Pratos típicos

12,223 views 57 slides Jul 06, 2011
Slide 1
Slide 1 of 57
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57

About This Presentation

Projetos de comidas típicas da região norte


Slide Content

A Região Norte

Professora: Djania e Lucia

A Região Norte do Brasil possui a sua própria
cultura, que valoriza as tradições de décadas passadas.
Não são apenas as florestas que se destacam nessa
área, a culinária também é um fator que possui
características próprias e causa fascínio nos turistas.

A natureza da região influencia no preparo dos
pratos, adotando assim uma série de ingredientes
naturais típicos do território. A Castanha do Pará, por
exemplo, é um produto conhecido em todo o país e aos
poucos ganha espaço no mercado internacional. O
destaque também fica por conta do Açaí, esse fruto é
muito utilizado no preparo de doces e tem um sabor
maravilhoso.

Entre os pratos típicos da região Norte, temos:
pudim de cupuaçu, pato no tucupi e bolo de guaraná. É
importante lembrar que a cultura indígena exerce
influência na culinária local, explorando a combinação
de sabores inusitados.

Em se falando de receitas, a culinária da
Região Norte tem por base , o peixe. Mas, uma
das suas maiores especialidades é o pato no
tucupi, presente em todos os grandes
restaurantes como a grande marca entre as
receitas da região.
Este especialíssimo prato se utiliza de um
dos animais domésticos mais conhecidos, o pato.
Bem, gosto não se discute. Haverá alguém que
não goste? As receitas da culinária da Região
Norte são apreciadíssimas.

Pato no Tucupi
O pato no tucupi é um prato brasileiro típico da
culinária paraense. É elaborado com tucupi, líquido amarelo
retirado da mandioca brava, e com jambu, verdura típica do
estado, que possui propriedade anestésica, causando uma
leve sensação de tremor na língua.
O tucupi e o jambu também estão presentes em outra
iguaria paraense à base de camarão chamada tacacá, muito
preparado no período do Círio de Nazaré.
Pode ser acompanhado por arroz branco ou farinha-
d'água de mandioca.

Quem não gosta de um pudim de tambaqui,
oferecido na maioria dos restaurantes de
Manaus ou em grandes cidades da região?

As receitas da culinária da Região Norte
direcionam as férias dos turistas, aliando a
gastronomia aos objetivos de lazer, descanso e
diversão.

Receitas exóticas da culinária se utilizam do
peixe em seus pratos principais e estes são
buscados na maior Bacia Hidrográfica do
mundo, a Bacia Amazônica, comandada pelo
Rio Amazonas, que produz uma das maiores
variedades de peixes de água profunda do
planeta.

ESTADOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL
ACRE AMAPÁ AMAZONAS
691 132 626 609 2 389 279
152 581,388 142 814,585 1 577 820
Rio Branco Macapá Manaus
População:
em habitantes
  Área:
em km²   
Capital do
Estado:  
PARÁ RONDÔNIA RORAIMA TOCANTINS
7 431 020 1 503 928 421 499 1 292 051
1 247 689,515 237 576,167 224 298,980 277 620,914
Belém Porto Velho Boa Vista Palmas

Para quem visita alguns locais da Região Norte, curtindo a
natureza ou suas festas culturais religiosas, como a mais
tradicional e que atrai milhares de turistas, a festa do boi
bumbá,ou se delicia com pratos típicos como a buchada de
bode, que é nada mais, nada menos do que o bucho do próprio
bode, recheado com os miúdos adicionados do sangue e uma
variedade de temperos e muita pimenta.

Dizem ser uma delícia!!!

Afirmar que o Norte do Brasil é uma Região privilegiada fica
difícil, pois as demais regiões brasileiras têm suas qualidades,
muito interessantes e dignos de serem divulgados, porém no Norte
do país, a natureza está tão presente e oferece uma diversidade
de atrações, como trilhas na floresta, a pesca nos rios da Bacia
Amazônica; a própria variedade de receitas da culinária da
Região Norte.
Como o peixe é a matéria prima básica da culinária
nortista, não poderíamos deixar de registrar uma das receitas mais
simples, que é a de um pacu enfumaçado, apenas temperado
com sal e levado à fumaça produzida por folhas secas de palmeira
onde permanece pelo período de cinco horas para ser consumido.
É outra delicia da culinária da Região Norte!!!

