Povo do Oriente na Umbanda

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About This Presentation

Apresentação sobre o Povo do Oriente na Umbanda, como parte dos estudos doutrinários do C.E.U. João Batista


Slide Content

Centro Espiritualista de Umbanda
João Batista
Estudo doutrinário sobre a Linha do Oriente na Umbanda:
- Definição e conceitos gerais
- Contexto histórico e primeiras manifestações no Brasil
- Características da linha de trabalho
- O Povo do Oriente no C.E.U. João Batista
- Técnicas orientais no trabalho de Umbanda
- As sete legiões do Povo do Oriente
- Elementos da Linha do Oriente

Introdução sobre a Linha do Oriente
Embora não seja uma das sete Linhas ou Vibrações Originais da
Umbanda, a vibração do Oriente é característica da Umbanda, não
existindo nas demais religiões denominadas afro-brasileiras.
A Umbanda constitui uma verdadeira parabólica em contínua
formação, em que todos os povos encontram espaço para a sua
missão e o seu trabalho. Assim, integram o chamado Povo do
Oriente na Umbanda muitos espíritos que fizeram parte de
religiões antigas, desaparecidas ou ainda vigentes no plano
material, dotados de conhecimentos ancestrais milenares.
Os mais altos conhecimentos esotéricos da Antiguidade ficaram
guardados no Círculo Luminoso do Grande Oriente e são
conhecidos, no plano astral, pelas entidades que se manifestam na
chamada Linha do Oriente.

Introdução sobre a Linha do Oriente
Nesta linha de trabalho na Umbanda, os guias espirituais atuam de
acordo com seus campos de trabalho, seja um Ogum, um Xangô,
um Preto Velho ou uma Criança. A sua vibração primordial é
relacionada à ascensão espiritual e à cura do espírito e do corpo.
Atuam muito nos trabalhos e atendimentos relacionados à saúde,
mas em um conceito muito mais amplo do que simplesmente a
ausência de doença. Como define a Organização Mundial de Saúde
(OMS), “um estado de completo bem-estar físico, mental e social
e não somente ausência de afecções e enfermidades".
Os guias do Oriente têm como missão auxiliar na humanização de
nossos corações endurecidos, na elevação de nossas vibrações e
dos nossos pensamentos, no aumento da nossa fé, em nossa
elevação moral e ética, na evolução dos nossos mentais divinos.

O surgimento da Linha do Oriente na
Umbanda
No dia 15 de Novembro de 1908, no Rio de Janeiro, ocorre a
manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, por meio de
Zélio de Moraes, marcando a criação da Umbanda no Brasil.
Cinco anos depois, em 1913, manifestou-se um espírito de um
malaio, para auxiliar ao Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai
Antônio. Chamava-se Caboloco Orixá Mallet, que viera para ajudar
nas curas dos obsedados e no combate à magia negra.
Foi o espírito que trouxe do astral a simbologia dos pontos
riscados na Umbanda como magia, e, posteriormente, como
identificação das entidades que se manifestavam. O Cabloco Orixá
Mallet trouxe também consigo o Povo do Oriente.

A vinda dos imigrantes orientais para
o Brasil
O Kasato Maru é considerado pela historiografia oficial como o
primeiro navio a aportar no Brasil com imigrantes japoneses. A
viagem de 52 dias começou no porto de Kobe e terminou no Porto
de Santos em 18 de Junho de 1908. Vieram 781 pessoas, sendo 186
mulheres que compunham 165 famílias.
A Linha do Oriente popularizou-se no Brasil nas décadas de 50 e
60, ocasião em que as tradições orientais budistas e hinduístas se
firmaram entre os brasileiros praticantes de modalidades ligadas
ao orientalismo. Espíritos falando nomes desconhecidos por nossa
gente, que tiveram encarnações como indianos, tibetanos,
chineses, egípcios, árabes e outros, incorporavam nos terreiros do
ao lado das linhas de ação e trabalho dos caboclos e pretos
velhos, sem esquecermos os espíritos ciganos.

