Pneumonias.pdf

EvertonMonteiro19 124 views 37 slides Oct 11, 2023
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About This Presentation

Pneumonia bacteriana e viral.


Slide Content

Maria João Rocha Brito
Unidade de Infecciologia
Hospital Dona Estefânia CHLC – EPE
[email protected]
PNEUMONIASPNEUMONIAS

PNEUMONIASPNEUMONIAS

PneumoniaPneumonia
Incidência 36 – 40:1000 < 5 anos
Europa – 2,5 milhões casos/ano

PNEUMONIASPNEUMONIAS
Introdução
Definição
Etiologia
Diagnóstico
Terapêutica
Complicações
Casos especiais
Prevenção

IntroduçãoIntrodução
PNEUMONIAS:
 Comuns na infância
 Motivo frequente de ida aos serviços de urgência, MAS... a
maioria não necessita de internamento e devem ser
orientadas no ambulatório
 Em pediatria a etiologia vírica é a mais frequente (80 -
85%)
 A utilização de antibióticos deve ser criteriosa (o uso
indiscriminado agrava as resistências aos antimicrobianos) e
só está indicada na suspeita de infecção bacteriana

http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/
A pneumonia infecciosa define-se como uma condensação
inflamatória aguda dos alvéolos e/ou infiltração do tecido
intersticial pulmonar que resulta da acção de células inflamatórias
em resposta à agressão de um determinado agente microbiano.
DefiniçãoDefinição

DefiniçãoDefinição
Pneumonia

 Febre > 37,5º e/ou
 Sintomas respiratórios e
 Infiltrados radiológicos

EtiologiaEtiologia
BACTÉRIASBACTÉRIASVIRUSVIRUS OUTRASOUTRAS
PNEUMOCOCO
Haemophilus influenza
Moraxela catarrhalis
Staphylococcus aureus
Streptococo Grupo A
Streptococo Grupo B
Gram negativos
Anaerobios
Outras (Legionella pn..)
Mycoplasma pn
Chlamydia trachomatis
Chlamydia pn
Bordetela
Coxiella burnetti
VSR
Parainfluenza 1,2,3
Metapneumovirus
Influenza A, B
Adenovirus
Rhinovirus?
Enterovirus
Coronavirus
Bocavirus?
Sarampo
HIV
Virus herpes (varicela,
CMV, EBV, HVS1 e 2)
Fungos
Parasitas..
Pneumocystis
jiroveci

DiagnósticoDiagnóstico

DiagnósticoDiagnóstico
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
CLÍNICACLÍNICA
EXAMES EXAMES
COMPLEMENTARESCOMPLEMENTARES

DiagnósticoDiagnóstico
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
Contexto epidemiológico..
Altura do ano..

DiagnósticoDiagnóstico
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
Contexto epidemiológico..
Altura do ano..

DiagnósticoDiagnóstico
CLÍNICACLÍNICA
Como foi o ínicio da doença?
Há outros sinais associados?

Qual o contexto epidemiológico?
Caracterizar os sintomas
Avaliar sinais de gravidade.

CONVERSAR COM OS PAIS
Adquirir a confiança da criança
Observação cuidadosa
(CRIANÇA DESPIDA)

DiagnósticoDiagnóstico
VIRAL BACTERIANA ATÍPICAS
Chlamydia
trachomatis
Chlamydia pn/
Mycoplasma pn
Bordetellas
IdadeQualquer Qualquer < 6 meses
Escolar
Adolescentes
Qualquer
Início
Gradual
(2-4 dias)
Súbito
Agravamento
progressivo
Agravamento
progressivo
Gradual
Cohabitantes
doentes
Frequente Raro Não Frequente Frequente
Sinais
associados
Rinofaringite
Conjuntivite
Mialgias, rash,
diarreia
Estado geral
conservado
Sensação de
doença
Herpes labial
Meningismo
Vómitos,
Dor abdominal
Antecedentes de
conjuntivite
Infecção genital
materna na
gravidez
Odinofagia,
Cefaleias,
Astenia,
Estado geral
conservado
No pequeno
latente pode
haver cianose
e guincho
Tosse
Seca
(irritativa e
rebelde)
Produtiva
(expectoração
purulenta)
Acessual
(agravamento
progressivo)
Seca e irritativa de
início e depois
produtiva
Acessual
(agravamento
progressivo)
Temperatura< 39º C > 39º C (calafrio)Não < 38,5º C Não
Auscultação
pulmonar
Pode ser
normal no início
Fervores
crepitantes
bilaterais/pieira
Fervores
crepitantes
localizados,
Sopro tubário
Fervores
bilaterais, sibilos
Fervores finos nas
bases, sibilos
Pode ser
normal