A CASTANHA DO PARÁ
A Castanha do Pará é a semente da
castanheira do Pará, uma árvore da família
botânic a Lec ythidac eae , com tronco
de até 4 m de diâmetro e altura de 30 a 45
metros. O fruto é esférico, de 11 a 14 cm de
diâmetro, com peso variando entre 700 gramas e
1.500 gramas.

É uma fruta típica do norte do Brasil e um
dos principais produtos de exportação da
Amazônia. Possui alto valor protéic o e
c alóric o além de ser rica em selênio,
substância que reduz o risco de cânceres como o
de pulmão e de próstata e combate os radicais
livres, agindo contra o envelhecimento,
fortalec e o sistema
imunológic o , atua no equilíbrio da tireóide.

Pode  ser  consumida  in  natura, 
torrada, na forma de farinhas, doces e 
sorvetes. O 
óleo da castanha é usado na 
fabrica
ção de produtos de beleza para o 
cabelo. A castanha tem uma casca fina, 
marrom e brilhante. A polpa 
é branca, 
farinhenta e saborosa.

Blog: www.chacomarroz.blogspot.com
“Bolo de Castanha do Pará”
Ingredientes:
- 3 ovos inteiros;
- 2 copos de açúcar cristal;
- 1 copo de óleo (menos 1 dedo);
- 2 copos de farinha de trigo;
- 1 copo de iogurte natural;
- 1 xícara de chá de Castanha do Pará picada;
- 1 colher de fermento em pó;
*medida copo requeijão
Modo de fazer:
Bater na batedeira : 3 ovos , açúcar e o óleo . Bater bem.
Depois acrescentar a farinha de trigo e o iogurte.
Por último o fermento e as castanhas picadas.
Untar a forma com manteiga.
Misturar açúcar com a canela e polvilhar a forma untada.
Despejar a massa.
Polvilhar por cima da massa, a canela misturada com o açúcar.
Colocar para assar em forno quente.
*Forno quente , pré-aquecido ,quando o bolo crescer , abaixar o fogo.

Ingredientes para o Bolo de
Castanha do Pará:
Massa:
1 xícara (200 g) de manteiga
1 xícara de açúcar
3 ovos
1 e 1/2 xícara de farinha de trigo peneirada
1 colher (chá) de baunilha
1 colher (chá) de fermento em pó
1 xícara de castanhas-do-pará moídas
1 xícara de leite
licor de sua preferência
Recheio:
1 lata de leite condensado
1 xícara de castanhas-do-pará moídas
1 colher (sopa) de manteiga

Preaqueça o forno médio (180°). Unte com manteiga
e polvilhe com farinha de trigo uma forma redonda de aro
removível.
Na batedeira, bata a manteiga e o açúcar. Depois vá
acrescentando um ovo de cada vez, batendo a cada adição,
até obter um creme claro.
Junte a farinha, a baunilha e o fermento. Misture as
castanhas e o leite. Espalhe a massa na forma e asse por 40
minutos. Deixe esfriar.
Desenforme e corte o bolo em três camadas. Umedeça-
as com licor e reserve.
Para o recheio, misture o leite condensado, as
castanhas e a manteiga em uma panela e leve ao fogo
médio, mexendo até que o creme se desprenda do fundo da
panela.
Recheie as camadas do bolo, colocando uma sobre a
outra.
Decore o bolo com castanhas moídas e/ou em lâminas.

Receita de Docinho de Castanha-
do-Pará
Ingredientes:
1 caixinha de leite condensado;
2 colheres (sopa) de manteiga;
1 xícara (chá) de açúcar;
1 xícara (chá) de castanha-do-pará.
Modo de Preparo:
Coloque metade da castanha-do-pará no processador e bata até obter uma farofa.
Reserve.
Com uma faca, corte as castanhas restantes em lascas finas e reserve. Misture em
uma panela o leite condensado, o açúcar, a castanha-do-pará e metade da manteiga.
Leve ao fogo baixo e cozinhe, sem parar de mexer por 15 minutos. Aumente o fogo
e cozinhe, sem parar de mexer, até a massa desgrudar do fundo da panela. Retire do fogo.
Unte uma superfície lisa com a manteiga e espalhe a massa, formando um retângulo
de 24cm X 21cm. Espere amornar por 5 minutos e corte em 65 pedaços de 2,5cm X 3cm.
Disponha-os em forminhas de papel. Se preferir, decore com pedaços de castanha-
do-pará.
Outros detalhes:
Tempo para fazer: 30 minutos
Dificuldade e rendimento : Fácil e rende 65 unidades

