Pozzoli ditado ritmico musical

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About This Presentation

Lectura musical ritmica para todos los instrumentos, en especial para bateria.


Slide Content

POZZOLI

GUIA
TEORICO-PRATICO

PARA O ENSINO DO DITADO MUSICAL

Lo m PARTES.

by moog
RICORDI

GUIA TEÓRICO - PRÁTICO

PARA O ENSINO DO DITADO MUSICAL

PRIMEIRA PARTE

NOGOES GERAIS

A música tem uma linguagem propria, formada de sons.

Os sons distinguem-se pelos seus graus, do grave ao agudo e pela
sua duraçäo.

Para indicar exatamente estes sons, de conformidade com a sua
acuidade e duracáo, convencionou-se adotar um sistema de escrita
(nota), para cuja compreensäo torna-se preciso um estudo especial

Os meios para chegar-se a este fim sao:

19 O solfejo;

2.9 © ditado musical,

Com o solfejo, chega-se ao som, através da leitura do sinal (nota);
com o ditado, por intermédio da percepcao do som, chega-se ao sinal
(nota). E fácil deduzir como estes dois mecanismos se completam rec
procamente, e como devem portanto caminhar juntos no ensino funda:
mental da música.

Näo é nosso intuito aqui nos ocuparmos do ensino do solfejo, mas
sim de patentear as dificuldades que se apresentam no estudo do ditado
e 0 de aconselhar os meios mais adaptäveis para superá-las,

A operaçäo do ditado consiste em traduzir em sinais convencionais
os sons perceptiveis ao ouvido.

A operaçäo se desenvolve em dois momentos:

1.9 Apanhar e reter os sons de que se compée a frase.

29 Expressd-los graticamente, com os sinais convencionais.

Dentre os dois momentos, é certamente o primeiro aquele no qual
© aluno encontra as maiores dificuldades, devido á complexidade do
trabalho a superar.

De fato, ele deve ter a aptidäo de apanhar a um tempo: a DURA-
GAO, a ALTURA e a SIMULTANEIDADE DOS SONS; deve ter a aptidao
de repetir com exatidáo a frase ditada, valendo-se da própria voz ou de
um instrumento; deve ter a aptidao de distinguir os diversos clementos
que a compöern, os quais sáo RITMO, MELODIA e HARMONIA

Devido a estas razôes, aconselhamos dividir o ensino do ditado em
trés ramos:

19 Ditado rítmico;

2.9 Ditado melödi

3° Ditado harmónico.

6

a fim de que o aluno, exercitado primeiramente em cada parte, possa
estar em condigöes de perceber o discurso musical quando se Ihe apre-
sente, em sua forma complexa.

No ditado rítmico terá campo para estudar as combinagées das du-
ragóes dos sons (ritmo); no ditado melódico estudará as relaçôes exis-
tentes entre os sons sucedendo-se, e no ditado harmónico, enfim, colo.

cará em realce as relagóes existentes, entre os sons que sáo produzidos
simultaneamente.

UNIDADE DE TEMPO
RITMO BINARIO E RITMO TERNARIO

A lel do ritmo baseia-se na divisdo ordenada do tempo.

Cada intervalo de tempo, tomado como unidade, é suscetível de
ser dividido em partes iguais pelas nossas faculdades mentais. Da
unidade de tempo, longa ou breve, e da sua divisáo em partes mais ou
menos numerosas, deriva a variedade do ritmo.

As combinagóes que disso possam resultar sáo infinitas, mas todas
tém uma só derivaçäo nos dois ritmos fundamentais da música, que
so o ritmo binário e o ritmo ternário.

Chama-se ritmo binário a divisáo de uma unidade de tempo em
duas partes iguais.

Chama-se ritmo terndrio a divisäo de uma unidade de tempo em
très partes iguais.

Ora, o primeiro exercicio do aluno será o de chegar a distinguir
estes dois ritmos, servindo-se da mesma unidade de tempo.

Por unidade de tempo se deve entender o espago de tempo que se
passa entre dois limites preestabelecidos e sensiveis ao ouvido.

Para assinalar esses limites, e para obter entáo a unidade de tempo,
© aluno se servirá da açäo de bater as máos uma sobre a outra, tendo
© cuidado de efetuar movimentos muito lentos, mas isocronos, de modo
que o lapso de tempo entre um e outro bater seja bem igual.

Para tornar mais claro o nosso conceito, nos serviremos do seguinte
exemplo: A linha que abaixo tragamos, e que poderá ser considerada
infinitamente longa, deve representar para a nossa mente a imagem do
tempo que decorre em siléncio.

Quando a mäo inicia o seu’ primeiro movimento batendo, o siléncio
€ interrompido, e a linha por nós tracada deve consequentemente ser
rompida em um determinado ponto:

:

Bater

7
em seguida, como o bater das máos deverá suceder-se ininterruptamente
em intervalos equidistantes, assim também deverá a linha ser rompida
tantas vezes quantas o bater das mäos se fizer sentir.

sf SE sl
dla algal

‘Temos com isso obtido a divisäo de uma unidade de tempo em pe-
quenas partes iguais e facilmente perceptiveis, que chamaremos unida.
de de tempo e que representam a aplicacáo do principio fundamental
para medigäo do mesmo tempo.
£ superfluo acrescentar que do grau de velocidade e de lentidäo do
bater, a unidade de tempo resultará mais ou menos longa, mesmo
sendo sempre proporcionalmente igual
Obtida assim a unidade de tempo, o aluno deverá em seguida achar
a divisáo binária e ternäria.
Esse exercício deverá ser efetuado em trés momentos distintos.
no 19 momento — o aluno deverá efetuar com a mao uma série de
batidas para obter a unidade de tempo:
no 2.° momento — o aluno, baseando-se sobre a unidade de tempo
precedente, deverá dividi-la, indicando com a voz
os dois instantes que formam as duas partes do
ritmo binário;
no 3.2 momento — o aluno deverá enfim achar a divisäo ternäria da
mesma unidade de tempo, indicando com a voz os
trés instantes que formam as trés partes do ritmo
temério,
O seguinte desenho dará maior evidéncia ao nosso conceito:

\ 2 3 “

(19 momento) gje je e E

nidade de tempo À | i 2 0

(29 momento) — glo n je no nen
divisto binária Ey a 2
Go momento) den men mon mon m
dito tmana AE PP le

© exemplo antecedente demonstra que o ritmo binärio realiza-se
em dois momentos de igual duraçäo, enquanto que o ritmo ternärio
realiza-se em trés momentos, sempre de igual duragáo.

Nem todos os momentos dao a mesma impressäo ao ouvido, o que
€ facilmente perceptivel, principalmente quando o mesmo ritmo € re-
petido.

© primeiro momento tem cardter de repouso e é denominado o mo-
mento do acento forte; os outros momentos tém, no entanto, caráter
do movimento e sao denominados momentos do acento fraco.

RITMO BINARIO RITMO TERNARIO

momento forte] =

momento forte | =

momento torte] =

momento forte | =

momento forte’
‘momento fraco| =
momento traco |»
momento traco| »
momento forte =
momento fraco | =
momento fraco| =
momento fraco | »
momento fraco |
momento forte]
momento fraco| »
mento traco | «

Por isso o ritmo binärio se diz também formado pela sucessäo de
um acento forte e de um acento fraco; e o ritmo ternário por sua vez
se diz também formado pela sucessäo de um acento forte e dois fracos

O momento do acento forte, pela sua superioridade sobre os outros
Acentos, representa o ponto de atraçäo sobre o qual deve terminar cada.
sucesso ritmica.

Apenas o aluno tenha demonstrado ter obtido suficiente seguranca
na percepçäo dos dois ritmos, poderá predispor-se a traduzios em no:
tagáo musical.

