Português para concursos - Módulo 1.pptx

tomribeiroconcursos 0 views 45 slides Oct 08, 2025
Slide 1
Slide 1 of 45
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45

About This Presentation

Português para concurso público


Slide Content

Português para concursos Módulo 1 Fonética e Fonologia Professor Me. Tom Ribeiro Prof. Me. Tom Ribeiro

Conteúdo Fonética Fonologia Fonemas e Letras Encontros Vocálicos Encontros Consonantais Dígrafos Separação Silábica Translineação Exercício Prático Prof. Me. Tom Ribeiro

MÓDULO 1 – FONÉTICA / FONOLOGIA A fonética e a fonologia são campos relacionados, mas distintos, no estudo dos sons da linguagem. Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonética •O que estuda: A fonética se preocupa com a produção, transmissão e percepção dos sons da fala, ou seja, com os aspectos físicos dos sons. •Unidades de análise: Fones (sons individuais). Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonética Exemplo 1: Produção dos Sons • Imagine a palavra "pato". A fonética vai estudar como cada som individual é produzido pelos órgãos da fala: O /p/ é um som oclusivo bilabial surdo, produzido com os lábios fechados. O /a/ é uma vogal aberta anterior não arredondada, produzida com a boca aberta e a língua na parte frontal. O /t/ é um som oclusivo alveolar surdo, produzido com a ponta da língua tocando os alvéolos. O /o/ é uma vogal média posterior arredondada, produzida com a língua na parte posterior e os lábios arredondados. Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonética Quanto ao modo de articulação oclusivas : pronunciadas fechando-se totalmente o aparelho fonador, sem dar espaço para o ar sair. São oclusivas as seguintes consoantes: p, t, k, b, d, g. fricativas : pronunciadas através de uma corrente de ar que se fricciona em um obstáculo. São fricativas as seguintes consoantes em português: f, j, s, ch , v, z. laterais : pronunciadas ao fazer passar a corrente de ar nos dois cantos da boca ao lado da língua. Em português, são laterais apenas as consoantes "l" e "lh". vibrantes : pronunciadas através da vibração de algum elemento do aparelho fonador, em geral a língua ou o véu palatino. Em português, são vibrantes apenas as duas variedades do "r", como em "carro" e em "caro". nasais : São as consoantes em que o ar sai pelas fossas nasais, em vez da boca. Em português, são nasais as consoantes "m", "n" e " nh ". Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonética Quanto ao modo de articulação oclusivas : pronunciadas fechando-se totalmente o aparelho fonador, sem dar espaço para o ar sair. São oclusivas as seguintes consoantes: p, t, k, b, d, g. fricativas : pronunciadas através de uma corrente de ar que se fricciona em um obstáculo. São fricativas as seguintes consoantes em português: f, j, s, ch , v, z. laterais : pronunciadas ao fazer passar a corrente de ar nos dois cantos da boca ao lado da língua. Em português, são laterais apenas as consoantes "l" e "lh". vibrantes : pronunciadas através da vibração de algum elemento do aparelho fonador, em geral a língua ou o véu palatino. Em português, são vibrantes apenas as duas variedades do "r", como em "carro" e em "caro". nasais : São as consoantes em que o ar sai pelas fossas nasais, em vez da boca. Em português, são nasais as consoantes "m", "n" e " nh ". Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonética Quanto ao ponto de articulação bilabiais : pronunciadas com o contato dos dois lábios. Em português, são bilabiais as consoantes: p, b, m. dentais : pronunciadas com a língua entre os dentes. Em português são dentais as consoantes: t, d e n. alveolares : pronunciadas com o contato da língua nos alvéolos dos dentes. Em português, são alveolares as consoantes: s, z, l e o "r" fraco. labiodentais : pronunciadas com o contato dos lábios na arcada superior dos dentes. Em português, são labiodentais as consoantes "f" e "v". palatais : pronunciadas com o contato da língua com o palato. Em português, são palatais as seguintes consoantes: j, ch , lh e nh , e, em alguns dialetos, também as consoantes "t" e "d" antes de "i". Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonética Quanto ao ponto de articulação retroflexivas : pronunciadas com a língua curvada. Em português, somente alguns dialetos do Brasil têm uma consoante retroflexiva , o chamado "r" caipira. velares : pronunciadas com a parte traseira da língua no véu palatino. Em português, são velares as consoantes: k, g e rr (em alguns dialetos brasileiros). uvulares : pronunciadas através da vibração da úvula. Em português, existem na variedade europeia e no dialeto fluminense; no caso, o "r" forte. glotais : pronunciadas através da vibração da glote. Exemplos de idiomas com consoantes glotais são o hebraico e o árabe. O "r" forte do português (como em marreta) também pode ocorrer como consoante glotal em muitos dialetos Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonética Exemplo 2: Transcrição Fonética • A transcrição fonética da palavra "casa" em AFI (Alfabeto Fonético Internacional) seria [ˈ kaza ]. A fonética analisa como esses sons são articulados fisicamente. Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonologia • O que estuda: A fonologia foca na organização e função dos sons dentro de um sistema linguístico específico, ou seja, como os sons são usados para criar diferenças de significado. • Unidades de análise: Fonemas (as menores unidades sonoras que podem distinguir significado entre palavras). Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonologia Exemplo 1: Pares Mínimos Um exemplo clássico de estudo fonológico é a análise de pares mínimos. Pares mínimos são palavras que diferem em apenas um fonema e têm significados diferentes. Exemplo: "pato" /ˈ patu / e "bato" /ˈ batu / Aqui, a troca do fonema /p/ por /b/ resulta em uma mudança de significado, indicando que /p/ e /b/ são fonemas distintos na língua portuguesa. Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonologia Exemplo 2: Processos Fonológicos A fonologia também estuda como os fonemas podem se alterar em diferentes contextos. Por exemplo, o fenômeno da assimilação: Exemplo: "in + correto" se transforma em "incorreto" Aqui, o /n/ se transforma em /ŋ/ (um som nasal velar) devido à influência do /k/ velar que vem a seguir. Este é um processo fonológico que mostra como os sons podem se adaptar a seus contextos. Prof. Me. Tom Ribeiro