Creme de Cupuaçu Com Castanha-do-Pará
Ingredientes:
05 colheres (sopa) de açúcar;
02 latas de leite condensado;
02 latas de creme de leite;
02 latas de polpa de cupuaçu
(usar a medida do leite condensado);
05 colheres (sopa) de achocolatado em pó.
Modo de Preparo:
Derreta o açúcar e coloque no fundo do refratário. Deixe esfriar e,
em seguida, faça uma calda grossa de achocolatado em pó e jogue em
cima do caramelo frio.
Bata no liquidificador o creme de leite, o leite condensado e o
cupuaçu. Coloque em cima da calda, com cuidado, deixando a calda cair
para os lados.
Em cima, cubra com bastante castanha-do-Pará assada e bem
picada.
Leve ao congelador.

ARROZ COM CASTANHAS DO PARÁ
INGREDIENTES :
02 XÍCARAS DE CHÁ DE ARROZ;
04 XÍCARAS DE CHÁ DE ÁGUA;
02 COLHERES DE SOPA DE ÓLEO;
01 CEBOLA PICADA;
SAL TEMPERADO A GOSTO;
01 XÍCARA DE CHÁ DE CASTANHA DO PARÁ, EM LASCAS.

PREPARO DO ARROZ :
LAVE BEM O ARROZ, ESCORRA E RESERVE. COLOQUE A ÁGUA
PARA FERVER.
PIQUE A CEBOLA EM PEDAÇOS BEM PEQUENOS, COLOQUE ÓLEO
NUMA PANELA E LEVE AO FOGO PARA ESQUENTAR.
QUANDO ESTIVER BEM QUENTE JUNTE A CEBOLA.E MEXA BEM.
QUANDO SECAR COMPLETAMENTE, E ANTES DE COMEÇAR A
GRUDAR NA PANELA, DESPEJE A ÁGUA FERVENTE E MISTURE BEM.
TEMPERE COM SAL, ABAIXE O FOGO E DEIXE COZINHAR ATÉ A AGUA
SECAR ESPERE SECAR TOTALMENTE.
EM SEGUIDA FRITE O BAYCON E REFOGUE AS CASTANHAS.
ENVOLVA O ARROZ COZIDO QUENTE E SIRVA.

I nf ormações sobre o
Cupuaçu , características,
vitaminas, benef ícios e
propriedades.

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Subfamília: Sterculioideae
Gênero: Theobroma L.
Espécie: T. grandiflorum

INFORMAÇÕES
 A árvore que produz o cupuaçu chama-se
cupuaçuzeiro ou cupuaçueiro. Esta árvore
pode chegar a 15 metros de altura.
 É uma fruta típica da região da floresta
amazônica.
 A casca deste fruto é de consistência dura e
lisa. Sua cor é castanho-escuro, quase preta.
 A época desta fruta é de janeiro a maio.
 Possui sementes em sua parte interna, que
são envoltas numa polpa branca de sabor
ácido.

 Esta fruta é muito utilizada para a fabricação
de sucos, sorvetes, geléias, vinhos e licores.
 O sabor do cupuaçu á azedo, porém muito
suave.
 Esta fruta é rica em proteínas, cálcio e
fósforo.
 Com relação às vitaminas, possui vitamina
A, B1, B2 e C.
 Além das vitaminas e sais minerais, esta
fruta é rica em pectina.

Pudim de cupuaçu
Ingredientes:
1 xícara(s) (chá) de leite de coco;
10 unidade(s) de ovo;
1 kg de açúcar União;
1 xícara(s) (chá) de polpa de cupuaçu;
2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo;
200 gramas de manteiga.
Preparação:
Bata no liquidificador o cupuaçu com o leite de coco e os ovos. Na
batedeira, bata o açúcar com a manteiga e um pouco da mistura do
liquidificador. Depois, junte a farinha de trigo. Misture tudo e coloque em uma
fôrma de buraco no meio, com 26 cm de diâmetro e caramelizada. Leve para
assar em forno quente (200ºC), pré-aquecido, em banho-maria, por 2 horas e
30 minutos ou até que, enfiando um palito, ele saia limpo.
Rendimento: 8 porções

AÇAÍ
Nome científico : Euterpe olearacea Mart.
Pequeno, redondo e de cor azul-noite, quase negro, o açaí
pode ser considerado a pérola da Amazônia.