SINAIS DE NOTAGAO — ORIGEM DO COMPASSO
A unidade de tempo, longa ou breve, se exprime na grafía musical

com dois sinais diversos, segundo deva ser dividida em duas ou em
trés partes,

Estes sinais que tém um valor puramente proporcional, se distin-
guem em valores simples e valores pontuados.

Os valores simples servem para indicar a unidade de tempo divisive!
em duas partes.

VALORES SIMPLES
ww torr brie lerpig
poe P= Pe bt br be payday

Os valores pontuados servem para indicar a unidade de tempo di-
visivel em trés partes.

VALORES PONTUADOS

wet trie le belie ig it
Past fom pe por pr pr er |

Tomando entäo como unidade cada um dos valores acima assinala.
dos, obter-se-á a seguinte divisäo:

en ee |
Ieee 1 Nt | Ez

fae.

Com a unidade de tempo e com dois tipos de ritmo que dai derivam,
temos constituido o principio fundamental de compasso musical.

‘A unidade de tempo representa o compasso em toda a sua extensáo,
as divisóes rítmicas que daí se obtém representam a medida em suas
diversas partes,

Estas partes, consideradas como outras tantas unidades de tempo,
säo suscetiveis de serem divididas em duas ou trés partes iguais. Dai
a necessidade de distinguir a duracáo de tempo que ocupa todo o com-
Passo, denominada unidade de compasso, da duracáo de tempo que ocupa
uma parte do compasso denominando-a unidade de tempo.

Cada valor musical pode ser tomado como unidade de compasso,
mas na prática somente os primeiros trés valores, o inteiro, a metade 6,

quarto, servem para este fim. Por conseqüöncia, os outros valores só
serviráo para indicar as partes resultantes da divisäo destes.

Logo, tomando como unidade de compasso o inteiro, obteremos as
seguintes divisées binárias e ternárias, que representam os dois tipos
principais do compasso,

Unidade de compasso 1
Exemplo!

Unidade de tempo

Unidade de compasso. © Unidade de compasso. ==

Unidade de tempo. — PP Unidade de tempo. ree

Tomando no entanto como unidade de compasso a metade e o
quarto, obteremos respectivamente os seguintes compassos:

(1) As letras f e d indicam respectivamente os momentos de acento forte e fraco.

10

Unidade de compasso. f | Unidade de compasso. r
Unidade de tempo. ro? Unidade de tempo. 1d r r
namen p | mama 4

me te tame. pe amant ce vena, kp

Observaremos imediatamente que na divisáo binária e ternária,
como se vé nos exemplos acima, tanto os momentos do acento forte
como os momentos do acento fraco sao representados por sinais iguais.

Este € um inconveniente grave, porque com isso näo & proporcio-
nado o modo de distinguir os dois ritmos, os quais, como sabemos, tem.
também um caráter proprio,

Esta diversidade de caráter, como sabemos, depende do fato que
em uma sucessáo rítmica binária o acento forte aparece cada dois mo-
mentos, enquanto que em uma sucessáo rítmica ternária o acento forte
aparece, no entanto, cada trés momentos.

Portanto, para distinguir a natureza do ritmo, é necessário distin-
guir o acento forte dos acentos fracos; dai, a necessidade de indicar
© momento do acento com um sinal visivel.

Este sinal é aquela pequena linha vertical que aparece sempre antes
da nota do acento forte, e que, como sabemos, chama-se barra de divisáo,
ou linha divisória,

Exemplo | }— 1

E, como a barra de divisäo deverá ser colocada, tantas vezes quantas
se represente no período rítmico o acento forte, assim, numerando os
acentos contidos entre os limites de duas barras de divisáo, teremos o
modo de distinguir a natureza do ritmo,

Exemplo de ritmo binário Exemplo de ritmo tenário
Ir eier Ir tein ee |

Deste modo de se assinalar o momento do acento forte derivou o
que convencionalmente denomina-se compasso.

Logo, o compasso nao é senäo, o agrupamento ordenado de diversos
momentos, sujeitos naturalmente à lei do ritmo.

Estes momentos em termos musicais denominam-se tempos.

1

Teremos entáo o compasso de dois tempos, se agruparmos entre as
dues barras de divisáo dois momentos de igual duracáo, dos quais o
primeiro forte e o segundo fraco.

tot
Compasso de dois tempos.| ? r If r | r r |
Hob da à te |

Teremos o compasso de trés tempos, se agruparmos entre duas
barras de divisáo,trés momentos de igual duracáo, dos quais o primeiro
forte e os outros fracos,

4

i
Compasso de tés tempos | À
»

ss

A estes dois compassos devemos juntar também o compasso de
quatro tempos, o qual, se na prática aparece formado do agrupamento
de quatro momentos, nao € em substáncia, sendo a duplicacäo do com-
passo de dois tempos.

t
Ë Ë à 4 à
Compasso a quatro tempos; j
cota pea tf lef |
duplicacho do
Compasso de dois tempos | f Ir rie er |
y ro. sos

Confrontando de fato os dois compassos entre si, notamos que neles
existe a mesma disposiçäo de acentos.

Faz uma excegáo a isso o terceiro tempo do compasso quaternário,
o qual, nao representando mais no período dos acentos o ponto de inicio,
perde um pouco do seu carter de acento forte; por isso indicamo-lo
como acento meio forte. (*)

) Devemos mencionar também o compasso de 5 tempos, formado pela uniño de
um compasso de 2 tempos com outro de 3 tempos ou viceversa; mas TAO, Jul.
gamos oportuno pelo Pouco uso que dele fezemos, experimentando o. nosso
ouvido uma dificuldade ndo indiferente ao perceber a Sua Acentuacio, que ndo
é sendo uma alternativa de ritmo binário e ternário

Compasso de cineg tempos.

12
COMPASSO SIMPLES — COMPASSO COMPOSTO

O compasso assume a sua primeira fisionomia rítmica de conformi-
dade com os tempos que agrupa. Por isso, pode ser binário, ternário, ou
quaternário.

Cada tempo por sua vez é considerado como unidade de tempo, e
é entáo suscetível de ser dividido em duas ou trés partes, formando
no compasso uma sucessäo de momentos mais breves do que aqueles
dos tempos, mas como estes, obedientes à mesma lei rítmica.

Esta nova divisáo, que para distingul-la da primeira, denominamos
subdivisdo, dá ao compasso um novo caräter rítmico, segundo seja bi-
nario ou ternário.

O compasso de subdivisdo bindria € denominado simples.

© compasso de subdivisäo terndria é denominado composto.

COMPASSO DE DOIS TEMPOS.

simples compost

tempos % “ tempos e
toa a D? 9 1 3

subaivisdes 7 4 PA

A unidade de tempo do compasso simples, que deve ser divisivel
em duas partes, será representada na grafía musical por um valor sim-
ples: a unidade de tempo, do compasso composto, que deve ser divisivel
em trés partes, será representada por um valor pontuado.

COMPASSO DE DOIS TEMPOS,

simples composto
4 ¢ 4 ¢£
tempos 4 4 tempos f H
: | A À | | ava |
subcivistes ee subdivisoes f
mn FF.

Evidenciamos como no compasso existem até agora duas ordens
de divisées: a dos tempos e as subdivisöes. A primeira, formada de mo-
mentos mais longos, representa os acentos principais do compasso; a
segunda, formada de momentos mais breves, representa os acentos se-

A mesma lei rítmica governa tanto uma, como outra, das duas
ordens de acentos; o que quer dizer, que tanto na sucesso dos tempos
como na sucessáo das subdivisöes,o acento forte retoma periodicamente
cada dois ou trés momentos.

