GabyCamposPrado
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Nov 02, 2013
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Added: Nov 02, 2013
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Slide Content
PRIMEIROS SOCORROS
Chamamos de primeiros socorros os
procedimentos prestados, inicialmente,
àquelas que sofreram acidente, com a
finalidade de evitar o agravamento do
estado da vítima, até a chegada de ajuda
especializada.
Atendimento de Emergência:
Os agravos e traumas necessitam de assistência
imediata, risco de vida iminente, falência das
funções vitais.
Atendimento de Urgência:
Necessitam assistência imediata, apesar das
condições agudas não há perigo iminente de
falência das funções vitais.
Acidente
É todo evento não premeditado de que resulte dano
em veículo ou na sua carga e/ou lesões em
pessoas e/ou animais, em que pelo menos uma das
partes está em movimento nas vias terrestres ou
áreas abertas ao público.
Procedimentos Iniciais
Providenciar a segurança do local:
Sinalizando.
Prevenindo o incêndio.
( Se for fácil e seguro, desligue o motor do veículo acidentado.)
Prevenindo descargas elétricas.
( No interior dos veículos, as pessoas estão seguras, desde que
os pneus estejam intactos e não haja nenhum contato com o
chão.)
O que não fazer:
Abandonar a vítima ( omitir socorro é
crime).
Tumultuar o ambiente (local do
acidente).
Entrar em pânico.
Comentários pessimistas.
Você como cidadão, motorista ou socorrista deve:
Fazer apenas o que estiver ao seu alcance, sem
jamais colocar a sua vida, sua segurança ou a
segurança de outras pessoas em risco.
Uma pessoa foi atropelada e está caída no meio
da rua. O que fazer em primeiro lugar:
Sinalizar o local para evitar outros acidentes
e o agravamento da situação.
Exame Primário ou Avaliação Inicial
“A” - Vias aéreas com controle de coluna
cervical.
“B” – Respiração ( ver, ouvir, sentir).
“C” – Circulação e grandes hemorragias.
“D” – Estado neurológico.
“E” – Exposição da vítima.
Havendo derramamento de combustível no
local do acidente, a primeira providência deverá
ser:
Desligar o motor do veículo.
Num acidente quais vítimas têm prioridade de
socorro:
As inconscientes.
Exame Primário
Vias Aéreas com controle de coluna cervical.
Segure a cabeça da vítima na posição em que ela
estiver, imobilizando assim a coluna cervical, chama-a,
se ela responder normalmente é porque as vias estão
boas.
6
Exame Primário
Respiração (ver, ouvir e sentir).
Examinar a respiração (Veja movimentos do tórax,
ouça e sinta o deslocamento de ar).
Exame Primário
Circulação e grandes hemorragias:
Verificar o Pulso. A ausência indica não haver
circulação e haver parada cardíaca, iniciar
massagem cardíaca externa. Se o pulso está fraco,
indica estado de choque, transportar. Verificar
sangramentos, controlar.
Estado Neurológico:
Verificar nível de consciência, se alerta, reagindo
à voz, reagindo à dor ou não reage.
Exposição da Vítima:
Verificar alguma lesão (ferimento com
sangramento, fratura exposta, etc.)
Exame Primário ou Avaliação Inicial
Apresentação do Socorrista:
DIGA O SEU NOME
Exame Primário ou Avaliação Inicial
Apresentação do Socorrista:
PERGUNTE-O, SE PODE AJUDÁ-LO
Verifique a sensibilidade corporal (toque ou
belisque partes do corpo da vítima e
pergunte se ela sente onde está sendo
tocada ou beliscada):
1
2
Miose
3
Midríase
4
Se o acidente foi violento ou se a vítima
recebeu alguma pancada forte ou ainda, se
sofreu uma queda, ela deve permanecer
imóvel, mesmo que não apresente qualquer
dificuldade de movimentação.
Verificação das condições gerais de vítima Verificação das condições gerais de vítima
de acidente de trânsitode acidente de trânsito
Após garantir sua segurança, você poderá iniciar contato com a
vítima preocupando-se inicialmente com os sinais vitais.
