Platãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

00marianedantas 34 views 22 slides Sep 04, 2025
Slide 1
Slide 1 of 22
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22

About This Presentation

Slides sobre Platão


Slide Content

Platão Prof.ª Ana Cristina

Quem foi Platão? Arístocles , verdadeiro nome de Platão, nasceu na cidade-Estado de Atenas, hoje a capital da Grécia, no ano de 428 a.C., e morreu no ano de 348 a.C. O nome Platão foi dado ao pensador ainda em sua juventude por causa de seus atributos físicos. A palavra correspondente em grego, Platon , significa ombros largos, característica marcante do filósofo Fundador da Academia (Primeira instituição de educação superior no mundo) Realizou a difusão do pensamento de seu mestre Sócrates Buscou, no âmbito político, a construção de uma república ideal Teoria das Ideias

Teoria das Ideias Inspirado por Parmênides Platão concebia a realidade de maneira dualista. Um dualista é aquele que acredita haver algo a mais do que uma realidade material. Acredita que, além do mundo que observamos através de nossos cinco sentidos, há um mundo constituído de coisas não observáveis. Por exemplo, há pessoas que acreditam que além de um corpo possuímos uma alma. O corpo é material, já a alma não. Isso seria uma concepção dualista do ser humano. Toda concepção metafísica que defende duas realidades irredutíveis para explicar algo, seja o ser humano, seja o mundo, é chamada de dualista.

Teoria das Ideias Platão era dualista em dois aspectos: acreditava que o ser humano é constituído de corpo e alma e que o mundo é constituído de duas realidades, os  objetos particulares e as ideias.  Vamos chamar essas realidades distintas de  mundo das ideias e mundo sensível.  O primeiro, naturalmente, porque é composto de ideias e o segundo porque conhecemos os objetos particulares através da  sensação.  Ou seja, conhecemos esses objetos através da visão, paladar, olfato, audição ou tato . Esses objetos de sensação são materiais, mutáveis e imperfeitos. Tudo aquilo que observamos é composto de matéria, faz parte do mundo físico. Por essa razão, está sujeito à mudança. Tome, por exemplo, um cachorro particular. Com o tempo o cachorro vai envelhecendo e deixará de existir. A matéria que antes o constituía passará a fazer parte do corpo de outra coisa.

Alegoria da Caverna (Ou Mito da Caverna)

Alegoria ou Mito da Caverna No livro A República, Platão conta uma alegoria para ilustrar vários aspectos de seu pensamento. Ele convida seu leitor a imaginar uma caverna na qual se encontram várias pessoas amarradas desde sua infância de tal forma que são incapazes de ver outra coisa senão o fundo dessa caverna. Elas são incapazes de se virar e olhar em direção à saída e ver a luz do dia e as coisas que existem no exterior . A única coisa que viram desde seu nascimento são sombras de animais, pessoas e objetos projetadas por uma fogueira na entrada da caverna. Comparando a situação com um cinema moderno, podemos dizer que é como se os prisioneiros de Platão vivessem acorrentados a um cinema que projeta constantemente sons e imagens ao longo de toda suas vidas.

Alegoria ou Mito da Caverna Nesse ponto, Platão pergunta, para esses prisioneiros, o que é a realidade? Como jamais viram outra coisa, assumem que a realidade são aquelas sobras projetadas no fundo da caverna e conversam sobre essas sombras como se elas fossem seres reais. Não tendo outra fonte de informação, não tem como saber que essas sombras são apenas cópias imperfeitas da realidade . Continuando sua alegoria, Platão nos pergunta: o que aconteceria se um dos prisioneiros tivesse, depois de muito tempo, a oportunidade de se libertar e poder observar a verdadeira realidade? Segundo Platão, de início essa pessoa nem sequer seria capaz de enxergar, já que a luz do exterior da caverna ofuscaria sua visão. Porém, na medida em que se acostumasse, perceberia que o que viu até então eram apenas sombras da realidade. Essa pessoa perceberia também que até então havia vivido em um mundo ilusório e apenas agora descobriu o que é real.

Por fim, pergunta, o que aconteceria se esse homem retornasse à caverna e contasse aos seus antigos companheiros o que descobriu? Acreditariam nele? Julgariam um louco e o matariam? Platão acreditava que a segunda opção é mais provável que a primeira. Pessoas que viveram toda uma vida vendo sombras se recusariam a pensar na possibilidade de que todo isso fosse irreal e até mesmo se recusariam a sair da caverna e olhar a realidade verdadeira.

A República de Platão A República é o segundo diálogo mais extenso de Platão (428-347 a.C.), composto por dez partes (dez livros) e aborda diversos temas como: política, educação, imortalidade da alma, etc. Entretanto, o tema principal e eixo condutor do diálogo é a justiça. No texto, Sócrates (469-399 a.C.) é o personagem principal A República  ( Politeia ) idealizada pelo filósofo se refere a uma cidade ideal, chamada de Kallipolis (em grego, "cidade bela"). Nela, deveria ser adotado um novo tipo de aristocracia. Diferente da aristocracia tradicional, baseada em bens e na tradição, a proposta do filósofo é que esta possua como critério o conhecimento.