Teremos por isso no compasso um só grupo de acentos principais,
© primelro dos quais forte e os outros fracos; e teremos no entanto

13

diversos acentos secundários, dos quais o primeiro de cada grupo é re-
presentado pelo acento forte e os outros, pelos acentos fracos.

Em conseqiéncia teremos um só acento forte principal e diversos
acentos fortes secundários.

Advertiremos, imediatamente porém, que entre os diversos acentos
fortes secundários que se agrupam no compesso, o mais evidente é aque-
le que cal sobre o primeiro tempo, porque coincide com o acento forte
principal, que representa o momento inicial do compasso; acento, que
pelo seu caráter verdadeiramente forte, faz com que seja o primero
tempo do compasso o momento de maior atragáo sobre o qual acha
repouso o senso rítmico do periodo musical

COMPASSO DE DOIS TEMPOS,

simples

composto
(Acentos ı 2 | (acentos 2 2
Prineipais» 7 z secundar.) 7 b
(Acentos 1 (acentos 1 a2 3 1 23
secundar.) 7 rincipaisy 7— ¿E

COMPASSO DE TRES TEMPOS

simples composta

(Acentos 1 2 2 (Acentos 1
rinelpais) 7 h z Principals: 7
(Acentos 1 2 12 2 _ || (acentos +
secundar.» 7 0 5 4 ll secundar.

Acrescentaremos agora, embora seja superfluo, que também as
subdivisóes poderáo ser consideradas unidades de tempo, serem sus-
cetiveis por sua vez de uma divisäo binária ou ternária, como também,
que dos valores obtidos desta divisáo poder-se-á obter outras divisées,
formadas sempre de duragöes de tempo mais breves do que as preceden:
tes; e assim, em seguida, se poderá continuar ao infinito, demonstrando
como O compasso com suas divisées e subdivisöes produz uma série de
duraçôes de tempo, cada uma mais breve que a outra, mas todas deter-
minadas por um acento rítmico binário ou ternärio.

NOTAGAO DO COMPASSO SIMPLES

Depois de estar capacitado destas nogóes sobre o ritmo e sobre o
compasso, o aluno dispor-se-á a grafar, em notaçäo musical, todos os
compassos, tendo o cuidado de exercitar-se primeiramente nos compassos
simples por serem mais fáceis, e a seguir nos compassos compostos; co.
meçando sempre pelo compasso de dois tempos, visto ser este formado
de um período de acentos mais breves que os outros,

15

Observaremos que estes trés compassos, ainda que indicados de trés
maneiras diversas, náo mudam em nada o Seu senso rítmico, o que quer
dizer que entre eles se equivalem.

Isso explica que o sinal da nota náo representa um valor absoluto,
mas tem um valor relativo ao movimento mais ou menos rápido da
mio.

Depois de exercitado no compasso de dois tempos, o aluno experi-
mentará escrever o de trés e o de quatro tempos, agrupando respectiva-

mente trés ou quatro unidades do mesmo valor, como se vé no seguinte
exemplo:

COMPASSO DE TRES TEMPOS
Tempos Be pf rite or rip p pt
sans oF PPP rr ep ep er or op ep
COMPASSO DE QUATRO TEMPOS

tempos Mr pp pr er rip pP pl
ware fC Pte tet OH AO eh eres er

issubdivisses CCEPCEEPCLED CREP CEL aer EEA CCE: fd a tae

Pela demonstraçäo acima, o aluno poderá observar como cada tipo
de compasso pode ser grafado em trés maneiras diferentes. Será ütil
notar porém, como, entre estes, e especialmente em nossos dias, o mais
usado seja aquele em que a unidade de tempo é representada pelo valor
de um quarto.

Também nós, neste trabalho, julgamos oportuno seguir este con-
yencionalismo, de modo que os exemplos que oferecemos mais adiante,
tanto para o ditado rítmico, como para o ditado melódico, seráo escritos
os compassos simples: „2, 2,-£; e nos compassos compostos -$,-2

ez

Será sempre útil, o professor exercitar o aluno em escrever tam-
bem nos compassos que tém como unidade de tempo a metade e o oitavo,
08 mesmos exemplos por nés indicados.

Um exercício que poderá proporcionar maior seguranga na percep-
so do senso do compasso e no sabé-lo grafar, € o de fazer indicar pelo
aluno as partes fortes e fracas dos tempos, das subdivisóes e das bis-
subdivisóes assinalando-as respectivamente como temos já indicado nos
precedentes exemplos, com as letras ¢ e d

O mesmo exercicio resultará mais variado, se o aluno se ocupar em
formar compassos cujas partes fortes sejam representadas por notas e
as partes fracas por pausas, ou vice-versa.

Bissubdivisdes

16

Assim, por exemplo, se o aluno tiver de formar com notas somen-
te o primeiro tempo de um compasso de 2 tempos, deverá escrever:

VEL EL seem vez erde indiar somente 0 segundo tempo

t
com notas e primero com pausa, deverá eserever: 13 3 E |

Enfim, para indicar com notas o momento da primeira, segunda,
terceira e da quarta subdivisäo e com pausas o remanescente do com-
Passo, deverä escrever respectivamente:

Weert Mago Ma pr dae vp]

ze ne

DIVISAO DA UNIDADE DE TEMPO — GRUPOS RITMICOS

Pelo exemplo dos compassos, o aluno terá observado, que da maior
ou menor quantidade de partes em que pode ser dividida a unidade de
tempo, où da maior ou menor duraçäo que cada parte possa ter, deri-
vam diversos grupos de valores, que se denominam grupos ritmicos.

Cada um destes grupos tem caracteristicas ritmicas especiais, que
devem ser facilmente percebidas, tanto pelos ouvidos como pelos olhos,
características que se diferenciam exatamente pela quantidade de notas
que formam o grupo, ou pela sua duracáo.

Logo, o aluno deve ser preparado a perceber a unidade de tempo,
tanto se formada por um só som, como de grupos de dois, trés e de
quatro sons. (*)

Aconselha-se a vantagem de contar o número das notas que come
poem a unidade de tempo e fixar a atençäo sobre as que so as partes
longas, e as que sáo as partes breves,

Dada a seguinte unidade de tempo — J = os diversos grupos que
dela possam derivar e que o aluno deverá perceber e escrever sáo:

unidade de tempo nao dividida Ir ot
unidade de tempo dividida em duas partes iguais 1
unidade de tempo dividida em trés partes, das quais a pri

meira seja a mais longa ree |
unidade de tempo dividida em trés partes, sendo a última
mais longa ler ı

unidade de tempo dividida em quatro partes iguais eee |

A estes grupos, que sáo os mais simples, devemos acrescentar os
outros trés, os quais näo sáo senäo uma derivacáo dos primeiros, obti-
dos mediante a ligacáo de dois sons.

(*) Aconselhase a näo dividir. por enquanto, a unidade de tempo em um número
‘maior de quatro partes pare nao complicar muito as combinagdes ritmiens

7
Ligando os primeiros dois sons do grupo |¢ gf 4 obtémseo
grupo |£ TE? | que em forma mais simples se escreve [ff |
Ligando os dois últimos sons do grupo |gf* | obtem-se o
grupo Ig£P | que em forma mais simples se escreve [gr |
Ligando os dois sons do meio do grupo |g ger] obtem-se o

grupo | £zf | que em forma mais simples se escreve [ff |

Seráo também facilmente apanhadas pelo aluno as características
destes grupos, se ele sujeitar-se sempre ao método de contar as notas
de que se compóe cada grupo, e de distinguir a diferente duraçäo de
cada nota, Terá ocasiäo de observar como o primeiro grupo representa
a unidade de tempo dividida em duas partes desiguais, das quais a
mais longa seja a primeira; o segundo representa, também, a divisäo
da unidade de tempo em duas partes desiguais, das quais a mais longa
seja a segunda; e.como o terceiro grupo representa a unidade de tempo
dividida em trés partes desiguais, a mais longa das quais, seja a do
centro,

Resumimos na seguinte demonstraçäo, todos os grupos rítmicos
obtidos pela divisáo binária da unidade de tempo, para que o aluno,

tendo-os presentes à memória, possa distingui-los nas frases que Ihe
seräo ditadas.