O açaizeiro faz parte da família das palmáceas. Esta
palmeira brasileira é uma planta que se desenvolve próxima aos
ribeirões, rios, igapó, várzea e nas matas de terra firme, e com
menos frequência, em terrenos mais afastados e locais
pantanosos.

Ocorre predominantemente na região Norte, principalmente
nos estados do Pará, Amapá, Maranhão e Tocantins. Palmeira
delgada e alta que pode atingir uma altura de 20 a 25 metros.
O açaizeiro apresenta farta perfilhação e alcança, no estado
nativo, a 20 palmeiras por "touceira" (das quais pelo menos três
em produção).
Produz, cada uma, entre 6 e 8 cachos com 2,5 kg cada um,
representando de 15 a 20 quilos de frutos por palmeira (em duas
safras) e de 12 a 25 toneladas de frutos/ha/ano. Os troncos são
lisos, roliços, longos, de cor clara, sem espinhos.

O açaí tem um antioxidante excelente para a
saúde. A polpa do açaí contém alto teor energético, e a
divulgação de suas propriedades nutritivas possibilitou a
abertura de novos mercados de consumo em outras
regiões do país, tornando-se uma nova e
ecologicamente correta, fonte de renda para as
populações nativas.
O cultivo e manejo do açaizeiro é ecologicamente
adequado para as condições de solo úmido das várzeas
do Estuário Amazônico.

A palmeira pode ser utilizada para a extração do
palmito (a partir da estipe), e produção de frutos,
utilizados na fabricação do "vinho do açaí", que é um dos
principais alimentos das populações ribeirinhas.
Dos frutos maduros, é extraída a polpa que é consumida
na forma de sucos, creme, licor, geléia, mingau, sorvetes
e doces.

Estudos revelam que a polpa de Açaí da
Amazônia contém:
Uma formidável concentração de antioxidantes que ajudam a
combater o envelhecimento prematuro, contendo um volume
10-30 vezes maior de antocianinas (antioxidantes roxos) se
comparado ao vinho tinto.
A antocianina é conhecida por suas potentes propriedades
terapêuticas entre os quais inclui-se o tratamento de retinopatia
diabética e de doença fibrocística da mama em seres humanos.
Entre os potenciais efeitos fisiológicos das antocianinas incluem-
se agentes radioprotetores, químioprotetores, vasoprotetores e
antiinflamatórios.

A principal antocianina no Açaí é a
cianidina-3 glucosídeo. A cianidina-3 - glucosídeo
é comprovadamente 3.5 vezes mais forte do que
Trolox (análogo da vitamina E).
Uma sinergia de gorduras monoinsaturadas
(saudáveis), fibras alimentares e fitoesteróis, que
contribuem para o sistema cardiovascular e a
saúde do trato digestivo.
Um complexo essencial quase perfeito de
aminoácidos juntamente com valiosas
substâncias minerais, vitais à adequada
contração e regeneração musculares.

Fitoesteróis valiosos. Os Esteróies são componentes de
membranas de células vegetais que oferecem inúmeros benefícios
ao organismo humano, entre eles, a redução da colesterolemia.
Os esteróis vem atualmente sendo usados no tratamento de
sintomas associados à hiperplasia benigna da próstata. Provas
preliminares sugerem que beta-sitosterol (o esterol predominante
no Açaí) possa ajudar na prevenção da fraqueza imunológica
resultante de grave estresse físico. Boa fonte de fibras, o açaí
contém 2.0 gramas de fibra alimentar em uma porção.
As fibras promovem um sistema digestivo saudável. Acredita-
se que o baixo teor de fibras na dieta americana seja fator que
contribui para a alta incidência de câncer e de doenças cardíacas.
Fibras solúveis podem ajudar a reduzir o colesterol sangüíneo; e
acredita-se que fibras insolúveis possam ajudar a reduzir o risco
de desenvolvimento de certos tipos de câncer.

