest-SP) Esquematize o ciclo de viila de um
16. (FuvesrsD As céluÌas do gametófito de umÀ
briófita, dê ciclo nomaÌ. têm 30 cromosso-
nos. Quantos serão encontra-
dos no esporo, na haste, !a cápsula e no ante-
r7. (Mogi SP) Qual o enfÕqúe dado quúdo se defi
neìn as pteridófitas como "planLa! crillóEamas
lE. (Füvest SP) Esquehalize o ciclo de vida deuma
samambala, indicÀndo â suâ haplólase.
r9. (PUC SP) Considêre as seguintes etâlas do cicio
d€ vida de
'lm
planta que apresenta altemâncÌa
c.!44!!' !g!9!9, seÌação haplóí,te,
esPoto, sencio diDloìde- zipoto
e recündrçdo
EÌab@ um esqueÍna, mostÌândo o ciclo de vida
desa pleta e colocddo ãs etâpâ! âciÍÌâ ciradd
em ord€m Ìógica de oconência.
2.0. (Mogi-SP) Compamú os esporófitos de um musgo
(bnóìta) e uma smbâia (pteddófita), qüâis as di-
ferençd nn hftntais que você pode 6sinaÌar?
21. (Furest SP) No que difeen bíóiì1as e pterìdófì
tas quanto ao deslocmento dr águâ no interiof
l. Analise detalhadmente ôs ciclos do vida do mus
go Poryr,t Ììum e da sâmmbâia. A seguiÍ, reÈ
pondâ às seguintes questões:
a) Que semelhdças pôden ser reconhecidd en
tre os dois ciclos de vi.la?
b) O cjclo de vida dâ smmbaiâ é um ciclo de
vida allemânre. ilto é, aprcsenta aiternância de
SeraçõesÌ Dscurã e justifique.
c) Quais d dìferenças mais mdcarles enh6 os ci
clos de vida do ftusgo Pot'lrcáüD è dâ sa-
Aìalise, de forma comlmtivâ, â É]dção de de
pendência entre gametófito e esporófiro no cicÌo
de vìda das briófitãs e pteridófitas.
Expìique lof
que as bíótìtas e as pteridófnâi de-
pendem dâ água en seus cÌclos de reprodução.
2.
3.
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