GRUPOS RITMICOS OBTIDOS PELA DIVISAO DA UNIDADE DE TEMPO
(COMPASSOS SIMPLES)
= sg 2
| les deter levier feo facer!

DA PROPORCAO RITMICA

Da junçäo de dois ou mais grupos, resulta o que se chama propor-
do rítmica.

A proporgáo rítmica é uma pequena parte do período musical e
está para este, assim como a proporcáo está para o período, no campo
literário.

Um grupo por si náo € bastante para formar uma proporçäo, por-
que terminando sobre uma parte fraca, que tem o caráter de movi.
mento, produz em nós uma impressáo como que de coisa incerta, náo
bem definida. Em conseqüéncia, tende a ligar-se ao ponto forte de
um novo grupo, sobre o qual, somente pode achar aquele senso de
repouso que € indispensável à conclusäo da proporgäo.

18

Por exemplo, querendo formar uma pequena Proporcáo com o
grupo [fpf | será necessário unilo com o acento forte do grupo
que ver imediatamente depois

ET
PROPORCAO RITMICA | p "pp py |
er

ho.

A proporgäo rítmica náo € sempre assim de minúsculas proporgóes;
ela pede ser formada também por grupos reunidos, até ocupar dois com.
passos consecutivos; mas, seja qual for a duracáo, o seu ponto de re.
Pouso deverá ser sempre o momento do acento forte do grupo rítmico.

Ora, assim como em um compasso podemos achar dois, trés, ou
quatro grupos, cada um dos quais representa ao seu inicio o acento
forte, da mesma forma, poderemos ter dois, trés, ou quatro pontos sobre
os quais terminar a proporgäo. Porém, nao devemos nos esquecer que
© ponto de repouso mais proprio para dar o senso completo à frase,
será sempre o primeiro tempo, pela superioridade de realce brilhante
do seu acento sobre os outros.

EXEMPLOS DE PROPORÇOES RITMICAS

Sr rr e

Mcg rr gl corer ep

Seguindo os exemplos supra indicados, o aluno deverá exercitar-se
formando proposigóes de dois compassos cada uma, servindo-se unica:
mente dos grupos rítmicos acima apresentados.

Para maior vantagem, e especialmente nos primeiros exercícios,
aconselhamos preparar os compassos já divididos com um sinal que
indique o número de tempos que os formam.

item ire | ire aa
Se m | en ES

+

‘Assim poderá fazer corresponder a cada sinal de divisáo um grupo
rítmico, e poderá também facilmente estabelecer sobre qual acento forte
pretende terminar a proporcáo.

Depois de exercitar-se no compasso a dois tempos, o aluno poderá
formar as proporgóes também nos compassos de trés e de quatro tem-
pos; e à medida que progrida no estudo, exercitar-se-á escrevendo, náo

19

somente nos compassos que tém por unidade de tempo o quarto, mas
também nos que tiverem como unidade de tempo a metade e o oitavo.

Dada entáo a seguinte proporcáo 1% Caper itr pr] deverá
o aluno exercitar-se a transcrevé-la em 2 18 p err er Irre rl
com 18 rar lar?!

O aluno deve procurar atingir a maior variedade possivel na for-
maçäo das proporgöes rítmicas, porque somente por meio deste tra-
balho diligente poderá achar aquele proveito que o familiarizará no
futuro A pronta percepgäo e rápida grafía dos ritmos mais difíceis.

FIM DA PRIMEIRA PARTE

SEGUNDA PARTE

DITADO RITMICO

NORMAS PARA O PROFESSOR

Apenas haja o professor ditado a proporgäo, deverá exigir do aluno,
e especialmente nos primeiros exercicios:

19 A repetigäo ezata da proporgáo;

2. A repetigäo da mesma, separada porém, tempo por tempo.

‚Com o primeiro exercício, o aluno atingirá o escopo de exercitar as
faculdades meneumónicas a reter, de maneira pronta e segura, a frase
que deve escrever.

Com o segundo exercício, educará as suas faculdades analíticas
distinguir, um por um, todos os grupos de que se compöe a proporgáo,
e verá como, afrontando cada grupo por sua vez, as dificuldades Ine.
rentes a cada grafía musical seráo facilmente superadas,

Neste exercicio, o aluno deverá separar a proporçäo, em tantos gru-
Pos quantos sáo os tempos que a formam, e deverá em seguida solfejar
grupo por grupo, tendo o cuidado de ligar cada um desses com o acento
forte do grupo vizinho.

Assim, se a proporcáo ditada for a seguinte:

o aluno deverá saber executé-la, separando-a como está indicada no
seguinte exemplo:

En

Hera
19 am CUES 5
20 Grupo Elo
Bam y
49 Grupo 1

Apresentada assim à mente a proporgäo dividida em grupos, o alu-
no deverá procurar conhecer as características de cada grupo.

21

Como já dissemos, estas características diferenciam-se pela maior
ou menor quantidade de notas que constituem cada grupo, e pela dife-
rente duracáo de cada nota; por isso, repetimos ainda uma vez, o aluno
conseguirá distinguir a diferente fisionomia rítmica de cada grupo, se
contar as notas que o compoem, e se perceber, entre este, quais repre-
sentam as partes longas e quais as partes breves.

© aluno deverá insistir neste exercicio, porque da facilidade e ra-
pidez em distinguir cada grupo rítmico, derivará a sua firmeza e exa-
tidáo em grafar.

E como nas frases os grupos rítmicos sdo sempre os mesmos, que se
seguern repetindo-se ou alternando-se, segue-se dai, que saber perceber
e grafar cada grupo, equivale a dizer saber perceber e grafar cada pro-
porcáo.

Dispondo-se entáo a grafar, o aluno deverá ter sempre presente a
proporçäo separada, tempo por tempo, assinalando, um por um, todos
os grupos rítmicos, à medida que sua mente os distinguir, refazendo a
análise precedentemente sugerida por nôs.

© professor, ao ditar as Proporgöes, poderá valer-se da própria voz
ou de um instrumento,

Por meio da pröpria voz a proporcáo tornar-se-4 mais facilmente
compreensivel ao aluno, especialmente se solfejada nomeando as notas
pela ordem da escala.

Por isso, julgamos oportuno que o professor use deste meio no pri-
meiro período do exercicio, servindo-se também do instrumento, somen-
te quando o aluno haja superado as primeiras dificuldades do ditado.

2 EXERCICIOS DE DITADO EM COMPASSOS SIMPLES

PRIMEIRA SERIE (*)

PROPOSICOES RITMICAS FORMADAS COM A UNIDADE DE TEMPO|f |
D
E como Grupo [ff |

;
Ure ire rentre lee ins dereripy? leresie or
Ir erlerriter ir pere lerprir eric gett lerprl

‘ . a ‘
Were ire elererie ee ieee dre rl er ieee |
Ir cetelor® à ler eelpre Venere igre a Merereeigy 1
° se

leer rlerore leer celergra lt rerlerpr lérererlergnil
ir trie edt erlepre de lors Merle got
7 s s 0

Ir fp lererprterererie prit lerergrlerererlerero»1

Wereeict= tree eriet = lergéire-i
Inererite=lerre ried tee crerie®= Verter rip a
reer erint= te ererr itt iter erie a fererererigye=1
Ir rele te reprit ereriprr- Ir rrlererpral

(©) Seguindo a ordem por nós tracada nesta série, poderá o aluno superar facil
mente as dificuldades encontradas, Naturalmente, se antes de ser experimen.
PO Sample de serie, scher que à rove Ihe rent ae

0, será sempre til, escrever os exemplos que indicamos,
também nos compassos que tér por unidade de tempo a tmetade e O Olive.

