Posicionamentos, Transferências e Levante de Indivíduos.pptx

BeatrizFerreira978137 0 views 62 slides Sep 30, 2025
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Posicionamentos, Transferências e Levante de Indivíduos nos idosos


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Posicionamentos, Transferências e Levante de Indivíduos: Hemiplégicos, Para e Tetraplégicos Unidade Curricular: Enfermagem de Reabilitação Docente: Professor Doutor Carlos Albuquerque Discentes: Joana Cardoso, 5906, 36B João Vicente, 5907, 36B Leonor Frias, 5901, 36B Madalena Esteves, 5917, 36B Paula Ferreira, 5835, 36B Instituto Superior Politécnico de Viseu Escola Superior de Saúde de Viseu 36º Curso de Enfermagem, grau de licenciado Ano letivo 2020/2021

Plano de Sessão Objetivo geral: Descrever e demonstrar técnicas de posicionamentos e transferência do cliente com alterações no sistema músculo-esquelético. Objetivos Específicos: Fases Conteúdos Método Meios Auxiliares Tempo Introdução Informar sobre os objetivos da aula Expositivo, oral e direto Expositivo oral e direto 10 minutos Desenvolvimento Expositivo, oral, direto e interativo Expositivo oral e direto/Interativo Conclusão Reflexão final Interativo Interativo

Introdução No âmbito da unidade curricular de Enfermagem de Reabilitação foi-nos proposto abordar o tema relativo aos Posicionamentos, Transferências e Levante de Indivíduos: Hemiplégicos, Para e Tetraplégicos. Segundo Virgínia Henderson, “movimentar-se e manter a postura correta” é uma das necessidades humanas fundamentais, sendo o papel do enfermeiro assegurar a máxima independência do individuo, tão rapidamente quanto possível.

Lesão Vertebro-medular Uma lesão vertebro-medular pode levar a alterações estruturais e fisiológicas da coluna vertebral e, consequentemente, provocar limitações na função motora e/ou sensitiva. Estas podem ser classificadas consoante:

Posicionamentos “Consiste em providenciar ao cliente alternância de decúbitos, com ou sem colaboração do mesmo, respeitando os princípios anatómicos, o peso corporal e protegendo as zonas de proeminência óssea.” (ACSS, 2011)

Objetivos dos posicionamentos Manter a integridade da pele; Providenciar conforto e bem-estar; Estimular o padrão respiratório, e a mobilização de secreções brônquicas; Prevenir complicações circulatórias e músculo-esqueléticas; Prevenir a espasticidade; Promover o autocuidado; Prevenir úlceras de pressão; Nota: Devem ser alterados de 2 em 2h

Posicionamentos

Decúbito DOrsal

Decúbito DOrsal

Decúbito Dorsal

Decúbito Lateral

Decúbito Lateral

Decúbito Lateral

Decúbito ventral

Decúbito ventral

Decúbito ventral

Decúbito Ventral

Decúbito Semi-dorsal

Decúbito semi-dorsal

técnica do levante “é o método pela qual se passa o doente da posição horizontal para a posição vertical.” (Paulino, 1998)

Objetivos

Técnica do primeiro levante 1 2 3 Adaptação Intolerância ao ortostatismo

Técnica do primeiro levante

Transferências “Consiste no modo como se procede à movimentação de um cliente de um local para outro, cama ou maca para cadeira e vice-versa, cama para maca e vice-versa, cadeira de rodas para sanita e vice-versa.” (ACSS,2008)

Objetivos Estimular o padrão respiratório, de mobilidade e de eliminação Prevenir complicações circulatórias e músculo-esqueléticas Permitir a deslocação e a realização de atividades Promover o auto cuidado transferir-se Facilitar o relacionamento com os outros e com o meio ambiente Promover conforto e bem-estar.

Posição de deitado para sentado

Levantar da cadeira Incentivar o doente a fazer o máximo possível por si mesmo Explicar ao doente os movimentos que vamos realizar e pedir a sua colaboração Não puxar o doente pelos braços ou pernas Pedir para que se desloque até a parte da frente da cadeira e que coloque os pés para trás Apoiar bem os nossos pés no chão Travar os joelhos do doente com os nossos joelhos Segurar o doente ao nível da cintura Pedir ao doente que se incline para a frente e que apoie os braços na cadeira e ajude no levante

cama para a Cadeira de rodas Colocar a cadeira ao lado da cama, com as costas para o pé da cama Travar as rodas e levantar o apoio para os pés Sentar o doente na beira da cama Calçar o doente com sapatos ou chinelos antiderrapantes Segurar o doente pela cintura, auxiliando-o a levantar, virar-se e sentar-se na cadeira 1 2 3 4

Produtos de apoio

Hemiplegia É uma alteração neurológica em que há paralisia em um dos lados do corpo e que pode acontecer como consequência de uma paralisia cerebral, doenças infeciosas que atingem o sistema nervoso ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), sendo esta a principal causa de hemiplegia em adultos.

