PRIMEIROS SOCORROS 2023 FOCO EM PROFISSIONAIS QUE ATUAM COM PRODUTOS TÓXICOS
anabeltrao4
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Jan 19, 2024
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TRAZ UM CONTEÚDO RESUMIDO SOBRE PRIMEIROS SOCORROS
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Slide Content
SUPORTE BÁSICO DE VIDA ENF. ESPECIALISTA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: ANA PAULA BELTRÃO DE LIMA; 2023
Introdução Os Primeiros Socorros ou suporte básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. A aplicação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos básicos, teóricos e práticos por parte de quem os está aplicando. O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma. O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de acidentes a seqüelas irreversíveis.
Requisitos básicos de um socorrista
Cena segura socorrista protegido
CONCEITO A parada cardiorrespiratória (PCR), parada cardiocirculatória ou parada cardíaca, pode ser definida como uma situação extrema de emergência médica, marcada pela cessação súbita da função mecânica cardíaca com consequente colapso hemodinâmico. Pode ser reversível, quando tratada de forma rápida e efetiva. Evolui para óbito nos casos em que não ocorre intervenção adequada e imediata. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2022
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos. Sinais e sintomas Inconsciência; Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.
CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA
PROCEDIMENTOS BÁSICOS 1- Verifique a inconsciência(ausência de pulso); 2- Chame por socorro; (192, 193 ou 190) Informe que a vítima não tem pulso. 4- Na falta de pulso inicie as compressões; 5- Posicione a cabeça da vitima e inicie a ventilação.
DESFIBRILADOR
AVALIAR RESPONSIVIDADE E PRESENÇA DE RESPIRAÇÃO Aproxime -se da vítima : Chame a vítima e; Toque os ombros com firmeza e Pergunte : “ Você está bem ?” Se irresponsividade cheque pulso e tórax ao mesmo tempo
Pulso Central Ausente, Iniciar 30 Compressões Torácicas 30 Compressões torácicas fortes, rápidas e sem parar Velocidade de 100 - 120 compressões por minuto (AHA, 2020) REBAIXAR O TÓRAX EM 5 CM – 6CM
MÁSCARA DE BOLSO:
BOLSA-VÁLVULA-MÁSCARA
NO TRAUMA : MANOBRA DA MANDÍBULA
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
Desmaio É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo como causas: hipoglicemia, fator emocional, dor extrema, ambiente confinado, etc. SINAIS E SINTOMAS Tontura; Sensação de mal estar; Pulso rápido e fraco; Respiração presente de ritmos variados; Tremor nas sobrancelhas; Pele fria, pálida e úmida; Inconsciência superficial;
DESMAIO Primeiros socorros Colocar a vítima em local arejado e afastar curiosos; Deitar a vítima se possível com a cabeça mais baixa que o corpo; Afrouxar as roupas; Encaminhar para atendimento hospitalar.
CONVULSÃO Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc. SINAIS E SINTOMAS Inconsciência; Queda abrupta da vitima; Salivação abundante e vômito; Contração brusca e involuntária dos músculos; Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes; Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas); Esquecimento.
CONVULSÃO PRIMEIROS SOCORROS Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro; Proteger a cabeça e o corpo de modo que os movimentos involuntários não causem lesões; Afastar objetos existentes ao redor da vitima; Lateralizar a cabeça em caso de vômitos; Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se livremente; Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura do corpo, envolvendo-o com pano embebido por água; Encaminhar para atendimento hospitalar.
FERIMENTOS EXTERNOS São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo com grau de sangramento, laceração e contaminação variável. Sinais e sintomas Dor e edema local; Sangramento; Laceração em graus variáveis; Contaminação se não adequadamente tratado.
FERIMENTOS EXTERNOS PRIMEIROS SOCORROS Priorizar o controle do sangramento; Lavar o ferimento com água; Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar; Não remover objetos empalados; Não colocar qualquer substância estranha sobre a lesão; Encaminhar para atendimento hospitalar.
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA EXTERNA COMO RECONHECER O SANGRAMENTO Arterial Venoso Capilar
HEMORRAGIA EXTERNA SINAIS E SINTOMAS Sangramento visível; Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea; Palidez de pele e mucosa.
HEMORRAGIA EXTERNA PRIMEIROS SOCORROS Comprimir o local com um pano limpo; Elevar o membro quando possível; Prevenir o estado de choque; Aplicar torniquete (amputação, esmagamento de membro); Encaminhar para atendimento hospitalar.
HEMORRAGIA INTERNA SINAIS E SINTOMAS Sangramento geralmente não visível; Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento. PRIMEIROS SOCORROS Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando adequadamente nas intercorrências; Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.
HEMORRAGIA NASAL SINAIS E SINTOMAS Sangramento nasal visível. PRIMEIROS SOCORROS Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para frente, e apertar-lhe a(s) narina (s) durante cinco minutos; Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco com gelo; Encaminhar para atendimento hospitalar.
QUEIMADURAS Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo, por agentes térmicos, elétricos, produtos químicos, irradiação ionizante e animais peçonhentos.
QUEIMADURAS SINAIS E SINTOMAS 1º GRAU Atinge somente a epiderme; Dor local e vermelhidão da área atingida. 2º GRAU Atinge a epiderme e partes da derme; Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água.
3º GRAU Atinge a epiderme, derme essas feridas aparecem como queimaduras espessas,secas , esbranquiçadas e com aspecto de couro, independente da raça ou coloração 4 º GRAU São as que não somente atingem todas as camadas da pele, como também queimam o tecido adiposo, músculos, ossos e órgãos internos subjacentes.