23

SEGUNDA SERIE
s
PROPOSICOES RITMICAS FORMADAS COM O GRUPO] EEE |

ALTERNADO COM OS DA SÉRIE PRECEDENTE

Ar gr ipv Tage pre le caeriora eue ion Vecercecelor 1
Trp egerpv le eerie plemere lerpole er leccrorltrr lea

rare Ur meer lpr2 e lan pipet ed
Tr ceereeeripo as e le ep eeeripre à Pere eceripre rd
Teeerecerer igre à Dr gerer [ook à Venere eceripre e
ler er iprt a l'eercrigre à Ver er ceerigre el
Maurer reg le cles]

Er cure cecrtord= Dr ere ceoripee~ le er eripr- 1
ere ar prt dr reraaripnn= Ver ecere erlpt= 1
lererr ceeriprt~ tr erereceripyt~ fr er cerco lor 1
Ferrer rien leerte ever pa Deere aero 1
Tee ercecrer lor ler eremer lor Viserenercaeripr=1
it eerie eerprt ir frire eerprt it ererir np
B =

lr copreric erp’? dr Recreerlererpril

24
TERCEIRA SERIE

sen
PROPOSICOES RITMICAS FORMADAS COM Os GRUPOSILEFL ELF | ttyl

ALTERNADOS COM OS DAS SERIES PRECEDENTES

Varo loro leregrigre Vegrcerlpos beerecerip ee 1
Vaart ro l'es cer in Veer erie! fer ecrip set
Veer ceceloo ler teren tte erieers itereerier p71
Peer cer ler pleurer p> ler less
d'Eercoer arr po Nero ler po tere lero rt
lureerieers » léerericesso (teres een
Narren ica l'éeererslense » le rie)

We ewer erin e legegerigos l'egegeglpresl
Voscreerer lero Demarcación ieeeeeeeripee ay
Narren Ver er ceripee t Verger eee gran
Wear cer earl yee There grece ip ree légrer cerip oe o
Fierce ist à d'greer exergy à ferner caplp ee a
AAA

25
écrenrer inne fégrenrenrigne Reerecerees igre 41
Peeper eer torta e error recente
[NOTO

AS EA
Tester er ceriny’= legesregerlprs-lercarer peer ipee = |
lever greg Vener ego fesresrerrignee |
Dearcaraarcar lora dr egecpree far er er er igre 1
Feerer carer lord [ter ever cer lora ter eer ceererig7 =]

gt Tr crue love [orar rar 1

Ferrer arr Tara creerlo dr eerpreenipre- 1
Vte cr crecio” ree crecio” léereerer cr lor 1
Vecseerccraaslor?— rer cercecrlpra— it ereesipn-t
rer lora (epee serra rel

far

(7) As proposigöes rítmicas dos compassos a quatro tempos sio já bastante longas
se terminadas no inicio do segundo compasso. Toda vez, porem. que 0 pro
fessor julgar oportuno, poderá prolongar de um ou dois tempos, acrescentando
grupos rítmicos necessärios e escolhendo.os entre os mesmos exemplos que
cima apresentamos.

26
QUARTA SERIE

NESTA SERIE AS PROPORÇOES

ee dr les Vier ficos jour!

Grupos dervados, UEP TY pd ria? lei

VEE [pee Do eg lprn de qeerlor e dpt bbperiore
rare Dr erage? Dr erceripy# Do crgcerio>2 1
Der Bere Fh op lara Dreta
Draco? Geerer ine? lerteripre Mere loro 1
durer lor leer turn Deco ergy e Fear ipo 1
Due e rer love Presence one Ferro artes |

tar lr ercer tere deter trar tee pple ee |
tenir + Ppereslgns de oper|pre a opor

Dago Perl grogne 21
Poggi Daga Dorrego
Pura argo ero peggy e |
IN Teer ero er ripre et Terre reriprarı

27
= = a
Darro gr lora à Ir erreur (pre Übersee meer [pete ı
Dar acer lora a Seger pop ip a Uh gee seele ey
so = so
Preis à Maure o qero à ler aer lr

Ir rselee- eerterle t= Deer elee= retire 1
Ve verlor Tepe crlpra= bprpaprplent- Verprprplere= 1
opti Eoplga perte forest]
Poperertgra— Leet operigre= Perperplor= Ep tp |p |
Dpto pipet VB geerprr pipet =D pepe perigee +]
Pe pe grin Parra = To grrr ario
Prairie Pererrgertpe E rara = 1
E A IN
Peck recipe de stare sure = Berturrper ion = |
Poperrpscacipyt= [grp supi ~ Pepo sap lp |
Ppraaropacarloro— fera grgront = Deere rre isn 1

se 5 so

Vigereer pro lore Ve Bauer lo Peery crop reripre- |

28

QUINTA SÉRIE
PROPORCOES RITMICAS FORMADAS COM OS

co.
seovinres Gruros | Ef Cf: |
ALTERNADOS COM OS DAS SERIES PRECEDENTES

rer deserter lerne lererler
Vesrecerlp + leeslent legeslsne herein 1
Dre Baer Pares léeresioos
Perle log lero ercer
Ter er less fee cer ler > leerer deere? |
Ter calas sure ge]

Merci lersrezion etegeree ipo ey
letras serien o Terre lern
l'eereripre à here ler Deep]
Perser Petra ergo glp
Pera Destaca ecreslon en
Barcena ore outro

29
Bewer derrota ttre rer lara
lee rip lernen ersteren sn

Purvwerie srl

ecrire leia lem sip
Deren de rip Teer eine
Tercero leerte Ierperln-
Tovar Pergererie- Bewrerenp=1
Parar Poca laser
Peart serie fe erpreripee = less
Dear aperore- Penner en lora lira ester lp
Taro = iF saree color rro carpo

a

Peace cie fe eerie Perreo!

Ver stererer |p 7# = Peer freres pue]

30

SEXTA SÉRIE
OS EXERCICIOS DESTA SERIE SAO FORMADOS COM RITMOS CONHECIDOS

E COM A UNIAO DE DOIS GRUPOS, MEDIANTE O AUXILIO DAS LIGADURAS.
DENOMINAREMOS GRUPOS RITMICOS REUNIDOS.

Vaind:

ñ 2
eA untange de tempo |p | grupo [ff [eme Ir |

© que em forma mals simples grafa-se

IN]

Uninde se à unende de tempo fp Jo er je: pp ortemee (If ELLE
A forma: mais aimptas gr 4 i on
Unindo-se & unidade de tempo |? Le crepe [gp] ovtemse Tr
© que em forma mals simples aralae 2 >> Ir er
Unindose unitate ae tempo ff 1 0 grupo PELLET ootemse IF RREL
Voindowse duas vezes o grupo fap |... . . ebtemae por 1
© que em forma mals simples grata-se E br ot
Unindoe o roo JT scan PELEA] onamıe E
© que em forma mals simples gratase | Mor ofl

D s ”
Unindo-se o grupo EP] ao grupo [EEE] obiemse ILS RELI

© aluno, seguindo sempre o nosso método de separar as proporcöcs
tempo por tempo, e o de contar as notas grupo por grupo. tera o modo
de ver claramente, que estas novas combinacdes também nao sto formar.

das senäo dos grupos com que, nas séries precedentes. teve oportunidade
de familiarizar-se.