O que o Oriente representa na
Umbanda
O Oriente na Umbanda não se refere especificamente ao Oriente
geográfico, mas, sim, ao Oriente de Luz ou Círculo Luminoso do
Grande Oriente, que se encontra no plano astral. Sendo assim, a
Linha do Oriente comporta, além dos chamados orientais, as
correntes dos celtas, romanos, xamãs, maias e egípcios antigos.
Apresentam-se na Linha do Oriente entidades como Preto Velho
Pai Jacó do Oriente (um preto velho bastante versado na Cabala
Hebraica), Preto Velho Marroquino, O Caboclo Timbirí (caboclo
japonês), Xangô Tibetano, Ogum Mandarim Chinês, Oxóssi
Indiano, Caboclo Pena de Pavăo, (entidade que trabalha com
as forças espirituais divinas de origem indiana), Exu Veludo
(cujo nome indiano é Saghatana), Exu Cigano e a Pomba Gira
Cigana do Oriente.

Os Guias na Linha do Oriente
Normalmente falam muito pouco, tem um linguajar correto e culto,
quando precisam passar alguma orientação usam frases curtas
com significados profundos. Procuram fazer os consulentes
compreender as causas de suas enfermidades e assimilar a
necessidade de mudança de seus hábitos pessoais, de seus
pensamentos e sentimentos, a fim de buscar a sua própria cura.
Os médiuns na Linha Oriente trabalham em diferentes níveis
vibratórios. A incorporação, quando ocorre, é muito sutil e
dificilmente inconsciente. Muitas vezes atuam apenas na fala e só
assumem o controle motor quando necessário. Já alguns mentores
trabalham com seus médiuns apenas pela intuição, indicando as
providências a tomar, e através da canalização de energia.

A definição de Ramatis para a Linha
do Oriente
“Os denominados espíritos orientais se apresentam na Umbanda
cada vez mais. São entidades discretas, quase anônimas. Não
gostam de dar nomes e mudam de forma espiritual de acordo com
o local onde vão atuar. O Povo do Oriente não é constituído de
uma linha ou irradiação separadas, como a dos orixás. Trata-se, na
verdade, de uma gigantesca legião de espíritos, que está ligada ao
Cristo Cósmico e que tem como patrono um espírito irradiador de
muita luz e que, em sua última encarnação conhecida, recebeu o
nome de João Batista”.

Xangô e a Linha do Oriente
A Linha do Oriente é regida por Pai Oxalá, irradiador da fé para a
dimensão humana, e por Pai Xangô, fogo e calor divino, com
entidades atuando nas irradiações dos diversos orixás. Tem como
patrono um espírito conhecido, em sua última encarnação, como
João Batista, irradiador de muita luz, sincretizado com Xangô do
Oriente e conhecido como Kaô.
Era primo-irmão de Jesus Cristo e o batizou nas águas do Rio
Jordão e tem o comando dos povos do oriente, onde se
manifestam espíritos de profetas, apóstolos, iniciados, cabalistas,
anacoretas, ascetas, pastores, santos, instrutores e peregrinos.
A saudação para essa linha é “Salve o Povo do Oriente!”.
Alguns usam saudar como “Kaô”! (João Batista) e também
“Salve o Povo da Cura!”.

Métodos de trabalho do Povo do
Oriente
Cada guia tem sua forma de restituir a saúde aos encarnados,
contudo, as entidades do Povo do Oriente normalmente se
utilizam de meios dos quais já se utilizavam quando encarnados,
mas de forma muito mais eficiente, pois após chegarem ao plano
espiritual puderam aprimorar tais conhecimentos. Além disso,
esses espíritos aprenderam a desenvolver a visão espiritual,
através da qual podem fazer uma melhor anamnese (diagnóstico)
dos males do corpo e da alma.
Alguns deles são cirurgias espiritual e perispiritual, visita
espiritual, cromoterapia, fluidoterapia, Reiki, homeopatia,
acupuntura, aromaterapia, além do uso de florais e cristais.

Trabalho do Oriente no Templo João
Batista
No Centro Espiritualista de Umbanda João Batista, as sessões de
cura, além da atuação das entidades que compõe o Povo do
Oriente, trabalham com invocações dos mestres dos 7 Raios, que
promovem a cura através da energia divina que habita em cada
um, despertando assim o Santo Ser Crístico que habita em cada
ser e a divina presença de Deus em corações.

Passe magnético e energização
A força vital é uma forma sutil de energia eletromagnética. Pode
ser imaginada como um campo de energia circulando e
penetrando o corpo. Flui através do organismo como se estivesse
seguindo uma corrente circulatória invisível carregando todas as
células em sua trajetória. Esse fluido magnético forma em torno
do corpo uma atmosfera característica do indivíduo. Embora as
radiações se propaguem de aura a aura, as mãos do passista
colocadas próximas ao corpo do assistido, criam para elas um
caminho mais curto, de mais fácil penetração e portanto de maior
escoamento.
O pensamento e a vontade constantemente ativos, aceleram a
emissão desses fluidos, que seguem o trajeto dos condutores
naturais, os braços e os dedos, que irão atingir os órgãos sobre os
quais se pretende atuar.

