Pré parto

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Slide Content

Condutas no pré, trans e pós parto
Profa. Carla Vitola Gonçalves
Faculdade de Medicina
Universidade Federal do Rio Grande
Curso de Capacitação
“Atendimento a Gestante e Humanização do Parto”

Referências
•Martins-Costa SH, Ramos JGL, Brietzke E. Assistência ao
Trabalho de Parto. Projeto Diretrizes. Associação Médica
Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2001.
•Brasil. Ministério da Saúde. Parto, Aborto e Puerpério:
Assistência Humanizada à Mulher. Brasília, 2001.
•Camano L, Souza E. Assistência ao Parto e Tocurgia.
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e
Obstetrícia , 2002.

Avaliação Inicial
Fase latente de trabalho de parto

Contrações dolorosas e irregulares

Amolecimento e apagamento do colo uterino, porém
com velocidade de dilatação menor que 1,0 cm/h até
os 3 cm

Fase latente prolongada – contrações regulares e
dolorosas sem alcançar 3 – 4cm

+ de 12 horas (20h) nas primíparas

+ de 6 horas (16h) nas multiparas
Avaliação Inicial

Fase ativa – Contrações dolorosas e regulares, com
velocidade de dilatação ≥ a 1,0 cm/h
Diagnóstico de trabalho de parto

Contrações regulares a cada 3 a 5 minutos

Colo fino e apagado com dilatação ≥ a 3cm
Avaliação Inicial

Exame da emergência obstétrica
Diagnóstico duvidoso
Deambulação e reavaliação em
2 a 4 horas
Se houver progressão da
dilatação confirmado o
diagnóstico de TP
Avaliação Inicial

Assistência ao primeiro período

Pré-parto
 Exames

Portaria MS nº 569, de 1º de junho de 2000, a realização
do exame VDRL para todas as gestantes internadas
(parto ou aborto)

Realização do teste rápido do HIV para as gestantes com
exame anterior a mais de 3 meses

Pré-parto
 Controle de sinais vitais maternos (freqüência cardíaca,
pressão arterial e temperatura): no momento da admissão e
a cada 60 minutos.
 Realização de enema glicerinado: não deve ser realizado de
rotina, pois não se mostrou capaz de reduzir infecção
materna ou fetal e traz desconforto à paciente.

Pré-parto
 Tricotomia: não diminui a morbidade materna e aumento o
risco de contaminação do RN por HIV e Hepatite C.
 Punção venosa e infusão de líquidos: não deve ser
rotineiramente empregada, uma vez que cerca de 80% das
pacientes admitidas em TP terão tido parto dentro de 8
horas.

Pré-parto
Dieta: na fase ativa do trabalho de parto, os alimentos sólidos devem ser
suspensos, sendo permitido, para as gestantes de baixo risco, a ingestão
de líquidos (água, suco de frutas sem polpa, chá, café, refrigerante).

as gestantes de maior risco para procedimentos anestésicos
(obesas, diabéticas, com vias aéreas de difícil acesso) ou para parto
cirúrgico devem permanecer em jejum durante todo o trabalho de
parto, evitando-se inclusive a ingestão de líquidos.

Pré-parto
 Higiene da parturiente: Durante o trabalho de parto, a
gestante perde secreções pela vagina e freqüentemente
apresenta sudorese, devendo ser estimulada a se higienizar.
Além disso, a sensação de relaxamento físico e mental após
um banho pode contribuir para o bem estar das gestantes.

Pré-parto
 Posição de parturiente: Salvo raras exceções, a parturiente
não deve ser obrigada a permanecer no leito. Deambular,
sentar e deitar são condições que a gestante pode adotar no
trabalho de parto de acordo com a sua preferência.

Partograma
Toques vaginais: a cada hora nas primeiras três horas, e a cada 2 horas
no período subseqüente.
Uso da Ocitocina: diluir 10 U em 1000 ml de SG5% em bomba de
infusão.

Suspender:

Mais de 5 contrações em 10 min

Contrações com duração maior que 1 min

Desaceleração nos BCfs
Pré-parto

Assistência ao segundo período

Posicionar paciente: para a maioria das pacientes decúbito dorsal com
mesa de parto verticalizada ao máximo e flexão e abdução dos
membros superiores ou, se desejado, cócoras.
 Anti-sepsia e colocação de campos esterelizados
 Bloqueio pudendo e infiltração em leque se necessária a
realização de episiotomia
Sala de parto

Técnica Transvaginal

Técnica perineal

 Realização de episiotomia: deve ser realizada
seletivamente, somente nos casos em que exista indicação
para seu uso. Realizar preferencialmente a episiotomia
médio-lateral.
Sala de parto

 Indicações para realização de episiotomia:

Sofrimento fetal

Fetos grandes

Cardiopatia materna

Uso de fórcipe

Cicatriz fibrosa de uma episiotomia anterior
Sala de parto

Períneo rígido

Períneo muito curto

Período expulsivo prolongado

 Realização de episiotomia:

Lacerações de primeiro grau às vezes não necessitam sutura, as de
segundo grau em geral podem ser suturadas com facilidade sob
analgesia local e, em regra geral, cicatrizam sem complicações.