DiagnósticoDiagnóstico
EXAMES EXAMES
COMPLEMENTARESCOMPLEMENTARES
RADIOGRAFIA TORAX
(PA e PERFIL)
Viral? Bacteriana?
Leucograma
PCR

DiagnósticoDiagnóstico
RADIOLOGIA
Infiltrado
difuso/perihilar
bilateral
Condensação
lobar/segmentar
Infiltrados
intersticiais
difusos
Infiltrados
intersticiais
Normal
LABORATÓRIO
Leucograma
PCR
Normal
Negativa
Leucocitose,
Neutrofilia
Aumentada
Normal
Eosinofilia
Negativa
Normal
Negativa ou
ligeiramente
aumentada
Normal ou
leucocitose
e linfocitose
Negativa
VIRAL BACTERIANA ATÍPICAS
Chlamydia
trachomatis
Chlamydia pn/
Mycoplasma pn
Bordetelas
Bordetela

DiagnósticoDiagnóstico

OrientaçãoOrientação
INTERNAMENTO
Pneumonia < 6meses
Sinais de gravidade
(dificuldade respiratória, desidratação, prostração e aspecto tóxico,
suspeita de derrame pleural)
Vómitos
Imunodeficiências congénitas ou adquiridas
AMBULATÓRIO
Sempre que possível

OrientaçãoOrientação
CLÍNICACLÍNICA
EXAMES EXAMES
COMPLEMENTARESCOMPLEMENTARES
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
INTERNAMENTOINTERNAMENTO
Factores de Factores de
gravidadegravidade
AMBULATÓRIOAMBULATÓRIO

DiagnósticoDiagnóstico
CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO:
Hemocultura
(PCR liquido pleural)
IFI virus respiratórios (secreções)
PCR virus respiratórios (secreções)
Serologia virus respiratórios (sangue)
IFI Chlamydia (secreções, sangue)
Serologia Mycoplasma (sangue)
PCR Bordetela (secreções)
…..
Outros exames complementares CASO A CASO!

TerapêuticaTerapêutica

TerapêuticaTerapêutica
Não esquecer…
A MAIORIA DAS PNEUMONIAS
SÃO VIRAIS!!

TerapêuticaTerapêutica
MEDIDAS GERAIS
- Hidratação
Facilitar a eliminação das secreções brônquicas
Repor perdas da febre e respiração.
Encorajar o reforço da ingestão de líquido
Nebulizações com soro fisiológico.
- Desaconselhar “xaropes para a tosse”
- Explicar o mecanismo fisiológico da tosse
Antitússico, só excepcionalmente se tosse
persistente, que interfere com a alimentação/sono

TerapêuticaTerapêutica
TERAPÊUTICAS ESPECIFICAS
-ANTIVIRAIS
Grupos de risco:
Influenza (oseltamivir, zanamivir)
Adenovirus (cidofovir)
Virus herpes (aciclovir/ganciclovir/foscarnet)
HIV (antiretrovirais)
-ANTIBIOTICOTERAPIA
De acordo com agentes bacterianos mais prováveis
e grupo etário
Casos especiais de acordo com doença crónica ou
factor de risco

TerapêuticaTerapêutica
ANTIBIOTICOTERAPIA - AMBULATÓRIO
PNEUMONIA
< 2 ANO
> 2 ANO
PNEUMOCOCO
Strep. A
H. influenza*
M. catarrhalis*
PNEUMOCOCO
Strept.A
Amoxiciclina
80-100mg/Kg/dia
10 dias
(AM/CL*)
VIGIAR
Evolução nas
24 - 48h e
enviar sempre ao
Médico assistente
PNEUMONIA
ATÍPICA
Mycoplasma/
Chlamydia
pneumoniae/
Bordetela
Azitromicina
10mg/Kg/dia
5 dias
Tratar
cohabitantes