1º GRAU
2º GRAU
3º GRAU
4º GRAU
QUEIMADURAS PRIMEIROS SOCORROS Isolar a vítima do agente agressor; Diminuir a temperatura local, banhando com água fria (1ºGrau); Proteger a área afetada com plástico; Não perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar medicamentos, nem produtos caseiros; (Clara de Ovo) Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada; Retirar anéis e pulseiras, para não provocar estrangulamento ao inchar. Encaminhar para atendimento hospitalar;
QUEIMADURAS NOS OLHOS PRIMEIROS SOCORROS Lavar os olhos com água em abundância durante vários minutos; Vedar o(s) olho(s) atingido(s) com pano limpo; Encaminhar para atendimento hospitalar.
INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS O envenenamento ou intoxicação resulta da penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração e ingestão. SINAIS E SINTOMAS Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; Hálito com odor estranho; Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, estado de coma; Lesões cutâneas; Náuseas e vômitos; Alterações da respiração e do pulso.
Produtos Utilizados para tratamento das águas
cloro Rinite Crônica (J31.0) Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui "Asma Obstrutiva", "Bronquite Crônica", "Bronquite Obstrutiva Crônica") (J44.-) Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") (J68.0) Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Edema Pulmonar Químico") (J68.1) Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) (J68.3) Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) Efeitos Tóxicos Agudos (T59.4)
2. Flúor e os seus compostos tóxicos
Substâncias asfixiantes: Monóxido de Carbono, Cianeto de Hidrogênio ou seus derivados tóxicos, Sulfeto de Hidrogênio (Ácido Sulfídrico)
Casos de Intoxicação e complicações – como proceder Situação de desmaio (sincope seguida da perda da consciência) Situação de convulsão Situação de anafilaxia Situação de PCR Situação de doenças por contatos por parasitas ou por outros vetores que levaram a doenças infectocontagiosa Situação de Síndrome de Burnout
PRIMEIROS SOCORRO S PELE Retirar a roupa impregnada; Lavar a região atingida com água em abundância; Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água; Agasalhar a vítima; Encaminhar para atendimento hospitalar. ASPIRAÇÃO Proporcionar a ventilação; Abrir as vias áreas respiratórias; Encaminhar para atendimento hospitalar.
INGESTÃO Identificar o tipo de veneno ingerido; Provocar vômito somente quando a vítima apresentar-se consciente, oferecendo água; Não provocar vômitos nos casos de inconsciência, ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo; Encaminhar para atendimento hospitalar.
CHOQUE ELÉTRICO É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato com partes energizadas. SINAIS E SINTOMAS Parada cardiorrespiratória; Queimaduras; Lesões traumáticas.
CHOQUE ELÉTRICO Em termos de riscos fatais, o choque elétrico, de um modo geral, pode ser analisado sob dois aspectos: Correntes de choques de baixa intensidade, proveniente de acidentes de alta tensão, sendo o efeito mais grave a considerar o da fibrilação ventricular; Correntes de choques de alta intensidade, proveniente de acidentes de alta tensão, sendo o efeito térmico o mais grave.
PRIMEIROS SOCORROS Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizando luvas isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão isolante; Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas com solado isolante; Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação); Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória, queimaduras e lesões traumáticas; Encaminhar para atendimento hospitalar.
OBSTRUÇÃO DE VIAS AEREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) Causas de Obstrução das Vias Aéreas No bebê: principalmente líquidos Na criança: objetos sólidos (alimentos, pequenos objetos, peças de brinquedos, etc.) Adultos: . alimentos – carne, próteses dentárias, fragmentos dentários, chicletes, balas e alguns casos aspiração de material regurgitado.
Como reconhecer a OVACE?
CLASSIFICAÇÃO DA OBSTRUÇÃO
OBSTRUÇÃO LEVE Perguntar: “Você está engasgado?” Procedimentos: Não interferir Acalmar a vítima Incentivar tosse vigorosa Observar atenta e constantemente Se evoluir para obstrução grave: intervir
OBSTRUÇÃO GRAVE SINAIS E SINTOMAS: Não consegue tossir (tosse silenciosa ou inefetiva) Não emite qualquer som Início súbito de grave dificuldade respiratória Sinal de angústia (sinal universal da asfixia)
PROCEDIMENTOS Abra a boca da vitima se criança e observe se objeto esta visível tentar Retira -lo com os dedos , se não for possível ;
Golpes Interescapulares Posicionar atrás da vítima, passar uma das mãos a frente do tórax e a mão de domínio aplicará 5 golpes dorsais entre as escapulas do paciente. Intercalar a manobra com as compressões abdominais.
Posicionar se atrás da vitima Fechar uma das mãos em punho e posicioná-la no abdome da vítima, na linha média, acima do umbigo, com o polegar voltado para o abdome, colocando a outra mão sobre esta; compressões rápidas, pressionando para dentro e para cima, (fazendo um J) região acima da cicatriz umbilical; Realizar as manobras até a saída do objeto ou até a criança tornar-se não responsiva; Em casos pediátricos dosar a força aplicada.
Compressões abdominais antiga (MANOBRA DE HEIMLICH)
Após saída do corpo estranho, continuar a Avaliação primária e oferecer oxigênio. VITIMA NÃO RESPONSIVA Checar respiração: respiração ausente ou anormal (gasping); Iniciar RCP; Não checar pulso . Realizar 30 compressões torácicas; Abrir as vias aéreas (com inclinação da cabeça e elevação do queixo);
Antes de oferecer ventilações: Inspecionar a cavidade oral, retirando o objeto, se visível e facilmente alcançável; Ventilar uma vez e se o ar não passar... Reposicionar a cabeça; Abrir as vias aéreas; Ventilar novamente e se o ar não passar... Realizar 30 compressões torácicas, 02 ventilações. Repetir ciclos de compressões e ventilações até que o objeto seja expelido, ou até que o socorro profissional assuma.