60% Oléico (Ômega 9), ácido graxo monoinsaturado
essencial, que auxilia na redução dos níveis do LDL (colesterol
ruim) enquanto mantém os do HDL (colesterol bom). 12%
Linoléico (Ômega 6), ácido graxo poliinsaturado essencial, que
comprovadamente reduz os níveis tanto do LDL quanto do HDL.
Ácidos graxos ajudam no transporte e absorção de vitaminas
lipossolúveis, Vitaminas A, E, D, e K . A taxa de ácido graxo do
Açaí assemelha-se à do azeite de oliva, a qual se acredita seja um
fator que contribui para a baixa incidência de doença coronariana
nas populações mediterrâneas.
FONTE: site Amazon Mania

O principal produto oriundo do fruto é uma bebida
de consistência pastosa, denominada açaí. A
consistência pastosa da bebida é devido aos elevados
teores de amido (9,30%) e pectina (0,67%) encontrados
na parte comestível do fruto. São necessários de 2,5
quilos de frutos maduros para a produção de um litro de
suco de açaí.

Bebida extraída do pequeno fruto do açaizeiro que
produz cachos com dezenas de caroços (frutos)
redondinhos. De cor arroxeada, a bebida é assim
extraída : colocam-se os caroços do açaí de molho na
água para amolecer a casca fina que os reveste. Em
seguida os caroços são amassados com água em
alguidar de barro ou máquina própria, coando-se então a
mistura em peneiras especiais para que se obtenha um
líquido roxo, espesso e de sabor característico
incomparável. Toma-se gelado com açúcar, farinha de
tapioca ou farinha-d'água. Há quem o aprecie sem
açúcar. É nutritivo e refrescante. É também delicioso no
preparo de sorvetes, licores, mousses, etc.

Quem foi
ao Pará, Parou.
Bebeu açaí,
Ficou!

Açai, o maná da Amazônia
Sem dúvida, o açaí é uma das palmeiras
mais típicas do Pará, onde, seguramente, tem o
seu indigenato. Sua maior ocorrência é no
estuário do Rio Amazonas, mormente em
terrenos de várzea, nos igapós e, também, em
terra firme, sendo encontrada, muitas vezes, em
formações quase puras ocupando, por isso, ao
lado do miriti (ou buriti) o primeiro lugar na exótica
e exuberante paisagem amazônica.

Conheça os teores nutricionais e a utilidade dos subprodutos
do açaizeiro
Do açaizeiro praticamente nada se perde. É uma palmeira
que tem multiplicidade de usos. De seus frutos, como já vimos, é
extraído um suco altamente energético, muito consumido pela
população paraense, mas que, atualmente, vai tendo parte de sua
produção exportada para os Estados do Sul / Sudeste do Brasil,
bem como para o Nordeste e, mais recentemente, para os
Estados Unidos. O palmito, muito elogiado por sua leveza, é
quase todo exportado. 95% de todo o palmito produzido no Brasil
provêm do açaizeiro, sendo o Pará o principal produtor nacional.
Apesar da preocupação dos ecologistas, os cultivos racionais do
açaizeiro estão surgindo graças ao interesse entre os agricultores
tradicionais e grupos empresariais, pelas excelentes perspectivas
existentes no mercado brasileiro e no Exterior.

O açaí é uma palmeira do norte do Pará
É conhecido pelos indígenas como "içá-çai",
a fruta que chora. Sendo típico da Amazônia,
espalha-se por toda a região...

Açaí com Peito de Frango
Ingredientes:
1 peito de frango assado na chapa;
1 colher (de sopa) de margarina;
1 colher (de sopa) de amido de milho;
250 ml de açaí (+ grosso, concentrado)
sal a gosto;
1 colher (de chá) de salsa e manjericão desidratados.
Modo de Preparo:
Derreta a margarina e adicione o amido de milho, para que se faça
a base do molho. Após dissolver completamente a margarina
coloque o açaí lentamente. Não deixe ferver. Acrescente o sal.
Retire a panela do fogo e coloque as ervas desidratadas. Cubra
todo o peito de frango com molho de açaí e está pronto para
servir.

Torta de Açaí
Ingredientes:
Massa:
120g de manteiga
50g de farinha de trigo
25g de castanha do Pará moída
50g de glaçúcar
150g de farinha de trigo
1 ovo pequeno.
Recheio:
300g de pêra cozida em água, limão e açúcar
300g de polpa de açaí
500g de creme de leite fresco
7 ovos
175g de açúcar
1 colher de sopa de essência de baunilha.

Modo de Preparo
Massa:
Fazer uma massa doce com os ingredientes da massa, seguindo
pela seqüência. Colocar a massa para gelar. Depois de bem
gelada, forrar uma fôrma de fundo removível e colocar o recheio.
Recheio:
Depois de cozer a pêra, bater junto com o açaí e misturar bem
com os ingredientes restantes. Levar para assar em forno
moderado, pois se trata de um recheio muito líquido e delicado. É
aconselhável desenformar no dia seguinte ou quando estiver bem
fria.