Para os grupos que Lemos apresentado em duas formas diferentes,

o aluno dever usar, primeiramente a forma em que é usada a ligaca

(Ligadura), porque com isso terá o modo de ver distintamente cada

grupo da proporgáo, mas sera bom, que ao lado destes escreva também
forma ritmica equivalente

31
PROPORGOES RITMICAS

un el | tr A a

REUNIDOS er lr

1 ru fui (comience

rol rel pl pl rol
lier fee Marien ELITE
RR!

Verteilen ler Tears of} Ten teren
fee pre D
fopeipyee Lee ot r perl or pt
LP leerlo tree ee lores pre 1
Prin art regret errar

m wer urn
a * i o
Vetter ke legion lorena bere eriprarl

fer ' In arco + lPerrigre a]
ro perl al

Dro Boro Burela ite erga
Dora eres perryrt Percere Tere
Deren ere teeter lee Tee pl
Merle sers Pere Teer 1

©) Este modo de gratar o p

anto da nota depots da barra de divisto, está comple-
tamente abandonado hoje. a

32

eee Tele rare = Ieee tale 1
= OF {Bl roger al fpr ole

‘ s
regie ere hier erlpri- |

wets Cerruti A
la Deren Be rege lpr 1

Peer

Durmiente
Dotes rel Ferrer
Petre piers er one D rest
Porter aero Uri a ar
Pereira arten |

Porro arte it eerie tor terrier
Fever

ler ere ere inter

Me et ATA lr lr
f Pro OS

irme Were Teer de eee Terese

eT pire 1220

SETIMA SERIE
PROTORCOES ROTMICAS fe Pr VEÍA 27 Les beer eI
raras com coros. [EE IEPS un
REUNIDOS 5 sur wi
En En Rn E
Ri Verto? lestcario»* lip?

Br pip tor en
ñ ie nl o
lee leerme letrero les
ip A AE
u
A à … à 5. …
Ver > leer Tours > dr cer lg? 1? SeccrTecer o > 1
en irector CEE TES
peor bi

Verona leer tes d'euros
deep à Leg tps eurent
Deo Tee pre dope Desert Tb rue Teter pe 1
a = a > us
due Teer dre ip a reece ei
Douala Duro Do ere
A AN
PAN EN
Pr .
meter ge ee E

34

AN a A E 1
Brunei = de Pagegionee Trial 1

T> uri free PATES
pro

ECC IMureftelere- leerte 1
ore BL

Warrior ler exter Deer 1
Pret Pare etre |
DA - Ban Darf gt |
Darme Petgertele Peper eeripe = ı
ira Perfect ft "fever |
arten - Petre rot ı
ones le Feel terre
"outer Vtzefteefteefter are |

ss = _
MESTRE

35
EXERCÍCIOS DE DITADO EM COMPASSOS COMPOSTOS

Como fizemos com os compassos simples, aconselhamos também:
para o ditado dos compassos compostos os seguintes exercícios prepa-
ratórios:

1.0 Formar os compassos compostos tomando por unidade de tem-
po a metade com o ponto f’ o quarto com o ponto f° e o oitavo
com o ponto f°.

20. Tornar evidente as partes fortes e fracas dos compassos

30 Formar os grupos rítmicos que resultam de diferentes manei-
ras de dividir a unidade de tempo.

49 Formar pequenas proporgöes rítmicas.

O aluno, para escrever com exatidäo o compasso composto, deve
imaginar a estrutura do mesmo compasso com as suas divisées e subdi-
visdes, como está indicado no seguinte exemplo:

COMPASSO COMPOSTO DE DOIS TEMPOS

tempos
subdivisdes

Pi bis-subdivisdes

v

Sendo a unidade de tempo do compasso composto divisivel em
trös partes, deve ser representada com um valor pontuado. Tomando
portanto como unidade de tempo a metade, o quarto où o oitavo pon-
tuados, o compasso composto de dois tempos deverá ser grafado respec-
tivamente do seguinte modo:

COMPASSO COMPOSTO A DOIS TEMPOS

Para formar o compasso de très tempos se deverá agrupar trés uni-
dades em vez de duas, e para formar o de quatro tempos se deverá
agrupar quatro

Observamos, porém, que entre as diversas maneiras de escrever 0
compasso composto, a mais usada é a que tem a unidade de tempo
representada com o quarto pontuado.

36

Por isso achamos oportuno escolher este tipo de compasso ao com-
Pilarmos os exemplos que oferecemos adiante, deixando ao aluno o tra-
balho de exercitar-se transcrevendo os nossos mesmos exercicios nos
compassos que tm como unidade de tempo a metade e o oitavo,

Os compassos compostos que o aluno encontrar nesta colegáo de
exemplos seráo portanto os seguintes:

COMPASSO COMPOSTO

rene TEE DS |
muse dre pp een dee tetes eer eer
ÜLELEFELEEEr GE" Gene CPGE GET GENE QE

O aluno deverä exercitar-se em distinguir entre as diferentes partes
que constituem estes compassos, aquelas que tém um ritmo binärio
daquelas que tem um ritmo ternário. assinalando respectivamente as
partes fortes e fracas com as letras ¢ ed

Bis-rubatviades

“Tomando por unidade de tempo o quarto pontuado e dividindo-o
em duas ou mais partes, obtém-se os seguintes grupos:

GRUPOS RITMICOS OBTIDOS PELA DIVISAO DE UMA UNIDADE DE TEMPO
(COMPASSOS COMPOSTOS)

‘ a + 0 8 a
Verte per leer ie ler lecwl

5 N s a
Leer luces iteeee lecser lee oe epee cet

O aluno terá o cuidado de ter sempre na imaginaçäo estes grupos,
a fim de poder em seguida distingui-los, toda vez que separar tempo
Por tempo as frases dos compassos compostos que Ihe seráo ditadas.

Como já teve de fazer para os compassos simples, unindo dois ou
mais grupos, o aluno formará proporcóes rítmicas de dois compassos
cada uma, tendo o cuidado de terminá-las sempre sobre uma parte
forte do compasso.

Recordamos mais uma vez ao aluno, que deverá sempre distinguir
as características de cada grupo, pela quantidade de notas que o for-
mam, ou diferente duraçäo das mesmas notas: operagóes mais do que
necessärias neste caso, onde os grupos rítmicos sáo mais numerosos e
mais variados do que nos compassos simples.

