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Erupção do Vulcão dos Capelinhos em 1957-58
Licenciatura em Proteção Civil e Gestão de Riscos | 1º ano | 1º Semestre
Unidade Curricular: Desastres e Catástrofes
Ano letivo 2023/2024
1
Trabalho Realizado por:
Diogo Miguel Costa Melo (2023109494)
Docente:
Teresa de Jesus Lopes Ferreira
Ponta Delgada, dezembro de 2023.

ÍNDICE
•Introdução;
•Localização geográfica/geológica do vulcão dos Capelinhos;
•Enquadramento do acidente;
Caracterização económica da ilha do Faial;
Caracterização social da ilha do Faial;
•História da ocorrência;
•Impacto da ocorrência;
•Resposta à emergência;
•Processo de recuperação;
•Lições aprendidas;
•Referências bibliográficas;
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LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA DO
VULCÃO DOS
CAPELINHOS
•O vulcãodos Capelinhosentrou
emerupçãoa 27 de setembrode
1957 nacosta oestedo Faial, na
freguesiado Capelo. O vulcãodos
Capelinhosé um vulcãodo tipo
fissuralcaracterizadoporerupções
explosivasviolentasdevidoà sua
ocorrênciaemágua. Uma ilhota
apareceuno mar e com o tempo
estaacabouporse ligarà ilhado
Faial atravésde um istmo, que no
final da erupçãoatingiuos240
hectares.
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LOCALIZAÇÃO
GEOLÓGICA DO
VULCÃO DOS
CAPELINHOS
•Ailhado Faial pertenceaogrupo
central do Arquipélagodos Açorese
fazpartedas “ilhasdo triângulo” em
conjunto com São Jorge e com ailha
do Pico. O Arquipélagodos Açores
localizaçãonaJunçãoTripladas placas
norte-americana, euroasiáticae
Africana.
•Associadasàsfronteirasde placashá
manifestaçõesgeológicasde sismose
erupções, sendoque ossismospodem
ser superficiaisnasfronteiras
construtivase transformantese
superficiais, intermédiose profundos
naszonas de colisãoe subducção.
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Caraterização
económica da ilha
do Faial;
•Em 1957, no períodoimediatamente
anterior à erupção, aeconomiada ilhado
Faial estavaemascensão. Ailhaera um
importantecentroagrícolae pesqueiro,
sendoque o turismo começavatambéma
crescerporestaaltura. Aemissãode
cinzaslevouà destruiçãode terras
agrícolas, casas e outrasinfraestruturas. A
pescatambémfoiafetadadevidoao
aquecimentodas águase à poluiçãodas
mesmas. O turismo, que era uma
importantefontede rendimentopara ilha,
acaboutambémporsofrerum forte
impacto. Aerupçãolevouà perdados
rendimentosdas famílias, acabandopor
levaraum aumentoda pobreza.
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Caracterização social da
ilha do Faial;
•Ailhado Faial tinhaumapopulaçãode cercade 10000
habitantes. A maioriada populaçãoera constituídapor
agricultorese pescadoresdo setorprimário. Ailhaaindaera
umasociedaderural, com umaforte dependênciada
agriculturae da pesca. Ailhaera administradaporum
concelho, com sedenacidadeda Horta. Ailhaera uma
sociedaderelativamentepobre. Ailhaera umasociedade
conservadora, com umaforte tradiçãocatólica.
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HISTÓRIA DA OCORRÊNCIA
https://www.youtube.com/watch?v=8mkG7bjwVxg
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Nos dias de 16 a 27 de setembro de 1957, a ilha do Faial foi alvo
de uma crise sísmica cujos sismos não excederam o grau V na
escala de Mercalli. Os últimos sismos foram acompanhados de
um tremor vulcânico contínuo, até que a erupção começou a 27
de setembro. No dia 27 apareceram os primeiros vapores à
superfície do mar, a noroeste do farol dos Capelinhos.

•A atividade vulcânica foi aumentando
gradualmente, havendo jatos de cinza
vulcânica e jatos de vapor de água. Este
vulcão expelia escórias e tinha um
carácter explosivo resultante da entrada
de água do mar no interior da chaminé
vulcânica, ou seja, tratava-se na verdade
de uma erupção surtseiana. A água, em
contacto com a lava a temperaturas
superiores a mil graus celsius, entra em
ebulição e, quando a pressão deste vapor
que se origina é superior à pressão da
água e materiais soltos que estão por
cima, dá-se uma explosão que remeça os
materiais a elevadas altitudes.
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•Ao fim de alguns dias surgiu uma pequena ilha à qual deram o nome
de ilha do Espírito Santo. A erupção continuou a sua atividade com
fases calmas alternadas com outras mais explosivas. No dia 16 de
novembro o vulcão iniciou uma fase efusiva pois a cratera do vulcão
encontrava-se isolada da infiltração da água do mar, passando de
erupção submarina a erupção terrestre com emissão de escórias e
cinzas. A 7 de dezembro a coluna eruptiva atingiu uma altitude
máxima de 1250 metros de altura e as cinzas, sob a ação do vento que
soprava de noroeste, foram espalhadas até uma distância de 20
quilómetros.