Piraruc u
O pirarucu (Arapaima gigas) é um peixe que é
encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais
especificamente nas áreas de várzea , onde as
águas são mais c almas.
Costuma viver em lagos e rios de águas claras e
ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24°
a 37°C, não sendo encontrado em zona de fortes
correntezas e águas ricas em sedimentos.
Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo,
e conhecido também como o bac alhau da
Amazônia . Seu nome vem de dois termos indígenas:
pira, "peixe", e uruc um, "vermelho", devido a cor de
sua cauda.

Esta espécie de peixe possui características biológicas e
ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é
achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso.
Pode crescer até três metros de
c omprimento e pesar cerca de 2 5 0 kg, possui
dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a
res piraç ão aquátic a e a bexiga
natatória modificada, especializada para funcionar
como pulmão, no exercício da res piraç ão
aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião
em que os peixes formam casais, procuram ambientes
calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a
enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de
seis meses.

Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as
primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da
cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie,
facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas
características ecológicas e biológicas o tornam bastante
vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os
ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil
captura com redes de pesca ou arpão.
Durante o longo período de cuidados paternais, a
necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em
intervalos menores, ocasião em que os peixes são
pescados.

O abate dos machos nestas circunstâncias e
também a longa fase de imaturidade sexual dos
filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu
peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia na
captura destes por predadores naturais como as
piranhas, fazendo assim com que o sucesso
reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo
sexual externo , salvo quando em época
de reprodução, que apresenta diferenças nas
colorações de suas escamas.

Tucunaré

Tucunaré do indígenta Tucun=árvore e
Aré=amigo (amigo da árvore), (Cichla spp.) é
uma espécie de peixe presente nos rios da
América do Sul, em especial do Brasil, também
conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca,
tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-
vermelho ou tucunaré-pretinho.
Os tucunarés são peixes de médio porte com
comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro.
Todos apresentam como característica um ocelo
redondo no pedúnculo caudal.

Os tucunarés são sedentários e vivem em
lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas
de águas lentas ou paradas. Na época de
reprodução formam casais que partilham a
responsabilidade de proteger o ninho, ovos e
juvenis.
São peixes diurnos que se alimentam de qual
quer coisa pequena que se movimenta e outros
peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário
da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés
perseguem a presa até conseguir o sucesso.

O tucunaré é um peixe popular em pesca
desportiva. A espécie C. orinocensis foi
introduzida em Singapura com este mesmo
propósito, mas com consequências trágicas para a
fauna endémica da região.

Pirão
Pirão é um prato tradicional das culinárias do
Brasil e de Angola feito à base de farinha de mandioca.
É um prato originado da culinária dos indígenas
brasileiros.
A farinha de mandioca não serve para o preparo de
pão assado, a não ser, quando misturada com a farinha
de trigo. De forma pura, a farinha de mandioca é
utilizada em pratos como: farofa, beijus, sopas,
mingaus e pirões.

O pirão é uma papa de farinha de mandioca
feita quando se mistura esta com água ou caldo
quente.
No Brasil o pirão pode ser preparado com
diferentes tipos de caldos.
O pirão mais comum é feito com a mistura da
farinha de mandioca com a água em que foram
cozidos peixes, formando uma papa viscosa que
é comida como acompanhamento do prato
principal.

Tacacá
Tacacá é uma iguaria da região amazônica brasileira,
em particular do Acre, Pará, Amazonas, Rondônia e Amapá.
É preparado com um caldo fino de cor amarelada
chamado tucupi, sobre o qual se coloca goma, camarão e
jambu. Serve-se muito quente, temperado com sal e
pimenta, em cuias.

O tucupi e a tapioca (da qual se prepara a goma), são
resultados da massa ralada da mandioca que, depois de
prensada, resulta num líquido leitoso-amarelado. Após
deixá-lo em repouso, a tapioca fica depositada no fundo do
recipiente e o tucupi, na sua parte superior.

Sua origem é indígena e, segundo Câmara Cascudo,
deriva de um tipo de sopa indígena denominada mani poi.
Câmara Cascudo diz que “Esse mani poí fez nascer os
atuais tacacá, com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta,
sal, às vezes camarões secos.”.
Tags