Alteração da Postura do doente hemiplégico

Espasticidade Inclinação lateral da cabeça para o lado afetado, com rotação para o lado são Retração da omoplata com depressão do ombro Rotação interna e adução da articulação escapulo-umeral Flexão do cotovelo, punho e dedos com adução destes Pronação do antebraço Inclinação lateral do tronco para o lado afetado Rotação externa e extensão do membro inferior com inversão e flexão plantar

ESPASTICIDADE Causas: Acidente Vascular Cerebral; Traumatismo Cranioencefálico ; Traumatismo Medular; Paralisia Cerebral; Esclerose Múltipla; Provoca: Contraturas; Rigidez; Luxações; Deformidades articulares Está associada a: Redução da amplitude articular; Redução da capacidade funcional; Dor;

PADRÃO ANTI-ESPÁSTICO Cabeça alinhada com o corpo;  Protração da omoplata; Ombro em abdução e rotação externa; Cotovelo e punho em extensão; Antebraço em supinação; Dedos em extensão e abdução; Extensão do tronco do lado afetado; Anca em flexão e rotação interna; Joelho em flexão; Pé em flexão dorsal e eversão.

Posicionamentos aos clientes hemiplégicos

DECÚBITO DORSAL Colocar almofada de modo a alcançar as omoplatas Ligeira flexão da cabeça para o lado são Cabeça Membro superior afetado Nivelar bem os ombros Almofada a apoiar todo o membro Ligeira abdução do ombro com rotação externa Cotovelo e punho em extensão Supinação do antebraço Dedos em extensão e abdução Membro inferior afetado Almofada desde a bacia até à região poplítea, permite a inclinação posterior da bacia Ligeira flexão coxofemoral e joelho corrige a rotação externa Pé em flexão

DECÚBITO LATERAL PARA O LADO NÃO AFETADO Sem almofada ou com uma (o mais baixo possível) Cabeça Membro superior afetado Membro apoiado em almofada Ombro com flexão de 90º Cotovelo, punho e dedos em extensão Antebraço em pronação Dedos em abdução Membro inferior afetado Membro apoiado na almofada Ligeira flexão coxofemoral e do joelho Báscula posterior da bacia Pé neutro

DECÚBITO LATERAL PARA O LADO AFETADO Almofada mais alta do lado afetado para contrariar a inclinação lateral Cabeça Membro superior afetado Membro apoiado no plano da cama Ombro em flexão de 90º Abdução com rotação externa do ombro Extensão do cotovelo, punho e dedos Supinação do antebraço Abdução dos dedos Membro inferior afetado Membro apoiado no plano da cama Ligeira flexão da coxofemoral e joelho Báscula posterior da bacia (retroversão) Pé neutro

Braço paralisado Em extensão, com um ângulo de 90º Cotovelo em extensão Mão aberta Ombro puxado para a frente Almofada debaixo da cabeça Almofada para as costas; Costas paralelas ao bordo do leito Perna Saudável Colocada numa posição anterior à perna paralisada (a coxa e o pé estão apoiados) Apoiada por almofada Perna Paralisada Estendida na região da anca Ligeiramente fletida ao nível do joelho

Transferências dos DOENTES Hemiplégicos Com auxílio de uma tábua deslizante : 1 – Posicionar a cadeira junto à cama, sendo que têm de ter a mesma altura; 2 - Travar a cama e a cadeira ( se esta for de rodas deve-se retirar o braço, do lado da cama, e elevar o assento dos pés); 3 - Posicionar a tábua entre a cadeira e a cama de forma segura; Da cama para a cadeira / cadeira de rodas ou vice-versa:

Transferências dos DOENTES Hemiplégicos Através do uso de um cinto de transferência : 1 - Colocar a cadeira ao lado da cama, de modo a que fique paralela; 2 - Travar as rodas e levantar o apoio para os pés; 3 - Sentar o cliente na beira da cama; 4 - Calçar o cliente com sapato ou chinelo antiderrapante; 5 - Segurar o cliente pela cintura, auxiliando-o a levantar, virar-se e sentar-se na cadeira Da cama para a cadeira / cadeira de rodas ou vice-versa:

Transferências dos DOENTES Hemiplégicos Equipamentos que podem ser usados nestes tipos de transferências: pranchas , plásticos resistentes e lençol ; Travar as rodas da cama e do leito e de ajustar sua altura; paciente deve ser virado para que se acomode o material sob ele; Coloca-se o paciente na posição de supinação; Puxa-se para a maca com a ajuda do material ou do lençol ; Do leito para uma maca ou vice-versa :

PARAPLEGIA C ondição física onde o indivíduo pode apresentar ausência total ou parcial do sinal neurológico pela medula, resultando assim em paralisia e ausência de sensibilidade dos membros inferiores. Este tipo de lesão pode levar a comprometimento de estruturas como: sistema urinário, sistema gastrointestinal e sistema nervoso aut ó nomo.

PODE-SE APRESENTAR DE FORMA: Espástica , com hipertonia muscular Flácida , com a abolição dos reflexos tendinosos e perda de tônus muscular Temporária , quando é possível intervir para remover as causas, como acontece numa doença infeciosa, por exemplo; Permanente , devido a causa congênita irreversível ou corte transversal da medula; Completa , quando não há sensibilidade nem movimentação das pernas; Incompleta , quando há sensibilidade, mas a força das pernas é diminuída.

Posicionamentos aos clientes Paraplégicos

Objetivos O posicionamento correto do paciente na cama é importante para:

DECÚBITO DORSAL Membros superiores Bacia – em extensão e ligeiramente em abdução Joelhos – em extensão, mas não em hiperextensão Tornozelos – em dorsiflexão Dedos do pé – em extensão Uma ou duas almofadas são mantidas entre as pernas para manter a abdução e evitar pressão nas proeminências ósseas .

DECÚBITO LATERAL Membros superiores O mbro flexionado e deitado na depressão entre as almofadas que sustentam a cabeça e o tórax para aliviar a pressão no ombro Cotovelo – em extensão Antebraço – em supinação e apoiado na placa do braço preso às camas mais sofisticadas ou numa almofada sobre uma mesa Braço - como na posição supina, mas com um travesseiro entre o braço e a parede torácica. Membros inferiores Quadris e joelhos - flexionados o suficiente para obter estabilidade com 2 almofadas entre as pernas e com a perna ligeiramente deitada atrás do inferior Tornozelos – em dorsiflexão Dedos do pé – em extensão

Posicionamentos na fase aguda da lesão medular Os posicionamentos dos doentes na fase aguda da lesão medular são determinados pela gestão do local de lesão. Quando a hipertonia é um fator complicador deve-se evitar a posição de supinação e manter o cliente em decúbito lateral, apoiando o local da lesão com almofadas. Podem ser utilizadas outras posições para combater a hipertonia como a posição de rã, posição de crucifixo e posicionamento dos braços em rotação lateral.

POSIÇÃO DE RÃ Quadris Girados lateralmente, e flexionados a 40 graus Pacientes posicionados dessa forma devem ser monitorizados de perto para qualquer aumento do tônus flexor, pois é possível reverter completamente o padrão de hipertonia. Nota:

Nota: A posição do crucifixo e o posicionamento dos braços em rotação lateral devem ser usados com cuidado. Qualquer encurtamento, por exemplo, dos músculos peitorais pode colocar pressão indevida numa articulação já vulnerável. POSIÇÃO DE CRUCIFIXO E BRAÇOS EM ROTAÇÃO LATERAL

Todas as transferências são descritas para o cliente paraplégico. É uma questão simples de se adaptar a transferência para um paciente com lesão superior. O cliente deve ser sempre levantado não arrastado para que se evite que os seus membros batam nos móveis ou que bata com os glúteos nas rodas da cadeira. Os clientes paraplégicos após alguns levantes e exercícios serão capazes de realizar muitas das transferências sem a ajuda do enfermeiro. Transferências de Clientes Paraplégicos

Transferências de Clientes Paraplégicos Transferências Iniciais : Da cadeira para a cama, lateralmente ou de frente; Da cadeira para a sanita, lateralmente. Transferências Avançadas: Da cadeira para o chão; Da cadeira para a banheira.