Resumindo: • Fonética: Estuda os sons da fala em sua forma física e concreta. • Fonologia: Estuda os sons da fala em sua função e estrutura dentro de um sistema linguístico. Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonologia é a área que estuda os sons que emitimos ao falar para nos comunicarmos. Enquanto a escrita utiliza vogais e consoantes , a Fonética se concentra nos fonemas, que são os sons básicos da fala. Os fonemas incluem as vogais , as consoantes e as semivogais . Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonemas e letras • Vogal : São as letras a, e, i, o, u , quando são a base de uma sílaba. Cada sílaba tem apenas uma vogal, e nunca haverá mais de uma vogal na mesma sílaba. • Consoante : São todas as letras que não são vogais, ou seja, todas as letras que precisam de uma vogal para serem pronunciadas. Por exemplo: b, d, f, g, h, j, k, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z , além de combinações como ch , nh , lh, rr . • Semivogal : São as letras e, i, o, u , quando formam sílaba com uma vogal, antes ou depois dela. Além disso, as letras m e n nos grupos AM , EM e EN , somente no final de palavras. Quando a semivogal soa como i, é representada foneticamente pela letra Y ; quando soa como u, é representada pela letra W . Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonemas e letras As letras M e N podem assumir diferentes papéis: • Consoantes : Quando estão no início da sílaba. • Semivogais : Quando formam os grupos AM, EM e EN no final de palavras. • Ressoo Nasal : Quando estão após uma vogal na mesma sílaba, exceto nos grupos AM, EM e EN. Isso indica que M e N não são pronunciadas separadamente, mas tornam a vogal nasal. Por exemplo, na palavra "manchem", a terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo manchar, temos: man-chem , com 2 vogais (a, e), 2 consoantes (o primeiro m, x( ch )), 1 semivogal (o segundo m), e 1 ressoo nasal ( an , indicando o som nasal ã). Prof. Me. Tom Ribeiro

Fonemas e letras É importante compreender esses conceitos para entender como os sons são representados foneticamente nas palavras e como isso afeta a pronúncia e a escrita correta. Prof. Me. Tom Ribeiro

Encontros vocálicos É o agrupamento de vogais e semivogais. Há três tipos de encontros vocálicos. Prof. Me. Tom Ribeiro

Encontros vocálicos Hiato : É o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma sílaba diferente. Lu-a-na a- fi - a-do pi-a-da Prof. Me. Tom Ribeiro

Encontros vocálicos Ditongo: É o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma sílaba. Quando a vogal estiver antes da semivogal, chamaremos de Ditongo Decrescente , e, quando a vogal estiver depois da semivogal, de Ditongo Crescente . Chamaremos ainda de oral e nasal , conforme ocorrer a saída do ar pelas narinas ou pela boca. Cai-xa = Ditongo decrescente oral. Cin-quen-ta = Ditongo crescente nasal, com a ocorrência do Ressoo Nasal. Prof. Me. Tom Ribeiro

Encontros vocálicos Tritongo: É o agrupamento de uma vogal e duas semivogais. Também pode ser oral ou nasal . A-guei = Tritongo oral. Á-guem = Tritongo nasal, com a ocorrência da semivogal m. Prof. Me. Tom Ribeiro

Encontros consonantais É o agrupamento de consoantes. Há três tipos de encontros consonantais: Encontro Consonantal Puro : É o agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesma sílaba. Bra-sil , pla-ne-ta , a-dre-na-li-na Encontro Consonantal Disjunto : É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes. ap-to , cac-to , as-pec-to Encontro Consonantal Fonético : É a letra x com som de ks . Maxi, nexo, axila = maksi , nekso , aksila . Prof. Me. Tom Ribeiro