Sinais Vitais
Pulso
Respiração
Temperatura Corporal.
Pressão arterial
Procure descobrir se
a vítima está em
Alerta;
Veja se ela responde
ao Estímulo Verbal;
Ao se aproximar, a primeira coisa a ser
observada é o nível de consciência. Adote o
A.V.D.I.:
Ao se aproximar, a primeira coisa a ser
observada é o nível de consciência. Adote o A.V.D.I.:
Se ela não responder,
efetue um Estímulo
Doloroso;
Se não obtiver êxito,
então a vítima deve
estar Inconsciente.
Respiração (ver, ouvir, sentir).
VER
OUVIR
SENTIR
Respiração (ver, ouvir, sentir).
POSIÇÃO DE
RECUPERAÇÃO
Parada Respiratória
É o cessar do fornecimento de oxigênio
aos pulmões, podendo ser por asfixia,
afogamento, envenenamento, etc.
Sinais e Sintomas
Ausência de movimentos respiratórios.
Dificuldade de respirar e falar.
Cianose (lábios e unhas arroxeadas).
Midríase (pupilas dilatadas).
Sinais Típicos da Parada Respiratória
(Asfixia)
Estado de Imobilidade Respiratória.
Cianose (Extremidade azulada, arroxeada).
Inconsciência.
O que é uma Parada Respiratória:
Ausência de Respiração, com a presença
de pulsação.
Respiração Artificial
Método utilizado para fornecer,
artificialmente, oxigênio aos pulmões
(insuflação) de uma vítima que esteja sem
movimentos respiratórios.
Métodos Empregados:
Boca-a-boca.
Boca máscara.
Aparelhos.
1
Desobstruir as vias respiratórias, inclinando
a cabeça da vítima para trás.
2
Desobstruir as vias respiratórias, inclinando
a cabeça da vítima para trás.
3
Desobstruir as vias respiratórias, inclinando
a cabeça da vítima para trás.
Desobstruir as vias respiratórias, inclinando
a cabeça da vítima para trás.
4
Remover da boca qualquer objeto.
5
Remover da boca qualquer objeto.
1
Tampar as narinas da vítima com os dedos
indicador e polegar de sua mão.
2
Cobrir a boca da vítima com a sua boca e soprar
moderadamente, por cerca de 2 (dois) segundos,
observando a movimentação do tórax.
3
Cobrir a boca da vítima com a sua boca e soprar
moderadamente, por cerca de 2 (dois) segundos,
observando a movimentação do tórax.
Máscara Adaptadora
1
2
Equipamento de Proteção Individual – EPI
TÉCNICA DE VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA
TÉCNICA DE VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA/NARIZ
TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO BOCA-MÁSCARA
ACESSÓRIOS PARA REANIMAÇÃO PULMONAR
REANIMADOR MANUAL
TÉCNICA DE VENTILAÇÃO COM REANIMADOR
MANUAL
TÉCNICA PARA APLICAR A PRESSÃO CRICÓIDE
Parada Cardíaca
Inconsciência.
Ausência de Batimentos cardíacos.
Parada Respiratória.
Extremidades arroxeadas. (cianose)
Dilatação das Pupilas.
Massagem Cardíaca
Método artificial utilizado para o restabelecimento
das funções cardíacas. Este método consiste em
compressões realizadas na altura do osso
esterno, e tem como objetivo, pressionar o
coração para fazer o sangue oxigenado chegar
às células de todo corpo humano.
Técnica de Massagem Cárdica
Coloque a vítima deitada de barriga para
cima e fique de joelhos ao seu lado.
Coloque as suas mãos sobrepostas na
parte central do tórax.
Com os braços estendidos, pressione o
osso esterno.
Repita as compressões em ritmo
aproximado de 80 a 100 vezes por minuto.
Qual o nome do osso sobre o qual é feita a
massagem cardíaca: ESTERNO
Massagem Cardíaca
Posição do local de massagem
1
2 3
Massagem Cardíaca
Massagem cardíaca em adulto
PARADA CARDÍACA
PULSO CAROTÍDEO (ADULTO E CRIANÇA)
Posição Lateral de Segurança
Facilita a respiração
Evita engasgos
Verificação de grandes hemorragias
Hemorragia
É a perda de sangue pelo
rompimento de vaso
sangüíneo, que tanto pode
ser uma veia ou uma artéria.