Chama Trina e a imortalidade da alma

No coração está o elo da alma para a divindade, uma chama
espiritual colocada pela presença do EU SOU . Os mestres
ascensos chamam-na Chama Trina, centelha divina ou Santa
Chama Crística, porque é por meio dela que comungamos com
nosso Santo Cristo Pessoal.
Ela possui três plumas, cada uma representando um aspecto da
divina Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Ou, em terminologia
hindu, Brahma, Vishnu e Shiva.
Também é denominada trina porque encarna os três atributos
primários do Espírito: poder, sabedoria e amor. Os elementos da
Trindade são representados pelas cores azul (Pai/poder), amarela
(Filho/sabedoria) e rosa (Espírito Santo/amor). Equilibrar essas
três plumas é o que temos de cumprir para fazermos a ascensão.

Mestres Ascencionados
São a hierarquia superior dos seres espirituais. Eles estão entre
Deus e os anjos. Quando falamos com os anjos, quando pedimos
alguma coisa para eles, na verdade, estes seres alados não têm
autonomia para resolver o problema, assim eles pedem
permissão para os Mestres Ascencionados para realizar
o pedido. Evidentemente, estamos falando de um pedido
que venha interferir no karma. Quando se trata de um
assunto simples, os anjos podem tratar por si mesmos.

As Sete Legiões da Linha do Oriente
1 – Legião dos Hindus ou Indianos
É formada por espíritos de antigos sacerdotes, mestres, iogues.
Está sob a chefia de Pai Zartu, que foi um antigo mestre
indiano.
Um de seus mais conhecidos integrantes é Ramatis, espírito de
muita luz, que teria tido sua última encarnação na Indochina, no
século X.
Também manifestam-se na Legião dos Indianos entidades
conhecidas como o Caboclo Pena de Pavão, o Caboclo Sultão das
Matas, o Caboclo Sete Mares.

As Sete Legiões da Linha do Oriente
2 – Legião dos Médicos, Curadores e Sábios
Os espíritos desta falange são especializados na arte da cura, que
é integrada por médicos, terapeutas, curandeiros e xamãs de
diversas origens.
O chefe desta falange é José de Arimatéia, responsável por
iniciar Jesus Cristo nas ciências ocultas e que se tornou seu
discípulo mais tarde. Segundo a Bíblia, foi José de Arimatéia que
resgatou o corpo de Jesus da cruz e o preparou para o
sepultamento.
Dividi-se, ainda, em legiões específicas, como a dos Santos
Curadores (Santa Luzia, São Lázaro, São Brás), a dos Médicos
Ocidentais, a dos Terapeutas Orientais, a dos Rezadores (Vó Nhá
Chica, Pai João Maria de Agostinho), a dos Cabalistas e
Alquimistas, a dos Raizeiros e dos Xamãs (Caboclo Peri).

As Sete Legiões da Linha do Oriente
3 – Legião dos Árabes, Turcos e Marroquinos
Composta por Espíritos de mouros, guerreiros nômades do deserto
(tuaregues), sábios marroquinos, entre outros. A maioria é
muçulmana. Uma das legiões é formada composta de rabinos,
cabalistas e mestres judeus que ensinam dentro da Umbanda a
misteriosa Cabala.
Está sob a chefia de Pai Jimbaruê. O nome “Jimbaruê” foi
adaptado do nome de um gênio (jinn em árabe). Segundo a
mitologia, os jinn (para os muçulmanos) são seres que Deus criou,
antes dos seres humanos e depois dos anjos, do fogo mais puro.
Há gênios muçulmanos, budistas, judeus, cristãos.
Trabalham nesta legião o Caboclo Orixá Mallet, o Caboclo Akuan
(Abdul), o Rei Congo de Oberin e o Caboclo Tupaíba.

As Sete Legiões da Linha do Oriente
4 – Legião Japoneses, Chineses e Tibetanos
Falange composta por espíritos de chineses, tibetanos, japoneses,
mongóis.
Curiosamente, uma Legião está integrada por espíritos de origem
esquimó, que trabalham muito bem no desmanche de demandas e
feitiços de magia negra.
É chefiada pelo Pai Ori do Oriente.
Manifestam-se nesta legião, por exemplo, monges tibetanos e os
mestres do Reiki, Mikao Usui, Chujiro Hayashi e Hawayo
Takata.