Encontros consonantais Não se esqueça de que as letras M e N pós-vocálicas não são consoantes, e sim semivogais ou simples sinais de nasalização (ressoo nasal). Prof. Me. Tom Ribeiro

Dígrafos Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema . Os principais dígrafos são RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU. Prof. Me. Tom Ribeiro

Dígrafos QU e GU só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, e não se pronunciar o u . Prof. Me. Tom Ribeiro

Dígrafos Os dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC e XS têm suas letras separadas silabicamente; LH, NH, CH, QU, GU, não. Prof. Me. Tom Ribeiro arroz = ar-roz - aRos ; assar = as-sar - aSar ; nascer = nas-cer - naSer ; desço = des-ço - deSo ; exceção = ex-ce-ção - eSesãw ; exsudar = ex-su-dar - eSudar ; alho = a-lho - aĹo ; banho = ba-nho - baÑo ; cacho = ca-cho - kaXo ; querida = que-ri-da - Kerida ; sangue = san-gue - sãGe .

Dígrafos Dígrafo Vocálico: É o outro nome que se dá ao Ressoo Nasal, pelo fato de serem duas letras com um fonema vocálico. sangue = san-gue – sãGe Prof. Me. Tom Ribeiro

Dígrafos Não confunda dígrafo com encontro consonantal, que é o encontro de consoantes, cada uma representando um fonema. Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das letras que formam cada sílaba, cada uma de uma vez. Usa-se o hífen para marcar a separação silábica. Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica Normas para a divisão silábica : Não se separam os ditongos e tritongos: Como ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba, e tritongo, o encontro de uma vogal com duas semivogais também na mesma sílaba, é evidente que eles não se separam silabicamente. Por exemplo: Au-las / au = ditongo decrescente oral. Guar-da / ua = ditongo crescente oral. A-guei / uei = tritongo oral. Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, obviamente as vogais se separam silabicamente. Por exemplo: Ex. Pi-a-da / ia = hiato Ca-ir / ai = hiato Ci-ú-me / iú = hiato Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica Não se separam os dígrafos ch , lh, nh , qu , gu : Ex. Cho-ca-lho / ch , lh = dígrafos inseparáveis. Qui-nhen-tos / qu , nh = dígrafos inseparáveis. Gui-a-do / gu = dígrafo inseparável. Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica Separam-se os dígrafos rr , ss , sc , sç , xc e xs : Ex. Ex-ces-so / xc , ss = dígrafos separáveis. Flo-res-cer / sc = dígrafo separável. Car-ro-ça / rr = dígrafo separável. Des-ço / sç = dígrafo separável. Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica Separam-se os encontros consonantais impuros: Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, são consoantes em sílabas diferentes. Ex. Es-co-la E-ner-gi-a Res-to Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica Separam-se as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç : Lembre-se de que há autores que classificam ee e uu como sinérese, ou seja, aceitam como hiato ou como ditongo essas vogais idênticas. Ex. Ca-a- tin - ga Re-es- tru - tu-rar Ni-i-lis-mo Vo-o Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica Prefixos terminados em consoante: Ligados a palavras iniciadas por consoante: Cada consoante fica em uma sílaba, pois haverá a formação de encontro consonantal impuro. Ex. Des-te-mi-do Trans-pa-ren-te Hi -per- mer - ca-do Sub-ter- râ - neo Prof. Me. Tom Ribeiro

Separação Silábica Ligados a palavras iniciadas por vogal: A consoante do prefixo ligar-se-á à vogal da palavra. Ex. Su - ben - ten-di-do Tran-sal-pi-no Hi - pe - ra - mi-go Su-bal-ter-no Prof. Me. Tom Ribeiro

Translineação Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha para outra, ficando parte da palavra no final da linha superior e parte no início da linha inferior. Prof. Me. Tom Ribeiro

Translineação Regras para a translineação: a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a uma palavra no início ou no final de linha. Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: " pesso- a ", " a- í ", samambai- a ", " a - meixa "," e -tíope ", " ortografi- a ". Prof. Me. Tom Ribeiro

Translineação b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetuada, deixar formar-se palavra estranha ao contexto. Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: " presi- dente " " samam- baia " " quero -sene " " fa- lavam " " para -guaia " Prof. Me. Tom Ribeiro

Translineação c) Na translineação de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos elementos, não se deve repetir o hífen na linha seguinte. Por exemplo: pombo- correio e não pombo- -correio . Prof. Me. Tom Ribeiro

Exercício prático Indique quantas letras e quantos fonemas há nas palavras a seguir, faça a separação silábica e a transcrição fonética. Prof. Me. Tom Ribeiro

Prof. Me. Tom Ribeiro

Prof. Me. Tom Ribeiro