práticas de saúde e desigualdades da saude

JessiellyGuimares 0 views 20 slides Oct 05, 2025
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About This Presentation

saúde e desigualdades em saúde


Slide Content

Profª Enf. Esp. Jessielly Guimarães

Introdução
Crescente demanda de cuidado;
Mudanças nos modelos de atenção à saúde;
Aumento da produção científica e debate sobre o
cuidado em saúde.

ObjetivoObjetivo
Discutir o conceito de cuidado e relacioná-lo às
práticas alternativas, complementares e
integrativas.

Cuidado em saúde
O conceito de cuidado tem forte relação com as
práticas alternativas, complementares e
integrativas;
Atua no campo da prevenção de doenças,
promoção, manutenção, recuperação da saúde e
no acesso à serviços de saúde.

Acesso a serviços de
saúde
•Definido como a existência da possibilidade de
utilizar serviços de saúde quando necessário
•Condições de acesso refletem as características
da oferta de serviços, que podem facilitar ou
dificultar a capacidade dos indivíduos em utilizar
os serviços de saúde de acordo com suas
necessidades;
•Influenciadas por características sócio-
demográficas e pelo perfil de saúde dos usuários;

Sistema Único de Saúde -
SUS
Saúde passou a ser um direito de todos e um dever
do Estado (Lei Orgânica 8.080/90)
Princípios do SUS
Universalidade de acesso
Integralidade da assistência
Igualdade na assistência à saúde (equidade)
Participação da comunidade
Descentralização político-administrativa

Por que é importante abordar as desigualdades
em saúde?
Para indivíduos:
As desigualdades na saúde refletem como um grande
número de pessoas está tendo negados recursos para a
saúde e anos adicionais de vida. A saúde permite que as
pessoas participem de atividades sociais e econômicas. 
Para sociedades:
As desigualdades na saúde também prejudicam o bem-
estar da sociedade. Por exemplo, altos níveis de
desigualdades em saúde colocam uma maior demanda
nos sistemas de saúde e em outras áreas de gastos
públicos.

Quais são as causas das desigualdades em
saúde?
1.Qualidade da assistência à saúde.
2.Insegurança financeira.
3.Habitação de má qualidade e ambiente de
vizinhança.
4.Exclusão social.
5.Falta de trabalho decente e más condições de
trabalho.

24,5%
27,9%
48,8%
59,4%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2008 2013 2018 2023
Plano de saúde
privado
SUS
Fonte de financiamento dos serviços de
saúde
(%, Brasil, 2008 – 2023)
FONTE DE DADOS BRUTOS: PNAD/ IBGE
PNS/ IBGE

25,3%
32,8%
50,0%
56,6%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2008 2013 2018 2023
Plano de saúde
privado
SUS
Fonte de financiamento dos serviços de
saúde
(%, Região Sul, 2008 – 2023)
FONTE DE DADOS BRUTOS: PNAD/ IBGE
PNS/ IBGE

•Pesquisa Nacional de Saúde (PNS – IBGE)
•Lançada em 2013, em âmbito nacional, com base
domiciliar e previsão de ocorrência a cada cinco anos
•Incluiu os módulos de acesso e utilização dos serviços de
saúde, e o de cobertura de plano de saúde
•Possibilita analisar diferenças regionais e o perfil
sociodemográfico dos atendidos e não atendidos pelos
serviços de saúde
Acesso e utilização dos serviços de
saúde

Proporção de entrevistados que
procuraram atendimento relacionado à
saúde
(%, 2021)
17,5
20,2
21,1
23,5
15
10,1
10
5
0
20
25
35
30
FONTE DE DADOS BRUTOS: PNS/ IBGE
*Nos 15 dias anteriores à pesquisa
%

Principais motivos de procura por
atendimento relacionado à saúde
(%, Brasil, 2021)
FONTE DE DADOS BRUTOS: PNS/
IBGE
13,0%
3,8%
5,1%
11,4%
12,8%
22,8%
31,1%
0
%
5
%
10
%
15
%
20
%
25
%
30
%
35
%
Outros
Problema odontológico
Acidente ou lesão
Prevenção (inclui prénatal)
Exame complementar de diagnóstico
Tratamento / Reabilitação
Doença