TRANSFERIR UM CLIENTE DA CADEIRA PARA A CAMA Posição da cadeira A cadeira está inclinada cerca de 30 ° para o lado da cama. Posição do Cliente 1. Trazer as nádegas para a frente da cadeira até que os pés estejam o chão. 2. Flexionar o tronco e os quadris até que o cliente esteja deitado sobre o ombro direito do enfermeiro. O enfermeiro deve ter sempre a sua cabeça virada na direção do movimento Ação do Enfermeiro 1. Apoiar os pés e joelhos contra a parte externa dos pés do cliente e joelhos. 2. Flexionar os quadris, manter as costas retas e segurar o paciente sob os glúteos 3. “Balançar” o paciente contra os joelhos e movê-lo para a cama

TETRAPLEGIA “ Diminuição ou perda da função motora e / ou sensitiva dos segmentos cervicais, devido a lesão dos elementos neuronais dentro do canal vertebral. Resulta em diminuição da função nos membros superiores, tronco, membros inferiores e órgãos pélvicos.” (Ordem dos Enfermeiros, 2009, p.2019)

Tetraplegia Pode ser classificada utilizando a escala ASIA que se apresenta da seguinte forma: Grau A: Completo - Nenhum funcionamento sensorial ou motor é preservado nos segmentos sacrais de S4-S5. Grau B: Incompleto - O funcionamento sensorial é preservado sem funcionamento motor abaixo do nível neurológico; compreende os segmentos sacrais de S4-S5. Grau C: Incompleto - O funcionamento motor é mantido abaixo do nível neurológico; mais de 50% dos músculos principais abaixo do nível neurológico têm grau muscular menor que 3. Grau D: Incompleto - O funcionamento motor é mantido abaixo do nível neurológico; Pelo menos 50% dos músculos principais abaixo do nível neurológico têm grau muscular de 3 ou mais. Grau E: Normal - As funções sensoriais e motoras são normais.

Pode apresentar-se de forma Espástica : é uma forma de diplegia espástica que afeta todos os 4 membros (pernas e braços) em vez de apenas as pernas. É diferente e não relacionada à quadriplegia geral, no sentido de que sua característica central é a espasticidade, ao passo que a quadriplegia é definida primariamente pela paralisia. Funcional : condição de imobilidade completa causada por deficiência física grave. Congénita : casos de tetraplegia devido a fatores congénitos Transitória : Ocorre quando a medula espinhal cervical de um indivíduo sofre uma lesão temporária, mas grave. Os pacientes podem sentir dor, dormência ou paralisia completa.

Posicionamentos aos clientes tetraplégicos

DECÚBITO DORSAL Membros Superiores Ombros – em adução e em posição intermediária ou em protração , mas não em retração Cotovelos – em extensão; isso é particularmente importante quando o bíceps é inervado e o tríceps está paralisado. Se o bíceps estiver hiperativo, a extensão pode ser mantida enrolando-se uma almofada em volta do antebraço. Pulsos - dorsiflexionados num ângulo de 45º Dedos - ligeiramente flexionados Polegar – prevenir o desenvolvimento de uma “mão de macaco”

Como citado anteriormente, todas as técnicas descritas para a transferência de um cliente paraplégico são aplicáveis aos clientes tetraplégicos, exceto a transferência da cadeira para o chão. Os clientes tetraplégicos irão necessitar que o enfermeiro ou um cuidador informal os transfira e posicione para o resto da sua vida. Transferências de Clientes Tetraplégicos

CONCLUSÃO Com a realização deste trabalho conseguimos adquirir conhecimentos sobre os diferentes tipos de posicionamentos e transferências associados a diferentes patologias. Para além disso, podemos concluir também que a Enfermagem de Reabilitação é muito importante para a recuperação da qualidade de vida dos clientes e para a potencialização das capacidades individuais de cada cliente.

bibliografia Bromley, I. (2006). Tetraplegia and Paraplegia A guide for physiotherapists. Londres : Churchill Livingstone . Veiga, B. S., Henriques, E., Barata, F., Santos, F., Santos, I. S., Martins, M. M., . . . Silva, P. C. (2011). Manual de Normas de Enfermagem- Procedimentos Técnicos . Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde http://www.acss.min-saude.pt/Portals/0/MANUAL ENFERMAGEM 15_07_2011.pdf
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