As Sete Legiões da Linha do Oriente
5 – Legião dos Egípcios
Formada por espíritos de antigos sacerdotes, sacerdotisas e
magos de origem egípcia antiga.
Tem como chefe Pai Inhoarairi, segundo a história das civilizações,
primeiro Imperador Inca, que viveu antes de Cristo.
6 – Legião dos Astecas, Maias e Incas
Manifestam-se nesta legião espíritos de xamãs,
chefes e guerreiros destes povos da América
Pré-Colombiana.
É chefiada pelo Pai Itaraiaci, representante
da falange dos índios caraíbas.

As Sete Legiões da Linha do Oriente
7 – Legião dos Europeus
Não são propriamente entidades do Oriente, mas, sim, espíritos de
sábios, magos, mestres e velhos guerreiros de origem europeia,
como romanos, gauleses, ingleses, escandinavos.
O chefe desta legião é o Imperador Marcus I, imperador
romano, que que viveu entre os anos 121 e 180, tendo governado
desde 161 até sua morte.

Os Elementos da Linha do Oriente
- Lugares preferidos para oferendas: as entidades do Oriente
gostam de colinas descampadas, praias desertas, jardins
reservados (mas também recebem oferendas nas matas e
santuários ou congás domésticos), escolas de ensino culturais,
hospitais e templos.
- Cores das velas: rosa, amarela, azul clara, alaranjada ou branca.
- Bebidas: suco de morango, suco de abacaxi, água com mel,
cerveja, conhaque e vinho doce branco ou tinto.
- Tabaco: fumo para cachimbo ou charuto. Também utilizam
cigarro de cravo.
- Ervas e flores: alfazema, todas as flores que sejam brancas,
palmas amarelas, monsenhor amarelo, monsenhor
branco.

Os Elementos da Linha do Oriente
- Essências: alfazema, olíbano, benjoim, mirra, sândalo e tâmara.
- Pedras: citrino, quartzo rutilado, topázio imperial (citrino
tornado amarelo por aquecimento) e topázio.
- Dia da semana recomendado para o culto e oferendas semanais:
quinta-feira. (Dia regido pelo planeta Netuno e que movimenta a
energia de Xangô Kaô).
- Lua recomendada (para oferenda mensal): segundo dia do quarto
minguante ou primeiro dia da Lua Cheia (luas recomendadas para
os trabalhos de cura).
- Guias ou colares: colar com 108 contas, sendo 54 brancas e 54
amarelas. Usa-se, ainda, a guia rosa com pedra de cristal na
ponta. As entidades indianas também utilizam o rosário de sândalo
ou tulasi de 108 contas (japa mala).

Os Elementos da Linha do Oriente
Banho do Oriente
- Cravo da índia;
- Canela em pó;
- Noz moscada;
- Eucalipto cheiroso;
- Água da chuva/fonte;
- Perfume Madeira do Oriente.
* Único banho que pode ser usado no coronário

Os Elementos da Linha do Oriente
Pontos cantados do Povo do Oriente
Além da eficácia invocatória, têm uma eficácia
mântrica
Minha guia é dourada
Minha pemba é cor de rosa
Salve o povo do Oriente
Salve estrela luminosa
O sol estava quente
Quando eu vinha caminhando
Passei do meio dia
Com a Lua venho chegando
Salve, salve meu povo
Salve, salve minha gente
Nas ondas do mar
Que vêm lá do Oriente.
De quando em quando
Quando eu venho de Aruanda.
Trazendo pemba pra salvar Filho de Fé.
Ó, Marinheiro, olha a costa do mar.
É o Japonês, é o Japonês,
Olha a costa do mar.
Ó, Marinheiro, olha a costa do mar.
É o Japonês, é o japonês,
Olha a costa do mar.
Ogum, Ogum de Tibiri
Olha a costa do Mar
Que é do Oriente
Ó, Marinheiro, olha a costa do mar.
É o Japonês, é o Japonês,
Olha a costa do mar.

Os Elementos da Linha do Oriente
- Altar ao Povo do Oriente
- Yavith
- Oferendas ao Povo do Oriente
- Meditação
Que a luz do Grande Oriente ilumine a
todos!