OITAVA SERIE a

PROPORÇOES RITMICAS

5 2 a
+] EPELOS
PORMADAS PELA UNIDADE | ? lpr leer
It l Grupos If D Ip cert

Velo lee plane oie pr planet ode gr Irre ol
d'or pe lara abe poe lovee olor plane vire cerlgro2 x]
Pr peerings? vibes igre olteee olor rl ler pr gr ol

Tye cero vitercer igre vie "leeren cma

er
Deere ner plotter pepe tote are: [geet at
Dese pe mans ripe pe pr lente e cee grrr
Pr pr-cee pre ver peere ale na ripe carpe lotto
d'etre pr porto vitercere ployee ve viceroe cerlpre# nenn

Derreerceriono rie [pre k 21 E coma te eg

|

Were ee er er free rem |
Tree gece opte pre pr tomtom de gr pr pr pipet eI
Teepe or or tomo pe gorge orto Le carre ene pere |
Ue carecer toto iterecer: e plot te cereereer pry 1
Uerteresceriontr= it pe precepto Dr cer pr ceriprt =
Decor op sterigere om Fee ge pipe re iP cer eer lpr 1

A ji 6) lado de mp à me me de
E fee | por omg tae SR ere
Tes

38
NONA SÉRIE

OPORCOES RITMICAS fe entere Le serie ge
Foruabas setos omoros If WG ICLericeer

ALTERNADOS COM OS GRUPOS DA OITAVA SERIE

zer

rrollo lero ode ger eier |
Harr rr pret obese ge or var perigee ofeegeerlgrre 1
Veran olor vit greg re ofepger pron +1
Vr eger igre lt poser poto le rar igor
Deer cer igre leurs arena vtec cee igor >
Vecercarr lor! viter ey lerne iteererer [pyre nn
Dr ecer loros citer eecrige ss > fr wer lp. >)

l'essor per eo fbeereger leer gery

UB pmeeripe tie ee terior

Poe grlprtotos
Nutten pret oie gree riper toe ote ge cep geet dy
Vet eer geet ot od ere rr gone por rio

w u
Iran ear grt ot vier celo leer ger]grot>]

39

detre ecsrlor volcar eurent Aten car ear ip
Ter re carr [pr a Fear eee Inet gr reger [pat
dur recaer verger pacer gmat oberer are rip
Dir pe mer igre ro lteer mer eee igre kre oy

Peer coer onen pret ve Pana

IB regime grrr repos lucre er ree lores
Ir rer rm e pepe a aromas ae rear rpm =
Here er rom. lero re re rere grip
Fr ever eer mt it pecar perl» [recargo rio

Teeter carie lean gece plomo dé are eprecarigmtod

PS sega igri EI!
Teesrecere coor prt l'écorce ceoreece per]
Fermer pry amer lover [lero caer error!

Fr eeereearipre rit: urreurpe true uercrorueripner

40
DECIMA SERIE

re AED Meur LER UE Heer
ALTERNADOS CO 08 GRUPOS DAS SERIES PRRCEDENTES

LS rep ie poser om gro enter evo
Heart lem fear celo ea ergot leer galo
der ir acerlo ET
Inu var gro er oz ao lg»
Fer pre po ro ve gro»
it ere oro barred are petra aa iter derer lern]

Ue rar ee Vpn ere pepe o ar per ma
De ares eg pro verlesen rr celo > gear ar prob >
degree Error fear boca rt gus eurent
A AA pau ares (pme
Fermi pensant see on]
Ve ramener ter ip carl)
PAPA A
PARA PT
Î camper ge pve rare pme |

41

Der car caerle rot om larere peer pion]
lr pr prararccrariorir= he pemmeme pipa
[EAS ARPA
er cuvur ccm leur cure carcel

Votes cover caeerlorto— ie ur pe mms pren

reser quests ro oro Dear estr ro caps
Far ener cancer ergot Fear canereer ace gn >= 1
ewer cer ener caer Ipoh ft peer puerto
cart peur pare Terre erp > Earl
Decenal ler aretes marges
Pra
Vieseraeare ce igre rentar error]
Tr ercer sense por Fteeeee err crues om


EST ETA


Vuzkerp»7 eur creer pote Ft gears carpo]

42

DÉCIMA PRIMEIRA SÉRIE
PROPORCOES RITMICAS 4 re ber
FORD dom ons IT Les lezrler rl

lt athe (reptedeteos
Bunryanos pos cruros Da Ir pipe lero lero fer]

As duas séries de grupos sáo formadas pela mesma quantidade de
partes; a diferenca consiste em fazer ocupar por uma pausa, uma parte
do grupo que antes era ocupada por um som.

Ig op orl combate verlor clr borlrepprrd
i verter be greleretrerpnlerertone per Alter
Pen pleceperdt ge gle gern Tturreebergmlearsenlern o]

Blan ar reponse ge à rbeterepigoa re nt
Rrrepeee [prt rk abe Ravep pret rk oft Three igre e rey
Lierksseelgense Hearearearigr a VES rereorlpryt re oy
Pl Perera lp st olga pa glp vi a perE gl prrk ot oy
i errererlpme varlere pezplprrt re otre plored oz oy
Perrerserriget vt tere Verena rl
Pera prplprrtra vitaprprerelpree sh]

1
i
i

LB pop igen r= ler rep lpr rm br ver oerlgnere 1
i verme 1 Dre DS br ocre per |
Vererkmerlemire: OS Tepper regi gt om |
pyre lg = OS Üreererlem-i
Verner poto Tepoepeprepl port r= lirenirenigner 1

10
Phy

1 apap op er lpn r= Pomar

st vm [EGR gt prep [goto l

Pret ered gigi feap revere rps gora v= |

43
DECIMA SEGUNDA SERIE

Proporgöes ritmicas formadas [2 gp [1 ¢ gp]
com ot grupos oidos pelos I O17 CSI
grupos da IX e X séries me m lk mente
Santo a subsutuigto de uma I? SPCC Src eer
pausa em lugar de uma nota

UEP grererlprrt Deo gripe ore glp
rer rer pe o barrarien baren >
E erleben
Pcccrieaccrtor > ger soccer tros À ragga pre +1
eee urge
Degree remo errar gr
Doral og go
l'rerv er varlprre va vlecrogeer cero va >]
ET A ATEN
Drueceraarenarlorrt ro leer aro o sue [pork na rl
Era ver er veriay ve ercer regrecripr sm
UP rregppeeacge pret re [ect gelernt ft grprt gpfgrrtr=- 1
rer rece rare tonto larger rer ver [pret rm
Pere gra gripe tm frere vanne
rer reeerper reee pot ve sage vs stereo pn
D rapaces sue prre = Dre ve vague |
AA ES

DÉCIMA TERCEIRA SÉRIE
As proporgöes rítmicas desta série säo formadas com os seguintes
grupos op [ever es
PP leer [eer bese |

os quais náo sáo senáo uma derivaçäo daqueles das séries precedentes,
obtida mediante a ligagáo de dois sons.

ag < o A
non ee a IP

Ligando-: og Ñ
A A o !
que se grata também ÚE_LS |

Ligando-se o 20 com |,

ose som do grupo Itt gr] obtersed o grupo (ILE
que se grata também LLL]

Ligando-se o 19 com

»
oo com do grupo [Leer] obterseáo grupo (Ie Beer |
que se grata também lg: ger |

rare Prlegees so irene
s .
Decretan vice eigene 3 Deer glp >]
Meri |
age oe a Pr
ATA]
Korte rival rita? oy
Porec leo

à
Leur mo limo Iren ern gps |

derange ne fh veu tripe |
[reno Ouen 1

45

18 cer coer Irre = leer verlor i i eereriprrè os]
Durero er nero rer eer pe leer pelo »1
Tara pipe verein viezeezr ee rol green»
Fearecalpr rennen em regret ern ipo
rare ern sola car carpe [pty
en eee rra pet
Dergrcirpeo leer celo gere plot
Peereextesripr » tesee rcesriprt riesen rim
Peege trees prt leer ere ere pr

EUR per ler» erinnere]
Peer eae per triprrt r= brerear renee [port rd
rampes Dear to tr peek om |
Teepe meter pyre o Je ares cogne Igor =
leeren ear ip Parcero orig tr |
Deer car cereesipr do ferner eevee proto
Pe veer vege pert TAS

46

ESE
lerrprenrenripu y= ip pri
leeren = 1

1er rizo ere er port lee serige rt ry
a Et | 5 6

Veer coger eet o lectora > eee ele cere 7 1
[Beer poo car leere ne fete perece igor tn]
Iearrercarl toto ler cares pre kre oy
PA AA
Te are eure re rr do aer lora]
E TAN
Perro ar alot ro JE ve egeripr ee re oy
Ver cere serge leerte pie |
Teer ca lo ep erler yy
fees eurem = realer
A Deere er re]
Doc proton Dh er er career]
Ü partner pret om lara!