3,7%
1,6%
2,0%
2,3%
2,8%
4,3%
5,8%
0
%
5
%
10
%
15
%
20
%
Outros
Tratamento / Reabilitação
Exame complementar de diagnóstico
Prevenção (inclui prénatal)
Acidente ou lesão
Doença
Problema odontológico
Proporção de não atendimento por motivo
de procura por serviço de saúde
(%, Brasil, 2021)
FONTE DE DADOS BRUTOS: PNS/
IBGE

Taxa de não-atendimento
(%, Brasil e regiões, 2021)
RS: 1,0%
5,7%
4,0%
2,8%
1,5%
4,1%
3,1%
0%
Norte
Nordeste
FONTE DE DADOS BRUTOS:
PNS/ IBGE
3%
6%
9%
12%
Sudeste SulCentro-OesteBrasil

Percentual de não atendidos pelos serviços de saúde,
segundo caract. sociodemográficas, no Brasil e em suas
regiões, 2021
FONTE: IBGE - Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2021.
NOTA: Percentual de não atendidos em relação ao total de pessoas que procuraram atendimento nas duas semanas anteriores à
pesquisa.
(1) Excluídos indígenas e amarelos.
N NESE S CO Brasil
Sexo
Masculino 6,4 2,22,31,1 3,7 2,3
Feminino 5,4 5,03,01,7 4,3 3,5
Idade (em anos)
18 a 24 7,3 3,13,20,1 1,7 2,8
25 a 49 5,5 5,13,31,3 5,0 3,7
50 a 64 8,8 2,43,13,2 3,8 3,3
65 ou mais 0,2 4,21,00,2 4,0 1,6
Raça / Cor
(1)
Branca 4,8 3,01,91,2 2,8 2,0
Preta / parda 5,7 4,54,02,6 4,8 4,3
Escolaridade
Sem instrução ou ens. fund. 5,3 4,32,82,1 4,6 3,3
Ensino Médio 8,3 4,84,30,9 3,5 4,1
Ensino Superior 1,4 1,70,20,4 3,7 0,8
Posse de plano de saúde
Sim 0,2 1,71,30,3 1,8 1,2
Não 7,2 4,73,92,3 5,5 4,2

FONTE DE DADOS BRUTOS: PNS/
IBGE
69,9% 69,5%
54,7%
56,6%
59,2%
Proporção de entrevistados que utilizaram o
SUS no atendimento relacionado à saúde
(%, 2021)
100%
40%
20%
0%
60%
80%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

•A maior utilização do SUS pode estar demonstrando
uma ampliação do acesso e da universalização dos
serviços de saúde
•Apesar destes avanços, tanto na produção de
serviços como na efetivação dos princípios de
universalidade e equidade que regem o SUS, ainda
se observam importantes desigualdades na oferta de
recursos e serviços, assim como uma forte influência
da posição social dos indivíduos no acesso e
utilização dos serviços de saúde
Conclusões

•Ainda persistem problemas relacionados
•À organização da oferta de serviços de saúde
–Disponibilidade de médicos, hospitais, acesso
geográfico, tipo de financiamento
•Às necessidades de saúde
–Morbidade, gravidade e urgência da doença
•Aos usuários
–Idade, sexo, educação, região de moradia.
Conclusões

Referências
AYRES, J.R.C.M. Cuidado e reconstrução das práticas de saúde.
Interface, comunicação, saúde e educação. V.8, n.14, P.73-92, set,
2003-fev, 2004.
PHILLIPS, J. Care: key concepts. Cambridge (UK): Polity, 2007. 
 
PINHEIRO, R.; GUIZARDI, F. L. Cuidado e Integralidade: por uma
genealogia de saberes e práticas no cotidiano. In: PINHEIRO, R. e
MATTOS, R. (orgs). Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de
Janeiro, CEPESC/UERJ, ABRASCO. 2008, p. 23 – 38.
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