Hemorragia Externa
Hemorragia Interna
Hemorragia Externa
Hemorragia Externa e Interna
Sinais e Sintomas:
Sede.
Pulso alterado.
Suores frios abundantes.
Palidez intensa.
Dor, Confusão.
Agitação e irritabilidade.
Sangramentos proveniente de orifícios.
vômitos com sangue (hematêmese).
tosse com sangue (hemoptise).
Hemorragia Externa
Tratamento
Técnica da pressão direta.
Curativo compressivo.
Técnica do ponto de pressão.
Técnica da elevação.
Torniquete.
Deitar a vítima elevando as pernas 30 cm.
Se houver hemorragia na cabeça, elevar
o tronco.
Cabeça mais baixa do que o corpo.
Hemorragia
O ferimento no qual o sangue (vermelho claro) sai
no ritmo da pulsação (coração) ocorreu o corte:
Artéria.
Apresenta-se com fluxo contínuo, sob baixa
pressão, coloração vermelho escuro:
Venoso (veia)
São procedimentos na contenção (controle) de
uma hemorragia externa:
Pressão Direta e Indireta.
Técnica da Elevação do ferimento.
Curativo Compressivo.
Hemorragia Externa
Tratamento
Localização dos pontos de pressão
Hemorragia Externa
Tratamento
Ponto de Pressão
Hemorragia Externa
Tratamento
Técnica da Elevação
Hemorragia
Externa Tratamento
Utilização do Torniquete
Utilizar o Tornique somente em último caso,
se a situação provoca o risco de perda da
vida.
Hemorragia Interna
Tratamento
Elevar as pernas cerca de 30 cm
Manter a cabeça mais baixa do que o corpo
Afrouxar as roupas
Agasalhar a vítima
Manter os sinais vitais
São contrações musculares generalizadas, violentas ou
não, com possível perda da consciência. As causas
são: febre muito alta, falta de oxigenação do cérebro e
diversas doenças, como epilepsia, meningite e outras.
O que fazer em caso de convulsões:
Colocar a vítima deitada em posição lateral de
segurança com um apoio abaixo da cabeça para
que não fique batendo.
Afastar os objetos próximos, para que ela não se
machuque.
Verificar obstrução das vias aéreas ( se há na
boca da vítima chiclete, biscoito ou outro objeto
que possa impedir a respiração).
Estado de Choque
Todo acidente, ferimento ou doença repentina
pode levar a vítima a um estado de choque.
Nesses casos a pessoa pode apresentar pele
fria e úmida, suor na teste e na palma das
mãos, face pálida, sensação de frio e calafrios,
náuseas e vômito, respiração irregular, pulso
fraco e rápido etc.
O que fazer em caso de Estado de Choque:
Deitar a vítima e afrouxar-lhe as roupas no pescoço, no
peito e na cintura.
Verificar se há prótese dentária, algum objeto ou alimento
na boca da vítima e, se estiverem visíveis e acessíveis retirá-
los.
Pés e pernas devem ser erguidos, para levar mais
oxigênio para o cérebro.
Para tratar uma vítima de luxação devemos:
Aplicar gelo e imobilizar a articulação com talas.
Em caso de amputação devemos:
Envolver o segmento amputado em plástico
limpo ou atadura embebida em soro fisiológico. E
logo após colocar o membro em um recipiente
com gelo.
Quanto ao uso de torniquete, podemos afirmar
que:
É utilizado apenas por profissionais e mesmo
assim, em caráter de exceção.
1
FRATURAS
A ocorrência mais comum nos traumatismo é a
ruptura dos ossos, comumente chamada de
fratura.
4
Fratura Fechada (Simples):
Quando o osso quebrado não aparece na
superfície, isto é, quando não há ruptura das partes
moles superficiais.
3
2
Fratura Aberta (Exposta):
O osso aparece na superfície corporal, pelo
rompimento da carne e da pele.