TerapêuticaTerapêutica
ANTIBIOTICOTERAPIA - INTERNAMENTO
PNEUMONIA
Recem
nascido
1 – 3 M
Escherichia coli K1,
Outras Enterobacteriaceas
Streptococcus Grupo B
Listeria monocytogenes*
Enterobacteriaceas,
Streptococcus do Grupo B
Listeria monocytogenes*
Pneumococo
Haemophilus influenzae
Ampicilina
200-400*mg/Kg/dia
+
Gentamicina
5-7mg/Kg/dia
10 dias
PNEUMONIA
ATÍPICA
Chlamydia
trachomatis
Eritromicina
40mg/Kg/dia
14 dias
Tratar
cohabitantes
Bordetela Azitromicina

TerapêuticaTerapêutica
ANTIBIOTICOTERAPIA - INTERNAMENTO
PNEUMONIA
< 2 ANO
> 2 ANO
PNEUMOCOCO
Strep. A
H. influenza*
M. catarrhalis*
PNEUMOCOCO
Strept.A
Penicilina
200-400000UI/Kg/dia
10 dias
(Ampicilina)
(AM/CL*)
VIGIAR
Evolução nas
24 - 48h
Alta quando
não houver
critérios para
internamento
PNEUMONIA
ATÍPICA
Mycoplasma/
Chlamydia
pneumoniae/
Bordetela
Azitromicina
10mg/Kg/dia
5 dias
Tratar
cohabitantes

TerapêuticaTerapêutica
MEDIDAS SUPORTE
- Hidratação
- Oxigenoterapia
- Ventilação invasiva e não invasiva
- Nutrição
- Drenagem postural?

ComplicaçõesComplicações
PNEUMONIA PNEUMONIA
BACTERINABACTERINA
OUTRASOUTRAS
PNEUMONIAPNEUMONIA
VIRALVIRAL
Desidratação
Hipoxemia
Apneia
Atelectasia
Insuf resp aguda
ARDS..
Bronquiectasias
Bronquiolite obliterante
Displasia BA
Alt função pulmonar..
Derrame pleural
Empiema
Piopneumotorax
Pneumatocelos
Abcesso pulmonar
Paquipleurite
Alt função pulmonar..
Hipoxemia grave
Insuf resp aguda
ARDS
Mortalidade elevada

PNEUMONIASPNEUMONIAS
Casos especiais

Staphylococus aureusStaphylococus aureus
PNEUMONIA GRAVE
- Recem nascido, Lactente
- Ínicio súbito, prostração, gemido,
sensação de doença, taquipneia
- Pneumonia com derrame pleural,
empiema e pneumatocelos
MRSA
- Resistência aos betalactâmicos
(gene mec A) mas susceptiveis à
vancomicina e linezolide
CA-MRSA (PVL +) susceptiveis à
clindamicina e TMP-SMX

Gram negativosGram negativos
PNEUMONIA GRAVE
- Doença crónica (fibrose quistica)
- Infecção nosocomial
- Rara em crianças imunocompetentes
Pseudomonas aeroginosa
Burkholderia cepacia
Klebsiella pneumonia
Escherichia coli
Salmonela
Cef 3ªG + Aminoglicosido
Piperacicilina + Tazobactam
(2 – 3 semanas)

AnaeróbiosAnaeróbios
PNEUMONIA GRAVE
- Doença crónica (neuromuscular)
- RGE
- História engasgamento
- Aspiraçõa vómito
B fragilis
Fusobacterium
Peptococcus
Peptostreptococcus
Penicilina e Clindamicina

Pneumocistis jiroveciPneumocistis jiroveci
PNEUMONIA GRAVE
- HIV
- IDPrimaria
- Imunosupressores
- Malnutrição
Diarreia crónica; perda peso
Dispneia grave
Hipoxemia
TMP-SMX, Corticoides,
Ventilação mecãnica precoce

PNEUMONIAPNEUMONIA
VIRALVIRAL
PrevençãoPrevenção
PNEUMONIA PNEUMONIA
BACTERINABACTERINA
OUTRASOUTRAS
Grupos risco
Vacina Influenza
Vacina Varicela
Palivizumab
Imunoglobulina
(varicela, CMV)
Grupos risco
Vacina pneumococica
polissacaridica
Universal
Vacinas conjugadas
(pneumococo, H influenza)
Vacina pertussis
Universal
Vacina do Sarampo
Universal
Prevenção SGB
Grupos risco
TMP-SMX

PNEUMONIASPNEUMONIAS
Obrigada pela vossa atenção 

PNEUMONIASPNEUMONIAS
Dúvidas?