47
DECIMA QUARTA SERIE

As combinacóes rítmicas que formam as proporgöes desta série
sáo obtidas pela junçäo de dois grupos mediante o uso da ligadura e
que chamamos grupos reunidos. As combinagdes mais comuns que

dels derivam 540
rien
2 TE
18 FP e lee rer Icaro” Ir tere leere et eel»
Ue Renee pert A E ve Tener
, 10 Pn
META epee dy creer Teer Ära et vi

reir arte le eel

1 2 a —
18 Pereeripore or yl pecan pent ra oler ger ee oma ol
¡Prestar lor ies Ion ol acer pro à»
ron A
Veftefteelgmen enr ge dv eg gone nal
Lego nf grip ae oe agro RARE po
rr lem ter eer ito Irtefterterlm- |
Ur ee eefter peas ni lg
derange ve Teaser Rater ort ve]
Berl ym |
rar ee anna om eo RITES
PE Re prt Tele rel
[rear prt r= FP Renee [port r= teren I
Meere ve Tree 1

48 DÉCIMA QUINTA SÉRIE

Nesta série, apresentaremos exemplos de proporçées que se iniciam
sobre uma parte fraca de um grupo e especialmente sobre o último
grupo do compasso. Esse inicio, facilmente perceptivel pelo seu caráter
de movimento, é sempre formado pela última nota ou últimas notas de
um grupo. Mais breve seja o valor destas notas e mais evidente resul
tar o caráter de movimento da proporcáo.
Assim, no compasso simples teremos a proporçäo que comega com
4e
estas combinagdes [yg [> gp [eer] todas derivadas do grupo
It |; ao passo que, no composto, teremos outras combinagöes
28 « s
Drop dt gr erben
derivadas todas do grupo | grerer]
COMPASSOS SIMPLES

VE plearcarlecere ble picaro o irgcarlorr Íplor olor 1
Verlerteripre Terie > secrlpo e Derlciro meer ri
Tcerle> pips a IncarlrTaecrlo à Berl ı
Norge Érpfgelgre dp pipet |
Ulster + Teilen à harta Taro
A ÓN
Dolor veneer pip ot rl

UR pprrgeripre= Pesage piprt~ Pegg ot mg 1
Dolores plore lle ge arret Peer eereeeripe t= |
Te ogrertacrloro= helos e rgelo ra Ee lpm gprsceriprt |
Due lcarcaror series» Th eereerteerlpr t= 1
Darle Parle rr golero beer eee À

49
COMPASSOS COMPOSTOS

gene o der pebeae fee o Doe parlent 1
Hepler pprplers® darlo gripe elles]
D are eg loro tr dr geplpr eee pipet oy
Pr cer lara lero o ler ee eer pros od

ore rl
HC ilogico]
AA A
A AN
Teran leur gegrce (pre 91

WER a legalen m

Dre ecg ene ~ Preece le tee pr” cep |prat rm

Uscceeelp roo pp oy ce [port = rpg roger [prot |

A A O

ca
Ip lf etsy semer pre Velen opère]

50
DECIMA SEXTA SERIE

EXERCICIOS DE DITADO COM RITMOS MISTOS
FROPORÇOES FORMADAS DE GRUPOS DE RITMOS BINARIOS E
TERNARIOS ALTERNANDOSE

Nestes exercicios, o aluno deverá estar pronto a perceber, na mes-
ma unidade de tempo, a diferenca de ritmo e a escolher para a grafia,

© compasso, simples ou composto, segundo prevaleca na frase ditada,
grupos de subdivisöes bindria ou ternäria.

Nos casos em que os dois ritmos facam parte da frase em propor-
göes iguais, poderá o aluno servir-se tanto de um como de outro dentre
esses dois tipos de compasso.

Os grupos que estáo em antitese com a subdivisäo do compasso,
deverdo ser assinalados com o número (2 | ou 3 | indicando
a sua formaçäo rítmica.

Assim os compassos simples, estando os grupos ternários em antí-
tese com a subdivisáo do compasso, serio assinalados com o número

13 1; no compasso composto, estando em antitese por sua vez os
grupos bindrios, seráo estes assinalados com o número [27
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52
DECIMA SETIMA SERIE

Os grupos rítmicos usados até agora foram obtidos dividindo-se um.
tempo do compasso em duas ou trés partes. Os grupos rítmicos que
usaremos nesta série seráo por sua vez obtidos dividindo-se uma uni.
dade de tempo mais breve que a precedente, isto €, uma subdivisdo,
que corresponde ao valor de um vitavo.

Dividindo-se em duas ou trés partes, uma subdivisäo, obteremos
uma quantidade de grupos rítmicos iguais aquela que obtivemos pre-
cedentemente dividindo um tempo, diferindo somente por serem for-
mados de valores mais breves,

valor de uma subdivisio

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Os ritmos que se podem obter combinando estes novos grupos com
os precedentes sáo numerosos. Achamos desnecessärio fazer uma de-
monstraçäo completa de todos estes ritmos; julgamos útil, porém, apre-
sentar alguns exemplos entre os mais usados, para que o aluno possa.
capacitar-se das dificuldades que neles existem, exercitando-se em achar
© meio para superé-las,

Para análise destas proporcóes rítmicas, o aluno deverá tomar por
unidade de tempo a subdivisäo, mas distinguirá sempre as caracteristi-
cas de cada grupo, pela quantidade de notas que o compôem e pela sua
duragäo.

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Chegado a este ponto do desenvolvimento do programa, náo acha-
mos necessärio dar outros problemas, julgando mais que suficientes
para o conhecimento do ritmo aqueles ja apresentados.

Porém, como complemento do programa que aqui nos impusemos,
seria útil indicar qualquer outro exercicio, que, paralelo ao do ditado,
possa concorrer para tornar mais compreensivel o senso do ritmo e do
compasso,

© primeiro desses exercicios consiste em fazer o aluno achar o com-
passo de uma melodia onde nao haja sinais que o indiquem

Como sabemos, o senso do ritmo e do compasso em uma melodia,
promanam naturalmente da quantidade de acentos fortes e fracos per.
ceptiveis durante a sua execugáo.

Porém, näo € fácil executar com o justo acento uma melodia, que
como a seguinte:

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nao tenha a indicacáo do compasso,

Para obter uma acentuacáo exata, o aluno deverá ter o cuidado
de solfejá-la antes, muito lentamente, imaginando como unidade de
compasso 0 quarto, e depois, à medida que a repita, de maneira mais
rápida.

Tera assim o modo de perceber antes, os acentos fortes que repre-
sentam o ponto inicial do compasso, e em seguida, os acentos fracos
intermediários entre dois acentos fortes e as subdivisées: pela quan-
tidade destas e daqueles nao Ihe será entáo dificil estabelecer o Senso
do compasso.

A melodia que indicamos acima deverá entáo ser representada da
seguinte maneira:

em

55

Os poucos exemplos que fazemos seguir, poderäo servir para exer-
citar o aluno na maneira por nós suscitada, mas o professor, que achar
útil insistir no exercicio, poderá servir-se também de outras melodias,
escolhendo-as oportunamente através das obras dos grandes mestres.

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NL

56

‘Um outro exercicio útil,consiste em dar ao aluno uma série de sons,
aos quais ele deverá procurar dar diferentes vestes rítmicas, escolhendo
€ transformando oportunamente os valores e 05 compassos.

A seguinte série de sons, por exemplo:

pode assumir uma infinidade de transformagöes rítmicas, das quais
aqui oferecemos alguns exemplos:

FIM DA SEGUNDA PARTE