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•A atividade vulcânica prolongou-se pelo ano de 1958. A 7 de maio de 1958 deu-se uma
explosão muito forte, durante a qual caíram 25cm de cinzas, que atingiram a cidade da
Horta. A 12 de maio fez-se sentir um contínuo tremor vulcânico que foi sentido em todas
as freguesias da ilha. A 13 de maio de 1958, em simultâneo com uma crise sísmica de
extrema violência, iniciou-se uma fase efusiva do tipo estromboliano com emissão de
correntes de lava, que terminou a 24 de outubro de 1958.
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IMPACTO DA OCORRÊNCIA
•Numa primeira fase, as zonas que sofreram maior impacto da erupção vulcânica e da
atividade sísmica foram as localidades mais próximas do centro eruptivo, Norte Pequeno,
Canto e Capelo, devido à queda de cinzas e material piroclástico mais grosseiro, ao forte
tremor vulcânico e aos vários sismos de intensidade variável que acompanharam toda a
erupção.
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As cinzas provocaram grandes estragos nas culturas e obrigaram à evacuação
das populações próximas das áreas da erupção. Várias pessoas emigraram para
os Estados Unidos. A erupção destruiu vários campos de cultivo, vinhas e
pomares. A evacuação das populações das zonas mais próximas do vulcão
causou inúmeros transtornos e fez com que vários agricultores e pescadores
perdessem o seu emprego.
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•Os abalos de terra sentidos na
noite de 12 para 13 de maio de
1958 provocaram a destruição de
várias freguesias, várias casas
foram desmoronadas, as pontes
ficaram danificadas e instalaram-
se fendas nas estradas.
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RESPOSTA À
EMERGÊNCIA
Os sismos da noite de 12 para 13 de maio de
1958 provocaram a danificação de 508 casas,
sendo que 273 foram totalmente destruídas.
Cerca de 504 famílias, quase 2000 pessoas,
ficaram desalojadas. Surgiram vários
problemas associados a estes abalos e foi desde
logo necessário resolver o alojamento das
populações sinistradas (armação de barracas),
foi necessário repor as vias de comunicação
danificadas e defender a estabilidade das
habitações, e foi necessário restaurar a
atividade económica das populações que
ficaram sem meio de subsistência.
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PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
O vulcão dos Capelinhos
provocou profundas alterações
na vida dos habitantes da ilha do
Faial. A queda de cinzas
provocou a destruição de
telhados e de terras de cultivo, a
queima da vegetação e a
obstrução das vias de
comunicação.
No dia 7 de outubro, numa das
salas do Governo Civil foram
convocadas várias entidades
importantes para fazerem parte
de reuniões que visavam a
reconstrução. As reuniões
levaram à formação de
comissões que pretendiam
resolver os problemas de todos
os habitantes vítimas, tais como
assistência ao alojamento e
alimentação, aos transportes, à
pecuária e à instrução.
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LIÇÕES APRENDIDAS
Graçasà crise sísmicade 1957-58 as pessoas
ganharamconsciênciade que era necessário
conhecermelhoro valor de cadaterreno, namedida
emque deveriamconhecerquaisosedifíciose
espaçosa preservarconsoanteo valor local, regional
ounacional. Perceberamtambéma necessidadede
garantira reconstruçãoparcialdo exterior de
algumascasas e construçõesrurais. Compreenderam
tambémque seria necessáriosaber planeara
implantaçãodos povoadosque viriama substituir
aquelasque tinhamsidodestruídos. Esta erupção
mostratambéma importânciade um sistemade
alertae de respostaa emergênciaseficazes, a
necessidadede preparara populaçãopara
emergênciase a importânciada cooperaçãoem
emergências.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M., & GASPAR, S. J. L. CASO DE ESTUDO–OVULCÃO DOS CAPELINHOS. Consultadoa 26 de
novembro de 2023. Disponívelem: https://www.nch.pt/biblioteca-virtual/bol-nch16/045-059_sismicidade.pdf
MADEIRA, J. (2007). A erupção dos Capelinhos e o vulcanismo nos Açores.Boletim do Núcleo Cultural da
Horta,16, 29-44. Consultadoa 26 de novembro de 2023. Disponível em: https://www.nch.pt/biblioteca-virtual/bol-
nch16/029-044_erupcao.pdf
Lobão, C. M. G. (2002).O ano do vulcão: 1957-1958. Consultado a 26 de novembro de 2023. Livro disponívelna
biblioteca da Universidade dos Açores, polo de Ponta Delgada.
Coutinho, R., Chester, D. A. V. I. D., Wallenstein, N. I. C. O. L. A. U., & Duncan, A. M. (2017). Impactes a curto e
longo prazo da erupção dos Capelinhos e respostas à crise.Boletim do Núcleo Cultural da Horta,26, 557-589.
Consultado a 27 de novembro de 2023. Disponível em: https://nch.pt/wp-content/uploads/2020/04/MIOLO-Boletim-
Horta-2017-VERS%C3%83O-2-557-590.pdf
Jardim, J. M., & Nunes, R. (2002). Faial: Ilha dos Vulcões. Horta, Açores: Câmara Municipal do Faial. Consultado a
28 de novembro de 2023. Livrodisponível na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça.
Direção Regional do Ambiente dos Açores (2017), Capelinhos, 60 anos depois. Consultado a 27 de novembro de
2023. Disponívelem: https://www.youtube.com/watch?v=KHV62xdsTS4
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