4
1
2
3
Sinais e Sintomas da Fratura
Traumatismo, dor intensa.
Deformidade no local.
Crepitar de ossos, Edema.
Hematomas, Imobilidade.
Hemorragia.
Tratamento das Fraturas
Imobilizar o membro com talas
Evitar movimentação excessiva
Não colocar o osso no lugar
Controlar a hemorragia
Cobrir possíveis ferimentos com gaze
para evitar infecções, nos casos de exposta
1 2
Movimentar o menos possível o acidentado.
Cobrir a área lesada com pano ou algodão, a
fim de evitar lesões em áreas superficiais.
1
Imobilizar o membro com talas ou apoios
adequados, como uma tábua fina, papelão,
revistas dobradas, travesseiro, mantas
dobradas etc.
2
Amarrar as talas de apoio com ataduras, ou tiras
de pano, de maneira firme, mas sem apertar (as
talas devem ser amarradas acima e abaixo do
local da fratura e das articulações próximas à área
fraturada).
3
4
Fratura Aberta (Exposta)
Fazer um curativo protetor sobre o ferimento, com
gaze ou pano limpo, a fim de evitar infecções.
Se houver hemorragia abundante (sinal de que houve,
além da fratura, ruptura de vasos), procurar conter a
hemorragia.
Fratura do Crânio
É a quebra ou fissura da caixa craniana
Sinais e Sintomas
Dor no local da lesão
Deformidade do crânio
Eliminação de líquidos ou sangue pela boca,
ouvidos ou narinas
Diferença no tamanho das pupilas (anisocoria)
Sonolência
Inconsciência
Tratamento da Fratura do Crânio
Deitar a vítima em decúbito dorsal
Utilizar curativo compressivo c/ atadura
Imobilizar a cabeça, pescoço e tronco
Manter vias aéreas desobstruídas
Afrouxar as roupas
Prevenir o estado de choque
Aplicar compressas de gelo
Característica da fratura do crânio:
Lesão (ferimento) no crânio.
Perda de sangue pelo nariz e ouvido.
Perda da consciência ou estado de
semi- inconsciência.
Característica da fratura da Coluna
Vertebral:
Dormência e paralisia dos membros.
Dor local acentuada e deslocamento de
vértebras.
Queimaduras
São ferimentos causados
pela ação de agentes físicos
(calor ou frio) e químicos
(produtos corrosivos).
Queimaduras
Sinais e Sintomas das Queimaduras
Ardência
Inchaço
Dor ao toque
Região da pele avermelhada
Lesões nos tecidos
Roupas chamuscadas
Queimaduras
Em casos de Incêndio
Distribuição %
Classificação
1º grau
atingem a primeira camada da pele
(epiderme), superficial.
inchaço, dor ao toque e pele vermelha.
Tratamento
Aplicar água fria e/ou pano limpo e
úmido.
Classificação
2º grau
atingem a epiderme e a derme.
Dor, avermelhada e bolhas.
Tratamento
Aplicar água fria e/ou compressa limpa e
úmida, não furar as bolhas, evitar tirar as
roupas da vítima, não utilizar pomadas ou
cremes
Classificação
3º grau
Atingem a epiderme, derme, hipoderme, músculos,
tendões, ossos.
Caracteriza-se por apresentar coloração escura ou
esbranquiçada uma lesão seca, dura e indolor (sem
dor).
Tratamento
hidratar com bastante água e cobrir com pano
limpo, úmido e não aderente. Evitar tirar as roupas da
vítima, e se possível, imergir a parte afetada
Químicas
Lavar com bastante água.
Tirar o excesso do produto com
água corrente.
Imergir a parte afetada.
Procurar socorro especializado.
DEFESA CIVIL
199
Importante
Se a queimadura for muito
profunda, e maior que a palma
da mão, convém procurar uma
unidade hospitalar.
O Socorrista Ideal
Sabe de suas limitações.
É solidário.
Tem precisão nas atitudes.
Não tem preconceitos.
É criativo.
Tem auto-controle.
Tem capacidade de liderança.