A sutura intradérmica contínua associou-se à menor intensidade de
dor até o 10° dia de puerpério e menor necessidade de remoção da
sutura
Sala de parto

 Auscultar BCF: a cada 5 minutos durante o período
expulsivo, imediatamente antes, durante e após a
contração uterina.
Sala de parto

Sala de
parto
Desprendimento da
cabeça
Manobra de Ritgen
Contra indicada

 Assistência ao desprendimento dos ombros.
Sala de parto

O clampeamento tardio é o modo fisiológico de tratar o cordão, a
"transfusão" de sangue da placenta para o recém-nascido, é
fisiológica .
As indicações de clampeamento precoce de cordão:
•sensibilização Rh
•parto prematuro
•sofrimento fetal com depressão neonatal grave
•parto gemelar
•mulher HIV+ e HCV +
Sala de parto

EXPULSÃO
Dilatação completa e o desprendimento do feto

Primiparas

Período de expulsão pode durar até 2 horas (média
50 minutos)

Multípara

Período de expulsão pode durar até 1 hora (média
20 minutos)

Assistência ao terceiro período

DEQUITAÇÃO
Descolamento, descida e desprendimento da placenta e das
membranas

Manejo ativo (diminui em 40% a hemorragia puerperal)

Uso de ocitocina (10U IM ) após desprendimento dos ombros

Tração controlada do cordão

Período de expulsão de até 30 minutos
25% das mortes na América Latina são por hemorragia no pós-parto

Assistência ao quarto período

Quarto período (Greenberg)
Primeira hora após a saída da placenta

Manter observação

Sinais vitais e sangramento

Grau de contração uterina

Sangramento por hipotonia uterina

1000ml de SG5% - 30 a 60U Ocitocina – 40gts/min

Assistência ao Trabalho de Parto
Autoria: Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Elaboração final: 25 de maio de 2009
Participantes: Parpinelli MA, Surita FG,
Pacagnella RC, Simões R

EXISTE BENEFICIO EM SE REALIZAR A MONITORIZACAO
CARDIOTOCOGRAFICA CONTINUA INTRAPARTO EM GESTANTES
DE BAIXO RISCO?
•A realização da cardiotocografia continua em gestações de
baixo risco pode aumentar a indicação de cesariana por
sofrimento fetal sem diferença estatisticamente significativa
nos resultados neonatais.

QUAL A IMPORTANCIA DE SE REALIZAR A CARDIOTOCOGRAFIA
EXTERNA NA AVALIACAO DA VITALIDADE FETAL NO INICIO DO
PERIODO DE DILATACAO?
•Não existe evidencia suficiente para indicar ou abolir o exame
de CTG na admissão da gestante em trabalho de parto. Como
alguns estudos apontam para um seguimento do trabalho de
parto mais tranqüilizador quando a cardiotocografia da
admissão e normal e também para resultados neonatais
desfavoráveis quando esta alterada, sugerimos que o exame
seja realizado onde haja facilidade para esse procedimento.

QUAL A IMPORTANCIA DO PARTOGRAMA NA CONDUCAO DO
TRABALHO DE PARTO?
•A utilização do partograma apresenta-se como ferramenta
extremamente barata, de fácil utilização e apresentação
gráfica para anotação da evolução do trabalho de parto,
funcionando como orientador para a formação dos
profissionais de saúde e facilitando transferências
hospitalares, não devendo ser o seu uso desestimulado

EXISTE BENEFICIO EM SE REALIZAR A AMNIOTOMIA PRECOCE
PARA A ABREVIACAO DO PERIODO DE DILATACAO?
•Não existem evidencias de que a amniotomia praticada
durante o trabalho de parto esteja relacionada a abreviação
do período de dilatação. Embora alguns estudos observem
redução da duração do trabalho de parto, outros, de
semelhante forca de evidencia, não observam tais achados.

EXISTE VANTAGEM NA REALIZACAO DA EPISIOTOMIA DE
ROTINA COMO NORMA DE CONDUTA NO PARTO, DURANTE O
PERIODO EXPULSIVO?
•A realização da episiotomia de rotina demonstra estar
relacionada a maior freqüência de dor perineal e dispareunia,
não demonstrando benefícios quando da indicação materna
ou fetal.

EXISTE BENEFICIO PERINEAL EM LONGO PRAZO NA
REALIZACAO DA EPISIOTOMIA DE ROTINA DURANTE O
PERIODO EXPULSIVO?
•A realização da episiotomia medio-lateral-direta não
determina proteção contra o surgimento da incontinência
urinaria de esforço, incontinência fecal e prolapso genital
apos o terceiro mês pos-parto, estando associada a maior
freqüência de dispareunia e dor perineal.

EM RELACAO A MORBIDADE FETAL, QUAL SERIA A SEGURANCA
DA INDUCAO DO TRABALHO DE PARTO NO POS-DATISMO?
•Quando o trabalho de parto e induzido a partir das 41
semanas de gestação, a morbidade neonatal apresenta-se
reduzida, sem aumentar a taxa de cesárea ou a permanência
hospitalar.

LEVANDO-SE EM CONTA A MORBIDADE MATERNA E FETAL,
EXISTIRIAM BENEFICIOS NA INDICACAO DE CESAREA ELETIVA EM
FETOS COM ESTIMATIVA DE PESO ACIMA DE 4.000 g QUANDO
COMPARADO AO PARTO NORMAL?
•Apesar de a macrossomia fetal estar associada a maior risco de
complicações materno-fetais, uma política visando a promoção de cesárea
profilática por macrossomia suspeita não se apresenta associada a
redução de mortalidade neonatal. Entretanto, o parto cesariano parece
ser um fator protetor para a mortalidade em nascidos vivos com mais de
5000 g.

A ANALGESIA DE CONDUCAO REALIZADA ANTES DE 3,0 CM DE
DILATACAO CERVICAL AUMENTA A CHANCE DE CESAREA?
•A administração de analgesia peridural no inicio do trabalho
de parto em nulíparas na primeira solicitação materna,
comparado a sua utilização apenas com dilatação cervical de
pelo menos 4,0 cm, não resulta em aumento nas taxas de
cesarea11
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