A República de Platão A Kallipolis estaria dividida em estratos sociais baseados no conhecimento e seria governada pelo "rei-filósofo". Os magistrados, responsáveis pelo governo da cidade, seriam aqueles que possuíssem uma aptidão natural para o conhecimento, e, somente após um longo período de formação, estariam preparados para ocupar os devidos cargos . Esse sistema de governo é chamado de sofocracia , que vem das palavras gregas  sophrós   (sábio) e  kratia  (poder) e é representado como "o governo dos sábios".

A morte de Sócrates É importante perceber que a morte de Sócrates foi muito importante para a continuidade da filosofia platônica. Motivou-o em parte à proposição de uma cidade ideal e sua crítica à democracia , presentes na obra. Para o filósofo, a democracia é injusta por permitir que uma pessoa ignorante tenha o mesmo valor que um sábio, dentro das deliberações políticas. Deste modo, injustiças são cometidas. Para ele, o critério da maioria, base da democracia, não possui qualquer tipo de validade já que, em muitos casos, como o de Sócrates, a maioria pode estar errada e ser democraticamente injusta.

ARISTÓTELES

Aristóteles  (384 a.C.-322 a.C.) foi um dos mais importantes filósofos gregos e o principal representante da terceira fase da história da filosofia grega “a fase sistemática ”. Escreveu uma série de obras que falavam sobre política, ética, moral e outro campos de conhecimento e foi professor de Alexandre, o Grande (356 a.C-323 a.C .). Com 17 anos, partiu para Atenas e começou a frequentar a Academia de Platão . “Minha Academia se compõe de duas partes: o corpo dos estudantes e o cérebro de Aristóteles ”. - Platão

Com a morte de Platão, em 347 a.C., o brilhante e famoso aluno se considerava o substituto natural do mestre na direção da Academia. Porém, foi rejeitado e substituído por um ateniense nato . Em 343 a.C., foi convidado por Filipe II da Macedônia para preceptor de seu filho Alexandre. O rei queria que seu sucessor fosse um requintado filósofo. Assim, como preceptor na corte da Macedônia durante quatro anos, teve a oportunidade de prosseguir suas pesquisas e desenvolver muitas das suas teorias .

Quando retornou a Atenas, em 335 a.C., Aristóteles decidiu fundar sua própria escola chamada Liceu por estar situada no edifício dedicado ao deus Apolo Lício. Além dos cursos técnicos para os discípulos, dava aula ao povo em geral. No Liceu, estudava-se geometria, física, química, botânica, Astronomia, Matemática, etc.

Platão X Aristóteles Aristóteles, muitas vezes, fez objeções ao idealismo de seu mestre Platão. Para Platão existem duas categorias de seres: o mundo sensível (aparência) x mundo inteligível (essência). Assim, nenhum objeto concreto conseguiria representar a si mesmo na sua totalidade. Somente a ideia garantiria o conhecimento seguro acessado pelo intelecto, pela razão. Por sua vez, Aristóteles afirmava que só havia um mundo. A grande diferença era como conhecemos este mundo, pois captaremos através dos sentidos e do intelecto.

Pense numa cadeira. Se fizermos esta pergunta para dez pessoas, certamente cada pessoa imaginará uma cadeira diferente. Platão diria que não seria possível entender a "cadeira" através de um objeto concreto, pois há várias diferenças entre elas. Somente a ideia de "cadeira" é que nos garantiria a existência desse objeto. Por sua parte, Aristóteles afirmaria que era possível superar a ideia abstrata e conhecer a cadeira através de características como o material, a forma, a origem e a finalidade de um objeto. Aristóteles manifestou a opinião de que todos os objetos da Natureza estavam em constante movimento. Classificou, pela primeira vez, os tipos de movimento, reduzindo-os a três fundamentais: nascimento, destruição e transformação.

Eudaimonia , a felicidade ética em Aristóteles Segundo Aristóteles tudo tende ao bem, pois o bem é o fim de todas as coisas. Acrescenta que há duas formas de alcançar o bem. Uma através de atividades práticas, onde se incluem ética e política, outra através de atividades produtivas, onde se incluem artes e técnicas. Segundo o pensamento aristotélico, a felicidade ( eudaimonia ) é o único objetivo do homem. E se para ser feliz, é preciso fazer o bem a outrem, então o homem é um ser social e, mais precisamente, um ser político. Com efeito, cabe ao Estado “ garantir o bem-estar e a felicidade dos seus governados” .

Os Regimes políticos e as Formas de governo segundo Aristóteles "Em sua obra “Política”, Aristóteles distingue regimes políticos e formas ou modos de governo Existem três formas de governo segundo Aristóteles. O poder pode estar nas mãos de um, de alguns ou de muitos. O bom governo visa o bem comum; o mau governo, visa o bem próprio, é uma corrupção e promove a injustiça .

Os Regimes políticos e as Formas de governo segundo Aristóteles

Os Regimes políticos e as Formas de governo segundo Aristóteles Na monarquia o poder estará concentrado nas mãos de uma pessoa, que carrega consigo a soberania. O  monarca  deve ser capaz de ocupar o cargo e pensar no bem da cidade, caso contrário pode se tornar um  tirano . Na  aristocracia , as pessoas mais bem preparadas assumem o poder. Entretanto, se pensam em si mesmas e não no povo, corrompem-se e tornam-se uma  oligarquia , pensando apenas em seu próprio bem. Na  Politeia , os cidadãos se reúnem para distribuir, entre si, o poder político. É a democracia. A degeneração desses tipos de poder fazem nascer as formas “deturpadas” de governo.